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Revista Trimestral do Templo Tzong Kwan – Julho.15
Volume 81
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Calendário de Palestras em português e Meditação
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Convite Especial para Recitação e Cerimônia
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O Bhikkhu*
Dhammapada
monásticos.
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Karma segundo o Buddhismo
Palestra do Mestre Zhihan em 05/06/2015 no Centro Cultural Tzong Kwan - Transcrita por
Marco Moura
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a alguém, dizemos: esse é o seu karma. Essa noção de karma é a ideia de
algo pré-destinado.
Na Índia, segundo o bramanismo e o hinduísmo, karma denota roteiro
fixo. Uma pessoa nasce e vem ao mundo pertencendo a uma casta. Há
quatro castas: sacerdotes, guerreiros / governantes, agricultores e operários.
Segundo os antigos hindus, a pessoa nasce em uma classe social que não
pode ser mudada. Mudar de casta seria algo contra a regra do karma.
Então se alguém nasceu como governador ou príncipe e pretende levar
uma vida espiritual, isso vai contra as regras e não é aceito. Uma pessoa
não aceitou essa imposição: príncipe Siddhartha. Buddha Shakyamuni nasceu
como príncipe Siddhartha e aos 29 anos de idade soube que a vida de
príncipe não era a vida que ele queria. Ele viu doença, envelhecimento e
morte. Queria uma solução para esse problema humano coletivo. Todos
passam por isso. Então ele quis mudar. Não pretendia ser rei ou guerreiro.
No filme “quem quer ser um milionário”, um rapaz sem estudos teve
quatro ou cinco experiências de vida que lhe deram as respostas exatas
para vencer um concurso e receber o prêmio de 20 milhões de rúpias.
Tudo é marcado e fixo para esse propósito.
Segundo o buddhismo, karma não é assim. A cada pensamento, a
cada palavra e a cada ação, estamos tomando uma decisão. A cada
momento estamos escrevendo o nosso roteiro. Não existe roteiro
fixo. Existe um modelo associado às ações das vidas passadas de uma
pessoa que é apenas um esqueleto, um esquema. Se a pessoa não
sobressai a este ciclo, continua como um hamster girando uma roda. Para
mudarmos, precisamos sair dessa roda.
não é fixo , é mutável e depende de
O karma
cada um . A palavra karma não significa pré-destino. O que
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significa destino para um teísta, alguém que acredita que existe um poder
lá fora que comanda as coisas? Para um teísta, o destino tem relação
com tudo ser vontade de um poder externo. Isso implica que ninguém é
diretor da sua vida. Nós somos impotentes diante desse poder e não temos
o que fazer a não ser aceitar. Temos que viver, pensar, comer, trabalhar
como se tudo estivesse pré-estabelecido.
Para um buddhista, o que é destino? Tudo é resultado da
minha própria vontade
influenciado pelas
minhas ações do
passado. Isso é destino
para um buddhista.
Cada um tem
total
responsabilidade.
Não existe algo como
“ah, isso não é culpa minha”. Todas as ações do presente somadas
às ações do passado levam ao futuro.
Seria muito mais fácil culpar aos outros como “ajo assim por causa do
meu pai, minha mãe, meu amigo, as pessoas em geral”. Colocar a culpa
em outra pessoa ou em outra entidade é muito mais cômodo, pois você
fica isento de responsabilidades. A pessoa acredita nisso, mas nada muda.
A palavra karma, no buddhismo, é usada em junção com outra palavra
gêmea em sânscrito: vipaka. Karma significa ação. A palavra em si é
neutra, não carrega em si um adjetivo como ação boa ou má, a não ser
que se diga karma positivo ou karma negativo. Mas a palavra em si
significa apenas ação ou ações. Vipaka significa resultado. Pode
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ser recompensa ou retribuição, dependendo da sua natureza. Vipaka
também pode ser entendido como fruto (resultado) do karma. Então
segundo o buddhismo, quando
falamos de karma, é karma e
vipaka, pois todo karma gerado tem
um resultado.
Como entender karma? Neste ano, foi
lançado o filme “Interestelar”. É um filme
científico que utiliza a teoria da relatividade
de Einstein para entender espaço e
tempo. Einstein viu o mundo como um tecido englobando tempo e espaço
cuja coordenada se dá precisamente neste momento. Todos nós estamos
no tecido tempo-espacial. Relacionando isso com o buddhismo, Buddha
fala de tempo-espaço espiritual. Não é somente físico, mas também
metafísico. A força física ou da
mente: o que é mais potente?
Mente. Sem a mente, o corpo
não é nada.
Tempo, espaço e energia da
consciência – isso forma o nosso
universo. Nos textos antigos, Bud-
dha se refere a mente e corpo
juntos, nunca isolados. O universo
de cada um é formado de
cinco agregados: forma
(corpo), sensação, percepção, volição e consciência. É físico e
psicológico. Juntos , corpo e mente formam o universo de
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cada um. Portanto, karma são todas as ações geradas por
alguém dentro desse universo pensado, falado e feito. A pessoa
pode mudar o seu universo e seu ambiente.
O karma se comporta como ondas. Não em uma direção fixa, mas
como onda. Então se alguém trata mal a outra pessoa, essa energia se
propaga. Por exemplo, alguém me disse:
- Mestre, tenho um novo namorado que é magnífico!”
- Há quanto tempo? – perguntei.
- Faz três meses.
- Ah, é um tempo muito curto.
- Não, eu já o conheço como se fôssemos almas-gêmeas.
Eu sempre ouço isso, a cada ano alguém encontra uma nova alma
gêmea. Então eu não pergunto como o parceiro a trata, pois ela já disse
suas qualidades, então é certo que ele age bem diante dela. Então a
minha pergunta é:
- Como ele trata os amigos e as outras pessoas ao redor?
- Ah Mestre, isso é complicado. Ele não se dá muito bem com as
pessoas, mas comigo é ótimo!
- Puxa, que horrível. E como
você sabe que ele não vai te
transferir de um campo para o
outro campo? Entenda que o
karma age como onda.
Parece que é
direcionado, mas se
propaga e toca a todos
ao redor.
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Entenda assim: se uma pessoa tem a experiência de sempre encontrar
pessoas briguentas em todo lugar, independente de ter problemas com tal
pessoa em particular, a situação não muda independente dos personagens,
então há uma pessoa envolvida que nunca muda: ela mesma. Quem
deve mudar para não atrair pessoas briguentas?
Há ondas construtivas e ondas destrutivas. Construtivas promovem
harmonia e positividade. As destrutivas são negativas. Temos que
visualizar as nossas ações como ondas. Quando emitimos uma palavra
ofensiva a uma pessoa, estamos mandando uma informação ao universo:
quero brigar. Não estamos causando dano a uma pessoa em particular. A
primeira pessoa que causamos dano é a nós mesmos. Buddha disse
que estar em conflito com alguém é como segurar um carvão
em chamas e atirar em outra pessoa. A primeira pessoa que se
queima é ela mesma. Se não percebemos como o karma
funciona, sempre fazemos as mesmas coisas da mesma forma
pensando que cada vez teremos um resultado diferente. Essa é
a definição da loucura.
Em nossa conduta, como no trânsito, o que se deve aprender primeiro?
As regras. Os seres humanos tiram habilitação, certificados, graduam-se,
mas ninguém os ensina sobre como funciona o karma. Inclusive os pais,
que usualmente ensinam uma regra errada, dizendo que não importa o
que o filho faça, vão amá-lo da mesma forma. A informação que o filho
recebe é que independente do que fizer, não tem problemas, seus pais o
amarão, então o mesmo deve ser com as outras pessoas. Então dizem:
“eu sou assim, se você gosta de mim, tem que aceitar todas as minhas
falhas”. Quem já exigiu isso dos outros? Não é assim que funciona.
O karma tem algumas regras:
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1) O karma positivo não pode cancelar o karma negativo.
Cada karma feito tem um tempo para dar resultado. Não pode ser
cancelado. Por exemplo, a máfia rouba e mata, por outro lado, faz
doações. Essa ação não exclui as más ações. Se uma pessoa rouba para
alimentar sua mãe, há o karma positivo de ajudar a mãe e o karma negativo
de tomar o que não é seu.
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5) O karma não pode ser absolvido por ninguém. Eu sou o único
herdeiro ou responsável pelo karma que gerei. Algumas pessoas perguntam:
- Mestre, posso doar um pouco do meu karma para reduzi-lo e eu me
sentir melhor?”
- Não, não é possível.
- Ah, então o buddhismo não é poderoso – pensam. - Vou buscar alguém
que pode.
E até encontram muitas pessoas que vendem salvação. As pessoas
querem acreditar nisso, pois é difícil aceitar as consequências de suas ações
maléficas. “Será que existe alguém que pode colocar meus erros embaixo
do tapete?” Não é possível.
Mas se o karma pode aumentar em magnitude, também pode reduzir.
Em que sentido?
Quando fazemos algo e depois nos damos conta do mal que
fizemos, nos arrependendo sinceramente e fazendo uma
mudança (“não farei isso
de novo, vou mudar”), essa
mesma ação reduzirá sua
magnitude e não irá
multiplicar.
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Categorias de karmas
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sentimos gratidão. Essa gratidão não fica retida, mas pode se propagar e
afetar pessoas ao nosso redor de forma positiva. Infelizmente, usualmente
não somos tão gratos. “Ah, não poderia ser de outra marca?” “Que coisa,
foi o mesmo no ano passado. Ai, nunca recebo presentes bons.” Uma
coisa pode promover o aumento da sua magnitude. Seja gratidão ou
ingratidão, essa força mental muda a magnitude do karma.
- Karma segundo sua influência no renascimento. Chamamos
de karma que guia, que guia à próxima vida. Ou karma que preenche, que
pode ser humano, celestial, animal ou outro reino que preencha com
qualidades: lindo, feio, alto, baixo... O karma que guia é um karma forte
que tem impulso para o renascimento. O que acontece no tempo da
morte? O buddhismo é uma religião que fala da importância do momento
da morte e como podemos facilitar a transição para a próxima vida. Todos
nós temos prazo de validade, mas não queremos pensar sobre a morte. O
karma afeta essa transição e é importante.
- Karma segundo sua estabilidade. Karma determinado e
indeterminado. Determinado quando a força do karma é tão forte que
determina quando vai acontecer e que resultado vai suceder. Indeterminado
quando é dependente de condições, sendo que a pessoa pode reduzi-lo
ou aumentá-lo. Teoricamente, todo karma antes do resultado
(vipaka), tem possibilidade de mudança. Parece que pode mudar,
mas algo importante deve acontecer. Buddha explica que se
alguém corta uma árvore do lado esquerdo, a árvore cairá do
lado esquerdo. A menos que haja uma força que possa superar
o peso de um lado e a empurra para o outro lado. Portanto, o
karma determinado forte pode promover uma mudança de
reduzir eventualmente um resultado, mas nunca pode cancelar.
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Por isso, temos que ter cuidado com o que fazemos, com o que falamos
e com o que pensamos. Pouco a pouco podemos ir gerando karma positivo
de forma que a mente tenha mais controle para mudar.
A prática da
meditação é muito
importante para treinar
a mente e dirigir o
pensamento de modo a
gerar benefícios a nós e
aos outros.
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A pergunta tem a ver com o karma forte, de não podermos ver o seu
resultado na vida presente. Afinal, se existe consequências, como a pessoa
pode seguir fazendo mal aos outros? Eu não entendia essa parte do
ensinamento muito bem até três anos atrás quando houve um tsunami no
Japão. Vi um documentário que explica como funciona o tsunami. É
científico, fala sobre água e ondas, tendo uma grande relação com karma
forte.
Quando andamos de barco, em que tipo de onda sentimos maior
turbulência? Ondas curtas. Quando elas vêm, sentimos maior impacto. Por
que o Oceano Pacífico se chama assim? Porque parece pacífico, mas
não é. Aparentemente, é pacífico, mas as suas ondas são muito mais
largas. No tsunami, as placas tectônicas se deslocam e criam uma onda
muito larga. Normalmente nos rios, as ondas normalmente têm um metro.
No tsunami, as ondas têm cerca de um a dois quilômetros. Quilômetros!
Significa que se você está sobre ela, não vai sentir que há um tsunami
passando. Quando sabemos que um tsunami está vindo? Na beira da praia.
A onda de trás vai empurrando, então vai subindo até vinte ou trinta metros
de altura e pode até inundar uma cidade. Isso é a morte. A praia é como
o sentimento da nossa vida ao chegar ao fim. Então um karma forte como
um tsunami se manifesta no momento da morte e afeta como karma que
guia ao próximo reino. É preciso visualizar essa comparação. Quando um
karma é muito forte, o resultado final não é durante a vida
presente, mas vem no momento da morte. É quando de repente se
é atacado mentalmente pela força de todas as suas ações ruins causando
muito sofrimento e afetando no renascimento no próximo reino.
Por exemplo, um serial killer que é capturado e vai preso, esse não é o
resultado da totalidade de seus crimes. No buddhismo, isso é chamado
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de “resultado flor”. O que vem depois da flor? O fruto. Se alguém
mata e não é pego, ele não recebeu o “resultado flor ”, mas vai
receber na morte.
Perguntas e respostas
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em cima de placas tectônicas e de um lago antigo. Uma tragédia ocorreria.
As pessoas envolvidas, será que todos realizaram más ações e é por isso
que o desastre ocorreu? Não é assim. O karma ruim traz resultado negativo.
Se alguém com karma positivo estava dormindo e veio o terremoto como
karma coletivo, talvez ele morra, mas sem sofrimento, de forma imediata.
Mas o que acontece com alguém que está preso nos escombros e morre
lentamente? É outro caso.
Uma das coisas que causam muitos danos aos seres, não
somente humanos, é quando desejamos algo ruim aos outros.
A ideia que um praticante espiritual deve
manter é que o sofrimento sempre existe,
mas devemos sentir compaixão. Isso gera um
karma muito positivo.
Se tapar os olhos como avestruz, afundando a cabeça na areia e
mantendo todo o corpo para fora achando que está fora de perigo, não
Devemos
vai dar certo. O que é desejar bem aos outros?
tratar de minimizar nossas influências
negativas no ambiente, no clima, nas
relações, com animais, etc. Não é fácil, mas
temos que começar. Temos que aprender
meditação para termos maior controle sobre
o que estamos pensando e fazendo. Não podemos
viver como zumbis. Os filmes de zumbis são muito populares, pois as pessoas
se identificam com os zumbis. Acham que estão vendo a imagem de
outra coisa, mas na subconsciência, existe uma relação entre o zumbi e
elas mesmas. Enfim, não queremos ser zumbis, queremos despertar.
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Se as pessoas acumulam o karma para a próxima vida, o
que acontece depois?
Buddha mostrou que é possível alcançar a liberação. Ele diz nos sutras
Não importa quando,
que passou por muitos éons de vida.
pois tudo tem que começar agora. Pensar no fruto
não ajuda no presente. Se sabemos que alguém alcançou e que todos
temos a mesma essência que pode alcançar, então temos que trabalhar.
Somente nos ocupamos assim.
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“Neste ano, estou melhorando ou não? Estou tendo menos cobiça,
raiva e ignorância que no ano passado?” A cada ano, mês, semana,
podemos nos indagar se estamos mais satisfeitos com o momento presente.
Essas são indicações de melhoria na vida. É o suficiente para seguir. Mas se
estiver pensando “ah, quando vou chegar à buddhidade?”, lembre-se que
Buddha levou éons.
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machucará de volta. Não é “um a um”. É a ação de machucar, então
receberei o resultado talvez por outra pessoa na mesma força. Não é
linear, é dinâmico. É questão da propriedade e qualidade das
ações geradas por alguém. Em que sentido pode ser com essa pessoa
diretamente? Quando esse conflito é direto e você faz o voto de vingança.
Isso é uma energia direcionada a alguém, a uma consciência. Usualmente
não é assim. Normalmente, pessoas relativamente boas não desejam
causar danos a alguém. Não é muito humano levar o ódio a essa altura.
Porque queima, não nos causa uma sensação boa ficar querendo que
alguém morra ou se dê mal. Usualmente, agimos mal por ignorância ou
egoísmo, dizemos e fazemos coisas que machucam os outros que parecem
direcionadas, mas é manifestação do estado da mente. Então fazemos
coisas que liberam nossa energia negativa aos outros.
Algumas pessoas acham que, por exemplo, se uma pessoa atropela
outra e mata, é porque a pessoa tinha uma dívida com ela. Não
necessariamente. É bem pouco provável. Mas é certo que a pessoa que
morreu tenha feito uma ação que causou um dano dessa magnitude a
outra pessoa.
Já ouviram casos de avião que cai e somente um bebê sobrevive?
Como é possível?
Esse bebê realmente tinha seu papel em branco. (risos)
Eu respeito o seu ponto de vista, mas boa sorte! Temos que entender a
regra. Essa regra tem sua dinâmica, então sem sair dessa dinâmica e sem
inventar uma explicação, temos que achar uma explicação dentro dessa
regra para observar a nossa própria vida e a dos outros de modo a ir
entendendo.
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São os meios hábeis do Buddha, não são?
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A Revista Tzong Kwan é uma publicação trimestral, de distribuição gratuita e sem fins
lucrativos.
Doamos mais esta edição feita com todo amor e carinho desejando que ela possa
iluminar todas as pessoas que com ela tiverem contato, fazendo com que se afastem
para viabilizar esta edição; e aos que doaram recursos para que a revista fosse impressa.
Namo Amitofo!!
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Diagramação e Layout : Carolina Castilho
Colaboradores: Sra. Ana Maria N. Hernadez, Sr. Henrique Pires, Sr. Lu e Sr. Marco
Moura
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Quadrinhos:O Zen no dedo de Juzhi - Parte 4 Fim- 1) E então
volta a ser um pico silencioso, e, se você erguer a cabeça, ouvira o som da
foi. 4) Dali em diante, sempre que lhe perguntavam o que era Dharma-Buddha,
ele sempre mostrava seu polegar e dizia... Isto! 5) “ O muito tem uma essência, e
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