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DITEC

Imp ermea biliza ção


MANUAL TÉCNICO
23

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- MANUAL TÉCNICO -

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO

Eng. Celso Ramos

novembro/1980
R—
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag.
tincol

APRESENTACSO

Todos sabemos que a i m p e r m e a b i 1 i z a ç i o não é um s e r v i ç o novo

ou mesmo desconhecido. Apesar disto, temos sofrido as

conseqüências da i m p e r m e a b i l i z a ç ã o mal feita e/ou mal projetada,

o que c o n d u z ao d e s c r e d i t o deste tipo de serviço.

Materiais e t é c n i c a s de ímpermeab i1ização e v o l u e m dia a d i a ,

visando vencer novos desafios e superar barreiras out rora

intransponíveis.

0 trabalho que ora a p r e s e n t a d o s , objetiva a superação das

adversidades que e n f r e n t a m o s em nossas obras. Isto não quer dizer

que com isto iremos eliminar todos os nossos insucessos. É

necessário a aplicação e c o m p r o m e t i m e n t o de t o d o s os envolvidos:

Do s e r v e n t e ao P r e s i d e n t e " , para que p o s s a m o s a l m e j a r o sucesso

d e s e j ãúo.

A realização deste t r a b a l h o não p r e t e n d e u esgotar o assunto

como se ele fosse imutável. Idealizamo-lo como o c a r r o - c h e f e de

um trem que puxará muitos vagões de cont r i b u i ç õ e s . Essas

críticas, cont r i b u i ç õ e s e F e e d - B a c k s , não só podem c o m o devem ser

feitos por cada pessoa envolvida. Assim t e r e m o s ao final dos

a j u s t e s um t r a b a l h o forte, d i g n o do s i n e r t í m s Encol.

Diretoria Técnica
1*E
n^oi

(MANUAL TÉCNICO)

•JOCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE IMPERMEABILIZAÇÃO E

ISOLAMENTO TÉRMICO

ÍNDICE

Página

. - Introdução 008

Q - Materiais (v^PEftOkVS

2. í - Cimento Asfáltico de Petróleo - CAP 016

2 . 2 - Asfalto Oxidado @17

^ 2 . 3 - Emu1 são Asfáltica 019

2 . 4 - SoluçZo Asfáltica 021

2.5 - Armadura 023

2.6 - Mantas Asfálticas com armadura para

Impermeabilização 02 á

3 - Sistemas

3.1 - Membrana constituída de asfalto oxidado e armadura . .031

3.2 - Membrana constítuida por emu1 são asfáltica

e armadura 033

3.3 - Mantas asfáltícas 034

3.4 - Impermeabilização Pol ímér íca 035


C^
3.5 - Elastõmeros em SoluçSo 038
— ,
3.6 - Sistemas imparmeabí1izantes a base de polimeros

acrílicos 041

3.7 - Membrana de pol imeros 042


4 - Impermeabilizações rígidas

4.1 - Concreto impermeável 045

4.2 - Arg amassa impermeável 048

4.3 - Cr ist al ização 051

5 - Aplicação

5.1 - Impermeabilização de baldrames 054

5.2 - Impermeabilização de pisos térreos 054

5.3 - Impermeabi1ízação de banheiros 055

5.4 - Impermeabilização de sub-solos 056

5.5 - Impermeabilização de poços de elevadores 059

5.6 - Impermeabi1ízação de reservatórios elevados 061

5.7 - Impermeabilização de reservatórios enterrados . . . . ©63

5.8 - Impermeabil ízacão de piscinas 064

5.9 - J a r d m e i r a s ' 065

6 - Coberturas

6.1 - Partes de uma cobertura de concreto 067

6.2 - Solicitações 068

6.3 - Detalhes 071

7 - Projeto

7.1 - Elementos de projeto 092

7.2 - Escolha do sistema de impermeabi1ízação 095

8 - Patologia de Impermeabilização

8.1 - Int rodução 100

8.2 - Conseqüências 100


jncol

8.3 - Manifestações 101

8.4 - Origens 101

8,5- Causas 104

8.6 - Reparos 107


JL
1 8.7 - Prevenção 109
JL
8.8 - Conclusões 110

9 - Fiscalização

t 9.1- Projeto 112


L 9.2 - Regularização 112

9.3 - Recebimento do material 113


L
!
9.4 - Execução da Impermeabilização 114
L
9.5 - Recebimento do serviço 115
K
L 9.6- Proteção 116
L
L
i 10 - Normas da ABNT N118
!
10.1 - Elab. de projetos de Imperm. (NBR-9575) NÍ19

j 10.2 - Execução de I m p e r m e a b x 1 í z a ç ã o (NBR-9574) N120

I 10.3 - Hat. e Sist. utilizados em Impermeabilização


u
, Terminologia (NBR-8083) N123

I 10.4 - Mat. e Sist. de Impermeabilização

1 Classificação (NBR-9689) NI26

J 10 5 - Emulsões asfálticas sem carga p/ Imp. (NBR-9685). .N132

U 10.6 - Emulsões asfálticas com carga p/ Imp. (N3R-9687 > N135

i 10.7 - Emulsões asfálticas com fibras de amianto

L
| (NSR-8521)
10.8 - Solução asfaltica empregada como material de
NI 37

iísipr imaçãa (NBR-9686) NI40


jncoi
1
L
L
L 10.9 - As fa 11 os oxidados p/ Imp. (NBR-9910) N144

10.10 - E1ast ômeros em solução p/ Imp. (NBR-939Ó) N147


L
L 10.11 - Elastômero vulcanisado (NBR-6565) N151

* 10.12 - Véu de fibras de vidro (NBR-9227) N154


L
s 10.13 - Fe!t ros asfálticos (NBR-9228) N158

L 10.14 - Mantas asfálticas com armadura (NBR-9952) N161


L
10.15 - Mantas de polímeros (NBR-9690) N169

L. 10.16 - Mantas de butil (NBR-9229) N172

L 10.17 - Lonas de Polietileno de baixa densidade (NBR-9616)


(reservatórios de agua ) N177

10.18 - Lonas de Polietileno de baixa densidade <NBR-9617)


L
I (canais de irrigação) N181

l
u

I 11 - Desenhos 185 a 200

I-

K 12 - Quadro de Material/Sistema, relacionando


Marca e Fabricante 202
I

)I
u
PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

• • '1PERMEA31L IZAÇSO E ISOLAMENTO TÉRMICO


! -
lI ~
I ^

I N T R O D U Ç S O

k
I
i
I
I
l
L
L
PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE IMPERMEABILIZACSO
E ISOLAMENTO TÉRMICO

1- INTRODUCSO:

A impermeabilização é hoje, dentro da construção civil um

serviço especializado. é um setor que exige uma certa

experiência, onde os detalhes executivos assumem um papel

importante, onde qualquer falha, a menor que seja, pode

comprometer todo o serviço. A rápida evolução dos materiais e

sistemas, dado ao desenvolvimento das industrias nesta área,

favorece, cada vez mais, o surgimento de projetistas

espec ialízados, mão de obra bastante treinada nas n o v a s técnicas.

Com isso, temos no mercado um universo novo de empresas

especializadas na execução, que são conhecidas como "ap1icadoras".

A tendência a uma certa especialização não justifica a

absoluta falta de informação sobre o assunto, para a grande

maioria dos engenheiros e arquitetos. Não se quer com isso, a

formação de especialistas, mas sim munir os nossos t é c n i c o s afins

à área, de informações b á s i c a s necessárias a um profissional que

está envolvido e/ou responsável, pela especificação, contratação

e fiscalização destes serviços.

Na formação acadêmica das escolas de engenharia e

arquitetura, há um vazio muito grande no assunto. A

impermeabilização raramente é ensinada com profundidade mínima

necessária para a vida profissional do engenheiro ou arquiteto. A

bibliografia em Materiais de Construção, em sua maioria, não

apresenta um espectro razoável de aplicações, tais como-,

baldrames, obras enterradas, lajes, etc. Os sistemas à base de

salariais sintéticos e poliméricos são ignorados, £ os sistemas

bet uminosos descritos, utilizam-se de técnicas que não são

empregadas em nosso país.


IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO £PAG. 0 09)
1C >/
A falta de conhecimento das técnicas e materiais de

•mpermeabilização geram problemas que acabam refletindo-se em

.1guns insucessos. Estamos convencidos que e s s e c í r c u l o só pode

ser quebrado com um e s t u d o mais amplo do a s s u n t o , participações

m cursos e simpósios, aprendizado de novas técnicas. é

importante que o assunto IMPERMEABILIZAÇÃO s e j a de uma vez por

odas descartado de TABUS. A impermeabilização não é tabu. á um

assunto sério e por isso, merece um estudo p r o f u n d o e permanente

oor parte dos profissionais, e isso que a Diretoria Técnica,

»stá propondo.

Embora a NBR-9574/Só " Execução de Impermeabilização na

Construção Civil ", cite no item 3.1 que " a i m p e r m e a b i 1 i z a ç a o é

^parte integrante do p r o j e t o " , a realidade é bem diferente. Embora

se saiba da necessidade de que a impermeabi1ização deva ser

projetada, a maioria das obras, só dedica atenção à

--impermeabilização no final das obras, o que é m u i t o tarde. Esta

prática gera inúmeros p r o b l e m a s d e v i d o a falta de previsão de

detalhes, tais como, caimento, ranhuras para fixação da

impermeabilização, etc. No geral, toda improvisação gera soluções

muitas vezes deficientes e que quase sempre oneram as obras.

Ressalte-se que a impermeab11ização não só d e v e ser objeto de

projeto detalhado, como também este projeto deveria ser

desenvolvido de forma coordenada com o projeto do edifício,


•N,

P revendo-se as i n t e r a ç õ e s com a e s t r u t u r a , tubulações, etc...

A falta de c r i t é r i o para e s c o l h a das e m p r e s a s que executarão

os serviços, possibilitam a ação de firmas que muitas vezes

sequer são do ramo, e m p r e g a m materiais e sistemas inadequados ou

at a l t e r a d o s . Embora a maioria das firmas e x e c u t o r a s de serviços

de impermeabi1ização garantam o serviço d u r a n t e 5 anos (Código

Civil Brasileiro), a l g u m a s ao serem p r o c u r a d a s , para responderem

a essa responsabi1 idade , não respondem pelos compromissos


/» — - — — — — — — — — — — ••———•—•

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 010


eacol
r ——-
assumidos ou simplesmente nlo existem mais. Ilustram esses casos,

alguns e x e m p l o s dentro de algumas regionais de nossa empresa.

Alguns fabricantes se valem do grande n ú m e r o de materiais

novos lançados no mercado e da falta de informação sobre os

mesmos, para lançarem produtos bastante questionáveis. Para que

um material de impermeabilização seja n o r m a l i z a d o no Brasil, o

seu emprego deve ter no mínimo 5 anos. Como ainda temos que

computar o tempo de estudos até que a norma venha a ser

efetivada, este período torna-se muito longo, n o r m a l m e n t e de 8 a

10 anos. Isto pressupõe que m fabricante pode lançar um produto

novo de qualidade duvidosa, e atuar no mercado d u r a n t e um período

de até 10 anos, sem termos meios de referência normalizados para

exigir responsabilidades. Além deste agravante, existe a

possibilidade da atuação do fabricante, em v á r i a s p r a ç a s , o que

transformaria esse prazo de atuação mais longo dado as

combinações permitidas.

A Norma Brasileira é do tipo prescrit iva, ou seja, cada

específícação refere-se à apenas um tipo de material, bem

caracterizado com c o n s t i t u i ç ã o e propriedades definidas. Ou seja,

a Norma Brasileira diz como o produto deve ser. A grande

desvantagem é que ela torna-se rígida, sem velocidade, e não

acompanha o dinamismo do desempenho tecnológico, num assunto onde

a diversificação de produtos é fato consumado. 0 ideal seria que

iI
} a nossa norasa fosse do tipo norma de desempenho, ou s e j a , refere-

se a como o produto deve se comportar. Assim poderíamos

! acompanhar essa verdadeira avalanche de novos p r o d u t o s que são


)
^ lançados no mercado.

| Citam-se algumas normas que devem ser consultadas pelos


} t écn icos:
^ IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 1 1

N B R - 8 0 S 3 - Materiais e Sistemas utilizados em impermeabili-

zação - Terminologia;

N B R - 9 Ó 8 9 - M a t e r i a i s e Sistemas utilizados em impermeabili-

zação - classificação,

N B R - 9 5 7 5 - Projeto de impermeabilização,

N B R - 9 5 7 4 - Execução de impermeabilização;

N B R - 9 6 8 5 - Emulsão Asfáltica sem carga;

NBR-8521 - Emulsão Asfáltica com fibras de amianto;

N B R - 9 6 8 6 - Solução Asfáltica empregada como material de

impermeabilização;

N 8 R ~ 9 á 8 7 - Emulsão Asfáltica com carga;

N B R - 9 9 Í 0 - Asfaltes O x i d a d o s para impermeabilização;

N B R - 9 2 E 8 - Feltro A s f á l t i c o para impermeabiiização;

N B R - 9 2 2 7 - Uéu de fibra de vidro como armadura para

impermeabilização;

N B R - 9 6 9 0 - Mantas de p o l í m e r o s para impermeabilização.

As característícas do material constituinte tem influência

bastante grande sobre as propriedades do sistema de

impermeabilização, além de serem limitadas as possibilidades

técnicas de aplicação para um determinado material. Por essas

razões os sistemas de impermeabilização são geralmente

identificados, no m e r c a d o , p e l o s materiais que os constituem.

Quase todos os s i s t e m a s hoje utilizados no Brasil, foram

introduzidos geralmente a p ó s o seu surgimento no país de origem.

Aqui sofreram adaptações, recombinações, reformulações, etc.

Apresentamos alguns s i s t e m a s de impermeabilização utilizados em

c o b e r t u r a s de concreto, no mercado brasileiro-.


f
.4 IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 012
&nco!

Sistemas da impermeabi1izacao:

- Flexíveis <*)

. Feltro a s f á l t i c o e asfalto £N> ;

, Ernulsio a s f á l t i c a e véu de fibra de v i d r o < N) ;

_ . Membranas asíálticas,

. Neop rene hypalon (N),

Membranas acrílicas;

Membranas de polímeros,

. Manta de butil < N)i

. Man t a de pvc < N);

. Mantas asfálticas (N)

!:
j < *) 0 termo "membranas" refere-se a sistema moldado no

| local, e " m a n t a s " aos pré-fabricados.

í (N >- N o r m a da ABNT.

i - Rígidos:
i
j . Concreto Impermeável (H),

. Argamassa impermeável <N);

I . CristaliHacão, ,
U

Como já dito ant eríorment e, os sistemas são geralmente


L
I identificados quanto ao método de e x e c u ç ã o e materiais. Assim

L apresenta-se a b a i x o uma c l a s s i f i c a ç ã o com algumas simplificações,


L
t com objetivo de o f e r e c e r um quadro c o n c i s o , com visão global do

t espectro dos s i s t e m a s utilizados.


L
i
I
L
J
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO ^ pog. 01'
RR

Cl assi f i c a d o Classificação Quanto Sistemas 1


"'Quanto ao m é t o d o ao método de 1
Ide e x e c u ç ã o execução e m a t e r i a i s 1
1 1
_ _ _ _ _ _ _ _ _!
1 Feltro asfáltico e 1
(Sistemas Moldados Memb ran as asfalto (N) 1
Emulsão a s f á l t i c a e véu 1
i no Asfált icas fibra vidro (N) 1
l Membranas asfálticas í
1 local ( m e m b r a n a s ) _l
i Memb ran as Neoprene e H y p a l o n (N) 1
1 Poliméricas Membranas acrílicas 1
1 Sintéticas
1 !
1 1
ISistemas p r é - Mantas asfálticas Mantas de a s f a l t o <N) !
1fabriçados(mant as) i
1 1
1 Mantas poliméricas Manta de Butil (N) 1
!
1
1 S m t é t icas
1 Manta de PVC <N) 1
1 _ _ 1

Outro aspecto que tem de ser o b s e r v a d o é o fator custo. 0

item impermeabilização e tratamentos, em orçamentos de obras

verticais e x e c u t a d o s pela e m p r e s a , 'tem se situado entre 1 a i,5%

do custo total do orçamento. Este custo nos parece baixo, se

comparado aos transtornos causados por infiltração em

impermeabilização:

- c u s t o da reposição da impermeabilização;

- custo da destruição,

- custo da recuperação do piso e/ou tetos com m a t e r i a i s de

obra fina (mat. nobres);

- insatisfação do cliente,

- propagandas negativa, dado a imagem de uma edificação,

com desempenho a desejar ao longo do tempo (muitas vezes

ao longo de tão pouco tempo).


_ i IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO ^ Pog. 01'
eacol

De acordo com o diagrama para m e l h o r i a da qualidade do

produto Encol, sugerimos uma s o l u ç ã o c o m p a t í v e l : subtrair do peso

morto da obra e acrescentar no item impermeabilização, que bem

projetada e executada, é um ponto de interesse do cliente,

indireto. Com esses cuidados tomados, obteríamos durabilidade,

estética, -funcionalidade, conforto ambiental, trazendo assim

benefício pela satisfação do cliente, ganhando com a moeda

sub j et iva.
ROCEDIHENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

MPERMEABILIZAÇSO E ISOLAMENTO TÉRMICO

M A T E R I A I S
encol
Í
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO
D Pag. 016

2 - MATERIAIS
S
J
J 2.1-CIMENTO A S F Á L T I C O DE P E T R Ó L E O - CAP
J
Sao asfaltes o b t i d o s por destilacão de p e t r ó l e o , dependem do
J
J processo pelo qual foi o b t i d o , assim como a l i m e n t a ç ã o utilizada.
A
São conhecidos pela sigla CAP. A determinação da c o n s t i t u i ç ã o do
A
J asfalto depende do óleo nele contido, e da diferença de
A
solubilidade em s o l v e n t e s individuais: carboides (0,1%), carbenos
A
A <0,2%), asfaltenos (são os ligar,tes "carvão" - 30%; mal t e n o s

J (carga 70%). A qualidade de um asfalto é determinada pela


A
quantidade e natureza dos a s f a l t e n o s e maltenos. Os a s f a l t o s são
A
A repelentes a água (hidrófugos), podendo ser usados como
A
impermeabi1izantes desde que a superfície a qual vai ser aplicado
A
A esteje seca. Os a s f a l t o s são bastantes s e n s í v e i s à temperatura,
A
amolecem com o aumento da temperatura e diminuem a viscosidade.
A
A Com o abaixamento da t e m p e r a t u r a eles endurecem. Devido a essa

A característica, a sua m i s t u r a com outros m a t e r i a i s e facilitada


J
pelo aquecimento, porém tem a desvantagem de e s c o r r e r ou deformar
A
A durante o verão, e fendilhar durante o inverno. Por isso não são
A
recomendáveis para j u n t a s de dilatação.
A
A A absorção de á g u a é da ordem de 3%.
J
Os CAP são n o r m a l i z a d o s pela ABNT de a c o r d o com EB-78 nos
i
J tipos: CA-30-45, 85-100, 100-120, baseado no v a l o r de penetração
J do material. Atualmente está em fase de implantação uma nova

especificação baseada na viscosidade absoluta que c l a s s i f i c a os

4 CAP nos seguintes tipos: CAP - 7 , 20 e 55. Para emprego em


J
impermeabilização esses CAP não são adequados, pois sofrem uma

severa oxidação pelo calor, raios solares e ar, perdendo

rapidamente as suas propriedades. Dessa forma d e s e n v o l v e u - s e um

processo industrial de f a b r i c a ç ã o de asfalto para emprego em

impermeabilização, no qual se processa a oxidação do asfalto


/ -
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 1 7
er^oí
antes de sua utilização, proporcionando uma excelente resistência

à ação das intempéries.

Os ensaios que caracterizam os asfaltos são: penetração,

ponto de arnol ec iment o , duct íb 11 idade , ponto de fulgor,

viscosidade saybolt - furol, so1ubi1 idade, perda por aquecimento,

-s, penetração após perda por aquecimento.

0 asfalto tem a característica de em determinada temperatura

(+ou- 235 °C), ocorrer um lampejo nos vapores despreendidos do

asfalto Essa temperatura varia com o tipo de asfalto. 0 ensaio

de ponto de Fulgor, previne incêndios decorrentes do aquecimento

do asfalto acima da temperatura do ponto.

2.2 - ASFALTO OXIDADO

Os asfaltos oxidados ou soprados são asfaltos aquecidos e

submetidos à ação de uma corrente de ar com objetivo de modificar

suas caracteristicas normais, afim de adaptá-los para aplicações

especiais Este processo confere as seguintes modificações

físicas principais:

- aumento do peso específico e da consistência;

- diminuição da ductibi1 idade;


L
- diminuição da suscetibi1 idade às variações de temperatura.

Quanto às modificações químicas, o processo de oxidação


L
I produz o aumento no conteúdo de carbono e uma correspondente
1
diminuição de Hidrogênio.
L
1 Os tipos de asfalto oxidados empregados em

1 impermeabilização, segundo a ABNT, são Tipo 1 aconselhado para o


L
emprego em fundações, o Tipo 111 em coberturas e os Tipo 11 e
l
l Tipo IV à critério do projetista de acordo com as condições

atmosféricas locais. 0 asfalto Tipo IV é um asfalto oxidado


i
j relativamente recente e se refere ao asfalto oxidado com emprego
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLA^E no TÉRMICO pag. 018
enco.

de cataiizadores.

Abaixo descrevemos as c o n d i ç õ e s específicas de cada tipo de

asfalto oxidado:

I Ensaios 1 Características l

í Tipo 1 1 Tipoll Tipo!11i Tipo IV 1


1
I Pont o de amo 1ecimento <°C) 1 60 - 75 175 - 95 95 - í05 85 - 105 1
I i
i
I P e n e t r a ç ã o (25°C 100g, 5 s ) 125 - 40 120 - 35 15 - 25 40 - 55 1
i 1
i Dut11 idade <25°C 5 c m / m í n ) 1 5 - 10
I 1
IPerda por a q u e c i m e n t o < l ó 3 ° C 1
I 5h ) *Á peso ( max > 1 i i 1 1 1
i 1
I P e n e t r a ç ã o a p ó s perda % 1
ida p e n e t r a ç ã o original 1 60 1 60 75 60
I I
I Sol ufai1 idade em CS2, (min.) 1 9? 1 99 99 99
i 1
IPonto de F u l g o r (°C), (min) 1 235 1 235 235 235
1

Quanto as c a r a c t e r í s t í c a s acima, p o d e m o s comentar:

Os asfaltos oxidados embora tendo boa dutilidade,

apresentam elevada resistência a ação de intempéries, o que os

credencia p a r a emprego em impermeabilização;

A exigência de um p o n t o de fulgor mínimo <235 °C), se deve

ao fato de que acima desta temperatura o material pode-se

incendiar (motivo de segurança).

A solubilidade indica se h o u v e adição de c a r g a s no asfalto

oxidado j

0 p o n t o de amoleciment o e a p e n e t r a ç ã o são p a r â m e t r o s de

consistência que servem p a r a s e l e c i o n a r o asfalto oxidado para

seus USOS;

Em algumas aplicações, como por exemplo superfícies

verticais, é a d m i t i d o a a d i ç ã o de c a r g a s no a s f a l t o o x i d a d o , para

evitar o escorrimento.
r — — — — — — _ —„____«»———-— 1
s y- —«i
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 019
encoi ^ IMPERMEABILIZAÇÃO
—— — E ISOLAMENTO
V w TERY
. ICO
™ Pag. 03
» 6 » » » » » » ^

2.3- EMULSSO ASFÁLTICA:

A emulsão asfáltica é constituida de 3 elementos; asfalto,

água e emulsifícante. é uma suspensão muito fina de asfalto numa

fase aquosa, constituída de sabão (emu1 sificante) em solução na

água .

As emulsoes asfálticas apresentam-se na forma líquida, cuja

cor varia de marrom claro ao marrom escuro.

As emulsões asfálticas desemulsi ficam mais rapidamente ou

menos rapidamente, em contato com a superfície (separação do

asfalto, depôsitando-se sobre substrato). Quando isso ocorre há

mudança de cor, de marrom para preto. Este processo é chamado de

"Quebra da Emulsão". Essa característica é um elemento auxiliar

para inspeção visual e constatação rápida das boas condições do

produto, já que sua cor antes da ruptura é marrom.

As emulsões podem ser segundo a carga da partícula:

catiônicas , an iSnicas, bi- iônicas, não iônicas e, segundo ao

tempo de ruptura: ruptura rápida, ruptura média, ruptura curta.

A função principal da emulsificação é deixar o asfalto com

| viscosidade tal que para ser aplicado, não seja necessário o

I aqueciment o.

I Em impermeabilização utiliza-se de preferência as Emulsões

j aniônicas de ruptura média ou lenta. As emulsões asfálticas de

| ruptura rápida não devem ser usadas em impermeabilização. Isto se

\ deve a alcalinidade do concreto.

' As emulsões catiônicas são utilizadas quando aplicadas sobre


i

I agregados ácidos, pois nesse substrato, conferem boa aderência,

t A ABNT normaliza tris tipos de emulsão asfáltica para


emprego em impermeabilização.
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 020
encoi^IMPERMEABILIZAÇÃOEISOLAMENTOTERYICOPag.036

- emulsão asfáltica com carga;

- emulsão asfáltica sem carga;

- emulsão asfáltica com fibras de amianto.

lEnsaio s o b r e o material Características


i Original
I com c a r g a sem cargai com a m i a n t o
I _. I
íüensidade relativa i100 a í200 980 a 1 0 4 0 1 9 8 0 a Í040
S 2 5 ° C / 25 °C ==> I _____
IResíduo por e v a p o r a ç ã o ( m i n ) 60% 50% 50%

íCinzas - s o b r e o resíduo
I por e v a p o r a ç ã o (max .) ==> 30% 8% I 5 a 20%
t
IInflamabilidade == > n e n h u m a p o s s i b i l i d a d e de igniçio ou
I fogo q u a n d o a q u e c i d o a 32 °C
!
ISecagem total no m á x i m o em £4 hs
I

I Ensaio sobre a C a r a c t e r í s t icas


IPe1ícu1 a seca
com carga sem carga I com a m i a n t o
I ,___ I
I Escorrimento Não !Nao deve e s c o r r e r , f r u i r ou
i quent e I formar boihas quando
se I aquec ido a 1©0°C

i aplica iNão deve quebrar ou t r i n -


IF1exibi1 idade == > Icar até o s u b s t r a t o , q u a n d o
I a este Isubmetida a °C

!Resist inc ia tipo i Não deve formar b o l h a s de


là água => lar ou reemulsi ficar
I
ITeste de c h a m a direta de I Deve c a b o n i z a r no local
I
ICarga de r u p t u r a a ensaio
1fcração:
I 1ongítud inal ==> . l5N/5c m
I transversa1 = => i 0N/5cm

I Alongamento em ambos
! os s e n t i d o s (mínimo) 5%
\_ ______

A emulsão asfáltica com f i b r a s de amianto é r e c o m e n d a d a para

superfícies verticais, p o i s e v i t a o escorriment o


^ IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO J f Pag. 02
e^coí

A emulsão asfáltica sem carga, é um produto relativamente

novo e trata-se de uma e v o l u ç ã o das emulsões asfálticas com

carga, pois ela possui propriedades superiores a da e m u l s ã o com

carga, principalmente na a b s o r ç ã o de água A alta absorção de

água de algumas emulsões com carga é devido ao t i p o de material

utilizado como carga. A carga adicionada, embora g e r a l m e n t e não

conste da especificação, d e v e ser inerte - não d e v e reagir com

ácidos e bases - e não deve ser hidroscópica - não d e v e absorver

água .

E.4- SOLUÇÃO ASFÁLTICA

A solução asfáltica ê o p r o d u t o da d i s s o l u ç ã o de a s f a l t o em

s o l v e n t e s orgânicos ( água r a i z , gasolina, querosene, etc).

Essa dissolução tem por finalidade diminuir a viscosidade do

asfalto, obtendo~se dessa forma um produto fácil de ser manuseado

sem n e c e s s i d a d e de a q u e c i m e n t o para' sua aplicação.

A solução asfática é empregada em impermeabilização como

pintura primária a qual é aplicada diretamente sobre o substrato

a impermeab11ízar, com a finalidade de promover a aderência do

sistema impermeabilízante ao substrato. Devido a sua baixa

viscosidade, a solução p e n e t r a nos poros do s u b s t r a t o , conferindo

boa aderência ao mesmo. Só é utilizado quando o sistema é

asfáltico.

t
icol c IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO POFL- 02 2

A l g u m a s c o n d i ç õ e s e s p e c í f i c a s são d a d a s abaixa:

Ensaios N'2. da Norma Caract e r í s t i c a

Viscosidade saybolt - f u r o ] k ASTM-D-S8-5Ó 25 a 75s


25° C

E n s a i o de d i l a t a ç a o -
dest i1ado
% volume do t o t a l da amostra ASTHD-402-76
. até 225PC 35% min
. até 360 °C 65% max

E n s a i o sobre r e s í d u o da
dest ilação NBR 6576
a . Fers€traçloí25°C Í 0 © g , 5 s ) ASTMD-36 20 - 5 0
b . P o n t o amoleciment o < a n e l / ASTMO-2046-66 60 - 80 °C
bola)
c. Solub11 idade em CS2 99% min.
< carga)

A viscosidade Saybolt Furol ficando s u p e r i o r a 75s haverá

uma maior dificuldade de penetração da s o l u ç ã o nos poros do

substrato, d i m i n u i n d o a aderência, e no caso c o n t r á r i o - abaixo de

25s - a solução estará tão fluida que a p e l í c u l a depositada será

tão fina que não c o n s e g u i r á promover a a d e r ê n c i a satisfatória do

sistema inpermeabi1izante.

A dest11 ação tem por finalidade v e r i f i c a r a adequação do

solvente, já que as p r o p r i e d a d e s da s o l u ç ã o tt a velocidade de

sscagei è função da v o l a t i l i d a d e do solvente D a d o o exposto não

é recomendáve1 a obra d e f i n i r qual quer p r o d u t o c o m o solvent e para

uma solução que por e x e m p l o está com o t e m p o de secagem longo. Só

o fabricante poderá d e t e r m i n a r este produto «spec £ fico.

A penetração e o p o n t o de amolecimento tem por finalidade

fixar a consistência que o asfalto deve ter para que o sistema

tenha boa a d e r ê c i a . C a s o a penetração se situe acima de 5 0 e o

ponto de amo 1ecimento abaixo de 60°C poderá ocorrer um

desligamento do sistema sobre a pintura primária, funcionando

esta como lubrificante.


^IMPERMEABILIZAÇÃO* Ê ISOLAMENTO TÉRMICO J ^ P A G QTT
oi

8.5- ARMADURA

Por definição, armadura em i m p e r m e a b i l i z a ç ã o , é um elemento

flexível, de forma plana destinada a absorver esforços,

conferindo resistência mecânica aos sistemas de

impermeabilízação, sem função impermeabi1izante.

Permitem um aumento da espessura do material

impermeabilizante, os quais tem normalment e alta fluência, com

isso, evitando deformação sob ação de peso ou mesmo um

escorrimento com a u m e n t o da temperatura.

Para que a armadura apresente um bom desempenho, é

necessário que permita impregnação total pelo material

impermeabilizante, de forma a evitar o isolamento das camadas

superiores, formando um conjunto monolítico que evitará o

deslizamento entre camadas.

Podemos citar como exemplos de m a t e r i a i s utilizados como

armadura: feltro asfáltico, véu de fibras de vidro, tecido de

fios de nylon, t e c i d o de fios de p o l i e s t e r , manta não tecida de

fios de poliester.

2.5.1- FELTRO A S F Á L T I C O HBR - 9228

0 feltro a s f á l t i c o é constituído por um c a r t ã o de celulose

absorvente s a t u r a d o com material asfáltico.

Deve ser empregado somente quando o material

impermeabilizante é o asfalto aplicado a quente, ocorrendo uma

perfeita aderência do feltro ao material impermeabilizante.

De acordo com a N8R - 9228 os feltras asfálticos são

classificados em t r i s tipos a saber: 2 5 0 / 1 3 ® , 350/200, 500/300,

onde os n u m e r a d o r e s representam o peso do c a r t ã o absorvente seco

<ísen t o de a s f a l t o ) , e os d e n o m i n a d o r e s representam a resistência


I à tração mínima em Newtons que uma t i r a de 5 cm de largura do
— — —— '•" v / ->
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO 024
mol

feltro a s f á l t i c o s a t u r a d o deve suportar.

A norma e x i g e um teor mínimo de s a t u r a n t e de 12®% (em peso)

de forma a p e r m i t i r a saturação do c a r t ã o absorvente.

Quanto ao ponto de amolecimento do saturante, a faina

especificamente entre as temperaturas de 35 a 65°C facilita a

saturação do c a r t ã o absorvente, conferindo perfeita colagem do

feltro a s f á l t i c o ao material impermeabil ízante

Ho alongamento é exigido no m í n i m o que ele não se rasgue

fac11ment e.

0 feltro não deve apresentar pontos sem saturação nem

desagregação, bordas serrilhadas, fissuras e rachaduras.

Quanto à utilização, o feltro 250/13® é empregado em obras

de pequeno e médio porte, enquanto que o feltro 500/390 é

empregado n a s o b r a s de maior porte, tal como metrôs.

- 2 . 5 . 2 - VéU DE F I B R A S DE VIDRO

0 véu de fibra é c o n s t i t u í d o pela aglutinação de fibras

longas de vidro de diâmetro uniforme e distribuídas

multidirecionalmente ou sinuosamente.

è utilizado corno e s t r u t u r a n t e de s i s t e m a s impermeab i 1 izant es

empregando asfaltos à quente, e m u l s õ e s e soluções asfálticas e

poliméricas, aplicadas à quente.

Em função das distribuições das fibras e da aplicação a

quente ou a frio a NBR - 9227, c l a s s i f i c a o véu de fibras de

vidro em 4 t ipos:

Tipo i - Aplicações a frio. Fibras distribuídas

muitidirecionalmente e aglutinadas com usinas, é utilizado em

e m u l s õ e s ou s o l u ç õ e s . Cor branca.
Tipo 2 - Aplicação a quente ou a frio. Fibras distribuídas

mu 11ídirecionalmente, aglutinadas com resinas termoestáveis. é

utilizado com emulsões, soluções ou asfalto. Cor amarela.

Tipo 3 - Aplicação a frio. Fibras distribuídas sinuosamente,

aglutinadas com resinas compatíveis para utilização com emulsões

ou soluções. Cor branca.

Tipo 4 - Aplicação a frio ou a quente. Fibras distribuídas

sinuosamente, aglutinadas com resinas termoestáveís. é utilizado

com emulsões, soluções ou asfalto. Cor amarela.

Nos tipos i e 3, utiliza-se normalmente resinas compostas de

uréia e amido, a qual se deteriora em contato com o asfalto

quen t e .

Nos tipos 2 e 4 a resina empregada é a fendlica, a aual tem

boa resistência a altas temperaturas.

2.5.3 - FIOS DE NYLON E DE POLIESTER E MANTAS NôO TECIDAS DE FIOS

DE POLIESTER:

Estas armaduras não foram ainda normalizadas pela ABNT,

embora as mantas não tecidas de fios de poliester sejam

normalmente empregadas na fabricação de mantas asfálticas (NBR

9952).

Devido ao baixo ponto de fusão dos materiais, os tecidos de

poliester e de nylon, devem preferencialmente ser empregados a

frio.

2.5.4 - CONSIDERAÇÕES GERAIS:

A indicação da armadura apropriada depende dos seguintes

fatores:

- Compatibi1 idade com o impermeabí1izante a ser utilizado*


IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 2!
.ncol v
- Resistência mecânica e química requeridas,

- área a ser protegida;

- Local a ser protegido;


L
- Durabilidade desejada;
L
L - Existência ou não de p r o t e ç ã o e p r e ç o .
L
Nas impermeabi1izaç3es com asfalto a quente, utiliza-se
L
normalmente o feltro asfáltico, porém em locais com menores

solicitações pode-se utilizar o véu de fibras de vidro.


L
I Nas impermeabilizações com emulsões asfálticas utiliza- se

geralmente o véu de fibras de vidro. Até bem pouco tempo atrás,


L
utilizou-se o véu não tecido de poliester, com gramatura da ordem

de 75 g/m, porém a empresa fabricante cessou o seu fornecimento

para o mercado da impermeabil ização, em tr ?nbranas . Só os fornece

para fabricação de mantas.

Nas impermeabilizações com soluções elastoméricas,

utiliza-se normalmente o tecido de nyion.

2.6 - MANTAS ASFôLTICAS COM ARMADURA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO -


NBR 9952:

Define-se como manta: produto impermeável , industrializado,

obtido por calandragem, extrusão ou outros processos com

ic as definidas.

Quanto à Forma de aplicação, as mantas podem ficar:

Totalmente Aderidas - são aplicadas com asfalto aquecido sobre

o substrato previamente imprimado com solução asfáltica ;

Parcialmente Aderidas - são coladas ao substrato com emulsões

asfálticas ou apenas em alguns pontos;


^ IMPERMEABILIZAÇÃO E
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 02"
encoi

Não Aderidas - são aplicadas diretamente sobre o substrato ou

um protetor.

As mantas expostas devem obrigatoriamente ser aplicadas na

forma totalmente aderidas ou parcialmente aderidas, enquanto que

as protegidas podem ser aplicadas em qualquer forma.

Podem ser, segundo as condicoes expostas à manta, classe i -

manta normal, classe 2 - manta de alta resistência.

Algumas características.

Devem apresentar compatibilidade entre seus constituintes, de

modo a formar um conjunto monolítico;

Devem resistir aos esforços perpendiculares ao plano da

impermeabilização;

Devem ser planas, bordas paralelas, não serrilhadas e ter

espessura uniforme (no mínimo de 3mm);

Impermeáveis, resistentes à umidade e não modificar seu volume

quando em contato com a água;

Devem resistir ao envelhecimento, ao ataque de microorganismos,

aos álcalis e ácidos dissolvidos nas águas pluviais;

A temperatura necessária a uma boa execução da emenda, deve ser

tal, de modo a não danificar as mantas, mantendo sua

composição inicial e estanqueidade, por esse motivo, deve-se

tomar muito cuidado quando as mantas forem coladas com

maçarico. Neste caso deve-se utilizar apenas o ar aquecido

pela chama e não a chama diretamente sobre a manta, como

algumas vezes acontece.

j
[
!

J
i
j
L 1
i
!
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAyENTO TÉRMICO
<v !
r
Condições Específicas

.Espessura - 3mm (mínimo);

Peso por m - indicado pelo fabricante;

.Carga de ruptura (nos sentidos long. e trans.);

Classe í - 290 N/50mm de largura (min);

Classe 2 - 780 N/50mm de largura (min);

.Alongamemento de ruptura ( nos sentidos Trans. e longitudinal):

Classe i - 4% (mínimo);

Classe 2 - 8 % (mínimo).

— .Produto carga/ deformação:

Classe 1 - 2940 Nx% (mínimo);

_ Classe 2 - Í4700 Nx% (mínimo).

,0s ensaios mais freqüentes são.

Pune ionament o - 0 corpo de prova deve resistir a uma força de

245 N, durante i hora, sem apresentar perfuração e manter-se

estanques quando submetido a novo ensaio de estanqueidade.

- Envelhecimento acelerado:

Mantas expostas às intempéries: 1060 ciclos de 2 horas no

equipamento Weather -o- metter.

Mantas protegidas das intempéries:, aquecimento em estufa a

S0AC durante 6 semanas.

Após o período de envelhecimento as mantas não devem

apresentar sinais de fissuração ou formação de bolhas aplicados

I novos esaios de tração os resultados devem ter no mínimo 80% dos

I- valores medidos inicialmente.

Escorr isient o - as mantas não devem apresentar escorrimento,


L
quando submetida a 80°C durante 2 horas.
t
I
1
JJEr í IMPERMEABILIZAÇÃO EISOLAMENTO TÉRMICO J fp<i'g. 0 2 9 ]
encoi V™™™™™— /v /

u
I O resultado dos ensaios de Resistência ao Impacto de
L Funcionamento são expressos em notas de 1 a 4, de acordo com a
L
tabela:

Nota Classificação
L
f_ i .Perfuração da manta facilmente
visível a olho nu
L
L 2 .Perfuração possível da manta, mas
. não visível a olho nu

L 3 .Leve marca na manta, porém sem


I apresentar perfuraslo

u Nenhuma perfuração e nenhuma marca

A manta que receber nota í, deve ser rejeitada.


L
l A manta que recebeu nota 4, deve ser aceita

L As mantas que receberem notas 2 e 3, antes de aceitas ou

rejeitadas, devem ser submetidas ao ensaio de estanque idade, para


L
L verificar se na região solicitada nos ensaios de Impacto e de
L
Funcionamento, o material, embora apresentando marcas, continua
L
L estanque ou não.
L
A avaliação das amostras submetidas ao ensaio de
t
I envelhecimento acelerado é feita através de observações visuais e

de ensaios de tração. Visualmente não deve apresentar fissuras ou


L
bolhas. Quanto a tração, os valores após ensaios não podem ser

L inferiores a 80% dos valores medidos no material antes do


L
envelheciment o.
L
L
L
L
L
l
L
L
i r z
4L —
irol

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NQ TRATAMENTO DE

IMPERMEABILIZADO E ISOLAMENTO TÉRMICO

S I S T E M A S
^ IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 031
*ncoí
f
L 3 - SISTEMAS
L
L
L 3 1 - MEMBRANA CONSTITUÍDA DE A S F A L T O O X I D A D O E A R M A D U R A

L Composta de c a m a d a s de -Feltro a s f á l t i c o c o l a d a s e n t r e si com


L
asfalto oxidado. A função impermeabi1ízante é dada p e l o asfalto
L
k oxidado. 0 feltro a s f á l t i c o tem função de e s t r u t u r a r a membrana.
L
A NSR-9574, recomenda un número mínimo de 3 feltros
k
k asfáltícos e 4 camadas de asfalto.
L
0 IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização), recomenda
L,
L cs s e g u i n t e s critérios para d i m e n s i o n a m e n t o da m e m b r a n a asfáltíca:

k
L
Em função da d i s t â n c i a entre j u n t a s de dilatação:
k
K <24 m == > 3 feltros
K
C 24, 3 4 3 m ==> 4 feltros
l
K > 34 m ==> 5 feltros
K
K
L .Em função d a s s o b r e c a r g a s aplicadas:

K Estática - feltro 250/130


K
^ Dinâmica - feltro 500/130

L
Js
.Em função d o s fatores a g r e s s i v o s e da p r o t e ç ã o térmica:
k
k Condições normais - mínimo a s f a l t o o x i d a d o - 7kg/m;
JL
Condições especiais - mínimo asfalto oxidado - 10kg/m.
L
L
L Na e x e c u ç ã o de tal sistema procede-se da seguinte maneira:
K
K a) Da S u p e r f í c i e - A superfície a ser impermeabilizada deve

L estar devidamente preparada, com caimentos adequados,


JL
atentando-se para os detalhes de rodapés, peças emergentes,
L
1 ralos, s o l s i r a s e j u n t a s de dilatação;

1
K
IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO jfpog. 0 32
1 col _ . ... - / \ „.

b) Da Pintura Primária - Aplicar solução asfáltica na taxa

de 0,5 a 0,7 l/m, que tem função de promover a aderência da

membrana ao substrato. Aplica-se por intermédio de esfregalho

friccionando muito bem de forma que a poeira residual vá sendo

removida. Após aplicação, aguardar secagem por 24 horas.

c > Da Execução da Membrana (asfalto oxidado intercalado com

feltro asfáltico ). Aquecer o asfalto de 160°C a 210°C.

Temperaturas superiores a 210 °C podem ocorrer incêndios

precedidos de explosão (Ponto de Fulgor). Evitar recipientes

molhados, que com aquecimento provocam formação e projeção de

gotas de asfalto para fora do recipiente. 0 recipiente adequado é

uma caldeira provida de agitador. A finalidade do aquecimento a

essa temperatura é a diminuição da viscosidade do asfalto

consequentemente melhorando sua aderência ao feltro. Deve-se

evitar o aquecimento do asfalto diretamente sobre a laje , pois

isso poderá acarretar trincas. Uma forma de minimizar-se o efeito

_ do aquecimento é o emprego de um lastro de tijolos e areia sob o

recipiente de aquecimento. Aplicar asfalto oxidado aquecido com

esfregalho sobre a pintura primária, excedendo-se 10cm em relação

a largura do feltro. 0 avanço a frente da bobina de feltro, não

deve exceder a Im. 0 feltro deverá ser desenrrolado imediatamente

s friccionado sobre o asfalto de forma a se evitar o esfriamento,

o que prejudica a aderência. Deve-se manter um acúmulo de asfalto

à frente da bobina, de forma a se evitar a formação de vazios

entre o feltro e o asfalto. 0 feltro deve ser aplicado

perpendicularmente a maior dimensão do substrato, sobrepondo-se

as extremidades em cerca de 10cm. As emendas entre as camadas

sucessivas, devem ser defasadas em ambas as direções. 0 consumo

de asfalto na primeira e última camada é de 2kg/m e nas camadas

intermediarias de i , 5k g/m .
^IMPERMEABILIZAÇÃO Ê ISOLAMENTO T É R M j C p" j ^Poq. 0 3 3
*>ncol

3.2 - MEMBRANA CONSTITUÍDA POR EMULSSO ASFôLTICA E ARMADURA

j A N3R-9574, recomenda que a membrana constituída de emu1 soes

1 asfálticas e armadura, deverá ser colocada do lado que receba a

| pressão d'água e sua continuidade resguardada.

{ Para revestimentos entre juntas menores que 15m, o

revestimento asfáltico será executado intercalando no mínimo três


U
j camadas de véu de fibra de vidro com emulsão asfáltica, com

consumo mínimo de 4kg/m2. Para distâncias maiores que 15m, o

revestimento deverá intercalar 4 camadas de véu de fibras de

vidro com consumo mínimo de 5kg/m2 de emulsão.

Quando o revestimento asfáltico ficar exposto as

L intempéries, o mesmo receberá uma pintura refletiva dos raios


L
solares compatível com a emulsão

I
Na execução de tal sistema procede-se da sequinte maneira:

I a) BA SUPERFÍCIE - Proceder os cuidados idênticos ao item


L
3.1, no que se refere a superfície.
L
b) DA PINTURA PRIMARIA - Aplicação de emulsão em água na
L
L proporção de 1.1 em volume. A diluição tem por finalidade
!
diminuir a viscosidade, permitindo melhor penetraçao no

I substrato, consequentemente melhor aderência do sistema. 0


L consumo adequado é da ordem de ll/m2. Após a aplicação da emulsão

l asfáltica diluída (1:1), deve-se aguardar secagem de 12 horas

A c) DA EXECUÇSO DA MEMBRANA «emulsão asfáltica estruturada


X
com véu de fibras de vidro). A emulsão asfáltica utilizada na
X

1 execução da membrana deve ser diluída na proporção 10 a 20% em

i volume. 0 consumo de emulsão em cada demão deve ser de cerca de


l 0,70kg/m2 e o tempo de secagem previsto para este consumo de 18
5
horas. Para a execução da membrana e s t r u t u r a d a com 3 camadas àa
A
véu de fibras ds vidro é a seguinte:
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 03 4
encoi ^ IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TERY ICO Pag. 03 6
sobre a pintura primária aplicar a í2 demlo de smulsão

asfáltica e aguardar secagem;

Aplicar a 22 demlo, estender a Ü camada de véu de fibras de

vidro, aplicar a 32 demlo de emulsão asfáltica s aguardar

secagem;

Aplicar a 45 demlo, estender 2§ camada de véu de fibras de

vidro, aplicar a demão de emulsão e aguardar secagem;

Aplicar 6- demSo, estender a 3i camada de véu de fibras de

vidro, aplicar a 75 demão de emulsão e aguardar secagem;

- Aplicar a 85 camada de emulsão asfáltica e aguardar secagem.

0 procedimento para 4 camadas de véu de fibra de vidro é

semelhante a seqüência anterior.

0 sistema normalizado, pela ABTN, normaliza como armadura

apenas o véu de fibras de vidro, porém, alguns aplicadores tem

empregado outros tipos de armadura, tais como tecidos de nylon e

de poliester. Como não sio normalizados é necessário uma análise

físico-química de tais armaduras, para c o m p a t i b i l i z a d o com a

emulsão asfáltica utilizada.

F 3.3 - MANTAS ASFÁLTICA3


I
| 0 sistema impermeahi1izante executado com mantas asfálticas

j- é constituído por uma camada de manta, colada entre si por

asfalto aplicado a quente, ou por asfalto da própria manta,

} aquecido com ar quente emanado de um macarico. Após a aplicação


) do sistema impermeabi1izante, deverá se proceder a proteção.

Na execução de tal sistema procede-se da seguinte maneira:

\ a) DA SUPERFÍCIE - Na superfície a ser impermeabilizada

proceder cuidados idênticos ao item 3.1 (membrana asfáltica);


IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 3 5
e^coí

b) DA PINTURA PRIMARIA - Proceder também com cuidados

idênticos ao item 3.Í (membrana asfáltica);

c)DA APLICAÇSO DA MANTA ASFÁLTICA - Sobre a Pintura primária

é aplicado o asfalto oxidado aquecido - com relação ao

aquecimento do asfalto, também proceder os cuidados descritos no

item 3.1 (membrana asfáltica) - desenrrolando-se imediatamente a

manta sobre o mesmo. A manta deve ser pressionada sobre a camada

de asfalto oxidado aquecido, de maneira a propriciar a fusão de

sua camada inferior, resultando boa aderência do sistema.

A sobreposição lateral e longitudinal deverá ser de Í0cm.

As emendas das mantas são feitas com asfalto oxidado

aquecido.

Tem-se usado a soldagem das emendas com emprego de ar quente

proveniente de maçarico a gás, o qual produzirá a fusão do

asfalto constituinte da manta. Ressalta-se que o emprego deve ser

apenas do ar aquecido e não da chama direta, o que pode provocar

a degradação da armadura da manta.

3.4 - IMPERMEABILIZAÇÃO POLIMéRICAS (Butil e PVC>

Os materiais aplicados em impermeabilização polimérica podem

ser divididos em plásticos e elastômeros Os plásticos (ABNT

normaliza o PUC - Cloreto de Polivmila) podem ser termo

plásticos ou termofixos. Os t ermop1ástic os são materiais que

quando aquecidos amolecem com facilidade, podendo ser remoldados,

e os termofixos não amolecem com o calor. Os elastoméricos são

materiais que podem ser esticados no mínimo até o dobro de suas


u
| dimensões, na temperatura ambiente,, re to rn ando As dimensões

' iniciais , sem apresentar fissuras quando cessado o esforço.


L
L Podem se apresentar sob forma de mantas industrializadas ou na
L forma de solução.
L
^ IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO T E R Y ICO Pag. 03 6
encoi

3.4.1 - M A N T A S DE POLÍMEROS

As m a n t a s de p o l í m e r o s são p r o d u t o s industrializados que se

apresentam com espessura de no m í n i m o 0,8mm, desprovidos de

armadura e que são fornecidos em b o b i n a s com largura da ordem de

Im .

As mantas plásticas (PUC) e e1astomérícas (BUTIL), tem

grande semelhança na a p a r ê n c i a e características, porém a manta

butílica é m a i s macia e maléavel que a manta de PUC.

De acordo com a NBR-9574, ao a p l i c a r - s e as mantas, elas

devem ser p r o t e g i d a s por duas c a m a d a s , denominadas-, camada berço

(camada inferior) e camada de a m o r t e c i m e n t o (camada superior).

Isto se deve a proteção contra p e r f u r a ç õ e s por grãos de areia

e/ou o u t r a s pontas.

0 material usado no amortecimento e berço, pode ser:

asfalto, emulsão asfáltica com c a r g a ou feltro asfáltico aplicado

com asfalto perfazendo uma e s p e s s u r a m í n i m a de 3mm, incluindo a

manta impermeabi1ízante, para p r e s s õ e s de até 3 mca. Acima deste

valor a espessura da m a m b r a n a aumentará de lmm para cada mca

adícíona1.

As mantas podem estar aderidas ou não ao s u b s t r a t o As não

aderentes denominam-se flutuantes. 0 sistema flutuante apresenta

como vantagem o fato de não s o f r e r e m os esforços de t r a b a l h o do

substrato, porém tem a desvantagem no caso de ocorrer uma

infiltração, a água perlocar por d e b a i x o da manta, saindo nos

pontos f r a c o s do s u b s t r a t o , dificultando a identificação do ponto

de infiltração.

0 processo de soldagem das m a n t a s de PUC b a s e i a - s e no fato

de serem materiais termop1ástxcos (amolecem com calor). Para

efetuar a soldagem se s o b r e p õ e uma m a n t a sobre a outra , numa

largura de 5 cm, a p 1 í c a - s e o calor sobre a região s o b r e p o s t a , ao


L
P E R M E ABiLIZ AÇÃO E ISOLAMENTO TERMiCO Pag. 037
n^oí

amolecer o material, pressiona-se a área com rolete. A fonte de

calor normalmente é o m a ç a n c o de ar quente.

No caso da manta Butílica, por ser um material termofixo

(não amolece com calor) não é possível a sua colagem por

aquecimento. Assim é feito uma colagem química denominada

"caldeação a frio", com adesivos auto vulcanizantes.

A fita de caldeaçao, bem como o adesivo auto- vu1can1zant e,

são do mesmo material da manta butílica. A fita tem uma largura

de cerca de 5cm. 0 processo consiste em se aplicar o auto adesivo

em uma das faces da manta e da fita, aguardar a cura do adesivo

(ao toque), colar a fita de caldeacao, a seguir, aplicar o auto

adesivo na face da manta superior e na fita de caldeação,

aguardar a cura ao toque e unir as duas partes, pressionando com

um rolete de ferro.

As normas NBR 982? (Butil) e NBR 9690 (PUC), exigem mantas

com espessuras uniformes (tolerância 10%), resistente a umidade,

ao envelhecimento, aos álcalis e ácidos e não podem modificar o

volume quando em contato com água. Não podem alterar suas

característícas físicas na faixa compreendida: PUC - (0 a 70 °C)

e Butil - ( - 1 0 a 80 °C). No caso das mantas butílicas as mesmas

devem resistir ao contato com o asfalto a 120 °C,não devendo

apresentar alterações químicas ou de sua forma A norma exige

maior resistência a tração ao PUC, pois sendo menos elástico,

deve resistir mais à tração antes do rompimento.

As amostras para ensaios devem ser colhidas na obra

obedecendo o seguinte critério estatístico :

- Até 1000 mS, amostragem. 0,1%;

- Acima de 1000 m2 e çara cada 1000 m2, amostragem: 0,05%.



encoí
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 056

As c o n d i ç õ e s e s p e c í f i c a s estão em t a b e l a anexa» ao final do

cap í tulo <TABELA 3.1).

3.5 - E L A S T Õ M E R O S EH S 0 L U C S 0 (NEOPRENE HYPALON)

0 neoprene é uma borracha sintética, derivada do isopreno e

do cloro, que foi lançado pela DUPONT em 1931 para substituir a

borracha natural. é um elastômero de p r o p r i e d a d e s quase iguais

aos da borracha natural e por isso também é atacada pela luz

solar. Uma forma de e s t a b i l i z a d o do n e o p r e n e foi a adição de

negro de fumo, o qual deve ser adicionado na quantidade correta,

pois se for pouco, os raios violetas d e c o m p o r ã o rapidamente o

neoprene e por outro lado, se for muito, prejudicará a

impermeabilidade da membrana.

0 neoprene pode ser dissolvido em derivados do petróleo

formando uma tinta. Ao contato com o ar, o d e r i v a d o de petróleo

evapora e deixa o neoprene(policloropreno) sobre a superfície

aplicada, numa fina camada , que v u1c a nía a r a p i d a m e n t e ao ar (1 a

2 horas). A membrana formada é aderente, impermeável e não

ínflamável, o que não ocorre com a tinta que é altamente

inflamável, seus gases explodem em c o n t a t o com faísca e são

venenosos.

Para solucionar o problema da e s t a b i l i z a ç ã o , a DUPONT lançou

outro elastômero, o polietileno c1orossulfonado (Hypalon), que é

naturalmente resistente ao ozôn10 e raios u l t r a violeta, pode ser

fabricados em qualquer cor , porém m a i s cara que o Neoprene e

mais facilmente perfurável.

Assim nota-se que isoladament e o N e o p r e n e e o Hypalon, nao

chegam a ser ó t i m o s p r o d u t o s para ímpermeabi1izaçlo. Porém a

combinação dos dois produtos forma um sistema de excelente

qualidades e particularidades.
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 056
e/;o/
( —
Esse sistema é constituído pela aplicação de várias demãos

de neoprene até se obter a espessura fixada no projeto de

impermeabilização e sobre essa película é aplicada uma e/ou duas

demãos de Hypalon, para dar proteção e cor desejada ao acabamento.

.Primer - 1 tíemão - 0,3 a 0,4 l/m2 - tempo p/demão (min

EKs e máx - 6 dias),

Neoprene - 5 demãos - 2,5 a 3,6 1/m2 - tempo p/demão (min.

2h s e máx. 6 dias);

.Hypalon - £ demãos - 0,8 a i,0 1/m2 - tempo p/demão (min.

£hs e máx. 6 d ias ) .

Se no intervalo entre uma demão e outra, u1trapassa-se o

limite de 6 dias , ao reiniciar, utilizar novamente o primer.

0 consumo acima é por total de demãos.

Essas soluções são aplicadas em superfícies inclinadas, pois

não escorrem. São ideais para cúpulas, arcos, superfícies muito

inclinadas, superfícies com muitas arestas, etc. Porém não

aceitam trânsito, já que são películas finas e qual quer arranhão

as danificam, é um sistema que deve ser periodicamente renovado,

pois é considerado uma pintura

Cuidados a serem observados na impermeabi11zação com

elastômeros em solução:

Aplicar do lado que recebe a pressão da água;

As superfícies a serem aplicadas devem estar limpas, secas, sem

grãos soltos ou poeira;

Não pode ser aplicado sobre superfícies alcalinas;

Não pode ser aplicado sobre concreto ou argaaassa que contenha

aditivo hídrofugantes. dado a dificuldade de aderência da

tinta;
r — —•— ——— — — —% r —\
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 040
encoi ^ IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TERY ICO Pag. 03 6 / ^ J

Não pode ser aplicado sobre materiais asfálticos;

Não pode ser aplicado em superfície úmida (bolhas na

impermeabilização);

Em locais de fissuras, deve-se proceder a calafetação e reforco

com uma membrana de véu de vidro ou nylon. Esse reforço deve

ser aplicado também em locais com arestas vivas;

Enquanto não seca, a tinta é tônica e explosiva, devendo-se

evitar emprego em locais fechados;

Não devem ser aplicadas sobre tubos de PVC pois os solventes

atacam o mesmo. Em caso de impossibilidade, utilizar tubos de

ferro fundido;

Não se deve proteger mecanicamente para evitar o puneíonamento

devido aos grãos de areia.

As condições das superfícies a serem impermeabi1ízadas:

I A umidade existente no' concreto pode prejudicar a

impermeabilização. Para se evitar isso, utiliza-se o método de

escolher 4 m2 na cobertura na região de maior incidência de sol,

I-
L aplicar uma demão de pintura primária, 24 horas depois, duas

demão dc material em solução a utilizar, dando-se intervalo entre

demãos de 2 horas. Caso exista umidade no concreto, esta

I- aparecerá alguns dias após a incidência direta de calor na

J superfície. Deve-se esperar até cessar o aparecimento de novas

^
L
I bolhas- para
Como se dito
dar início ao revestimento
anteriormente, toda total da cobertura,
tubulação que atravessa
L áreas a serem impermeabi1ízadas com soluções elastoméricas,
L
deverão ser de ferro, dado ao ataque que os solventes das
L
L soluções provocam nos termop1ásticos (PUC);
I
A aplicação da impermeabi1ização só pode ser iniciada após
l
j o mínimo de 7 dias da regularização pronta. A superfície deve
1
estar limpa e perfeitamente seca;
Jt
túGOi
I M P E R M E A B I L I Z AÇÃO £ ISOLAMENTO TEHMICO Pag. 041

O trânsito ou tráfego de terceiros sobre a área preparada

deverá ser proibido especialmente carrinhos, que podem desprender

óleos ou graxa sobre a área, ocasionando futuro descolamento da

impermeab11ízação

3.6 - S I S T E M A S IMPERMEABILIZANTES A BASE DE POLÍMEROS ACRÍLICOS

Este sít ema não é normalizado pela ABTN, portanto nio existe

nenhuma metodologia para aceitação do produto utilizado e nem do

sistema executado.

São produtos bastante heterogêneos. Nos produtos existentes

no mercado, existem v a r i a ç õ e s por exemplo, na absorção de água,

de 4% a 25% em peso, o que dá uma idéia quanto a estanqueidade do

p rodut o.

Quanto ao envelhecimento acelerado - ensaio que supõe o

envelhecimento do p r o d u t o sob condições de temperatura, pressão

etc, vários produtos e n s a i a d o s , degradaram rapidamente.

Esse sistema deve ser encarado como pintura, sendo

necessária a manutenção periódica para compensar a degradação

natural do sistema, devido a intempéries, sendo portanto

desaconselhável a cobertura do sistema com uma camada de proteção.

Esse sistema ê mais indicado para impermeats i 1 izaçio de

cúpulas, superfícies inclinadas, e superfícies com arestas.

á suscetível a ataques de fungos, sendo totalmente

desaconselhavei para caixas d'agua. Esses fungos provocam

degradação precoce do material .

I- Ao envelhecer esse sistema tende a ficar rígido, porém

[ quando novo, tem relativa elasticidade.

| Quando utilizado, deve-se verificar a composição química do

produto contém algum fungicida.


IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 0 4 2
in^ol

Quanto a execução:

Sobre superfície devidamente preparada, aplicar uma pintura

primaria com o próprio material, diluído em água, na proporção

indicada pelo fabricante;

Após secagem da pintura primária, aplicar em v á r i a s demãos o

material, e s t r u t u r a n d o - o , ou não, com uma armadura;

0 número de demãos, o tempo de secagem entre cada demão, a

necessidade e tipo de armadura, deverão ser indicadas pelo

fabricant e j

A armadura deve ser colocada na transversal do maior sentido da

laje. As demãos devem ser intercaladas nos dois sentidos

(longitudinal e transversal).

3.7 - MEMBRANA BE POLÍMEROS

A ABNT através da NB-279(ultrapassada>, normaliza o emprego

de solução de polímeros, e não existe ainda especificação da

solução em questão, o que torna difícil o controle deste

material, fazendo com que alguns consumidores adquiram esse

material pelo critério do menor preço , sem nenhuma triagem

técnica

A membrana de polímeros deverá se apresentar com uma

espessura mínima de 3mm. Deverá ser estruturada com pelo menos

uma camada de tecido de nylon ou véu de fibras de vidro. As

camadas de tecidos servirão para suporte das camadas de polímeros

e resistirão, as forças de tração e ao cisalhamento, enquanto que

o efeito impermeabi1izante será dado pelo polímero. Os materiais

aplicados sobre as m e m b r a n a s de polímeros moldadas no local,

deverão ser compatíveis com estas, devendo ser a p l i c a d o s a uma

temperatura de no mínimo 2® °C, abaixo da temperatura de ebulição

do solvente ou da t e m p e r a t u r a de estabilidade térmica do solvente.


A
enccí
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TEHMICO
X Pag. 04 3

ENSAIOS SUTIL PVC


NBR - 92£9 NBR - 9 é 9 0

Espessura 0,8 mm 1 , 00 mm

v > Densidade Relativa (máx.) 1,25 í , 40

« ) Porcentagem de elast ômero - 50%


mínima

) Tenslo de tração sei envslhe- 2 j 0!ipa


c iment o-módulo a i@®%<mín,>

) Tensão de traçio sem envelhe- 4,0Mp a


i— cimento-módulo a 300X<min. )

.) Tensão de ruptura à tração 7,5Hpa iSHpa nos s e n t i d o s


(mínima) 1ong. e t ransv.

j) Alongamento de ruptura a 300% 250%


tração (mínimo)

b) Dureza Shore A 60 + Q U - 5 80 +ou- 5

) Envelhecimento em estufa a As caract.mecâni- As caract . nsecâni-


ió8h com circulação forçada cas do material cas do material
de ar a 100 oC constantes nas constante nas
alíneas d, e, f a 1íneas f, g, s h
e g , não deverão não deverão apre-
apresentar resul- sentar resultados
tados inferiores superiores a 20%
a 80% dos valores dos valores
prescrit os iniciais

) Absorção - ímersio em água 0, 15%


por 70h (máximo)

) Envelhecimento por ozônio - Não deve apresentar


336b, 100 ppcm com 20% de fendimento sob au-
de formação ment o de 7 veses.

) Emenda - carga de ruptura a 35 N 60 H


t ração (mínisio)

Identificaçao do polímero PVC


(in fraverme1ho)

T A B E L A 3.1

L
í
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO ) Pag. 043
*ncol
c
t O número de demão a ser aplicado de forma a atingir a
L espessura mínima especificada (3 mm), é função do tipo de

material utilizado Tendo em vista que esses m a t e r i a i s não são


L
X normalizados pela ABNT, é conveniente uma c o n s u l t a ao fabricante
X
e/ou órgãos afins: IBI (INSTITUTO BRASILEIRO DE
L
X IMPERMEABILIZAÇÃO), IPT (INSTITUTO DE P E S Q U I S A S TECNOLÓGICAS DO
X
ESTADO DE SSO PAULO),etc
1
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' PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE


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| IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO

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' PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE


i
j IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO

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IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO J Pag. 04 5
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4. IMPERMEABILIZAÇÕES RÍGIDAS

Quanto às impermeabi1ízações rígidas, a NBR-9574, da ABNT,

especifica a argamassa impermeável e o concreto impermeável. Por

definição<NBR 8083):

- ARGAMASSA IMPERMEÁVEL: Sistema de impermeabilização

aplicada em superfícies de a l v e n a r i a ou c o n c r e t o , c o n s t i t u í d o de

are ia , c isien t o , ad 111 vo í mpermeab 111 zan t e e água , f o r m a n d o uma massa

que e n d u r e c i d a , a p r e s e n t a propriedades impermeabi1izantes;

CONCRETO IMPERMEÁVEL:Sistema de impermeabilização

constituído por agregados,com determinada distribuição

granulomét rica, cimento e água com ou sem adiçao de ad111vos,com

c u i d a d o s no 1ançamento,adensamento e cura.

4.1- CONCRETO IMPERMEáVEL

As infiltrações no concreto, ocorrem a t r a v é s da pasta de

cimento,na qual durante a cura formam-se p e q u e n o s c a p i l a r e s pela

saída da água de t r a b a 1 h a b 1 1 idade,que tem tendência a subir

formando canais que t o r n a r ã o permeável o concreto,ou evapora

atravessando o concreto por o s m o s e , d e i x a n d o b o l h a s em seu lugar.

Existem algumas formas de d i m i n u i ç ã o do aparecimento de

cap11 a r e s :

- d i m i n u i ç ã o do fator água/ciment o;

- c o n t r a ç ã o da pasta quando da secagem;

processo e tempo de c u r a Cura c u i d a d o s a sem v i b r a ç õ e s e

com secagem 1ent a,t endem a d i m i n u i r os capilares;

- e v i t a r c o n c r e t o s com t e n s õ e s elevadas.

Essas recomendações são v á l i d a s , snssmo que n á o se u t i l i z e o

sistema de impermeabilização rígida,em concreto impermeáve1,pois

a s s i m d i f i c u l t a - s e a permeab i1 idade no concreto.


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VCZ: IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag, 04 6
triCQl

Para que se obtenha um concreto com

impermeab11 izantes, è necessário seguir as seguintes

recomendações :

baixo fator água-cimento - 0,55, ou r e d u z i - l o com uso de

p1ast i f ícant e,

cura-úmida por 14 dias,sem vibração ou pancadas,

adensamento conveniente durante a concretagem,sem excesso

ou falta;

não deve existir patamar na curva g r a n u i omet rica;

consusno de 300 a 350 kg de c iment o / m 3 . 0 excesso de

cimento leva ao a p a r e c i m e n t o de fissuras;

armadura bem espaçadas;

adotar baixos estágios de c á l c u l o e tensões máximas não

elevadas;

diminuir espaçamento entre j u n t a s de dilataçio.

Segundo a NBR-9574, para se saber se um concreto é

impermeável .estabelece o ensaio de e s t a n q u e idade (DIN 1048):

- disco de concreto 80 cm d i â m e t r o , 1 2 cm espessura;

- coloca-se o corpo de p r o v a ( d i s c o ) no aparelho,

- sobre o disco coloca-se água comprimida;

~ a seçcão de passagem é de 10 cm de diâmetro;

emprega-se pressões de 3k g f/cm por 8 4 h s e 7kgf/cm por 48

hs. Após o período de ap1ícação,o corpo de prova é


k
retirado, rompido e medido a espessura de penetração da
I-
! umidade no concreto,
! o concreto e considerado impermeável se impedir a passagem

L oa água a m a i s de 3cm
I
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 4 7
nco!

Os aditivos são substâncias químicas que adicionadas ao

concreto, em pequenas quantidades, alteram alguma de suas

propriedades normais. 0 seu emprego deve ser criterioso, pois

geralmente tem efeitos secundários indesejáveis.

A seguir citaremos alguns aditivos mais importantes

utilizados em impermeabilização.

1 - IMFERMEABILIZANTE DE MASSA - são substâncias que

aumentam o volume em contato com a água, obturando dessa forma os

capilares. Promovem a colmatação dos poros Só obturam poros

reiativamente pequenos. Tipos de impermeabi1izante de massa: pós

minerais finos, siltes, bentonitas, pozolana finamente moída,

terra de mfusórios, cal extinta moída e cal hidratada. Estes

aditivos devem ser usados com critério pois têm efeitos sobre a

resistência do concreto.

2 - PLASTIFICANTES - redutores de água- A finalidade desses

aditivos é aumentar a plasticidade do concreto. São usados para

dar maior traba 1hab11ídade ao concreto, com menor fator a/c

aumenta-se com isso a resistência, menor retração, menor

fissuramento, menos capilares e menos bolhas. Tem como efeito

secundário, quando usado em excesso, a excessiva formação de

calor, que se reflete em fissuramento.

3 - PLASTIFICANTES - retentores de água- A finalidade desses

aditivos é conservar por mais tempo a água de moldagem e retardar

o endurecimento. São retardadores de paga.

4 - QISPERSORES DE AR-Diminuem a tensão superficial da água

empregada no amassamen t o. Aumentam a trabalhabi1 idade, permitindo

a redução de água e com isso aumentando a resistência. Com a

formação de pequenas bolhas, impedem o desenvolvimento de

fissuras, com isso melhoram a impermeabx1 idade. Tem o


> • x
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 048
Tncol ___ ______ ______— —_ ___ _____ _ _/ v J

inconveniente de se o aumento da incorporação do ar for

L excessiva, a resistência diminui.


1
5 - MQDIFICADORES DO TEMPO DE PEGA - Aumentam ou diminuem a
L
velocidade da pega do cimento. Aceleradores - podem atacar a

1 armadura e diminuir a resistência. São os potassas, sodas,


L
amoníacos etc. Retardadores - são os açúcares, celulose, gesso.
J.
I Quando usados em excesso podem impedir a pega.
L
6 - HIDROFUGANTES - São repelentes de água, com isso
L
l dificultam a penetração de água que não tenha pressão. Dificultam

a aplicação de pinturas pois diminuem a aderência. Sabões de


L
f cálcio, bório, alumínio, silicones, óleos e graxas, betumes.

L 7 - AGENTES DE EXPANSSO - Evitam retração do concreto


L
durante a cura, diminuem fissuras e bolhas. Devem ser empregados
1
L em teores mínimos. São cimentos especiais e algumas composições
L
químicas á base de limalha de ferro, oxidantes, fluidificantes,
L
L catal isadores, etc.

0 emprego de aditivos deve ser feito com critérios, pois seu

^ efeito secundário, pode levar a desastres pela redução da

L resistência do concreto, ou pela oxidação da armadura, é errôneo


I
se achar que aumentando-se a concentração se obterá melhores
L
1 resultados, pois geralmente, não aumenta a impermeabi1 idade e

pode causar fissuramento


L

L
L 4.2~ ARGAMASSA IMPERMEÁVEL
L A argamassa impermeável é um sistema rígido, portanto mais
L
L indicado para construções ou partes das mesmas, não passíveis de
L grande movimentação, tais como estruturas enterradas,
L
I reservatórios d ' agua inferiores, piscinas e ou marquises de
L pequenas dimensões
L
L
t
í
c IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 049

) A argamassa impermeável deve ser constituída por areia sem

L materiais pulverulentos, com granulometria bem distribuída e


I
diâmetro máximo dos grãos de 3cm, cimento novo de preferência
L

I pozolânico e aditivo eficiente.


L
0 traço normalmente utilizado é 1:3 em vo1 ume(cimento e
I
L areia),e a espessura deve ser de no mínimo 3mm.
L
L
L 4.2.1 - APICOAMENTO SUPERFÍCIE

L é a fase preliminar e constitui-se por um apicoamento de


L
toda a superfície a ser revestida, que tem por finalidade,
L
L garantir uma perfeita aderência entre o revestimento impermeável
L
e o substrato.
L
L Deve ser completado com uma lavagem de jato de água e escova
L
metálica, para remover as partículas soltas, impurezas, etc.
L
L
L 4.2.2- REGULARIZAÇSü E REPAROS
L
Imediatamente após a execução do apicoamento, executam-se os
L
L reparos necessários, com enchimento de cavidades, ninhos de
L
agregado e concordância nos cantos e arestas, com raio mínimo de
L
L 8cm. Esta última observação deve ser executada sempre,
L
independente do sistema ser rígido ou flexível. Nas passagens de

I tubulação ou saliências afins,deve ser executado a meia cana.


L

L
4.2.3- PREPARO DE ARGAMASSA
I
L A argamassa impermeável deve ser preparada sempre que
L
possível mecanicamente.
L
1 é imprescindível que a proporção de diluição do
I
impermeabi1ízante esteja de acordo ao serviço a executar.
!
I A quantidade preparada dsve ser proporcional ao consumo
I previsto evitando-se acúmulo de argamassa pronta sem condição de
I
emprego imediato.
V
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 050
àncol __—_— _______ — , —___________ —„•

4.2.4 - APLICAÇSQ

4.2.4,1 - CHAPISCO - Tem como finalidade melhorar a aderência e

funcionar como camada de transição, é constituído por argamassa

de cimento e areia, no traço idêntico ao do concreto da


X
J superfícle(base),caso não se dispuser, usar o traço 1:3. Não deve

j conter aditivo, para não dificultar a aderência.


J
J

j 4.2.4.2 - REVESTIMENTO IMPERMEÁVEL - 0 revestimento impermeável é

obtido pela aplicação da argamassa impermeável (cimento e areia,


J

s no traço 1:3, preparada com solução impermeabi1izante na

proporção correspondente a natureza e exigência do serviço). A


J
espessura mínima admissível é de 3cm, obtida pela aplicação de

 duas camadas com espessuras de +ou- 1,5 cm. Como regra geral
4
deve-se utilizar espessura de 3cm até 10m de coluna d'água, e
J
j apartir desta pressão,acrescido de uma espessura adicional de lcm

para cada 5 mca. 0 aumento deve ser sempre em camadas de +ou- 1,5

cm. Os cantos devem ser arredondados. As emendas devem ser

evitadas, se necessário for, distá-las no m i m m o 50 cm dos cantos


J
e arestas. 0 intervalo entre camada deve ser de 12 hs a 24hs.

J Caso ocorra intervalos maiores proceder novo chapisco.


J
í
I 4.2.5 - DETALHES
! - < «
Cura ou Sazonament o - Saturar superfície por um período de 3
1
f dias. Casos de paredes verticais há necessidade de aspersão

J d'água de forma contínua por cerca de 1 semana.


J
Pode também ser usada a aplicação de sacos ou tecidos úmidos
J
i nas superfícies verticais,usando-se o mesmo processo ou areia
A
úmida nas horizontais
4
I
i
kftZT f IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 051
oi — — Vi- . . r^

Proteção - Dependendo das condições de exposição o

revestimento impermeável deve ser protegido, de acordo com a NSR-

9574 Esta proteção visa preservar a integridade da argamassa

contra agentes agressivos. Para obras comuns, como reservatórios

d'agua, paredes enterradas, etc., esta proteção pode ser

dispensada. Algumas proteções possíveis-, tintas a base de betume,

tintas a base de borracha clorada, tintas a base de epoxi .

Testes - Paredes e cortinas revestidas podem ser testadas

com facilidade pela aplicação de jato d 'agua com pressão variável

e pelo intervalo de tempo desejado. Em caso de reservatórios e

piscinas, enchê-los esperando o intervalo de tempo desejado.

Ressalte-se a orientação quanto à execução em diversas

camadas de pequena espessura,contra uma única camada de grande

espessura,visando eliminar a possibi1 idade de superposição num

mesmo ponto de defeitos.

4.3 - CR ISTALIZAÇSO

Esses sistema não s normalizado pela ABNT. Destina-se a

impermeabilização rígida contra água sob pressão positiva,de

percolação e umidade do solo em estruturas de concreto não

sujeitas a movimentações que possam provocar fissuras.

0 princípio de atuação desse produto consiste na penetração

superficial nos capilares do substrato, formando um gel que se

cristaliza, depositando compostos de cálcio estáveis e msolúveis.

0 sistema é executado pela aplicação, em forma de pintura,

de uma pasta composta de elementos especiais, aditivos minerais e

solução de polímeros, aplicada diretamente sobre a estrutura a

ser impermeabilizada, previamente saturada com água.

A grande incógnita desse sistema ê o tempo que o produto

cristalizado permanece obturando os vazios do concreto. Pois como

sabemos,exist em movimentações físicas e químicas(retrações), que


— —•——— —~ — —— y.—
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 052
Pico/ /V

podem produzir fissuras no concreto. Com isso a união

concreto/cristal, irá se fissurar e permitir a permeab11 idade da

água .

Desta feita não se recomenda o sistema, onde há risco de

fissurac ão.

Caso se utilize fica a responsab11 idade por completo com o

fabricante, e com isso, ele deverá fornecer instruções de

aplicação do produto, já que os produtos não são normalizados

pela ABNT.

Tem as mesmas aplicações que a argamassa impermeável, porém

com maior risco, pelo exposto acima.


L
1
( PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

L IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO


L
L
L
U
L
L
L
L
L
L
L
L
l
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' A P L I C A Ç Ã O
L
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L

I
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I
I
t
->
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag- 054
àncol

I 5 - APLICACSO
L
L
j 5.1- IMPERMEABILIZAÇÃO DE BALDRAMES
L 0 efeito da capilaridade provoca em solos saturados, a

ascensão capilar da água, através dos baldrames, provocando o


L
L umedecimento da parede até a altura da ordem de lm, em
L
conseqüência a desagregação da argamassa, e formação de bolor
L
1 Em vista do custo ser baixo, é conveniente que se proceda a
L
impermeabilização do baldrame, de forma a impedir a ascensão de

j água.

Os sistemas mais adec dos são: mantas de butil, PVC


L
j asfálticas, argamassa impermeável(durabi1 idade questionável),

membranas asfálticas, constituídas de asfalto oxidado estruturado


L com feltro asfáltico. Observa-se que a execução da membrana
L
L asfáltica nessas estruturas, torna-se bastante difícil.
No caso das mantas, aplicar a faixa de manta, envolvendo a
L
[ frente superior do baldrame em toda a sua largura e descendo-se
L 15 cm para cada lado.
L
L Na argamassa impermeável , deve-se aplicar uma camada e

L sobre ela uma pintura primária, envolvendo inclusive as laterais.


L
As mantas são os sistemas mais indicados tecnicamente, porém
L
1 é necessário um estudo de custo/benefício, para tomada de decisão
L
de qual sistema a ser utilizado
L
L
L
5.2-IMPERMEABILIZACÃO DE PISOS TÉRREOS
1
t Os pisos em contato com solo, devem ser impermeabí1izados

t para evitar a penetração de água, por ascensão capilar e/ou pelo


JL
lençol freático Essa umidade desagrega argamassas e deixa o
L
1 ambiente insalubre.
sgMfêppa^BW» ^awwtaB»^.»».....!».» — ' — ^ ^

JkrnZ í IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0551


n. jl w — — . — _ _ _ _ _ _ — — _ — . — _ J — s

Os sistemas mais indicados são concreto impermeável, e

argamassa impermeável. 0 sistema de concreto impermeável consiste

-na execução de um contra PISO de concreto com adição de aditivos

impermeabi11zantes e incorporadores de ar, com a/c = 0,60 e

consumo de cimento mínimo de £50kg/m3. A espessura acabada deverá

ser de 7cm e sem junta de concretagem.

0 sistema de argamassa impermeável consiste na execução de

um lastro de concreto na espessura de 7cm e aplicação de 3cm de

argamassa impermeável, executada em camadas sucessivas de i cm.

Quando da execução da impermeabilização do piso

internamente, deve-se impermeabilizar também nos rodapés até uma

altura de 15 cm e externamente 60 cm. (VER DESENHO- 5.1)

0 sistema mais indicado é o do concreto impermeável.

5.3- IMPERMEABILIZAÇÕES DE BANHEIROS

Se o banheiro for de características tais, que justifiquem a

sua impermeabilização, ela deverá se proceder da forma descrita

abaixo:

Os sistemas mais adequados são: membrana asfáltica

constituída de asfalto oxidado (ou elastomérico), estruturado com

véu de fibras de vidro ou feltro asfáltico, emulsão asfáltica

estruturada com véu de fibras de vidro ou tecidos de nylon ou

poliester. 0 processo de execução devem ser os mesmos descritos

no capítulo 3 (sistemas).

No box do chuveiro, a impermeabilização deve subir até cerca

de 50cm nas paredes e impermeabi1izar 50cm dos pisos limítrofes

(ver desenho 5 . £)

Tomar cuidado no detalhe de embutimento da impermeabi1izaçio

no ralo. Deve-se tomar cuidado na execução da camada de proteção,

para não perfurar a impermeabi1izaçIo e também para que a


IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 056
encof
i
superfície acabada fique com caimento adequado para o ralo

0 preparo da superfície é semelhante ao executado em lajes

de cobert ura .

Porém achamos que hoje na Encol, dificilmente encontraremos


L
L banheiros que tenham características que justifiquem sua
L
impermeabilização. Independente disso, executar sempre caimento
L
L bem acentuado para os ralos (de preferência 2%), detalhe nos
L
ralos (ver Normas de Serviço) e rejuntamento perfeito do material
L
i de acabamento do PISO.

L
L
5.4 - IMPERMEABILIZAÇÃO SUB-S0L0S

5.4.1 - CONTRA ÁGUA DE PERCOLAÇÃO


L
L Pode ser aplicado na face interna ou externa , sendo

preferível a aplicação na face da pressão d'agua. 0 sistema mais


L
i indicado é o de argamassa impermeável, sendo que a estrutura não
L pode estar sujeita a trincas solicitadas. Se existirem trincas ou

possibilidade de, utilizar impermeabilização flexível.

A espessura mínima é de 3cm A superfície a ser tratada deve


)
estar preparada com todos os detalhes descritos anteriormente

L tais como, arestas em meia cana etc.


U Apicoamento do concreto, seguido de lavagem, aplicação do
L
j chapisco de cimento e areia, no traço 1:3 Aguardar 24 hs.

Aplicar a argamassa impermeável, como descrito em sistemas


I-

I rígidos (Cap 4), em camadas de aproximadamente icm. As emendas de

l_ construção devem ser tratadas a base de resina epoxi.

I
5.4.2- CONTRA PRESSÃO FREÁTICA DE ATÉ 2MCA

A norma NBR-9574 define o sistema de membrana asfáltíca


I-
| constituída por asfalto oxidado, estruturado com feltro asfáltico

!
( IMPERMEABILIZAÇÃO ~E ISOLAMENTO TÉRMICO j Pag. 0 5 7
W/ICO/

Quando há pressão frsática, não se deve usar emulsão se a

opção for membrana

A impermeabilização deve ser feita sempre qus possível na

face da pressão positiva. Caso contrário, utilizar parede contra

p ressão.

Proceder o preparo da superfície, deixand-o-a limpa e seca.

A execução da membrana asfáltica deverá ser feita como

descrito anteriormente, tomando-se cuidado ao tempo de secagem da

pintura primária. Ao se executar a demão de asfalto oxidado a

imprimação deve estar seca.

Começar pelas cortinas e pilares, e só depois a execução da

membrana do piso.

A proteção mecânica deve ser iniciada pelo piso com

argamassa de cimento e areia, no traço 1:4, em espessura de 3 a 4

cm, subindo nos perímetros +ou- 10 a 15 cm.

Após secagem e cura da argamassa de proteção horizontal

executar a laje de contra pressão armada e calculada para se

contrapor a pressão freática.

A seguir, executar a proteção das cortinas e pilares,

através da execução de um chapisco de cimento e areia no traço de

13 e aguardar £4hs.

Após a execução do chapisco, construir uma parede de

alvenaria de contra pressão, de tijolos maciço de barro, assente

com argamassa de cimento e areia, desde o piso até o teto,

prensando- a nas vigas ou lajes superiores, enchendo os vazios

com a mesma argamassa.

5.4.3 - CONTRA PRESS20 FREÁTICA ACIMA DE 2 MCA £ ESTANDO 0


SUB-SOLO IMERSO
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pog.058
jncol
L
I A impermeabilização deve ser executada pela face externa.

Caso contrario, utilizar bom dispositivo de contra pressão.

As juntas de dilatacão, além do selante, deverão conter um


l
t reforço impermeab11ízante antes de se executar a

impermeabilização e outro após a execução da impermeabilização,


!
L cobrindo a junta numa largura da ordem de 50cm de cada lado. As
L juntas das lajes a serem impermeabilizadas e da laje de contra
L
j pressão devem ficar defasadas.

L
L
Procedimentos prehainares:
L
I - Rebaixamento do lençol freático;
L
- Compactação do solo de fundação;

- Lançar uma camada drenante de brita com espessura de 15 a


L 2@cm
I
- Recobrir esta camada com feltro asfáltico tipo 500/300;

' - Executar lastro de concreto com espessura de no mínimo 10


L
cm, com largura no mínimo de 50 cm dos limites das
l
l~ cortinas
L
L
) Aplicação da impermeabilização.

Sobre o lastro executar a membrana asfáltica, com asfalto


u
j oxidado e feltro asfáltico, como descrito no capítulo de

) sistemas, observando o número de camadas de feltro

asfaltico, em função da sobre-carga imposta;

)_ - Executar proteção mecânica, c/ argamassa de cimento e

j areia, no traço 1:5, com espessura de 4cm;

| - Inicia-se a impermeabilização das cortinas, com execução

semelhante a do piso, retirando-se a proteção mecânica


I- executada nos 50 cm maiores que o limite das cortinas, de
u
f forma a expor a impermeabilização do piso, para a
r
execução da emenda;
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO ) ( ^ 0 5 9

encef
(
I - Executar a emenda da impermeabilização do piso com a que
l está sendo executada nas cortinas;
J
Estando pronta a membrana impermeab11izante executa-se a
i
' proteção mecânica, através de um chapisco como descrito
i
anteriormente, seguido da execução de uma parede de
l
1 alvenaria de tijolo de barro, assente com cimento e areia;

- Proceder o reaterro

5.5 - IMPERMEABILIZAÇÕES DE POÇOS DE ELEVADORES


1
X
1 5.5.1 - Na presença de umidade e águas de percolação
1
Nesta situação o sistema indicado, consiste na
I
1 impermeabilização, executando um sistema impermeab11izante com

aplicação de argamassa impermeável, numa espessura da ordem de 3


JL
i a 5cm, preferencialmente pela face externa, podendo neste caso, a

execução ser feita pela face externa.


I
j Todos os fixadores ou guias, deverão estar situados acima da
I camada impermeabí1izante, devido a vibração imposta a esses

elementos, que poderão causar rupturas, por se tratar de uma


L
1 impermeabi1ização rígida
i
A argamassa deve ser aplicada como já descrito
L
I anteriormente, em camadas de 1 a 1 , 5 c m
L
1
5.5.S - IMERSOS SOB PRESSÃO FREÃTICA
L
I A impermeabilização poderá ser executada pela face interna
L
ou externa, sendo mais indicado pela face externa.
L
IL No caso de face externa, utilizar o mesmo procedimento
L descrito para impermeabi1ização de sub-solos imersos sob pressão
L
I freátíca

l
l
r~ — —•— ——— —~—
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 6 0
encol
JL
A impermeabilização na f a c e interna só é v i á v e l , quando na
X
construção for previsto um recuo de 10 a 15cm, em todas as faces

do poço, de forma a possibilitar a execução do sistema


X
impermeabi1ízante e da parede de contra-pressão.

Os sistemas recomendados são as mantas asfálticas e


X
membranas de asfalto oxidado ou elastomérico estruturado com

-A feltro asfáltico,
X
x
X A proteção mecânica deve ser:
X
Piso - execução argamassa cimento, areia, traço 1:5,
X
espessura de 3 cm;
X Lastro de concreto armado com espessura de 7 a 10 cm, que
x
tem finalidade de contrapor a pressão freática
X
Paredes - Execução de uma parede em alvenaria de meio
X
tijolo, assente com cimento e areia, executada em toda
X
J. altura;
i
Revestimentos com argamassa de acabamento
X
X
5.5.3 - SOB PRESENÇA DE UMIDADE CONSTANTE E EVENTUAL PEQUENA
A PRESSÃO HIDROSTÁTICA

São pré-requisitos desse sistema, esteja funcionando o


X
2 sistema de rebaixamento do lençol freático e a superfície a ser
X impermeabilizada possa permanecer seca por aproximadamente 15
A
í dias.

Preparo da superfície com apicoamento, tratamentos dos


A
traço de 1:3 sem hídrófugos. Aguardar 24 hs
A
A - Aplicar uma demão de argamassa de cimento e areia, com
j
de 1 cm. Aguardar secagem.
X
l - Aplicar uma segunda camada de argamassa de resina de base
epoxi com carga de quartzo, numa espessura de 3 a 5 cm.
A
Aguardar durante 7 dias <polimarização).
A
—X
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 6 1
vncol
i
Deve-se executar no piso, um lastro de aproximadamente i©

cm, para fixação de guias, suportes e roldanas, p o i s por ser um

sistema rígido, provoca vibrações, que comprometem a


!
L i m p e r m e a b i 1 idade do conjunto.

L 5.6 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS ELEVADOS

Nesse tipo de e s t r u t u r a , deve-se c e r t i f i c a r - s e dos cuidados


L
I obtidos na fase de cálculo estrutural, moldagem e cura do

concreto, objetivando-se uma estrutura e s t á v e l , sem riscos de


fissuração;
L
I .Cálculo no e s t á d i o 1
L
.Dimensões r e g u l a r e s <ou= 3,0 cm

L Espessuras de p a r e d e s >ou= 80cín

.Taxas ds a r m a d u r a c o m p a t í v e i s à boa técnica de vibraçao

L Cura bem feita

.Detalhes da armadura compatíveis com a boa técnica de


L
, vibração

! .Vibração perfeita.
L
Caso estes cuidados sejam observados, pode-se utilizar o
JL
L sistema de a r g a m a s s a impermeável
L
Caso o reservatório não se enquadre d e n t r o d e s t e s cuidados,
I
i utilizar sistemas flexíveis.

Observar toxidez desse produtos e aprovação pela


t
j concessionária de . Água e Esgoto.

L
L
Procedifltentos preliminares
L
i - Deverá estar instalada toda tubulação que atravessa
l paredes e pisos;
L
I Os tubos n a o p o d e r i o ter flanges nas faces internas em

1 contato com o revestimento, e não devem ter emendas


L
e i b u t i d a s no concreto.
V.
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO P a g , 062
1C

Nas faces internas todos os tubos perpendiculares a

parede, devem passar para fora desta de 5 a Í0 cm, mesmo

o de limpeza, e ter um r o s q u e a m e n t o para facilitar a


U
| aderência

U
j Preparação de Superfície:

- Remoção de toda incrustado da parede.

, - Limpeza com escova de aço e a p i c o a m e n t o geral. Todos os

J^ cantos devem ser arredondados com raio mínimo de 8 cm ou

j chanfrados a 452

- Chapisco com c i m e n t o e areia, no t r a ç o i:3.

Aplicação argamassa de cimento e areia peneirada com

granulometria de no máximo 3mm, sem h i d r ó f u g o , no traço

i : 3, com acabamento desempenado, porém não alisado.


U
Aguardar secagem por 3 semanas.

h
I-

Os sistemas impermeab111zantes recomendados sao: Membranas

I asfálticas executada com asfalto oxidado, a quente, e estruturado

I- nos ângulos com véu de fibras de vidro, M a n t a s asfálticas, e as

j Mant as de But 11 .

Deve-se evitar sistemas na forma de solução, pois nos

| recintos fechados, com o despreendimento do solvente, poderá

ocorrer explosão, p o n d o em risco de vida os ap1icadores


i-
j e m u l sDãeov e - sdea d a t a mab é md i f evitar a aplicação
iculdade da e v a p o r a de
ção si
das t e mágua
a s na do forma
p r o d u de
to

impermeabilizante.

I- Quanto a proteção mecânica:


U
Recomenda-se a aplicação no fundo do reservatório

inclusive na meia cana, de uma a r g a m a s s a em c iment o e


u areia no t r a ç o 1:3, com espessura ds 3 a 4cm
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Po'g 06 3
encolGE

Na face interna da tampa , ferro e paredes laterais, acima


L
I da linha d'agua ficam condensadas os componentes do tratamento
i , ,
d agua que causam uma acentuada e contínua corrosão nas armaduras
L
j da estrutura. Para evitar esse inconveniente, deve-se proteger

esses locais com tinta epoxi, tinta à base de borracha clorada ou


L Pint ura asfáltíca
L
L A face externa da cobertura dos reservatórios deverá ser
impermeabilizada da mesma forma indicada para as lajes de
L
; cobertura.

5.7 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS ENTERRADOS

A superfície a ser impermeabilizada deverá atender aos

mesmos requisitos prescitos para os reservatórios elevados.

é necessário que os reservatórios enterrados sejam


i desvinculados da estrutura do edifício, e se tenha tomado os

mesmos cuidados observados nos reservatórios elevados, para se

obter uma estrutura sem riscos de fissuração. Neste caso,

utilizar sistema de argamassa impermeável. Caso contrário

utilizar sistema flexíveis.

Porém o sistema impermeab11izante mais empregado é o de

argamassa impermeável, desde que atendidas as condições já

descritas

Para que o sistema apresente um bom desempenho, a estrutura

não pode apresentar fissuras advindas de movimentação. Os cantos

deverão estar arredondados com raio de 8 cm ou chanfrados a 45o.

A aplicação do sistema impermeab 11 í zante consistirá de um

chapisco traço 1:3, execução da camada de argamassa impermeável

com cimento , areia e hidrófugo, traço 1:3:0,05, fator água

cimento 0,60 e espessura por demão de icm Aguardar secagem de

IHhs a 24hs .
f
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO j ^POG Q64
*nc&l
I
Aplicação de nova camada de argamassa. Caso o intervalo
t
L ultrapasse £4hs, p r o c e d e r novo chapisco.
L A tampa do r e s e r v a t ó r i o devera receber o mesmo tratamento
L
prescrito para os r e s e r v a t ó r í o s elevados.
L
I Caso necessite-se de acabamento interno, este deverá ser
L
feito após a aplicação de uma nata de cimento e a r e i a peneirada

j_ com grãos de no m á x i m o , Imm, e hidrófugo no t r a ç o 1:1:0,05, a/c =

0,60 com acabamento em d e s e m p e n a d e i r a de aço.


L
L 5.8 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE PISCINAS
L
j 0 preparo da superfície é o mesmo para reservatórios

moldados no local. Deve-se proceder o arredondamento dos cantos


L
L com argamassa de c i m e n t o e areia.

Os sistemas mais recomendáveis são os de argamassa

I- impermeável se a piscina estiver enterrada e desvinculada a


j estrutura, e de m a n t a s a s f a l t i c a s PVC ou BÜTIL, se a piscina

f estiver vinculada à estrutura, ou elevada

! - Argamassa Impermeável:
I
é aplicado numa espessura de 3cm em t r a ç o de 1:3:0,05 de

cimento, areia e h i d r ó f u g o , respectivamente Este sistema somente

poderá se aplicado quando a estrutura não está sujeita a

fissuramento. S o b r e a s u p e r f í c i e preparada, c h a p i s c o de c i m e n t o e

areia no traço 1:3, aguardar a secagem. Aplicar argamassa

impermeável, em camadas de no máximo Icm. S o b r e a camada de


í argamassa impermeável, executar um chapisco de c i m e n t o e areia
I
s o b r e o qual será a p l i c a d o o revestimento previsto
>
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TERMiCO Pag 065
encoí
i
- Mantas Asfálticas
1
A Sobre o s u b s t r a t o devidamente preparado e x e c u t a r o sistema
X
de mantas asfálticas, da mesma maneira descrita anteriormente.
X

X Aplicar uma n a t a de c i m e n t o e a r e i a contendo a d i t i v o de spoxi,

X
para propiciar maior a d e r ê n c i a da n a t a à manta. Sobre a nata
aplicar um chapisco e areia 1:3, sobre o qual será executada uma

casada tíe argamassa de cimento s areia, traço 1:4, armada com


i.
. tela galvanizada. Sobre a argamassa executar revestimento final

i previsto.
L
X
x - Mantas Butil § PVC

Essas santas devem ser aplicadas da mesma forma escrita no


X.
capítulo referente a mantas políméricas. Observar os cuidados a

serem tomados quando do enchimento ou esvaziamento de piscinas e


X
i reservat óríos. Quando do enchimento ou esvaziamento, a operação

1 não deve ser feita de forma rápida pois poderá ocorrer o


.L
fissuramento da estrutura, no sistema acabado, e também no
X

1 sistema impermeab i 1 izar.t e, quando se tratar de sistemas

Jl rígidos(argamassa impermeável). Caso da utilização de butil


f observar detalhes para fixação da manta na vertical.
X
X
5.9 - JARDINEIRAS
i
L Se a jardineira foi concentrada junto com a laje, a
L
impermeabi1izaçio deve passar por cima da jardineira (DESENHO 5.3)
L
i 0 tubo de saída deve ser drenado, ©ncamisando-o (DESENHO 5.4)

0 sistema mais apropriado é o flexível, membranas


L
L
asfálticas, ou sintas asfálticas, butil ou pvc .

Se a floreira ou jardineira for no solo, faz-s® correlação


L
? cosi o sub-sola enterrado. Assim pode-se utilizar o sistema

l rígido, desde que se garanta a não fissuraçio.


9ncoi

j
I F 3CEDIMENT0S PRELIMINARES NO TRATAHENTO DE

' IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO


A

J
A
A

J
A
J

A
A
A
A
A
A
A
| C O B E R T U R A S

A
1
A
A
A
X
A
A
X
1
A
A
1
J

1
i
i
1
i
1
1
1
/ -
I M P E R M E A B LIZAÇÂO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 067
encol V»
L
, 6 - COBERTURAS

1
L
6 . 1 - PARTES DE UHA COBERTURA DE CONCRETO
L

L Sabe-se que o concreto, devido as suas características

L particulares, não confere isoladamente, todos os parâmetros


I necessários a uma c o b e r t u r a , como por exemplo, estanqueidade e

isolação térmica, dentre outros.


L
t Adicionou-se então às c o b e r t u r a s de c o n c r e t o , casadas com

A características específicas, visando completar e/ou corrigir o


L
desempenho tias coberturas, conferindo maior durabilidade aos

L materiais componentes.
L
Com base nas normas b r a s i l e i r a s e estrangeiras, pode-se
L

X definir as diversas camadas componentes de uma cobertura de

concreto, como sendo:


L
L
L - S u p o r t e da insperaeafa i 1 i z a ç S o : p a r t e da c o n s t r u ç ã o s o b r e a qual
L
é aplicada diretamente a impermeabilização
L
L - Estrutura Portante: p a r t e da c o b e r t u r a destinada a resistir ao
L
peso próprio e às s o l i c i t a ç õ e s , que c o n s t i t u i o suporte da
L
l isnpermeabil i z a ç ã o , ou s o b r e o q u a l repousa e s t e suporte.

Camada de r e g u l a r i z a ç i o : camada d e s t i n a d a a preparar o suporte


L
. da impermeabi1ização para o recebimento desta. Sua função é

L suprimir irregularidades, d a r acabamento adequado de c a n t o s e


L
arestas, irredondando-as, e propriciar c a i m e n t o mínimo de i%

t em direção aos c o l e t o r e s de á g u a s p l u v i a i s , quando o suporte


L
da i m p s r m e a b i l i z a ç i o não a t e n d e r a estes requisitos
L
I - Impersieabí 1 í x a ç l o : p r o t e ç ã o da c o n s t r u ç ã o c o n t r a a passagem de

líquidos. Compreende materiais, componentes, acessórios


L
j sssencias para munir a cobertura d® uma m a n e i r a estanque a

t água.
L
F IMPERMEABILIZAÇÃO Ê ISOLAMENTO TÉRMICO Pag.097
encoi
C
Camada d * Stparaçio: m1 e m e n t o d i s p o s t o entre duas camadas da
L
1
cobertura para impedir a aderência, e permitir movimentos
I
di ferenc iais.
JL

I - I s o l a ç I o Téraúca: e l e m e n t o c o n s t i t u í d o de uma ou v á r i a s camadas

de materiais isolantes, cuja função é reduzir as trocas de


JL
calor e n t r e o interior e o exterior do edifício.

Barreira de Vapor: camada estanque ao vapor d'agua, c u j a função


1
é limitar a m i g r a ç ã o do v a p o r d'agua às camadas superiores

1 (CLIMAS M U I T O FRIOS).
1
Canada de Difusão e E q u a l i z a ç a o da P r e s s ã o de Vapor: camada
JL.

L colocada sob a impermeabi1ização ou sob a b a r r e i r a de vapor,

1 destinada a equalizar a pressão de vapor, podendo


eventualmente comunicar-se com o exterior, é também conhecida

simp 1 essisnt e como c amada de difusão.


L

f - Proteção: camada sobrejacente à impermeabilização, com

L finalidade de protegê-la da a ç ã o dos agentes atmosféricos e


K
eventualmente de ação m e c â n i c a s . (Ver DESENHO ó.i).

6.2 - SOLICITAÇÕES
L
I A impermeabilização de uma cobertura, sofre diferentes

solicitações em função da forma, acessibilidade, proteção e


L
( característ icas.
)

L
6.2.1 - FORMA DA C03ERTURA
L
L Pode-se classificar as c o b e r t u r a ® de c o n e r e t o quanto a forma:
L Plana - Vertical

- Horizontal
L
I Curva - Com curvat ur» s imp1 es
I
Cosa c u r v a t u r a dupla
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pa'g. 069
?nco/

i Complexa.
i
Ressalta-se que a NBR-9574, exige que a superfície a ser

impermeabi1izada possua caimentos de no mínimo IX em direção aos

coletores de águas pluviais. Dest a forma, para fins de análise de

impermeabi1izaçces, a cobertura horizontal terá o mesmo

compor t arnent o que as coberturas planas de pequena inclinação ( 1%

a 5%) .
X
X Essas variações de forma geram diferentes solicitações sobre
JL
a impermeabi1ização As inclinações planas ou curvas, implicam em
X

1 exigências diversas quanto a aderência, resistência a tração,

X
cisalhamento, escorrimento, etc., além de limitarem os métodos
i construtivos (métodos de finado da impermeabi 1 ização) . A

exigência de impermeabi1 idade é menor, quando a inclinação é


X
acentuada, devido à maior velocidade de escoamento © menor

1 espessura da lâmina d'afua.


1
JL
1 6.2.2 - ACESSIBILIDADE DA COBERTURA

Quanto à acessibilidade, as coberturas de concreto podem ser

classificadas em;

1 - INACESSÍVEL
1
- ACESSÍVEL AOS PEDESTRES

I - A C E S S Í V E L AOS VEÍCULOS
L
ESPECIAL - COBERTURA JARDIM
i
l - OUTRAS
1
é claro que, devido a acessibilidade das coberturas e do
t
I tipo de proteção, recairão sobre a impermeabi 1 ização diferentes

solicitações Mecânicas, que influenciarão sobremaneira m


l
definição do sistema a ser adotado, daí a importância do seu
L.
1 @st udo.
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pog. 0 70
encoi
»

6.2.3 - SUPORTE DA IMPERMEABILIZAÇÃO

Pode fazer cumprir a função de suporte da impermeabi1ização


L
L a estrutura portante (quando não existir regularização), a camada
L
de regularização e o isolamento térmico. Como é o suporte, uma
L
L camada de grande interação com a impermeabilização, é
L extremamente importante conhecer suas propriedades quanto:
L
. - Textura;
1
- Resistência ao pune ionament o;
L
- Resistência à compressão;

l - Movimentação (térmica e outras);


L
- Características higrotérmicas;
L
L - Caracteristicas ao fogo;
L
- Compatibilidade química com a impermeabilização.
L
. Cada característica acima irá influenciar na escolha ou no

' dimensionamento do sistema de impermeabilização.


L
L
L 6.S.4 - ESTRUTURA PGRTANTE
Gu&nt o maior a probabi1 idade d® fissuração, movimentação
L
| devido a cargas acidentais, movimentação térmica, etc., da
L estrutura port ante, maiores serão as exigências à
U
l impermeabilização.

* A fissuração da estrutura port ant e depende de d iversos

fatores. estado de tensões sob carga permanente e acidental,

I heterogeneidade de material, retração do concreto, tensões em


I
estruturas hiperest át icas devidas às movimentações t érmicas,
I
} interferências construtivas.

Do ponto de vista construtivo, a estrutura portante pode ser


L
i moldada no local ou pré-moldmda. Ho geral, a estrutura moldada no

L- local, apresenta menores problemas de impermeabilizaçio, dada ao


L
menor numero de juntas
V.,
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO fpqg- 0 7 l ]
tíncol

As estruturas p o r t a n t e s podem s e r c o n s t i t u í d a s de concreto

armado ou concreto protendido. No ponto d© vista da


L
íBipermeabi 1 idade da estrutura portante, o uso de concreto
L
L protendido é altamente favorável. No caso de protsnção total
L nenhum ponto da peca é s o l i c i t a d a à tração, sob ação da carga
L
persaneríts * acidental, o que f a c i l i t a sobre maneira o sistema
L
L impermeab i 1 í z a n t s .
L
A NB-279/75, (Subst i t u i d a p e l a NBR-9574), classificava as
L
L e s t r u t u r a s p o r t a n t e s quanto a fissuração;
L
DE PEQUENA FISSüRAÇSO ( a b e r t u r a de f i s s u r a s menores ou
L
L i g u a i s a 0,5mm)>
}_ - S U J E I T A A TRINCAS E FISSURAS.
L
L Dado a grande d i f i c u l d a d e que c o n s i s t e de prevei—se fissuras
L pelos métodos de c á l c u l o c o r r e n t e s , a d e f i n i ç ã o da ABNT é útil,
L
ainda que na p r á t i c a apenas qualitativa.
L
L
L
6.3 - DETALHES

6.3.1. - CAMADA DE REGULARIZAÇÃO


L
L Segundo a N8R-9574, a s u p e r f í c i e sobre a qual vai ser
L aplicada a impermeabilização ( s u p o r t e da impermeabi1ização>, deve
U
apresentar-se regular, lisa, sem protuberâncias ou materiais

desagregados, arestas m c a n t o s arredondados com d i â m e t r o mínimo

de Bem e caimento mínimo de i% em d i r e ç l o aos c o l e t o r e s de águas

p1uv i a i s .

Deve-se sempre que p o s s í v e l , s e r e v i t a d o o uso de camada de


L
impermeabilização, passando a estrutura portante a atender a
l
estes requisitos, Para tanto é necessário a observação já na

concretagem, de detalhes, tais como: ca iment o mínimo,

arredondaiento de cantos « arestas, etc. Neste caso, par

elimina?—se as i r r e g u l a r i d a d e s da s u p e r f í c i e , deve-se ut i 1 i l a r
J
— — — \ -N
IMPERMEABILIZAÇÃO
_ __ _
E I S O L A M E N T O_ _ _ _ _ TÉRMICO ,J Pag 072'
**ncoi

povi1hamento de c i ment o e areia fina, no traço 1:2,5 < em

volume), antes do início da pega do concreto, sendo dado

acabamento com d e s e m p e n a d e i r a de m a d e i r a ou f e l t r o , molhando com

brocha quando necessário. E s t e procediment o visa eliminar as

irregularidades da superfície. A n t a s de s e o p t a r pela estrutura

portante coso suporte da i a p e r m e a b i l i z a ç ã o , sem utilização da


u
camada de regularização deve ser efetuado um estudo de
L
U viabilidade econômica entre o custo x benefício, das alterações
I provocadas na forma e outros procedimentos, comparados com a
L
I execução da argamassa de r e g u l a r i z a ç ã o , sem os procedimentos

® anteriores.
I-

Ressalta-se que em coberturas que apresentem grandes

L
L inclinações (abóbodas, c ú p u l a s ou l a j e s p l a n a s inclinadas) não

deve ser u t i l i z a d a camada de r e g u 1 a r i z a ç a o , que pode desprender-

ia se, sendo o b r i g a t ó r i a a p r e p a r a ç ã o da e s t r u t u r a portante descrita

L an t e r i o r m e n t e .

j Caso esses p r o c e d iment os não forem e x e c u t a d o s , a cassada de

L regularização deve s e r executada com os s e g u i n t e s p r o c e d iment o s :

j i - Limpeza e remoção de i n c r u s t a ç õ e s e e v e n t u a i s resíduos

L
L de madeira, especialmente os enterrados no concreto, na
s u p e r f í c i e a ser regularizada.
k
i- 2 - Aplicação de uma camada m o n o l í t i c a de argamassa de
K cimento e areia, traço 1 : 3 em v o l u m e , de e s p e s s u r a mínima de 2

cm, desempunada a m a d e i r a ou f e l t r o , dando os d e v i d o s c a i m e n t o s e

' arredondamentos. Dado ao caiment o mínimo de í% e ao vão da


L
, superfície, esta camada pode-se a p r e s e n t a r com peso considerável,

t devendo s e r p r e v i s t o na c á l c u l o estrutural.
I
Caso não t e n h a » s i d o p r e v i s t o s rebaixos para embut imento da

| borda tía í ispermeab i 1 i z a ç ã o , devem s e r a b e r t o s e arrrematmdos na


L fase de execução da cassada de regul arização
l
a IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 7 3
encol

1
6 . 3 . 2 - RODAPÉS

D© acordo com o que preconiza a NBR-9574, a

impsrmeabi1ização deve-se entender nos r o d a p é s no mínimo 20 cm

acima do p i s o acabado. E para que se e v i t e o desprendimento do

impermeabilização ou a infiltração d'água por d e t r á s da mesma,

devem se o b s e r v a d a s os s e g u i n t e s cuidados:

A platibanda não deve s e r e x e c u t a d a com tijolos ou blocos

vasados, deve ser u t i l i z a d o tijolo m a ç i c o ou preferencialmente

concreto. Caso se utilize, procurar executar uma argamassa

bastante resiliente e impermeável.

A b o r d a da impermeabilização deve s e r e m b u t i d a , o que pode ser

obtido, executando-se uma canaleta de no mínimo 2x2 cm na

altura adequada (VER DESENHO 6.2.a).

De preferência, deve ser previsto rebaixo de forma que a

prot eção mecânica não r e p r e s e n t e um a c r é s c i m o de e s p e s s u r a na

Platibanda (VER DESENHO 6 . 2 .b>

Pode-se u t i l i z a r também ao i n v é s da r e e n t r â n c i a , uma saliência

pré-ssol d a d a , ou moldada no local; outra alternativa é a

utilização de rodapé de c o n c r e t o pré-moldado p a r a fixação da

borda da impermeabi1ização.(VER DESENHOS 6 2.c e 6 2.d,

rsspectivamente).

Os mesmos d e t a l h e s devem s e r o b s e r v a d o s nos r o d a p é s de pilares

ou p a r e d e s e x i s t e n t e s na c o b e r t u r a (VER DESENHO 6.3).

Nos sistemas independentes, deve-se c o l a r a impermeabilização

em t o d a s a s s u p e r f í c i e s verticais.

Reforçar as impermeabi1izaçSes nas mudanças de planos,

verticais; nos sistemas multicapa (asfalto oxidado c/ feltro

asfáltico, emulsão asfáltica c/ véu de f i b r a de v i d r o , etc),

esta reforço é executado «ntreaeando-se camadas de


— — — — — — N \
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 074]
}Í1CQÍ V.» - . J V»— .—'

reforço.(VER DESENHO 6.4).

6 . 3 . 3 - PECAS QUE ATRAVESSAM A COBERTURA

Os tubos das i n s t a l a ç õ e s de e s g o t o , á g u a fria, água quente,

ventilações, elétricos, telefônicos, etc., atravessam com

freqüência as e s t r u t u r a s de concreto.

No livro do p r o f . Pirondi, são fornecidos alguns detalhes

para vários elementos de i n s t a l a ç õ e s . Os que não s ã o de Ferro

Fundido e Galvanizados são e n v o l v i d o s por um t u b o m e t á l i c o , por

duas razões:

- evitar o dano m e c â n i c o d e v i d o a movimentação da laje;

impedir o contato da impermeabi1ização com o tubo

plástico, que não resiste a solventes orgânicos, presentes em

grande parte dos m a t e r i a i s de i m p e r m e a b i l i z a ç ã o . Chaminés e t u b o s

de água q u e n t e ou v a p o r , devem s e r isolados, p a r a não s o f r e r e m os

efeitos devido a movimentação térmica do suporte da

impermeabilização. (VER DESENHO 6.5)

Observe-se a exigência, em t o d o s os d e t a l h e s , de que a

impermeabilização eleve-se no mínimo 2@cm acima do piso. 0

encontro da impermeabi1ização com o tubo deve s e r reforçado da

mesma m a n e i r a que nos rodapés.

Alguns detalhes de tubos metálicos e não metálicos são

sugeridos pelo DTU 4 3 . í (VER DESENHO 6 . 6 ) , a s s i m como arremates

nos tubos em c a s o de u t i l i z a ç ã o de s i s t e m a p r é - f a b r i c a d o s . ( VER

DESENHO 6 7)

6.3.4 - RALOS

A ímpersneabi 1 i z a ç ã o deve ser levada até dentro dos ralos,

caso contrário poderá ocorrer uma infiltração entre a

impermeabilização e a face exterior do ralo.


IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO fpqg- 0 7l]
tíncol

Os ralos devem estar colados quando a camada de

regularízação for executada, devendo o seu topo e s t a r tangente a

face superior da camada de r e g u l a r i z a ç ã o . Caso o r a l o tenha sido

instalado facendo a laje, a camada de regularização deve ser

suavemente rebaixada na r e g i ã o próxima ao r a l o , até atingir a

borda do r.esro. A impermeabilização deve ficar per f e i t ament e

aderida à face interna do r a l o . (VER DESENHO 6 . 8 )

0 encontro da impermeabi1izaçlo com o ralo deve também

receber reforço, ent remeando-se camadas a d i c i o n a i s de armadura,

no caso de sistemas moldados no local. Nos sistemas pré-

f a b r i c a d o s pode-se o b t e r o r e f o r ç o conforme DESENHO 6 . 9 .

6 . 3 . 5 - SOLEIRAS

Nos casos de cômodos c o b e r t o s com a c e s s o a área externa

impermeabilizada, a i m p e r m e a b i l i z a ç ã o deve a d e n t r a r no mínimo 50


I
I cm na r e g i ã o c o b e r t a (VER DESENHO 6.10a>.
J
Existindo grades, c o n t r a marcos ou c a i x i l h o s , estes devem
J.
J ser a s s e n t a d o s a n t e s da i m p e r m e a b i l i z a ç ã o , acima da argamassa de
J regularização, possibilitando que as g r a p s s sejam e n v o l v i d a s com
i
a r r e m a t e impermeável . (VER DESENHO 6 . 1 0 . b )
I
1 Existe a possibilidade da g a r a n t i a da e s t a n q u e i d a d e , através
i
da aplicação de um selante sob a soleira, dispensando a
)
i p e n e t r a ç ã o de 50 cm sob a r e g i ã o c o b e r t a . ( V E R DESENHO 6 10 . c ) .
L
I
I 6 . 3 6 - JUNTAS DE DILATAC&0

6 . 3 . 6 . 1 - INTRODUÇÃO

A NB-i/78 preconiza, que o cálculo da influência de

t empe r a t ura , pode ser d ispensado, quando os v£ros e® p l a n t a , nlo

t i v e r e m di«sens5es ( n ã o i n t erromp i d a s ) , s u p e r i o r e s a 30 si.


IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 076
^ricoi V, ••

L Assim os calculistas estruturais, utilizam bastante este

parâmetro, prevendo juntas de dilataçio, que seccionam os


k
edifícios nos planos verticais, surgindo assim juntas de

^ d i l a t a ç a o nas c o b e r t u r a s de c o n c r e t o .
k
Pode-se definir como s e l a n t e , qualquer material utilizado

k para tornar j u n t a s ou a b e r t u r a s e s t a n q u e s à passageai de sólidos,


k
11quidos ou gases. Os s e i a n t es se d i v i d e m em pre-fabricados e

L, moldados no l o c a l . Os s a l a n t es s o l d a d o s no l o c a l sao denominados


k
«ast iques.

6 . 3 . 6 . 2 - SELANTE5 PRé-FABRIÇADOS

As chapas g a l v a n i z a d a s e lâminas de c o b r e e m a t a - j u n t a s de
k
PVçsSo os mais u t i l i z a d o s no B r a s i l . Outros t i p o s de vedantes
k
pré-fabncados, t a i s como g r a n e t a s de b o r r a c h a , c o r d õ e s de espuma
k
k de polimetano, impregnada com betume ou o u t r o s , s l o u t i l i z a d o s em
k j u n t a s de -s í s o s e esquadr i a s
k

CHAPAS GALVANIZADAS - podem s e r empregados nos c a s o s de vigas


k
invertidas ou muret a s . (VER DESENHO 6 . 1 1 )

k - LÂMINAS DE COBRE - A j u n t a é vedada u t i l i z a n d o - se uma "sanfona


k
metálica", de c o b r e r e c o z i d o (Chapa - Numero 2 4 ) . 0 perfil de
k
L preferência deve s e r embutido no c o n c r e t o . (VER DESENHO <6.12).
I
Nao se recomenda o chumbamento sobre a l a j e , a nâo s e r que as
L
reentrincias, sejam preenchidas com mastique betuminoso,

devido a j u n t a nSo morder a impermeab i 1 i z a ç ã o , que passa sobre


L
ela. Dado ao c u s t o a l t o do m a t e r i a l , este selante caiu em

k desuso, tendo sido s u b s t i t u í d o p e l o s m a t a - j u n t a s de PVC ou


L
* c l a n t e s moldados no l o c a l (Hastiques).
L
L - MATA-JUNTAS DE PVC - s l o p e r f i s de PVC e l á s t i c o , disponíveis em

diversos formatos ® larguras, que v a r i a m de 12 a 35 CM. (VER


L
l DESENHO À.13). Suas abas devem f i c a r i m e r s a s no concreto. O
/
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 7 7
encolGE S..i, ,.
-i

espaço sobra o mat a - j unt a pode ser feito por mastique

bet uminoso (VER DESENHO 6 1 4 ) .

Os perfis de maior largura resistam a pressões de águas

^ maiores. Os p e r f i s de menor 1 a r g u r a ( 1 2 a 15 cm) são suficientes

para os esforços de uma c o b e r t u r a . Esta solução na prática é

_ empregada quando existem grandes s o l i c i t a ç õ e s de p r e s s ã o d'água

(reservatórios), sendo pouco usados em c o b e r t u r a s por falta de

previsão em projeto e/ou p e l o s c u i d a d o s que e x i g e na fase de

^ concretagem.

^ 6.3.6.3- SELANTES MOLDADOS NO LOCAL (MASTIGUES)

A NBR-9083, d e f i n e os m a s t í q u e s como sendo um material de

_ consistência pastcsa, com c a r g a s adicionadas a si, adquirindo o

produto final consistência adequada para ser aplicado em

calafetações rígidas, plásticas ou elásticas.

Conforme as c a r a c t e r í s t i c a s do m a t e r i a l , o m a s t i q u e pode ser

elástico (deformação admissível entre +ou- 10% e +ou- 15%),

~ plástico, ou de comport ament o i n t ermed i á r i o (elasto-plástico ou

P 1 asto-e1ástico ) .

_ A característíca principal de um mastique é a sua

"dsforsaçlo admissível", que * a v a r i a ç ã o da l a r g u r a percentual

(alongamento ou c o m p r e s s ã o ) , a que o a i a t e r i a ! pode s « r sub«©tido

- repetidas vezes, sem cosspromet e r s a u desempenho.

Assim, um mastique da deformação admissível +ou- 25%,

~ aplicado numa j u n t a de l a r g u r a 20mm, acompanharia perfeitamente

aberturas da j u n t a desde 15mm í - 2 5 % ) a t é 25mm ( + 2 5 % ) .

15

:
l
/i •
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Uo Pag.078
encol

m)

[20 4- (25%20)] • 20 4-S - 2Smi

Na tabela a seguir obtém-se algumas informações sobre

mastiques, retiradas de c a t á l o g o s t é c n i c o s e b i b 1 i o g r a f i a s . São

mastiques e s p e c í f i c o s p a r a j u n t a s de c o n c r e t o (ANEXO ó.i).

Os mastiques à base de m a t e r i a i s betuminosos (alcatrões e

asfaltos) tem comport ament o g e r a l m e n t e p l á s t i c o s e são materiais

b a r a t os.

Os mastiques elásticos, à base de s i l i c o n e s , polimetano e

polissulfetos, são m a t e r i a i s de maior desempenho, sendo os dois

u'ltimos tipos mais u t i l i z a d o s nas j u n t a s de d i l a t a ç ã o . Existem

dois t i p o s de m a s t i q u e s À base de s i l i c o n e : os de base a c é t i c a e

os de base amínica, conforme o material liberado durante a

vulcanízação. Os de base a c é t i c a aderem bem ao vidro, aço,

superfícies lisas em g e r a l s não adere® a superfícies porosas.

Nas juntas de dilatação s l o u t i l i z a d o s os mastiques de base

amínica, que aderem ao c o n c r e t o , alvenaria, etc., é aconselhado

a p l i c a ç ã o de um p r i m e r , para melhorar a aderência.

Os mastiques à base de neoprene ou hypalon (misturas de

polímeros ou acrílicos, encontram-se em uma f a i x a intermediária

de desempenho e de c u s t o , e n t r e os e l á s t i c o s e os bet uxiinosot) .

A a p l i c a ç ã o se i n i c i a cosi a limpeza da j u n t a , que deve estar

compl at asiente isenta d@ f a l h a s , rebarbus, ssateriais que impeçam

seu fechamento, poeira, graxas, etc. Os a r r e m a t a s d e v t i s e r feito

com argassassa a base de epoxi . A seguir é introduzido um


IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 07 9
pncoi

limitador de profundidade (espuma rígida de p o l i m e t ano,

poliestireno expandido, cordão de borracha, corda betumada,

mangueira p l á s t i c a ) . (VER DESENHO 6 . 1 5 ) .

Quando for u t i l i z a d o a c o r d a betumada e mastique betuminoso

aplicado a frio, deve-se u t i l i z a r um " f o l e " de f e l t r o betuminoso,

que evitará o e s c o r r i m e n t o do m a s t i q u e , dado a movimentação da

junta e v a r i a ç õ e s de t e r m p e r a t u r a . (VER DESENHO 6 . 1 6 ) .

0 funcionamento dos m a s t i q u e s e l á s t i c o s e s t ã o esquemat i z a d o s

no DESENHO 6 . 1 7 .

ê recomendado por auass t o d o s os f a b r i c a n t e s o uso ds uas

primer compatível com o m a s t i q u e que se está utilizando. 0

mastique deve aderir somente as laterais, ficando sua face

inferior livre para movimentar-se

Preenchida a j u n t a com o m a s t i q u e , recomenda-se que a mesma

seja recoberta com uma faixa do mesmo material, da

impermeabi1ização. E s t e p r o c e d i m e n t o é conhecido como "TRATAMENTO

DE PONTE". E l e tem por o b j e t i v o e v i t a r que a impermeabilização

seja "mordida" e também no c a s o de i m p e r m e a b i l i z a ç ã o aderentes,

distribuir a deformação da j u n t a de d i l a t a ç ã o em uma r e g i ã o maior

da impermeabi1ização.

No caso de sistemas moldados no local, são aplicados

sucessivas camadas de i m p e r m e a b i 1 i z a ç ã o (e r e s p e c t i v o reforço),

cada uma maior que a a n t e r i o r . Sobre e s t a f a i x a é colocada uma

camada de separação (papel kraft bet umado, por exemplo), de modo

a persiitir que a imperraeabi 1 i z a ç ã o passe livremente sobre a

junta. (VER DESENHO 6 . 1 9 a ) .

No c a s o de s i s t e m a s p r é - f a b r i c a d o s , a p l i c a - s e duas f a i x a s de

iuanta, a segunda mais larga que a primeira, passando a

impermeab i 1 i z a ç i o sobre as duas, sem a d e r i r h "ponte". (VER

DESENHO 6.18.b).
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO pag.079
encci
I
e recomendável, por razões estéticas, que a junta seja

vedada internamente. I s t o deve s e r f e i t o com um m a s t i q u e ou um

cobre junta (VER DESENHOS ó.í9a e 6.i9b respectivamente) . O

mastique deve ser e l á s t i c o . 0 cobre j u n t a pode s e r de madeira,

por exemplo.

I 6 . 3 . 7 - IS0LACS0 TÉRMICA
I-
| A c o b e r t u r a é a p a r t e do e d i f í c i o que e s t á mais s u c e t í v e l a

\ trocas térmicas. Devido a sua p o s i ç ã o , quase sempre, recebe

| quantidade de r a d i a ç ã o d i r e t a e d i f u s a enquanto que as fachadas,

recebem radiação somente durante algumas horas por dia,

dependendo da sua orientação. As c o b e r t u r a s voltam-se para a

calota celeste, que A n o i t e f u n c i o n a quase como um corpo negro,

impondo a c o b e r t u r a g r a n d e s p e r d a s de c a l o r , por emissão.

As funções b á s i c a s do i s o l a m a n t o t é r m i c o das c o b e r t u r a s são:

- conforto

- economia de e n e r g i a

estabilização da e s t r u t u r a e aumento da v i ü a u'til dos

componentes da edificação.

A economia de e n e r g i a dá-se em função da d i m i n u i ç ã o ou até

da eliminação da n e c e s s i d a d e de meios mecânicos de refrigeração

ou aquecimento n e c e s s á r i o a g a r a n t i a das c o n d i ç õ e s de conforto

nos ambientes. A estabilização da estrutura é também muito

importante, pois a movimentação t é r m i c a e x c e s s i v a da estrutura

portante pode t r a z e r , além de o u t r o s prob1 emas, o comp romet iment o

da í m p e r m e a b i l í z a ç ã o da cobertura.

Geralmente são utilizados métodos simp1ifiçados para

d imensionaaent o da c o r r e ç ã o t é r m i c a da c o b e r t u r a . Podemos c i t a r o

uso de tabelas que estabeleçais pari diversos assbiantes, os

valores mínimos da resistência térmica (R) da cobertura, ou

^ v a l o r e s «sáxíwos ée c o e f i c i e n t e g l o b a l de t r a n s m i s s ã o t é r m i c a (U) .
IMPER^EABiLiZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO ] Pag 081
encoí
(
O que se impõe n e s t a s t a b e l a s , na r e a l i d a d e é uma limitação
4
ao fluxo de c a l o r <Q) que a t r a v e s s a a cobertura, em função das
J
c a r a c t er í st í c a s h igrot érmicas de i n v e r n o e de v e r ã o d a s regiões
J
consideradas e das c o n d i ç õ e s de c o n f o r t o a m b i e n t a l que s e deseja

alcançar.
X
j 0 fluxo de c a l o r é dado p o r : Q = U x A x At
J onde: Q: f l u x o ds c a l o r que a t r a v e s s a a cobertura <s» ou kcal/h).

j U: coeficiente de t r a n s m i s s ã o t é r m i c a dm c o b e r t u r a <w/m2 °C

J ou k c a l / k m 2 °C).
X A: á r e a da c o b e r t u r a <m2).
X
1 At: diferença de temperatura entre o exterior e o
interior< °'C > .
X
j Os valores de R e U p a r a uma c o b e r t u r a composta de j camadas
X sobrepostas, atravessadas perpendicularmente pelo f l u x o de calor,
X
l s i o dados, por:
1 n ej
X R = r -w-
j=í A j
JL
i i i l
Jl = + R +
ü he bi
-1 Onde:
1
R - Resistência térmica <s»2 °C/W ou h m2 ° C / K c a l )
i
I ej - Espessura da camada j <m>.
1
- Contíut i b 11 i d a c e t é r m i c a da camada j(W/m ° G ou K c a l / h m °C>
i
i U Coeficiente global de t r a n s m i s s ã o térmica (U/mS °C ou

Kcal/K m2 °C> .

he - Condutância térmica superficial exterior (W/m2 °C ou

í Kcal/h mS °C>.
1
hi - Condutância térmica superficial interior <U/mS °C Kcal/h
1
l m2 ° C ) .
I
1
l
r \ / —
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 08 2
pncol . — ____________—______

Os matsrxais utilizados como i s o l a n t e ® t é r m i c o s podem ser

pré-fabricados ou moldados no l o c a l . As duas características

principais para definição d« um i s o l a n t e térmico em cobertura,

nos seus parâmetros físicos, são: condutibi1 idade t é r m i c a (^O e

| densidade aparente (f). Em anexo encontram-se a l g u n s m a t e r i a i s e

i valores de mais f r e q ü e n t e m e n t e u t i l i z a d o s no Brasil.

I (ANEXO ó.2).
U
Dentre os c i t a d o s os mais adequados h i s o l a ç ã o ter'mica de

I coberturas de c o n c r e t o são os p l á s t i c o s alveolares e os concretos


I-

leves. Dentre os p l á s t i c o s alveolares, o poliestireno expandido

tem s i d o o mais empregado, pela facilidade de a p l i c a ç ã o e razões

de c u s t o . 0 nosst c o m e r c i a l do p o l i e s t i r e n o expandido é isopor.

Nas tabelas anexas c i t a m - s e a l g u n s v a l o r e s de U ( i n v e r n o e

verão), e admissividade térmica equivalente para tres


I-

situações de cobertura, e para 8 tipos de isolantes

U t é r m i c o s . (ANEXO 6.3).

A escolha do m a t e r i a l isolante t é r m i c o deve l e v a r em conta

diversos fatores: durabilidade, resistência À compressão,

I resistência À ruptura transversal, resistência a deiaminação,

estabilidade dimensional, resistência a água e umidade e

k comportamento ao fogo.

í Co» relação a p o s i ç ã o da I s o l ação T é r m i c a pode-se t e r dois

t1p OS :
í
- BUR (Bitumsn Uninsulated Roof), no qual a
I
impermeabi1izaçao vem acima da i s o l a ç ã o térmica (VER DESENHO
U
I 6.80)i

' - USD <(Jp Sida Down) , no qual a impermeab 11 i zaç ão fica


I-
I abaixo da camada de isol ação t é r m i c a , portanto a isol ação, vem

í acima do sistesna impermeab i 1 izant •, daí, a sua denominação "(up


1
sid® down)
V.
• — — — — — • — — \ f —"V
^ték IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Poq. 0831
l icoi _ / J

O s i s t e m a USD, a p r e s e n t a as s e g u i n t e s v a n t a g e n s , ei relação

ao BUR:

d i s p e n s a o uso da b a r r e i r a de v a p o r , uma vez que a p r ó p r i a

impermeabilização impede que o vapor de água do ambiente interior

atinja a isolação térmica. Ressalta-se que em c l i m a s frios, será

necessário uma camada de d i f u s ã o de v a p o r , colocada sobre a

impemeab i 1 i z a ç ã o .

possibilita o uso da impermeabilização em sistema

aderente. Uma f a l h a de impermeabi1ízação no s i s t e m a BUR é muito

difícil de ser localizada, pois a isolação térmica ficará

e n c h a r c a d a em uma grande extensão.

protege a impermeabilização termicamente, o que contribui

sensivelmente para o aumento de durabilidade do sistema

impermeabí1izante.

No Brasil praticamente todas as isolacoes térmicas de

cobertura sáo f e i t a s n e s t e s i s t e m a , enquanto na Europa o sistema

BUR, ainda é bastante u t i l i z a d o . Recomendamos p a r a as coberturas

da E n c o l o s i s t e m a USD <up s i d a down).

Como no sistema USD a isolação térmica pode absorver

umidade, diminuindo a resistência térmica <l/í\), a solução que

pode ser adotada para t a l problema, consiste em empregar uma

espessura de i s o l a n t e igual ao dobro da que é o b t i d a p e l o cálculo

utilizando o valor da resistência térmica do material seco.

Supõe-se assim que a resistência térmica do material cai A

I metade, na umidade a que e l e geralmente chega, o que é próximo da

realidade, pelo manos para os m a t e r i a i s plásticos alveolares.

I Outra s o l u ç ã o s e r i a «aanter-se a i s o l a ç ã o t é r m i c a com a espessura

I calculada normalmente introduzindo-se uma impermeabilização

j secundária, mais econômica que a principal, cujo objetivo é

( proteger a isolaçlo t é r m i c a da umidade <UER DESENHO 6.SI).


encol
I
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO
GE 084

L
l 6.3.8 - PROTEÇÃO
L
A norma NB-8dS3 "Mat e r i a i s * Sistemas Utilizados em
1.
JL Impermeabi1izaçio - TERMINOLOGIA".define: proteção é a camada
L sobrejacente h impermeabilização, com a f i n a l i d a d e de protegê-la
L
da ação dos agentes atmosféricos e eventualmente das ações
L
L mecân i c a s .
L
No sistema USD, verificamos que a camada de proteção é
L
L colocada acima da i s o l a ç ã o t é r m i c a , com i s s o a i s o l ação térmica
L
fica também p r o t e g i d a ; por o u t r o lado a isolação térmica passa a
l
L ser e l e m e n t o de p r o t e ç ã o da impermeabilização.
L ú notório a ação dos r a i o s solares sobre as coberturas. A
L
L maioria da impermeab11 i z a ç õ e s s ã o de c o r n e g r a , e se ficarem

expostas aos raios solares, podem a t i n g i r t e m p e r a t u r a s da ordem

de 40 a °C acima da ambiente. Os materiais poliméricos

L utilizados em impermeabi1ízação e em isolação térmica, são

rapidamente degradados pela a ç ã o da l u z s o l a r , especialmente a

radiação ultra-violeta. Por essas razões a maioria das

impermeabilizações e isolações térmicas exigem uma proteção

contra » radiação solar.

Quanto k proteção ssecinica, é definida em função: das

caracteristicas dos materiais, do n í v e l de s o l i c i t a ç ã o e pela

acessibilidade da cobertura.

Devem ser considerados todos os esforços prováveis de

ocorrer, tais como: puneionamento, rasgamento, ações do vento

(sucções), impacto, etc.

0 181 (Instituto Brasileiro de Impermeabilização), em

Boletim Técnico Informativo, estabeleceu recomendações de

execução de diversos tipos d© proteção mecânica, os quais nos

parece inteligente se a d o t a r nas nossas obras. Passamos e n t ã o a

descreve-1 as.
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 85
encol

A - PROTEÇÃO RÍGIDA

A i - ARGAMASSA PROTETORA RÍGIDA : C o n s i s t e em uma argamassa de

cimento, cal e areia, traço 1:3:Í0, com 3cm de espessura,

aplicada sobre uma camada de s e p a r a ç ã o de papel Kraft

betumado. Sendo este o piso final, deve s e r desempenado e

dividido em placas de i , 5 x í,5m. Devem ser previstas

juntas perimetrais, e de d i l a t a ç ã o da e s t r u t u r a port a n t e .

(VER DESENHO 6 . 2 2 ) .

Essas juntas devem ser preenchidas com mastique

asfáltico, que pode ser obtido pela mistura de emulsão

asfá1tíca e areia, no t r a ç o 1:3. Nas s u p e r f í c i e s verticais

ou de grande i n c l i n a ç ã o , e s t a argamassa deve s e r armada.

A . 2 - PISO FINAL EM CERÂMICA OU PEDRAS NATURAIS: Sobre a

impermeabilização executa-se uma camada monolítica de

argamassa protetora rígida como no item A . i . Esta camada

deve apresentar j u n t a s de d i l a t a ç ã o somente s o b r e a s juntas

de d i l a t a ç ã o da e s t r u t u r a portante e perimetralmente, Após

o endurecimento d e s t a camada, a p l i c a - s e o p i s o final, com a

respectiva argamassa de assentamento.

A . 3 - PRGTEÇ20 DE JARDINEIRAS: E x e c u t a - s e uma camada monolítica

de argamassa protetora rígida, conforme descrito

anteriormente. Sobre e s t a argamassa é d e p o s i t a d a um camada

de tfcm de e s p e s s u r a de b r i t a 2, que f u n c i o n a r á como d r e n o ,

e sobre esta, a terra. E s s a argamassa deve s e r armada com

tela t i p o TELCON L - 4 7 .

A.4 - PROTEÇÃO EM CONCRETO L E V E : Neste c a s o , a isolação térmica

serve tasubém como p r o t e ç ã o mecânica. No c a s o de concreto

leve «toldado no l o c a l (concreto celular do t i p o espumoso,

concreto de argila expandida, concreto de vermiculita,

etc.), aplica-se uma capada de aproxissadament e 5cm (a


IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 08 6
encol
i
espessura exata deve ser determinada pelo cálculo da
X
i isolação térmica), sobre o papel Kraft betumado, formando
J
placas de 2,5m x 2,5m. As juntas são preenchidas com
A
A mastique asfáltico. No caso de placas pré- fabricadas de
A concreto celular autoclavado, estas devem ser assentadas
A
com argamassa de cimento, cal e areia, traço 1:3:10, sobre
A
papel kfaft betumado. As juntas entre placas ficam livres,
J.
preenchendo-se com mastique asfáltica as demais (perimetral
A
J s de dilatação da estrutura). Em ambos os casos, pode-se
A
aplicar o piso final (para coberturas acessíveis aos
4
pedestres) sobre o concreto leve

A. 5 - PROTEÇZO SOBRE ISOLAÇSO TÉRMICA DE BAIXA RESISTÊNCIA


A
MECÂNICA: é o caso de isolaçoes térmicas constituídas de

J placas de poliestireno expandido (isopor), colocadas sobre


A
a impermeabi1izaçao. Sobre estas aplica-se uma camada de
A

A argamassa de cimento e areia, armada (com tela Telcon L-47,

J. por exemplo), no traço 1:4, espessura de 4cm, formando


j placas de 2,5 x 2,5m. Todas as juntas são preenchidas com
;
mastique asfáltico.
J
, A 6 - PROTECSO EM COBERTURAS ACESSÍVEIS AOS VEÍCULOS:

J Executa-se uma camada de argamassa protetora plástica,


i
constituída d® emu1 são asfáltica e areia de barranco fina,
J
J traço 1.3, espessura icm. Sobre esta aplica-se uma camada
J
de argamassa de cimento e areia, armada (tela Telcon L-47),
J
j traço 1:3, formando placas de 1,5 x 1,5m. As juntas são

' preenchidas com mastique asfáltico. Sobre a camada


J
} aplica-se o revestimento final.

J
J

B - PROTEÇISO DO TIPO MATERIAL SOLTO: Executa-se uma cassada

4 monolítica de argamassa protetora rígida, conforme descrito

,
interiormente.
- , —
Sobre
—,..,„.•,.,••„„. —
esta, aplica-se uaa camada de Sem
i M
a
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 08 7
encol
L
Í0cm do material solto (argila expandida, brita seixos,
L
l et c. > .
L
PRGTECSO DO TIPO SOMBREAMENTO: Sobre a impermeabilização é
L
L aplicada uma camada monolítica de argamassa protetora
L rígida. Sobre esta são executados pilaretes de alvenaria,
L
de i® x l@cm, com 30cm de altura, distanciados conforme o
L
L tamanho das placas -que serão assentadas sobre estes. Um
L
pequena fresta entre as placas é deixada, para que o ar
L
L quente saia: a água escoa por sob as placas livremente, em
L
direção aos coletores. Deve-se proteger as bases dos
k
1 pilares com ísopor, evitando a danificação do sistema.
L
l
L

1
1
1
1
L
L
l
X
1
1
t
í
1
1
1
X
X
X
X
X
X
X
i
X
F IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO* TÉRMICO Pag. 088
ricol

Tipos de Coupor- Setcrtaçãoí Kecinisao de cura Resistência (Resistência aos agen- Núsero de Cor
Hastique taaento adiissivel! ao Inteape- ites quíaicos componentes
i risao

.tuainosos plástico !Não curas, perianecet Baixa (perda (Alta, exceto a sol-
"Miados s e elasto- 3X (viscosos devida aos des constitu-iventes e coabustíveis preta
irio plástico (constituintes leves intes leves) I

"tusin&sos elasto- fMio cura», a»olece« cos (Alta: produtos a base


•">1 içados a plástico +/- 5S laweciaento, possibili- Ide alcatrão resistes
quente Itando a aplicação; sanhas Hoderada Itasbés aos solventes preta
(consistência cos resfria- ie coabustíveis.
I Bento.

ncrílicos elasto- +/- 7% INão curai; ganhas consis- (Alta,exceto a ákalis cinza
plástico Itência por perda do sol- le ácidos oxidantss ou
Ivente ou no caso de dis- Hoderada branca
Iperçoes aquosas, por per- I
Ida de água. I

4 base de elasto- ICura por perda de solvente Alta (Baixa a solventes,


.^rene ou piástico +/- n Icoabustíveis e ácidos diversas
jpalori loxidantes

h base de elástico +/- 25% ICura devido a ativação por Alta Baixa a álcalis diversas
.ilicone (absorção da usidade do ar I íaais coaua
cinza)

n base de elástico +/- 25X lUs cosponente: cura devido IBaixa a solventes, í
jliuretano ia ativação da usidade do Alta icoabustíveis e ácidos ou cinza
lar.floiscoaponentes: cura loxidantes. 2
(por catalise. I

base de elástico +/- 25X ICura por catalise. Alta IBaixa a solventes, cinza
«olissulfetos Iccsbustíveis e ácidos e
loxidantes. preta

* base de I
políieros
_iatéticos diversos diversos diversos diversos diversos diversos diversos
versos e
«isturas

TA8£L A 6.Í

tiicoi
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO
} Pag. 0 8 9

GRUPO MATERIAL C0NDUTI3ILIDADE DENSIDADE


TéRMICA - X APARENTE - j>
(W/m oC) < Kg/ni2 >

aterial de Fibra de madeira 0,050 - 0, 060 (b ) 200 - 300 < b )


«rigem vege-
tal . cortiça 0.035 - 0,051 (a) 50 - 200 (a)

"aterial de Lã de rocha 0,038 - 039 (a) 60 - 190 (a)


origem mine-
. al . Li de vidro 0,037 - 0, 054 (a) 20 - 90 (a)

-Materiais poliestireno 0,030 - 0, 041 (a) 15 - 30 (a)


expandido

ást icos poliest ireno 0,027 - 0, ©30 (d) 32 - 35 (d )


ext rudado

Alvsolares espuma rígida 0,023 < a) - 0,030 <c> 20 (a) - 35 <c>


de polluret ano

Concreto concreto celular ©,096 - 0, 300 <b) 400 - 800 < b)

Cone . 1 Arg.expand. • 0,102 (b) 200 (b)


com 1 —
Agre- 1Verm.expand. 0,111 - 0, 244 (a) 400 - 800 (a)
Leve gados 1 —
1eves 1 pérolas 0,096 - 0 , 174 <c ) 600 - 800 (c >
1 poliestireno
1 expandido

T A B E L A 6.2

Valores de condutíbi1 idade térmica ( /\ ) e densidade aparente

< f ) dos materiais mais freqüentemente utilizados no Brasil

como isolantes térmicos.

OBS. As letras entre parênteses indicam a fonte dos dados:

< a) - IPT (£5); < b) - Cunha e Newton (6) - Pirondi <24>.


^IMPERMEABILIZAÇÃO ~ ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 90
ncoi

L
L
L

Casada 1 Haterial 1 e (m) t"X<w/m oC) c(J/Kg oC) sf(Kg/m3) 1

e i argamassa 1 0,02 1 0,84 670 1 1800 í


i - - i
i— _ ii _ _ i
! i|
— ——
3 1 pollest. exp. i 0,02 i 0,035 1200 ! 20 S
! _ |
iconc. celular ! 0,08 1 0,16 880 1 800 i
1 _ i i
£ i impermeabili- 1 1 1 !
1zaçao ! 0,005 ! 0,43 920 1 1600 !

i 1 argamassa í 0,03 ! 0,84 670 ! 1300 1

1 ! 0,08 1 2,0 880 ! 2400 I


i 1 concreto 1 0, Í0 i í i
i i 0,12 í ! 1

*-c,ados utilizados na determinação dos valores da tabela, abaixo:


L.
L

jjlsolaçao Térmica (espessura da laje(m) IUi(w/m2 oOíUv (w/m2 o O I 0\c P^Kcal/m4 oC)

L >,02 bí de polles- 0,08 i, £0 í, 12 70


Utireno expandido 1 0, Í0 i , í8 í, íí 83
0,12 1,17 í, Í0 95
i !
Li 0 ,08 in de concre- 0 , 08 1,31 í,19 99
I í to celular 0, Í0 í ,29 í /17 113
0,12 1,28 i, 1 6 Í26

.alores de coeficiente global de transmissão térmica para inverno,Ui e verão Uv,

Le admissividade térmica equivalente (Xcf)r para o três exemplos de cobertura , com

;orreçao térmica.
L
L
T A B E L A ó. 3
1
l
L
l
l
L
li
icol • « - — . « . — - » — " " — ' -

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO

P R O J E T O
F IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 092
-ncoí

7 - PROJETO
u
L
L 7 . 1 - ELEMENTOS DE PROJETO

L A NBR-9575 preconiza que a impermeabilização é parte


L
integrante do projeto do edifício o projeto de
L
L ispers. e a b i l i z a ç ã o deverá ser d e s a n v o l v i d o c o n j u n t ament e com o
L.
projeto geral e os p r o j e t o s s e t o r i a i s de «odo a serem previstas
L
L as correspondentes e s p e c i f i c a ç õ e s ssi t e r a o s de disssmsões, cmrgas

e detalhes" - a realidade, lamentalvelmente hoje na Encol é

outra, bem diferente.

L 0 projeto de i m p e r m e a b i 1 i z a ç l o inexiste na grande maioria


L.
dos casos, e o a s s u n t o só é pensado quando a obra está quase
L
L acabada, ou em fase bastante adiantada do cronograsta,
L
impossibilitando as p r e v i s õ e s de c a i m e n t o s , proteções, rebaixos
L
L e outros detalhes, fundamentais para o bom funcionamento da
L impermeabilização.
L
L A coordenação do projeto de impermeabí1ização com os demais
L projetos do edifício evita uma série de improvisações na obra,
L.
.L que quase sempre são onerosas, não satisfatórias e levam a uma

L desorganização na seqüência cronologica dos serviços.


1_
0 custo do p r o j e t o de impe rate ab i 1 i z a ç ã o é m u i t o pequeno se
L
k comparado com o benefício que e l e t r a z . Os c u s t o s d e c o r r e n t e s dos
l
desperdícios, reparos, danos a diversas p a r t e s da construção,
L
inclusive computando-se a insatisfação do c l i e n t e , em a d q u i r i r um

imóvel com desempenho t ã o v u l n e r á v e l , justificam a elaboração de

tal p r o j et o.

Sem contar que hoje na Encol, via de regra, em obras


L
modelo,gastamos um percentual bastante pequeno, em relação ao
1
1 custo da obra, se compararmos a responsabilidade, e
I comprometxmento com o desempenho de nossas edificações, Esse
I
1 percentual se situa hoje entre 0,8 a 1,5%.
r
SMPERMEA3ILIZAÇÀ0 E ISOLAMENTO TÉRMICO j Pag 09 3
rncol

A ABNT determina que uai projeto de impermeabi1ização deve

const it uir-se de .

- Memorial descritivo
L
l~ - Desenhos e Detalhes específicos
U
- E s p e c i ficação dos m a t e r i a i s e dos serviços
L
L - Planilha de q u a n t i d a d e de s e r v i ç o s a serem realizados
L
- Estimativa de c u s t o s d e s s e s serviços
U
- Indicação da forma de medição dos serviços a serem
L realizados
L

Na p r á t i c a isto indica que devemos:


L
1 - Dar s o l u ç ã o a t o d o s os problemas de impermeabilizaçao

U possíveis.
£ - D e f i n i r os m a t e r i a i s a serem u t i l i z a d o s em cada caso.
L
L
j_ 3 - A técnica de a p l i c a ç ã o desses m a t e r i a i s em cada local,
inclusive com os detalhes.
U
Os s e r v i ç o s comp1ement a r e s a" impermeab11ização.
u

U
As Normas de Serviço de Impermeabilização, estão

U direcionadas para de forma simples e objetiva, orientar o

administrador da o b r a , o especialista da r e g i o n a l e o coordenador

de projetos, nos itens i, 2, 3 e 4, descritas no parágrafo

ant © r l o r .
u
Em edificações, um elemento b á s i c o da parte gráfica do
u
projeto de impermeabi1ização é a planta da cobertura, com os

caimentos e detalhes necessários.

) Devem conter nesta planta: dimensões, caimentos, os pontos

; de coleta de água p l u v i a i s , e outras informações b á s i c a s que por

| ventura venham a influenciar, o p r o c e s s o da e x e c u ç ã o do sistema

l- de impermeabi1izações. D o i s exemplos de c o l e t a s de águas pluviais


IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 094
ENCOL

slo apresentados no DESENHO 7.i. A planta de cobertura deve

I indicar ainda todos os d e t a l h e s ou s i n g u l a r i d a d e s , tais como,

| rodapés, tubulações que atravessam a cobertura, etc. sendo

apresentados em detalhes específicos em e s c a l a s ampliadas, que

facilitem a interpretaçIo.

I No caso específico de p o n t o s de c o l e t a de água pluviais,

l- dsve-se proceder a uma a n á l i s e , j u n t a m e n t e com o p r o j e t o de águas


L
> pluviais. A analise s e p a r a d a do p r o j e t o de i n s t a i ações (águas

l- pluviais), pode c o n c l u i r por uma q u a n t i d a d e de pontos coletores,

| que à l u z do p r o j e t o de AP e s t e j a teoricamente correta, porém ao

{_ se analisar sob ponto de v i s t a da i m p e r m e a b i 1 i z a ç ã o (caimentos,

espessuras mínimas e d e t a l h e s ) , seja insuficiente,

j 0 memorial descritivo, acompanha a p a r t e g r á f i c a e mostra

í como deverá ser feito, estabelecendo a qualidade e quantidade dos

| serviços e materiais.

! A especificação dos serviços deve s e r a mais minuciosa

possível, e s t a b e 1ecendo nao so a t é c n i c a de a p l i c a ç a o , bem como a

seqüência e defasagem das operações. A especificação deve


h determinar inclusive a quem c a b e r á a e x e c u ç ã o de cada camada,

j Outra característica da especificação do s i s t e m a , é a de não

1 poder deixar margem de d ú v i d a s , já que uma especificação muito

aberta, pode dar margem a utilização de sistemas que não

j a p r e s e n t a m o desempenho desejado.

A especificação mais adequada, é a baseada em normas. 0

)_ projetista especifica um ou mais sistemas, aceitáveis

referenciando-se em Normas T é c n i c a s , que d i f e r e m a q u a l i d a d e dos


\
s materiais e os r e q u i s i t o s b á s i c o s de e x e c u ç ã o . As&iü, mesato que

! seja especificado um s i s t e m a , diversos fabricantes s *P1icadores

j podam participar da concorrência, o que nSo ocorre na

L especificação que d e f i n e o p r o d u t o a s e r utiliaEmdo.


I
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IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO T E R M i C O j h » a g . 095
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i
7.2 - ESCOLHA DO SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
i
x Dado ao grande desenvolvimento da industria química e ao
1
parco desenvolvimento normativo (norma prescritiva) no Brasil, a
X
f quantidade de produtos existentes no mercado, para

1 impermeabilizações, é bastante grande. Em recente pesquisa do


X
IPT, para os normalizados, encontrou-se 75 produtos diferentes, e
X

JL para os nlo norma 1izados, 42 sistemas. Isto dá uma idéia da

X complexidade da dificuldade da escolha dos sistemas de


I impermeabilização. Para sistemas normalizados, a NBR-9575 fornece

orientação quanto ao campo utilizado, projeto e execução dos


X
} diversos sistemas, ao nosso ver é interessante, porém

X insuficiente, já que o projetista nio tem informações completas


L
quanto á possibilidade e forma de utilização, em função das
L

X características da cobertura-, acessibilidade, inclinação, grau de

X fissuração. Quanto aos sistemas não norma 1izados, via de regra


I nio se dispõe de qualquer informação quanto a composição,

caractsrístícas e desempenho dos mesmos. As recomendações dos


L
fabricantes são vagas e incompletas, chegando ao extremo, de
1
alguns recomendarem a utilização em praticamente todas as aréas
L
do edifício, sem qualquer distinção ou variação,por exemplo, de
L
L proteção ou número de camadas.
L
Ho capítulo 5, Aplicações, procurou-se informar, o «ais
L
L tecnicamente viável possível a aplicação prática, de cada

' sistema, o que ao nosso vsr já dá uma orientação bastante


L
. f undasient ad» para a «acolha. Essas informações estarão também, e

I de forma bem mais conclusivas, nas Normas de Serviço de


L
Impermeabilização. Ho entanto, ressalte-se a dificuldade de se
L
j definir o sistema modelo para a construção modelo. A triagem

técnica está comentada no capítulo S, porém com o maior


L
^ desenvolvimento da matéria por parte do nosso corpo técnico,
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 096
ncoí

podemos cada vez mais, melhor definir as ímpermeabi1izações de

nossas obras. 0 capítulo referente a materiais e sistemas, cita

algumas informações conclusivas, sobre a impropríedade ou até

compatibilidade dos materiais/sistemas. Com esse estudo teremos

mais ferramentas para podermos dar decisões inteligentes, nas

nossas impermeabi1izações. E mais, podermos passar da um mero

aceitador de propostas, a um competente e exigente analisador de

propostas, consequentemente, decidindo sempre melhor.

Apresentamos uma tabela ao finai do capítulo (TABELA 7.1), que

apresenta utilizações mais freqüentes do sistema anteriormente

descritos. Estes dados tem caráter meramente ilustrativo, não

devendo ser encarados como recomendações de utilização.

A segunda etapa seria o confronto de custos das

alternativas, prevendo-se os detalhes necessários à cada uma

delas.

0 custo nio deve ser o custo inicial somente, mas o custo

t ot al, a saber

Ct = Ci + Cop + Cm

Ct - custo total

Ci - custo inicial

Cop - custo operação no períodoí no caso de

impermeabilização este componente não tem maior significado,

e tende normalmente a zero)

Cm - custo de sianutenção no período

Os gastos devem ser corrigidos ano a ano, com base constante

(corrsçlo monetária), e levando em conta diferenças de

disponibilidade de recursos nos diferentes períodos.

Assim, um sistessa com elevado custo inicial, mas que

mantenha bom desempenho durant a toda a vida útil, pode ser mais

vantajoso que outro de menor custo inicial, que tsnha duração e


F IMPERMEABILIZAÇÃO Ê ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 09 7
ene oi ______________

poucos anos, ou que e x i j a e l e v a d o c u s t o de manutenção.


X
X Por último, deve-se também a n a l i s a r outros f a t o r e s : rapidez
JL
da execução, facilidade de a p l i c a ç ã o , grau de especialização
X
X e x i g i d o na mão-de-obra, segurança, etc.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
JL

X
X
X.
X
X
X
L
X
X
X
X
L
X
L
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JL

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X
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1
ncol c IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 98

(TABELA 7.1)
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J PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

1 IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO


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IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO J"" Pag. 100
Rncoi
f
L 8 - PATOLOGIA DE IMPERMEABILIZAÇÕES
L
1
j 8.1- INTRODUÇÃO
L As falhas p r e c o c e s dos s i s t e m a s de i m p e r m e a b i l i z a ç õ e s , não

cumprindo com a função de impedir a i n f i l t r a ç ã o de água, são


L
L sempre c o n s t a n t e em nossas obras
L
Diversos fatores contribuem para a patologia de
L
L Impermeabi1izaçio das construções. Pode-se destacar nesses
L fatores, a grande desinformação de nossos engenheiros e
L

L arquitetos a respeito das t é c n i c a s de impermeabí1ização e da

i n f i n i d a d e de m a t e r i a i s e s i s t e m a s d i s p o n í v e i s no mercado.
L Sao decisões i n c o r r e t a s nas f a s e s de a n á l i s e e integração

í dos projetos do edifício prevendo-se os detalhes necessários,

contratação de empresas e s p e c i a l í z a d a s , fiscalização etc que dão

L origem às p a t o l o g i a s das impermeabilizações.


L
L
8 . 2 - CONSEQÜÊNCIAS

A penetração de água nas c o n s t r u ç õ e s , em decorrência de

falta ou falha no sistema de impermeabi1ização, trazem

conseqüências sérias, tais como:

K Comprometimento da s a l u b r i d a d e dos ambientes p e l a p r e s e n ç a de

umidade, com isso favorecendo o d e s e n v o l v i m e n t o de doenças

bronco-respiratórias, reumáticas, etc, dado aos ambientes

• úmidos, f r i o s e embolorados.

Degradação dos m a t e r i a i s e component es das edificações, como


u
I por exemplo, a c o r r o s ã o de m e t a i s , a p o d r e c i s e n t o da madeira,

d e g r a d a ç ã o de r e v e s t i s e n t o s , pinturas, etc.

Danos às instalações elétricas, provocando às vezes

curto-circuitos.

J1
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO j Pog. 101
erscoi
^ffmmiímms^s^a
V—«
I
Impossibilidade temporária de u t i l i z a d o dos ambientes, ou
»
J parte deles
J
A gravidade das conseqüências das patologias de
J
I impermeab i1izaçõe*, justifica todos os esforços que sejam feitos,
J no s e n t i d o de sua prevendo.
J
J
J 8 . 3 - MANIFESTAÇÕES
J
As p a t o l o g i a s de i m p e r m e a b i l i z a ç ã o se manifestam a t r a v é s de
J
formas, t a i s como:
J
- Umidade (manchar >
J

j - Desenvolvimento de b o l o r *

J - G o t « i r a s e e s c o r r i s e n t os;
Eflorescincias - carreament o de s a i s s o l ú v e i s p r e s e n t e s no

solo ou nos m a t e r i a i s de c o n s t r u ç ã o , pela percolação de água


J
j a t r a v é s dos elementos da construção;

i - F i s s u r a s ou queda de r e v e s t i m e n t o s , devido a expansão dos


A
materiais em p r e s e n ç a c o n s t a n t e de água;
i
I - B o l h a s e descascamento de p i n t u r a s ;
J
j - Corrosão de m e t a i s , apodrecimento de m a d e i r a s , etc.

I A análise minuciosa destas manifestações, proporcionam o


J estabelecimento das origens e causas dos problemas. A fase de

e s t a b e i e c imento das o r i g e n s denominamos d i a g n ó s t i c o . Ressalte-se


I
J 'que além desse grupo de informações é n e c e s s á r i o uma série de

outras informações.

8.4 - ORIGENS

Quanto às o r i g e n s das p a t o l o g i a s , ji comentou-se d u r a n t e a


1
dsscricâo dos capítulos anteriores,
I
D® forma agrupada, pode-se dizer que ms patologias das
1
1 impermeabilizações, tem sua origem nas seguintes etapas da
1
const r u s i o :
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 1 0 2
encoi

- Projeto;

- Contratação da serviço;

- Qualidade dos materiais;


X
i - Execução;

1 - Utilizaçã
X
JL
X 8.4.1- PROJETO
X Como foi comentado no c a p í t u l o anterior, embora as normas
X
1 brasileiras, estabeleçam que a i m p e r m e a b i 1 i z a ç l o deve t e r projeto
X específico, desenvolvido de maneira c o o r d e n a d a e i n t e g r a d a s com o
X

X projeto global da e d i f i c a ç ã o , a realidade hoje é diferente. Na

JL maioria dos c a s o s , a p r e o c u p a ç ã o com a impermeabilização surge


j quando a c o n s t r u ç ã o e n c o n t r a - s e b a s t a n t e a d i a n t a d a .

A compatibilização do p r o j e t o de i m p e r m e a b i l i z a ç ã o , com o
X
{ projeto estrutural, instalações, arquitetura, etc. se faz

I necessária e até certo ponto imprescindível . A previsão de


X
detalhes tais como, regularização, arredondamento de cantos,
X

l tratamento das juntas, ralos, tubos emergentes, etc. é

j fundamental para o bom f u n c i o n a m e n t o da i m p e r m e a b i 1 i z a ç ã o . A não


s previsão desses detalhes em p r o j e t o , acarreta uma série de

1 improvisações, que nem sempre r e s o l v e m o problema de maneira


X
satisfatória e econômica.

i A grande maioria da® patologias da* impermeabilizações,


J
o c o r r a » e x a t a m e n t e nestes d e t a l h e s da projeto.
J
l A especificação do sistema inadequado p a r a a situação é

outro problema comum. A especificação do sistema de


J
j imperm®abi1izmçlo deve levar em conta ms características de

y desempenho, (flexibilidade, resistência à pressIo de água,


1
resistência ao puneíonament o, etc), e de d u r a & i l i d a d e em funçlo
1
I das condições de solicitação específicas em cada caso, que
J
dependam da pressão d'agua, grau de fissuraçlo e movimentação d®
v.
_
J f c f IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO ^Pog. 10 3 j
encoi v. —.—__—_—_ _ —

} base, v a r i a ç õ e s térmic-as, etc.

8 . 4 . 8 - CONTRATACÍO DOS SERVIÇOS


J
j A concorrência deve deixar claro as especificações dos

sistemas admitidos e dos s e r v i ç o s a serem e x e c u t a d o s , critérios


J
de qualificação dos concorrentes, existência de responsável

J técnico, capacidade financeira para assumir r e s p o n s a b i l i d a d e pela


. garantia.

J O não cumprimento d e s s a s o b s e r v a ç õ e s , favorece a entrada de


J
empresas efemeras ou de outros setores, que se aventuram na

j impermeabilização, f a t a l m e n t e redundando em i n s o l ü v e i s patologias

e pendências técnicas.

J 8 . 4 . 3 - QUALIDADE DOS MATERIAIS

Deve-se utilizar materiais que atendam às espec i f i c a ç õ e s

1 brasileiras, no caso de sistemas normalizados, ou ao menos

materiais que se t snha i n formações de e n s a i o s de 1aborat o r i o s de

1 utilização anteriores, que a t e s t e m um desempenho e durabilidade

c o m p a t í v e i s com as s o l i c i t a ç õ e s e s p e c í f i c a s do c a s o estudado.

A má qualidade dos m a t e r i a i s é responsável por diversas

patologias, s e j a p e l a má e s c o l h a do p r o d u t o , ou p e l a a u s ê n c i a do

c o n t r o l e de q u a l i d a d e no r e c e b i m e n t o do m a t e r i a l na o b r a .

8 . 4 . 4 - EXECUÇÃO

X A execução das impermeabi1ízações deve ser cuidadosa e

paciente. Cada s i s t e m a tem seus c u i d a d o s e s p e c i a i s particulares

, para p r e p a r a ç ã o da b a s e , tempo de secagem e n t r e demãos, técnicas


1 de emendas de mantas, p r o t e ç ã o etc.

Uma falha de execução por menor que s e j a , pode comprometer

l toda a execução de um s i s t e m a numa o b r a . Uma cmract«ríst ic da

especialização do s e r v i ç o de i m p e r m e a b i l i z a c S o i sue e l a nlo pode


v i, - -- - _ - - _ — —
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag, 104
pncol
1
/ "' — — — —

í t«r «rro. Qualquer « r r o , pod® c o « p r o m « t « r todo o «istesia.


I
Assim, evidencia-se a importância da fiscalizado dos

J serviços « da execução de t e s t e s a n t e s da a c e i t a ç ã o e proteção

provisória da impermeabilização.
4
J
J 8 . 4 . 5 - UTILIZAÇÃO
J
j Define-se como u t i l i z a ç ã o , a etapa que se i n i c i a l o g o após a

-J a p l i c a ç ã o da p r o t e ç ã o provisória.
À
Nesta etapa a impermeabilização geralmente s o f r e uma serie

I de danos, seja durante a própria obra ou após a entrega.


I
Estes danos causam infiltrações gerando outro tipo de
J
j pat o l o g i a .
J
J
J 5 - CAUSAS

' 0 e s t u d o das c a u s a s mais f r e q ü e n t e s que geram a s patologias


J
. das impermeabilizações è extremamente ú t i l , para que em futuras

1 o b r a s e l a s sejam evitadas.
J
Apresenta-se a seguir uma r e l a ç ã o de p r i n c i p a i s causas de
J
j p a t o l o g i a s de i m p e r m e a b i l i z a ç õ e s , agrupadas conforme a origem
J
J
J 8 . 5 . 1 - FALHAS DEVIDO AO PROJETO

J - Inexistência do p r o j e t o de impermeabi1ização;
4
Escolha i n a d e q u a d a do s i s t e m a de impermeabi1izaçao;
J
J - E r r o de dimensionament o < mínimo de desiãos, cassadas ou reforços
J
inadequados >
4
j - Detalhes de juntas n i o t r a t a d a s ou tratadas com materiais
J inadequados •>
I
J Inexistência d® rodapé de i m p e r m e a b i l i z a d o 2§csn acima do piso

J acabado;
X
X
J
J2EE Í IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO 1 FPag. 1 0 S ]
encol —.— —— — V _ )

Interrupção da impermeabilização na borda de ralos, sem

adentrá-los;

Falta p r e v i s ã o de argamassa de r e g u l a r i z a ç ã o no c á l c u l o da laje

e na p r e v i s ã o de caimento e c o t a s de s o l e i r a s e p i s o s acabados;

Obstrução da passagem d'agua por v i g a s i n v e r t i d a s , por não se

levar em conta a espessura da argamassa de r e g u l a r i z a ç ã o para

p r e v i s ã o da cota da passagem;

-I - Falta de p r o t e ç ã o da base de platibandas;

Falta de p r o t e ç ã o mecânica;
-I
_j - Falta de previsão de espaço mínimo de 15 cm entre uma

tubulação e outra, no caso de t u b o s que atravessam a laje;


J
j - Falta de p r e v i s ã o de a l t u r a mínima de 30 cm e n t r e a t u b u l a ç ã o e

* a laje, no caso de tubos p a r a l e l o s à laje.


J
J
J 8 . 5 . 8 - FALHAS DEVIDAS A CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS
J
Específicacão incompleta;
J
i - Critérios para seleção (experiência anterior em serviço

similar, existência de responsável técnico, capacidade


J
j
I financeira, etc.);
j Escolha da c o n t r a t a ç ã o l e v a n d o - s e em conta somente o menor

preço. E s t a é uma f a l h a muito comum na á r e a de e d i f i c a ç õ e s , a

J- qual devemos a t e n t a r com c u i d a d o . 0 custo t o t a l n i o é apenas o

custo inicial (ver item 7 . 2 - p á g . 8 4 ) .


x
1
1 8 . 5 . 3 - FALHAS DEVIDAS à QUALIDADE DOS MATERIAIS
l
i - Materiais que apresentam carmct®rísticas de desempenho e
1 durabilidade inadequadas;
I
j - Falha no controle de q u a l i d a d e da produção efetuada pelo

I fabricante ou alteração intencional de fórmula, adulteração


i
dos materiais pelo aplicador < particularmente facilitado no
l
l caso de « a t e r i a i s emulsão, p o i s b a s t a a d i l u i ç ã o com á g u a ) ;
IMPERMEABILIZAÇÃO
________ E_ _ ISOLAMENTO TÉRMICO )fpog.
/ 106
õncõl

r
Í
Inexistência do controle da qualidade no recebimento dos

mat e r i a i s .

F a l h a nas c o n d i ç õ e s da e s t o q u e dos materiais.

-I 8.5.4 - FALHAS DEUIBAS h, EXECUÇSO

| - Inexistência da argamassa de regularização (perfuração da

-| impermeabilização);

Ausência de c a i m e n t o ou c a i m e n t o invertido (empoçamento de

água) ;

| - Ausência de a r r e d o n d a m e n t o de c a n t o s e a r e s t a s ( ruptura da

| impermeabilização);

Execução da impermeabi1ização s o b r e base úmida (geração de


-I

| bolhas, ocasionando deslocamento e ruptura da

-( impermeabilização);

j - E x e c u ç ã o s o b r e b a s e esnpoei r a d a s (compromet iment o da aderência);

| - Juntas: travadas por p e d r a s , r e b o l o s de massa, madeira, etc;

H existência de cantos cortantes; a r r e m a t e da a r e s t a da junta

| com argamassa fraca;

Falta da camada de b e r ç o , no c a s o de s i s t e m a de manta butílica;

j - Utilização de camadas grossas na aplicação de emulsão

-i asfált ica, visando economia de tempo, dificultando a cura da

^ emulsao;

Emendas: pouco t r a n s p a s s e , mau uso do m a ç a r i c o de a r quente na

emenda de mantas de PVC;

Perfuração das mantas pela ação de sapatos com areia,

carrinhos, etc;

Não aplicação das camadas ca h y p & l o n , deixando o ntroprens

exposto às i n t e m p é r i e s , o que o c a s i o n a r á d e t e r i o r a ç ã o rápida;


-i
F a l h a s de f i s c a l i z a ç ã o : utilização de consumo de m a t e r i a i s por

m2, número de camadas, demãos ou reforços abaixo do

especi ficado;
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 107
jncoí

Não realização de- prova de carga» antes da liberação da

impermeabi1ização para prot selo provisória. Esta prova de

carga deve ser executada com lâmina d'agua por 72 horas;

Falta da dilatação da proteção e dilatação perimetral.

.5.5 - FALHAS D£yIDAS k UTILIZAÇÃO


1
l - Danos causados na obra pela colocação de peso excessivo sobre a
1
impermeabilização, quando sobre esta existe apenas uma
1
i proteção provisória;

Perfuração da impermeabi1ização por pregos, fixados na proteção

provisória, para alinhamento do revestimento de piso;

Perfuração da impermeabi1ização, sem qualquer reparo, após

instalação de tubulações, antenas, etc.;

Instalação de floreiras, de modo a possibilitar a penetração de

água por cima do rodapé impermeabi1izado.

8.6 - REPAROS
i
j G primeiro passo é o diagnóstico, isto é, a identificação do

problema. Deve-se nesta etapa, certifica?—se de que se trata


i
i realmente de um problema de isipermembil ização, pois muitas vezes,

i a causa está em extravazamento de calhas, condensação, vazamento


i
de tubulações, etc. Sem a observação dessa etapa, pode-se

x incorrer no erro de destruir-se a área impermeabilizada, na

l procura da solução do problema, quando este não está na


, impermeabi1ização propriamente dita.
1
Uma vez identificado o problema como realmente de uma
J

i patologia de impermeabi1ização, deve-se distinguir se o problema

• é localizado, ou da área como um todo.


No caso de juntas, muitas vezes o problema é dado como
i
l generalizado, dado o volume de água infiltrado ser bastante

grande, formando sflorescincias brancas, âmviúo ao csrrsaaento de


í IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 1 0 8
ncol \i unir-

hidróxido cálcio -do concreto. Nestes casos, a abertura e

tratamento das juntas com mastique elásticos, pode muitas vezes

resolver o problema, sean necessidade de reparos em toda área

impermeabilizada.

Para distingui»—se se o problema é localizado ou

generalizado, começar o estudo com a retirada da proteção


L
L snecânica em um pequeno trecho. 0 problema se configura como
L.
generalizado em um dos três casos:

1 - Total inexistência de impermeab1i1ização, ao se retirar a

proteção mecânica;

2 - Impermeabilização inadequada, por exemplo, impermeabi1ização

rígida, sobre base de considerável movimentação e fissuração,


L
k ou utilização de materiais de qualidade duvidosa,

3 - Deteriorização da impermeabilização. Casos em que a

impermeabilização se comportou satisfatoriamente durante certo

tempo, e após, começou a apresentar problemas. Se o tempo de

desempenho satisfatório for compatível com o material

utilizado, a conclusão é a de que o material esgotou sua vida

j útil, porém se a aplicação foi a poucos anos, recai-se no item

L 2, utilização de material inadequado.


L
L

i Nio ficando evidentes estes casos, deve-se passar para o

estudo dos pontos críticos, com a retirada da proteção mecânica

para observação e/ou a realização de testes localizados. Pequenos

trechos devera ser isolados e inundados, para se observar se o

problema se localiza em uma área especifica; os ralos, soleiras,


i p1atibmndas, tubulação e fixações, devem ser analisados com
L
cuidado
L
X
X
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO T É R M I C O JFPO g.112^
encoi
( ~
A experiência mostra que na maioria dos casos, são

J detectáveis problemas g r o s s e i r o s , tais como: falta de tratamento

em juntas, tubulações que atravessam a impermeabilização,


•—I

i periferia de ralos, perfurações decorrentes de fixações após

entrega da o b r a , e t c . Nesses c a s o s o r e p a r o é l o c a l i z a d o , e não


A
envolve g r a n d e s t r a n s t o r n o s , nem custos elevados.

Entretanto, boa parte dos casos de patologias de


4
; impermeabilizações são generalizados ou, apesar de localizados,

4 não se consegue i d e n t i f i c a r os p o n t o s de i n f i l t r a ç ã o , não havendo


4
o u t r a s o l u ç ã o senão a t o t a l r e e x e c u ç ã o do s e r v i ç o .
4
4
4 Ressalte-se que a r e e x e c u ç ã o da i m p e r m e a b i 1 i s a ç ã o , envolve
4
as s e g u i n t e s t a r e f a s , com c o n s e q ü e n t e s custos:
4

i - Demolição do PISO e x i s t e n t e (muitas vezes p i s o s n o b r e s ) , e da


4
p r o t e ç ã o mecânica e x i s t e n t e sobre a impermeabilização;
4
J 2 Retirada e t r a n s p o r t e do e n t u l h o gerado;

3 - Remoção da i m p e r m e a b i 1 i z a ç ã o antiga. Em m u i t o s c a s o s e l a não

j serve de base para a aplicação da nova, devido a

incompatibilidade quimico-física, ou avançado estado de

I deterioração;

A - Verificação da r e g u l a r i z a ç ã o , caimentos, e; c ; corrigmdo-se o


4
. necessário;

J 5 Aplicação da nova Impermeabi 1 i z a ç ã o , c o n f o r m e a boa técnica,


4
s e g u i d a de p r o t e ç ã o mecânica e novo acabamento de piso;
J
J

0 custo do r e p a r o de uma I m p e r m e a b i 1 i z a ç ã o pode chegar a


J
j representar um valor dezenas de v e z e s maior que o c u s t o de uma

J impermeabilização bem f e i t a , d u r a n t e a e x e c u ç ã o da o b r a . Se*» a


í
tsnor dúvida todos os esforços que forem dispendidos durante o

projeto © execução, visando prevenir « garantir % ®sí &nqus?id»de

dm obra, serio largamente rfcoaptnsadoa.


r —"— —— r
I IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 10 9
encoi V — — — _

3.7 - PREVENCSO

Para qu® estes problemas sejam evitados, devemos seguir

alguns princípios básicos:

1- A Impermeabilização deve ser objeto de projeto específico,

coordenado e compatibilizado com o projeto de estruturas,

instalações, etc. Deve-se prever os detalhes de ralos,

platibandas e outros já comentados. A argamassa de

regularização com caimento mínimo de IX em direção aos

coletores de águas pluviais, tratamento de juntas de

jj dilatação, arremate impermeável de tubos emergentes,

penetração da impermeabilização sob soleiras, etc.

2- A esco 1 ha do sistema deve ser criteriosa, levando-se em conta


-1
I todas as solicitações envolvidas.

" A especificação deve-se basear nas informações

j disponíveis nas normas e b ibliografias, bem como na


I experieneia acumulada pelos profissionais do setor,

cuidando-se do aspecto comercial e de marketing, desenvolvidos

' pelas empresas. Deve-se resguardar desses aspectos.


-I
j 3- Na cont rat ação dos serviços devem ser observados os aspectos

J tratados anteriormente.
J
4- Quanto ao controle de qualidade, deve-se utilizar materiais
-i

j especificados pela ABNT, ou sobre os quais se tenha

J observações seguras quanto ao desempenho e durabi1 idade.


I Deve-se efetuar um controle de qualidade, no recebimento dos

J materiais (envio de amostras para ensaio ®m laboratórios), na


J
execução dos serviços (fiscalização), e na aceitação do
J
i serviço (provi de carga - lâmina d'agua por 72 horas),
i
i
I
1
v—, — -
— i . i — — — — — > f
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 110
encol — _____ ^ )

8.8 CONCLUSÕES

A tecnologia Hoje disponível, permita que st execute

impermeabilizações absolutamente seguras e duráveis. Se o índice

d® patologia de impermeabilizações é ainda elevado entre nós,

muito se dave a desinformado de n o s s o s p r o f i s s i o n a i s sobre o

a s s u n t o.

A intensificação da divulgação das técnicas e sistemas de

impermeabilização, nas Escolas de Engenharia e Arquitetura, em

cursos de atualização, bibliografia, congressos, etc., e o

aperfeiçoamento da normalização (de prescritiva para de

desempenho) e de mecanismos de controle de qualidade,

propiciarão, em médio prazo, que este quadro seja revertido.

á necessário que na nossa Empresa, haja uma preocupação

constante, com o aper feiçoamen t o e t remament o do pessoal

técnico, divulgação de manuais e bíb1iografias especializadas,

tanto por parte da Matriz, at ravés da Superint e n d ê n c i a

Tecnológica (DITEC), bem como pelas Gerências Técnicas das

Regionais. Só assim podemos reverter o quadro de patologias hoje

existente em nossas obras, nos serviços de impermeabi1izaçõss.

J
J
4
-I
J
4
4
4
4
4
4
4
J
4
4
jSeamm
zéÊtimm**
^ncoi
r ~

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO

F I S C A L I Z A Ç S O
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO J F P O G.112^
encol
R —
9 - FISCALIZAÇÃO

-J

j A fiscalização cumpra papel fundamental no controle de

qualidade de uma i m p e r m e a b i 1 i z a ç ã o . 0 trabalho de fiscalização

| verifica e e x i g e o c u m p r i m e n t o do p r o j e t o e a o b s e r v â n c i a da boa

| prática executiva. Assim todas as informações anteriormente

j apresentadas, servem de s u b s í d i o s para e s s e trabalho. Entretanto,

| destacaremos alguns aspectos mais importantes, agrupados por

' assunto.
4
4
4 9.1 - P R O J E T O

9.1.1 - D e v e - s e exigir um p r o j e t o de i m p e r m e a b i l i z a ç ã o indicando

claramente os materiais a serem u t i l i z a d o s com as respectivas

^ especificações, números de camadas, demIos e esforços,

| consuiao/fflS, detalhes, caimentos, etc..Deve ser desenvolvido em

c o n j u n t o com o p r o j e t o geral de edifício.

9.1.2 - Deve-se checar a adequação do projeto de


4
impermeabi1ização às d i v e r s a s interferincias possíveis: captação

_l de águas pluviais, dutos que a t r a v e s s a m a estrutura, juntas de

dilatação, vigas invertidas, b a s e s de m á q u i n a s , etc.. Conferir as

I cotas do p i s o a c a b a d o : regularização, isolação térmica, proteção,

acabamento. Conferir também a adequação das c o t a s do piso, em


J
relação as c o t a s da s o l e i r a .

J
9.2 - REGULARIZAÇÃO
4
4 9.2.1 - Verificar toda a extensão da base regularizada,
J observando-se a int e-gr i dade, aderência, regu 1 ar idade, sem
4
desagregação s u p e r ficai, etc..Todas as pontas de ferro,

• saliências, arames, guias da madeira, etc. devem ter sido

^ el iminadas . ,, ^
y" >
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Paq. 113
*ncol
r~—"
9.2.2 - Verificar os c a i m e n t o s , que devem ser de no mínimo ÍX.

Conferir a direção dos c a i m e n t c s (nlo é raro a observação de

caimentos invertidos), verificar com auxílio de uma r é g u a se nlo

existem irregularidades onde a á g u a possa empoçar. No p o n t o mais

baixo a espessura mínima deve ser de 2 cm


X
X 9.2.3 - Verificar atendimento aos detalhes de projeto:
X
arredondamento dos cantos, abertura para embutimento da
X
i impermeabi1ização nos r o d a p é s , t u b o s de descida de á g u a pluviais
X
em c o t a s que possibilitem a penetração da i m p e r m e a b i 1 i z a ç ã o , etc.
X
X
1
9.3 - RECEBIMENTO DO MATERIAL
X
9.3.1.- Deve-se conferir a procedência, marca, tipo, etç em
X
X atendimento ao projeto. Deve-se fazer uma inspeção visual quanto
X ao estado das e m b a l a g e n s , e observar sempre o p r a z o de validade
X
X dos m a t e r i a i s (quando for o caso)
X 9.3.2 - De cada lote de m a t e r i a l devem ser retiradas amostras
X
segundo critérios das normas brasileiras e enviadas ao
X

laboratório para c o m p r o v a ç ã o do a t e n d i m e n t o as N o r m a s Brasileiras


X
ou a o u t r a s e s p e c i f i c a ç õ e s que c o n s t a m no contrato.

1 9.3.3 - Os m a t e r i a i s devem ser e s t o c a d o s em c o n d i ç õ e s adequadas,

X t e n d o - s e como referência as r e c o m e n d a ç õ e s do f a b r i c a n t e .
l 9.3.4 - Calcular as quantidades necessárias de materiais,
1
tcmanda-se por base a área a impermeabilizar e o consumo/m2
X
X
especificado no projeto , e verificar a compatibi1 idade e n t r e as
1
quantidades entregues, com as exigidas para cumprimento do
X
estabelecido no projeto
X
X
X
X

1
I
1
f — —«V f —V
IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 114
ãncúl ^ Vi., ./

9.4 - EXECUCSO DA IMPERMEABILIZAÇÃO

í
1
9.4.1 - CUIDADOS GERAIS
J
I - Ho momento da aplicação da impermeabi1ização, a base deve estar

' limpa s seca;


I
^ - Observar a aplicação previa de imprimaçio, nos sistemas

J aderidos;
J
J Nos sistemas soldados no local, conferir o número de camadas,

J demãos e reforços e o consumo de materiais em cada camada;


J
Nos sistemas pre-fabrxcados (mantas), o ponto critico e a
^
I emenda» merecendo especial atenção quando à sobreposição
s
mínima exigida* perfeição da emenda, etc;
Jl
^ - Exigir o cumprimento das normas básicas de seguranças do

J trabalho, principalmente quando o trabalho envolver produtos


J
J aplicados a quente. Deve-se evitar o uso de p r o d u t o s à base de

j solvente em ambientes de ventilação deficiente, ou tomar

providências para possibilitar a renovação do ar;


i
l - Observar a correta execução dos detalhes: penetração da
1
impermeabilização nos ralos, fixação na superfície vertical,
J
embutimento da borda, etc;
j
i - Impedir o trânsito de pessoal da obra no local após liberação

para o execut ant e da Impermeabilização.

9 . 4 . 2 - CUIDADOS ESPECÍFICOS

- FELTRO ASFALTICO E ASFALTO OXIDADO: Exigir a aplicação do

asfalto temperatura adequada. Se durante o trajeto o

asfalto ssfriar ssais que o prsvist o, nao haverá perfeita

penetração ao feltro asfál1 ico Perfurar as bolhas de ar que

fiquem retidas sob o feltro m recobrir com asfalto.


i
I
1
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 115
2 *
- EMULSlO ASFALTICA E. V é U OE FIBRA DE VIBRO: Observar a perfeita

secagem entre uma d e m i o e outra. Uma demlo p o d e apresent ar-se

seca ao toque, porém conter em seu interior emulsão nlo

rompida (sem e v a p o r a ç ã o d ' a g u a > , principalmente se a d e m ã o foi

reiatívament e espessa.

MANTAS ASF^LTICAS: Observar a perfeita emenda e n t r e as mantas

(retiradas de filme p l á s t i c o protetor na r e g i ã o da emenda ,

largura da s o b r e p o s i ç i o , etc).

- NEÜFRENE E HYPALON: Observar a completa cobertura de cada

desnio, alternando as cores do neoprene em cada camada.

Acompanhar a aplicação de duas ú l t i m a s d e m ã o s de h^palon.

- M A N T A S DE BUTIL: Observar a a p l i c a ç ã o de b e r ç o a m o r t e c e d o r e a

perfeita execução das emendas. Tomar c u i d a d o s e s p e c i a i s para

evitar o trânsito s o b r e a manta e protegê-la com tábuas ou

chapas de compensados nos locais onde o trânsito for

inevitável. Observar ancoragem da manta quando em paredes

v e r t i c a i s.

- MANTAS DE PVC •. E s p e c i a l c u i d a d o nas emendas, princ ipal ment e

quanto ao uso do maçanco de ar quente, evitando- se

aquecimento excessivo, que pode deteriorar a manta na região

da emenda.

- ARGAHA8SA IMPERMEÁVEL: Observar o fiel cumprimento do traço

especificado <rei a ç ã o areia/cimento e proporção do aditivo

Impermeabilizante); a ariaraissa 'deve ser c o m p r i m i d a fortemente

contra a base, para se obter melhor c o m p a c t a ç ã o . A aplicação

deve ser s e m p r e em m a i s de uma camada, desencontrando-se as

emendas. Observar a espessura de cada camada e a final.

9.5 - RECEBIMENTO DO SERVIÇO


{ IMPERMEABILIZAÇÃO" Ê ISOLAMENTO TÍRMÍCÕ" Pag. 1 1 6
eneoi

Antes da aplicação da proteção mecânica, realizar prova de

carga (ação da água) durante 72 horas, exigindo a reparação das

falhas que por ventura surjam. Em coberturas, esta prova é feita

obst ruindo-se as saídas d'agua e criando-se uma lâmina d'agua de

pelo menos í®cm. Este teste pode ser realizado por regiões, caso

a á r e a seja muito extensa.

9,6 - PROTECSO

9.&.I - A proteção mecânica denominada provisória (executada

diretamente sobre a Impermeabilização) deve ser aplicada

imediatamente após a aceitação do serviço; esta proteção deve ser

realizada pelo responsável pela Xmpermeabilização.

9.6.8 - Durante a execução do piso final, observar para que a

Impermeabilização não seja danificada devido a cortes com

talhadeira, pregos fixados para puxada de fios de nível, etc.

9.6.3 - Observar os caimentos do piso final em direção aos

coletores de águas pluviais.

9.6.4- Observar para que a Impermeabilização não seja danificada

por serviços posteriores (instalações de antenas, máquinas,

passagem de tubos, etc). Caso ocorra algum dano, chamar o

execut ant e da Impermeabilização para execução dos reparos e

arremates que se façam necessários.


-incoí

l PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

' IMPERMEABILIZACSO E ISOLAMENTO TéRMICO

X
1
X
1
X
1
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
, N O R M A S DA A B N T
X
X
I M P E R M E A B LIZAÇÀO E ISOLAMENTO TÉRMICO PagU118
encol

10 - Normas da ABNT

10.1 - Elab. de projetos de Impermeabi1ização. (N8R-9575)

10.2 - Execução de Impermeabilizaçio (N3R-9574)

10.3 - Hat. e Sist. utilizados eu Imperm.-Terminologia (NBR-8083)

10.4 - Mat. e Sist. de Impermeabilização -C1assíficação<NBR-9689)

10.5 - Emulsoes asfálticas sem carga p/ Imperm. (NBR-9685)

10.6 - Emulsoes asfálticas com carga p/ Imperm. <NBR-9687)

10.7 - Emulsoes asfálticas com fibras de amianto (NBR-8521)


4
J 10.8 - Solução asfáltica empregada c/ mat.de imprimação(NBR-9ó8ó)

J 10.9 - Asfaltos oxidados p/ Imp. (NBR-9910)

j 10.10 - E1astômeros em solução p/ Imp. (NBR-939Ó)

10.11 - Elastômero vulcanizado (NBR-6565)


A
( 10.18 - Véu de fibras de vidro (NBR-9227)

J 10 13 - Feltros asfálticos <NBR-9228>

4 10.14 - Mantas asfálticas com armadura (NBR-9952)

10.15 - Mantas de polímeros (NBR-9690)

4 10.16 - Mantas de butil (NBR-9229)


j 10.17 - Lonas de Polietileno de baixa densidade <N3R-9616>

(reservatórios de agua )
J
, 10.18 - Lonas de Polietileno de baixa densidade (NBR-9617)
1
(canais de irrigação)
J
4
4
4
J
4
4
1
m
i
i
4
F IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 092
-ncoí

I 22.999
L ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
N B R 9575
L
SET/1988
L Procedimarrto
L
L 1 OBJETIVO
L
L Esta Norma fixa as condíçoes exigíveis na elaboração de um projeto de impermeji

L
b!Ii zaçio.
t
L 2 NORMA COMPLEMENTAR
t
L Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
U N8R 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização - Termino-
L logia
L
L 3 DEFINIÇÕES
L
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos em 3-1 e 3.2 e «ao
L
I complementados pelos termos definidos na NBR 8083.

3.1 Água sob pressão unilateral

Pressão de água agindo na face interna ou- externa da estrutura.

L 3.2 Água -sob pressão bilateral

L Pressão de água agindo nas faces interna e externa da estrutura.

k CONDIÇÕES GERAIS

Os projetos de impermeabilização deverão seguir as diretrizes contidas


nesta Norma, e deverão levar em conta exigências peculiares a cada caso.

^.2 0 projete de impermeabilização deverá ser desenvolvido conjuntamente com


0 projeto geral e os projetos setoriais de modo a serem previstas as correspon.
dentes especificações em termos de dimensões, cargas, cargas de testes e deta-
1 h -? s . '
Origem: ABNT - 22:04.014503/85
CB-22 — Comitê Brasileiro da IsolsçSò Térmica
CE-22:04„01 — Comíssáò da Estudos Gatais da imperniaabiHxiiçIo

S I S T E M A N A C I O N A L DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A
METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
D E N O R M A S TÉCNICAS
Ê QUALIDADE INDUSTRIAL

Palavra-chava: ímjWMTraeabiliataçfo. WSR 3 N O R M A BRASILEIRA REGISTRADA


_ -
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag.H9A
encol

M8R 9tnn$m

k.l Um projeto de Im^ermeabi l1zaçio deverá isr constituído do» ftans dados d*

3.1 a M-3.

I4.U Memorial descri tlvo « Justificativo.

Desenhos e detalhes específicos.

4.3.3 Especificações dos materiais a serem empregados e dos *®rylçot • saram

r&atIzados.

5 C O N D I Ç Õ E S iSPEüÍFSCAS

Para a elaboração do projeto de impermeabilização é imprescindível o conheci-

mento dos elementos prescritos de 5-1 a 5-5-

5.1 Estrutura a ser Impermeabilizada:

a) tipo de estrutura e estádio de cálculo;


b) finalidade da estrutura;
c) deformações previstas da estrutura;
d) posicionamento das juntas.

5.2 Condições externas às estruturas:

a) solicitações Impostas as estruturas pela água:


- água sob pressão unilateral;
- água sob pressão bilateral;
- água de percolação;
- umidade do solo;
b) solicitações impostas is Impermeabilizações:
- cargas estáticas;
- água sob pressão tendendo a comprimir a Impermeabilização contra a ejs
trutura;
- água sob pressão tendendo a destacar a Impermeabilização da estrutu-
ra ;
- variação de temperatura;
- choque;
- abrasão;
- trinslto;
- vibrações;
- cavilação;
- agressividade do melo.

J
f ' " "• s f ">
_ , [ impermeabilização e isolamento térmico Pa'g119B
ancol \ — - — — _ — _ _ — _ —-1—

I N B R 9S7S/10N

I 5.3 Oetalhes construtivos:

! , i) InclInações;
l' .
, t>) ralos;
I c) rodapés;
I d) ancoragem e chumbamento;
| e) passagem da tubulações;
J f) emendas;
4 g) proteções e reforços;
' h) Juntas;
I) fechamento de poços de rebaixamento de lençol freitlco;
jj muretas, paramentos e parapeitos;
m) holofotes de piscinas ou lagos;
n) cantos Internos e externos arredondados;
0) soleiras;
1 p) rufos.

' 5. ^ Projetos I nterferentes com a inioermeabi 11 zação:


A
^ a) projeto estrutural;
j b) projeto hidráulico;
I c) projeto elétrico;
j d) projeto de drenagem;
J e) projeto de acabamento;
J f) projeto de Isolaçio acústica;
í g) projeto de Isolaçao térmica;
!
h) projeto de barreira de vapor;
1) projetos especiais.
i
I 5.5 Condiçoes econômicas:

' a) custo dos materiais;


b) custo da aplicação dos materiais;
c) durabi1ídade.
i
J
I
J
J
1
I IMPRESSA M A A B N T - S Ã O P A U L O
I
i
enco/
impermeabilização isolamento térmico
(
Pog.N12C

22.999
EXECUÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574
SET/1B1S
Procedimafito

1 OBJETIVO

| Está Norma fixa as condições exigíveis na execução de Impermeabilização, e se


J aplica a todas as obras sujeitas ã impermeabilização.
J
j 2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:


J
a NBR 8083 ~ Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização - Terminolo-
a gia
x NSR 9575 - Elaboração de projetos de impermeabilização - Procedimento
j

i 3 DEFINIÇÕES \
i
í Os termos técnicos utilizados nesta Norma são definidos na NBR 80b3-
i
4 C O N D I Ç Õ E S GERAIS
í
x
4. 1 0 executante da impermeabiiizaçao deve receber uma série de documentos
í
técnicos para possibilitar a execução da impermeabilização, como Indicado na
L
L NBR 9575, conforme descrito de 4.1.1 a 4.1.5.
L 4.1.1 Memorial descritivo e Justificativo.
JL
4.1.2 Desenhos e detalhes específicos.
l
L 4.1.3 Especificações dos materiais a serem empregados e dos serviços a serem
L reali zados.
L
Planilha de quantidade de serviços a serem realizados.
L
L
L Ori9«m: A B N T - 22:04.01-004/85 (Revisáo da N B 279/75)
C8-22 — Comitê Brasileiro da lioiaçáo Térmica
L
CE-22:04.01 - Comtssáo da Ettudo Garaií

s i s t e m a n a c i o n a l de abnt - associação b r a s i l e i r a
metrologia, normalização
de n o r m a s t é c n i c a s
e qualidade industrial ©

faiavrs-ciwvt: impannsabilixaçio. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA


— \

Ji IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO j Po'gNl21


encoi
r N B R Í574/1Í86 111
j — — — ________

4.1.5 Indicação da forma de medição dos serviços a serem realizados.


i
• 4.2 As áreas já impermeabilizadas devem ser mantidas e operadas de acordo
j com o projeto e eventuais modificações devem ser aprovadas pela projetista e
i executante sob pena de cessar sua responsabilidade.
1 5 C O N D I Ç Õ E S ESPECIFICAS

J. 5 - 1 0 executante das obras de impermeabilização deve obedecer rigorosamente


-l ao projeto, principalmente aos detalhes e às especificações.
a
5.2 As cavidades ou ninhos existentes na superfície devem ser preenchidos
com argamassa de cimento e areia traço volumêtrico (1:3)» com ou sem aditivos.
' 5-3 As trincas e fissuras devem ser tratadas de forma compatível com o si«-
1
tema de Impermeabilização a ser empregado.
Â
5.4 As superfícies devem estar suficientemente secas, de acordo com a neces-
I sIdade do sistema de impermeabI1ização a ser empregado, cabendo a decisão ao e-
j xecutante.
4
5-5 0 substrato a ser impermeabilizado nio deve apresentar cantos e arestas
vivos, devendo os mesmos ser arredondados com raio compatível com o sistema de
Impe nmeabHIzaçao a ser empregado.

j 5.6 As superfícies devem estar limpas de poeiras, óleos ou graxas, isentas


J da restos de forma, pontas de ferro, partículas soltas, etc.

5-7 Toda superfície a ser impermeabilizada e que requeira escoamento d1 água,


deve ter um caimento mínimo de 1,0% em direção aos coletores.

J 5-8 A superfície a ser impermeabilizada deve ser isenta de protuberâncI as e


í com resistência e textura compatíveis com o sistema de impermeabilização • ser
1 empregado.
4
j 5-9 Caso não sejam atendidos os requisitos das seções 5-7 e/ou 5-8, deve ser
I executada uma regularizaçao, com argamassa de cimento e areia traço volumétrl-
j co (1:3), granulometria da areia de 0 inm a 3 mm sem adição de aditivos Impermeis
j bilizantes. A camada de regularização deve estar perfeitamente aderida ao
J substrato.
j 5.1^ Devem ser cuidadosamente executados os detalhes como, juntas, ralos, ro
dapês, passagem de tubulações, emendas, ancoragem, etc.
4
J 5-1! Caso o sistema de impermeabilização necessite, deve ser providenciado
4 durante sua execução proteção adequada contra a ação das Intempéries.

5.12 Deve ser vedado o trânsito de pessoa?, material e equipamento, estra-


^ nhos ao processo de impermeabilização, durante a sua execução.
IMPERMEABILIZAÇÃO E isolamento térmico Pag.N12:
encoi
N B R 9574/1386

5.13 Devem ser observadas as normas de segurança quanto ao fogo no caso das
Impermeabi1izações que utilizam materiais asfálticos a quente da mesma forma
quando utilizados processos moldados no local, com solventes, cuidados espe-
ciais deverão ser tomados em ambientes fechados, no tocante a fogo, «xploslo •
intoxicação, a que o pessoal estiver sujeito, devendo ser prevista uma ventila-
ção forçada.

5.14 Apôs a execução da impermeabilização, recomenda-se ser efetuada uma prova


de carga com lâmina d'ãgua, com duração mínima de 72 horas para verificação da
aplicação do sistema empregado.

5.15 Caso seja necessário Interromper os serviços de impermeabi11zaçio, devem


ser seguidos os critérios do sistema para uma posterior continuidade dos mes-
mos .

IMPRESSA N A A B N T - SÃO P A U L O

1
L

V. y
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO pa gn 1621
encol
X2.999
MATERIAIS i SISTEMAS UTILIZADOS IM
IMPERMEABILIZAÇÃO NBR 8083

Terminologia JUL/19S3

1 OBJETIVO

E s t a Norma define os termos técnicos utilizáveis às normas de impermeabi11 nação

2 DEFINIÇÕES

Para os « f e i t o s desta Norma são adotadas as definições de 2.1 a 2.46.

2.1 Água de percolação ,

Aguê que atua sobre su s, não exercendo pressão hidrostâtica superior a


1 kPa. AU70aí2A£u

2.2 Água sob pressão *** t^uacús . 9 """remâo, poeUrj .


ACNT
m ^
- - - ^ ggy MMB

Agua confinada ou nao, exercendo pressão hidrostatlca superior a r^Pa.

2.3 Agregados

Materiais inertes, de origem mineral, utilizados nas argamassas e concretos.

2.4 Alcatrão

Produto
(hulha),semi-sõlido ou líquido,
1inhlto, turfa resultante da destilaçio de materiais orgânicos
e madeira).

2.5 Argamassa •impermeável

Sistema de Impermeabilização, aplicado em superfície de alvenaria ou concreto,


constituído de areia, cimento, aditivo Impermeabi1izante e égua, formando uma
üiáissâ que endurecida apresenta propriedades impermeabi 11 zantes.

2.6 Armadura

Elemento flexível, de forma plana, destinada a absorver esforços, conferindo re


sistência mecânica aos sistemas de impermeabilização.

Origem: ABNT 22:04.01-001/82


CS-22 - Comitê ikasllaárí» da Saolsçlo Térmica
CE-22:94.01 - Comissão dc Estudas da CisasHIcaçSo da Htatariais a Sistemas da lmp«rm«ibilizaç<o

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


METROLOGIA. FORMALIZAÇÃO
DE NORMAS TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL

IHSawrMhan: NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA


^jst í impermeabilização e isolamento térmico Pag. NI 2
encoí ———— —• ——
t mnmmnm

2.7 Ae falto

Material s o l i d o ou s e m i - s ó l i d o , de cor « n t r e prtti e p a r d a e s c u r a , q u e ocorre

na natureza ou é o b t i d o pela. dest Ilaçio de p e t r ó l e o , q u e te funde gradualmente

pelo c a l o r , e no qual os constituintes predominantes sio o s betumes.

2.8 Asfalto modificado

Asfalto devidamente'processado, de m o d o a se obter d e t e r m i n a d a s propriedades.

2.3 Asfalto oxidadc'

Produto o b t i d o pela passagem de uma c o r r e n t e de a r , a t r a v é s de uma m a s s a de as-

falto destilado de p e t r ó l e o , e m temperatura adequada.

2.10 Betume

£ uma mistura de h i d r o c a r b o n e t o s de c o n s i s t ê n c i a sólida ou l í q u i d a , de origem

natural ou pirogênica, completamente solúvel em b i s s u l f i t o de c a r b o n o , freqüen-

temente acompanhado de seus derivados não metálicos.

2.11 Camada berçr

Camada destinada a servir de apoio e p r o t e ç ã o da impermeabi1izaçao.

2.12 Camada de amortecimento

Camada destinada a amortecer os e s f o r ç o s dinâmicos atuantes sobre o sistema de

i m p e r m e a b i 1 i zação.

2.13 Carga

Material inerte, c o n s t i t u í d o por p a r t í c u l a s soltas e que uma vez adicionadas

aos materiais de impermeabi1ização, lhes c o n f e r e m d e t e r m i n a d a s propriedades.

2.14 Cartão

Material de o r i g e m natural, d e s t i n a d o a f a b r i c a ç ã o de f e l t r o betumado.

2-15 Concreto impermeável

Sistema de impermeabi 1 i z a ç ã o , constituído por a g r e g a d o s , com determinada dis-

tribuição granulométrica, cimento e água c o m o u sem a d i ç ã o de a d i t i v o s , c o m cuj^

dados no lançamento, adensamento e cura.

2.16 Elas tomero

Polímeros naturais ou sintéticos que se c a r a c t e r i z a m por a p r e s e n t a r módulo «lãs

tico inicial e deformação permanente baixos.


IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO J Po'g.Nl 2 5
encol
1 . W B R 8013/1WP
J .
i 2.17 Emenda
j *
Processo pelo qual, se obtêm a continuidade da manta ou da armadura, preservan-
^ do as características da impermeabilização.
A
1
2.18 Exruleao aefáltica
J
j í i dispersão de asfalto em água, obtida com o auxílio de agente emulsi ficador.

J' 2.19 Emuleão asfãltica oorr, carga

j Emuisio asfá11 i ca em que adicionaram cargas minerais, não hiçroscôpieas e inso-


I 1úve i s em água.
J 2.20 Es tanqueida.de
J
I Propriedade conferida pela impermeabi1ização, de impedir a passagem de fluídos.
J
2.21 Feltro
J
I Material usado como armadura ou proteção, constituído pela interligação de fi-
j bras ou fios de origem natural, ou sintética, obtido por processo mecânico ade-
J quado, porém, sem fiação ou tecelagem.
J
2.22 Feltro betumado

J Cartão ou feltro saturado ou apenas impregnado com materiais betuminosos


1
2.23 Fibra
J
I Estrutura alongada de origem natural ou sintética que agrupada,uni direciona1 nen
J te, apresenta resistência a traçao.
2.2^ Impermeabilizaçao
4
( Proteção das construções contra a passagem de fluídos.
-I
2.25 Infiltração
I

j Penetração indesejável de fluídos nas construções

2.26 Junta
| Espaço deixado entre as estruturas de modo a permitir a sua livre movimentação.

' 2.27 Ligante


1
- •
j Produto utilizado na ligaçao de diferentes camadas de um sistema de impermeabi-
| Hzsção realizada com produtos pré-fabricados.
i
-i
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO PO*GN 12 6
incol
«SR tOU/tttS
1
1
\ 2.23 Mastigue

i Material de c o n s i s t ê n c i a p a s t o s a , com c a r g a s adicionais a si, a d q u i r i n d o o pro-


J
duto final, consistência adequada para ser a p l i c a d o em c a l a f e t a ç õ e s rígidas,
1
plásticas ou elásticas.
J
1 2.29 Manta

^ Produto impermeável, industrializado, obtido por c a l a n d r a g e m » e x t e n s ã o ou ou-


i tros processos, com c a r a c t e r í s t i c a s definidas.
J
J
2.30 Membrana
4

( Produto ou conjunto I m p e r m e a b 11izante, m o l d a d o no local, c o m o u sem armadura.

J
2 . 3 ' Membrana asfãltioa
J
Membrana em que o produto impermeável básico é o asfalto.

-1 2.32 Membrana de polímeros


J
Membrana cujo produto impermeável básico, é um polímero.
J
I 2.33 Pintura de proteção

Pintura que é a p l i c a d a a superfície impermeabi1izsda, aumentando a resistência

da mesma ao intemper1smo.
4
-1 2.3^ Pintura beluminosa
J
Produto asfáltico, no estado líquido, c a p a z de formar uma película, apôs aplicjã
4
I ç ã o de trincha ou pistola.

® 2-35 Pintura primária


4
. Pintura aplicada ã superfície a impermeabilizar, com a f i n a l i d a d e de favorecer

I a aderência do m a t e r i a l constituinte do sistema de impermeabilização.


® 2.36 Polímeros
A
j Substância constituída de m o l é c u l a s caracterizadas pela repetição de u m ou d1 -

I versos tipos de m o n ô m e r o s (negli§enciando-se os e x t r e m o s de c a d e l a s , os pontos

J entre cadeias e outras pequenas i rregular!dades).

J 2.37 Processo de impermeabilização


4
I Maneira pela q u a l , se e x e c u t a um s i s t e m a de i mpe rmeab11i z a ç ã o .

!
2.3B Proteção
1
I Camada sobrejacerste a impe rmeab 11 i z a ç ã o , c o m a f i n a l i d a d e de p r o t e g e - l a da ação

^ dos a g e n t e s a t m o s f é r i c o s e eventualmente, das a ç õ e s mecânicas.


(impermeabilização e isolamento térmico Pag.N127
sncoi —_____ — _—_—_____—_— __
i _ MIRiOtSniSil
X —•

2.39 Sistema de impermeabilização


X
I Conjunto de materiais que uma vez aplicados, conferem impermeabi11dade às cons-
I truções.
!
2.40 Solução asfãltioa
X
I Solução de asfalto em solventes orgânicos.

' 2.41 Solução asfãltioa com carga


l
1 Solução asfãltica onde se adicionaram cargas minerais nio higroscôpicas e inso-
I 1G^els em água.
.1
j 2.42 Superposição

J
- Sobreposição das extremidades da manta ou armadura para efeito de execução das
5
emendas.
J
2.43 Tecido

J
Fibras de origem natural ou sintética que sofreram um processo de fiação ou te-
celagem.
J
j 2.44 Umidade do solo
1
Água existente no solo, absorvida e/ou adsorvida pelas partículas do mesmo.
X
l 2.^5 Véu de fibras de vidro
J
Material utilizado como armadura, obtido pela aglutinação de fibras longas de
vidro de diâmetro uniforme e distribuídas mui ti dlrecional mente
J
j 2.46 Vulcanikação

P r o c e s s o de cura que visa conferir propriedades intrínsecas aos elastõmeros.


X
X

i
X
i
X
I
IMPRESSA HA A 3 N T - 1 Ã O P A U L O
X
1
X
X
i
Pa'g.N13 2

IMPERMEABILIZAÇÃO e ISOLAMENTO TÉRMICO Pag.Nl 2 8

22.999
MATERIAIS E s l s t e v . a s DE I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O
NBR 9889
DEZ/1986
Clstiificaçlo

1 OBJETIVO

Esta Norma classifica os materiais e sistemas utilizados em impermeabilização t

A aplicados em obras de c o n s t r u ç ã o civil, não respondendo pelo d e s e m p e n h o dos


À mesmos. Para cada caso deve ser verificada a existência de norma específica,
4
2 NORMA COMPLEMENTAR

Na aplicação d e s t a Norma è n e c e s s á r i o consultar:


J
N8R 8083 ~ e utilizados em Impermeabilização - Terminolo
Aj
Materiais sistemas

g i a.
j 3 DEFINIÇÕES
j
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições da NBR 8083 e comolemen

4 tadas por 3 4 a 34^-

j 3-1 Aditivos impermeabilizantes


j
j P r o d u t o de n a t u r e z a mineral ou o r g â n i c a , que é a d i c i o n a d o em p e q u e n a s propo£

ções na a r g a m a s s a ou c o n c r e t o , no m o m e n t o de m i s t u r a , com a f i n a l i d a d e de red_u


j
j zir e permeabilidade destes sistemas.

j 3.2 Cimento impermeabilizante


j
C i mentos e s p e c i a i s , que aplicados sobre as a r g a m a s s a s , concretos e alvenarias.
4
conferem aos m e s m o s , características impermeabilizantes.
J
4 3.3 Cristalização
4
Sistema de impermeabilização que confere estanqueidade às e s t r u t u r a s através de
J
reaçSo química e n t r e os p r o d u t o s utilizados e os substratos sobre os q u a i s fo
4
4 r a m apli c a d o s .

4
4
4 Orlgarn: A B N T - 22:04.01-002/86
C8-22 - Comitê Brasileiro da ItoUçío Térmica
4
C E 22:04.01 - Comsssfo da Estudo Gerai*
J
4
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A
4
METROLOGIA. FORMALIZAÇÃO
4 DE NORMAS TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL
4 <t>
4
PatàVTft-chsva: Ímp«<~m&£hiiÍ£3ÇÊ&. N B R 3 N O R M A BRASILEIRA R E G I S T R A D A
A.
impermeabiliz ação e isolamento térmico Pa'g.N129
encol V.

| 2 N B R 9be... 1986

L
L Espuma rígida de poliuretano

' Produto c e l u l a r obtido pela reação de uma mistura ae di-isoeianatos, ou poli-is£


c l a n a t o s com compostos h i d r o x í l i c c s em presença de agentes de expansão, catalisa
L
dores e/ou compostos tenso-a't i vos
L
L 3.5 Lâminas metàlicai-
l
Materiais incorporados ou não aos sistemas impermeabilizantes, conferindo refle
K
xão dos raios solares.

L Materiais auxiliares
l
M a t e r i a i s empregados em impermeabilização que conferem r e s i s t ê n c i a mecânica e ou_
t r a s c a r a c t e r í s t i c a s e s p e c i a i s aos sistemas impermeabilizantes.

L 3-7 Materiais elaborados


l M a t e r i a i s resultantes da transformaçao dab matérias-primas.
t
L 3.8 Materiais granulares

M a t e r i a i s destinados a proteger térmica e mecanicamente os sistemas de impermea_


bi!izaçao.
l
I 3-9 Materiais de proteção
1
M a t e r i a i s destinados a proteger os sistemas impermeabilizantes, contra a ação ms
c i n i c a , atmosférica, etc.
L
. 3-10 Perfilado para vedação de juntap

Sistema constituído por m a t e r i a l metálico ou s i n t é t i c o , colocado nas juntas para


L t o r n á - l a s estanques.

3.11 Pintura ref letiva

L Sistema destinado i proteção da impermeabilização, conferindo r e f l e x ã o dos raios


' solares.

( 3.12 Poliestireno para proteção térmica

1 Produto termoplást i co com e s t r u t u r a de c é l u l a s fechadas, obtido por expansão


1
ou e x t r u s í o do e s t l r e n o polimerizado.
L

3.13 Rseinas eposídicas

I Resinas contendo grupos epoxídfcos e capazes de r e t i c u l a ç ã o .

I 3.11» Piahe
l Resíduo da d e s t i l a ç i o do a l c a t r â o bruto, formado pela pol imerl xaçio de hfdrocajr
l bonetos de baixo peso molecular.
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Po'g.N130
jnc&i v„
j No" tK>l Irf86

1
j * CLASSIFICAÇÃO DOS M A T E R I A I S DE IMPERMEABILIZAÇÃO

X Os materiais de i m p e r m e a b i l i z a ç ã o estio classificados em ^. 1 a

1 -.
• , 1 Hater i as-pr i mas :
X
X a) asfalto de d e s t i l a ç i o direta;

1 b) asfalto natural ;

X c) alcatrio;
X d) polímeros.
X
k.2 Materiais elaborados:
X
X a) asfalto modificado;
X b) asfalto oxidado;
X
c) cimento impermeabi1izante;
X
d) emulsio a s f ã l t i c a com carga;
X
e) emulsio a s f ã l t i c a com fibras de amianto;
X
f) emulsio a s f ã l t i c a modi1 ficada com polímeros;
X
X g) emulsao a s f ã l t i c a sem carga;
h) emulsão polimérica;
X
I i) mást ique;

X j) res i na e p o x í d ica;

1 k) solução asfãltica;

X 1) solução polimérica;
X m) pi che;
X n) aditivos impermeabilizantes.

^.3 Materiais auxiliares, conforme ^.3-1 e ^.3-2.

J 3- 1 Armaduras :
3
a) não tecidas:

- orgânicas ex: feltro betumado;

- i n o r g â n i c a s e x : véu de fibras de vidro;

I - s i n t é t i c o ex: feltro de poliéster;

l b) tecidas:

j - inorgânicas ex: tecido de fibras de vidro;

i - sintéticas e x : náilon e polícster;

i c) filmes termoplãsticos:

i - PVC;

* - po1i e t i1eno;

' - poliéster.
J
I ^4.3.2 Cargas: m a t e r i a i s inertes.
impermeabilização e isolamento térmico
encoi
Pa'gN131
Pa'g.N13 2

n N B H 9l>83/l98b

k.k Materiais de proteção'

A mast i ques ;
À concretos;
4
argamassas;
j
materiais aranulares;
J
pintura refletiva;
j
j 1iminas metali cas;

J fe)t ro de poli éster;

J espuma rígida de poliuretano;

J poliestireno e x p a n d i d o ou extruaado,
J. painéis de fibra de vidro.
X
x 5 C L A S S I F I C A Ç Ã O D O S SISTEMAS D E I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O

X Os s i s t e m a s de impermeabilização estão classificados e m 5.1 £ 5-2.


X
5.1 Sistemas executados no local:
x
X a) a r g a m a s s a s impermeáveis;

X b) m e m b r a n a s asfálticas;
X c) c o n c r e t o s impermeáveis;
L d) m e m b r a n a s de e l a s t ô m e r o s ex:
K - buti1;
L
- policloropreno - polietileno c1orossu1fonado;
L
e) resinas epoxídicas;
L
f) membranas termoplásticas ex:
L
- PVC;
L
L - acrílico;

L g) cri s t a l i z a ç a o ;

L h) m ã s t i q u e s para v e d a ç ã o de junias.

5.2 Sistemas pré-fabrlcados:


L
a) m a n t a s de elastômeros:
I
- but i1 ;
U
l - policloropreno - polietileno c 1 oi O S M J l I o n a d o ;

b) m a n t a s termoplãsticas;

c) m a n t a s compostas com a s f a l t o s e armaduras;

d) p e r f i l a d o s para v e d a ç ã o de juntas.

IMPRESSA HA A B N T — S Ã O P A U L O
j

— — , — — - mmmmmmmmmmmmmmJ
IMPERMEABILIZAÇÃO e ISOLAMENTO TÉRMICO Pa'g.N13 2
encei
r EMULSÔES ASF ALTICAS SEM CARGA PARA
22.SÜ®
J
IMPERMEABILIZAÇÃO NBR 9685
4
DEZ/1986
4 Especificação
4
4 SUMÁRIO
4
1 Objetivo
J 2 Normas complementar»
4 3 Definição
4 Condições gerais
J 5 Condições sipecrficas
J 6 Inspeção e amostragem
7 Aceitação e rejeição
J
J
4 1 OBJETIVO
J
Esta Norma fixa as condições exigíveis ã emulsão asfáltica sem carga, destinada
4
J à e x e c u ç ã o de impermeabiiização.

4 2 N O R M A S COMPLEMENTARES
J
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
-1
J NBR 957^4 - Execução de impermeabilização na construção civil - Procedimein
4 to
J ASTM D 1*40 - Bituminous materiais, sampling
J
ASTH 2939 - Emulsified bitumens used for use as protective coatings,
J
test i nq.
J
J 3 DEFINIÇÃO

Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3-1-


J
J 3.1 Emulsão asfãltica sem carga para -impermeabilização
4 Produto resultante da dispersão de a s f a l t o em água, através de agentes emuls1fi_
4
cantes.
J
J
4
J Origem. ABNT - 22:04.02-001/86
4 C B 22 — Comitê Brasileiro de IsolaçSo Térmica
C£ 22:04.02 — Comissão da Estudo de Materiais Betuminoxos
4
J
J SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A
J METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
DE NORMAS TÉCNICAS
J E Q U A L I D A D E INDUSTRIAL ©
J
4 Paisvra-chov*: mptniwtbilíziçli). NBR 3 NORMA B R A S I L E I R A R E G I S T R A D A
impermeabilização e isolamento térmico Pa'g.Nl3:
jncol
L 2 N B R S68&/1986

L
L b CONDIÇÕES GERAIS

. 1 A emulsão deye ter consistência tal que possa ser dpiicaoa corr. espatula.
L . . .
^ • Caso haja variaçao de consistência da emulsão durante a estocagem, esta deve
ser passível de correção por simples agitação moderada. Pode também ser aplica-
da com trincha.

' k.2 A emulsão não deve ser inflamável. Deve ser adequada para aplicação a tem
peratura acima do ponto de congelamento da água, sem diluição ou aquecimento.
Deve aderir tanto a superfícies secas quanto úmidas.
L
I ^.3 A emulsão deve ser homogênea, não deve apresentar separação de água ou coa
gulação da base asfáltica e deve ser isenta de fenóis ou cresõis.

k.b A emulsão, quando aplicada com armadura sobre uma superfície vertical de
L 2
concreto a taxa de consumo de 1 kg/m , nao deve escorrer.

L k.S Para efeito de execução da impermeabilização com este material, consultar


L a NBR 957^-
L
5 C O N D I Ç Õ E S ESPECIFICAS
L

a) massa específica relativa 25°C/25°C 980 a 10^0;


b) resíduo por evaporação (mínima) 50%;
c) cinzas - sobre resíduo por evaporação (máxima) 8%;
JL 5.1 As emulsões devem obedecer aos seguintes requisitos:
d) inflamabi1idade: nenhuma possibilidade de ignição ou fogo quando aquecj_

l da a 32°C;

l e) secagem total: deve ser obtida no máximo em 2b horas.


5.2 A película seca da emulsão deve obedecer aos seguintes requisitos:

i a) escorrimento a quente: não deve escorrer, fluir ou formar bolhas quando


o
I aquecida a 100 C;
I b) flexibilidade: não deve quebrar ou trincar até o substrato, quando sob
1 metida a 0°C;
l c) resistência ã água: não deve formar bolha de ar ou reemulsÍficar;
A d) teste de chama direta: a película deve carbonizar no local.
1 6 INSPEÇÃO £ AMOSTRAGEM
1
1 6.1 A inspeção e amostragem da emulsão deve seguir a ASTM D 1*40,
6.2 Os requisitos constantes no capítulo 5, devem ser determinados de acordo
com a ASTM D 2939.
impermeabilização ISOLAMENTO TÉRMICO P a'g .N13 4
encoi
L N8H 9685/1986
L
L
7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
L
L As condições p r e s c r i t a s nos c a p í t u l o s k e 5, quando v e r i f i c a d a s numa amostra re
1 p r e s e n t a t i v a do lote» devem ser integralmente obedecidas para efeito de aceita_
L
ç i o do l o t e . Caso alguma das condições mencionadas não s e j a obedecida, o lote
JL
todo é r e j e i tado.
L
X
1
JL

X
X
JL

1
L
IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO
1
X
1
I
1
1
JL
I
1
I
i
1
1
X
1
J
1
I
l
X
I
i
1
i
1
J
i
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pa'g.Nl3 5
encol
i
22.999
i EMULSÔES ASFÂITIC.AS COM CARGA PARA
IMPERMEABILIZAÇÃO N B R 9687
i
i DEZ/1088
Especificação
i
i SUMÁRIO

JL 1 Objetivo
JL 2 Normas complemei.íares
3 Definição
1 4 Condições gera»
JL 6 Cosxüçôaâ sspecífícas
6 Inspaçáto a amostragem
JL 7 Aceitação 8 rejeição
A
Jl 1 OBJETIVO

J. Esta Norma fixa as condições e exigíveis a emulsão asfáltica com carga, destina_
J
da ã execução de impermeabilização.
X
X 2 NORMAS COMPLEMENTARES

X Na aplicação desta Norma é necessário consultar:


X
NBR 357^ - Execução de impermeabilização na construção civil - Procedi mer^
X
to
Á
X ASTM D 11»0 - Situminous materiais, sampling

ASTM D 2939 - Emulsified bitumens used for use as protective coat1ngs,


J
X test ing.
X
3 DEFINIÇÃO
X
X Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3-1.

X
3.1 Emulsão asfáltica com carga
X
J Produto resultante da dispersão de asfalto e cargas inertes em água, através de

J agentes emu1sificantes e/ou dispersantes.

k C O N D I Ç Õ E S GERAIS
J
J A emulsão deve ter consistência de modo que possa ser aplicada com espátula.

Origem: A B N T - 22:04.02-008/88
C S 22 — Co mil! Brasileiro de SioSsçáo Térmica
CE-22:04.02 — Comissão de Estudo da Matwsais Betuminosos

S I S T E M A N A C I O N A L DE ABNT - A S S O C I A Ç Ã O B R A S I L E I R A
METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
DE NORMAS T É C N I C A S
E QUALIDADE INDUSTRIAL ©

P»iavrs-etavs: imj»rmNúifixaç$o. NBR 3 NORMA B R A S I L E I R A R E G I S T R A D A


impermeabilização e isolamento térmico Pa'g.N13 6
<mcoÍ
f — ~ ~
N B R 9687/1936

Caso haja variação de consistência da emulsão durante a estocaqem, esta deve ser
passível de correção por simples agitação moderada. Pode também ser aplicada com
t r i ncha.
J
j A».2 A emulsão não deve ser inflamável. Deve ser adequada para aplicação à tem
j peratura acima do ponto de congelamento da água, sem diluição ou aquecimento.
Deve aderir tanto a superfícies secas quanto úmidas.
J
b.3 A emulsão deve ser homogênea, não deve apresentar separação de áqua ou co£
J
gulaçio da base asfáltica e deve ser isenta de fenôis ou cresóis.
J
J A emulsão, quando aplicada com armadura, sobre uma superfície vertical de
2
•* concreto i taxa de consumo de 1 kg/m , não deve escorrer.
J
k.S Para efeito de execução da impermeabi1izaçao com este material, consultar a
NBR 357*4.

j 5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS
J
5.1 As emulsoes devem obedecer aos seguintes requisitos:

_l a) massa específica relativa 25°C/25°C 1100 a 1200;


J b) resíduo por evaporação (mínimo) 60%;
' c) cinzas - sobre resíduo por evaporação (máximo) 30%;
A d) inf1amabi1idade: nenhuma possibilidade de igniçio ou fogo quando aquecf_
da a 32°C;
e) secagem total: deve ser obtida no máximo em 2k horas.
A
J 6 INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM

J 6.1 A inspeção e amostragem da emulsão deve seguir a ASTM D-I^Q.


J
I 6.2 Os requisitos constantes no capítulo 5 devem ser determinados de acordo com
4 a ASTM D 2939.
J
7 A C E I T A Ç Ã O E REJEIÇÃO
J
j As condições prescritas nos capítulos b e 5, quando verificadas numa amostra re
j presentativa do lote, deve ser integralmente obedecidas para efeito de aceitaçao
J do mesmo. Caso alguma das condições mencionadas não for obedecida, o lote todo é
J rejeitado.
J
J
/
J
i —-
4
IMPRESSA N A A B N T - SÃO P A U L O
j
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pog.Nl37

r
ericol
22 J W
IMULSÕEI ASPALTICAS COM FIBRAS DE AMIANTO
PARA IMPERMEABILIZAÇÃO H B R 8521

MAIO/1W4
E*p*clfk»çáo

I 1 OBJETIVO

| Esta Norma fixa as condições exlgívels ã emulsão asfíltlca com fibras de amianto
j do tipo crisotlio destinada â execução de Impermeabi11ração.

1 2 N O R M A S E/OU D O C U M E N T O S C O M P L E M E N T A R E S

| Na a p l i c a ç ã o desta Norma ê necessário consultar:

NBR 8083 - Materiais e sistemas u t i l i z a d o s em impermeabi11zação - Termj_

nologi a
ASTM 0 1^0/70 - Bltuminous materiais, ssmpling
ASTM D 2939/78 - EmulsIfied bi tumens used for use as protect1ve coatings,
tes 11ng

D!N 52123 - Testing of bltuminous sheeting, water proof sheetlng fot the
water - Proofing of buildings

3 DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta Norma e s t ã o definidos em 3.1 e são complemen-
tados pelos termos d e f n l d o s na NBR 8083 -
j 3-1 Emuleao aafãltiaa com fibras de arr.ianto

j Material obtido da incorporação de fibras longas de a m i a n t o c r i s o t i l o i emulsão

j asfíltica, com a finalidade de c o n f e r i r ã m e s m a determinadas características f i s_f

cas e mecânicas, p e r m i t i n d o a a p l i c a ç ã o da m e s m a sem armadura.

^ CONDIÇÕES GERAIS

A a p l i c a ç ã o a frio desta e m u l s ã o deve formar uma m e m b r a n a moldada no localfi

t e m p e r a t u r a a m b i e n t e , que pode ser e x e c u t a d a com trincba ou espátula.

A emulsão deve ter consistência tal, que possa ser aplicada com espátula. Ca
so haja variação de consistência da emulsão durante a estocagem, esta deverá ser

Ori$«m: ABNT 22:04.02 003/1983


C8 22 - Comitê Bra»il«ro d» liolaçfo Tirms
CE 22:04.02 - Comiuio de Estudo de Matar Í(KJCÔPIÂ AmnÈmm

MZM^rnJsm,
d** £>oteg»ciasd» ABNT
SISTEMA NACIONAL DÊ ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
METROLOGIA. NORMALIZAÇÃO DÊ N O R M A S TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL

P*3**ra»~«luw«: •muía5«s «sfiltÍGWt - impar 11Izaçio NBR 2 N O R M A BRASILEIRA REGISTRADA


/-
impermeabilização e isolamento térmico Pa'g.N13 8
>nco/
NSR IS21/1m4

passiva! da correção por slmplas agitação rrsoderada.

-3 A emulsão não deve ser Inflamava!. Deve ser adequada para aplicação » tempj»
raturas acima do ponto de congelamento da água, (em diluição ou aquecimento. De
L ve aderir tanto a superfície secas quanto a úmidas.

k.b A emulsão deve ser homogênea, não deve apresentar separação de água ou coa
1
gu1 ação da base asfâltica ou separação da carga mineral de amianto e deve ser
1
isenta de fenôis ou cresõis.
1
A 1».5 A emulsão, quando aplicada sem armadura sobre uma superfície vertical de
2
concreto a taxa de consumo de 1 kg/m , nao deve escorrer.

1
k.S 0 amianto constituinte da emulsão asfâltica na dimensão de fibra, não deve
, ser
ser material
material pulverule
pulverulento.
1
5 C O N D I Ç Õ E S ESPECIFICAS
X
i 5.1 As emulsões devem obedecer aos seguintes requisitos:
1 a) massa específica reiativa - 25°C/2$°Í 980 - lO^O;
b) resíduo por evaporação em massa mínima 501;
c) cinzas sobre resíduo por e v a p o r a ç a o ~ 20>_;

d) inf1amabi1idade: nenhuma possibilidade de ignição ou fogo quando aquecj^


da ã 32°C;
1
I e) secagem total: deve ser obtida no máximo em 2^ horas.
!
5-2 A película seca da emulsão deve obedecer aos seguintes requisitos:
a) carga de ruptura â tração:
- longitudinal (mínima): 15N/5 cm
- transversal (mínima): 10N/5 cm
b) alongamento (mínimo) - 5% em ambos os sentidos.

X Kota: Considerar para efeito de m e d i d a do a l o n g a m e n t o o valor obtido

' na carga máxima.

c). escorrimento a quente: não deve escorrer, fluir ou formar bolhas quando
aquecida â 100°C;
d) flexibilidade: não deve quebrar ou trincar até o substrato, quando sju
1
jelta a temperatura de 0°C.;
JL
1
e) resistência á água: não deve formar bolha de ar ou reemulsificar;
, f) teste de chama direta: a película deve carbonizar no local,

6 í3«píçã.o

6.1 A inspeção e amostragem deve seguir a ASTM D 1^0/70.


impermeabilização E ISOLAMENTO TÉRMICO Pa'g.N139
encoi
<
WBRÍ521/1»4

1 6.2 As amostras para os ensaios constantes de 5-2 devem ser formadas por «pM.
| o»ções da amulsio sobre material não aderente, em camadas sucessivas, obedecendo
a" um intervalo de tempo entre as mesmas de modo a garantir a secagem da camada
4
anterior. A espessura da película seca formada deve ser cerca de 1,5 mm.
6.3 Ensaios
4
6.3.1 Os rsquisltos de 5.1 devam »er determinados de acordo com a ASTM 0 2939.

| 6.3.2 Os raqul1I tos ás 5.2 •) e b) devem ser determinados de acordo cora »


( DlN 52123.

4 6.3.3 Os requisitos de 5.2 c), d), e) e f), devem ser determinados de acordo
4 com a ASTH D 2939/78.
-I
J 7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

' Os capítulos k e 5, quando verificados numa amostra representativa do lote,devem


.À ser integralmente obedecidos para efeito de aceitação do mesmo. Caso alguma das
-4 condições mencionadas nio for obedecida, o lote todo será rejeitado.

J
A
4
4
4

IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO


jencol
X
IMPERMEABILIZAÇÃO isolamento térmico Pa'g.Nl4 0
i
22.999
X SOLUÇÃO ASFÃLTICA EMPREGADA COMO MATERIAL
DE JMPRIMAÇÂO NA iMPÊRMEABILS2AÇÀO NBR 9886
X
X DEZ/1986
EtpacificaçSo
X

Jk SUMÁRIO
Jk
1 Objativo
Jk 2 Norma» complementara»
X 3 Definiçfo
4 Condições sarai»
X 6 Condições e»pse fTicas
Jk 6 Impsçáo a smos!trs§«m
7 Aceitação s rsjeiçlo
A
X
Jk 1 OBJETIVO
Jk
Esta Norma fixa as condições exigíveis para soiuçao asfãltica empregada como im
X
primaçio na impermeabilização.
X
K 2 NORMAS COMPLEMENTARES
Jk
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
Jk
Jk NBR 6576 - Determinação da penetração de materiais betuminosos - Método
Jk de ensaio
Jk NBR 957^ - Execução de impermeabilização na construção civil - Procedimen_
X to
X
ASTM 0 36 - Softening point of bitumen (Ring-and-bal1 apparatus), test for
X
ASTM D 86 - Distillatlon of petroleum products
X
ASTM D 88 - Saybolt viscosity, test for
X
ASTM D 140 - 8i tumlncus materiais, sampling
X
ASTM D 20^2 - Solubility of aspbaltic materiais in trichloroethylene, test
X
for.
X
x 3 DEFINIÇÃO
X
Para os efeitos desta Norma é adotada a definição 3.1.
X
X
X Gríçam: A8NT - 22:04.02^304/86
X €8-22 — Comitê Brasileiro da lte".içSo Térmica
CE-22:04JJ2 — ComiaSo da £«tudo de Mataria» Bertuminosos
X
X
X SISTEMA NACIONAL DE ABNT-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
L Í/.ETROLOG1A. NORMALIZAÇÃO
DE NORMAS TÉCNICAS
l E QUALIDADE INDUSTRJAL
CD
x
X Palavra-chava: imparmaabilinçio. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO ^"PQ 'g.Nl4 5
encol
( —
NBR 96S6/1986
J
X
3.1 Solução asfãltica
X
J Dissolução de a s f a l t o e m solventes orgânicos.

X
14 CONDIÇÕES GERAIS
J

J ^.1 A solução asfãltica deve ser aplicável a frio, por m e i o de pincel ou bro

X cha.

J ^.2 Deve ser h o m o g ê n e a e isenta de água.


a
^ k.3 A solução asfãltica deve ter propriedades de a d e r ê n c i a a superfícies secas

j e limpas, q u a n d o a p l i c a d a s nas condições indicadas p e l o fabricante.

k.k A s o l u ç ã o a s f ã l t i c a n ã o deve apresentar resíduos ou coágulos e deve ser in_


i
solúvel em água.

JL
j. ^.5 Para e f e i t o de e x e c u ç ã o da impermeabilização c o m e s t e m a t e r i a l , consultar

j, a NBR 957^-
x
5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS
X
X A solução a s f ã l t i c a para imprimação deve satisfazer as c o n d i ç õ e s da Tabela 1.

X
X T A B E L A 1 - Característica» da solução arfáltica para imprimaçio
X
X Ensaios C a r a c t e r í s t i cas

X
X Viscosidade Saybolt - F u r o l , SSF a 25 C, s 25 a 75

X Ensaio de d e s t l l a ç ã o - D e s t i l a d o , X em vo-

X lume do total da amostra:


X a) até 225°C; 35% mfn.
JL b) até 3é>0°C bSX mãx.
L Ensaios sobre o r e s í d u o de destiiação:
L
a) p e n e t r a ç ã o a 2 5 ° C , 100 g , 5 s,
L Iu «J 50
(0,1 mm);
T 6 0 a 80
b) p o n t o de a m o l e c i m e n t o (anel e bola), C
L 3 3 1 min.
S o l u b l l i d a d e e m CS 2
L
l
L 6 INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM
L
6.1 A i n s p e ç ã o e a m o s t r a g e m da solução asfãltica deve seguir a ASTM D 1^0.
L
L 6.2 Os r e q u i s i t o s c o n s t a n t e s n o c a p í t u l o 5, devem ser d e t e r m i n a d o s de acordo
U com a T a b e l a 2.
L
IMPERMEABILIZAÇÃO isolamento térmico Pag.Nl 4 2
encoi

T A B E L A 2 — Método» d« «niaioí

Ensaios N° da Norma

a) Emulsão:

- Viscosidade saybolt-furol, SSF a 2S°C, $ ASTM D 88

- E n s a i o de destilação; ASTH D 8b

b) Ensaios sobre o resíduo da destilação:

- P e n e t r a ç ã o * 25°C, 100 g, 5 s NBR 6576

- P o n t o de a m o l e c i m e n t o (anel e bola) ASTM D 36

- S o l u b i l i d a d e em CS^ ASTM 0 2042

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

As c o n d i ç õ e s prescritas nos capítulos e 5 , q u a n d o v e r i f i c a d a s numa a m o s t r a re_

presentativa do lote, devem ser integralmente obedecidas para e f e i t o de aceita^

çio do lote. C a s o alguma das condições m e n c i o n a d a s n ã o for o b e d e c i d a , o lote

todo é rejeitado.
À
J

j
4
J
J
J
A
IMPRESSA NA ABNT - S Ã O PAULO
4
J
J
J
4
4
J
J
J
J
4
4
——
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag.N144
àncol
x 22.39®
xj A S F A L T O S OXIDADOS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9910
JUN/1887
Especificação
1
JL
i
1 SUMÁRIO
Jl
1 Objetivo
JL
2 Normas e/ou documentos complementarei
JL
3 Definições
JL
4 Condições gerai»
X
5 Condições asp«cífica$
X
6 Inspeção a amostragem
1
7 Aceitação a rsjaiçJo
X
X
JL
1 OBJETIVO
JL
X
Esta N o r m a fixa as condições exigíveis aos q u a t r o tipos de asfalto d e s t i n a d o s ã

X execução de impermeabilizações.
l
X 2 NORMA E/OU DOCUMENTOS COMFLEMENTARES

X Na a p l i c a ç ã o desta Norma é necessário consultar:


L NBR 6233 - Determinação da ductilidade de materiais betuminosos - Método
L de ensaio
L
NBR 6560 - Determinação do ponto de amoleclmento de materiais betumino
L
sos (Método do anel e bola) - Método de ensaio
L
NBR 6576 - Determinação da penetração de materiais betuminosos - Método
L
de ensaio
K
L
NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabllização - Termj_
L no1og1 a
L NBR 9689 - Materials e sistemas utilizados em impermeabilização na con£
L trução civil - Classificação
L
L Origam: ABNT 22:04.02-006/1984
L CS-22 — ComítS brasileiro de teiaçlo Térmica
L C£-22:04-02 - Comissão de Estudo da Mataria!® Skmiminosos

L
L SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A
L METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS
©
L E QUALIDADE INDUSTRIAL
L
L PaIwrsa-ctetftK «falto. Ifflpsnwtbüiziçio N B R J NORMA BRASILEIRA R E G I S T R A D A
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO ^"pq'g.Nl4 5
encoi
r _
NBR 9910/1887
4 " ASTM D6 - Loss on heating ef oll and asphaltic compounds, test for
! ASTM D 92 - Flash and fire points by cleveland open cup, test
ASTM D 140 - Bltumlnous materiais, sampllng

ASTM D 2042 - Solubillty of asphalt materiais in trlchloroethylene, test for

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma sio adotadas as definições da NBR 8083 e NBR 968S
completadas por 3.5.

3 .1 Asfalto oxidado
Pr-oduto obtido pela passagem de uma corrente de ar através de uma massa de asfaj_
to destilado do petróleo, em temperatura adequada, com ou sem presença de catalj
zador.

4
4 C O N D I Ç Õ E S GERAIS
4

4.1 Os asfaltos devem ser homogêneos e Isentos de água.


4
i 4.2 Para efeito de execução da impermeabl1ização com este material consultar as
I normas correspondentes.

-I 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
j
4 5.1 Os asfaltos oxidados dos tipos I, II, III e IV possuem as seguintes cond_i^
4 ções específicas (ver Tabela)
j
4 TABELA — Csracíarírticas e tipos da asfalto oxidado
4
4 Tipos de asfalto 1 11 11 i IV
4
4 Ponto de amoleclmento °C 60-75 75-95 95-105 85-105
A Penetração (25°C, lOOg, 5s), 0,1 mm ....... 25-40 20-35 15-25 40-55
j Ductibilidade (25°C, 5 cm/min)cm, mínimo .. 5 - - 10
J Perda por aquecimento em massa
J (163°C, 5 mãx 1 1 1 1
j
Penetração resíduo {% da penetração origj_
J
nal), min , 60 60 75 60
4
SolubilIdade em CS2, % em massa min 99 99 99 99
J
Ponto de fulgor °C mínimo 235 235 235 235
J
j
Rota: t recomendável que o mínimo de ponto de amoleclmento corresponda ao máxj_
4
mo de penetração e vice-versa, para os quatro tipos de asfalto considera
i
impermeabilização e isolamento térmico
encol
Pag.N14 6

I
, NBR 9910/1987
J
J
b INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM
J
J
6.1 A inspeção e amostragem deve seguir a ASTM D 140.
4
j 6.2 Deve ser realizados os seguintes ensaios:
j a) ponto de amolecimento (NBR 6560);

j b) penetração (NBR 6576);

J c) ductibi1 idade (NBR 6293);

J d) perda por aquecimento.(ASTM D6);

-1 e) solubil idade (ASTM D 2042);


J f) ponto de fulgor (ASTM D 92).

Nota: As norma ASTM são recomendadas até que se publique norma brasileira so_
bre o assunto.

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

As condições prescritas nos capítulos 4 e 5, quando verificadas numa amostra re_

I presentativa do lote, deverão ser integralmente obedecidas nara efeito de acej_

I tação. Caso alguma das condições mencionadas não for obedecida, o lote todo se_

j rã rejeitado.

J
Á
J
J
J
J

4
4
4
J
J
J

J
4
J
4
J
I
4
4
IMPERMEABILIZAÇÃO E isolamento térmico pa gn 1621
encol

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Normas complementara*
3 Definição
4 Corsdiçôa» gerais
5 Condições específicas
6 inspeção

1 OBJETIVO

Esta Norma fixs as condições exigíveis ao policloropreno e polietlleno cloro-


sulfonado em solução, empregados em conjunto na impermeabilização.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 8360 - Elastômero vulcanizado - Envelhecimento acelerado em caraare


de ozônio - Ensaio estático - Método de ensaio
ASTM-E- 96 - Water vapor transmission of materiais in sheet form, test
for
ASTM-D-297 - Rubber products - Chemical - Analysis
ASTM-D-M2 - Rubber properties in tension, test for
ASTM-D-471 - Rubber property - Effect of líquids, test for
ASTM-D-903 - Pe11 or s t r i p p i n g strengert os adheslve bonds, test for

3 DEFINIÇÃO

Para os e f e i t o s desta Norma é adotada a definição de 3-1

Origem: ABNT - E 8-633/82


CS-22 — Comitê Brasileiro de isolaçâo Térmica
CE 22:04.01 — Comissão de Estudo de impermeabilização

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A


METROLOGIA. NORMALIZAÇÃO
DE NORMAS TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL ©

W w r a d M v i : impermeabilização. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA


[ IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO Po'g.Nl41
encol
r NBR 9396/1986

3.1 Elaetomero

-i Policloropreno e o polietileno c)orosu1fonado, dissolvidos em solventes apro-


priados, com aditivos antioxldantes, estabi1izantes e catalisadores, plgmentos
e cargas, etc.

^ CONDIÇÕES GERAiS
A
A solução de elastômero deve ser aplicável por melo de «scovão, trlncha
J i
ou rolo.
J
| b.2 A película seca deve ter no mínimo 0,5 mm de espessura, ou 0,7 mm no caso
de ser aplicada com reforços, descontando-se a espessura dos mesmos.
4 k.3 No conjunto de revestimentos, as primeiras camadas sao constituídas de
pol Scloropreno e as últimas de polietileno clorosu1fonado.

J .h Os materiais a serem aplicados devem ser bem acondl c I onados , prontos para
J serem aplicados, não se permitindo a adição de solventes ou quaisquer outros
-4 materiais na obra.
J
k.S As amostras devem ser confeccionadas na forma de película vulcanizada,pa-
A
, ra serem submetidas a testes na seguinte seqüência:

4 a) secagem após a última aplicação em meio ambiente por 2k h;


^ b) secagem em estufa a 100°C por 2k h;
A c) secagem em meio ambiente, com temperatura de (23 + 2)°C e umidade relja
J
tiva do ar de (50 + S)%, por 72 h.
A
J
5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS
Á
i 5-1 Policlovopreno
i
Conforme Tabela 1.
X
X
X
/TABELA 1
i
i
J
J
X
i
X
J
J
impermeabilização isolamento térmico íg
Pag N14 9
3 ncol 3

i NBR 9396/198€

x
4 TABELA 1 — Policloroprtno

-l Ensaios Propr iedades Método de ensaio Mini mo Máxi mo


x
X
Secagem a 70°C até
massa constante,com
1 % de não volátei s
determinação do vo-
x em volume lume pelo picnSme- 20% -

tro
X Na
X ASTM-D-297. Por di-
solução
X ferença, através da
1 de elastcmeros extração por solven
X te e acetona e de-
581 -

em massa
X terminação de cin-
JL
zas
X Alongamento ASTM-D-412 51 T 4001 -

X
Tração ASTM-D-M2 51 T 11 MPa -
JL
JL Res i stênci a ao Não deve apresentar fen
NBR 8360
JL ozôn i o dMhamento sob aumento
Na pelí de 7 vezes
JL
cuia
J^ Transmi ssao de
ASTM-E-9&/53 T - 1g/24hm2
vulcani vapor
1
L zada
Adesão ASTM-D-903M9 0,36 MPa -

L
1denti fi cação do 1001 d© elastõmero deve
L elastõmero
1nf raverme1ho
ser composto por poli-
L cloropreno
L
k
L 5.2 Polietileno alorosulfonado
L
Conforme Tabela 2.
L
L
/TABELA 2
I~
\
t
L
U
l
U
I
t
\
l
impermeabilização isolamento térmico N150
encol
NBR 9396/1986

TABELA 2 — Poliatilano clorowjítonado

Ensalos Propri edades Método de ensaio Mínimo Mâxi mo

Secagem a 70°C até mas


% de nlo voláteis
sa constante, com de-
201 -
J terminação do volume
em volume
Na pelo picnômetro
-I
j solução
% de elastômeros ASTM-0-297. Por dife-
-4 rença, através da ex-
em massa tração por solvente e 581 -
-I acetona e determinação
4 de cinzas
4
Alongamento ASTM-D-412 51 T 400* -

4
4 Tração ASTM-D-412 51 T 3 MPa -

4
Resistência ao Não deve apresentar
j NBR 8360
Na pelí ozôni o fendi1hamento sob au
J mento de 7 vezes
cuia
4 Absorção de água
vulcan! ASTM-D-471 59 T -

4
4
zada Transmissão de va ASTM-E-96 53 T - lg/24hm2
por
4
4 Identificação do
1001 do eíastõmero
deve ser composto
j 1nfraverme1ho
e1 a stômero por polietileno clor
J rosu1fonado
4
4
6 INSPEÇÃO
-I
4
6.1 As soluçoes de elastômeros nao devem apresentar resíduos ou coágulos.
4
4 6.2 As amostras destinadas ã determinação da porcentagem de elastômeros, de-
j vem ser retiradas das embalagens originais.
j
6.3 Os fabricantes se obrigam a fazer constar nas embalagens, a indicação do
1
consumo médio de solução para a obtenção das espessuras indicadas conforme 4.2
4
nos seguintes termos: quilo de solução por metro quadrado de superfície e/ou
J
numero de demãos; bem como a data limite para estocagem do produto.
i
4
4
4
IMPRESSA NA ABNT - SAO PAULO
4

4
\ f
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO térmico Pag.N151
encol
06.01»
ILASTÕMERO VULCANIZÁD® - DETERMINAÇÃO DO I
ENVELHECIMENTO ACELERADO EM ESTUFA NBR 8565

Método óe entalo AQO/1882

1 OSJETSVO
Esta Norma prescreve o método para a determinação do envelhecimento «cerrado,em
estufa, de elastômeros vulcani zados.

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTAR ES


Ha aplicaçio desta Norma é necessário consultar:

NBR 7318 - E''ftstômerjjj^j^canizado - Determinação da dureza - Método de ensaio


N3R 7^62 - Elastõ' nizâdo - Ensaio de tração - Método de ensaio
Aü?-
Nç,rrr
3 APARELHAGEM >a
°*s L tfiro
3•1 Estufa «41 1

3-1-1 A câmara de envelhecimento da estufa deve ter suas dlmentSfes compreendi-


das entre (25 x 25 * 25)cm e (125 x 125 x 125)cm.

3.3.2 A estufa deve ser dotada de dispositivo capaz de manter s circulação for
çada do ar. 0 ar circulante não pode ser contaminado por ozônio que eventualroen
te ocorra através de faíscas produzidas pelo motor.

3-1.3 A estufa deve ser dotada de dispositivo capaz de permitir a renovaçao


constante do ar circulante.

3.3.4 A fonte de calor deve ser localizada do lado de fora da câmara de «nvelba
cimento da estufa e automaticamente comandada por um dispositivo termostátlco r£
gulãvel.

3-1.5 A temperatura da cSmara de envelhecimento deve ser uniforme, com variaçio


máxima de t 2°C para temperatura de (70 a 200)°C e de ± 3°C para temperaturas a-
J cima de (200 a 275)°C, devendo permanecer assim durante todo o transcorrer do en_
sa I o.

Origwm: ASNT - MS-364/82


€3-5 — Comitê Sr»ii«iro ò* AtstomfevsU. C*n*inh&»í. Tratam, Vvkulo* SÁmlicns a Autopeças
I CE-&-.14.01 - Camiaio <ám Esmâo tk Amfais* è á» £!»tònwm para «*© £tp<asífiec mm Vaícuio* • Máquinas
4
4
SISTEMA N A C I O N A L D Ê A B N T - A S S O C I A Ç Ã O BRASILEIRA
4
METROLOGIA. NORMALIZAÇÃO
4 D E N O R M A S TÉCNICAS
f Q U A L I D A D E INDUSTRIAL
4
4
f»aí®OTTS8«elwMs: dm&tmm wíicmrJsuiâa. M I R 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
impermeabilização e isolamento térmico ^pog.nls
ene©/

3.3.& Um termômetro afertdo, colocado na parte superior da câmara da envelheci-

m e n t o , com o posicionamento do bulbo no espaço central d® ®$tufa, deve Indicar a

temperatura momentinea da mesma.

J.I-7 Um registrador de temperatura deve confirmar o funcionamento normal da es-

tufa durante o decorrer d o ensaio.

I» EXECUÇÃO DO EMSÂIO

k. 1 Corpoe-de-prova

4.1.1 Os corpos-de-provâ padronizados para determinação de variação da dureza

devem ser conforme a NBR 731 8 •.

4.1.2 Os corpos-de-prova parê a determinação da resistência I tração devem ser

conforme a NBR 7462.

4.1.3 A preparaçio do corpo-de-prova deve preceder ao envelhecimento.

4.1.3.1 Os corpos-de-prova devem ser ensaiados somente apôs decorrido um lnterv£

lo mínimo de horas de sua vulcanlzação.

As características originais de ensaios não destrutivos devem ser de termj_

nadas nos mesmos corpos-de-prova a serem envelhecidos. Quando o ensaio for des-

trutivo, as características originais devem ser determinadas em corpos-de-prova

preparados paralelamente.

4.1.5 Os corpos-de-prova para a determinação da resistência i tração, conforme a

MBR 7462, quando for o caso de sua utilização, devem ter a sua espessura determi-

nada antes do envelhecimento e ©s traços de referência d e a 1ongamento devem ser

m a r e a d o s apôs o envelhecimento.

4.2 Condições de ensaio

4.2.1 A s temperaturas normalmente utilizadas por esta üorma tio de 70°C, 100°C,

125°C, 150°C, 175°C, 20Ü°C, 225°C, 250°C e 275°C.

4.2.2 0 terapo de exposição em estufa normalmente utilizado por esta Norma i de

(70 í|) h.

4.2.3 Outras temperaturas ou o u t r o s tempos de exposição rnn estufa podem ser esta

belecldoã entre comprador e fornecedor.

4.2.4 O s corpos-de-prova devem ser expostos na estufa, previamente aquecida a

temperatura especificada, suspensos verticalmente e livres de contato mútuo ou

com a s paredes da estufa, durante o Intervalo de tempo especificado.


tmmmmmmmmmmm^nmm^

^ IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag.NlS:


mcoi
jr

4.2.5 Apôs o período de exposição em estufa, 0$ corpos-de-prova devem ser es-


friados â temperatura de precond I c lonamento estabelecida pelo método de ensaio
X
A

a ser realizado s u b s e q ü e n t e m e n t e , d u r a n t e p e l o menos 16 h o r a s * nao m a I s do que

96 h o r a s .

^ 4,2.$ Apôs o precondiclonamento, os corpos-de-prova devem ser ensaiados segundo


1
o método preestabelecido, slmultaneamente com os corpos-de-prova não envelhecS-
1
dos em se tratando de ensaio destrutivo.
JL

1
5 RESULTADOS
JL

j 5.1 Indicar os r e s u l t a d o s do e n v e l h e c i m e n t o , em p e r c e n t a g e m , no c a s o de ensaio

1 de t r a ç ã o , a l o n g a m e n t o e módulo, conforme e x p r e s s o abaixo:

X
1 v ei) - - L l J L x 100
X o
X Onde:
i V » variação percentual relativa a amostra original
A 0 • valor o r i gi na 1

£ » vâlor apôs envelhecimento

X
J
S-2 Para a d u r e z a , expresse-la pela diferença de u n i d a d e s de dureza entre o en-
1
velhecido e o original.
X
X
1
1
JL
l
l
L
JL
JL
L
J_

L
1
L
1
L
1
l
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag
sjncol
22.999
L V É U DE FIBRAS DE VIDRO PARA IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9227
K
JAN/1988
K Especificação

SUMÁRIO
K
1 Objetivo
K 2 Normas complementa r»s
A 3 Definições
4 Condiç&ss gerait
K
B Condições específicas
K 6 Inspeção
K 7 Aceitação a rsjeiçlo

K
k
1 OBJETIVO
X
Esta Norma fixa as condições exigíveis ao véu de fibras de vidro utilizado como
K
armadura na formação de membranas.

2 NORMAS COMPLEMENTARES
J-,
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
k
^ NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabi1izaçao - Terminologia
D1N 5 2 1 2 3 - Testing of bituminous sheeting
X

A 3 DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 8O83.
X-,
K 4 CONDIÇÕES G E R A I S

A
k.1 Classificação
JL,
Os véus de fibra de vidro são cl ass i f i cados quanto ã aplicação e ã sua resistêjn
k
cia, em:

,k
a) tipo 1,
L - para aplicação ã frio, composto de fibras de vidro distribuídas muj_
k tidirecionalmente a aglutinadas com resinas para utilização com emuj_
k soes ou soluções; _____
J-
Origem: EB-632/84 {Projsto 22:04.03-002)
k C8-22 - Comitê Brasileiro da holaçlo Térmica
k CE-22:04.03 — Comiuio de Estudo da Materiais Auxiliam

k
k SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
k METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO DE N O R M A S TÉCNICAS
©
L E QUALIDADE INDUSTRIAL
k
k P*lavrss-«havr. impermeabilização, véu de fibra de vidro. NBR 3 NORMA B R A S I L E I R A REGISTRADA
impermeabilização isolamento térmico P a'g N 1 5 5
d,oco/
r
NBR 9227/1986
I J_

4 b) tipo 2,
4 - para aplicação à frio ou â quente, composto de fibras de vidro dl st r í
X buídas muitidirecionalmente e aglutinadas com resisnas termoestáveis,
4 para utilização com emulsões, soluções ou asfalto;
4 c) tipo 3,
4
- para aplicação à frio, composto de fibras de vidro, distribuídas s!
4
nuosamente, aglutinadas com resinas compatíveis para utilização com
J
emulsões ou soluções;
4
4 d) t i po k,
X - para aplicação I frio ou ã quente, composto de fibras de vidro dijs
X tribuídas sinuosamente, aglutinadas com resinas termoestáveis para
X utilização com emulsões, soluções ou asfalto.
X
X Condiçoes a serem apresentadas pelo véu de fibras de vidro
X
k.2.1 0 véu de fibras de vidro deve ser flexível, de espessura uniforme e nlo
X
deve apresentar desprendimento de fibras, quando da aplicação.
X
1
k.2.2 0 véu de fibras de vidro deve ter uma largura mínima de 0,85 m e a máxima
X
de 1,70 m, por um comprimento de, no mínimo, 50 m.
X
X
^ .3 Identificação do rolo
1
Cada rolo deve conter como identificação, em local visível, o tipo,o uso (â frio
X
e/ou quente), o lote de fabricação e os procedimentos de transporte manuseio e
1
armazenamento.
I
X
5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS
X
As características do véu de fibras de vidro são dadas na Tabela 1.
X
X
T A B E L A 1 — Características do véu da fibras de vidro
1
Caracter íst i cas Tipo 1 Tipo 2 TI po 3 Tipo ^
L
X
Massa mínima, kg/m2 0,35 0,35 0,55 0,70
L Resistência ã traçao na carga máxí
1 ma (N/0,05 m)
- longitudinal, mínima 15 20 20 15
.L - transversal, mínima 20 20 25
25
X
Alongamento na carga máxima (%)
L - longitudinal, mínimo 1,0 1,0 1,0 1.0
L - transversal, mínimo 1,0 1.0 1,0 • 1,0
L Flexibilidade a 25 C (mandrll de
6 mm de diâmetro) (A) (A) (A) (A)
t
l (A) Não deve apresentar trincas, rachaduras e rupturas.
ene©/ i m p e r m e a b i l i z a ç ã o e isolamento t é r m i c o ^pog.nls
Pag.N 1 5 6
ene oi
r ~ NBR 8227/1986 3
I
j 6 INSPEÇÃO

J 6.1 Generalidades
j Quando recebido deve ser livre de defeitos externos visfveis, como por exemplo:
j rasgos, furos, beiras serrilhadas u de corte não reto. Os rolos de véu de fi -
J bras de vidro devem ser firmemente bobinados, apresentarem-se em um único seja
J mento e bem acondicionados em um invólucro adequado.
J
J 6.2 Formação da amostre
J
6.2.1 As amostras para ensaio devem obeceder a proporção dada na Tabela 2.
4
J
TABELA 2 — Amostragem
J
J Lote Amostragem
J Até 50 rolos 1 rolo
-4 Até 250 rolos 2 rolos
J
Até 500 rolos 3 rolos
Até 1000 rolos k rolos
Acima de 1000 rolos 5 rolos

J
I 6.2.2 Deve ser retirada da parte central de cada rolo escolhido, por livre a_r
| bítrio do inspetor, uma amostra de 2 metros, de toda a largura do rolo em um uni_
J co segmento.
J
j 6.2.3 A amostra escolhida para ensaio deve ser enrolada e embalada, de forma
J que não apresente dobras ou outro tipo de deformação.
J
J 6.3 Ensaios
| Os ensaios são executados conforme a DIN 52123-

-I
I 7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
I As amostras representativas de um determinado lote devem obedecer as condiçoes
j gerais e específicas mencionadas nos Capítulos k e 5- Em caso contrário todo o
| lote é rejeitado.
J
-I
J
I
(
I IMPRESSA NA ABNT - RIO DÊ JANEIRO
encol
impermeabilização isolamento térmico
D P a'g .n15 7

22,999
VÉU DE FIBRAS DE VIDRO PARA IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9227
J AN'1986
Etpeciticaçao
4
E R R A T A N° 1
-I
NOV/1986
4
4
-I
J Esta Errata altera o texto da NBR 9227 na seguinte parte:
4 - capítulo 5 " Tabela 1, linha referente à massa mínima» kg/m*1, onde se lê;
J
4
4 I i po 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo ^
4
0,35 0,35 0,55 0,70
4
4
Sei a-se:
-4
4
T i po 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo i»

0,035 0,035 0,055 0,070

4
J
J
4
J I M P R E S S A NA ABNT - SÃO P A U L O

J
4
4
4
J
4
4
Origem: ABNT - EB 632/84 {Projeto 22:04.03-002)
CS-22 — Comitê Brasileiro de Itolaç&o Térmica
CF.-22:04.03 — Comasao de Estudo de Materiais Auxiliara»

4 SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A


J METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
DE NORMAS TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL
0

Palavras-chave: imjMsrroeabilizaçÍG. véu de fibra de vidro. NBR 3 NORMA B R A S I L E I R A REGISTRADA


impermeabilização isolamento térmico Pa'g.Nl5 8
c?nco/
1 22.099
X F E L T R O S ASFÀLTiCOS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9228
X
J AN/1986
J Especificação
X
SUMÁRIO
X
1 Objetivo
X
2 Normas complementara
X 3 Definições
4 Condições gerais
X
5 Condições específicas
X 6 inspeção
X 7 Aceitação » rejsição

X
X 1 OBJETIVO
X
Esta Norma fixa as condições exigíveis a cartões absorventes saturados com asfaj_
4
to, sem p e l í c u l a superficial e sem materiais de revestimento, utilizados na fo_r
X
m a ç i o de m e m b r a n a s asfi1ticas. Estes materiais são denominados feltros asfâlti
X
COS .
X
X
2 NORMAS COMPLEMENTARES
X
Na a p l i c a ç a o desta Norma é necessário consultar:
X
X NBR 8083 ~ Materiais e sistemas utilizados em impermeabi1izaçao - Termino 1oqia
X DIN 52123 ~ Testing of bituminous sheèting
i
X
J 3 DEFINIÇÕES
X Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 8083-
X
i h CONDIÇÕES G E R A I S

X
k.1 Classifiaaçao
Á
Os feltros asfãlticos sio classificados segundo a massa do cartao nao impregna
J
do, e por sua resistência a tração em ambos os sentidos, de uma faixa de 50 m de
X
J largura, de cartão saturado com asfalto:
X a) feltro 250/130 - Composto;
4
Origem: £8-636/84 (Projeto 22:04.03 001)
J CB-22 - Comitê Brasileiro de Isoisçlo Térmica
J C E 22:04.03 - Comissão da Estudo de Materiais Auxiliar»»
X
X SISTEMA NACIONAL DE ABNT - A S S O C I A Ç Ã O B R A S I L E I R A
J METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO DE NORMAS T É C N I C A S
A E QUALIDADE INDUSTRIAL C

Palavras-ehavc: impermeabèlkaçio. feltro asfáltico. NBR 3 NORMA B R A S I L E I R A R E G I S T R A D A


encol
r ~ r
impermeabilização isolamento

NBR 9228/1986
térmico P a'g .N15 9
í
b) feltro 350/200 - Composto;
4 c) feltro 500/300 - Composto;
4
4 b.2 Condições de apresentação do feltro asfãltico

4 0 feltro asfãltico não deve apresentar desagregação, pontos sem saturação, poei-
J ra, bordas fissuradas, nem deve ter excesso de saturante na superfície, bem como
4 nas bordas, que possam causar rasgamento ou danos do material, quando do desbobi
4 namento ã temperatura acima de 1ü°C.
4
4 ^.3 Identificação do rolo
4
Cada rolo deve conter como identificação, em local visível, o tipo, o lote de fa
4
bricaçao e os procedimentos de transporte, manuseio e armazenamento.
4
4 5 C O N D I Ç Õ E S ESPECÍFICAS
4
4 As características do feltro asfãltico são dadas na Tabela 1,
4
4 T A B E L A 1 — Características do feltro asfãltico
j T i p o
Característ icas
250 350 500

J Massa do f e l t r o asfãltico saturado, m í n i m a (kg/m2) 0,55 0,77 1,10


Massa òo c a r t ã o absorvente seco, mínima ( k g / m 2 ) 0,25 0,35 0,50
P o r c e n t a g e m de saturaçao, mínima (%) 120 120 120
Ponto de a m o l e c i m e n t o do saturante ( C) 3b a íó 35 a 65 35 a 65
F l e x i b i l i d a d e a 10 C (mandrtl de 3,0 cru de d i â m e t r o ) (A) (A) (A)
R e s i s t ê n c i a ã tração do feltro asfãltico s a t u r a d o m í n i m a
(N/0,05 m):
- s e n t i d o longitudinal 130 200 300
- s e n t i d o transversal 130 200 300
A l o n g a m e n t o na ruptura do feltro a s f ã l t i c o saturado no
m í n i m o (%):
- s e n t i d o longitudinal 2 2 2
- sentido transversal 2 2 2

j
4 (A) Não deve apresentar trincas nem rachaduras.
-1
6 INSPEÇÃO
J
4 6.1 Generalidades
J 6.1.1 0 feltro asfãltico deve ser livre de defeitos externos visíveis, tais co
4
mo: furos, beiras ser 11hadas ou de corte não reto, quebras, fissuras e rachadu
j
ras.

^ 6.1.2 0 rolo de feltro asfãltico deve ser firmemente bob tnado e bem acondiciona
do em invólucro adequado.
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pa'g.N16 0
me ol
1 NBR 9228/1986

1
L 1 .3 0 rolo de feltro asfãltico nao pode conter mais de dois segmentos.
1
i).].k 0 rolo de feltro asfãltico deve ter, no mínimo, m2 , podendo sua larçu
JL
ra, variar de 1,00 m a 1,10 m.
i
1
6.2 Formação e coleta de amostra
L
1 6.2.1 As amostras para ensaios devem obeceder a proporção dada na Tabela 2.
L
L TABELA 2 - Amostragem
^ Lote Amostragem
i
1 De até 50 rolos 1 rol 0
L até 250 rolos 2 rolos
L
até 500 rolos 3 rolos
L
até 1000 rolos k rolos
1
acima de 1000 rolos 5 rolos
J^
L
L
6.2.2 Deve ser retirada da parte central de cada rolo escolhido, por livre arbí

L trio do i.nspetor, uma amostra de 2 metros de toda a largura do rolo, em um uni


L co segmento.
L
L 6.2.3 A amostra colhida para ensaio deve ser enrolada e embalada de forma que

L nao apresente dobras ou outro tipo de deformaçao.

L
6.3 Ensaios
t
L Os ensaios sao executados conforme a D!N 52123-
L
k 7 ACESTAÇÃO E REJEIÇÃO
L As amostras representaiivas de um determinado lote devem obedecer ãs condições
L
gerais e específicas mencionadas nos Capítulos e 5- Em caso contrário todo o
L
lote ê rejei tado.

IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIRO

L
impermeabilização isolamento térmico p a'g N 1 6 1
encol
MANTAS ASFÃLTICAS COM ARMADURA, PARA 22 . m
IMPERMEABILIZAÇÃO
N B R 995?

AOO/19«7
EspecW»c*ç3e
SUMÁRIO

À 1 Objetivo f j y j f f k \
Normas eompiamer.tare»
4 *
* Definições y^íllJ c0 '
-1 4 Classificação
4 * Conáiç&m gerai»
Condiçdei específicas
' 7 Ensaio» T
'
1 i Inspeção
4 • Formação da amostra at
i AseiuçJo a rsjeiçáo ou
1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para mantas asfãlticas, com iimsOi.
4
ra, que se destinam ã utilÍ7ação em impermeabilização.
-I
J 2 N O R M A S COMPLEMENTARES

' Na aplicação desta Norma e necessário consultar:


4
j NBR 5698 - Véu de fibra de vidro lipo reforçado - D e t e r m i n a ç ã o da e s p e s s u r a •

J M é t o d o de ensaio

4 NSR 5699 - Véu de fibra de vidro tipo reforçado - D e t e r m i n a ç ã o da m a s s a - Mw

I todo de ensaio
NBR 7^62 - Elastõmeros vulganlzados - Ensaio de tração - M é t o d o de ensaio
NBR 8083 - Materiais e s i s t e m a s u t i l i z a d o s em I m p e r m e a b i l i z a ç ã o - Termlrtolo
i
J gi a .

j NBR 9953 " Mantas a s f ã l t i c a s - F l e x i b i l i d a d e â baixa t e m p e r a t u r a - M é t o d o úc

4 ensa i o.
4 NBR 995^ - Mantas a s f ã l t i c a s - Resistência ao Impacto - M é t o d o de ensaio.
j NBR 9955 • Mantas a s f ã l t i c a s - F u n c i o n a m e n t o e s t á t i c o - M é t o d o de e n s a i o .
4
NBR 9956 " Mantas a s f ã l t i c a s - EstanqueIdade ã água - M é t o d o de ensaio.
4
J
I Origem: ABNT — 22:04.05-001/37 <EB 1776/B7)
| CB-22 — Comitê Brasileiro de ItoUçlo Térmica
CE-22:04.05 - Comissão de Estudo de Materiais tem Especifécaçf©
4

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A


METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
D E NORMAS T É C N I C A S
E QUALIDADE INDUSTRIAL
©

Palavras chave: msnti ssfiitiea. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA


IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO pa g n 1621
encol
WBR 9962/1M7

NBR 99S7 - Mantas aifâltlcas - £nv® 1 hec 1 men to acelerado por ação de tendera
tura - Mt todo de ansalo,
0!N S2123 - Testlng of bltumlnous sheetlng - Part 1 - Roaf sheetlng and
gncoated bltumlnous sheetlng
ASTH D 570- Test metlod for water absorption of plastlcs
ASTH G 26 - Recommended praclice for operating light - exposure apperatus
(Xenon-Aic Type) wi th.and without water for exposure of
nonmetaliic materiais.

J DEFINIÇÕES

0» termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 8083 e comple^
mentados pela definição de 3-1-

3.? Produto carga-âcfojmaçãn

Resultado proveniente de multiplicação do vaim da carga de ruptura, expresso em


Newton (N) pelo alongamento na ruptura, expresso em porcentagem {%) .

k CLASSIFICAÇÃO

Para efeito desta Norma, as mantas pie-fabi icadas de asfalto ccxn armadura são
classificadas de acordo com k.1 a ^.3-

* . 1 Quanto ao acabamento Buj>crficial

4.1.1 Categoria A - Superfície Granular.

í*, 1 .2 Categoria 8 - Superffcie Metálica.

-1 - 3 Categoria C - Superfície Ant i-Aderente .

Nota; Somente as mantas Categoria A e B podem ser aplicadas sem proteção mecá
nica adicional.

k ,2 Quanto â forma de aplicaçan ao oubr>1 vat o

k.2.\ Totalmente aderidas.

4.2.2 Parcialmente aderidas.

4.2.3 Não aderidas.

Nota: As mantas expostas ao tempo (Categoria A e B).devem obrigatoriamente ser


aplicadas conforme 4.2.1 c 4.2.2.

4.J Quanto àe eolieitaçoeB imj>t>:U<iv ]>el.i •»/»»•./

4.3.1 Classe 1 - Manta Normal.

4.3.2 Classe 2 - Manta de alta resistência


IMPERMEABILIZAÇÃO E isolamento TÉRMICO pa gn 1621
encol
x NBR W62/1M7

i
5 * C O N D I Ç Õ E S GERAIS
1
1 s.1 As mantas devem ser fornecidas com as seguintes identificações.
x
a) nome do fabricante;
X
b) nome comercial do material;
x
x c) dimensões do» rolos ou folhas;
1 d) categoria * Classe;
x m) espessura • peso por metro quadrado;
1 f) número do lote;
x
g) condições de armazenamento.
1
X.
5.2 As mantas, devem apresentar compatibilidade entre seus constituintes, asfal
1 to e armadura de modo a formar um conjunto monolítico.
«i
1
JL 5-3 Devem ser resistentes a esforços perpendiculares ao plano da impermeablli

X zaçãc.
x 5-4 Devem ser p l a n a s , de bordas paralelas, nio s e r r i l h a d a s e apresentar » es
X pessura uniforme .
X
5.5 Devem ser impermeáveis, resistentes à umidade e não modificar seu volume
x
quando em contato com a água.
x
x 5.6 Devem resistir ao envelhecimento, ao ataque de mi cro-orçan i smos, aos ã > ca
x lis e ácidos dissolvidos nas águas pluviais.
1
X,
5.7 As temperaturas necessárias a uma boa execução da emenda devem ser tais.de
1 modo a não danificar as mantas, mantendo sua composição inicial e sua estanquei
dade.
x 5-8 As emendas devem ter uma superposição mínima de 100 mm.
I
X 6 C O N D I Ç Õ E S ESPECSFiCAS

l
As mantas prê-fabrlcadas de asfalto com armadura devem satisfazer as condições
X de 6.1 a 6.11.

6.1 Espessura

A espessura deve *er no mínimo de 3,0 mm. A espessura da manta em qualquer pon
to nio deve isr inferior a 90i do valor nominal, sendo que a espessura média ob
tida em pelo menos dez pontos medidos, deve ser igual ou superior ao valor nomi
na 1 .

6.2 Massa por metro quadrado

A massa por metro quadrado deve ser no mínimo, igual ao valor nominal indicado
pelo fabricante.
impermeabilização E ISOLAMENTO TÉRMICO pa gn 1621
encol
a 4 NBR 5962/15*7

6.3 Carga e alongamento na ruptura

6.3-1 A carga e alongamento devem sei determinados na manta, nos sentidos lon
gitudinai e transversal e devem apresentar os valores mínimos da Tabela 1.
J
J 6,3-2 A carga e alongamento devem sei também determinados na emenda da manta
no sentido transversal ã emenda e os valores obtidos devem ser no mínimo de
j
1
80t dos valores indicados em 6.3.
I
4 TABELA 1 — Cerça • 8k>nç»m#rsto na rwpturg
4
Classe da manta Carga na ruptura H/ Alongamento na ruptura
50 mm de largura l

À 1 290 k
J
2 780 8

' 6.4 Produto carga-dcformação


4
| 6,4.1 0 produto carga-deformação mínimo exigido para mantas pré-fabrlcadâi de
| asfalto com armadura deve ser o da Tabela 2.

TABELA 2 — Produto s*rg»-de!ormsção


A
i
j Classe da manta Produto carga-deformação llxt
1
1 2 .9^0
\
i 2 •1^.700

6.4.2 Dependendo das características da armadura da manta pré-fabricada, cias


se 1, quando o valor indicado para a carga de ruptura não for atendido, a ma_n
ta pode ser aceite desde que o valor do produto carga-deformaçío seja igual ou
superior a 19.400 Nx*.

6.5 Absorção d'água


As amostras de manta pré-fabr!cada, submetidas a ensaios de absorção d 'água, àç
vem atender aos seguintes requisitos:
•) absorção d'água: 1 g (máximo);
b) variação dimensional: •«• II em qualquer dimensão.

6.6 Flexibilidade á baixa temperatura

6.6.1 As amostras de mantas pré-fabricadas de asfalto com armadura devem ser


submetidas a ensaio de flexibilidade à baixa temperatura e no mínimo quatro en
tre cinco corpos-de-prova devem também satisfazer ao ensaio de estanqueidade.
impermeabilização e ISOLAMENTO TÉRMICO Pa gN 1621
encol
X NBR

6.6.2 A temperatura de ensaio para as mantas deve ser de 0 C, variando-se a ve


locldade no dobramento de acordo com a categoria da manta, a saber:
A
a) 5 segundos para mantas protegidas das intempéries (categoria C) ;
b) 2 segundos para mantas expostas âs insempéries (categoria A e 8).

6.7 Resistêncva ao impacto


A
6.7.1 Amostras das mantas devem ser submetidas ao impacto produzido por um pe
a
»o deixado cair de uma determinada altura â temperatura de (23 - 2)°C, e
i(0 í 2)°C sem deixar-se perfurar e após o impacto devem ser submetidas ao en
"saio de estanqueidade.
A
6.7.2 As massas, alturas, impactos • classes de mantas devem, ser os constantes
J da Tabela 3-
A
TABELA 3 - Rwirtfrnci» »o impacto

A Mant a-c1 asse Impacto (j) Massa (kg) Altura (m)


À
4
1 i M 1 0.2S
A 2 4,90 1 0,50
4
4 6.7.3 As mantas expostas de categorias A e B, devem ser ensaiadas sobre placa
4 de aço e as mantas de categoria C, sobro placa de borracha.
A
6.8 Punci oruimoiti
4
4 As mantas devem resistir a uma força dc 2k$ N, durante 1 hora â temperatura de
4 (23 - 2)°C, sem apresentar perfuração c submetidas posteriormente ao ensaio de
4 es tanque i dade.
4
4 6.9 Estanqueidade
4
As mantas apôs serem submetidas aos ensaios de flexibilidade â baixa temperatu
4
ra, resistência ao impacto e puneionamento estático, devem submeter-se ao en
4
saio de estanqueidade para verificação da existência ou não de perfuração da
4
manta. As emendas executadas no campo e/ou laboratório devem ser submeiidas tam
4
4 bém, ao ensaio de estanqueidade.
4 6.10 Envelhecimento acelerado
4
J 6.10.1 Mantas expostas às inlerrjftrrico

J As amostras de mantas devem ser submetidas a 1080 ciclos de duas horas


J
/-

impermeabilização e isolamento térmico Po'g.Nl6 6


encol
I NBR »9S2MM?

" 6.10,2 Mantas protegidas das intempéries

j As «mostras de mantas devem ser submetidas a aquecimento em estufa a 80°C duran


J te 6 semanas. Os corpos-de-prova após serem submetidos aos ensaios de envelheci
4 mento nio devem apresentar sinais de fissuraçio ou formação de bolhas e suas
-I características mecânicas finais determinadas por ensaio de tração, de acordo
!
com 7.3» devem apresentar valores de no mínimo 80fc dos medidos inicialmente
J
I 6.11 Escorrimcnto

i As m a n t a s nio devem a p r e s e n t a r escorriim-nto q u a n d o a q u e c i d a s em e s t u f a a 80°C


' d u r a n t e duas horas
4
I 7 ENSAIOS

!
As condiçoes específicas estabelecidas no Capítulo 6 para as mantas pré-fabrica
das de asfalto com armadura devem ser verificadas através dos ensaios de 7.1 a
1
7.11 •
, 7-1 Espescura
' Conforme NBR 5698.

7 2 Massa por metro ./Uadrau

J Conforme NBR 5699-

j 7-3 Ensaio d<? traçao e alongamento na ru}>turu

4 Devs ser adotada a NBR 7^62, com as seguintes alterações:

a) corpos-de-prova de 50 mm de largura por 150 mm de comprimento,


b) distancia entre garras:80 mm;
I c) velocidade de separação entre garras:8 mm/s.

7-4 Ensaio de absorção d'água


4
j Conforme ASTH D 570, com as seguintes alterações:

4 a) corpos-de-prova com dimensões de 100 mm x 100 mm;


b) temperatura do banho de água: 50°C;
c) tempo de lmersão: 5 dias.
4
I 7.5 Ensaio de flexibilidade à baixa trmjicroí ura
J
Conforme NBR 9953-
4
I 7-6 Ensaio de resistência ao imj>actc

J
Conforme NBR 935^.
J

I 7.7 Ensaio de puncionamanto estático


4 Conforme NBR 9955-
• >

impermeabilização isolamento térmico P o g N16 7


encol
NBR 6&62/1987

7.8 Enâaio de estanqueidade à água

Conforme NBR 3956.

7-9 Ensaio de envelhecimento acelerada por a^ao de temperatura

Conforme ASTM G 26, sendo que ceda ciclo deve ser de 10? minutos de luz e 18 mi
nutos de luz mais água.

7.10 Ensaio de envelhecimento acelerado par,i maniar. protegidac das intemj>crien

Conforme NBR 9957.

7.11 Ensaio de escorri.mento

Conforme DIN 52123 - Parte 1, com a seguinte alteração da temperatura de aque


cimento para C0°C.

8 INSPEÇÃO

8.1 As mantas quando recebidas na obra devem ser livres de defeitos visíveis
como por exemplo: rasgos, furos, bordas serrilhadas, nio paralelas e de corte
não reto, devendo satisfazer os requesitos dos Capítulos 5 e 6.

8.2 As mantas, quando forem fornecidas em rolos, devem ser firmemente bobina
das e quando forem fornecidas em folhas, devem ser adequadamente «condicionadas

8.3 0 modo de estocagem em obra deve seguir as indicações do fabricante.

8.4 Os locais de estocagem da manta devem ser livres de fontes de calor e i ri


c1dêncIa de raios solares.

9 FORMAÇÃO DA AMOSTRA

As amostras para efeito de ensaio podem ser extraídas:

a) nos depósitos do fabricante;


b) nos depósitos da obra;
c) durante a aplicação da manta.

9.2 As amostras devem ser extraídas pieferencialmente das extremidades da man


ta de tal modo « não prejudicar a utilização dos rolos ou folhas.

9-3 As amostras de um mesmo lote de fornecimento devem ser retiradas nas pro
porções da Tabela ^.
impermeabilização E isolamento térmico P a'g N16 8
encol
r
X
TABELA 4 — ÂmotIr39«m
A

A
Lote AJIIOS t ragem
x
A
Até t.000 n/ 1 amost ra

A de 1 .00 1 rr.? D b-000 2 CINKJBIRAS retiradas de duas embalocjens di


A í eient es
A

A de 5.001 m2 a 10.000 J 3 amostras retiradas de três e m b a l a g e n s d!


ferentes
A

A 2
acima de 10.000 m k amostras retiradas de q u a t r o embalagens
A d!ferentes
A

A
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
A
As a m o s t r a s representativas de um d e t e r m i n a d o lote, d e v e m obedecer as condiçoes
A

A dos Capítulos S e í> Em caso c o n t r á r i o , todo o lote d e v e ser rejeitado.

A
A

X
A

X
i
A

A
A

i
A

Á
A
A

A
A

A
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag N 1 6 9
enco/
L
22.996
l MANTAS DE POLÍMEROS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO (PVC)
L n b r 9690
L DEZ/1986
Especificação
L
l 1 OBJETIVO
L
Esta Norma fixa as condiçoes exigíveis às mantas de polímeros c a l a n d r a d a s ou ex-
l
trudadas, destinadas â e x e c u ç ã o de impermeabilização, para serem aplicadas sen.
l
c o n t a t o com materiais a s f ã l t i c o s . Como p o l í m e r o , para efeito desta especifica-
L
L ção, entende-se o poiicloreto de vinila (PVC).

l 2 NORMAS COMPLEMENTARES
L
l Na aplicação desta Norma é n e c e s s á r i o consultar:

L NBR 6565 " Elastômero v u l c a n i z a d o - determinação do e n v e l h e c i m e n t o acelerado


L em estufa - M é t o d o de ensaio
)-
l NBR 7^62 - Elastô,meros v u l c a n i z a d o s - e n s a i o de tração - Método de ensaio

L NBR 8083 - Materiais e s i s t e m a s u t i l i z a d o s em impermeabilização - Termlnolo-


L gia
U ASTM D 792 - Specific gravity and density of plastics by d i s p l a c e m e n t , tests
I-
for.
l
ASTM 022^0 - Rubber property - durometer hardness, test for.

01N 53370 - Testing of p l a s t i c films; de termination of the thickness by me-

chan i ca 1 feeli ng .

3 DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 8083.

L CONDIÇÕES GERAIS

As mantas devem ser planas e de bordas paralelas com espessura uniforme.

^.2 Devem ser impermeáveis, resistentes ã u m i d a d e e nao m o d i f i c a r seu volume

em c o n t a t o com água. Devem resistir ao e n v e l h e c i m e n t o , ao ataque de microrganis_

Ongem: ABNT - 22:04.044)01 13 (RevtíJo da EB-637/75)


L CB 22 - Comitfi Brasileiro de lacisçio Térmica
L C£ 22:04.04 — Comissão de Ettudo de Matwiaii ESasíom«rk:o« a T«rmopSiítico»

L
l
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A
U METROLOGIA. N O R M A L I Z A Ç Ã O
DE N O R M A S TÉCNICAS
l E QUALIDADE I N D U S T R I A L ©
L
U NBR 3 NORMA B R A S I L E I R A R E G I S T R A D A
Palavra-chave: impermaabilizaçKo.
V.
( IMPERMEABILIZAÇÃO" ISOLAMENTO TÉRMICO P a'g N 1 7 0
encol

tj _D is k oi idus e ver. i ua i mil. n i . ivsciiteb em aguas pluviais, as aguas

agressivas do subsoio e resistir a perfurações por grãos de areia.

k. 3 Nao devem modificar suas características físicas quando sujeitas a temperas

turas na faixa compreendida de 0°C a 70°C. Não devem apresentar bolhas, rachadjj

ras e devem manter sua uniformidade.

k.k As emendas das mantas de PVC, serãu leito1-. de forma a garantir soidagerr

perfeita, sem danificar as mantas.

As faixas de superposição das mantas na1- emendas, deverão ter no m í n i m o k cm.

5 CONDIÇÕES E S P E C I F I C A S

As mantas devem apresentar as seguintes características:

a) espessura da manta - min 1,0 m m ;

b) massa específica relativa - máx 1,^0 kg/cm^;

c) dureza Shore A 80 + 5;

d) identificação ao polímero (infra-vermelho) PVC;

e) tensão de ruptura â tração:

- longitudinal - min 12 MPa;

- transversal - min - 12 MPa;

f) alongamento na ruptura a tração:

- longitudinal - min 250%;

- transversal - min 250%;

g) carga de ruptura ã traçao na emenda (corpo de prova t_i_

po I da NBR 7^62) - min 60 N;

h) envelhecimento por e x p o s i ç ã o em estufa 168 h, com cir-

culação forçada de ar a 70°C.

Nota: As características mecânicas do material apôs e n v e l h e c i m e n t o constante

nas alíneas c), e ) e f) nao devem sofrer alterações superiores a 20% em

relaçao ao valor inicial.

6 INSPEÇÃO

6.1 As mantas quando recebidas na obra, devem ser livres de d e f e i t o s visíveis,

como por exemplo, rasgos, furos, beiras serrilhadas ou de corte não reto e de-

vem satisfazer aos capítulos k e 5- Devem vir em rolos firmemente bobinados e

bem acondicionados num invólucro adequado. A estocagem dos rolos na obra deve

ser indicada pelo fabricante e em local protegido da incidência dos raios sola-

res .

6.2 A espessura da m a n t a , em qualquer ponto, não deve ser menor do q u e 90% do

valor nominal.
impermeabilização E ISOLAMENTO térmico PO*GN121
incol
r <bc
A
J
6-3 As amostrai para efeito ae ensaios puC=.-m ser extraídas:
4
a) nos depósitos do fabricante;
J
4
b) nos depôsito& da obra;

4 c) durante a aplicação da manta.


4 6.4 Para tanto devem ser obedecidas as condições indicadas nas seções 6-5,
4 6.6 e 6.7.
4
4 6.5 Para cada 1000 de manta, deve ser r e t i r a G a uma amostra e realizado a
4 série de ensaios mencionados no capítulo 5- A amostra deve ser de no fnfnimo
4 1 m^ cie modo que contenna uma emenda executada nos depósitos e/ou na obra.
4
6.6 As amostras sio extraídas,preferencialmente, das bordas das mantas, no
4
sentido do comprimento, de tal modo, que nao prejudiquem as características dos
4
rolos das quais forem extraídas.
4
4 6.7 imediatamente apos a extraçao, estas amostras sao numeradas, na ordem em
4 que se realizar a extraçao e devidamente identificadas com o lote ao qual per-
4
J tencem.

6.6 As amostras sao submetidas aos seguintes ensaios constantes da Tabela.


4
4
4 TABELA - Ensaio*
4
Espessura DiN 53370
4
4
Dens i dade ASTM D 792 - Método, v
J A-l
4 Dureza Shore A ASTM D 2240/641 (A)
4
4 identificação do polímero i nf ra-verme1ho
4
4 Tensão de ruptura, alongamento na ruptura
e carga de ruptura ã traçao NBR 7462
4
4
Envelhecimento em estufa N8R 6565
4
J
(A) Até que se publique norma brasileira sobre o assunto.
4
4 7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
4
As amostras representativas de um determinado lote devem ooeuecer as condiçoes
4
gerais e específicas mencionadas nos capítulos 4 e 5- Em caso contrário todo o
4
lote deve ser rejeitado.
4
4
I M P R E S S A NA A B N T - S Ã O P A U L O
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO T É R M I C O ^"pq 'g.Nl4 5
ertcoi • V

22.999
MANTAS DE BUT1L PARA IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 0229
Eçjecifi cação JAN/1S86

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis às mantas de elastõmeros calandradas ou


extrudadas, destinadas ã execução de impermeab;1izaçio na construção civil. Esta
Norma esta baseada no copolímero de isobutileno isopreno.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:


NBR 6565 - Elastõmero vulcanizado - Determinação do envelhecimento ace_
lerado em estufa - Método de ensaio
NBR 7^62 - Elastõmeros vu1canizados - Ensaio de tração - Método de ejn
sa io
J
NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabi1ização - TermJ_
nologia
ASTM D 297 - Rubber Products - Chemical Analysis
ASTM D k7)-SS T - Rubber Property - E-ffect to Liquids, Test for
ASTM D 792-66 - Specific gravity and density of plastics by l)i splacement,
Test for
j ASTM D 11^9-81 - Rubber Deterioration - Surface Ozone Cracking ín a Chamber
j (Flot Specimens), Test for
I ASTM D 2240-6^ - Rubber Property - Durometer Hardness, Test for
J DIN 53370 - Testing of Plastics Films; Determination of the Thickness
1
by mechanical Feeling.
1
I
i
i
4
4
Origem: ABNT - EB0498/1934 (Projeto 22.04.04-002)
i CB-22 — Comitê BrasiUiro da Isolaçffo Térmica
CE-22:04.04 - Comissfo da Eítudo de Materiais Elartoméricoi a Termo plástico»
J
J
J SISTEMA NACIONAL DE A8NT - ASSOCIAÇÃO BRAriLEIRA
J METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
DE N O R M A S TÉCNICAS .
J E QUALIDADE INDUSTRIAL (S
4
J Palavras-chava: imfMwmaabiliiaçfo - mantas - butil NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
isolamento TÉRMICO
D P a'g.n157
IMPERMEABILIZAÇÃO
encol
NBR 8229/1986
4

J
3 DEFINIÇÕES
4
4 Para os efeitos desta Norma slo adotadas as definições da NBR 8083.
4
K CONDIÇÕES G E R A I S
4
4 k.] As mantas devem ser planas e de bordas paralelas, com espessura uniforme.
4
Í4.2 Devem ser impermeáveis, resistentes a umidade e não modificar seu volume em
4
contato com a água.
4

4 ^.3 Devem resistir ao envelhecimento na obra e ao ataque de microorganismos,aos


4
álcalis e ácidos normalmente presentes nas águas pluviais e na água normalmente
4
encontrada no sub-solo.
4
4
k.b Nao devem modificar suas características físicas a temperaturas constantes
4 na faixa compreendida entre {-10 e 80)°C.
4
Não deyem formar bolhas, rachaduras, ondulações e devem manter sua homoge
4
nei dade.
4

4 k.G Devem resistir a perfurações por grãos de areia e resistir ao contato do as


4 falto a 120°C, sem alteraçao química ou da sua forma.
4
5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS
4

A As mantas devem apresentar as seguintes características:


4 a) espessura - min 0,8 mm;
4 b) densidade relativa - máxima a 23°C 1,25;
c) porcentagem de eIastomero - min 50%;
d) tensão de tração sem envelhecimento - módulo a 100%
4
min 2,0 MPa;
e) tensão de tração sem envelhecimento - módulo a 300%
mín k,Q MPa;
A
f) tensão de ruptura ã tração - min 7,5 MPa;
4
g) alongamento de ruptura a tração - min 3001;
h) dureza Shore A 60 ± 5;
i) envelhecimento em estufa - 168 h com circulação for
çada de ar a 10G°C as características me
cinicas do material
constantes das alíneas
d) , e) , f) e g) não dje
vem apresentar resu1ta
dos inferiores a 80%
dos valores prescritos
impermeabilização e isolamento térmico P a'g JM17 4
ene©/ v>
* . NBR 9229/1986 3
I
j j) a b s o r ç ã o - imersão em água por 70 h - mãx 0,15%;

j k) e n v e l h e c i m e n t o por o z ô n i o - 336 h , 100 ppm, com

L 2 0 % de d e f o r m a ç ã o não deve apresentar

I fend i1hamento sob au-


1
m e n t o de 7 vezes;
„' 1) emenda - carga de ruptura ã tração - min 35 H.
L
, & INSPEÇÃO

L 6.1 As mantas, quando recebidas na o b r a , devem ser livres de d e f e i t o s externos


1
visíveis pomo por e x e m p l o rasgos, f u r o s , bordas serrilhadas ou de corte nio re

í to.
)

j 6.2 As m a n t a s devem vir em rolos f i r m e m e n t e bobinados e bem a c o n d i c l o n a d o s num

L i n v ó l u c r o a d e q u a d o . A e s t o c a g e m dos rolos na obra deve ser indicada pelo fabri

L cante.

6.3 A espessura da manta em q u a l q u e r D o n t o , não deve ser menor que 90% do valor
L
nomi na 1.
L
Jk A s a m o s t r a s para e n s a i o devem ser c o l h i d a s na obra o b e d e c e n d o a critérios

j-. e s t a t í s t i c o s , na seguinte proporção:


L
Lote Amostragem
L
( até 1000 m 2 0,1 %

j a c i m a de 1000 m 2 e para cada 1000 m 2 0,05 %

'•6.5 A a m o s t r a mínima deve ser de 1 m2 e conter o b r i g a t o r i a m e n t e uma emenda com


' n o m í n i m o h cm de s u p e r p o s i ç ã o no s e n t i d o da largura.
JL
1
6.6 A s a m o s t r a s devem ser submetidas a o s seguintes ensaios:

a) espessura DIN 53370;

b) densidade ASTM D 792-66;

c) porcentagem de e 1 a s t õ m e r o A S T M D 297;

d) tração NBR 7^62;

e ) a l o n g a m e n t o e carga de ruptura NBR 7^62;

f) dureza Shore A A S T M D 22^0-6^ T ;

g ) e n v e l h e c i m e n t o e m estufa NBR 6565;

h) absorção A S T M 0 1*71-59 T;

I i) e n v e l h e c i m e n t o por o z ô n i o ASTM D 11^9-78;

L j) o teste de carga de ruptura na e m e n d a , deve ser e x e c u t a d o em c o r p o de

L prova p a d r ã o igual a o u s a d o em todos os testes e x e c u t a d o s em borrachas


1
laminadas (NBR 7^62). 0 c o r p o d e prova deverá ser c o r t a d o de forma q u e a
5
emenda coincida c o m a parte de m e n o r seção.
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pa'gNl7 5
encoi
r ~ —
NBR 9229/1986
A
j
7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

J As amostras representativas de um determinado lote devem obedecer à s condiçoes

' aerais e específicas mencionadas nos capítulos k e 5. Em caso contrário todo o


J " .•
lote sera rejeitado.

A
A
J
J
I M P R E S S A NA A B N T - R I O D£ J A N E I R O
J
A
J
A
J
J
J
A
J
J
Á
J
A
A
J
j

J
J
J
J

1
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO pa gn 1621
encol
22.999
MANTAS DE BUTIL PARA IMPERMEABILIZAÇÃO
N B R 9229
4

4 JAN/1986
Especificação
J
4 ERRATA N° 1
NOV/1986
4
4

_l
j Esta Errata a)tera o texto da NBR 9229 na seguinte parte:
j
- capítulo 5, alínea k), onde se lê:
4
envelhecimento por ozônio 336 h, 100 ppm, com...
4
leia-se: envelhecimento por ozônio 336 h, 100 ppcm, com...
4

A
4

A
A
IMPRESSA N A ABNT - SÃO PAULO
4

A
A
4

A
A
4
4

4
Origem: ABNT - EB 1498 1984 (Projeto 22:04.04-002)
4
CB-22 — Comitê Brasileiro de Isolaçáo Térmica
4 CE-22:04.04 — Comisiáo de Estudo de Materiais Elastoméricos e Terrooplásticos
4

J SISTEMA NACIONAL DE A8NT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


4 METROLOGIA. NORMALIZAÇÃO
DE NORMAS T É C N I C A S
J E QUALIDADE INDUSTRIAL ©
4

4 Palavra» chave: impsrmeabiüiaçio. mantas, butil. NBR 3 N O R M A BRASILEIRA REGISTRADA


X
V. CDU: 678.074:536.21 Todo» os áirmitm rmarvmAm 1 págkws
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO T É R M I C O ^"pq 'g.Nl4 5
encol
r
LONAS DE POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE PARA 12.100
IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
DE USO AGRÍCOLA NBR 9616

OUT/1986
Especificação

1
OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis de especificação de lonas de poiietileno

de baixa densidade para emprego em trabalhos de impermeabilização de reservatc-

r i os de água, tanques, açudes, barragens e barreiros de uso agrícola.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma ê necessário consultar:

ASTM-D-1238 - Flow rates of thermoplastics by extrusion pi as tome ter,Test for

ASTM-D-1505 " Density - Gradient technique

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3-1 a 3-7-

3.1 fípservatóric

Área escavada no solo, ou semi-escavada', com taludes formados por desaterro, de


dimensão e forma variadas, tendo por objetivo o armazenamento de agua para uso
em irrigaçao de cultivos agrícolas. Pode apresentar tubulações de entrada e sa_í
da de agua, bombeada ou nao.

3 - 2 Tanque

Área escavada ou semi-escavada no solo, de dimensões reduzidas; normalmente utj_


lizada para o armazenamento de água empregada em trabalhos tais como suprimento
animal, lavagem de implementos e maquinas, preparo de agroquímicos, etc.

3 • 3 Açude

J Área de captação e estocagem de grandes volumes de água, mediante grande movi-


mentação de solo, para armazenamento de água de chuva.de nascente ou de riacho.

Origem: ABNT - 12:01.01404/36


CB 12 — Comitê Brasileiro da Agricultura. Pecuária a Implemerttos
CE-12:01.01 - Comissão de Estudo de Plásticos na Agricultura

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A


METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
D E NORMAS T É C N I C A S
E QUALIDADE INDUSTRIAL ©

Palavras-chave: agricultura, plástico. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA


IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO pA Gn 1621
encol
NBR 9616/1986
J
J 3 barrauen,
J
Estrutura de represamento cie agua, normalmente pelo aproveitamento de flepreLs..
de terreno.
J
J 3-5 barreiro
J
Espécie de reserva de água, normalmente cõnica, aberta no solo, para captacao e
armazenamento de água para suprimento animal e uso em irrigação de cultivos.
J
J 3-6 Lona plástica agrícola
J
Produto de material plástico, natural ou pigmentado, tendo uma espessura nomi-
nal igual ou superior a 0,200 mm.
J
J 3-7 Impermeabilizaçao plástica
J
Processo de emprego de uma lona de material plástico, no caso, polietileno de
baixa densidade, no revestimento impermeabi1izante de reservas escavadas no so-
J
I lo, que devidamente compactado, recebe o recobrimento de suas partes inferior
I (base) e laterais (taludes) com a lona, que ê presa nas bordas da obra por meio
j de seu enterrio em canaietas abertas no soio. Tem por objetivo impedir a perda
J de água por infiltração.
J
K CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

k. 1 Material
J
J Deve ser elaborada com polietileno de baixa densidade, devendo a resina oase
J apresentar as características descritas em ^. 1 . 1 a ^.1.3-
J
*4.1.1 Densidade da resina
i
J A densidade da resina, sem Incorporação de aditivos, deve estar compreendida
J entre 0,917 g/cm^ e 0,922 g/cm^. A aferição da densidade deve ser efetuada
J com base no método de ensaio ASTM-D-123$.
J
^.1.2 Índice de fluidez

-J 0 índice de fluidez da resina não deve ser superior a 1 g/10 min, sendo reco-
1 mendãvel o emprego de resinas com índice de fluidez entre 0,3 g/10 min e
g/10 min. A aferição do índice de fluidez deve ser efetuada com base no
J
método de ensaio ASTM-D-1SG5 (CONDIÇAO E).
J
J
J
J
J
Si
s-
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pa'gNl7 9
encol
NfaR 9616/1H8E

^.1.3 Generalidada*

Deve ser empregada somente resina virgem, sem mistura de material reciclado du-
rante o processo de elaboração da lona. A este material podem ser Incorporados
aditivos que sirvam para modificar as propriedades da lona, melhorando suas ca-
racterísticas físicas e durabilidade, tais como, estabilizadores de ultra-viole
ta, antioxidante, etc.

k.2 Aspecto

^.2.1 A lona deve ser homogênea, apresentando uma superfície relativamente li-
vre de defeitos tais como géis, microfuros, olho ae peixe e outros tipos de ir-
regu1 a r i dades.

k.2.2 Deve apresentar espessura homogênea em toda a sua extensão, em qualquer


ponto de aferição, sendo tolerada uma variaçao de + St-

k.2.3 Deve apresentar coloração preta, homogênea, opaca.

As bobinas de lona devem igualmente apresentar um bom aspecto, sem co£


ter dobras ou vinco deteriorados, sem cortes e nem emendas em sua extensão. D_e
vem ser embaladas em papelão ondulado e posteriormente plástico transparente,
com etiqueta de identificação.

k.3 Medidae

£ recomendável a produção de lonas com as medidas descritas em ^.3.1 a ^.3-3-

^.3.1 Largura

Normalmente de k m a 10 m. £m reservas e obras de grandes dimensões, e recomen-


dável o uso de lonas de 8 m ou 10 m de largura, que possibilitam menor numero
de uniões e emendas.

k.i.2 Comprimen to

Bobinas de 50 m e 100 m de comprimento, sem cortes e sem emendas.

^.3-3 Espessura

Igual ou superior a 0,200 mm; sendo porém recomendável espessuras de 0,250 mm a


0,300 mm para obras de grande porte.

k.k Identificação e embalagem

h.k.] As bobinas devem ser embaladas de modo que permitam o seu transporte,
estocagem e manuseio cuidadoso sem que ocorram danos na lona, devendo para tal
estarem envoltas em papelão ondulado e plástico transparente.
/-
impermeabilização e isolamento térmico j Pog.N180
encol V

As bobinas devem conter etiqueta de identificação na qual constem os


seguintes dados:
a) nome do fabricante;
bj espessura do material (em mm);
c) largura da lona (em m);
d) comprimento da bobina (em m) ;
e) caracterização.

k.k."i Na lona devem estar impressos:


a) a marca do fabricante;
b) a data de fabricação.

SMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO

4
-I
I
-I
4
j
j
I
J
j
J

J
J
i
j
J
v.
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO pagn1621
encol
LONAS DE POLIET ILENO DE BAIXA DENSIDADE PAHA 12.100
IMPERMEABILIZAÇÃO DE CANAIS DE IRRIGAÇÃO
NBR 9617

OUT/1986
Especificação

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condiçoes exiaíveis de especificação de lonas de polietilenc


de baixa densidade para emprego em trabalhos de impermeabilização de canais de
irrigação, do tipo primário, secundário e terciãrio.

2 NORMAS C O M P L E M E N T A R E S

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

ASTM-D-I238 - Flow rates of thermoplastics by extrusion p 1 as tome ter,7est for

ASTM-D-1505 " Density - Gradieni technique

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições 3-1 a 3-5-

3.1 Cariai primário (principal ou à. aduçáo '

Canal aberto no solo, de forma e dimensão variada, responsável pelo transporte


de grandes volumes de água. Normalmente interliaa a fonte abastecedora aos ca-
na i s secundar i os.
-I
3.2 Canal secundário (ou de di-atribuição)

Canal aberto no solo, de forma e dimensão variada, responsável pela distribui-


ção da agua proveniente do canal principal aos canais irriqantes.

3-3 Canal terciário (ou irrigante)

Canal aberto no solo, responsável pela irrigação dos cultivos. Normalmente não
e impermeabiIizado.
J
J
J Origem: ABNT - 12:01X11-005/86
J CB-12 — Comitê Brasileiro de Agricultura, P«cuéria a Implamantos
CE-12:01.01 — Comissão de Estudo de Plástico* na Agricultura
J
J
J S I S T E M A NACIONAL D E ABNT - A S S O C I A Ç Ã O B R A S I L c I R A
1'v'ETROLOGIA, N O R M A L I Z A Ç Ã O
J DE NORMAS T É C N I C A S
E QUALIDADE INDUSTRIAL
J <5
J
Palavras chave: agricultura, irrigação, plástico. N8R 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
i
encol
impermeabilização isolamento térmico Pa'gN182
3
NBR 9617/1986

3.^ Lona plástica agrícola

Produto de material plástico, natural ou pigmentado, tendo uma espessura nomi-

nal igual ou superior a 0,200 mm.

3-5 Impermeabilizaçao plástica

Processo de emprego de uma lona de material plástico, no caso p o l i e t i l e n o de

baixa densidade, no revestimento impermeabi1izante de canais de irrigação aber-

tos no solo, com o b j e t i v o de impedir a perda por infiltração da água transpor-

tada.

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Material

Deve ser elaborada com polietileno de baixa densidade, d e v e n d o a resina base a-

presentar as características descritas em ^.1.1 a 4.1.3.

4.1 . 1 Densidade, da resina

A densidade da resina, sem incorporação de aditivos, deve estar compreendida

entre 0,917 g/cm^ e 0,322 g/cm^. A aferição da densidade deverá ser efetuada

com base no método de ensaio ASTM-D-1238.

4.1.2 Índice de fluidez

0 índice de fluidez da resina não deve ser superior a 1 g / 1 0 m i n , sendo reco-

mendável o e m p r e g o de resinas com índice de fluidez entre 0,3 g/10 min e

0,4 g/10 min. A a f e r i ç ã o do índice de fluidez deve ler e f e t u a d a com base no

m é t o d o de ensaio A S T M - D - 1 5 0 5 (CONDIÇÃO E).

4.1.3 Generalidades

Deve ser empregada somente resina virgem, sem mistura de material reciclado du-

rante o processo de e l a b o r a ç a o da lona. A este material podem ser incorporados

aditivos que sirvam para modificar as propriedades da lona, m e l h o r a n d o suas ca-

racterísticas físicas e durabilidade, tais como, e s t a b i l i z a d o r e s de ultra-viol£

ta, a n t i o x i d a n t e , etc.

^.2 Aspecto

4.2.1 A lona deve ser homogênea, apresentando uma s u p e r f í c i e relativamente l_[

vre de defeitos tais como géis, microfuros, olho de peixe e o u t r o s tipos de Ir-

regular idades.
impermeabilização e isolamento térmico Pa'g.N18:
encol
( NBR 9617/1986
1
4.2.2 Deve apresentar espessura homogênea em toda a sua extensão, em qualquer
| ponto de aferição, sendo tolerada uma variação de +

| 4.2.3 Oeve apresentar coloração preta, homogênea, opaca.


As bobinas de lona devem igualmente apresentar um bon aspecto, sem cor.
í ter dobras ou vinco deteriorados, sem cortes e nem emendas em buõ extensão. De-
| vem ser embaladas em papelão ondulado e posteriormente plástico transparente ,
í com etiqueta de identificação.

| 4.3 Medidas

í £ recomendável a produção de lonas com as medidas descritas em 4.3.1 a 4.3-3-


4
j 4.3.1 Largura

I Normalmente de 1 m a 4 m.

I 4.3.2 Comprimento

Bobinas de 100 m, sem cortes e sem emendas.

| ^.3.3 Espessura

| Igual ou superior a 0,200 mm.

A' 4. ^ Identificação e embalaqem


j 4.^.1 As bobinas devem ser embaladas de modo que permitam o seu transporte,
I estocagem e manuseio cuidadoso sem que ocorram danos na lona, devendo para ta!
estarem envoltas em papelao ondulado e plástico transparente.
k.k.2 As bobinas devem conter etiqueta de -identificação na qual constem os
4
segu i n t es dados:

_{ a) nome do fabricante;
| b) espessura do material (em mm);
I c) largura da lona (em m);
d) comprimento da bobina (em m) ;
e) caracterização.
I
4.4.3 Na lona devem estar impresso:
a) a marca do fabricante;
b) a data de fabricação.

IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO


ene oi
r — — — —

-i

j PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

-1 IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO

-I
j
j
j
j
J
A
J
J
J
J
4
J
D E S E N H O S
J
-i
J
J
J
J
J
J
J
j
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J
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1
I
J
1
j
J
encol
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO D Pa'g . n 1 5 7

1
4
tijolo ciai
J
J
J
afttamassa tmm*«f asiuzaoa

tHIÀMtlU
IMPCftUCAStLIZADA CONCRETO
Fi* 5.1
6a feaMreat»» por água de capilaridade. Observar a altura da a r g a m a s s a
impermeável na parte externa ( 6 0 c m } , » internamente ( 3 0 c m ) , assim como a utilização
da argamassa impermeável no assentamento da alvenaria.

Fig. 5 . 2 - I m p a r m a a b i l l z a ç ã o tf»
banheiros. Caso a alternativa s e -
ja impermeabilizar o banheiro,
obstrvar o avanço de 5 0 c m
nos pisos limítrofes e a
«levaçâo também de
50 cm nas paredes
adjacentes.
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO
encol Pag 186

. ^ Z Z Z A
M
I
:
£

£
////I

o'
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Fig. 5 . 3 - Impermeabilização de Jardineira


Se a jardineira foi concrefada junto com a laje, a
impermeabilização deve p a s s a r por cima da jardineira.

TU80 IMCAMiSADO

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J F i g . 5 . 4 - Impermeabilização de Jardineira - Detalhe de drenagem do
J tubo de saída

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IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO T É R M I C O ^"pq' g.Nl4 5
encol J V,

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S« bloeo 4* softercta
m tijat* s*r««ioo mato

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J Pa«»iv«l l»f i IfríçSo

A
A
4
A
A

A
A
A
A
LI6ENDÂ
i ACA8AMENTO EU CONCRETO , CHAPA «ALVANIZADA , CERÂMICA , ETC.
t RROTEÇÍO VERTICAL (ARRANAStA COM ARMAOURA )
> JUNTA SE OILATAgío RE RIM ETRA L
4 AR9AMAÍSA St R»0T«fijfo
• líDLAçfo TESIÍICA
f IMPf »Mi ARILIZAçIo
r ARSAMA3SA BE RE «ULARIX AçXo '
J • EtTRUTIMA
J • «OSARX »( CONCRETO RRE - MOL »*DO

Fig. 6.2 - DtfaShtf ®tqu®mátic0® és t!$c®ntf©s Laja /Paradet. Alguns


exemplos modelo.
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 18 8
encol
I

-I
J
A
A
A
J
j

j
j

j
A ESPESSURA DUPLA D£
IMfE*ttEAtlL!ZA£ÃO
A NOS AMSULOS

A
A
A CAMADAS DE MATERIAL

A l»»*E**EAilL!Z4NTE
MAIS ARMADURA
A
A
J
A
A
A
A
A
A
A
A • • o
A
J <J
1
1
A
1
1
1 Fig. € . 4 - Extmplo de reforço de Imptrrrísabiliicieõo em «timbremos
A (armada multicapa), em mudanças de planos.
A
l
1
1
i
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 189
encol

PROTEÇÍO
IMPERMEABILIZAÇÃO
CAMADA S C tEPASAjIo
ISOLAÇIO TÉRMICA
(SUPORTE OA I M P E R M E A B . )
BARREIRA OE VAPOR
CAMADA OE D I P U S l o DE
VAPOR

-CAMAOA OE RE«ULARIZAÇÍO

4 o o
ESTRUTURA PORTAMTE
_
4
0

Fig. 8 . 1 - Corta esquemático das partes da cobertura

PILAR

PROTEÇÃO VERTICAL COM ARMADURA

AR«AMASSA OE PROTEÇÃO
ISOLAÇXO TÉRMICA
IMPERMEABI LIZ A £ £ o

AfMAMACIA OC «ÊSULARíZAçIo

LAJE

F i g . 6 . 3 - D e t a l h e de corte esquemático d« envolvimento de pilar


{concreto aparente ou não I por rodapé de Impermeabilização.
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 1 9 0
encol

a)A3UA FRIA (FG) b) RESPIRO DE


SANITÁRIOS
(F* F N

nrii
c) TUBO PLÁSTICO ( PVC) d)ÁGUA Q U E N T E
OU VAPOR

LEGENDA
e) CHAMINÉS
ESTRUTURA : L A J E EM C.A. P R É - MOLDADOS OU
1 OUTROS

t CONOUTO EM F . « . " A R R A N Q U E " FIXADO NA


ESTRUTURA
S2.1 CONDUITE "TU»0 PLÁSTICO" I / 4 " OU 1"
TUBO F I X A D O NA E S T R U T U R A ( PEDAÇO T L O O )
S EM F.«. E S P S/4" COM FOLSA SUFICIENTE PARA
PASSA4EM 00 TU80 DEFINITIVO
T U 1 0 O E F.F. F I X A D O NA E S T R U T U R A NOTA:
4 POR E S T A R S U J E I T O A MAU T R A T O , N Í O E X E -
CUTAR EM P L Á S T I C O
3 ARSAMASSA OE R E * U L A R I Z A Ç F O
• IMPERMEABILIZAÇÃO
T ISOLâÇlo TÉRMICA
• PISO F I N A L , TOTMTC T S O L A Ç Í O ESTRUTURADO
SOA R E P R O T E Ç Ã O M M ESTRUTURA

t TOMADA SM* J U N T A S CO$D M A S T I G U E DE ÜIDRO-


ASFALTO E AREIA E OUTROS.
10 TFESO »'A«UA ÍWSMTE C / I S C 4 . A Ç X O . A U CHAMINÉ

11 I T O L A Ç Í O T É R M I C A OU F O L S A PARA NXO
TRANSMITIR AQUECIMENTO.
IX MANTA SE AMIANTO ± I O » »
1» RUFO » E CXAMÍNJI
CANTONEIRA SUPORTE ISOLADA COM MANTA
14
» £ AMIANTO TO M

F i g . 6 . 5 - Detalhes de acabamento de peças que atravessam a cobertura ,


conforme P l r o n d í ( 2 4 ) .
f — — —•— — — - — -

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 191


encol V,

a )

IMPESMEAÍÍLilAeXo
ANEL CC CONCRETO

NÍVEL S U P E R I O R
0A PROTEÇÃO

LAJE

.TUSO TU 80 NÍO
METÁLICO META'LICO

c) dl

NÍVEL SUPERIOR
DA PROTEÇÃO MASTIOUE

IMPERMEABILIZAÇAO

NÍVEL
sur-f *IOR DA
?R0T€CÍ0
A JE TUSO METÁLICO
5» COM C O L A R I N H O

IMPERMSA»IUIAÇ&L< Q Q O 3

TUSO Oco
METÁLICO
LAJE
TMSO P V C OU TUSO
PÍS550CIMENT0 METÁLICO

Fig. 6 . 8 - Detalhes do acabamento de peças que a t r a v e s s a m a cobertura,


conforme o D TU 4 3 .1
ale b) : u t i l i z a n d o - se anel de concreto.
c)e d}: u t i l i z a n d o - se tubo m e t á l i c o com colarinho
( — — — — s N
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO ! 1 9 2?
encoí
Pag
J
r——

1? ETAPA 29 ETAPA

f i g . 6 . 7 - Arremate de impermeabilização pre'- f a b r i c a d a junto a


peças que atravessam- a c o b e r t u r a .

fig. 6 . 8 - Acabamento de i m p e r m e a b i l i z a ç ã o junto ao ralo.


IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO T É R M I C O ^"pq' g.Nl4 5
encol
r——*—

ETAPA

2® ETÂPÂ

Fig. 6.9 - A r r e m a t e de impermeabilização pre'-fabricada junto aos ralo*

j
impermeabilização e isolamento térmico Pag 19 4
encol

NTERNO

PROTEÇÃO
ISOLAÇÃO TÉSMICA
IMPERMEABILIZAÇÃO
AR3AMASSA OS
REGULARIZAÇÃO
LAJE

®i1 5 0 % e2 •j. 50 em

onde «2 espessura do contrapiso in erno.

CAIXILHO

SOLEIR A
PISO INTERNO

PROTEÇÃO
ISOLAÇÃO TÉRMICA
I M P E R M E A B I L I Z A ÇÃO
AR8AMASSA DE
RESULARIZAÇAO
LAJE Q .O 'o - A

e, « s o % e2 » SO i«

onde e 2 —— espessura do contrapiso interno.

•ATENTE

PISO INTERNO

PROTEÇÃO
ISOLA ÇÃO TÉRMICA
IMPERMEABILIZAÇÃO -
ARSAMASSA CC
REGULARIZAÇÃO
LAJE

f ifi 6.10 - {fettfeee és sc«ss« « ér®« ««t«r»«.


a) A m^rimabiSiiasSo penetra «o pito ímUrm por iako As eotaira «o mmmc 80 cm, opcsrtk da mudança
da cota „ H
b) Nâstffl d*talfc« 4«v«-sa proc»é*r um r*v«(tim«nto 4a imgasruRealMlizeslo (arrsmots Wí>p«rmséval), ««stlnáo
a grapa.
e) 0«tú!h* «(A«mM« WKp«rm«<sblltzoção etíefltrsr «s soteira.Oburvt-s« a utllisafio 4a t«!ant»
ao acabamento 4a seleira.
encol
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO D Pa'g.n157

/
JL
JL
1
X

X
X PIN9ADEIRA DE CHAPA
VAMIZ AOA
X

1
X

X VISA INVERTIDA

X P E Ri M E T S A L

X
X PROTEÇÃO

X ISOLAÇAO TÉRMICA

IMPERMEABILIZAÇÃO
X
REGULARIZAÇÃO
X
X
LAJE
X
X

X
X Fig. 6.11 - Uso de pingadelra de chapa galvanizada sobre junta de

X dilatação entre vigas invertidas.


X
X

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F i g . 6 . 1 2 - Detalhe ®tqu0!ndtico do mo lâmina de cobra par a a vedação de
X
junta de dsiatação.
X

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X
IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 196
3DCOÍ
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12 22 SS
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l-H-H—O-W-H-l i ' ' ! O—l i i «

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J MEDIDAS EM C>

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J
Fig. 6.13 - Exemplos de s e l a n t e s pré-fabricados para utilização em juntas
J de düataçao. Devem ser utilizados quando da concretagem - ( P e i
J fis de mata-juntas de PVC elástico).
J
J
J

J
J
J
J
J
J
J
J
J
J
Fig. ©.14 - Uso de mata - juntas de PVC elástico para vedação de
J
J junta de dilatação.

J
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IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 19
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X Fig, 6 . 1 5 - Exemplos de limitadores de profundidade de juntas de düatação.
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X aífa'ltíco
X ROLICrriRCMO tXRANOlOO
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X mfMãiãL »grmmm®
X
F i g . 6.16 - D«!a!he$ de tratamento de junta de dilatação com mastique
X
baturainoso.
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X tQ « TÍKS». BE APLICAÇÃO
JL L 0 • LAN4URA I8SCIAL
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X ü ML&WTÍ
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Fll i.l? - FUMÍ*<MIVI«AtO és Mt«fttet moldados no tectl («wsstiqy® elástico).
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Jt IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 1 9 8
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j «9 M O L D A D A NO LOCAL è) P R É - F A B R I C A D A
UMA!»
j JVSMV. VOLSASA CAVAS* N IHNL KJU7T) IVMIIV. ?*« 'BA #S©T15Í®
MS LâSAi «mm»**;!* ?FC£SICASA
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LIMiTADO» St
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j Fig. 6.18o • 6.1®b - Tratamento "em ponte* de junto de dilatação
a ) Impermeabilização moldada no local ;
j
b) Impermeabilização pre'- fabricada.
A
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J MASTSSUE
PROTCfiXÒ
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A
Fif. 6 . 1 9 a • - Exemplos de vedação interna do junta de diiatação.
J
a) com mastique;
J
b) com cobre - junta .
A

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J MtSTStfo

IS0L A f i l o TÉftMICA

•AVASA SC «SfSMLAfttfAcfo

&%rmtBm m^t&mfs.

Fig. 6 , £ 0 - IfaptriMefrUisiflo com isataçl© fésiüea no sistema Bitumtn


UninsulateJ llaof ( 8 U D ) .
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 199
âncol
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IMPCftüSABlUZAçSo 9SCUUSAHU
A 1*01,ÀÇÜO ? Í « M I C A
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A -CAVAM W §tStULAfttZA$Ib
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A ' -1 £> •• t
A
A Fig. 6 . 2 1 t»p«rRi«<ibitização c$m isoSoção t é r m i c a » no sistema up S i d e
Down(USD). Observe-se a utilização da imparmeabilizaçao secun
A
dária.
A
A
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A
A i UM TA B C O I L A T A Ç Í O
BA I»T»UTU»A
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A CAMAS* 9C 3€P4»AçIo
A B9AFT MTUÍSAOO )
ABILIZAÇÍO
A •VL AftiZASlo

A LAJE
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Fi f. 6 . 2 2 - D®t€lfe# ê§ $mt§§èo ríplém é» « f f a m a tm. Qhmrw-m
A os
juntas de dikitacaçôo do pito, o tamanho das placas ( 1 , 5 0 » ) , «
A a juMc periroetral.
A
A
A
A
A
J j j ^ l [«'MPÍERMEABILIZAÇÃO^ £ ISOLAMENTO TÍRMICO ^ %oq. 2Go|

COLSTOiSti
91 âítyâS
i»Ly vi*is

Fig, ?.] Representação de casmentos da cobertura, a) Caimento em


duas águas, coleta em canais ou calhas, b) Formação de
uma "bacia", com coleta no ponto baixo central {cota"B"
mais elevada que cota "A" ).
U

L
âncol

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE


I
1 IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO
x
jl
X
x
x
x
jl
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Q U A D R O DE
X
M A T E R I A L / , S I S T E M A
MATERIAL / SISTEMA MARCA FABRICANTE OBSERVAÇÕES 1
j
Toroflex IToro 1
Vitkote nº 3 íAsfalto Vitória 1
Betumix 1 Ipiranga 1
Emulsão Asfáltica Monex IHonea 1
Wadiaex IWanex 1
Wohaco II IHolf-Hacher 1
Neoflex 1 Abbott 1

1 Véu de Fibra de Vidro (Araadura) IVitglass 1 Asfalto Vitória 1


1 Tipos: IFiglass 1 Abbott 1
lí ou 3: Asarelo- Aplicação a quente 1Iapervéu 1Aeroglass 1
12 ou 4; Branco - Aplicação a frio iLã vidro IWolf-Hahcer 1

IAlubit 1 Asfalto Vitória 1


iFrio Aluain IHonea 1
IWanenix IWanex 1
1 Tinta Aluainosa (Refletiva) 1 Tinta Alumínio 1Incopil 1
IBeto-Face Aluainio llsol. aodernos 1
ISol-Protex Alumínio IWolf-Hacher 1
INecanol Aluainio 1 Abbott 1
1Alunination lOtto-Baiungart 1

INeoflex 1 Abbott 1
lEauplástico ITexsa 1
IButiflex IWadiaex 1
1 Eüulsões Asfálticas coa Políaeros 1Vedapren lOtto-Bausagart 1
1 Sintéticos IFlexcote IVIol f-Hacher 1
1Igolflex ISika 1
1Isoflex llsol. nodernos 1
INeosia llsol. aodernos 1
IDenverpren IBenver 1

IBet uprene IRecolast Reforço VP-ÍSGI


IFlexcote IWolf-Hacher Reforço-Feltroi
1 1 Asfáltico ou 1
1 1 Véu Fibra de 1
1 Heabranas Asfálticas 1 1 Vidro í««3 1
1 (Aplicação a qusnte) 1 1 1
1 1 Reforço-Feltroi
IVuSken-Mast ic 1 Incoiex Asfáltico ou 1
1 1 Véu Fibra de 1
1 1 Vidro Í603 1

1 Hassa Betuainosa lhastic sul lAsfalto Ipiranga 1


ICarboplástico i IQtto-Bauagart 1
1 1 1
1 1 1

JL
X
MATERIAL / SISTEMA 1 MARCA 1 FABRICANTE 1 OBSERVAÇÕES

lliperflex soluçao/Brancap i Incopil


IDuprene/Duralon IWolf-Hacher
, IRuberit/Ruberit !Abbott
' ICoberit - N/Coberit - H lOtto-Bauagart
Neoprene / Hypalon IDuprenew Í2 e WPoliprene IGroove
1 GR - z m !
1 Hapon 1
ISuperflex - N/Superflex - H 1Incoaex
IHersceprene/Hemelon IHernética
lAdaprene/Adhapalon 1Adepose

1 Vedalaje IFusecolor
llgolflex Branco ISika
lUedapren Branco lOtto-Bauagart
ISuviflex Branco IGlassurit
IReaprene IRecolast
Eiulsao Acrílica INeoflex Branco tAbbott
IStanil IStanc
IVerkril IVerkavf
lUedalar Xadrez IGlobo
IDenvercril 1Denver
IHea' dicryl IHea 'd
IGunacril IHastica

Sisteaa Cristalização !KÍí + Kz - Hey"jcry1 í Hey'd i


e ISP ®i + SH • IShelter
IDenverlit + Denver 1
Heabranas Poliaéricas iFix + Denvercrü 1Denver

Sisteaas Eaulsões de IHantacril ICiplak


Elastôaeros ICol-Vinil-Butil 1Iprec
ICol-Bradipen 1 Iprec
IPevefilne Hassa 1Iprec

Sistesa Eaulsões de ISol-Prene Branco ICiplak


Políieros IRodhopas - «i2 (PVA) íRodhia
IPlast-Laje (PUA) Ilapreae-Laje

Mantas de PVC ISikanorn ISika


IMinuanta-Sansuy ISansuy

Mantas Butílicas/EPBM llnperflex Filne 1 Incopil


IButil Prene llspenah
IEPBM 1Ispermab

Mantas de Asfalto c/ ITorodim IToro


Araadura de Poliester 1 1
não tecido 1 1

Mantas de Asfalto coa IMorteplãs ITexsa


Alaa Polietileno 1 1

Hanta Asfalto cosposta IPevefilne 1Iprec


coa PVC IPevealunínio 1Iprec

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