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Aluno (a):
Dois
Educador (a): Claudineia Nº.
OBS.
01. Com relação às idéias contidas no texto, não se pode afirmar que: (0,2)
a) os gregos não conheciam o planeta Urano.
b) os gregos, bem como outros povos da Antigüidade, conheciam vários planetas do Sistema Solar.
c) a olho nu, os planetas se assemelham às estrelas.
d) os povos da Antigüidade usavam aparelhos ópticos rudimentares para identificar certos planetas.
e) os povos antigos sabiam diferençar os planetas das estrelas, mesmo sem aparelhos ópticos.
02.A diferença que os antigos já faziam entre estrelas e planetas era de: (0,1)
a) brilho e posição d) brilho e importância
b) beleza e posição e) beleza e disposição
c) importância e disposição
Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras
de ressuscitação em caso de parada cardíaca.
(Mundo Online, 4, fev., 2003)
Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42;
bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador,
com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
– É bom você anotar – disse ela – porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa.
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
– “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” – ditou ela –, “favor não proceder à ressuscitação”.
Uma pausa, e ela continuou:
– “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de
ingratos.”
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia.
Ela continuou falando.(...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a
história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la.
– Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou
quatro mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar
ali perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela,
no seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente
reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor,
existência.
(Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.)
04. O trecho da crônica que mostra que o cronista inspirou-se em um fato real é:(0,2)
a) a notícia, retirada da Internet, que introduz a crônica.
b) as manobras de ressuscitação praticadas pelos médicos.
c) a reprodução da conversa entre a secretária e o tatuador.
d) a história de amor entre a secretária e o tatuador.
Mas, o que é crônica? Crônica é uma espécie de história curta em que se contam casos do dia-a-
dia, acontecidos na vida real. É um relato do cotidiano, no que ele possa ter de mais interessante. Quando
dizemos que as crônicas relatam acontecimentos da vida real, não queremos dizer que o autor
simplesmente escreve sobre o que vê, e sim, que os acontecimentos são modificados pela imaginação do
autor e é isto que faz com que ganhem originalidade e um colorido especial.Você vai ler um trecho da
crônica “Sessão de hipnotismo”, de Fernando Sabino.
SESSÃO DE HIPNOTISMO
(Fernando Sabino)
A dona da casa nos abriu a porta de mansinho, pediu silêncio com um dedo sobre os lábios e fez
sinal que entrássemos. Entramos, pé ante pé, já meio hipnotizados. Curvado sobre uma poltrona no canto
mais escuro da sala, o hipnotizador tentava adormecer uma jovem. Ao fundo, cinco ou seis vitimas
aguardavam a vez, uns muito sérios, outros contendo risos. Na poltrona a jovem nunca mais que dormia e,
já meio chateada, olhava o relógio de pulso que o hipnotizador segurava no ar.
“Você vai dormir… Suas pálpebras estão pesadas… Tudo vai desaparecendo” – insistia ele, com
voz macia, mas acabou ordenando: “Feche os olhos.” A jovem fechou. Com a mão ele fez sinal que nos
aproximássemos. “Levante o braço”. A moça levantou. “Agora você não pode abaixar o braço”. Voltou-se
para nós: “Viram? Ela está dormindo. Não consegue abaixar o braço. Se tentar, encontra resistência.”
Ouvindo isto, a bela adormecida abaixou o braço imediatamente, não encontrando resistência nenhuma.
“Bem”, prosseguiu o homem, “às vezes a pessoa fica assim, meio rebelde. Obedece direitinho,
mas ao contrário.” Aproximou-se de novo da poltrona: “Agora”, sussurrou para ela, “preste bem atenção:
você queria parar de roer unha, não é? Pois bem: quando acordar, nunca mais vai roer unha. Vai ter
consciência de que é um hábito muito feio, desagradável. E pronto: quando eu contar até três, pode
acordar.”
No que ele disse “um” a moça se ergueu da poltrona, lépida e satisfeita. “Você dormiu mesmo?”
perguntamos, impressionados. “Como é que vocês queriam que eu dormisse, com ele falando o tempo
todo no meu ouvido?” Concordamos em que ela fizera muito mal em abaixar o braço: “Muito feio isso,
desobedecer o homem dessa maneira.” Ela ergueu os ombros: “Tanta coisa só para me dizer que roer
unha é muito desagradável. Essa não!” E afastou-se, roendo as unhas.
06.Nesta crônica, o narrador conta-nos que a dona da casa pediu silêncio com um dedo sobre os
lábios. Isso significa que, para comunicar-se, ela utilizou:(0,1)
a) somente palavras b) palavras e gestos
c) somente gestos d) palavras e gestos diferentes
07.Ao dizer: “… às vezes a pessoa fica assim, meio rebelde. Obedece tudo direitinho, mas ao
contrário.” , o hipnotizador quer:(0,1)
a) criticar a rebeldia da moça
b) brincar com as pessoas presentes
c)justificar a sua incompetência
d)desculpar a atitude da moça
13.Classifique o sujeito de cada uma das orações abaixo de acordo com o código:(0,5)
SDS - sujeito simples
SI - sujeito indeterminado
OSS - oração sem sujeito
SDC- Sujeito composto
SO- sujeito oculto
16.Lembrando-se de que as orações sem sujeito são construídas com verbos impessoais, sempre
usados na terceira pessoa do singular, complete os espaços com os verbos entre parênteses, nos
tempos e pessoas adequados.(0,3)
a)Durante os anos de guerra, ainda _______________ quadros na parede da antiga mansão. (haver)
b)Já _______________ dois anos que moro nesta cidade. (fazer)
c)Onde ______________ livros e revistas, ali poderíamos encontrar Júlio. (haver)
22.Classifique o sujeito desta oração: "Faz dez anos que estudo aqui."(0,2)
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23.Leia
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico brado retumbante...”
O sujeito desta afirmação com que se inicia o Hino Nacional é: (0,2)
a) indeterminado
b) “um povo heróico”
c) “as margens plácidas”
d) “do Ipiranga”
e) “o brado retumbamte”