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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 3
Conclusão................................................................................................................................... 6
Bibliografia ................................................................................................................................ 7
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Introdução
Para a concretização deste trabalho, foi possível primeiramente pelo uso do método
bibliográfico, e por diante tendo culminado no uso do método reflexivo-crítico para a sua
culminação.
No entanto restamos agora saber o que foi coleccionado pelos naturalistas acerca da causa
primordial que teria dado origem a todas as coisas. No entanto, Tales de Mileto, foi o
primeiro pensador a indagar estes problemas, e na sua abordagem disse que a água é a origem
de todas as coisas e que Deus é aquela inteligência que tudo faz da água.
A razão que leva Tales ao afirmar que é a água a origem de todas as coisas, porque vê, em
todas as transformações dos corpos, apesar de assumir diferentes estados (sólido, líquido e
gasoso), seria a arché, a substância primordial, a origem única de todas as coisas, presente
em tudo o que existe (Cfr. COTRIM & FERNANDES apud WILSON, 1989:43).
Não só, mas também vários outros foram os pensadores que tentaram contribuir a sua
perspectiva sobre a origem de todas as coisas. Anaximandro discípulo de Tales de Mileto
procurou aprofundar as concepções do mestre sobre a origem única de todas as coisas, mas
se opôs ao afirmar que o princípio primordial seria algo que transcendesse os limites do
observável, ou seja, não estaria ao alcance dos sentidos, como era o caso da água de Tales. O
filósofo propôs o ápeiron, o indeterminado ou ilimitado como principio de todas as coisas.
Alem dos naturalistas acima mencionados, a seguir é de destacar que Pitágoras destaca os
números, e Demócrito destaca o tomismo.
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Partimos nesta reflexão com a ideia de que tudo tem sua causa, no entanto, é neste âmbito em
que podemos referenciar como a substancia primordial que deu a origem a todas as coisas: a
terra.
A terra possui todos elementos possíveis para dar a origem a todas as coisas, é a partir da
terra que as plantas, os animais e todos os seres inanimados que se fixam e se seguram, mas
também, que se figuram por toda a sua existência. Nada poderia existir sem que existisse a
terra, porque ela constitui um lugar de habitação de todos seres que possuem a finitude. A
terra é complementaridade da existência da matéria, através das propriedades que ela possuí
para a existência destes seres. Que neste caso podemos dar o parecer do oxigénio, a água, e
dentre outras condições necessárias para a existência dos seres na terra.
Algo que poderia dar origem a todas as coisas, não poderia ser uma substância que actuasse
apenas no surgimento das coisas, na configuração das mesmas, mas deve ser algo que está
presente em todos os momentos da existência dos seres e que ainda intervém na existência
destes seres.
Todavia, a matéria tem sua origem na terra, se cria, recria e encontra a sua finitude na terra,
apenas podemos afirmar que só a alma é que é capaz de transcender para um outro mundo,
por ela ser algo espiritual e algo movido pelo ser divino, que é (Deus).
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Conclusão
Sob nota conclusiva importa referenciar que em oposição aos naturalistas, a terra constitui a
substância primordial, porque nela possui todos elementos possíveis, e é nela que
encontramos todos recursos para manter a nossa existência.
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Bibliografia