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Instalações Elétricas em Áreas Potencialmente Explosivas - V11 PDF
Instalações Elétricas em Áreas Potencialmente Explosivas - V11 PDF
[µJ]
REVISÃO 19
ESTA PÁGINA FOI PROPOSITADAMENTE DEIXADA EM BRANCO
INTRODUÇÃO
1
Duas coisas devem-se ter em mente ao estudar o assunto: uma diz respeito à expressão “áreas
classificadas” que na realidade designa um volume classificado ou potencialmente capaz de causar
incêndios ou explosões e a outra é com relação a necessidade de disseminar a expressão “plano de
classificação de áreas” em detrimento aos desenhos ou plantas de classificação de áreas. O “plano de
classificação de áreas” é um conjunto de documentos obrigatórios e válidos somente quando analisados
em conjunto.
Instalações elétricas em atmosferas potencialmente explosivas 4
2
As obras são: Manual de instalações elétricas em indústrias químicas, petroquímicas e de petróleo
escrito pelo engenheiro Dácio de Miranda Jordão, hoje aposentado da PETROBRAS; Manual de
segurança intrínseca: do projeto à instalação escrito pelo engenheiro Giovanni Hummel Borges e
INSTRU-EX: instruções gerais para instalações em atmosferas explosivas, escrita pelos engenheiros
Hélio Kanji Suzuki e Roberto Gomes de Oliveira, ambos funcionários da PETROBRAS.
Mais uma vez procedemos a uma revisão geral no texto dando seguimento ao
nosso propósito em melhorar continuamente o presente texto. Contudo, uma revisão
mais profunda adequando o texto às revisões recentes das normas será dada a cabo.
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1 O PROCESSO DE ACIDENTE............................................................................. 15
1.1 O custo da perda da vida humana para a indústria “off shore” brasileira ...... 18
2 FOGO E INCÊNDIO ............................................................................................. 22
3 PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS ............... 25
4 Classificação dos produtos inflamáveis.................................................................. 31
4.1 Classificação dos produtos inflamáveis segundo o API................................. 31
4.2 Classificação dos produtos inflamáveis segundo a IEC ................................. 34
4.3 Critérios de agrupamento dos produtos inflamáveis: classificação API x IEC
35
5 RISCO, PERIGO E EXPLOSÃO........................................................................... 38
5.1 Graus de risco ................................................................................................. 39
5.1.1 A visão americana .................................................................................. 39
5.1.2 A visão internacional .............................................................................. 42
5.2 Minimizando o risco de incêndios e explosões .............................................. 43
6 RISCOS DE EXPLOSÃO A PARTIR DE POEIRAS COMBUSTÍVEIS ............ 45
7 CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS ........................................... 52
7.1 Definições....................................................................................................... 52
7.2 Plano de áreas classificadas............................................................................ 54
7.3 Extensão da área classificada ......................................................................... 55
7.3.1 Efeitos dos parâmetros associados as substâncias inflamáveis na
determinação da extensão das áreas classificadas .................................................. 56
7.4 A visão conforme o conceito americano ........................................................ 57
7.4.1 Exemplo de figuras de classificação de áreas......................................... 60
7.5 A visão conforme norma internacional .......................................................... 63
7.5.1 Avaliação do grau de ventilação e sua influência na classificação das
áreas 65
7.5.1.1 Estimativa do grau de ventilação........................................................ 66
7.5.1.2 Disponibilidade da ventilação ............................................................ 68
7.5.1.3 Figuras de classificação de áreas conforme a visão da norma
internacional ....................................................................................................... 69
7.6 A visão da norma Petrobras N-2154............................................................... 72
1 O PROCESSO DE ACIDENTE
3
Entende-se como inventário de produtos inflamáveis as massas totais de materiais inflamáveis presentes
na instalação em um determinado instante de tempo.
4
Reação em cadeia ou efeito dominó se refere a uma cadeia de acidentes ou situações em que a carga
gerada por fogo e/ou explosões em uma unidade provoca acidentes secundários em outras unidades de um
processo industrial. Estes acidentes têm seus efeitos potencializados quando comparados aos acidentes
considerados isoladamente. Para maiores informações a respeito, ver o artigo “Impactos de acidentes em
cadeia em refinarias de petróleo”.
5
Não estamos levando em consideração os transtornos causados à família com o cerceamento da vida de
um familiar. É muito mais difícil para a família aceitar a “morte escancarada” (repentina) causada por um
acidente ou desastre. Esses acontecimentos geram crises e desestruturação familiar, seja pela privação do
convívio ou pelas dificuldades financeiras quando o morto é arrimo de família.
6
Considerando a cotação 1US$=R$2,00 temos que o CVH médio estaria em torno de R$ 4.876.700,00.
da indenização a ser paga pela perda da vida humana considerando que: a idade média
de um petroleiro trabalhando na indústria “off shore” é de 30 anos; a expectativa atual
de vida brasileira é 70 anos e que o salário médio de um trabalhador “off shore” nos
EUA seja de $2.800,00 e equivalha ao brasileiro.
Valores de indenização:
i) Salários: 40 x 13 x US$ 2.800,00 (incluindo aposentadoria) = US$
1.456.000;
ii) Seguro de vida em Grupo (a condição mais freqüente, correspondendo
a 4 anos de trabalho): 48 x US$ 2.800,00 = US$ 134.400;
iii) Despesas com transporte e funeral: US$ 10.000;
iv) penalidades Judiciais (dependendo das circunstâncias do acidente):
US$ 500.000;
v) FGTS a ser pago ao trabalhador: 40 x 13 x 0,08 x US$ 2.800,00 = US$
116.480,00
2 FOGO E INCÊNDIO
abafamento ou pela sua substituição por outro gás não comburente. Pode-se eliminar o
calor, provocando o resfriamento, no ponto em que ocorre a queima ou combustão. Ou
pode-se interromper a reação em cadeia.
Combustível é o material oxidável (sólido,
Figura 2: Tetraedro do fogo
líquido ou gasoso) capaz de reagir com o comburente
(em geral o oxigênio) numa reação de combustão.
Comburente é o material gasoso que pode reagir
com um combustível, produzindo a combustão.
Ignição é o agente que dá o início do processo
de combustão, introduzindo na mistura
combustível/comburente, a energia mínima inicial necessária.
Reação em cadeia é o processo de sustentabilidade da combustão, pela presença
de radicais livres, que são formados durante o processo de queima do combustível.
As fontes de ignição mais comuns nos incêndios são: chamas, superfícies
aquecidas, fagulhas, centelhas e arcos elétricos (além dos raios, que são uma fonte
natural de ignição).
O incêndio, por sua vez, é definido como sendo a presença de fogo em local não
desejado e capaz de provocar, além de prejuízos materiais: quedas, queimaduras e
intoxicações por fumaça. Os incêndios, em seu início, são muito fáceis de controlar e de
extinguir. Quanto mais rápido o ataque às chamas, maiores serão as possibilidades de
reduzi-las e eliminá-las.
Vaporização
Convecção
Difusão
7
Quanto maior o número apresentado, menor é a taxa de evaporação. Por exemplo: o benzeno tem uma
taxa de evaporação igual a 2,8. Isto significa que ele leva 2,8 vezes mais tempo para evaporar que o éter
etílico. A taxa de liberação depende dos seguintes fatores: geometria da fonte de risco, velocidade de
liberação, concentração, volatilidade de um líquido inflamável e temperatura do líquido.
m
8
Em linguagem matemática d = .
v
9
Densidade relativa é dada por d r = d substância .
d água
superior, a mistura terá um ponto de fulgor maior que a da substancia original. Em caso
contrário, o ponto de fulgor será reduzido.
Ponto de combustão
Menor temperatura na qual uma mistura de vapor com o ar é inflamada por uma
fonte externa de ignição e continua a queimar constantemente acima da superfície do
líquido.
Líquidos combustíveis
São líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC (100ºF)
quando determinado pelo método do vaso fechado10.
Líquidos inflamáveis
São líquidos que possuem ponto de fulgor menor que 37,8ºC (100ºF) quando
determinado pelo método do vaso fechado.
Limites de inflamabilidade
10
Para maiores informações ver norma CEI IEC 60079-4 Electrical apparatus for explosive gas
atmospheres Part 4: Method of test for ignition temperature.
Velocidade de combustão
Volatilidade
α AB = y
Ae
Be
x Be
11
Existem algumas controvérsias quanto à utilização do método vaso aberto, pois a amostra perde
praticamente todo o gás dissolvido, obtendo-se um ponto de fulgor irrealisticamente muito mais baixo.
860 litros de
270 litros de oxigênio
37 litros de
propano gasoso
gasolina
gasoso
vapor
1 litro de 1 litro de
gasolina 1 litro de
propano oxigênio
líquida líquido
líquido
Enriquecimento de oxigênio
É importante notar que não existe correlação entre a energia de ignição do gás
(grau de periculosidade) e a temperatura de ignição espontânea, exemplo dito é o
Hidrogênio que necessita de 20 µJ ou 560ºC, enquanto o Acetaldeido requer mais de
180 µJ mas detona-se espontaneamente com 140ºC.
Convém observar que, quando se pretende utilizar um equipamento certificado,
por exemplo para o Grupo IIC em ambientes do Grupo IIB, está-se utilizando o
equipamento com um nível de segurança superior ao necessário, pois os níveis de
energia para o Grupo IIC são inferiores aos permitidos para o Grupo IIB12.
12
Dito de outra maneira, quando um equipamento certificado para o grupo IIC é instalado em ambiente
do grupo IIB, resulta que o equipamento apresenta um nível de segurança superior ao necessário, pois
este libera energia em quantidade insuficiente para iniciar o processo de combustão para gases do grupo
IIC e IIB.
Trabalhei 20 anos
e tive somente um
acidente.
14
Norma brasileira ABNT NBR NM-IEC 60050-426.
15
O exemplo típico de um local ZONA 0 é a parte situada acima da superfície do líquido inflamável e
interna a um tanque de armazenamento, onde existe uma altíssima probabilidade de formação de mistura
inflamável/explosiva durante praticamente todo o tempo. São áreas restritas a partes internas de
equipamentos de processo.
16
Definido pela resolução – RDC n° 50, de 21 de fevereiro de 2003.
17
Isso pode ser mostrado da seguinte forma: seja um cubo de aresta l cuja área da sua superfície total é
6l 2 . Imaginemos que esse cubo seja desintegrado em cubos de aresta k vezes menor. Então cada
l
superfície terá k 2 quadrados de aresta 3
e o total de novos cubos será k . Logo podemos concluir que
k
2 2
⎛l⎞ ⎛l⎞
cada cubo terá uma superfície total de 6⎜ ⎟ e a superfície total dos k cubos será k × 6⎜ ⎟ e
3 3
⎝k⎠ ⎝k⎠
portanto k vezes maior. Em outras palavras, um cubo com 1cm de lado tem uma área superficial de
6cm2. Se esse volume for desintegrado em cubos com 1 mm de lado, a área superficial será de 60cm2, e se
agora for desintegrado em cubos com 1µm, a área superficial será agora de 60.000cm2. Isso se caracteriza
obviamente em risco de incêndios ou explosões.
18
Na verdade a ventilação pode aumentar o risco, criando nuvens de poeira, resultando num aumento da
extensão de risco.
Índice de Explosividade
19
Do inglês “smouldering”
20
Uma camada de poeira de apenas 5 mm de espessura, sob determinadas condições de ensaio, é
considerada como sendo o pior caso e por isso devem ser tomados cuidados para minimizar os acúmulos,
quer seja por troca de posição dos equipamentos, quer seja utilizando ventilação local para extração, etc.
21
No Brasil é um assunto ainda muito desconhecido, reflexo também da quantidade de normas ABNT
existentes.
Recomendações IEC
22
Considerando 1.000 pf como capacitância característica de uma máquina industrial e uma tensão de
10kv, a energia liberada seria da ordem de 50mJ suficiente para causar a ignição de misturas explosivas,
tais como nuvens de pó de vários tipos de cereais.
7.1 Definições
Fonte de risco
Ponto ou local no qual um gás, vapor, névoa ou líquido pode ser liberado em um
ambiente para formar uma atmosfera gasosa explosiva.
23
Devem-se entender, nesse caso, Zonas de risco e áreas classificadas como sendo volumes
potencialmente capazes de causar incêndios ou explosões. Não deve ser confundido com as designações
da NR-10 que define Zona controlada, Zona livre e Zona de risco como sendo entorno de parte condutora
energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com
o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas
e instrumentos apropriados de trabalho.
Segundo a norma NBR ABNT IEC 60079-1024, as fontes de riscos podem ser
classificadas como grau continuo, grau primário e grau secundário cujas definições são
apresentadas no capítulo 2 da mesma.
Área não-classificada
Área classificada
Fenômeno de pré–compressão
24
A referida norma brasileira, que é uma tradução da IEC, entrou em vigor desde 25/09/2006.
Ventilação natural
25
Definição da norma PETROBRAS N-2706.
26
Para tal deverão ser consultados a: operação, manutenção, o projeto, a segurança industrial e o pessoal
de processo. O plano deve ter parecer técnico de funcionário capacitado em instalações Ex.
refinaria típica, devendo ser adotadas mediante cuidadosa análise”. O projeto deve,
portanto, estar em formato conclusivo e customizado para a instalação sob estudo.
Imaginemos uma fonte de risco pontual, de vapor inflamável, mais pesado que o
ar e em um ambiente externo, porém com velocidade de vento igual a zero. Os vapores
se conformarão ao volume indicado pela curva a ocupando as partes inferiores
atingindo maiores extensões provocando um espalhamento. Havendo vento, o material
será arrastado deformando a curva naquela direção. Como não é possível identificarmos
com precisão essa direção, considera-se o vento atuando em todas as direções conforme
pode ser visto na curva b . Para que o traçado seja feito com facilidade, linearizou-se a
referida curva – de forma conservativa- obtendo-se a curva c .
em todas as direções conforme pode ser visto na curva b . E da mesma forma que antes,
para que o traçado seja feito com facilidade, linearizou-se a referida curva – de forma
conservativa- obtendo-se a curva c .
VOLUME (m3)
ALTA
95
MÉDIA
19
BAIXA
7 35 PRESSÃO
(kg/cm2)
FONTES DE RISCO DE MAGNITUDE
RELATIVA EM FUNÇÃO DE PRESSÃO E
VOLUME
Onde:
A é a área livre da abertura (entrada ou saída) em m²;
V é o volume do ambiente a ser ventilado em m³;
Ti e T0 são respectivamente a temperatura do ar de entrada e saída em ºC;
É assumida a igualdade entre as áreas de entrada e saída. Se isso não for possível
usar a menor das áreas e utiliza-se o gráfico a seguir para determinar o incremento
percentual da vazão.
27
Todas as figuras do item 5.3.1. embora façam parte do API RP 500 foram retiradas de JORDÃO, Dácio
de Miranda . Manual de instalações elétricas em indústrias químicas, petroquímicas e de petróleo. 3ª
edição, 3ª reimpressão – RJ: Qualitymark Ed., 2004.
As esferas de GLP possuem uma extensão adicional divisão 2 que se estende por
50m do centro da esfera com uma altura de 0,6m conforme figura 11.
Quando os gases ou vapores inflamáveis são mais leves que o ar, as áreas
potencialmente perigosas têm extensões muito menores, pois a baixa densidade relativa
do material faz com que ele, ao ser liberado para a atmosfera, automaticamente se
disperse e rapidamente se dilua atingindo concentrações abaixo do seu LII a poucos
metros do local de liberação como mostra a figura 12.
Figura 17: Poço surgentes em ambiente bem ventilado e com ante poço
28
Essa norma pode ser consultada pelos funcionários da PETROBRAS acessando o site interno
http://10.4.40.114/normas/.
⎛ dG ⎞
⎜ ⎟ - representa a máxima taxa de liberação da fonte de risco em kg/s;
⎝ dt ⎠ max
LII - limite inferior de inflamabilidade em kg/m³;
T - temperatura ambiente em K
k - um fator de segurança aplicado ao LII e assume os seguintes valores:
k = 0,25 para fontes de risco de graus contínuo e primário ou k = 0,5 para fontes de
risco de grau secundário.
Para converter o LII em % em volume para kg/m³, utilizar a seguinte fórmula:
( )
LII kg/m 3 = 0,416 × 10−3 × M × LII (vol.%) , onde M é a massa molecular em kg/kmol.
− f ⎡ k × LII ⎤
ter cessado e pode ser estimado a partir da expressão t = ln ⎢ ⎥ onde:
C ⎣ X0 ⎦
X 0 - é a concentração inicial do produto inflamável medida na mesma unidade
que o LII. Em algum lugar no interior da mistura explosiva a concentração atinge 100%
em volume e este valor deve ser usado como o valor de X 0 ;
ventilação pode ser tão baixo que resulte numa área classificada de maior risco, isto é,
uma área de Zona l como resultado de uma fonte de risco de grau secundário. Isto
ocorrerá quando o nível de ventilação é tal que a atmosfera explosiva persiste e somente
é dispersa vagarosamente após ter cessado o vazamento.
O volume Vz pode ser utilizado como um meio de determinar o grau de
ventilação como alto, médio ou baixo. O tempo de persistência " t " pode ser usado para
decidir que grau de ventilação é necessário para uma área cumprir com as definições de
Zona 0, Zona l ou Zona 2.
O grau de ventilação será alto (VA) quando o volume Vz é muito pequeno ou
mesmo desprezível. Com a ventilação em operação, a fonte de risco pode ser
considerada como não capaz de gerar uma atmosfera explosiva, isto é, a área ao redor é
não classificada. Entretanto, haverá uma atmosfera explosiva de extensão desprezível,
próximo da fonte de risco.
Na prática, ventilação de alto grau somente pode ser aplicada geralmente para
sistema de ventilação artificial local ao redor da fonte de risco, para pequenas áreas
internas ou, para taxas muito pequenas de liberação de material inflamável. Não é boa
prática ter-se múltiplas pequenas áreas classificadas dentro de uma área geralmente
considerada como não classificada. Com os valores típicos de taxas de liberação
considerados para classificação de áreas, a ventilação natural é freqüentemente
insuficiente, mesmo em local aberto. Além disso, é normalmente impraticável ventilar
artificialmente grandes áreas confinadas nos valores requeridos.
O volume Vz não dá qualquer indicação do tempo em que a atmosfera explosiva
persiste após ter cessado o vazamento. Isto não é relevante quando se trata de ventilação
de alto grau (VA), mas é um fator a ser avaliado se o grau da ventilação é médio (VM)
ou baixo (VB).
A ventilação é considerada com grau médio (VM) se é capaz de controlar a
dispersão da fonte de risco de gás ou vapor. O tempo que leva para dispersar uma
atmosfera explosiva após o vazamento ter cessado deve ser tal que a condição para se
ter uma Zona l ou uma Zona 2 é baseada no fato de ser o grau da fonte de risco primário
ou secundário.
O tempo aceitável de dispersão depende da freqüência esperada da liberação e da
duração de cada liberação. O volume Vz normalmente é menor do que o volume interno
da área. Neste caso é aceitável classificar somente parte do volume interno. Se o volume
Vz for igual ou maior que o volume interno, então deve-se classificar todo o ambiente
fechado.
Com ventilação de grau baixo (VB), o volume Vz normalmente é igual ou maior
do que o volume interno. Não é freqüente a ocorrência de grau baixo de ventilação em
área aberta, a menos onde haja restrições ao fluxo de ar, como por exemplo, em
depressões.
VENTILAÇÃO
VA (GRAU ALTO) VM (GRAU MÉDIO) VB (GRAU BAIXO)
FONTE DE
DISPONIBILIDADE
RISCO
BOM SATISFAT. POBRE BOM SATISFAT. POBRE BOM, SATISFAT.
OU POBRE
(ZONA 0
(ZONA 0 (ZONA 0
DESPREZÍVEL) ZONA 0 + ZONA 0 +
CONTÍNUA DESPREZÍVEL) DESPREZÍVEL) ZONA 0 ZONA 0
NÃO ZONA 2 ZONA 1
ZONA 2 ZONA 2
CLASSIFICADA
(ZONA 1
(ZONA 1 (ZONA 1
DESPREZÍVEL) ZONA 1 + ZONA 1 + ZONA 1 ou ZONA 0
PRIMÁRIA DESPREZÍVEL) DESPREZÍVEL) ZONA 1
NÃO ZONA 2 ZONA 2 (NOTA 1)
ZONA 2 ZONA 2
CLASSIFICADA
(ZONA 2 (ZONA 2
SECUN- DESPREZÍVEL) DESPREZÍVEL) ZONA 1 ou ZONA 0
ZONA 2 ZONA 2 ZONA 2 ZONA 2
DÁRIA NÃO NÃO (NOTA 1)
CLASSIFICADA CLASSIFICADA
Notas:
1. Se "VB" for tão baixo e a fonte de risco for tal que na prática existirá de forma virtualmente
contínua uma atmosfera explosiva, então a área será Zona 0 (aproxima-se da situação de local não
ventilado).
2. A área Zona 2 criada por uma fonte de risco de grau secundário pode exceder àquela atribuível
à fonte de risco de grau primário ou contínuo, e neste caso, a maior distância deve ser considerada.
3. O termo "Zona ... desprezível" indica uma área de dimensões tão reduzidas que pode ser
desprezada em condições normais.
4. Zona ... + Zona ... significa que ambas são adjacentes.
29
Todas as figuras do item 5.4.1.3. embora façam parte da ABNT NBR IEC 60079-10, foram retiradas de
JORDÃO, Dácio de Miranda . Manual de instalações elétricas em indústrias químicas, petroquímicas e de
petróleo. 3ª edição, 2ª reimpressão – RJ: Qualitymark Ed., 2004.
PRODUTO:
Gás........................................... Hidrogênio
Ponto de fulgor........................ n/d
Densidade ............................... <1
Figura 20: Casa de compressor de hidrogênio
Ventes Primário
Válvulas e flanges Secundário
PRODUTO:
Gás...........................................
Ponto de fulgor........................ Abaixo das temperaturas de processo e ambiente
Densidade ............................... >1
30
Está sendo programada revisões nas normas PETROBRAS sobre o assunto.
31
Processo no qual uma bateria está constantemente conectada a uma fonte de energia, para mantê-la
carregada e em um prazo determinado (recarga constante)
32
As leis de Faraday estabelecem que a massa de substância reduzida ou oxidada (transferida, dissolvida,
depositada, liberada) é proporcional à quantidade de carga que passa na solução e para uma mesma
quantidade de eletricidade são proporcionais às massas de seus equivalentes-grama. Em linguagem
Eq
matemática m = .
9,65 × 104
33
T=293 K e P=l0l,3kPa
34
Para efeito de classificação de áreas, os respiros de baterias incluem dispositivos de alívio, tais como
válvulas que abrem para a atmosfera, como as encontradas em baterias chumbo-ácido reguladas a válvula.
sobrecarga indevida, não requerem que o ambiente seja classificado somente pela
presença das baterias.
Ambientes abertos adequadamente ventilados contendo baterias são
considerados como áreas não classificadas.
Ambientes fechados, adequadamente ventilados (exceto boxes35 de baterias),
contendo baterias deve ser considerado como área não classificada desde que:
• Todos os respiros das baterias sejam direcionados para o meio externo,
diretamente para o meio externo utilizando sistema com tubos ou
dispositivos similares ou indiretamente coletando o hidrogênio liberado
pelas baterias situadas em boxes (invólucros projetados para conter
baterias) que será levado para o meio externo ao invólucro; ou utilizem
sistemas tais como coifas de tiragem (ou outros sistemas que permitam
função similar) e que levem o hidrogênio coletado para o meio externo
ao invólucro.
• Seja verificado por cálculo que a ventilação natural será suficiente para
evitar o acúmulo de hidrogênio a ponto de atingir 25% do seu Limite
Inferior de Inflamabilidade (LII) durante operação de carga e flutuação; e
o sistema de carga da bateria seja projetado para evitar sobrecarga
inadvertida;
• Seja verificado por cálculo que a ventilação mecânica seja projetada de
modo a evitar o acúmulo de hidrogênio a ponto de atingir 25% do seu
Limite Inferior de Inflamabilidade (LII) durante operação de carga em
flutuação; o sistema de carga da bateria seja projetado para evitar
sobrecarga inadvertida, e possua salvaguardas contra falhas do sistema
de ventilação.
A vazão de ar necessária para a ventilação deve ser calculada levando em conta a
máxima quantidade de hidrogênio que pode ser gerada pelas baterias. A taxa máxima de
hidrogênio liberada por baterias de chumbo antimônio deve ser considerada como sendo
0,000269 cfm36 (pés cúbicos por minuto) por Ampére de carga por célula a 25°C, com a
35
O interior dos boxes será uma área não classificada, desde que: a área da seção reta dos respiros seja
superior a 6,45 cm² para cada 0,14 m³ de volume do Box; os respiros não tenham uma inclinação maior
do que 45° da vertical em nenhum ponto, exceto nas penetrações das paredes; os respiros se estendem do
ponto mais alto do box de baterias ou se os mesmos forem providos com um sistema de ventilação.
−4 −10
36
0,000269 cfm equivale a 4,571 × 10 m³/h que por sua vez equivale a 114,275 × 10 kg/s.
Onde:
Q é o volume de ar necessário para efetivar a diluição do Hidrogênio, em
m3 / h 38;
q = 0,42 × 10−3 40 ;
s é um fator de segurança genérico tomado como s = 5 ;
37
Destina-se a plataformas marítimas.
−27 −2
38
A massa do Hidrogênio é de 1,67377249 × 10 kg e sua densidade de 9 × 10 kg/m³. Logo 1m³ de
−2 −6
Hidrogênio tem massa de 9 × 10 kg. Então 1 m³/h equivale a uma vazão mássica de 25 × 10 kg/s.
39
O referido fator refere-se ao fator de diluição para o LII. Como desejamos garantir que esse limita seja
100 − 1
no maximo 25%, então v = = 96 .
1
40
Quando não se conhece a taxa máxima de liberação de Hidrogênio, deve-se considerar esse valor como
sendo 4,570339 × 10 m³/h.
-4
n é a quantidade de células;
I gás é a corrente, que gera o desenvolvimento de gás, em mA por Ah de
seguinte tabela 9.
As correntes de retenção e de carga rápida sobem junto com a temperatura.
Foram considerados nos dados da Tabela 9, os efeitos de aumento de temperatura até no
máximo de 40° C.
41
O valor de v × q × s = 0,2 corresponde agora a constante para reduzir o LII a 0,25%.
42
A equação ajustada para calcular a vazão de ar necessária para não permitir que o LII do Hidrogênio
−3
seja atinjido é dada por Q = 0,2 × n × I gás × Cn × 10 .
43
Considerando que a capacidade do banco de baterias seja Cn = 2200 Ah e admitindo que I gás = I ,
−3
obtemos que Q = 0,05 × n × I × 2200 × 10 = 0,11 × I × n a mesma expressão prescrita na NBR
11106.
provoca o desenvolvimento de gás, pode ser reduzida a 50% do valor para células
fechadas.
A maior parte do volume de ar deve preferencialmente ser garantido através de
ventilação natural, caso contrário, através de ventilação mecânica. Recintos ou armários
de baterias exigem uma abertura de entrada e saída de ventilação com um diâmetro
mínimo, que é calculado com a seguinte equação: Apassagem = 28Q 44.
Onde:
Q é o volume da corrente de ar fresco, em m3 / h
A é a área da abertura livre da entrada e saída de ar medido em cm².
Para este cálculo supô-se uma velocidade de ar de 0,l m/s. As aberturas das
entradas e saídas de ar devem ser bem posicionadas em local apropriado, a fim de
alcançar as melhores condições para a troca de ar, isto é: aberturas em paredes opostas
ou quando as aberturas se encontram na mesma parede usar distância de separação
mínima de 2 m.
Quando o volume ar Q não puder ser assegurado através de ventilação natural, é
necessária uma ventilação mecânica e o carregador precisa ser acoplado ao sistema de
ventilação, para que junto com a operação de carga a necessidade do volume de ar é
garantida, devidamente para o estado operacional momentâneo.
O ar, que é retirado das salas de baterias, precisa ser expelido para a parte
externa do edifício ao ar livre.
A metodologia de carregamento usual em baterias estacionárias é a carga com
corrente constante e tensão constante (Carga IU). Caso, além de carregamentos com a
curva característica IU e U, outros tipos de metodologias de carga também sejam
aplicadas, respeitando os valores da Tabela 11, o volume de ar Q precisa ser
dimensionado conforme a corrente da carga máxima. Quando utilizados carregadores
com a curva característica W, deve ser considerado no cálculo 25% da corrente do
Vol Apassagem × l
44
A vazão volumétrica é dada por Q = = = Apassagem × v . Logo a área pode ser dada
t t
Q Q
por Apassagem = e procedendo-se a conversão de unidades temos Apassagem = = 28Q .
v 0,1 × 3600
Onde v é a velocidade do ar no interior do ambiente.
Onde temos:
45
Fazendo a equivalência entre as fórmulas apresentadas na ABNT NBR IEC 60079-10 com a
⎛ dV ⎞
f ×⎜ ⎟
apresentada na DIN EN 50272, temos que Vz = ⎝ dt ⎠ min . Como Q = f × ⎛ dV ⎞ e admitindo que a
⎜ ⎟
C ⎝ dt ⎠ min
−5
forma de propagação seja de uma semi esfera temos: Vz = 5 ×10 × n × I gas × C n = 2π × d . Assim a
3
C 3
−5 −5
3 × 5 × 10 × n × I × C 2 ,3873 × 10 × n × I gas × C n
distancia d pode ser calculada pela expressão d 3 = gas n
= .
C × 2π C
Fazendo C N = n × Cn temos d = 0,0287943 I gas × C N . Para a obtenção da distância em mm, chegamos a
C
I gas × C N . Onde C é a capacidade total do banco de baterias. Esse valor difere da equação
d = 28,83 N
C
célula
Corrente de retenção típica I Flutuação 1 1 1
mA
por Ah.
Corrente (carga de retenção) I gás mA por 5 1 5
por Ah
Corrente (carga rápida) I gás mA por Ah 20 8 50
Exemplo de dimensionamento
k 0,5
dVtot 1m³/h Estimado
dt
⎛ dG ⎞
⎜ ⎟
⎛ dV ⎞ ⎝ dt ⎠ max T
Cálculo da vazão mínima de ar Æ ⎜ ⎟ = × ∴
⎝ dt ⎠ min k × LII 293
⎛ dV ⎞ 2,8 × 10−10 300
⎜ ⎟ = −3
× = 1,69 × 10− 7 m3 / s .
⎝ dt ⎠ min 0,5 × 3, 4 × 10 293
dVtot
1
Cálculo do número de trocasÆ C = dt = ∴ C = 0,25 / h .
V0 4
⎛ dV ⎞
f ×⎜ ⎟ −7
Cálculo do volume hipotéticoÆ Vz = ⎝ dt ⎠ min = 5 × 1,69 × 10 = 1,215 × 10− 2 m3 .
C 0,25
3600
Embora o tempo necessário para a concentração cair de 100% para 50% do LII
seja de mais de 78h, o volume em que a concentração esteja em 100% é ínfimo
( 1,215 × 10−2 m3 ) e portanto o local será considerado como não classificado. Ademais, a
probabilidade da concentração de hidrogênio atingir 100% em algum ponto é bastante
dVtot
diminuta. Por outro lado, a assunção de que = 1m 3 / h é bastante conservativa e
dt
espera-se que este valor seja pelo menos 5 vezes maior o que reduziria ainda mais o
valor de Vz e o tempo de persistência seria menor que 16h.
Concluímos, pois que o ambiente onde está instalado o banco de baterias é área
não classificada, não sendo necessário tomar nenhuma medida adicional de segurança
com relação à instalação elétrica. Contudo, quaisquer trabalhos à quente executados na
sua vizinhança deverão ser precedidos da desenergização do banco de baterias.
Utilizando a expressão Q = 0,05 × n × I gás × Cn × 10−3 obtemos a seguinte vazão
A primeira vista somos propensos a utilizar todo o volume definido nas figuras
padronizadas para gases mais pesados que o ar o que nos levaria a
V = d (2d ) + (4d ) × d = 20d 3 então a
2 2
distância de risco poderia ser estimada Figura 29: Gases mais pesados que o ar
vz
como d = 3 = 0,373 vz .
20 d d
d
d
d (2d ) + (4d ) × d
2 2 2d
V= = 10d 3 e a distância é
2
vz
calculada por d = 3 = 0,473 vz .
10
Se admitirmos a conformação semi-cilíndrica, obteremos que
dπ (d ) + (2d ) × πd 5πd 3
2 2
V= ∴ V = o que nos daria uma distância de segurança de
2 2
d = 0,503 v z .
Por outro lado, se supormos, a exemplo da norma alemã VDE 0510 (EN 50272-
2
2) que o volume em questão é de uma semi-esfera então temos que V = πd 3 , o que
3
3v z
nos leva a distância de segurança dada por d = 3 = 0,783 v z .
2π
46
Entende-se o espaço tridimensional fechado por mais de 2 da área superficial projetada no plano e de
3
tamanho suficiente para permitir a entrada de pessoas. Essa definição deve ser aplicada em conjuntamente
com as informações sobre a densidade relativa. Para gases e vapores mais pesados que o ar, devem-se
priorizar as aberturas nas paredes enquanto para gases e vapores mais leves que o ar a priorização deve
ser pela abertura no teto.
47
A ventilação pode ser natural ou mecânica. No segundo caso, devem ser atendidos requisitos de
segurança adicionais tais como alarmes e inter-travamentos adequados bem como o não
compartilhamento dos dutos de ventilação e refrigeração.
como sendo 360m / h e a vazão efetiva pode ser calculada pela expressão
Apassagem
QEfetiva = .
28
A área de passagem necessária para que o ambiente49 seja provido de 12 trocas
pode ser obtida pela expressão Apassagem = 334 × Vambiente 50, onde Vambiente é o volume do
de trocas real do ambiente em uma hora; QEfetiva é a vazão efetiva calculada ou medida
48
Para se medir a vazão efetiva, deve-se manter as portas, janelas, dampers, e demais aberturas nas
condições normais de operação, bem como os equipamentos. Com o uso de um anemômetro portátil,
medir a velocidade do fluxo de ar em vários pontos, tomando-se o cuidado para não interferir nas
medições, e calcular a média das velocidades.
49
O volume do ambiente deve ser tomado como o volume útil. Sendo assim, devem ser deduzidos do
volume do ambiente todos os volumes ocupados por painéis.
QEfetivo vApassagem
50
Com efeito, como c= = , então podemos concluir que
Vambiente Vambiente
12
Apassagem = × Vambiente × 104 e, portanto, que Apassagem = 334 × Vambiente .
360
51
Pode ser interessante reavaliar o grau de risco quando a vazão efetiva for muito superior à vazão
mínima requerida. Como exemplo podemos citar: um ambiente não adequadamente ventilado mas que
QEfetiva
tem a razão > 100 deve ser considerado como um ambiente Zona 2? Uma vazão nesse nível
Q
faria com que a mistura ficasse a menos de 1% do LII.
Por muitos anos uma enorme quantidade de tempo e dinheiro foi empregada por
governos, instituições de normalização e pela própria indústria com o objetivo de
estabelecer regras claras para a classificação de áreas e aplicação de equipamentos
elétricos nessas áreas.
O resultado é que muitas situações que apresentavam risco similar foram
classificadas de maneira completamente diferente por diversos grupos encarregados
desse trabalho.
Felizmente, esta situação longe da ideal não tem causado maiores acidentes, o
que é atribuído principalmente ao fato de que as soluções têm sido muito mais para o
lado conservador, superdimensionando não somente a extensão da área classificada bem
como a utilização de equipamentos elétricos nessas áreas.
Suas dimensões dependem de diversos fatores, tais como:
a. Taxa de liberação inicial. A intensidade da liberação e sua velocidade são
importantes, assim como também o ponto de fulgor e o ponto inicial de
ebulição do gás, além da natureza da liberação;
b. Vazão de ar. Após o vazamento, o gás, vapor ou névoa irão se misturar com
o ar. Inicialmente a mistura estará acima do limite superior de inflamabilidade,
dificultando a ocorrência de uma combustão; assim como em algum ponto
haverá também uma mistura numa concentração abaixo do limite inferior de
inflamabilidade, que não suportará uma combustão. O espaço onde essas
condições limites ocorrem dependerá da ventilação e da difusão;
c. Propriedades do material inflamável. Variações na densidade podem afetar
a forma da nuvem potencialmente explosiva e alguns gases e vapores têm suas
peculiaridades, como, por exemplo, o eteno (etileno) que é capaz de formar
nuvens em forma de rolos. O ponto de ebulição do material inflamável
também tem grande influência; ele determina com que velocidade um líquido
inflamável vaporiza quando liberado para o meio externo; esse valor do ponto
de ebulição determina uma faixa de velocidade de vaporização que vai desde
lentamente até instantaneamente.
Como exemplo, o GLP quando liberado na forma líquida para o meio externo,
devido ao seu baixo ponto de ebulição, faz com que praticamente 45% do volume
derramado se transforme instantaneamente em vapor.
Além desses, outros fatores afetam a dimensão e a forma das nuvens de gás, tais
como: obstruções próximas ao local de liberação; gradientes de temperatura. Tudo isso
faz com que a tarefa de determinação da extensão da área classificada seja uma tarefa
muito difícil e as tentativas de impor um maior grau de precisão têm levado a debates
sem fim.
Fatores subjetivos até mesmo relacionados com a qualificação do pessoal que
opera a unidade industrial
podem afetar na decisão sobre Figura 32: Mesmo problema visto por normas diferentes
tomando o método
completamente
inadequado para
aplicação prática.
Por esta razão é
que surgiram muitos
procedimentos e normas
próprios da indústria,
com o fim de
proporcionar métodos
simplificados de
determinação da extensão
e forma das áreas
classificadas, alguns
desses métodos baseados
predominantemente em
métodos matemáticos,
enquanto que outros
baseados somente no
conhecimento e
experiência de campo.
Infelizmente, os
resultados de muitos
desses métodos diferem tão grandemente que suas diferenças são difíceis de explicar.
Um exemplo de tal diferença é o da classificação de áreas de uma sala contendo tanque
Normas de empresas
52
O IP 15 trata todos os componentes como engenheiro. Na PETROBRAS o entendimento é de um
representante de cada atividade.
• Processo.
Devem ser registradas as condições operacionais que foram consideradas para
elaboração do plano de classificação de áreas53, como por exemplo:
• Procedimentos e instruções operacionais;
• As taxas de falhas dos componentes envolvidos;
• A disponibilidade de recursos para manutenção da unidade;
• As informações de acidentes ocorridos anteriormente na unidade e em outras unidades
similares.
O plano de classificação de áreas, por envolver questões de segurança industrial,
deve ter parecer técnico de funcionário próprio que tenha capacitação em instalações
Ex. Este parecer técnico integra o conjunto de documentos do plano de classificação de
áreas.
As Plantas de Classificação de Áreas são um conjunto de desenhos que mostram
em escala o leiaute completo da instalação, assinalando as extensões das áreas
classificadas definidas a partir das informações contidas nas listas de dados das
substâncias inflamáveis e das fontes de risco, para todas as elevações. Constituem um
conjunto de documentos composto por:
• Plantas-baixas;
• Vistas de perfil (também chamadas de “cortes verticais”);
• Detalhes de montagem.
As plantas de classificação de áreas, incluindo-se plantas baixas e vistas de
perfil, devem ser executadas em escala, claramente indicada, e devem conter o contorno
de todos os equipamentos de processo, indicando nome e TAG dos referidos
equipamentos.
A norma sugere como prática recomendada que para as instalações compostas
por várias unidades (ou módulos), além das plantas baixas detalhadas de cada unidade
(ou módulo), recomenda-se que seja confeccionada uma planta baixa geral de toda a
instalação, em escala, indicando apenas as maiores extensões de áreas classificadas de
cada unidade. Esta planta geral intitula-se “Plano Geral Simplificado de Classificação
de Áreas”, contendo uma nota mencionando que para informações detalhadas de cada
região, consultar as plantas específicas das unidades (ou módulos).
53
Embora a N-2706 não especifique onde esse registro deva ser feito, a UN-RNCE adotou que esse
registro seja feito no Memorial Descritivo da classificação de áreas.
10 GRAUS DE PROTEÇÃO
• Corrosão
• Solventes corrosivos (por exemplo, líquido cortante)
• Fungos
• Vermes
• Radiação solar
• Congelamento
• Umidade (ex: produzidas por condensação)
• Atmosferas explosivas
Onde não for requerida a especificação de um numeral característico, ele deve ser
substituído pela letra “X” (“XX” se ambos os numerais forem omitidos).
Letras adicionais e/ou letras suplementares podem ser omitidas sem reposição.
Onde mais de uma letra suplementar for usada, a seqüência alfabética deve ser aplicada.
Se um invólucro for provido de diferentes graus de proteção para diferentes
arranjos de montagens pretendidos, os graus de proteção pertinentes devem ser indicados
pelo fabricante nas instruções dos respectivos arranjos de montagens.
Uma breve descrição dos elementos do código IP é dada na tabela seguinte. Os
detalhes completos são especificados nas seções indicadas na última coluna e se referem a
ABNT NBR IEC 60529.
Observações importantes
Uma vez mapeada a classificação de áreas da unidade, a mesma deve ser usada
como base para a seleção adequada de equipamentos. Os equipamentos elétricos por sua
própria natureza podem se constituir em fonte de ignição quer pelo centelhamento normal
de seus contatos, ou pelo aquecimento provocado pela passagem da corrente ou mesmo
por causa de alguma falha no circuito. Portanto, equipamentos elétricos ou outros que
possam se constituir em fontes de ignição, não devem ser instalados em Áreas
Classificadas, a menos que seja estritamente essencial sua instalação neste local.
Em Áreas Classificadas apenas poderão ser empregados Equipamentos Elétricos
especialmente construídos para uso em atmosferas potencialmente explosivas, com
certificado de conformidade que ateste a adequação do mesmo. Os equipamentos devem
ser instalados nesses locais conforme requisitos das normas aplicáveis e mantidos
adequadamente para assegurar a integridade da proteção “Ex”. Os equipamentos e
acessórios instalados em áreas classificadas devem ter a respectiva documentação e
certificados de conformidade verificados e arquivados no book da obra. Para se especificar
54
As condições de funcionamento mais adversas incluem sobrecarga ou quaisquer falhas previstas na norma
específica para o tipo de proteção envolvido.
É o mais antigo e conhecido dos técnicos que trabalham com este tipo de
instalação. Consiste em um invólucro capaz de suportar uma pressão de explosão interna
sem se romper, além de não permitir que a explosão se propague para o meio externo.
Surgiu no início do século 20 devido às atividades de mineração tanto na Inglaterra como
na Alemanha. Para que o invólucro suporte
Figura 36: Invólucro à prova de explosão as pressões devido a explosão basta que
com junta flangeada
possua paredes robustas enquanto que para
não propagar foi concebido o conceito de
junta à prova de explosão, que é uma
solução comprovada através de ensaios em
laboratórios, que faz com que os gases
quentes provenientes da explosão sejam
resfriados ao passar através desses caminhos
inevitáveis concebidos na construção do invólucro. Isso é conseguido basicamente com o
controle dos espaçamentos ou interstícios que ocorrem nos invólucros e nas conexões ao
invólucro, bem como do comprimento l da junta à prova de explosão.
55
É importante observar que, quando o invólucro Ex d é certificado para atender também a um determinado
grau de proteção, essa condição tem que estar explícita no certificado de conformidade, pois assim significa
que o anel de vedação não foi colocado posteriormente aos ensaios.
Desenvolvido na
Alemanha, é um tipo de proteção
em que medidas construtivas
adicionais são aplicadas aos
equipamentos que em condições
normais de operação não
produzem arcos, centelhas ou altas
temperaturas, com o fim de torná-
los ainda mais seguros. A idéia é aplicar medidas construtivas adicionais que possibilitem
uma probabilidade de produção de arcos, centelhas ou altas temperaturas bem próximas de
zero. No caso de terminais, o centelhamento entre terminais adjacentes é resolvido com o
aumento das distâncias de isolação56 e escoamento57, o uso de terminais anti-afrouxantes,
qualidade do condutor, etc. A ABNT NBR IEC 60079-7 estabelece os requisitos
construtivos deste tipo de proteção. Haja vista o próprio conceito de segurança aumentada
e a restrição do mesmo operar com tensões de operação limitado a 11kv rms, o universo
de aplicação é limitado a:
• Motores de indução (gaiola de esquilo)
56
Menor distância medida no ar, entre dois pontos condutores de eletricidade
• Luminárias (desde que a lâmpada seja do tipo e potência que não gerem alta
temperatura)
• Caixa contendo terminais de ligação
• Transformadores de controle e medição
• Baterias
• Resistores de aquecimento
• Instrumentos de medição, etc.
O intenso desenvolvimento no campo da tecnologia do plástico nos últimos vinte
anos resultou na produção de formulações que possuem uma superioridade significativa
sobre os materiais metálicos usados para esse fim, possibilitando assim a aplicação do
plástico para os invólucros dos equipamentos.
Os invólucros de plástico fabricados normalmente de poliéster reforçado com fibra
de vidro, além de permitir com certa facilidade graus de proteção lP 65 ou IP 66, possuem
as seguintes vantagens adicionais: alta resistência e estabilidade mecânica e
comportamento térmico favorável, características de auto-extinção de chamas, elevada
resistência à corrosão, menor peso, etc.
Uma das maiores expressões desse desenvolvimento é a luminária fluorescente
com invólucro de plástico, que se tornou um dos equipamentos mais utilizados nas
instalações em áreas classificadas na Europa. O seu emprego se generalizou, iluminando
unidades industriais, parques de bombas, escadas de acesso a tanques de armazenamento,
salas, vias de acesso e instalações de um modo geral.
57
Menor distância medida através da superfície isolante entre dois pontos condutores de eletricidade
Limite de carga
Limite térmico
Tempo t E
Pode ser definido como “o tempo necessário para se alcançar a temperatura limite,
a partir da temperatura alcançada em serviço normal, quando está circulando a corrente de
partida I A a uma máxima temperatura ambiente”.
No gráfico mostrado no gráfico 1, “OA” representa a máxima temperatura
ambiente e “OB” representa a temperatura atingida à máxima corrente nominal. Se o rotor
travar como resultado de um defeito ou falha, a temperatura se elevará rapidamente para
“C”, como mostrado na parte 2 do gráfico 1, que é menor que a classe de temperatura do
motor. O tempo necessário para alcançar “C”, a partir de “B”, é conhecido como tempo
t E , e em condições de falha, o dispositivo de sobrecarga térmica de partida do motor deve
desarmar ou desligar o motor nesse tempo.
Motores de segurança aumentada se destinam somente a serviço contínuo, isto é,
não são adequados para aplicações que exijam partidas e paradas freqüentes.
Limites de temperatura
IA
Seja = 5 e tempo t E = 10s
IN
IA
Entrando com = 5 no gráfico 2, vamos obter que o desligamento do motor
IN
ocorrerá depois de oito segundos, o que está dentro do tempo t E e, portanto, é aceitável.
Exemplo 2:
IA
Seja = 4,5 e tempo t E = 8s
IN
Para esses valores, o tempo de desligamento é de 10s, o que está fora do tempo t E
atribuído ao motor. Desse modo, este dispositivo de proteção de sobrecarga não é
adequado para os valores especificados.
11.1.2.3 Luminárias Ex e
elétrico, ou o contato elétrico entre o porta lâmpadas e a base da lâmpada deve ser de tal
forma que, na inserção ou remoção da base da lâmpada, o estabelecimento ou a
interrupção da corrente ocorra somente em um invólucro em separado que atende aos
requisitos construtivos e ensaios de equipamentos do grupo I ou do grupo IIC da ABNT
NBR IEC 60079-1.
Os portas-lâmpadas roscados também devem impedir o auto afrouxamento da
lâmpada após a sua inserção. Para bases de lâmpadas diferentes de E10, isto deve ser
demonstrado através da realização do ensaio mecânico.
A temperatura máxima de superfície da lâmpada, definida na ABNT NBR IEC
60079-0, pode ser excedida quando a maior temperatura de superfície da lâmpada, dentro
da luminária, for pelo menos 50ºC abaixo da menor temperatura de ignição da atmosfera
explosiva para a qual está prevista a utilização da luminária, desde que esta seja
determinada através de ensaios realizados em condições mais desfavoráveis do que as que
a luminária está prevista para ser utilizada. Esta exceção é válida somente para as
atmosferas explosivas para as quais os ensaios foram realizados com resultados
satisfatórios e indicados explicitamente no certificado.
A temperatura no ressalto e nos ponto de solda das bases das lâmpadas não devem
superar a temperatura limite de 195ºC.
montagem para teste tipo de equipamento. O óleo utilizado deve atender as seguintes
características:
• Ter ponto de combustão de 300°C (mínimo) conforme método de ensaio
definido na IEC 836;
• Ter ponto de fulgor de 200°C (mínimo) conforme método de ensaio
descrito na ISO 2719;
• Ter viscosidade cinemática de 100 cst (máxima) a 25°C determinada de
acordo com a ISO 3104;
• Capacidade dielétrica mínima de 27 kV conforme IEC 156; no caso de
líquido à base de silicone, deve ser utilizada a IEC 836;
• Ter resistividade volumétrica a 25°C de 1 x 1012 Ω.m (mínima),
determinada pela IEC 247;
• Ter ponto de fluidez -30°C (máximo) determinado conforme ISO 3016;
• A acidez (valor de neutralização) deve ser de 0,03 mg KOH/g máxima
determinada de acordo com a IEC 588-2;
• O líquido de proteção não pode afetar adversamente os materiais com os
quais ele esteja em contato.
entre em contato com partes que possam causar uma ignição. É regida pela norma
brasileira ABNT NBR IEC 60079-2 que entrou em vigor e adota a terminologia americana
seguinte:
• pxÆ Reduz a classificação no interior do invólucro pressurizado de Zona 1
para não classificada ou Grupo I para não classificada.
• pyÆ Reduz a classificação no interior do invólucro pressurizado de Zona 1
para Zona 2.
• pzÆ Reduz a classificação no interior do invólucro pressurizado de Zona 2
para não classificada.
Esta técnica pode ser aplicada a painéis elétricos de modo geral e principalmente
como uma solução para salas de controle, que podem ser montadas próximas as áreas de
risco.
Parametrização
Intrinsecamente Seguro
L0 ≥ Li + Lc .
uma falha capaz de causar a ignição dessa atmosfera. A norma de referência para esta
teconologia é a ABNT NBR IEC 60079-15. Os equipamentos construídos conforme este
tipo de proteção somente podem ser aplicados em Zona 2 e não estão sujeitos às
exigências especificadas pela ABNT NBR IEC 60079-0. Para este tipo de proteção são
adotadas as seguintes definições:
Invólucro com respiração restritaÆ São invólucros projetados para restringir a
entrada de gases, vapores e névoas.
Componente não acendívelÆ Componente tendo contatos para estabelecimento ou
interrupção de corrente elétrica em um circuito capaz de causar ignição, mas que o
mecanismo de contato é construído de tal forma que o componente não seja capaz de
causar a ignição de uma atmosfera explosiva de gás específica.
Dispositivo encapsulado Æ Dispositivo que contém ou não contém espaços vazios,
construído totalmente imerso em um composto encapsulante de modo a prover uma
selagem58 contra a entrada da atmosfera externa.
Dispositivo de interrupção blindado Æ Dispositivo que incorpora contatos
elétricos de estabelecimento e de interrupção de corrente elétrica, capaz de suportar uma
explosão interna de gás ou vapor inflamável que pode entrar no equipamento, sem sofrer
dano e sem propagar a explosão interna para o ambiente externo.
Equipamento com energia limitada Æ Equipamento elétrico com circuitos e
componentes construídos de modo que nenhuma centelha ou efeito térmico produzido sob
as condições de ensaio seja capaz de causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva de
gás ou vapor.
Equipamentos associados com energia limitada Æ Equipamento elétrico que
contém circuitos com energia limitada e circuitos com energia não limitada e construídos
de tal modo que os circuitos com energia não limitada não podem afetar adversamente o
circuito com energia limitada.
Dispositivo hermeticamente selado Æ Dispositivo construído de tal modo que a
atmosfera externa não pode penetrar no seu interior e no qual a selagem do invólucro é
feita por fusão, por exemplo, soldagem, brasagem, ou por fusão vidro-metal.
Dispositivo selado Æ Dispositivo construído para não ser aberto em serviço e é
selado contra a entrada da atmosfera externa.
58
O dispositivo encapsulado conforme definido não possui o mesmo tipo de proteção da IEC 60079-18.
Trata-se apenas de um tipo particular de selagem.
Tensão máxima de saída U 0 Æ Tensão máxima (cc ou pico ca) que pode aparecer
em operação normal, incluindo em condição de circuito aberto, nos terminais de um
equipamento conectado a um circuito com energia limitada.
Tensão eficaz rms máxima CA ou CC U m Æ Tensão eficaz máxima que pode ser
aplicada aos terminais de energia não limitada de um equipamento de energia limitada
associado sem invalidar a limitação de energia.
Pressurização-n Æ Técnica59 pela qual se aplica um gás de proteção em um
invólucro para evitar a formação de uma atmosfera explosiva dentro do invólucro,
mantendo-o com uma pressão superior à pressão da atmosfera externa.
Célula ou bateria selada Æ Célula ou bateria que permanece fechada e não libera
gás ou eletrólito quando operada dentro dos limites de carga ou temperatura especificada
pelo fabricante. Essas células e baterias podem ser equipadas com um dispositivo de
segurança para prevenir pressões internas perigosas. A célula ou bateria não requer adição
de eletrólito e é projetada para operar durante sua vida em seu estado selado original.
Célula ou bateria selada com válvula reguladora Æ Célula ou bateria fechada sob
condições normais porém com um arranjo que permite a saída de gás se a pressão interna
for superior a um valor predeterminado. As células ou baterias normalmente não podem
receber eletrólito adicional.
Separação Æ Menor distância através de um material isolante sólido e duas partes
condutoras.
59
A pressurização-n está baseada em uma faixa limitada de técnicas selecionadas da IEC 60079-2 que
especifica os diferentes métodos para aplicação de purga e pressurização. Não se aplica nos casos onde
exista uma fonte interna de liberação de material inflamável.
Tipo de proteção no qual as partes que são capazes de inflamar uma atmosfera
potencialmente explosiva são fixas em posição e completamente circundados por um
material de enchimento – geralmente quartzo ou partículas de vidro - para evitar a ignição
da atmosfera externa. Já existe norma brasileira que regulamenta essa tecnologia que é
uma tradução da IEC designada como ABNT NBR IEC 60079-5.
60
A expressão original weatherproof deve ser entendida como grau de proteção IP mínimo capaz de limitar
a entrada de gás ou vapor.
A proteção especial é reconhecida pela IEC e por normas de outros países, sem,
contudo haver tipo de proteção definido bem como menção a qualquer norma sobre o
assunto. A idéia é incentivar a criatividade dos fabricantes e permitir o desenvolvimento
de novos tipos de proteção diferente dos já concebidos e normalizados.
Nesse exemplo, a passagem de cabos de uma área classificada para uma área
segura, se deu através de caixas de passagens aéreas preenchidas com areia consideradas
como estanques ao vapor.
As vantagens em relação ao sistema com eletrodutos são as seguintes:
Dispensa instalação e selagem/identificação de unidades seladoras (critério
da fronteira)
Facilita serviços de instalação inicial de cabos
Facilita serviços de passagem de novos cabos em casos de ampliação, sem
necessidade de quebra de parede para passagem de novos eletrodutos ou
quebra de unidades seladoras existentes.
Tipo de instalação mais segura, menos sujeita a erros ou falhas de
montagem.
A seguir podemos observar o esquema dessa instalação:
Areia
EQUIPAMENTO PROTEÇÕES
Motores de Indução até 200 HP, Baixa Tensão, Ex d, Ex p, Ex e, Ex de
Rotor Gaiola
Transmissores de Pressão, Fluxo, Temperatura, etc. Ex i, Ex d, Ex dib
Transceptores de UHF e VHF Ex i
Equipamentos de potência superior a 1 5 W com Ex d, Ex p
partes centelhantes
Disjuntores e Seccionadores Ex d, Ex p
Projetores e Luminárias Ex d, Ex e, Ex de, Ex ed
Alto-falantes Ex d, Ex de
Detetores de gases combustíveis e tóxicos Ex ib, Ex ibd, Ex ibde
Telefones e interfones Ex d, Ex dib
Sinaleiras Ex m
Lanternas de mão Ex ibe
Válvulas solenóides Ex em
Toda mistura inflamável possui uma energia mínima de ignição (MIE - Minimum
Ignition Energy) que abaixo deste valor é impossível se provocar a detonação; em função
da concentração da mistura, ou seja: da quantidade de combustível em relação a
quantidade de ar.
A figura a seguir compara a curva do Hidrogênio com o Propano, ilustrando a
O ponto que requer menor energia para provocar a detonação é chamado de MIE
(Minimum Ignition Energie), sendo também o ponto onde a explosão desenvolve maior
pressão, ou seja a explosão é maior. Fora do ponto de menor energia MIE, a mistura
necessita de maiores quantidades de energia para provocar a ignição, ou seja: a energia de
ignição é função da concentração da mistura.
Nas concentrações abaixo do limite mínimo de explosividade LEL (Lower
Explosive Limit) não ocorre mais a explosão pois a mistura está muito pobre ou seja muito
oxigênio para pouco combustível. Analogamente quando a concentração aumenta muito,
acima do limite máximo de explosividade UEL (Upper Explosive Limit), também não
ocorre mais a explosão devido ao excesso de combustível, mistura muito rico.
Os circuitos de Segurança Intrínseca são projetados a fim de sempre manipular e
armazenam energias, abaixo do limite mínimo de explosividade dos gases representativos
da cada família, considerando assim as concentrações mais perigosas. Desta forma,
mesmo em condições anormais de funcionamento dos equipamentos, os circuitos de
Segurança Intrínseca não provocam a ignição pois não possuem energia suficiente para
isto, tornando a instalação segura e permitindo montagens até mesmo na Zona 0.
Dentro deste princípio, a energia total que o circuito intrinsecamente pode conter
deve ser menor que a mínima energia de ignição MIE. Transportando a energia em
potência elétrica, obtemos a curva a seguir, que ilustra as máximas tensões versus as
máximas correntes de um circuito Exi.
Existem três curvas, uma para cada grupo, pois quanto maior a periculosidade da
mistura menor será a energia necessária para a ignição e menor a potência que pode ser
seguramente manipulada, desta forma notamos que um equipamento projetado para IIC
pode ser utilizado em IIB.
Analisando a curva podemos notar que a segurança intrínseca pode ser aplicada
com sucesso a equipamentos que consomem pouca energia, tornando-se uma ótima opção
para a instrumentação.
Para uma instalação ser executada com a proteção de Segurança Intrínseca temos
que parametrizar o elemento de campo com o instrumento de controle / sinalização,
através de um limitador de energia.
Visando limitar a potência, chegamos ao circuito abaixo que possui um resistor,
limitando a corrente, e um diodo Zener para limitar a tensão no contato de campo. Desta
forma conseguimos eliminar a possibilidade de ignição pela manipulação de energia
elétrica em áreas classificadas, logicamente escolhendo os valores do resistor e do diodo
zener que mantenham a corrente e a tensão no contato de campo, com os devidos fatores
de segurança, que serão discutidos posteriormente.
Cálculo da Potência
U0
expressão .
R1
Quando a tensão é máxima a corrente é nula, e quando a corrente é máxima a
tensão é nula, portanto a máxima transferência de potência ocorre no ponto médio da
curva, conforme ilustra a figura a seguir:
I 02 × U 02
A potência máxima transferida é, portanto, P = .
4
Armazenamento de Energia
conforme ilustra a figura abaixo, que tem como função proteger o diodo Zener.
Categorias de Proteção
Aterramento
11.4 Resumo
Para cada tipo de proteção é atribuída uma simbologia, conforme tabela a seguir.
61
Foi observado que não há uma padronização no uso da palavra condulete designando caixa de
derivação para linhas aparentes, dotada de tampa própria conforme norma ABNT NBR IEC 60050.
Para se ter uma idéia da desuniformidade na terminologia adotada pelos fabricantes para a expressão
normalizada temos: a PETROBRAS usa a designação conduletes, a BLINDA blindaletes, a NUTSTIL
conelet, a ALPHA alphalet, a WETZEL conduletzel e a LUMENS petrolete. Os conduletes, segundo a
definição da ABNT NBR IEC 60050 são caixas de derivação em formato retangular de alumínio ou de
PVC dotadas de tampa própria e com diversas furações. O que se observa é que os fabricantes adotaram
diversos nomes fantasia para designar os seus produtos.
62
A razão para que a unidade seladora não se situe a mais do que 45 cm do invólucro (considerando o
percurso de eletroduto), está fundamentada no objetivo de evitar o fenômeno da detonação, similar que
acontece em tubo longo. Se o tubo estiver contaminado com mistura inflamável e for aplicada uma fonte
de ignição numa das extremidades, haverá uma explosão que originará uma onda de pressão que tenderá a
comprimir a mistura que está à frente, submetendo-a em seguida a uma explosão. Essa mistura explodirá
estando comprimida, o que pode causar um efeito destruidor muito grande. A velocidade de propagação
nesses casos pode atingir a ordem de km/s. É o fenômeno da detonação. Por esse fato, se a unidade
seladora estiver muito distante do invólucro, esse efeito poderá acontecer, Na verdade, existe urna relação
entre o comprimento L e o diâmetro d do eletroduto para que o risco de detonação aconteça. Essa
relação é aproximadamente L d > 20 .
63
As unidades seladoras necessitam espaço adicional para preenchimento, com composto selante, dos
vazios existentes entre os condutores. Deve ser observado o limite ou número de condutores possíveis de
forma a manter as condições de segurança. Os requisitos abaixo foram determinados experimentalmente,
para os produtos da ALPHA e representam seu limite de uso determinado pelo certificado de
conformidade CEPEL EX-080/97:
1) Taxa máxima de ocupação baseada na seção dos eletrodutos:
Número de fios ou cabos múltiplos 1 2 3 >3
Taxa de ocupação 0,5 0,27 0,39 0,36
2) Número máximo de condutores permitidos = 9
IMPORTANTE:
A unidade seladora protege a instalação se for utilizada seguindo estas regras e estiver corretamente
selada.
menos que tenha sido especificamente aprovado para uma maior porcentagem de
preenchimento.
64
Com grau IP adequado as intempéries, mas não adequado às condições de atmosferas potencialmente
explosivas.
• Quando o comprimento do trecho entre duas caixas Ex d for igual ou maior que
90 cm, é obrigado a instalação de unidade seladora a fim de evitar o efeito da
detonação.
Foto 14: Utilização de chave de partida inadequada para atmosferas potencialmente explosivas
A chave de nível tipo bóia não possui marcação Ex, está localizada em Zona 1 e,
portanto, é inadequada. As emendas ficam em contato direto com os vapores podendo
até causar curtos-circuitos e explosões.
Motor diesel
Motores a Gás
Motores a gás não podem ser instalados em Área Classificada de outras fontes
vizinhas, devido a alta temperatura da descarga/manifold que pode inflamar mistura
explosiva externa; em caso de aspiração de gases, o motor pode sofrer avarias por
detonação/sobrevelocidade.
Filtros e válvulas da linha de alimentação de combustível classificam a área, portanto,
recomendável que os motores sejam instalados em hood no convés aberto e que tais
elementos como tratador e filtro/drenos de condensado sejam instalados do lado
externo do hood; deve ser minimizado o número de conexões flangeadas, passíveis de
vazamento de gás no interior do hood.
do hood, em local seguro, para dispersão do gás; tais respiros classificam a área ao seu
redor.
Motor a gás, se instalado em ambientes confinados, deve ser enclausurado, com
a tubulação de gás encamisada por um duto, com exaustão mecânica desse interstício;
deve ser instalada detecção de gás na saída desse exaustor, e algumas outras proteções
intrínsecas ao equipamento, conforme as regras das Classificadoras (detector de sobre
pressão no carter, etc.); vide também NFPA 37.
Compressores de Ar
Turbinas a Gás
contenham superfícies aquecidas, etc, não devem ser instaladas dentro de Áreas
Classificadas, devido à possibilidade de ignição de alguma mistura explosiva
eventualmente presente.
Mesmo que estes equipamentos e tubulações, como, por exemplo, o duto de
exaustão e o silencioso de motores diesel, possuam isolamento térmico que “limite” a
sua temperatura superficial a no máximo 200 ºC, a instalação não é recomendada devido
ao fato de o isolamento se deteriorar com as intempéries e adversidades ambientais,
podendo provocar a ignição de uma atmosfera potencialmente explosiva.
Além disso, as fagulhas lançadas a partir das descargas de máquinas de
combustão interna podem provocar ignição de atmosfera explosiva. Em sendo
inevitável, adotar medidas de redução de temperatura da descarga como por exemplo,
tubulação de descarga molhada, instalação de corta-fagulhas.
Uma vez que baterias do tipo abertas recarregáveis liberam hidrogênio, que é um
gás de alta explosividade, durante o seu processo de carga (flutuação ou carga rápida), é
imprescindível tomarmos medidas mitigadoras no sentido de evitar que uma perigosa
concentração de hidrogênio ocorra após quando todas as baterias forem carregadas
simultaneamente em modo de carga profunda.
A localização do banco de baterias, bem com seu acondicionamento, é função
das capacidades do carregador e do banco de baterias. Essas capacidades podem ser
determinadas como segue:
A determinação da capacidade do carregador de baterias é dada por
Vc I c
Cc = (kW), enquanto a capacidade do banco de baterias é dado por
1000
Vb Ahb
Cb = (kWh). Onde,
1000
65
Para efeito de classificação de áreas, a capacidade a ser considerada será àquela proveniente da soma de
todas as capacidades individuais das baterias que formam o banco.
Armários ou caixas deverão ser forrados com manta de chumbo, para conter
derrame de solução/eletrólito e evitar corrosão da caixa.
Quando as baterias estiverem arranjadas em várias prateleiras, as baterias devem
ter espaçamento igual ou maior que 50mm, na frente e atrás, para permitir livre
circulação de ar.
Em unidades flutuantes todos os elementos devem fixados, ou quando em caixa,
devem ser calçados com blocos de madeira entre si, para prevenir movimentos.
Tabela 17: Local recomendado para abrigo das baterias, segundo o porte
A tabela acima deve ser utilizada com cuidado, pois não faz nenhuma relação
com o volume do ambiente onde está instalada. Observe por exemplo que somente pelo
fato do banco de baterias ser classificada como média ou grande leva a classificação da
66
Armário para baterias deve ser adequadamente ventilado, com venezianas de entrada de ar na parte
inferior e também na parte superior ou duto com suspiro a não menos que 0,9m do topo do armário; não
deve ser instalado nenhum outro equipamento elétrico no seu interior.
67
Caixa de bateria também deve ser adequadamente ventilada, com venezianas nas laterais opostas,
tampa com tubo de suspiro tipo “pescoço de ganso” ou “chapéu chinês”, com descarga a não menos que
1,25m da tampa, que deve ser do tipo basculante com contra-peso.
sala de baterias como Zona 1, sem qualquer avaliação do número de trocas ou o grau de
ventilação. A aplicação da tabela 15 ainda implicaria que ambientes bem ventilados
através de sistemas mecânicos com redundância ainda assim sejam caracterizados como
ambientes Zona 1.
para outro, uma nova verificação deverá ser realizada para assegurar que, quando
apropriado, o tipo de proteção, o grupo do equipamento e a classe de temperatura
estejam adequados às novas condições.
Se uma instalação ou equipamento for desmontado durante uma inspeção,
precauções devem ser tomadas durante a montagem, a fim de assegurar que a
integridade do tipo de proteção não seja prejudicada.
68
Inspeções apuradas não requerem normalmente que o invólucro seja aberto, nem que o equipamento
seja desenergizado. A norma PETROBRAS N-2510, hoje cancelada, definia esse tipo de inspeção como
sendo inspeção próxima, querendo com isso incorporar a idéia de que era o tipo de inspeção que deveria
ser executada próximo a equipamento em questão.
69
Uma inspeção inicial completa não é requerida se uma inspeção equivalente tiver sido feita pelo
fabricante, exceto onde o processo de instalação afetar os itens inspecionados pelo fabricante. Por
exemplo, uma inspeção detalhada inicial das partes internas de um motor à prova de explosão não é
requerida; no entanto a caixa de terminal de ligação que pode ter sido removida para facilitar a conexão
da fiação deve ser inspecionada após a instalação.
70
Os fatores mais relevantes que afetam na deterioração do equipamento incluem: susceptibilidade à
corrosão, exposição a produtos químicos ou solventes, possibilidade de acúmulo de poeira ou sujeira,
possibilidade de ingresso de água, exposição a temperaturas ambientes excessivas, risco de danos
mecânicos, exposição à vibração indevida, treinamento e experiência do pessoal, possibilidade de
modificações ou ajustes não autorizados, possibilidade de manutenção inadequada, por exemplo, que não
esteja em concordância com as recomendações do fabricante.
Uma vez que o intervalo tenha sido determinado, a instalação deve estar sujeita a inspeções por
amostragem para ratificar ou alterar o intervalo proposto. Similarmente, o nível de inspeção necessita ser
determinado e neste caso novamente a inspeção periódica por amostragem pode ser utilizada para ratificar
ou modificar o nível de inspeção proposto. Uma avaliação regular nos resultados das inspeções será
necessária para justificar o intervalo entre inspeções e o nível de inspeção adotado.
71
Não se deve esperar que as inspeções por amostragem revelem falhas que ocorrem naturalmente, como
conexões frouxas, mas elas devem ser utilizadas para avaliar as influências ambientais, tais como
vibrações ou eventuais deficiências de projeto, etc.
Documentação necessária
72
Isto não significa que o pessoal deva ser membro de uma organização externa independente.
Qualificação de pessoal
A experiência tem mostrado que na maioria das indústrias que pro cessam,
manuseiam e/ou armazenam produtos inflamáveis, não há um procedimento
sistematizado voltado para a inspeção e manutenção de instalações elétricas. Isto talvez
possa ser atribuído (...) a falta de informação e a prática elitista (assunto de
responsabilidade exclusiva dos eletricistas) levou a maioria a considerar essa disciplina
fora do tema segurança industrial.
Com a disseminação e uso das normas internacionais e a integração exigida
pelos modernos métodos de gestão, é provável que a maioria das indústrias dessa área,
em um prazo razoável efetue mudanças, passando a incluir no grande tema Segurança
Industrial também essa fatia que é a instalação elétrica em atmosferas explosivas.
De várias inspeções feitas, podemos ressaltar que existe um grande número de
não conformidades graves que são fruto principalmente da desinformação a esse
respeito. Das principais não conformidades detectadas, podemos citar:
1. Falta de parafuso ou parafusos frouxos em invólucros à prova de explosão;
2. Dimensões dos interstícios acima do máximo permitido em invólucros à prova
de explosão;
3. Conexões de aterramento frouxas ou não existentes;
LISTA DE VERIFICAÇÃO
AUDITORIA DE INSTALAÇÕES EM ÁREAS CLASSIFICADAS
Legenda:
NA Æ não aplicável; NV Æ não verificado; NC Æ não conformidade; NCm Æ não conformidade menor; S Æ
satisfatório
EVIDÊNCIA OBJETIVA
ITEM
NCm
PERGUNTA
NA
NC
NV
COMENTÁRIOS
S
A DOCUMENTAÇÃO
VISTORIAS
A1 Nas vistorias da classificadora para renovação de classe
da embarcação, a documentação, os equipamentos e
instalações em áreas classificadas estão isentos de
pendências ou não conformidades? Tais pendências, se
existentes, já estão regularizadas?
A2 E nas vistorias do DPC ou outra Autoridade?
A3 Existe registro de inspeção, laudo técnico elaborado por
profissional devidamente qualificado e demais
documentos para atendimento a NR-10?
PLANO DE ÁREA CLASSIFICADA
A4 A unidade possui Plano de Áreas Classificadas? O Plano
está atualizado conforme instalação “as-built”?
A5 O Plano está aprovado/carimbado pela Sociedade
Classificadora aplicável? Qual o “status” da aprovação?
Se "Aprovado com Comentários", esses
comentários/pendências foram atendidos?
A6 Qual a norma e respectiva edição, adotada para
classificação de áreas da Unidade?
A7 Nas unidades de perfuração, a classificação de áreas
atende aos requisitos do IMO MODU CODE 89? A
classificação atual é menos restritiva que a norma acima?
Requer uma revisão do Plano de Áreas Classificadas?
Requer uma adequação da Unidade? Indicar principais
pontos a revisar e impactos nas instalações para
adequação.
A8 Nas unidades de produção, a classificação de áreas
atende às recomendações do PEO, adotando a solução
mais restritiva dentre as normas:
- IEC 61892-7 + API RP-505, para unidades tipo SS e
fixas?
- IEC 61892-7 + API RP-505 + IEC 60092-502, para
unidades tipo FPSO e FSO?
EVIDÊNCIA OBJETIVA
ITEM
NCm
PERGUNTA
NA
NC
NV
COMENTÁRIOS
S
- A classificação de áreas da Sonda e sua interface de
montagem atende aos requisitos do IMO MODU CODE-
89?
- Mesmo que inativa a Sonda, existem equipamentos,
vasos, tanques e manifolds da planta, poços, retorno de
lama ou fluido de completação, etc., possíveis de serem
alinhados com algum dos equipamentos e instalações
originais da Sonda, em situações normais ou de
contingência? Essas instalações da Sonda, em áreas
classificadas, estão preservadas e adequadas para tais
operações? Esses locais estão isentos de modificações e
isentos de instalações temporárias para outras finalidades
com equipamentos comuns, centelhantes?
A10 A classificação de área de compartimentos confinados ou
semi-confinados, com fonte de risco interno está
estendida para todo volume interno desses
compartimentos?
Vide requisitos de estanqueidade e de ventilação de
compartimentos adjacentes
EVIDÊNCIA OBJETIVA
ITEM
NCm
PERGUNTA
NA
NC
NV
COMENTÁRIOS
S
- Estão indicadas as escotilhas e outras aberturas no
teto ou piso, para manuseio de carga se existentes?
A19 Existe indicação da área classificada em torno dessas
aberturas / portas / janelas etc., para área externa, de
compartimentos considerados como área classificada?
A20 No Plano estão representados todos os níveis ou
conveses e também os cortes e vistas laterais (proa,
popa, bombordo, boreste) representativos ou
elucidativos? Cortes e detalhes da instalação, que não
sejam simplesmente figuras típicas copiadas de normas?
A21 Existe um Plano de Áreas Classificadas Consolidado
reunindo todas as plantas e níveis com áreas
classificadas, vistas e cortes para permitir facilidade de
consulta e fixação de painéis em locais públicos?
A22 O Plano Consolidado indica as recomendações e
restrições operacionais previstas em projeto, para
minimizar o risco de contaminação de ambientes seguros,
áreas não classificadas, conforme Diretrizes para
Projeto?
CERTIFICADOS DE CONFORMIDADE
A23 A unidade possui o documento “Lista de Equipamentos
Elétricos e Eletrônicos em Áreas Classificadas”?
A24 Existe um arquivo ou data-book reunindo cópias dos
Certificados de Conformidade dos equipamentos elétricos
e eletrônicos, acessórios de instalação do tipo aprovado
para uso em atmosferas explosivas dos equipamentos
originais?
A25 O data-book contem certificados dos equipamentos que
foram adicionados ao longo da vida da unidade? E
também dos equipamentos “Ex” novos, que substituíram
aqueles danificados ou depreciados como luminárias,
tomadas, etc.?
A26 Os certificados de conformidade estão de acordo com a
Portaria INMETRO 083/2006?
A27 Os circuitos e dispositivos de segurança intrínseca estão
devidamente documentados, com indicação dos
parâmetros elétricos máximos de instalação (V,I,C,L,R,P),
comprimento máximo cabos, etc.?
MANUAL DE OPERAÇÃO DA UNIDADE
A28 O Manual de Operação da Unidade tem referência,
descrição e precauções quanto às Áreas Classificadas?
REGISTRO INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
A29 Existe registro de inspeção das instalações e
equipamentos Ex? Qual data da última inspeção? As
pendências ou não conformidades, se apontadas, foram
sanadas?
Vide Lista de Verificação de Equipamentos e Instalações,
no Anexo B, deste Padrão.
A30 Existe registro de inspeção dos ventiladores, exaustores,
dampers que atendem áreas classificadas? Qual data da
última? As pendências ou não conformidades, se
apontadas, foram sanadas?
A31 Existe registro de inspeção dos ventiladores que
pressurizam compartimentos adjacentes com
EVIDÊNCIA OBJETIVA
ITEM
NCm
PERGUNTA
NA
NC
NV
COMENTÁRIOS
S
comunicação direta para áreas classificadas? Qual data
da última? As pendências ou não conformidades, se
apontadas, foram sanadas?
A32 Existe registro de inspeção, testes de atuação e alarme,
bem como calibração dos detectores de gás combustível?
Qual data da última? As pendências ou não
conformidades, se apontadas, foram sanadas?
A33 Existe registro de inspeção, testes de atuação e alarme
para equipamentos pressurizados como gabinetes ou
console de controle, painéis de remota de PLC? Qual
data da última? As pendências ou não conformidades, se
apontadas, foram sanadas?
A34 Os itens acima estão cadastrados no sistema de
manutenção (RAST ou equivalente)? Está abrangente e
adequado?
B REQUISITOS DE SEGURANÇA
ILUMINAÇÃO ESSENCIAL (GERADOR DE
EMERGÊNCIA)
B1 Existe sistema de parada de emergência (ESD) para
desligamento seletivo de cargas, geração principal,
geração de emergência, cargas não essenciais, em caso
de vazamento de gás ou outras contingências?
B2 Nas unidades de produção, as luminárias essenciais
(alimentadas pela barra do gerador de emergência) e
luminárias de emergência (alimentadas por UPS ou
baterias) instaladas em áreas externas, mesmo que em
áreas não classificadas, são adequados para operar em
área classificada Grupo IIA, Zona 2, T3?
A proteção é do tipo segurança aumentada Ex-e ou
equivalente? Essas luminárias têm identificação externa,
distintas entre si e das demais luminárias?
B3 Todos os equipamentos elétricos que necessitem operar
durante uma parada de emergência de nível 3 (ESD-3) e
que estejam localizados em área aberta, são adequados,
no mínimo, para operar em áreas classificada como
Grupo IIA, Zona 2, T3? Inclusive aqueles localizados em
áreas não classificadas, a menos que possam ser
automaticamente desenergizados, quando da presença
de gás na área do equipamento?
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS
B4 Skids, temporários ou fixos, com equipamentos
mecânicos, motor de combustão interna e outros, que
possam produzir alta temperatura (acima de 200 oC),
fagulhas, centelhas, descargas de motor diesel, descarga
de eletricidade estática e outros riscos não elétricos,
estão afastados de qualquer área classificada?
EQUIPAMENTOS COM CHAMA ABERTA, OFICINA
B5 Os equipamentos com chama aberta, como fornos,
caldeiras, lava-jato com aquecedor, estão afastados de
área classificada?
Vide lista de verificação de sistemas de ignição de piloto, na
planilha do Anexo B deste Padrão "Inspeção de
Equipamentos e Instalações em Áreas Classificadas em
Unidades Existentes".
B6 A Oficina de solda, caldeiraria, e outras estão
suficientemente afastadas de área classificada?
C REQUISITOS DE VENTILAÇÃO
AMBIENTES CONFINADOS OU SEMI-CONFINADOS
C1 Existem vasos, tanques ou outros equipamentos de
processo em compartimentos estanques?
C2 Os compartimentos fechados considerados área
classificada (Zona 1 ou Zona 2) têm pressão negativa em
relação aos compartimentos adjacentes?
C3 A vazão do exaustor do compartimento está
dimensionado para um mínimo de 12 trocas de ar por
hora? Existe redundância ou stand-by? O sistema de
ventilação permite renovação de ar sem formação de
bolsões ou locais estagnados no compartimento?
C4 Existe sistema de detecção e alarme de gás combustível
nesses compartimentos?
VENTILADOR, EXAUSTOR
C5 As tomadas de ar de ventiladores estão localizadas em
áreas não-classificadas afastadas de no mínimo, 3 metros
da fronteira de área classificada?
C6 O motor de exaustor de área classificada está fora do
fluxo? O motor é do tipo adequado para atmosfera
explosiva?
C7 A palheta de exaustor de área classificada é do tipo não
centelhante?
C8 Todos os ventiladores e exaustores que atendem áreas
classificadas, bem como, área não classificada adjacente
mantida com pressão positiva, estão com o sentido de
rotação correto, sem inversão da função ou fluxo de ar?
Todos têm identificação da função (exaustor ou
ventilador), tag e nome do compartimento atendido?
C9 Todos estão operacionais, sem atrito? As correias,
polias, filtros, dutos e emendas/foles em flanges em
ordem?
C10 Existe alarme de falha de exaustão de áreas classificadas
em Sala de Controle Central ou outro local
permanentemente guarnecido? O alarme é baseado em
pressostato diferencial ou chave de fluxo que detecte
correia patinando, inversão de sentido de rotação de
motor ou dampers fechados? O alarme funciona
corretamente?
C11 Existe alarme de falha desse ventilador de pressurização
positiva ou de pressão diferencial, em local guarnecido?
O alarme funciona corretamente?
C12 Existe desligamento automático dos equipamentos do tipo
comum, em caso de detecção de gás no interior desse
compartimento?
DUTOS DE VENTILAÇÃO / EXAUSTÃO
C13 Os dutos de exaustão mecânica de área classificada que
atravessam áreas não classificadas (ou de Zona 1 que
atravessa Zona 2) são construídas com chapa de aço
estrutural? Os dutos estão isentos de furos por corrosão,
frestas ou aberturas em emendas ou rasgo em foles de
junção?
C14 O interior de duto de ventilação que atravessa uma área
classificada tem uma sobrepressão em relação a esta
área?
C15 O duto de exaustão de compartimento considerado área
não-classificada, com pressão negativa, que atravessa
uma área classificada, é do tipo estrutural?
C16 Os dutos de ventilação e de exaustão de compartimentos
classificados (Zona 1 ou Zona 2) são independentes dos
dutos que atendem aos compartimentos não-
classificados?
C17 E de compartimentos Zona 1 e de Zona 2, também são
independentes entre si?
C18 Dampers estão operacionais, mecanismos lubrificados?
atmosféricas?
H SALA DE BATERIAS
H1 As salas de baterias estão localizadas fora ou
externamente ao módulo de alojamento, em local com
boa ventilação natural?
H2 A renovação de ar atende ao mínimo de 12
(recomendado 30) trocas de ar por hora? A condição de
ventilação/exaustão da sala é adequada para diluição de
hidrogênio, sem formação de bolsões no teto?
H3 Em caso de falha de ventilador ou exaustor, o arranjo dos
dutos e venezianas permite renovação de ar na sala por
convecção natural, sem obstrução?
H4 Os equipamentos elétricos instalados no interior da sala,
tais como luminárias, cornetas de intercom, motor de
exaustor se dentro do fluxo de ar são adequados para
Zona 1, IIC, temperatura máxima 450 OC, classe T1
(Grupo do Hidrogênio)?
H5 Os equipamentos centelhantes como interruptores e
tomadas estão instalados do lado externo da sala de
baterias? A sala de bateria está isenta de elementos
centelhantes como carregadores portáteis e outros?
H6 Vide Listas de Verificação para Detectores de gás
I OBRAS DE MODIFICAÇÕES OU
AMPLIAÇÃO
I1 Estão em andamento ou foram realizadas obras ou
modificações que possam ter comprometido ou ampliado
as áreas classificadas originais da unidade? Ou
realizadas obras após a última revisão aprovada do Plano
de áreas classificadas?
I2 Foram instalados skids ou equipamentos adicionais que
contenham ou sejam fonte de risco em áreas
originalmente não classificada, ampliando as áreas
classificadas?
I3 O projeto dessas obras ou modificações foi submetida à
aprovação prévia da Classificadora? Está aprovado?
I4 Os equipamentos elétricos desse skid adicional são do
tipo aprovado e sua instalação está adequada para
atmosferas explosivas? Os certificados de
conformidade foram arquivados no data-book da unidade
ou submetidos à aprovação da Classificadora?
I5 Os equipamentos e instalações do tipo comum, pré-
existentes no local, ficaram fora do raio de classificação
de área dessas fontes de risco adicionais?
I6 As tomadas de ar de ventilação ou aberturas como
portas, escotilhas e suspiros pré-existentes no local,
ficaram fora do raio de classificação de área dessas
fontes de risco adicionais?
I7 Nas obras de ampliação ou modificação, os exaustores
de área classificada pré-existentes no local foram
mantidos livres de anteparas ou obstáculos que impeçam
a circulação natural e dispersão rápida em torno desses
exaustores?
OBRAS EM ANDAMENTO, SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO COM UNIDADE EM OPERAÇÃO
I8 Existem obras em implantação ou serviços de
manutenção que possam comprometer a segurança,
comunicando áreas classificadas com áreas não
classificadas, através de utilidades, redes de drenagem,
dutos, aberturas temporárias em anteparas para
passagem de tubos, cabos, etc.?
− Vide Lista de Verificação para Requisitos de Ventilação
− Vide Lista de Verificação para Anteparas Divisórias de
Áreas Classificadas e Portas de Comunicação
I9 Existem obras ou serviços de manutenção no processo,
que possam liberar substâncias inflamáveis da planta,
trabalhos de pintura e limpeza com solventes em
compartimentos fechados não classificados?
LISTA DE VERIFICAÇÃO
INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Legenda:
NA não aplicável; NV não verificado; NC não conformidade; NCm não conformidade menor; S satisfatório
EVIDÊNCIA
Todos
ITEM
NCm
PERGUNTA OBJETIVA
NA
NC
NV
S
COMENTÁRIOS
p
n
e
i
A INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
A1 Luminárias essenciais (alimentadas pela barra do
gerador de emergência) e luminárias de
emergência (alimentadas por UPS ou baterias)
instaladas em áreas externas, mesmo que em
áreas não classificadas, são adequados para
operar em área classificada Grupo IIA, Zona 2, T3?
A proteção é do tipo segurança aumentada Ex-e
ou equivalente?
Essas luminárias têm identificação externa,
distintas entre si e das demais luminárias?
A2 Os equipamentos instalados em áreas externas
não classificadas que, porém necessitem operar
durante condição de parada de emergência nível 3
(ESD-3), são adequados e certificados para
atmosferas explosivas? Para o grupo IIA,
temperatura máxima 200 ºC (classe T3), Zona 2?
ou Zona 1, conforme a classificação do local onde
instalado?
De posse do Plano de Áreas Classificadas
atualizado, verificar se os equipamentos instalados
dentro dessas áreas classificadas são do tipo
adequado, aprovado para uso em atmosferas
explosivas, verificando a plaqueta de
identificação/marcação do equipamento:
A3 - para áreas da planta de produção e de
perfuração, grupo IIA, temperatura máxima 200 oC
(classe T3) e Zona 1 ou Zona 2, conforme a Zona
do local onde instalado?
A4 - para equipamentos dentro de sala de baterias,
grupo IIC, temperatura máxima 450 ºC (classe T1),
Zona 1?
A5 - para equipamentos dentro de paiol de tintas,
grupo IIB, temperatura máxima 200 oC (classe T3),
Zona 1 ou Zona 2, conforme a classificação de
Zona do local onde instalado?
A6 Os acessórios de instalação agregados aos
equipamentos, tais como prensa-cabo, união, luva
de redução, bujão para vedação de furos para
penetração de cabos não utilizados, caixas de
terminais, etc., são de tipo correto, compatível para
o tipo de proteção do equipamento ao qual foi
montado? Para equipamentos do tipo Ex-d, todos
os acessórios são metálicos, do tipo Ex-d?
Verificar se não foram instalados prensa-cabos do
tipo à prova de tempo em equipamento "Ex"?
A7 Os invólucros, os vidros e as selagens vidro-metal
com gaxetas ou massa estão satisfatórios? Vidros
EVIDÊNCIA
Todos
ITEM
NCm
PERGUNTA OBJETIVA
NA
NC
NV
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COMENTÁRIOS
p
n
e
i
ou globos de luminárias quebrados ou trincados?
Tampas e globos de luminárias estão bem
vedadas?
A8 Existem danos mecânicos como rachadura ou
fendas nos invólucros?
A9 Existem modificações não-autorizadas visíveis?
(ex.: furação de invólucro para adaptação de
acessórios em local não previsto no desenho de
certificação do equipamento, furo na lateral ou no
fundo da caixa, furo para fixação de painel, furo
para fixação de terminal de aterramento na
carcaça e adaptações pelo campo)
A10 O número de parafusos nas tampas está completo
e os mesmos estão adequadamente apertados por
ferramentas? Os parafusos são adequados?
A11 Os invólucros de luminárias, projetores, caixas de
junção, painéis, etc., com tampas rosqueadas
estão com as mesmas totalmente rosqueadas,
com um mínimo de 5 fios de rosca?
A12 As tampas estão com as juntas bem apertadas,
dentro do gap máximo admissível para o grupo de
gás?
A13 Há evidência de utilização imprópria de materiais
de vedação na superfície das juntas das tampas
flangeadas, como borracha de silicone, ou outro
que aumente o gap da junta?
A14 As gaxetas de vedação em tampas e portas, se
existente, é do tipo aprovado para o equipamento?
Anéis de borracha sem danos, montados
corretamente no rasgo ou local previsto no projeto
do equipamento, sem aumentar o gap ou
interstício?
A15 A conservação e manutenção dos equipamentos
garantem a sua integridade Ex? O equipamento
está adequadamente protegido contra corrosão,
intempérie, vibração, alta temperatura (>40oC) e
outros fatores adversos? Há acúmulo de poeira,
sal ou outras substâncias nocivas?
A16 O tipo e a potência da lâmpada montada dentro
das luminárias está de acordo com o certificado e
dados de placa?
A17 O tipo de pressurização do equipamento é
adequado à Zona 1 ou Zona 2, conforme local
onde instalado?
A18 Grau de proteção do equipamento pressurizado é
igual ou acima de IP-44? As penetrações de cabos
e tubings têm vedação adequada?
A19 O sistema de purga, filtro, válvula reguladora de .
pressão, manômetro, etc., funcionam
corretamente? A pressão e a vazão do ar-
comprimido para purga é adequada (0,25" H2O ou
5 mm coluna água)? Existe placa com indicação da
pressão a ser mantida no interior ou marcação da
pressão recomendada na escala do manômetro?
A20 Existe placa de aviso "Painel Pressurizado" e as
precauções a serem tomadas para abertura da
porta (se área livre de gás, aguardar tempo de
descarga de capacitores internos, etc.) e pré-purga
antes da energização?
EVIDÊNCIA
Todos
ITEM
NCm
PERGUNTA OBJETIVA
NA
NC
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COMENTÁRIOS
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A21 Existe alarme de falha de purga ou pressurização?
O alarme funciona corretamente? Local de alarme?
A22 As tampas ou portas são providas de parafusos ou
fechos que só permitem abertura do invólucro com
o uso de ferramentas?
A23 Em se tratando de equipamento pressurizado por
ventilador, os dutos, tubos e invólucros estão bem
mantidos? Existe alarme de falha do ventilador?
A24 O interior dos painéis purgados com ar-comprimido
está isento de óleo ou água arrastada pela linha de
ar-comprimido?
A25 As barreiras, os relés e outros dispositvos
limitadores de energia são do tipo aprovado,
instalados conforme os requisitos da certificação e
firmemente aterrados onde necessário?
A26 O equipamento está em conformidade com a sua
documentação e com a classificação de área?
A27 Os cabos, bornes de terminais e circuitos de
segurança intrínseca estão segregados dos
demais?
MOTORES ELÉTRICOS
EVIDÊNCIA
Todos
ITEM
NCm
PERGUNTA OBJETIVA
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COMENTÁRIOS
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B3 As áreas classificadas estão isentas de pontas de
cabos soltas, mal isoladas ou cabos
desencapados?
B4 As áreas classificadas estão isentas de terminais
vivos expostos, como tomadas sem tampa, ligação
direta sem plugues em tomadas, caixas de junção
com tampas entreabertas, painéis com furos de
passagem de cabos abertos sem bujão selador,
cabos removidos de prensa-cabos aberto, etc.?
B5 Os equipamentos e respectivos acessórios,
penetração de cabos, estão instalados
adequadamente, mantendo a integridade da
proteção “Ex”? Os prensa-cabos são do tipo
adequado para o tipo de proteção do equipamento,
material (metálico para Exd), grupo e Zona?
B6 Os cabos estão bem apertados pelos prensa-
cabos, com um único cabo compacto de seção
circular, por prensa-cabo? Os cabos estão
corretamente fixados em prensa-cabos da bitola
adequada para o diâmetro do cabo sem fita de
preenchimento? Estão bem apertados, sem folga
e nem fita de enchimento sobreposto no cabo?
B7 Os equipamentos e respectivos acessórios estão
bem conservados e mantidos, mantendo a
integridade da proteção “Ex” e o grau de proteção
contra ingresso de poeira e umidade?
B8 Nos projetores e luminárias fixas e portáteis, estão
instaladas lâmpadas do tipo e potência máxima
para o qual as luminárias foram certificadas?
B9 Os equipamentos e instalações temporárias, como
máquinas de solda, painéis de tomadas
provisórios, estão fora de qualquer área
classificada? Estão ligados a circuitos desligados
automaticamente em caso de ESD-3?
B10 Os equipamentos elétricos móveis (portáteis,
transportáveis e manuais), se dentro de área
classificada, são do tipo adequado, com proteção
"Ex", em bom estado de conservação?
B11 Se instalados dentro de área classificada, são do
tipo aprovado, com acessórios como conjunto
[plugue + tomada] “Ex” e instalação adequada? A
tomada tem tampa de vedação para não expor
partes vivas, quando sem o plugue?
B12 O conjunto plugue-tomada tem intertravamento
mecânico com a chave seccionadora para impedir
arcos e danos durante remoção ou inserção de
plugue com tomada energizada?
B13 Os cabos elétricos utilizados são de tipo adequado,
armados com enchimento compacto e com seção
circular? Condutores singelos utilizados somente
em sistema com eletrodutos e unidade seladora?
B14 Nos sistemas com eletrodutos os invólucros à
prova de explosão estão com unidades seladoras?
as unidades seladoras estão corretamente
empregadas, nos locais exigidos? Dentro das
distâncias máximas até a entrada do invólucro?
B15 As unidades seladoras estão adequadamente
preenchidas com massa de vedação?
EVIDÊNCIA
Todos
ITEM
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PERGUNTA OBJETIVA
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B16 Todos os acessórios como prensa-cabos, bujão
selador, unidade seladora, tampas de
equipamentos, luminárias e acessórios como caixa
de junção, caixa de terminais, etc., do tipo
enroscados, estão totalmente apertados e com um
mínimo de 5 fios de rosca em todas as conexões?
B17 Equipamentos Portáteis como gambiarras
(luminárias) são certificados como Ex? O prensa-
cabos é do tipo Ex adequado e instalado
adequadamente, apertado e sem folga? O estado
de conservação é adequado? O tipo e potência da
lâmpada estão de acordo com a plaqueta? O cabo
tem enchimento, com seção circular, sem feridas
na capa e nem emendas? O cabo tem o terceiro
condutor para aterramento da carcaça?
B18 Os circuitos, bornes de terminais e condutores de
segurança intrínseca, são segregados dos circuitos
normais de maior potência?
ATERRAMENTO DE SEGURANÇA
EVIDÊNCIA
Todos
ITEM
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PERGUNTA OBJETIVA
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proteção contra retrocesso de chama na linha de
gás combustível? Todas as saídas da frente de
chama estão com válvula de três vias, sem
bloqueio? Existe dreno para desobstrução de
linhas com água, etc.? Existe procedimento para
acendimento, indicando pressão de ar-
comprimido, gás recomendada, sequência, etc.?
B30 Os painéis do transformador e botoeiras de ignição
têm proteção Ex adequada e proteção contra
migração de gás para o interior do painel pelo
conduite ou eletroduto do cabo de alta tensão em
caso de vazamento de gás na rosca da vela? A
penetração do cabo de alta tensão no painel tem
unidade seladora?
15 CERTIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE
O início da indústria de processo no nosso país foi marcado por uma influência
muito grande da tecnologia americana73. Essa influência também se refletiu no processo
de fabricação dos equipamentos, tendo surgido os primeiros fabricantes que adotaram a
mesma linha de produtos conforme as práticas americanas. Naquela época foi
necessário implantar um laboratório para a certificação desses dispositivos, o qual foi
construído em São Paulo, sendo pertencente ao Instituto de Eletrotécnica da
Universidade de São Paulo. Como método de ensaio eram utilizadas normas do
Underwriters Laboratories e os ensaios eram apenas para o tipo de proteção à prova de
explosão apenas para gases do Grupo D do NEC74.
73
Mais de 30 anos praticando essa tecnologia, o que impediu avanços tanto em tecnologia de
equipamentos como em certificação.
74
Equivale ao grupo IIA da IEC.
75
Demanda causada pela construção das plataformas marítimas da bacia de Campos, devido às exigências
das certificadoras.
76
Esta portaria estabelecia que os usuários deveriam solicitar aos seus fornecedores as cópias dos
certificados de conformidades dos equipamentos elétricos para atmosferas explosivas e deveriam mantê-
los na unidade industrial onde os equipamentos fossem utilizados. Esta obrigatoriedade foi excluída nas
portarias posteriores.
77
Mantém a obrigatoriedade de que todos os equipamentos elétricos, acessórios e componentes para
atmosferas potencialmente explosivas, comercializados e utilizados no Brasil, em atendimento à
legislação vigente, salvo as exceções previstas, ostentem a identificação da certificação do Sistema
Brasileiro de Certificação – SBC e dispensar da obrigatoriedade de certificação de conformidade, no
âmbito do SBC, as unidades marítimas importadas que objetivam lavra de petróleo ou o transporte de
produtos inflamáveis, para trabalho "offshore", às quais são válidos os critérios para aceitação de
fornecedores e certificações adotados pelas sociedades classificadoras.
78
Para maiores informações sobre a certificação no Brasil consultar os endereços eletrônicos do
INMETRO http://www.inmetro.gov.br , CEPEL http://www.cepel.br/ , USP http://www.iee.usp.br/ e
NCC http://www.ncc.org.br/br/indexbr.htm ,
BR Ex i Ex d
BR Ex n Ex i
BR Ex s
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou
explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático
para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras
condições anormais de operação.
Durante a fase de execução dos serviços, cuidados adicionais devem ser tomados
com o intuito de preservar a segurança das pessoas e da instalação. Os serviços somente
poderão ser considerados aptos a serem iniciados depois de atender na sua plenitude o
item 10.5.1 da NR-10 a saber:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
(Anexo I);
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados
mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada, conforme estabelece o item 10.5
ou supressão do agente de risco que determina a classificação da área.
QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTOS
Todo trabalho em instalações elétricas deve ser executado por profissional autorizados
formalmente pela empresa e deve obedecer requisitos conforme texto transcrito a
seguir:
10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS
TRABALHADORES.
10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico
na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e
com registro no competente conselho de classe.
10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições,
simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições
estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os
profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.
10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer
a abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.
10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição
consignada no sistema de registro de empregado da empresa.
10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos à
exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade
com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico.
10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento
específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de
prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo II desta
NR.
10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou
qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e
aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR.
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das
situações a seguir:
A figura 66 ilustra bem esse conceito em que um indivíduo qualificado mas não
tem registro no conselho de classe, não é considerado habilitado, embora ambos são
considerados aptos a exercer a função desde que submetido a um treinamento em
segurança e obtenção de autorização formal pela empresa em que trabalha. Mesmo um
funcionário não qualificado poderá vir a exercer a atividade desde que receba
capacitação pela empresa que trabalha, exerça suas atividades sob a responsabilidade de
um profissional legalmente habilitado e esteja formalmente autorizado.
QUALIFICADO
CAPACITAÇÃO ESPECIFICA DIRIGIDA
PROFISSÃO OCUPAÇÃO E SOB RESPONSABILIDADE DE UM
PROFISSIONAL HABILITADO E
AUTORIZADO
REGISTRO NO
CONSELHO
HABILITADO CAPACITADO
TREINAMENTO EM SEGURANÇA
AUTORIZADO
SOB RESPONSABILIDADE
DE HABILITADO E
AUTORIZADO
treinamento com trabalhadores que executem serviços de natureza não elétrica em áreas
classificadas.
Objetivo do treinamento Æ Prover conhecimentos aos participantes quanto aos
princípios básicos que norteiam o conceito de atmosferas potencialmente explosivas
(áreas classificadas) para que os mesmos sejam capazes de identificar os principais
riscos no seu ambiente de trabalho.
EmentaÆ Conceitos básicos sobre áreas classificadas, tecnologias de proteção
aplicáveis a equipamentos elétricos, recomendações quanto a instalações elétricas e
inspeção.
1. Formação de atmosferas explosivas
2. Noções sobre a classificação de áreas e normas aplicáveis
2.1. Classificação de áreas de acordo com a probabilidade de formação
da atmosfera explosiva (critério IEC e critério NEMA; norma Petrobras N-
2154)
2.2. Classificação de área de acordo com substância geradora da
atmosfera explosiva
3. Limites máximo e mínimo de inflamabilidade
4. Locais da UEP79 que são geralmente classificados: salas de baterias; paiol de
tintas e solventes; paiol de graxas e lubrificantes; saída de ventes de tanques de diesel e
da planta; locais próximos a válvulas de processo e de flanges, etc.
5. Plano de classificação de áreas da UEP: documentação que deve existir na
UEP, seu gerenciamento e controle
6. Equipamentos elétricos usados em áreas classificadas e a obrigatoriedade de
certificação
6.1.Tipos de proteção (Ex d, Ex e, Ex n, Ex i, Ex p etc)
6.2. Exemplos de equipamentos fixos: motores, quadros de comando,
etc.
6.3. Exemplo de equipamentos portáteis: rádios, lanternas, tomadas,
etc.
7. Aterramento: necessidade e cuidados a observar; equipamentos normalmente
aterrados na UEP: vasos, tubulações etc
8. Máquinas em áreas classificadas: motores, turbinas, compressores, etc.
79
Unidade de Exploração e Produção
A título de exemplo, seja calcular a vazão de ar exigida para uma área fechada de
15m de largura por 30m de comprimento e 10m de altura (60'Wx120'Lx40'H) em uma
plataforma marítima contendo equipamentos de processo. O procedimento é apresentado a
seguir:
1. Selecione a tabela apropriada (ofshore, onshore, ou planta de gás) na Seção E
do API 4322, “Emissões Fugitivas de hidrocarbonetos para operações de
produção de petróleo”, a fim de determinar as emissões fugitivas antecipadas
totais. Para o nosso exemplo, para operações de produção marítima, a tabela
aplicável é a E-2.
2. Utilize a tabela D-4 para listar o total de componentes de hidrocarboneto
processados, e a antecipação total de emissões fugitivas de hidrocarboneto. É
recomendado que estes componentes estejam listados em uma tabela.
81
A taxa média estimada da emissão de um gás ou vapor inflamável dado para uma fonte dada, relativo às
unidades de atividade.
82
Vazão mássica de 134,835 kg por dia.
83
Vazão mássica de 6,074kg por hora.
11. Calcule o ft³/lb-mole à temperatura ambiente medida. Este cálculo utiliza o fato
de que o volume de uma libra-mole de um gás ideal é 359 pés cúbicos84 a
pressão e temperatura normal (32°F85 e 14,7 psi). Da Lei geral dos gases
V1 V2
( PV = nRT ) e lei de Charles de um gás a transformação isobárica ( = ), o
T1 T2
volume de gás a pressão constante varia proporcionalmente com a relação de
temperaturas quando a temperatura é expressada em graus Rankine (°F + 460).
Assumindo uma temperatura ambiente de 88°F86, um pequeno exemplo: A 88°F
359(460 + 88)
e 14,7 psia, ocupariam 359 pés cúbicos de um gás ideal: , ou 400
460 + 32
pés cúbicos87.
12. Determine a taxa de vazamento de hidrocarboneto total em pés cúbicos por
EV
minuto (cfm) usando a equação G = Onde:
60mw
• G = taxa de vazamento, pé cúbico por minuto
• E = taxa de Emissão, Ib/hora,
• V = Volume, pé-cúbico por libra-mol,
• mw = peso médio molar
• 60 = minutos/hora
Onde:
• C = Concentração de hidrocarboneto no ar, em porcentagem (expresso em
formato decimal);
• G = Vazamento, pé cúbico por minuto;
• Q =Taxa de introdução de ar fresco, pé cúbico por minuto;
• n = Número de trocas de ar.
84
Volume de 10,17m³.
85
Temperatura de fusão de 0ºC.
86
Temperatura ambiente de 31,11ºC.
87
Volume de 11,32m³.
88
Vazão mássica de 5,62 kg por hora.
89
Vazão 7,01m³/h.
G
Segue-se que Q = depois de fixar as condições de estado, como o termo
C
(1 − e ) aproxima de um.
− kn
⎛ dG ⎞
⎜ ⎟
⎛ dV ⎞ ⎝ dt ⎠ max T
90
⎜
Fórmula que se assemelha a ⎟ = × sem o fator de correção da temperatura.
⎝ dt ⎠ min k × LII 293
⎛ dV ⎞
⎜ ⎟
⎝ dt ⎠ min
91
Fórmula que se assemelha a V k = onde C = 0,25 .
C
92
Vazão de 2242,7 m³/h.
93
15,24 m/s ou 54,864km/h
94
3m/s ou 10,97 km/h
bocal a uma taxa de 5 galões95 por minuto e um vento de 3 mph96 resultaria em uma nuvem
de vapor bastante grande. Porém, a gasolina vertida lentamente de um recipiente a uma
taxa de 5 galões por minuto teria uma nuvem de vapor muito limitada, um pouco
independente da velocidade de vento. Mistura em forma de nuvem, taxa de liberação de
vapor, velocidade, vapor liberado, e volatilidade são todos fatores importantes para
considerar quando da classificação da área.
95
1,14m³/h ou 18,92 l/min
96
1,34m/s ou 4,82 km/h
97
Gás liquefeito de petróleo (Liquified petroleum gas)
98
482 kPa ou 4,92kg/cm²
99
32,22ºC
100
1,03MPa
101
-42,22ºC
Categoria 4 são todos os materiais Classe II e materiais mais pesados que são operados
abaixo do ponto de fulgor. Exemplos de materiais Categoria 4 seriam o querosene, óleo
lubrificante, asfalto, e diesel combustível manuseado a temperatura ambiente. Estes
materiais não produzirão uma mistura inflamável de combustível-ar quando liberado nas
condições de operação. Quando operado a temperaturas elevadas, a maioria destes
materiais está em uma categoria de perigo mais alta.
Nota: Os seguintes padrões provêem informações adicionais das propriedades inflamáveis e
combustíveis dos líquidos, gases, e sólidos voláteis:
NFPA109
NFPA 30 Código de inflamáveis e Combustíveis Líquidos
NFPA 325 Fogo, Perigo e Propriedades e inflamáveis líquidos, gases, e sólidos voláteis.
NFPA 497 Prática recomendada para Classificação em Perigoso Classe1 (Classificado)
Local para instalações elétricas em áreas de processamento químico.
P PSIA
R
E
S
S
Ã
O
D
E
V
A
P
O
R
D
O
F
L
U
I
D
O
109
National Fire Protection association, 1 Batterymarch Park, Quicy, Massachsetts 02269
Aplicação para locais abertos, adequadamente ventilados que contêm fonte de gás ou
vapor mais pesado que o ar.
Geral
A matriz na Figura D-2 provê meios para determinar o raio de perigo como uma função da
categoria de volatilidade e a taxa de liberação. Usando a matriz, o fluido de Categoria 3
com uma taxa de liberação menor que 10 gpm110 resultaria em um raio de perigo de 3
pés111. Um fluido de Categoria 1 com uma taxa de liberação entre 50 e 100 gpm112
resultariam em um raio de perigo de 50 a 100113 pés. Deveria-se reconhecer que ambos, a
volatilidade e a taxas de liberação do produto são atualmente um valor continuo ao invés
de um valor absoluto, e deveria ser usada a avaliação de um bom engenheiro determinando
o raio de perigo. Este método não deveria ser usado para classificarem locais quando a taxa
liberação antecipativa de uma fonte exceder 100 gpm114. Os raios de perigos apresentados
estão baseados em fontes sob a forma de nuvem ou impingida. Com o aumento da nuvem
deveria se esperar que o raio de perigo também aumente. Reciprocamente, fontes com
velocidades de liberação extremamente baixas poderiam ter raio de perigo apreciavelmente
menor. A natureza ou configuração da fonte da liberação pode ter um impacto significativo
no raio de perigo.
110
2,27 m³/h ou 37,85 l/min
111
0,97m
112
11,35 a 22,71m³/h
113
15,24 a 30,48m
114
22,7 m³/h ou 378,5 l/min
O primeiro método, usando o raio de perigo da Figura D-2, aplicado a uma fonte de
liberação, resulta nos envelopes mostrados na Figura D-3.
Extensão da Zona 1: Áreas que seriam classificadas como Zona 1 são desprezíveis para
locais acima do solo. Grande parte das áreas classificadas como Zonas 1 estão limitadas
nas partes inferiores dos locais classificados como depressões, fossas, e trincheiras. Tais
locais situados nas partes inferiores podem coletar líquidos inflamáveis ou gases que
podem ser transportados a outros locais através de canaletas enterradas a menos que sejam
tomadas medidas preventivas com selagem apropriada, drenagem da água coletada, ou
medidas semelhantes.
Extensão da Zona 2: Função de liberações conhecidos Figura D-3.
Na maioria das vezes não se têm dados específicos da taxa de liberação de uma fonte, mas
informações adicionais estão disponíveis sobre a fonte. Como uma alternativa para usar a
Categoria/ Taxa de Liberação/raio de perigo aproximado, que provê orientação para tipos
específicos de fontes freqüentemente encontradas dentro das áreas de processo de petróleo.
A taxa de liberação do processo de bombeio típico é uma função do tipo de bomba, o tipo
de eixo que marca o tamanho físico da bomba, e a indicação da pressão de câmara da
bomba (a pressão na cavidade interna ao selo eixo de bomba, também chamado de pressão
de caixa de recheio ”stuffing box”). Muitas bombas de eixo horizontais têm uma pressão
de selo de câmara perto da pressão de sucção da bomba, considerando que a maioria das
bombas verticais têm pressões de selo de câmara que se aproxima da pressão de descarga
da bomba. Embora a pressão no selo da câmara da bomba tende a ser a força motriz
anterior a uma liberação, a tecnologia de selo de bomba cria freqüentemente a restrição que
determina a taxa de liberação. Para algumas bombas tipicamente usadas ao redor de
materiais muito perigosos, os selos podem ser projetados com câmaras com selagem dupla,
selagens a gás115, e outra tecnologia de alarme e detecção tal que até mesmo sob certas
circunstâncias incomuns o selo não seria considerado uma fonte de liberação. A tabela D-l
provê orientação para determinar o raio de perigo para vários tipos de bombas.
Baixa pressão
Baixa pressão
Alta pressão
Alta pressão
500 selagem
pressão
pressão
pressão
Média
Média
1 15 25 50 25 50 100 25 50 100
Bomba
Tabela 2 – Determinando o raio de perigo para fontes com restrições para gases e
vapores mais pesados que o ar.
115
Buffer gases Æ sistema de selagem composto de labirinto e gás nitrogênio.
Tabela 5 - Área de processo adequadamente ventilada com gás ou vapor mais pesado
que o ar e fonte localizada perto ou acima do solo.
RAIO DE PERIGO D1 H1 D2 D2 D3 D3
(ft) (ft) (ft) (ft) (ft) (ft) (ft)
3 3 3 0 NA 7 1,5
5 5 5 0 NA 10 1,5
10 10 10 0 NA 10 2
15 15 15 0 NA 10 2
25 20 20 5 10 20 2
50 25 25 25 25 25 2
100 25 25 25 25 50 2
RAIO DE D1 H1 D2 D2 D3 D3
PERIGO
(m) (m) (m) (m) (m) (m)
(m)
0,9 0,9 0,9 - 2,1 0,5
1,5 1,5 1,5 - 3,0 0,5
3,0 3,0 3,0 - 3,0 0,6
4,6 4,6 4,6 - 3,0 0,6
7,6 6,1 6,1 1,5 3,0 6,1 0,6
15,2 7,6 7,6 7,6 7,6 7,6 0,6
30,5 7,6 7,6 7,6 7,6 15,2 0,6
Compressores
Para compressores alternativos de fluxo centrífugos e axiais que processam gás ou vapores
mais pesado que o ar, o raio de perigo indicado é de 50116 pés exceto:
O raio pode ser reduzido a 25117 pés para pressões abaixo de 20 bar118 (abs) (291 psia) e
diâmetros de eixo de 2”119 ou menor.
Para compressores de diafragma, o raio de perigo pode ser reduzido a 10120 pés. Porém,
atentar para que qualquer as aberturas ou drenos no local devam ser considerados
separadamente.
Uma tecnologia avançada de selo pode permitir um raio de perigo reduzido, nesse caso
determinado através de um bom julgamento de engenharia.
Flanges e Válvulas
Muitas juntas flangeadas estão raramente quebradas, por exemplo, só durante grandes
trabalhos de manutenção, que ocorre tipicamente a intervalos de dois ou mais anos. Se
houver qualquer vazamento nestas juntas, é provável que seja pequeno. Dependendo da
natureza e de facilidade, o nível de manutenção, e da experiência passada, um raio de
perigo nominal é de 0 a 3 pés.
Na periferia do flange ou válvula pode ser assumida para tais juntas uma boa manutenção
não havendo nenhum fator que poderia aumentar vazamento (por exemplo pressão ou
choques térmicos, inclusive choques térmicos causados por chuva, ou transportando
excessivo nas juntas flangeadas). Para um número de flanges que ofereçam uma
probabilidade mais alta de vazamento, como àqueles em torno de filtros a margem da rua,
vasos à margem da rua, e header do trocador de calor que requer a retirada do conjunto
116
15,24m
117
7,62m
118
2 MPa
119
50,8 mm
120
3m
121
152,4 m/s ou 548,6 km/h
Tabela 4- Flanges e Válvulas que Contêm Gases ou Vapores mais pesados que o ar
com uma probabilidade mais alta de vazamento
CATEGORIA DO FLUIDO RAIO DE PERIGO (ft)
1 10
2 ou G 10
3 5
Nota: A classificação de área não deve considerar catástrofes ou falhas raras do tipo falhas na gaxeta
devido a congelamento ou sobre pressões.
Determinando o raio de perigo para fontes que controlam gases e vapores mais leves
que o ar
Compressores
122
4,5m
D1
H1 Fonte
Fonte
H2
Tabela 4A Raio de perigo para pontos de liberação que contenham gases ou vapores
mais leves que o ar
RAIO DE H1 D1 H2
PERIGO (ft) (ft) (ft) (ft)
30 50 30 20
15 25 15 10
10 15 10 10
5 5 5 5
123
The Institute of Petroleum, London, 61 New Cavendish Street, London WlM SAR, England
124
1nternational heckotechnical Commission, 3 rue de Varembé, P.O. Box 131, 1211 Geneva 20,
Switzerland.
E.1 Introdução
E.3.2 Zona 0 são locais onde normalmente são ditados por uma resposta afirmativa
a qualquer um das perguntas que seguem:
E.3.3 Depois dos locais de Zona 0 terem sido determinados, os locais de Zona 1
podem ser normalmente distinguidos por uma resposta afirmativa a qualquer um das
perguntas seguintes,:
1. Uma ignição é provável devido a concentração de gás ou vapor na atmosfera existir no
local abaixo das condições operacionais normais? (Vê E.3.2 se for provável que
concentrações de ignição existam continuamente.)
2. É provável uma ignição devido a concentração de gás ou vapor na atmosfera
freqüentemente acontecer no local por causa de manutenção, consertos, ou vazamento (Vê
E.3.2 se for provável uma ignição de concentrações que existam aproximadamente acima
de 10% do tempo.)
3. Uma falha no processo, armazenamento, transferência ou em outro equipamento que
poderá causar falha no sistema elétrico criando uma fonte de ignição (como exemplo o
arco elétrico) simultaneamente com a liberação de concentrações de ignição de gás ou
vapor?
4. Líquido inflamável ou gás são manuseados, processados armazenados em um local
inadequadamente ventilado?
Nota: são excluídos desta consideração ações específicas e sistemas de
tubulação e recipiente de armazenamentos descritos em 6.2.4.1.
5. Para líquidos inflamáveis com vapores mais pesados que o ar, a ventilação é inadequada
para ventilar todas as áreas (particularmente áreas próximas ao chão) onde vapores
inflamáveis poderiam aglomerar?
6. Para gases mais leves que ar, telhado ou aberturas na parede são inadequadamente
dispostas para ventilar todas as áreas (particularmente áreas próximas ao teto) onde gases
poderiam aglomerar?
E.3.4 Depois dos locais Zona 0 e Zona l terem sido determinados, o locais Zonas 2
podem ser geralmente distinguido por uma resposta afirmativa a qualquer um das seguintes
perguntas:
INTRODUÇÃO125
dentro da planta de processo são menos importantes, uma vez que eles são improváveis
de impactar a extensão das zonas perigosas.
• Secundaria: Zona 2
Para áreas fechadas, como uma casa de analise, abrigo de compressor, e fossas,
consulta tem que ser feita ao IP15 para determinar se a zona aplicável tem que ser
aumentada para levar em conta a ventilação inadequada.
NÍVEL DE LIBERAÇÃO
influência que o intervalo médio de tempo de liberação das fontes podem afetar o
indivíduo durante o tempo de permanência dentro da área perigosa.
O IP15 prevê quatro valores para P :
• 0,22: o trabalhador está 100% do tempo exposto a uma liberação
perigosa;
• 0,13: o trabalhador passa uma média de 5 horas exposto a uma liberação
perigosa;
• 0,055: o trabalhador passa uma média de 2 horas exposto a uma
liberação perigosa;
• 0,028: o trabalhador passa uma média de 1 hora exposto a uma liberação
perigosa.
determinado da Figura C2 (em ID15). Se referindo a figura C2, Foster Wheeler achou
isso na maioria dos exemplos, nível I é aplicável para planta de processo, mas em certas
áreas perto de fontes fortes de liberação exposição nível 2, na prática não foi encontrado
nível 3.
O cálculo do nível de freqüência de liberação é exigido para ser feito como um
mínimo para cada tipo de área de planta, por exemplo, área de processo, área de
utilidades, área offsite. Estes cálculos são levados a cabo pelo departamento de
processo com a contribuição do cliente (operação/manutenção), e outras disciplinas de
engenharia se necessário.
A produção destes cálculos deveria prover um nível de freqüência de liberação
para todas as áreas da planta que é usada para estabelecer o raio perigoso para
liberações de acordo com o IP Code seção 5.4 e subseqüentes.
RÁIO DE PERIGO
Para cada fonte de liberação o raio perigoso pode ser determinado usando o
Capítulo 5 anexo C3 do IP15.
A taxa de vazamento de hidrocarboneto, e conseqüentemente a extensão do raio
perigoso, é função do tamanho do orifício pelo qual o vazamento acontece combinado
com a pressão de operação.
Orientação é dada no IP15 para a determinação do tamanho do orifício prováveis
de ocorrer com certa credibilidade.
Se necessário, podem ser empregados modeladores de dispersão do ar para
determinar a extensão das zonas perigosas.
REFERÊNCIAS
18 ANEXOS
18.1 ANEXO I - Exercícios resolvidos
1. Determinar a classificação da área propiciada pela fonte de risco e a ventilação
conforme a seguir:
Características da fonte de risco:
Características da ventilação:
Ambiente: Interno
Número de trocas de ar, C: 20/h (5,6 x 10-3/s)
Fator de qualidade, f: 1
Temperatura ambiente, T: 35°C (308 K)
Dimensões; V0 10x15x6; 900m³
dG
⎛ dV ⎞ T 0,005 308
⎜ ⎟ = dt × = × = 0,6m / s
⎝ dt ⎠ min k × LII 293 0,25 × 0,039 293
⎛ dV ⎞
f ×⎜ ⎟
Cálculo do volume Vz = ⎝ dt ⎠ min = 1 × 0,6 = 1,1 × 102 m3
C 5,6 × 10− 3
− 1 ⎡ 2,1 × 2,5 ⎤
Tempo de persistência: t = ln = 0,26
20 ⎢⎣ 100 ⎥⎦
9. Que fatores devem ser levados em consideração para se avaliar o grau de risco
de uma instalação quanto as atmosferas potencialmente explosivas?
O tipo de substância inflamável que pode estar presente no local;
Com que probabilidade (freqüência) essa substância pode estar presente no meio
externo;
Em que extensão essa probabilidade é esperada, ou seja, quais os limites da área com
risco da presença da mistura explosiva.
Declaração feita por um fornecedor, atestando sob sua exclusiva responsabilidade que
um produto, processo ou serviço está em conformidade com uma norma ou outro
documento normativo especificado. Não faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação.
Sim. Sempre será necessário que o equipamento elétrico/eletrônico seja desligado para
que a manutenção seja realizada.
Sim! Contudo, como se trata de um meio muito difícil de ser avaliado há de ser ter
muito cuidado quando ele for considerado.
27. Como classificar ambientes abertos, mas com algum grau de confinamento?
Como considerá-los adequadamente ventilado?
Para a ventilação natural ser aceita como sendo eficiente para corresponder aos
requisitos de uma área em particular, e posteriormente ser considerada “adequadamente
ventilada”, certos critérios mencionados mais abaixo devem ser cumpridos.
Critérios de Localização
Na região na qual o equipamento esteja instalado, a intensidade dos ventos deve exceder
2,0 metros por segundo por mais de 85% do tempo, e estar abaixo de 0,5 m/s durante
menos de 5% do tempo.
Critérios para o Espaço
O ambiente deve estar localizado de tal forma a receber ar limpo e os ventos
prevalecentes na região devem ventilar o ambiente.
O ambiente deve ser suprido com aberturas em oposição às paredes medindo no mínimo
0,6 m em altura ao nível do teto e 0,3m em altura ao nível do piso, acima de 50% do
perímetro da respectiva sala. Alternativamente, aberturas de área equivalente podem ser
feitas no teto e no piso.
Critérios do Projeto
Para áreas classificadas no grupo IIA, temperatura T3 e Zonas 1 ou 2, a ventilação
natural deve promover no mínimo 12 (doze) trocas de ar por hora durante 85% do
tempo, 6 (seis) trocas de ar por hora por 90% do tempo e 3 (três) trocas de ar por hora
por 99% do tempo, baseado somente no efeito do vento.
Para áreas classificadas como sendo seguras e tendo todas as aberturas nos divisores
levando a outras áreas seguras, a ventilação natural deve proporcionar, no mínimo, 6
(seis) trocas de ar por hora durante 85% do tempo e 3 (três) trocas de ar durante 95% do
Dispõe-se de duas barreiras e deseja-se determinar qual barreira poderá ser utilizada
para os seguintes equipamentos:
Ii 165mA 89mA
Li 0,73mH 0,0mH
Ci 22,5nF 6,4nF
I0 93mA 86mA
L0 4,2mH 5,0mH
C0 130nF 130nF
Primeiro caso
VALORES MÁXIMOS CABO Yokogawa mod. EJA-110A
U0 ≤ 30V 30V
I0 ≤ 165mA 165mA
L0 ≥ 1,23mH 0,5mH 0,73mH
C0 ≥ 77,5nF 55nF 22,5nF
Segundo caso
VALORES MÁXIMOS CABO SMAR mod. LD 301
U0 ≤ 30V 30V
I0 ≤ 89mA 89mA
L0 ≥ 0,5 0,5mH 0,0mH
C0 ≥ 61,4nF 55nF 6,4nF
Logo concluímos que para o primeiro caso os dois modelos de barreira atendem aos
requisitos de segurança enquanto no segundo caso, somente a barreira SENSE é factível
de utilização com segurança.
( x ) figura típica de classificação de áreas aplicável a vapores e gases mais pesados que
o ar
( ) n.d.r.a
BRASILEIRAS
NORMAS PETROBRAS
REGRAS E PORTARIAS
NORMAS INTERNACIONAIS
IEC- TS 60034-17 Rotating electrical machines – cage induction motors when fed from
converters – application guide
IEC-60071-1 Insulation Co-ordination – Definitions, Principles and Rules
IEC-60071-2 Insulation Co-ordination – Application Guide
IEC-60073 Basic and Safety Principles for manmachine interface, marking and
identification
IEC-60079 Electrical apparatus for explosive gas atmospheres
_ Part 4 – Method of test for ignition temperature
_ Part 11 – Intrinsic safety ‘i’
IEC-60287 Electric Cables – Calculation of the Current Rating
IEC-60092.502 Electrical Installations in Ships – Tankers – Special features
IEC-61892.7 Mobile and fixed off shore units – Electrical installations – Hazardous
areas
NORMAS ESTRANGEIRAS
API
NFPA
IEEE
Std 446 Recommended Practice for Emergency and Standby Power Systems for
Industrial and Commercial Application
Std 484 Recommended Practice for Design Installation of Vented Lead Acid Battery for
Stationary Application
Std 485 Recommended Practice for Application and Sizing Storage Batteries for
Stationary
Std 518 Guide for the Installation of Electrical Equipment to Minimize Electrical Noise
Inputs to Controllers from External Sources
998 Guide for Direct Lightning Stroke Shielding of Substations
1159 Monitoring Electric Power Quality
STD 1184 Guide for the Selection and Sizing of Batteries for Uninterruptible Power
Systems (UPS)
Std 1187 Recommended Practice for Design Installation of Valve Regulated Lead Acid
Battery for Stationary Application
Std 519 Recommended Practice and Requirement for Harmonic Control in electric
power systems
Std 1346 Evaluating Electric Power System Compatibility with Electronic Process
Equipment
Std 1531 Guide for Application and Specification of Harmonic Filters.
ABNT http://www.abnt.org.br/home_new.asp
ANSI http://www.ansi.org/
CENELEC http://www.cenelec.org/Cenelec/Homepage.htm
CEPEL http://www.cepel.br/
CERTUSP http://www.iee.usp.br/
CONSOLEEx http://atmosferasexplosivas.com.br/
HEALTH & SAFETY EXECUTIVE
http://www.hse.gov.uk/comah/sragtech/techmeasareaclas.htm
IEC http://www.iec.ch/
IEE http://www.iee.org/
IEEE http://standards.ieee.org/
INMETRO http://www.inmetro.gov.br/
INTERNEX http://www.internex.eti.br/
IP http://www.energyinst.org.uk/index.cfm
NCC http://www.ncc.org.br/br/indexbr.htm
NFPA http://www.nfpa.org
NORMAS ABNT http://10.4.40.143/petrobras/
NORMAS ESTRANGEIRAS http://10.4.40.114/normas/
NORMAS PETROBRAS http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/
UCIEE http://www.uciee.org/principal/default.aspx
FICHA DAS PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICO DOS PRODUTOS contidos no site
http://www.sms.petrobras.com.br/ clicar em gestão de produtos e ficha de produtos.
POSSIBILIDADE DE IGNIÇÃO
Uma fonte de laser pulsante pode criar uma fonte de ignição semelhante a uma
faísca elétrica, por uma redução do ar. Uma tal faísca, com uma energia que chega a
energia de ignição elétrica, pode causar ignição em uma mistura explosiva sob certas
condições ideais. Então, se existe uma possibilidade de que o cabo poderia vir a ser
cortado ou rompido, há dois modos para prevenir ignição da atmosfera explosiva:
(1) Assegurar que a potência do laser é menor que a mínima potência que
causará uma ignição até mesmo no caso de um rompimento do cabo. Uma fonte de
radiação contínua de 35 mW ou menos foi demonstrada como sendo suficientemente
segura para todos os gases combustíveis e vapores, e uma fonte de 200 mW foi
demonstrada como sendo suficientemente seguro para hidrocarboneto com um código
de temperatura T3. Pulso de radiação com 70 micro segundos e um tamanho de mancha
de 92 micrômetros em carbono preto pode causar ignição do hidrogênio com 88 µJ.
Nas mesmas condições o Propano será inflamado a 748 micro joules. Estas são
as condições de pior caso; usando diferentes materiais obterão valores um pouco
maiores. Os materiais absorvedores de radiação (objetivos) podem ser combustíveis ou
inertes, mas não explosivo.
(2) se a fonte de radiação não for suficientemente segura, use um seccionamento
intertravado127, se a medida de tempo do dispositivo de expansão é menor que a demora
de tempo de ignição.
A maioria das pesquisas nesta área foi desenvolvida através de laboratórios
europeus obedecendo a um contrato com a Comissão européia. Como os dados obtidos
desta pesquisa ainda são considerados preliminares, ainda não foram escritas nenhuma
norma ou recomendações sobre esse assunto. É provável que uma norma para o uso
seguro de cabos de fibras óticas em áreas perigosas sejam escritas em breve pela
CENELEC.
127
A expressão original é interlock cut-off
1.2 Introdução
Gc Equipamento continua
Elevada Adequado para operação normal.
funcionando em Zona 2
Grupo II
Dc Equipamento continua
Elevada Adequado para operação normal.
Grupo III funcionando em Zona 22
1.4 Implementação
Substância Densidade de Ponto de Limite de Limite de Temperatura Classe de Grupo Mic Pmax
Vapor Fulgor Inflamabilidade (% Inflamabilidade de ignição (°C) Temp. (mA) (PSI)
(ar = 1) (oC) Volume) (g/m³)
LII LSI LII LSI
Acetileno (gás) C2H2 0,90 -84 1,5 100 24 1092 305 T2 IIC 24 149
Acetona (CH3)2CO 2,00 <-19 2,15 13 60 316 535 T1 IIA 129
Benzeno C6H6 2,7 -11 1,2 8,6 39 280 560 T1 IIA 130
Butano(gás) C4H10 2,05 -60 1,4 9,3 33 225 372 T2 IIA 80
Etano (gás) C2H6 1,04 2,5 15,5 31 194 515 T1 IIA 70 125
Gás natural *** Mistura T3 IIA
Heptano (liq) C7H16 3,36 -4 1.1 6.7 46 281 215 T3 IIA 75 125
Hexano (liq) C6H14 2,79 -21 1,00 8,4 35 290 233 T3 IIA 75
Hidrogênio (gás) H2 0,07 4 77 3,4 63 560 T1 IIC 21 102
Metano (gás) CH4 0,57 4.4 17 33 100 537 T1 I 85 104
Nafta de petróleo mistura 2,50 <-17 1,1 5,9 288 T3 IIA
Octano (liq) C8H18 3,93 12 0,80 6,50 38 311 206 T3 IIA
Pentano (liq) C5H10 2,48 <-20 1,40 8,00 42 236 285 T3 IIA 73 125
Petróleo mistura >5 e <100 T3 IIA
Propano (gás) C3H8 1,56 -104 1,7 10,9 31 200 470 T1 IIA 70 125
Querosene 38 0,7 5 210 T3 IIA
Querosene Aviação 40 0,7 5 238 T3 IIA
MIC(mA) - Corrente mínima de ignição da mistura (teste do centelhador, conforme. IEC 79-20)
Pmáx – Pressão máxima medida em explosão interna com o gás da referência; Os valores indicados são meramente ilustrativos para comparação da pressão de explosão, todas obtidas experimentalmente, sob
as mesmas condições de teste; volume interno do vaso de teste de 1,4 l, energia de ignição de 10J, etc., indicadas na NFPA 68.
GÁS NATURAL – Composição variável que depende do campo de origem e dos estágios de tratamento e separação. Os valores típicos são: Metano 70 a 95%; Etano 5 a 13%; Propano 0,2 a 9% e Butano e
mais pesados 0 a 7%.
Las radiaciones ópticas pueden ser una fuente de ignición en áreas peligrosas. Por ello
la ignición de mezclas explosivas por la radiación continua de un láser ha sido estudiado en el
marco de un proyecto auspiciado por la Comisión Europea. Una superficie, calentada por la
incidencia de la radiación, es considerada la mas probable fuente de ignición. Los resultados
de este estudio se encuentran en detalle en el reporte W67 de la PTB.
Este estudio concluye con una recomendación de seguridad muy general. No se espera
ignición de una mezcla explosiva si la potencia de la radiación es inferior a 35 mW o su
intensidad menor que 5 mW/mm2. Parra poder establecer una diferenciación entre estos
limites de seguridad, la investigación se ha extendido a 15 diferentes mezclas combustibles.
La radiación de un Láser Nd:YAG (con una longitud de onda de 1064 nm) fue
introducida a la mezcla por medio de una fibra óptica. La fuente de ignición estaría
constituida por una delgada capa de oxido de hierro, la cual fue aplicada al final de la fibra e
irradiada desde el extremo opuesto.
Para encontrar la concentración más fácilmente inflamable para cada caso, la
composición de la mezcla fue variada. Debido a que la potencia de radiación efectiva en la
ignición depende del tamaño de la superficie calentada, dos fibras con un diámetro de 400
m y 62,5 m fueron utilizadas. Proyectos previos habían demostrado que no se espera una
reducción de la potencia de ignición con una fibra de diámetro menor a 62,5 m. Los
resultados se muestran en la figura 1. Mientras la potencia mínima de ignición cae a medida
que el área superficial disminuye, la intensidad de radiación así como la temperatura necesaria
para producir la ignición aumentan con una fibra de menor diámetro.
La prueba demuestra que para un grupo de combustibles (en primer lugar
hidrocarburos saturados pertenecientes a las clases de temperatura T1, T2, T3 y grupos de
Gases IIA según EN 50014) potencias muy similares se requieren para producir una ignición,
mientras que para substancias con menor temperatura y mínimas energías de ignición no se
aprecia una relación específica.
Loas conclusiones del primer proyecto fueron confirmadas, así como los límites
especificados para substancias altamente explosivas, como el Disulfuro de Carbono, fueron
confirmados. Para las substancias pertenecientes al Grupo IIA, Clase de temperatura T3,
mayores potencias son ciertamente permitidas. Hay que hacer notar que al cubrir el final de la
fibra con el material combustible, la potencia de ignición de las mezclas pueden reducirse más
que con el oxido de hierro.
Este trabajo fue soportado por la Comisión de la Comunidad Europea bajo contrato Nº
SMT-4-CT96-2104.
Potencia mínima de ignición como función del área irradiada. Todos los
combustibles fueron investigados en su mezcla más fácilmente inflamable. La nueva serie de
pruebas se indican con flechas. Longitud de onda del láser : 2064 nm
inventários de produtos inflamáveis situados próximos e que podem ser alcançados, pelo
vazamento inicial.
W(2) - peso (2); W(3) - peso (3); W(4) - peso (4); W(5) - peso (5); GSR - grau de severidade
de risco.
A definição do equipamento a ser considerado nos cálculos foi feita de acordo com os
seguintes critérios:
As taxas, assim obtidas, foram distribuídas em cinco grupos, tendo valores entre 1,0 e
1,5.
Conclusão
19 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
JONES-LEE, M.W. - The Value of Life and Safety: A Survey of Recent Developments
Geneva Papers Risk and Ins. 10, 36 - 1985.
JORDÃO, Dácio de Miranda . Manual de instalações elétricas em indústrias químicas,
petroquímicas e de petróleo. 3ª edição, 2ª reimpressão – RJ: Qualitymark Ed., 2004.
JORDÃO, Dácio de Miranda. A certificação no Brasil... que ambiente é esse?. III
EPIAEX, 20 a 22 de março de 2002, Fortaleza, CE.
MCGUIRE, J.H. - The Economics of Protecting Lives - F. News Canada, 32 [1985].
MCMILLAN, A.. Electrical Installations in Hazardous Areas. Oxford: Butterworth-
Heinemann, 1998.