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Lista 20navier Stokes PDF
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1) Um fluído viscoso e incompressível escoa entre duas placas planas verticais conforme mostra a figura 1.
Assuma que o escoamento é laminar, permanente e uniforme.
a) determine, usando as equações de Navier-Stokes, uma expressão para o gradiente de pressões na
direção do escoamento. Expresse dp/dy como uma função da vazão por unidade de largura (q).
b) diga qual seria a vazão se dp/dy = 0 ?
Resp: a) dp/dy = -[γ +(3 q µ / 2 h3 )]; b) q = - 2h3 γ / (3 µ)
2) Na instalação da figura 2, a esteira móvel tem uma velocidade periférica U. Sendo o peso a única força de
campo que atua no escoamento, determine a vazão (q) em função: da espessura de fluído entre a esteira
móvel e o plano inclinado (e), da diferença de altura entre a entrada e a saída (h) e do comprimento total
(L).
U γ h 3
Resp: q = e − e
2 12 µ L
3) Uma esteira larga movendo-se com velocidade vertical, passa através de um recipiente que contém um
líquido viscoso (figura 3). Devido às forças viscosas a esteira "pega" uma lâmina de fluído de espessura h. A
gravidade tende a drenar o fluído para baixo. Use as equações de Navier-Stokes para determinar uma
expressão para a velocidade média da lâmina de fluído à medida que ela é arrastada para cima pela esteira.
Assuma que o escoamento é laminar, permanente e uniforme.
Resp: V = Vo - (γ h2 / 3 µ)
Solução:
1) Neste problema temos apenas a componente em y da velocidade e esta é uma função apenas de x para
escoamento plenamente desenvolvido. Assim, temos:
u=w=0
v = v (x)
∂p
Para que haja escoamento devemos ter um gradiente de pressão na direção y, ou seja, devemos ter ≠0.
∂y
As equações de Navier-Stokes ficam:
∂p ∂p
em x : 0=ρgx − ⇒ =0 já que g x = 0
∂x ∂x
∂p ∂p
em z : 0=ρgz − ⇒ =0 já que g z = 0 (1.1)
∂z ∂z
∂p ∂2v
em y : 0=ρgy − +µ 2
∂y ∂x
a) Substituindo gy = -g em (1), e sendo v = v(y) :
d2v γ 1 dp
= + (1.2)
dx 2
µ µ dy
2
dv
Sabendo que τ = 0 em x = 0 e já que τ = µ , temos que C1 = 0.
dy
Integrando uma segunda vez temos:
γ 2 1 dp 2
v= x + x + C2 (1.4)
2µ 2 µ dy
Sendo v = 0 em x = h , temos:
γ 2 1 dp 2
0= h + h + C 2 , donde:
2µ 2 µ dy
h 2 dp
C2 = − + γ
2 µ dy
Substituindo C2 em (4) temos:
v=
1 dp
2 µ dy
(
+ γ x 2 − h 2 )
1 dp 2
q= + γ h 3 − 2 h 3 donde temos:
2 µ dy 3
2 h 3 dp
q=− + γ
3 µ dy
dp 3µ q
donde tiramos que: =− −γ ou:
dy 2 h3
dp 3µ q
= − γ +
dy 2h3
2 γ h3
q=−
3µ
2
2) Neste caso temos: u = u (y)
∂p
v=w=0 e =0
∂x
∂p ∂p
0=!gy − ⇒ = − cos
∂y ∂y
∂ 2u h
0=!gx + onde g x = − g sen = − g (2.1)
∂y 2 L
De (1) temos:
d 2u
0 = − sen + 2 ou
dy
d2u h
= (2.2)
dy 2 L
du h
= y + C1
dy L
e integrando novamente:
h 2
u = y + C1 y + C 2 (2.3)
2 L
em y = 0, u=0
em y = e, u=U
obtemos: C2 = 0 e
U h
C1 = − (2.4)
e 2 L
h 2 U h
u = y + − e y (2.5)
2 L e 2 L
h y3 h y2
e e e e
U 2
q = ∫ u dx = + y − e o que nos leva a:
0 2 L 3 0
2e 0 2 L 2 0
U h 3
q= e− e
2 12 L
u=w=0
∂p ∂p ∂p
e também: = = =0
∂x ∂y ∂z
∂2v
0=!gy + sendo gy = -g temos:
∂x 2
d2v
= (3.1)
dx 2
dv
= x + C1 (3.2)
dx
2 = h + C1 = 0 ⇒ C1 = − h (3.3)
4
2
v= x − h x + Vo
2
h
2
h
q = ∫ v dx = ∫ x − h x + Vo dx donde :
0 0
2
x3 x2
h h
h
q= − h + Vo x donde :
2 3 0
2 0
0
1 h3
q = Vo h −
3
q h2
V = = Vo −
h 3
6
Figura 1
Figura 2
Figura 3