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25/01/2018 Tudo sobre o ímã - Toda Matéria

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FÍSICA

Ímã
Ímã (ou íman, em português da Europa) é um material que tem a capacidade de
magnetizar ou atrair materiais constituídos de ferro, cobalto e níquel. Isso se deve ao
magnetismo.

Magneto é originalmente o nome dado ao ímã. Isso porque ele foi encontrado na
Magnésia (Grécia).

Tipos de Ímãs

Há dois tipos de ímãs: o ímã natural, que é encontrado na natureza; e o ímã artificial,
que é aquele que resulta de fabricação feita mediante a utilização de materiais que
possuem propriedades magnéticas. Esse processo é chamado de imantação.

O ímã natural mais comum é a magnetita, pedra vulcânica em que consta óxido de ferro
na sua constituição.

Os ímãs artificiais mais utilizados são aqueles constituídos de bário, carbonato de


estrôncio e óxido de ferro. O ímã de neodímio é o ímã mais poderoso que existe no
mundo.

O ímã artificial, por sua vez, pode ser:

Permanente: consegue manter seu magnetismo mediante uso de materiais


ferromagnéticos. Seu magnetismo pode ser perdido apenas de forma temporária em
decorrência de forte temperatura ou descarga elétrica.

Temporal: o magnetismo adquirido através de materiais paramagnéticos é provisório.

Eletroímã: é um aparelho capaz de gerar magnetismo mediante a presença,


geralmente, de ferro.

Polos Magnéticos

Os ímãs são dipolos, pois têm dois polos magnéticos: o norte e o sul. Não é possível
encontrar um ímã que tenha apenas um polo. Assim, mesmo que os ímãs sejam divididos,
as duas polaridades sempre estarão presentes.

Trata-se de um princípio que é chamado de princípio da inseparabilidade dos polos.

A Descoberta da Indução Eletromagnética

Michael Faraday (1791-1867) descobriu que o movimento de um ímã pode gerar corrente
elétrica num condutor, ou seja, a indução eletromagnética.

Em 17 de outubro de 1831, Faraday fez um experimento em que utilizou um anel


triangular de ímãs permanentes que eram colocados em posições próximas.

Neste experimento, o físico e químico inglês obteve corrente elétrica induzida através da
movimentação de uma barra magnética localizada no interior de uma bobina.

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Para tanto, Faraday utilizou um cilindro de papel oco coberto por 8 enrolamentos de fio
de cobre, cada um deles separados por algodão.

As extremidades do cilindro foram cobertas e ele as conectou a um galvanômetro (um


instrumento que mede a corrente elétrica).

Analisando o comportamento do movimento da agulha desse aparelho de medição,


Faraday observou que o mesmo continuava após a retirada do ímã do galvanômetro. O
movimento agora acontecia em sentido contrário.

Isso mostrava que a aproximação ou o distanciamento dos ímãs resultava numa variação
magnética.

O experimento de Faraday complementou o estudo de Orsted acerca do


eletromagnetismo. Faraday mostrou o fenômeno inverso, ou seja, os efeitos elétricos
produzidos pelo magnetismo.

O estudo de Faraday evoluiu e propiciou a descoberta dos geradores elétricos como os


conhecemos.

Leia também:

Separação Magnética

Gaiola de Faraday

Força Magnética

Não confunda ímã com imã (sem acento agudo no i). Imã é o nome dado a sacerdotes
muçulmanos.

VEJA TAMBÉM

Magnetismo

Eletromagnetismo

Geradores Elétricos

Força Magnética

Eletricidade

Eletrostática

Nikola Tesla

Campo Magnético

Artigo revisado em 13/05/17


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