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Mário Barreiros

Mário Barreiros
Informação geral
Nome Mário de Jesus Barreiros
completo Pinto
Nascimento 1961 (57 anos)
Local de Porto, Portugal
nascimento
Gênero(s) Jazz
Mainstream jazz
Pop rock
Ocupação(ões) Baterista
Instrumento(s) Bateria
Outras professor, guitarrista,
ocupações Produtor musical
Mário de Jesus Barreiros Pinto mais
conhecido por Mário Barreiros[1] (Porto,
1961) é um músico português, baterista,
guitarrista, professor e produtor musical.
Mário Barreiros participou no grupo
musical Mini Pop e Jafumega antes de
se dedicar definivamente ao jazz e mais
recentemente à produção musical. Foi
um dos fundadores da Escola de Jazz do
Porto. [2] [3]

Biografia
Mário Barreiros provém de uma família
com vários músicos, irmão de Eugénio
Barreiros (Voz) e Pedro Barreiros
(contrabaixista), e cedo estudou bateria
e guitarra como autodidacta. [2] [3]

Apenas aos oito anos de idade integrou


o grupo Mini Pop, formado pelo seu pai
com um amigo e os dois irmãos, o qual
gravou vários discos e chegou a ter
algum sucesso na década de 1970. Os
Mini Pop foram uma das revelações do
Festival de Vilar de Mouros de 1971. [4] [2]
[3]

Frequentou entretanto o Conservatório


de Música do Porto onde conhece
músicos como António Pinho Vargas e
José Nogueira[2] os quais participavam
nas jam sessions da Cooperativa Árvore.
Nestas sessões aparecia grande número
de músicos do Porto, que vai
conhecendo, ao mesmo tempo que
descobre o jazz, nutrindo desde logo
uma grande admiração por Tony
Williams. [2]

Como consequência do fim dos Mini


Pop, e da descoberta do jazz bem como
dos conhecimentos de músicos do
Porto, Mário Barreiros organiza os
Jafumega, com Álvaro Marques,
baterista dos Psico, o saxofonista José
Nogueira, o pianista António Pinho
Vargas, que tocavam nos Abralas [grupo
de jazz-rock instrumental], para além do
seu irmão Eugénio Barreiros (Voz) e Luís
Portugal (Voz). Foi uma simbiose entre
grupos que deu origem aos Jafumega. [4]
[3]

Entretanto, como baterista de jazz, Mário


Barreiros tinha aprecido pela primeira
vez ao vivo em 1978 no Hot Clube de
Portugal. Em 1979, o Quarteto de
António Pinho Vargas era formado por
António Pinho Vargas ao piano, José
Nogueira (saxofone) e os irmãos Mário
Barreiros e Pedro Barreiros,
respectivamente na bateria e
contrabaixo.

O disco de estreia dos Jafumega foi


editado em 1980 mas o grupo só obteve
sucesso público com o tema "Ribeira".
Em 1982, os Jafumega lançaram o
álbum homónimo e tocaram em Vilar de
Mouros. Em 1983 editaram o álbum
"Recados" mas que não é tão bem
recebido e o grupo faz uma paragem.

Em 1981-82 surgiu integrado no Quarteto


de Rão Kyao (Saxofone), juntamente com
António Pinho Vargas (Piano) e José
Eduardo (Contrabaixo). [2]

Em 1985, Mário Barreiros e a sua família


foram alguns dos dinamizadores da
abertura da Escola de Jazz do Porto,
juntamente com Pedro Abrunhosa.[2]

Em 1994 fundou o Sexteto de Mário


Barreiros e foi guitarrista de "Rui Veloso
e os Optimistas", aquando da
apresentação ao vivo do álbum "Mingos
& Os Samurais". [2]

Voltando ao protagonismo quando


assumiu a direcção musical do grupo de
Pedro Abrunhosa, para quem produziu os
seus dois primeiros álbuns. Foi
guitarrista de "Pedro Abrunhosa &
Bandemónio". Posteriormente produziu
discos de Clã, Ornatos Violeta e Silence
4, entre outros. Produziu também o disco
"Tejo Beat" com Mário Caldato.

Depois de um interregno entre 1999 e


2002, Mário Barreiros voltou à actividade
musical, como músico de jazz, e volta a
apresentar-se em palco, reactivando o
seu sexteto. [5]

Com a abertura dos MB-Estúdios, em


Canelas (Vila Nova de Gaia), Vila Nova de
Gaia, começou a produzir alguns dos
trabalhos gravados nesse estúdio.
Produziu discos de Jorge Palma, Blind
Zero, Da Weasel, entre outros. [2]

Em 2009 apresenta no ciclo Jazz no


Parque 2009, em Serralves, o "Projecto
Kind Steps - O Legado de 1959", que no
quinquagésimo aniversário pretende
prestar tributo àquele ano, um dos mais
produtivos e inovadores no jazz, com
discos de referência como "Kind of Blue"
de Miles Davis, "Giant Steps" John
Coltrane, "Mingus Ah Um", de Charles
Mingus, "Cannonbal Takes Charge", de
Cannonball Adderley, "The Shape of Jazz
to Come", de Ornette Coleman, e
"Anatomy of a Murder", de Duke Ellington.
Para este projecto formou um ensemble
que integrou o arranjador Abe Rábade e
juntou três sopros, para recriar a música
de alguns daqueles discos considerados
fundamentais na história do jazz, com a
formação Jesús Santandreu (saxofone-
tenor), Abe Rábade (piano), Avishai
Cohen (trompete), Ben Van Gelder
(saxofone alto) e Carlos Barreto
(contrabaixo) e Mário Barreiros (bateria).
[6]
Mais recentemente após novo período
de pausa, em que a sua actividade se
estende às gravações, produção musical
e actividade como guitarrista noutros
grupos, a paixão pelo jazz vence de novo
e o Sexteto de Mário Barreiros torna a
aparecer publicamente com mais
regularidade, agora com um repertório
que inclui temas originais, da sua autoria,
e temas de Pedro Guedes e Mário
Santos. É lançado um disco. [5]
Recentemente Mário Barreiros integra
com Perico Sambeat e Bernardo Sassetti
o Quarteto de Carlos Barretto. [2]

Fez parte do Quinteto de Maria João,


Quarteto de António Pinho Vargas,
Sexteto de Jazz de Lisboa, Quarteto de
Mário Laginha, Cool Jazz Orchestra (de
Pedro Abrunhosa) e tocou entre outros,
com Andy Sheppard, David Liebman,
Frank Lacy, John Stubblefield, David
Schnitter, Al Grey, Perico Sambeat e
Wayne Shorter. [2]

Mário Barreiros estudou com os


bateristas Billy Hart, Paul Motian, Joe
Hunt e Kenny Washington. [2]

Ligações Externas
Discografia de Mário Barreiros em
Discogs.com
Mário Barreiros e grupo Clã
Sexteto de Mário Barreiros na "Festa
do Avante", 2007

Referências
1. «Certidão de lista de associadas da
Audiogest» (pdf). IGAC/Ministério da
Cultura. 25 de julho de 2007. Consultado
em 19 de Janeiro de 2014. Cópia
arquivada (PDF) em 24 de Dezembro de
2013
2. Biografia em JazzPortugal
3. "Enciclopédia da Música em Portugal
no Século XX", Dir. Salwa Castelo-Branco,
Instituto de Etnomusicologia - Centro de
Estudos em Música e Dança, Edição do
Circulo de Leitores, 2010
4. Jafumega em ano80
5. Nota de concerto, no JazzPortugal
6. "Mário Barreiros abre «Jazz no parque
2009», com o Projecto Kind Steps", jornal
"Expresso", 17/07/2009

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title=Mário_Barreiros&oldid=50258610"

Última modificação há 6 meses po…

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