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SABUCALE

Gravura rupestre em rochedo defronte do castelo


de Vilar Maior
M a r c o s O só r i o , Pa ulo Pe r n a d a s ( * )

1. Localização e circunstâncias de achado


No decurso de intervenções arqueológicas nas proximidades do castelo
de Vilar Maior (Abril de 2008), no acompanhamento dos trabalhos de
colocação de infra-estruturas subterrâneas na povoação, foi identificada
uma figura geométrica gravada num afloramento granítico, a 25 m da
entrada principal da fortificação (estampa 1).
A gravura era
desconhecida e foi desco-
berta casualmente, num
dia soalheiro, por um dos
autores (PP), tendo passado
sempre despercebida da
população e dos inúmeros
visitantes do castelo - apesar
de não se encontrar numa
área de acesso dificultado,
coberta de vegetação ou
enterrada. A necessidade
de boa luminosidade solar,
para ser observada, terá Estampa 1 – Localização do painel com a gravu-
contribuído para o seu ra rupestre, defronte da porta do castelo de Vilar
Maior.
anonimato.
O castelo ergue-se no topo da extremidade setentrional de uma
colina virada a noroeste, com vertentes íngremes e rochosas, contornadas
a nascente pelo rio Cesarão, a cerca de 790 m de altitude. Defronte do
monumento militar abre-se uma plataforma ampla, de suave orografia,
não edificada, apenas marcada por alguns discretos afloramentos à
superfície e revestida de vegetação rasteira, arbustos e algumas árvores
de pequeno porte.
É nesta área que se encontra a rocha historiada, destacada do
solo em 50 cm de altura, ao contrário dos restantes afloramentos rasos
que existem ao redor. O penedo apresenta morfologia subtriangular,

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Estampa 2 – Levantamento topográfico do enquadramento da rocha historiada.

orientado a oés-noroeste (estampa 2), com as dimensões de 2,20X1,60 m


(estampa 3). Tem um perfil semiesférico, com o topo plano-convexo, e
a figura foi gravada na sua superfície horizontal, estando perfeitamente
demarcada pelos limites naturais do rochedo (estampa 4). O granito
é de cor cinza-rosada, de grão médio/fino e de tipo não porfiróide
(Gonçalves e Assunção, 1966: 14-15).
Dada a proximidade ao castelo e ao desaparecido muro exterior
da barbacã (conhecido do desenho de Duarte d’Armas, de 1509, e
presentemente a ser escavado) (estampa 2), o afloramento tem a
particularidade de não ter sido afectado pela edificação destas estruturas

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Estampa 3 – Levantamento topográfico da sondagem ao painel historiado.

militares, ao contrário dos outros que se observam na envolvência,


que apresentam marcas de fractura por meio de cunhas, seguramente
empregues no aparelho construtivo, em época medieval e moderna.
Apesar do flanco setentrional do rochedo se encontrar desbastado de
forma irregular, parecendo ter sido picado, a preservação integral do
penedo pode indiciar que a gravura não terá passado despercebida aos
canteiros medievais de Vilar Maior.
A rocha localiza-se segundo as coordenadas UTM 29 TPE
674,82/4482,64, à cota de 785 m, num ponto de onde se obtém um
formidável controlo visual da área imediata, à volta do relevo (excepto
para norte, actualmente obstruído pelo imponente castelo).
O local não possui, pelo contrário, grande alcance territorial,
porque o relevo encontra-se encaixado entre vales de ribeiras e rodeado
por diversas linhas de alturas que impedem a visão mais longínqua.
Apenas se avista, para sul, o povoado fortificado proto-histórico do
Sabugal Velho e o recinto circular da serra do Homem de Pedra (Vilaça,
Osório e Santos, 2011: 359-360). A poucos 1500 m para sudoeste,
também é visível o recentemente descoberto habitat pré-historico do
Cabeço da Porca (Badamalos).

2. Descrição
A gravura foi desenhada na face superior do rochedo, descaída para o
seu rebordo oriental (estampa 4), e manteve-se até hoje inédita, como já
referimos, porque o seu traço pouco profundo e gasto, não é muito legível.

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A figura tem morfologia


sub-rectangular, estreitando
do lado poente, onde termina
de forma recta, enquanto a
extremidade oposta remata
com um elemento circular. O
interior encontra-se segmen-
tado em 11 partes, por traços
tendencialmente oblíquos, no
sentido nordeste/sudoeste
(estampa 5), que à primeira
vista sugeriam uma figura
espiralada. Das secções resul-
tantes, 9 possuem mais ou
menos a mesma dimensão,
enquanto nas extremidades
o espaço é maior. O primeiro
traço interior destas 9 secções,
do lado nascente, prolonga-se
Estampa 4 – Perfis do rochedo historiado. para fora da figura, para norte;
o traço que fecha a extremidade
poente também se prolonga
para o mesmo lado; e existe, a meio do espaço compreendido entre estes
dois traços prolongados, um outro que não coincide com o limite de
nenhum dos compartimentos segmentados. Na extremidade oriental, o
traço que fecha o círculo também se estende um pouco para sudeste.
O traço é mais profundo e largo no remate circular da figura e
bastante mais gasto e fino nas linhas interiores (estampa 5). Verifica-
-se que a gravura foi picotada, dada a irregularidade e inconstância
das linhas, intercaladas por pontos mais fundos. Os sulcos apresentam
secção em ‘U’, com espessura de 1 a 1,6 cm no remate circular, a nascente,
e apenas 0,6 a 1 cm na restante gravação. Apesar do desgaste actual, o
traço tem ainda 1 a 2 mm de profundidade máxima, ao passo que na
extremidade arredondada pode alcançar os 2 a 4 mm de fundura.
De forma a colocar a totalidade do painel a descoberto e para
observar o seu contexto, avaliando a probabilidade de existência de mais
gravuras ou de estruturas e níveis arqueológicos associados, foi feita uma
sondagem em torno do afloramento, de 4X3 m (estampa 3). Não foram
detectados quaisquer dados arqueológicos de relevo, mas somente uma
camada de depósito nas depressões naturais da rocha, com materiais de
cronologia recente, misturados com alguns de datação proto-histórica.
Na laje aplanada ao nível do solo, que fica imediatamente a
sudeste do afloramento historiado, existe uma cavidade perfeitamente
circular (estampa 3), com 10 cm de diâmetro e 4 cm de profundidade
máxima, alisada no interior, que poderá ser contemporânea da gravura
e até testemunhar algum ritual associado.

3. Interpretação e contexto arqueológico


Foram feitos dois levantamentos da gravura. O primeiro consistiu num

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decalque diurno com recurso


à luz solar, onde não se
evidenciaram os traços inte-
riores, levando-nos a considerar
a hipótese desta figura sub-
rectangular, com uma ponta
mais estreita, poder representar
uma espada. Apesar de a
extremidade não estar afiada,
nem possuir qualquer esboço
de empunhadura na oposta
(que permitiria interpretá-la
categoricamente como uma
arma), o desenho sugeria
fundamentalmente uma lâmi-
na, talvez embainhada (o que
explicaria que a empunhadura e
o recorte da lâmina não fossem Estampa 5 – Desenho e fotografia da figura gra-
vada.
tão perceptíveis).
Tal interpretação era sugerida pelo facto de, a menos de 100 m para
sul desta rocha, ter sido descoberta, em 1957, uma espada de bronze de tipo
pistiliforme, datada aproximadamente dos séculos XII a X a.C. (Nunes e
Rodrigues, 1957: 282). O artefacto parece ter sido descoberto na fenda de um
afloramento granítico da vertente sudoeste do relevo, em posição vertical, e
encontra-se actualmente exposto no Museu Regional da Guarda.
Com o segundo levantamento nocturno da gravura, desfizeram-
-se as dúvidas e colocou-se de parte a hipótese da arma. Era perceptível,
agora, a segmentação do interior da figura (estampa 5).
O decalque foi feito com iluminação artificial, utilizando dois
focos e um gerador, tendo apenas sido registado o elemento gravado na
tela de cristal, com recurso a canetas de tinta permanente, enquanto os
contornos do painel e os perfis foram obtidos através do levantamento
topográfico feito por Ana Carreira e David Carreira do Município do
Sabugal (estampas 2, 3 e 4).
Não se pode determinar com segurança o significado desta figura
geométrica abstracta, pois não é imediatamente inteligível e carece de
paralelos directos com outras estações de arte rupestre conhecidas.
Todavia, tendo em consideração a morfologia do desenho, há um
tema recorrente na arte esquemática peninsular que se aproxima deste
e que constitui a melhor hipótese interpretativa para a figura – que é
o escaleriforme. Assim, esta gravura poderá representar basicamente
uma escada com 10 degraus.
Os escaleriformes são usualmente formados por duas linhas
paralelas, com o interior subdividido por pequenos traços perpendiculares,
mais ou menos equidistantes e paralelos, embora se conheçam também
outras representações rectangulares seccionadas, integradas neste grupo
(Züchner, 1983: 316) (estampa 6).
Entre os escaleriformes gravados na rocha conhecidos em
Portugal, temos os casos mais evidentes da Corbela (Vila Real) (Santos e

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Marques, 1999) e do Outeiro Machado (Chaves) (Santos Júnior, 1978),


representando linhas paralelas simétricas com traços perpendiculares
no interior, não fechadas nas extremidades. Por outro lado, nas gravuras
do Fial (Tondela) foram registados elementos que o autor apelidou de
«rectângulos segmentados por sulcos horizontais», que se aproximam
do nosso caso (Santos, 2008a: 56, 80 e 107-109).
Também na arte rupestre filiforme são frequentes os motivos
rectangulares ou sub-rectangulares seccionados, como na Laje da
Fechadura (Sertã) (Batata e Coimbra, 2005) e na Pedra Letreira (Góis)
(Nunes et alii, 1959; Silva, 2000); ou escaleriformes abertos e nítidos como
em Vegas de Cória (Cáceres) (Sevillano San José, 1976) (estampa 6, n.º 4)
e em Aceitunilla (Cáceres) (Sevillano San José, 1983) (estampa 6, n.º 2).
Porém, é na pintura parietal que encontramos maior abundância
desta temática, sobretudo na região centro e sul peninsular, como por
exemplo em Puerto Palacios (Ciudad Real) (Pilar Acosta, 1965: 110)
(estampa 6, n.º 7); na serra de Tiros (Badajoz) (González López-Arza e
Gutiérrez Llerena, 2001: 526-534); no abrigo de Los Buitres (Badajoz)
(Bécarez Pérez, 1994: 196; Martinez Perello, 1999: 279) (estampa 6, n.º 5)
ou no Herechal (Badajoz) (Martinez Perello, 1999: 279) (estampa 6, n.º 6).
Em Portugal, por exemplo na região de Mirandela, também se descrevem
elementos similares em abrigos (Sanches, 1990: 343-344 e fig. 7, 8 e 9).
São estes motivos pintados os que mais se assemelham à gravura
de Vilar Maior, por serem figuras tendencialmente rectangulares,
segmentadas por diversos traços e, por vezes, convergentes para um dos
lados, que, em alguns casos, são interpretadas como sendo trenós ou
carros (quando associadas a dois ou mais círculos) (Sevillano San José,
1983: 261; Bécares Pérez, 1994: 207 e 209; Martínez Perelló, 1999: 279).
Mas a nossa gravura apresenta também um círculo adossado à
extremidade divergente do escaleriforme, a nascente. Propositadamente
ou não, este motivo foi gravado com traço mais grosso e profundo,
destacando-se na composição.
Entre os casos peninsulares conhecidos, existe a curiosa
representação conjunta de um escaleriforme e de um círculo radiado,
nas pinturas da gruta do Barranco Sagrado del Duratón (Segovia) (Lucas
Pellicer, 1990: 202, nº 2) (estampa 6, n.º 3), com nítidos atributos solares,
que apresenta semelhanças esquemáticas com a gravura de Vilar Maior.
Também nas referidas representações filiformes ao ar-livre da
região de Cáceres: em Aceitunilla (estampa 6, n.º 2) e em Vegas de
Coria (estampa 6, n.º 4), os escaleriformes aparecem lado a lado com
esteliformes (Sevillano San José, 1976: 264). Embora graficamente
distintas, estas composições visavam provavelmente a representação
do sol e de uma escada, simbologias que os autores associam a cultos
solares (Sevillano San José, 1983: 262; Lucas Pellicer, 1990: 203).
A raridade temática da nossa gravura inviabiliza a atribuição
de uma cronologia exacta à composição, por falta de meios de datação
directa e porque os paralelos morfológicos e estilísticos identificados
apresentam uma grande amplitude cronológica, que vai desde o
Calcolítico até à Idade do Ferro. Deve-se recorrer, então, ao contexto
arqueológico envolvente para intentar circunscrever a época de gravação.

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Estampa 6 – Exemplos de escaleriformes gravados e pintados, conhecidos na Península


Ibérica.
O conjunto de intervenções arqueológicas efectuadas, durante
2008, em diversos pontos de Vilar Maior, permitiram recolher
indícios estratigráficos e algumas estruturas que testemunham uma
forte ocupação humana do morro, desde a cumeada (onde se situa a
gravura) até às encostas meridional e nascente, com diversos materiais
de cronologias da Idade do Bronze Médio, do Bronze Final e da Idade
do Ferro (altura em que o sítio terá sido abandonado): cerâmica com
decoração excisa ou incisa, com carenas ou bordos com incisões, com
decoração estampilhada, produções finas a torno de tradição ibérica ou
celtibérica pintadas, fíbulas de “codo” de tipo Huelva (Bronze Final) e de
“pie vuelto” (séc. V a.C.), por exemplo.

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Numa sondagem recentemente aberta, a poucos 5 m da rocha


gravada, foram também recolhidos fragmentos cerâmicos com carenas
e decoração excisa, associados a uma mancha de combustão e um
empedrado. Não podemos estabelecer uma relação directa entre estes
distintos elementos arqueológicos, mas pensamos que poderão ser
contemporâneos.
Devemos ter ainda em conta a cronologia do outro painel de arte
rupestre descoberto em Vilar Maior, em 2004, a 240 m para sul deste
rochedo, praticamente na base do morro (texto publicado nesta mesma
revista por André Tomás Santos), numa laje granítica que marcaria o

Estampa 7 – Um aspecto do pôr-do-sol no equinócio da Primavera.

limite do povoado proto-histórico. Os diversos desenhos esquemáticos


gravados em torno de uma grande figura reticulada, nessa composição,
foram datados pelo autor, com alguma precaução, da Idade do Bronze
Médio, coincidindo perfeitamente com a cronologia dos materiais mais
antigos recolhidos durante as intervenções arqueológicas na localidade.
Em súmula, são vários os indicadores que apontam para uma
datação da nossa gravura em meados ou finais do II milénio a.C., durante
o Bronze Médio ou Bronze Final.
Outro aspecto curioso e único nesta figura escaleriforme, que
importa ainda referir, é a sua gravação orientada sensivelmente para o
azimute 290º, tal como a disposição morfológica do próprio penedo, que
parece ter sido previamente afeiçoado com o fim de marcar o poente na
paisagem (estampas 1 e 2).
Observámos o pôr-do-sol no local, no equinócio da Primavera
e nos solstícios de Inverno e de Verão, para averiguar se a orientação
da gravura coincidia com a posição solar durante esses eventos
astronómicos. Verificou-se que, nos solstícios de Inverno e de Verão, o
sol põe-se em zonas mais afastadas do ponto de referência no horizonte
assinalado pela gravura, enquanto no equinócio da Primavera houve
grande coincidência (como se pode ver na estampa 7), próxima dos 270º.
Apesar de poder tratar-se de uma mera coincidência, sem ligação
a qualquer tipo de ritual ou culto solar, é aliciante relacionar a rigorosa

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orientação da figura para o ocaso, em momento tão especial do seu


ciclo solar, com as interpretações que alguns autores fazem das figuras
escaleriformes, quando associadas a esteliformes ou soliformes, como
um atributo da ideia de comunicação com o celeste. A escada representa
sempre o meio para aceder a um local elevado (Lucas Pellicer, 1990:
202), talvez ao ponto vertical da esfera celeste onde se encontra o sol.
Para nós, também é sugestiva a ideia da representação esquemática do
próprio trajecto do astro no céu, desde o levante até ao seu declínio.
Este vínculo entre realidades arqueológicas e astronómicas foi já
salientado por Raquel Vilaça, em Vilar Maior, a propósito do local de
achado da supracitada espada da Idade do Bronze Final: «as comunidades
proto-históricas tinham já uma profunda percepção da orientação e
dos princípios cosmológicos, pelo que não terá sido oportunista a sua
deposição do lado do sol poente, quando o dia dá lugar à noite e, portanto,
à vida sucede a morte» (Vilaça, 2008: 45-46). A vertente ocidental
deste povoado pode ter sido palco de fenómenos e rituais simbólicos,
como a deposição de armas de um guerreiro, e a gravação desta figura
no topo da encosta, especificamente direccionada para poente, pode
também testemunhar essa primitiva consciencialização e valorização de
determinados movimentos solares.
Vilar Maior é pois um sítio de grande valor arqueológico, não só
pelos testemunhos materiais descobertos - que provam uma diacronia
de ocupação bastante alargada desde o II milénio ao I milénio a.C.,
mas também pela riqueza das representações de arte rupestre, de
inquestionável valor simbólico, que nos levam a encarar este relevo
como um dos sítios mais importantes, em todo o vale superior do rio
Côa, para as comunidades da Idade do Bronze.

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(*) Arqueólogos da Câmara Municipal do Sabugal e do Centro de Estudos Arqueológicos
das Universidades de Coimbra e Porto

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