Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Proc. nº 0001344-63.2014.5.05.0033
CONTESTAÇÃO
nos autos da presente Reclamatória que lhe move Djalma Reis do Nascimento,
igualmente já qualificado nos autos supra, aduzindo os motivos fáticos e jurídicos que
passa a expor.
1. DAS INTIMAÇÕES/NOTIFICAÇÕES
2. SÍNTESE DA EXORDIAL
Ora, tal pedido, por nenhuma hipótese pode prosperar perante este MM
Juízo. Efetivamente o Autor gozou das férias aqui pedidas dentro do período de
15/09/2014, a 15/10/2014, conforme recibo assinado pelo mesmo, que inclusive instrui
sua petição inicial, o que se pode verificar em ID 58ª66b7, de forma que resta cristalino
não haver razão ao Reclamante neste pedido, pelo o que fica de logo impugnado.
Não reconhece o pedido formulado pelo autor, uma vez que o mesmo deu
causa ao atraso no recebimento de sua rescisão, pois notoriamente comentava com
diversas pessoas da localidade que não queria acerto com a Reclamada, que nada
receberia dela, senão por intermédio da Justiça, de forma que, tendo se recusado a
receber seus haveres amigavelmente, direito não lhe cabe à multa por atraso de
pagamento da rescisão.
Neste ponto, inclusive, nunca é demais lembrar que o Autor poderia ter
recebido em tempo hábil a rescisão com a Reclamada e ainda assim, caso sentisse-se
lesado de qualquer forma, provocar a Justiça Obreira, nada obstaculizando este seu
Direito Constitucional.
Não merece acolhimento perante este douto juízo o pleito formulado pelo
Reclamante. Não existe na presente lide nenhum crédito que seja incontroverso, ainda
que reconhecido pela Reclamada o Direito de seu ex-empregado em receber
Determinados valores em algumas rubricas aqui pleiteadas. Isto porque, analisando-se
os pedidos formulados na peça vestibular vê-se que todos os valores atribuídos às
verbas aqui reconhecidas, bem como às demais já impugnadas se encontram fora da
realidade fática do contrato havido entre as partes, sendo todas indevidamente
majoradas, sem apresentar qualquer histórico de cálculos que lhes justifiquem, se
mostrando verdadeira aventura jurídica com expressões monetárias apresentadas sem
qualquer base legal. Paralelo a isto, como já referido em tópico anterior, foi o
Reclamante quem se recusou receber os valores que a Reclamada lhe tem a pagar,
mostrando verdadeira e indesejável pretensão a enriquecimento sem causa, pedindo,
como visto, valores a que não faz Direito.
CONCLUSÃO
OAB/BA 39246