Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Língua Portuguesa
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
8
8º ano do Ensino Fundamental Turma ___________________
Língua Portuguesa
Avaliação Diagnóstica de Entrada Data ______ /______ /______
Escola ________________________________________________
8º ano do Ensino Fundamental Turma __________________________
Aluno ________________________________________________
Avaliação Diagnóstica de Entrada Data _______ / ________ / ________
Escola _______________________________________________________________________
UTILIZE O LEITOR RESPOSTA ABAIXO DESSA LINHA ENQUADRANDO A CÂMERA APENAS NAS BOLINHAS
Aluno _______________________________________________________________________
UTILIZE O LEITOR RESPOSTA ABAIXO DESSA LINHA ENQUADRANDO A CÂMERA APENAS NAS BOLINHAS
A B C D
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
[...]
Questão 01
Em “E na vida a gente tem que entender/ Que um nasce pra sofrer enquanto o
outro ri”, a palavra em destaque “pra” representa uma forma de linguagem
A) sofisticada e correta.
B) informal e coloquial.
C) culta e simples.
D) errada e fácil.
Retrato
Cecília Meireles
Questão 02
A) adjetivos.
B) conjunções.
C) interjeições.
D) substantivos.
Importância da vacinação
[...] Vacinas são substâncias que possuem como função estimular nosso
corpo a produzir respostas imunológicas a fim de nos proteger contra determinada
doença. Elas são produzidas a partir do próprio agente causador da doença, que
é colocado em nosso corpo de forma enfraquecida ou inativada. Apesar de não
causar a doença, as formas atenuadas e inativadas do antígeno são capazes de
estimular nosso sistema imunológico.
[...]
Questão 03
A namorada
Manoel de Barros
Questão 04
A) e-mail.
B) bilhetes em pedras.
C) os galhos de uma goiabeira.
D) bolinhas de papel na árvore.
Questão 05
A) “teoria”.
B) “radioatividade”.
C) “Universidade de Paris”.
D) “Marie Skłodowska Curie”.
Questão 06
As aventuras de Malazarte
Clarice Lispector
Como o pai tinha morrido, a mãe dividira em pedaços a casa toda, dando-os
a cada filho. A Pedro Malazarte coube uma porta. Ele pensou: com esta porta
conquistarei o mundo. Realmente, em breve viu um urubu pousado num burro
morto. Mais que depressa jogou a porta em cima deles – e como o urubu ficou
manco, foi fácil pegá-lo. Para que queria ele um urubu? Lá disso sabia ele. E
quando sentiu no ar o cheiro de um jantar magnífico, bateu à porta da casa de uma
senhora, gulosa e sabida, que estava preparando para si mesma um banquete,
escondido do marido que fora viajar. Malazarte foi irritadamente expulso pela
sabidona e sua criada. Então, com o auxílio da porta encostada na parede, subiu
ao teto e de lá viu embaixo comida boa para valer. Tinha leitão assado, peru, e tudo
o mais que delicia um homem. Foi quando o marido chegou, inesperadamente. A
mulher matreira lamentou-se: se eu soubesse que você vinha eu preparava coisa
boa de se comer, mas como não te esperava só tenho carne-seca, feijão ralo e
farinha morrinhenta...
Aí Malazarte apresentou-se de novo com o seu urubu, sabendo que o marido
não lhe recusaria um pouco do minguado jantar. Mal começara a comer quando
Malazarte deu, bem disfarçado, uma cutucada no urubu, que gemeu.
— Por que é que ele está se lamentando?, perguntou o dono da casa.
— Está me dizendo umas novidades, respondeu Malazarte. O meu urubu,
ao contrário dos outros, fala e está me contando que sua mulher lhe guardou um
leitãozinho assado de surpresa...
A mulher teve medo de Malazarte e disse: — Oh, urubu danado, estragou a
surpresa! Tenho mesmo esse leitãozinho para você...
Daqui a pouco o urubu gemeu de novo, o que fez Malazarte dizer:
— Ô urubu intrometido, para de me contar?
— O que é que ele está contando?
— Que tem peru recheado.
— Meu maridinho, essa era outra surpresa que o urubu desaforado estragou.
Mas coma um pouco deste peru. E tenho doces, frutas, bebidas...
Como era 1º de abril, dia de se enganar os outros, Malazarte vendeu
falsamente o precioso urubu ao dono da casa para lhe servir de espião.
8 Avaliação Diagnóstica de Entrada Prova do Aluno - 8º ano do Ensino Fundamental
LISPECTOR, Clarice. Como nasceram as estrelas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. p. 13.
Questão 07
Questão 08
Disponível: <https://revistagalileu.globo.com/Cultura/Livros/noticia/2016/01/20-tirinhas-sobre-paixao-por-
livros.html>. Acesso em: 23 nov. 2018.
Questão 10
O Escaravelho do Diabo1
Lucia Machado de Almeida
Cora O’Shea quase desmaiou quando soube que o filho morrera envenenado.
A hipótese de suicídio ficou logo afastada. Clarence, apesar de egoísta e insatisfeito,
gostava imensamente da vida e jamais faria uma coisa dessa.
— O cianeto age em segundos e preciso saber se o rapaz comeu ou bebeu
alguma coisa antes de cair no chão, disse o Inspetor.
Cora pensou algum tempo e exclamou aflita:
— A cápsula! A cápsula!
E contou que Clarence se achava muito gripado, ligeiramente febril, e que
ela mandara aviar para ele uma velha fórmula com aspirina. Tomara o remédio
naquela sala mesmo, à vista de todos.
O rapaz já havia ingerido duas cápsulas, uma pela manhã, outra à tarde, sem
que nada houvesse acontecido. [...]
Ainda havia três cápsulas dentro dela. Da caixinha, se desprendia um vago
odor de amêndoas amargas, característico do cianeto. Examinando as três
cápsulas, constatou que elas realmente continham aspirina.
— O veneno foi depositado apenas numa delas, disse ele. A fórmula fora
preparada na maior e mais afamada drogaria da cidade. [...]
Sentada numa poltrona forrada de pano escocês, achava-se uma pequena
mulher, extremamente feminina, de ar decidido e frágil ao mesmo tempo. A moça
trazia um lenço na mão e de vez em quando enxugava uma lágrima.
— Miss Verônica, disse Cora apresentando-a aos dois homens. Ao vê-la,
Alberto sentiu uma estranha emoção. O coração bateu-lhe apressado e ele se
viu subitamente transportado para um mundo de irrealidade e sonho. Não saberia
dizer se era bonita ou feia, morena ou loura, gorda ou magra, tal a perturbação em
que se achava.
Como que magnetizado, ficou olhando para a pequena criatura sentada na
poltrona. Sem perceber o que se passava com o estudante, o Inspetor examinou
cuidadosamente todos os detalhes do quarto de Clarence.
1
O clássico da literatura infanto-juvenil do Brasil conta uma história centrada em Alberto, um estudante
de Medicina, que, ao ver seu irmão ser morto após receber um misterioso pacote, decide investigar sua
morte.
ALMEIDA, Lúcia Machado. O Escaravelho do Diabo. São Paulo: Ática, 1985. p.25-26.
Questão 11
A) na delegacia.
B) na casa de Alberto.
C) no funeral de Clarence.
D) na casa da Mrs. O’ Shea.
Questão 12
Em “ela mandara aviar para ele uma velha fórmula com aspirina”, o termo em
destaque faz referência à
A) Clarence.
B) Mrs. O’ Shea.
C) Miss Verônica.
D) farmacêutica.
12 Avaliação Diagnóstica de Entrada Prova do Aluno - 8º ano do Ensino Fundamental