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IMA Licenc Passoapasso PDF
IMA Licenc Passoapasso PDF
Engenheira Química
Bacharel em Direito
Mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (UnB)
Especialista em Meio Ambiente pela Universidade de Kitakyushu (Japão)
Especialista em Gestão Responsável para a Sustentabilidade pela Fundação Dom Cabral (FDC)
Dirigiu o Centro de Recursos Ambientais – CRA (gestão 2003 a 2006)
Conselheira da Comissão de Meio Ambiente da FIEB
Conselheira da Fundação Dois de Julho
Membro Técnico da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados
Conferencista na Área de Legislação Ambiental
Consultora Ambiental
Ficha Catalográfica
ISBN:
CDU 349.6
Introdução 06
Breve Retrospectiva do Modelo Institucional Legal da Gestão Ambiental na 07
Bahia
Licenciamento Ambiental 16
A Quem Compete o Licenciamento Ambiental? 17
Competência Federal 17
Competência Estadual 18
Competência Municipal 19
Atividades Sujeitas ao Sistema de Licenciamento Ambiental 20
O Sistema de Licenciamento Ambiental da Bahia 21
Do Automonitoramento 22
Do Termo de Compromisso de Responsabilidade Ambiental 23
Autorização Ambiental 24
Autorização para Transporte de Resíduos Perigosos – ATRP 25
Anuência do Órgão Gestor de Unidade de Conservação 26
Manifestação Prévia 26
Prazos de Análise pelo IMA 26
Prazo de Validade das Licenças, Autorizações e Anuências Prévias 27
Prorrogação de Prazo de Validade 29
Revisão de Condicionantes 29
Alteração de Razão Social 29
Transferência de Licença 30
Classificação das Atividades Segundo o Porte 31
Da Remuneração pela Análise 61
Procedimento do Licenciamento Ambiental Passo a Passo 62
Etapa I - Requerimento da Licença 64
Documentação Básica 64
Da Publicidade do Pedido de Licença Ambiental 67
Roteiro de Caracterização do Empreendimento – RCE 67
Referências 85
Nesse sentido, a participação de toda coletividade desponta como sendo vital, para o fortalecimento
no trato das questões ambientais, cujos efeitos afetam diretamente a qualidade de vida e dos recursos
naturais existentes.
Esta publicação tem como propósito colaborar com os diversos segmentos da sociedade,
apresentando de forma sistemática os procedimentos referentes ao licenciamento ambiental das
atividades e empreendimentos com potencial de impacto no ambiente, considerando os novos
preceitos legais vigentes no Estado da Bahia. Destina-se aos empreendedores, técnicos e
consultores, especialmente àqueles que processam informações necessárias para o requerimento da
licença ambiental junto aos órgãos ambientais competentes.
A Autora.
A Legislação Ambiental do Estado da Bahia teve início na década de 70 e se constituiu em um grande avanço
na área ambiental, quando através da Lei nº 3.163 criou em outubro de 1973, o Conselho Estadual de
Proteção Ambiental (CEPRAM), pioneiro no Brasil, na estrutura da Secretaria do Planejamento, Ciência e
Tecnologia (SEPLANTEC).
Analisando este dispositivo legal e sua regulamentação através do Decreto Estadual nº 24.350 (BAHIA, 1974),
vê-se que esta lei instituiu não apenas o Conselho Estadual, mas formulou a política estadual de controle da
poluição, designando o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CEPED), órgão estadual vinculado à
Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia, como órgão executor central da política de controle da
poluição, garantindo as autoridades fiscalizadoras o livre acesso a qualquer dia e hora às instalações capazes de
poluir o meio ambiente, prevendo as penalidades aplicáveis aos infratores (advertência, multa e interdição) e
criando um Fundo especial exclusivamente destinado a financiar estudos relativos à proteção do meio
ambiente.
A criação do CEPRAM foi impulsionada pela implantação do Pólo Petroquímico, no município de Camaçari,
que teve as primeiras unidades industriais instaladas a partir de 1974. Há de se considerar que o Brasil e os
demais países encontravam-se sobre os efeitos da I Conferência Mundial das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente, realizada em Estocolmo no ano de 1972, o que seguramente repercutiu também no Estado da
Bahia.
Desde 1973, portanto há quase quatro décadas o CEPRAM - órgão consultivo, normativo, deliberativo e
recursal do Sistema Estadual de Administração dos Recursos Ambientais vem sendo um dos mais atuantes no
Brasil com um desempenho, que lhe assegura um destaque especial entre seus pares.
Importante salientar que a referida Lei nº 3.163/73 sinalizou àquela época a participação dos municípios ao se
referir que: em casos específicos e quando se fizer necessário, serão ouvidos, pelo Conselho, os representantes
de entidades municipais, que atuem no setor de combate à poluição.
No período de 1973 a 1979, o CEPRAM com base nos Pareceres Técnicos do CEPED (órgão executor),
emanados do Programa de Proteção Ambiental, deliberava sobre a avaliação ambiental dos primeiros projetos
implantados no Pólo de Camaçari, que hoje somam mais de 50 empresas químicas e petroquímicas.
Posteriormente, já na década de 80, foi promulgada a Lei nº 3.858/80, instituindo o Sistema Estadual de
Administração dos Recursos Ambientais (SEARA), criando mecanismos para a implementação da Política
Ambiental do Estado. O SEARA, com a finalidade de promover "[...] a conservação, defesa e melhoria do
ambiente, em benefício da qualidade de vida [...]" acolheu como órgão superior o então Conselho Estadual de
Proteção Ambiental (CEPRAM).
Como órgão executor do SEARA, por meio da Lei Delegada nº 31 foi criado em 1983 o Centro de Recursos
Ambientais - CRA, tendo o seu primeiro Regimento aprovado pelo Decreto Estadual nº 29.685.
O SEARA, tendo como órgão superior (CEPRAM), órgão executor (CRA) e os órgãos setoriais (demais
órgãos do poder público estadual), assim como os instrumentos de controle criados para a gestão e proteção
do meio ambiente tiveram um importante papel no desenvolvimento e fortalecimento ambiental do Estado,
tendo sido, inclusive, pioneiro na implantação de alguns instrumentos de autocontrole ambiental, a exemplo
da Comissão Técnica de Garantia Ambiental (CTGA) e da Auto-avaliação para o Licenciamento Ambiental
(ALA).
Como órgão superior, a Constituição baiana acolheu o já existente CEPRAM passando a denominá-lo de
Conselho Estadual de Meio Ambiente, (e não mais Conselho Estadual de Proteção Ambiental) e fixou a
representação tripartite e paritária do poder público, das entidades ambientalistas e demais representações da
sociedade civil. O novo CEPRAM composto de 15 (quinze) membros Conselheiros foi disciplinado por meio
da Lei nº 6.529/93 como um órgão colegiado, normativo e deliberativo.
A representação ampliada dos movimentos ambientalistas e de outros segmentos da sociedade civil foi,
certamente, um grande avanço no sentido de propiciar uma maior legitimidade às decisões e de ampliar o
debate das questões ambientais do Estado, trazendo-as para um foro institucional com poder de decisão.
O SEARA contou também com um conjunto de órgãos setoriais, entendidos como os órgãos centralizados e
entidades descentralizadas da administração estadual, cujas atividades estejam, total ou parcialmente,
Estes núcleos ambientais foram consolidados através das Comissões Técnicas de Garantia Ambiental –
CTGA, existentes nas diversas estruturas de governo, que tem por objetivo coordenar, executar, acompanhar,
avaliar e pronunciar-se sobre os planos, programas e projetos desenvolvidos no âmbito de sua competência.
A Lei nº 3.858 tratou de disciplinar a política estadual de meio ambiente, representou um marco no panorama
nacional, uma vez que foi editada antes da política nacional de meio ambiente, que só surgiu um ano depois. A
referida lei inovou ao disciplinar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), entre outros mecanismos de
controle, tendo vigorado por muitos anos.
Em 2001 a Lei n° 3.858/80 foi revogada, após 20 anos da sua edição, tendo sido revista e atualizada,
buscando maior eficácia e agilidade, com uma abordagem mais próxima de conceitos modernos de gestão dos
recursos ambientais. Resultou na promulgação da 2ª. lei ambiental do Estado, Lei nº 7.799 em 07 fevereiro de
2001, tendo sido regulamentada através do Decreto Estadual nº 7.967, em junho desse mesmo ano.
A Lei n° 7.799 disciplinou o Sistema Estadual de Administração dos Recursos Ambientais (SEARA), que foi
reorganizado com o propósito de redefinir claramente as competências dos vários órgãos que o compõem,
incorporar os novos atores, a exemplo dos municípios e dos órgãos colaboradores (organizações não
governamentais) e dar mais eficiência e articulação entre os órgãos setoriais e locais.
Sobre seu conteúdo deve ser dito, já de início, que essa lei trouxe disposições inovadoras, fruto da experiência
adquirida ao longo de 20 anos de atuação, decorridos desde a promulgação da Lei n° 3.858, que fora revogada,
e das mudanças, tanto da legislação ambiental federal, como das disposições constitucionais relativas à
distribuição de competências entre a União, os Estados e os Municípios.
No Sistema Estadual, foi redefinido o papel dos diversos órgãos, objetivando sua melhor articulação na
execução da Política Estadual de Administração de Recursos Ambientais, conferindo-lhes tratamento e
atribuições diferenciados e definindo-os como:
Órgãos Executores Setoriais: referia-se aos órgãos centralizados e entidades descentralizadas da administração
estadual, responsável pelo planejamento, aprovação, execução, coordenação ou implementação de políticas,
planos, programas e projetos total ou parcialmente associados ao uso dos recursos naturais.
Nessa época foram expressamente incluídos no SEARA, os Órgãos Executores Locais, que são os órgãos do
Poder Público Municipal responsáveis pelo controle e fiscalização das atividades efetiva ou potencialmente
causadoras de impacto ambiental, dentro de seu âmbito de competência e jurisdição.
O papel das Prefeituras Municipais, no que se refere à defesa, conservação e melhoria do meio ambiente,
mudou sensivelmente, em decorrência das atribuições a elas conferidas na Constituição Federal/88 e na
Constituição Estadual/89, sendo percebido que as municipalidades vêm, a cada dia, se estruturando para o
exercício dessa atividade e ocupando um espaço antes preenchido quase que exclusivamente pelo Estado.
À esfera municipal, através dos órgãos da administração direta e indireta que constituem esse nível de poder,
quer seja de forma isolada ou em conjunto, cumpre importante papel junto ao SEARA, em especial em face
da competência suplementar dos municípios de legislar sobre o uso do solo, conservação de floresta, fauna e
flora, proteger o meio ambiente e combater a poluição, conferida pela Constituição Federal/88.
Reforçada no âmbito estadual através da Lei nº 7.799/01 e de seu Regulamento, aprovado pelo Decreto nº
7.967/01, a participação dos municípios na descentralização das ações de fiscalização e licenciamento
ambiental para os empreendimentos e atividades causadores de impacto local, passou a configurar na lei
ambiental do Estado, assegurada a participação desde que atendidas às seguintes condições básicas:
I – existência de política municipal de meio ambiente prevista em lei orgânica ou legislação específica,
devidamente regulamentada;
O papel do CEPRAM, Órgão Superior do Sistema, também foi reorientado, centrando sua competência na
formulação, acompanhamento e revisão da política ambiental do Estado e de seus instrumentos e no
estabelecimento de diretrizes, normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade
do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais. Esta atribuição, bastante ampla,
confere ao colegiado competência para disciplinar o licenciamento ambiental e os estudos ambientais
necessários a informar e instruir esse licenciamento, nestes incluído o Estudo de Impacto Ambiental.
Também aí se inclui sua competência para estabelecer normas e padrões de qualidade ambiental, padrões de
emissão e outras normas necessárias ao controle e à manutenção da qualidade ambiental. Cabe-lhe ainda
disciplinar o autocontrole ambiental e os espaços territoriais especialmente protegidos.
Com esta nova orientação, reforça-se a atuação do CEPRAM, valorizada pelas novas atribuições relativas à
discussão de temas relevantes para o desenvolvimento sustentável do Estado, liberando-o da prática de atos
técnico-administrativos rotineiros, que passaram para o Centro de Recursos Ambientais - CRA, como é o caso
das licenças de implantação, de operação e de alteração, anteriormente sob sua responsabilidade.
Ressalta-se ainda que compete ao CEPRAM expedir as licenças de localização, bem como expedir as licenças
de implantação ou de operação, quando se tratar da primeira licença solicitada por fonte degradante
irregularmente instalada ou não sujeita ao licenciamento ambiental pela legislação.
Pretendeu-se, com isto, além de livrar o CEPRAM dos atos rotineiros de licenciamento, dar mais agilidade e
rapidez aos processos, mantendo, contudo, o controle do Conselho, no exercício de sua competência para
avocar os respectivos processos, quando entender necessário. A lei facultou, também, ao CRA, encaminhar
processos de sua competência para deliberação do CEPRAM, sempre que as características do caso assim o
recomendarem.
Coube-lhe ainda impor as penalidades às infrações mais graves, como interdição e embargo definitivos,
demolição e destruição ou inutilização de produtos, enquanto a interdição e o embargo temporários e
Sem sombra de dúvida, a edição da Lei n° 7.799 e o seu regulamento, no início do novo século, foram
responsáveis na Bahia pelo grande movimento e despertar dos municípios para a gestão ambiental local, tendo
sido pauta de discussões, reuniões, seminários, entre tantos outros eventos produzidos pelos órgãos
responsáveis.
Em 20 de dezembro de 2002, através Lei Estadual nº 8.538 foi criada a Secretaria de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos (SEMARH), tendo por finalidade formular e executar a política estadual de ordenamento
ambiental, de desenvolvimento florestal e de recursos hídricos.
A SEMARH, que teve o seu regimento aprovado pelo Decreto Estadual n° 8.419/03, certamente se constitui
em um novo marco para a gestão ambiental no Estado da Bahia, reunindo na mesma Secretaria os órgãos
executores do SEARA, responsáveis pela agenda marrom (CRA), agenda verde (Superintendência de
Desenvolvimento Florestal e Unidades de Conservação) e a agenda azul (Superintendência de Recursos
Hídricos), cujas agendas, anteriormente, estavam vinculadas a três diferentes Secretarias: Planejamento,
Ciência e Tecnologia; Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária e Infra-estrutura.
Após três anos de criação da SEMARH e pleno exercício da competência a ela atribuída, foi realizado pela
mesma, reconhecido esforço visando integrar em um único diploma legal, a política estadual de meio
ambiente, a política florestal e de biodiversidade e a política de recursos hídricos, reguladas até então por meio
de três diferentes diplomas legais, Lei n°7799/01, Lei n°6.569/94 e Lei n°6.855/95, respectivamente.
Fruto do exercício conjunto para a junção dessas agendas, sob a coordenação da SEMARH, foi elaborado a
nova Política de Meio Ambiente, Florestas e Biodiversidade, sancionada em 20 de dezembro de 2006,
sob o n° 10.431, reunindo em um só diploma legal a área florestal e ambiental.
A Política Estadual de Recursos Hídricos foi aprovada em separado pela Lei n° 10.432, na mesma data.
A Lei n° 10.431 foi regulamentada em outubro de 2008 pelo Decreto Estadual n° 11.235, o qual tratou
também em regulamentar a Lei nº 11.050, de 06 de junho de 2008, que alterou a denominação, a finalidade, a
estrutura organizacional e de cargos em comissão da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(SEMARH) e das entidades da Administração Indireta a ela vinculadas.
A Lei nº 11.050, de 06 de junho de 2008 alterou a denominação dos órgãos ambientais estaduais, passando a
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) a ser denominado de Secretaria do Meio
Ambiente (SEMA), o Centro de Recursos Ambientais (CRA) de Instituto do Meio Ambiente (IMA) e a
Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) de Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ).
O então Sistema Estadual de Administração dos Recursos Ambientais (SEARA) passou a denominar-se
Sistema Estadual do Meio Ambiente (SISEMA), no teor do Regulamento, aprovado pelo Decreto Estadual
n°11.235/08.
O Conselho Estadual de Meio Ambiente (CEPRAM) manteve a sua denominação e teve ampliada a sua
composição, passando de quinze conselheiros membros para vinte e um, assim designados:
Poderão participar das reuniões ordinárias (mensais) e extraordinárias do CEPRAM, com direito a voz, mas
sem direito a voto, representantes do Poder Público federal, estadual e municipal, de universidades e de outras
entidades.
O Quadro 01, a seguir apresentado, elenca de forma cronológica os dispositivos legais analisados neste
capítulo introdutório.
Quadro 01: Sistematização cronológica dos diplomas legais ambientais do Estado da Bahia
Data Diploma Legal Resumo
07/02/2001 Lei Estadual nº 7.799 Dispõe sobre a Política Estadual de Meio Ambiente.
Revoga a Lei n° 3.858/80.
14/01/2003 Decreto Estadual nº 8.419 Aprova o Regimento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos – SEMARH.
A Licença Ambiental é o ato administrativo pelo qual o IMA e o CEPRAM estabelecem as condições,
restrições e as medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física
ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
Licenciar uma atividade significa avaliar os processos tecnológicos em conjunto com os parâmetros
ambientais e socioeconômicos, fixando medidas de controle, levando-se em conta os objetivos, critérios e
normas para conservação, defesa e melhoria do ambiente e, especialmente, as diretrizes de planejamento e
ordenamento territorial do Estado.
A Lei Estadual nº 10.431, de 20/12/2006 está regulamentada através do Decreto nº 11.235, de 10/10/2008.
O Sistema de Licenciamento Ambiental está disciplinado no Capítulo VII (Arts. 42 a 53 da Lei nº 10.431) e no
Capítulo II, Seção IV do Regulamento da Lei 10.431 (Arts. 116 a 137)
COMPETÊNCIA FEDERAL
(Art. 4° da Resolução CONAMA 237/97)
IV- destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material
radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações,
mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear -CNEN.
O IBAMA fará o licenciamento após considerar o exame técnico procedido pelos órgãos ambientais dos
Estados e Municípios em que se localizar a atividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o
parecer dos demais órgãos competentes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
envolvidos no procedimento de licenciamento.
COMPETÊNCIA ESTADUAL
(Art. 5° da Resolução CONAMA 237/97)
III- cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios.
IV- delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio.
O órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal fará o licenciamento após considerar o exame técnico
procedido pelos órgãos ambientais dos Municípios em que se localizar a atividade ou empreendimento,
COMPETÊNCIA MUNICIPAL
(Art. 6° da Resolução CONAMA 237/97)
Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do
Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de
impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou
convênio.
Municipalizar a gestão ambiental significa internalizar na esfera local conceitos e mecanismos de controle
sustentáveis para fazer frente às pressões sobre o ambiente, resultantes das atividades impactantes. Para
desempenhar esse papel cabe às administrações municipais estruturarem-se para a implementação e
aperfeiçoamento de um sistema próprio de controle ambiental, que envolva os aspectos: legal, institucional,
técnico e operacional, de modo a atender às exigências de uma ação eficiente e eficaz no trato das questões
ambientais locais.
Nesse sentido, reforça os dispositivos da lei ambiental da Bahia, considerando que o município deve
organizar-se para exercer a competência a ele atribuída, devendo observar a existência dos seguintes requisitos:
De acordo com o Art. 116 do Regulamento da Lei nº 10.431/06, aprovado pelo Decreto nº 11.235/08:
“Art. 116 - A localização, implantação, operação e alteração de empreendimentos e atividades que utilizem
recursos ambientais, bem como os capazes de causar degradação ambiental, dependerão de prévio
licenciamento ambiental.
§ 1º - O licenciamento ambiental dar-se-á através de Licença Ambiental, Autorização Ambiental ou de Termo
de Compromisso de Responsabilidade Ambiental (TCRA).
....
São passíveis de Licença, Autorização Ambiental ou Termo de Compromisso e Responsabilidade Ambiental as obras,
serviços e atividades, agrupadas nas 08 (oito) divisões, relacionadas e codificadas no Anexo III do Regulamento da Lei
10.431, como segue:
Consulte o Anexo III do Regulamento da Lei 10.431 e verifique onde se enquadra a atividade ou
empreendimento objeto do licenciamento ambiental.
A Licença de Operação e a Licença Simplificada são renovadas periodicamente, de acordo com a sua
validade, através da Renovação da Licença de Operação (RLO) ou de nova Licença Simplificada
(LS). A renovação é concedida para autorizar a continuidade da operação da atividade, mediante o
cumprimento dos condicionamentos estabelecidos.
DO AUTOMONITORAMENTO
(Art.31 do Regulamento da Lei 10.431/06)
Os resultados são comparados aos padrões, fixados na legislação ambiental, mediante Resoluções do
Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA e do Conselho Estadual de Meio Ambiente –
CEPRAM.
O TCRA deverá:
a) ser registrado no IMA e uma vez registrado, produzirá os efeitos legais no que se refere à regularidade
ambiental, para fins de apresentação junto aos agentes financeiros e fiscais ambientais.
c) ser atualizado junto ao IMA sempre que houver alteração da titularidade, do empreendimento, obra,
atividade ou serviço desenvolvido.
I - que pela sua natureza, não exijam avaliação prévia do órgão ambiental para fins de aprovação da sua
localização sendo suficiente comprovação de que a mesma obedece aos critérios e diretrizes municipais;
II - que se constituem em fontes potencialmente poluidoras de caráter difuso ou que não gerem efluentes de
processo sólidos, líquidos ou gasosos.
Os empreendimentos e atividades sujeitos ao TCRA constam no Anexo III do Regulamento da Lei 10.431/06,
podendo ser definidos pelo CEPRAM outros casos em que cabe o referido Termo, com base em critérios
técnicos e legais.
Exemplos de algumas atividades sujeitas ao TCRA, previstas no Anexo III do Regulamento da Lei 10.431/06:
AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL
(Art. 131 do Regulamento da Lei 10.431/06)
A Autorização Ambiental será concedida pelo IMA para a realização ou operação de empreendimentos,
atividades, pesquisas e serviços de caráter temporário ou para a execução de obras que possibilitem a melhoria
ambiental, a exemplo de:
Da Autorização Ambiental constarão os condicionamentos a serem atendidos pelo interessado dentro dos
prazos estabelecidos.
Quando a atividade, pesquisa ou serviços inicialmente de caráter temporário passarem a configurar-se como
de caráter permanente, deverá ser requerida de imediato a Licença ambiental pertinente em substituição a
Autorização expedida.
Ficam sujeitas a Anuência do órgão gestor de unidades de conservação, os empreendimentos e atividades que
pretendam se instalar em Unidades de Conservação (UC) ou em suas respectivas zonas de amortecimento.
Compete à Superintendência de Políticas Florestais, Conservação e Biodiversidade da Secretaria do Meio
Ambiente - SEMA:
I – criar, desenvolver e gerir as políticas de criação e gestão de unidades de conservação estaduais e conceder
anuência para a implantação de empreendimentos e atividades localizados nessas unidades e em seu
entorno;
A Bahia possui 26 APAs estaduais que são administradas pela SEMA. Informe-se se o seu
empreendimento está localizado em uma dessas áreas.
MANIFESTAÇÃO PRÉVIA
(Art. 119 do Regulamento da Lei 10.431/06)
Refere-se ao opinativo técnico, de caráter eminentemente consultivo, emitido pelo órgão ambiental por
demanda do interessado, com caráter de orientação sobre os aspectos relativos à localização, implantação, operação,
alteração ou regularização de um determinado empreendimento ou atividade.
Em caso de dúvida com relação à modalidade da Licença a ser requerida e o seu trâmite legal, o interessado
poderá requerer ao IMA a Manifestação Prévia, através da qual o órgão ambiental se manifestará orientando
os procedimentos a serem seguidos, de acordo com os impactos ambientais associados à atividade.
Todas as atividades potencialmente poluidoras são passíveis de Manifestação Prévia do IMA, mediante
requerimento do interessado, acompanhado do comprovante do pagamento de remuneração para a análise
constante no Anexo IV do Regulamento da Lei 10.431/01.
Foram estabelecidos os prazos de análise pelo IMA de até 06 (seis) meses para cada modalidade de Licença
requerida, a contar da data do protocolo do Requerimento até seu deferimento ou indeferimento pelo IMA ou
pelo CEPRAM.
A contagem do prazo será suspensa a partir da solicitação, pelo IMA, de estudos ambientais complementares
ou da prestação de esclarecimentos pelo empreendedor, voltando a contar normalmente após o efetivo
cumprimento do solicitado.
Foram estabelecidos os prazos de análise de até 04 (quatro) meses para emissão de Autorização Ambiental e de
02 (dois) meses para Manifestação Prévia, a contar da data de protocolo do requerimento.
O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e complementações, formuladas pelo IMA,
dentro do prazo notificado. O empreendedor poderá solicitar, com base em justificativa técnica, ampliação do
prazo notificado, antes de sua expiração.
Serão indeferidos os Requerimentos para obtenção de licenças ou autorizações, apresentados pelos interessados,
quando verificada a omissão de qualquer informação solicitada, dentro do prazo notificado.
Todas as Licenças têm prazo de validade específicos, fixados na Licença, devendo ser requerido a sua
renovação com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração da respectiva validade. As
licenças devidamente requeridas neste prazo, quando vencidas, ficarão automaticamente prorrogadas até
a manifestação definitiva do IMA.
Os prazos para o cumprimento dos condicionantes fixados nas autorizações e licenças ambientais, bem como
os respectivos prazos de validade, serão contados a partir da data da publicação da Portaria IMA ou da
Resolução CEPRAM no Diário Oficial do Estado.
REVISÃO DE CONDICIONANTES
(Art. 186 do Regulamento da Lei 10.431/06)
O IMA analisará o pedido e quando couber encaminhará o processo para apreciação e deliberação do
CEPRAM, especialmente nos casos de Licença de Localização. A decisão do IMA ou do CEPRAM, quando
favorável, será objeto de publicação no Diário Oficial do Estado.
Para requerer alteração de razão social de empreendimentos com licença, autorização ou TCRA em vigor ou em
tramitação, o interessado deverá apresentar requerimento ao IMA, acompanhado de documentação
comprobatória da mudança de razão social devidamente registrada na Junta Comercial do Estado da Bahia
(JUCEB) e do comprovante de recolhimento da remuneração prevista no Anexo IV, equivalente ao valor de R$
300,00 (trezentos reais). A alteração de razão social será analisada pela procuradoria jurídica do IMA e objeto de
publicação no Diário Oficial do Estado, através de Portaria.
A licença, autorização ou TCRA, em vigor, poderá ser transferida para novo proprietário, respeitando-se o seu
prazo de validade, desde que não haja mudança da atividade original, e será objeto de Requerimento ao IMA,
acompanhado do comprovante de recolhimento, constantes do Anexo IV do Regulamento da Lei 10.431/06,
equivalente ao valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).
III - a divulgação da Política Ambiental, sob a responsabilidade do novo titular, em jornal de grande circulação
na região onde está instalado o empreendimento ou atividade, quando couber;
O requerimento poderá ser subscrito pelo titular da licença, autorização ou TCRA ou pelo futuro titular do
empreendimento ou atividade licenciada.
I - Quando subscrito pelo titular da licença, autorização ou TCRA, além dos documentos previstos, o
requerimento de transferência deverá estar acompanhado de declaração do futuro titular da atividade licenciada,
contendo a sua anuência, bem como, no caso de pessoa jurídica, dos documentos que comprovem a condição
de bastante procurador do signatário da declaração.
II- Quando subscrito pelo futuro titular da atividade licenciada, além dos documentos previstos, o requerimento
de transferência deverá estar acompanhado de declaração do titular da licença, autorização ou TCRA, contendo
a sua anuência, bem como, no caso de pessoa jurídica, dos documentos que comprovem a condição de bastante
procurador do signatário da declaração.
O enquadramento das atividades far-se-á, quanto ao porte, segundo cinco grupos distintos: Micro, Pequeno,
Médio, Grande e Excepcional, conforme critérios estabelecidos no Anexo III do Regulamento Lei 10.431/06.
O enquadramento do porte, no caso de ser realizado pelo investimento, considerará o somatório do valor
atualizado do investimento fixo e do capital de giro, expresso em reais.
LICENCIAMENTO
CÓDIGO UNIDADE
TIPOLOGIA (Licença, PORTE
ESTADO DE MEDIDA
Autorização, TCRA)
DIVISÃO A: AGRICULTURA, FLORESTAS, CAÇA E PESCA
Irrigação
Sem Hidroponia
Hidroponia
Micro < 50
Pequeno > 50 < 100
Médio > 100 < 150
TCRA: Grande > 150 < 300
área < 1.000 ha Excepcional > 300
Área cultivada
A1.6 Floricultura
(ha)
Licença: Sem Hidroponia
área > 1.000 ha
Micro > 20 < 50
Pequeno > 50 < 100
Médio > 100 < 150
Grande > 150 < 300
Excepcional > 300
A2.1 Pecuária
Micro > 500 < 1.000
TCRA:
Pecuária extensiva Pequeno > 1.000< 5.000
área < 1.000 ha Área utilizada
A2.1.1 (pastagem + cultivo Médio > 5.000 < 10.000
Licença: (ha)
forrageiros) Grande > 10.000 < 20.000
área > 1.000 há
Excepcional > 20.000
Micro < 50
Pequeno > 50 < 100
A2.2.1 Ciclo completo Licença Matrizes (um) Médio > 100 < 200
Grande > 200 < 500
Excepcional > 500
Micro <1.000
Pequeno > 1.000 < 2.000
A2.2.5 Creche Licença Cabeça (un) Médio > 2.000 < 3.000
Grande > 3.000 < 5.000
Excepcional > 5.000
A2.10 Piscicultura
Micro < 2
Pequeno > 2 < 5
Piscicultura, em viveiros
A2.10.1 Licença Área (ha) Médio > 5 < 50
escavados
Grande > 50 < 100
Excepcional > 100
A2.11 Carcinicultura
Micro < 2
Carcinicultura de água Pequeno > 2 < 5
A2.11.1 doce, em viveiros Licença Área (ha) Médio > 5 < 50
escavados Grande > 50 < 100
Excepcional > 100
Micro < 10
Pequeno > 10 < 50
Carcinicultura marinha em
A2.11.3 Licença Área (ha) Médio > 50 < 200
viveiros escavados
Grande > 200 < 500
Excepcional > 500
Micro < 2
Pequeno > 2 < 10
A2.13 Algicultura Licença Área (ha) Médio > 10 < 40
Grande > 40 < 120
Excepcional > 120
Micro < 2
Ostreicultura
Pequeno > 2 < 5
Malacocultura
A2.14 Licença Área (ha) Médio > 5 < 30
(moluscos - ostras,
Grande > 30 < 70
mexilhões, etc)
Excepcional > 70
Grupo A3 Silvicultura
A3.3 Florestamento/Reflorestamento
Florestamento/Refloresta
mento (floresta de
TCRA: Micro > 100 < 500
produção nativa ou
área < 1.000 ha Pequeno > 500 < 2.500
exótica) sem vínculo com Empreendiment
A3.3.1 Médio > 2.500 < 5.000
fomento florestal o (ha)
Licença: Grande > 5.000 < 10.000
financiado pela indústria
área > 1.000 ha Excepcional > 10.000
ou Plano de Suprimento
Sustentável (PSS)
Florestamento/Refloresta
mento (floresta de
Micro > 100 < 500
produção nativa ou
Pequeno > 500 < 2.500
exótica) com vínculo com Empreendiment
A3.3.2 Licença Médio > 2.500 < 5.000
fomento florestal o (ha)
Grande > 5.000 < 10.000
financiado pela indústria
Excepcional > 10.000
ou Plano de Suprimento
Sustentável (PSS)
Pequeno > 1 < 5
Médio > 5 < 50
Grupo A4 Pesca Comercial Licença Produção (t/dia)
Grande > 50 < 100
Excepcional > 100
TCRA:
Nº de famílias < 82 e
Nº de famílias Pequeno < 82
área < 2.000
Assentamento de (un) e Médio > 82 < 162
Grupo A5
Reforma Agrária Área cultivada Grande > 162 < 242
Licença:
(ha) Excepcional > 242
Nº de famílias > 82 ou
área > 2.000
DIVISÃO B: MINERAÇÃO
Alumínio, Antimônio,
Cádmio, Chumbo, Cobre,
Cromo, Escândio,
Estanho, Estrôncio,
Frâncio, Gálio, Germânio, Micro < 20.000
Háfnio, Índio, Irídio, Ítrio, Pequeno > 20.000 < 50.000
Lítio, Molibdênio, Niobio, Produção bruta Médio > 50.000 < 500.000
B1.1.3 Níquel, Osmio, Ouro, Licença de minério Grande > 500.000 < 1.000.000
Paládio, Platina, Prata, (t/ano) Excepcional > 1.000.000
Rodio, Rubídio, Selênio,
Tálio, Tântalo, Tecnécio,
Telúrio, Titânio,
Tungstênio, Vanádio,
Xenotímio, Zinco e
Zircônio
B1.2 Minerais Não Metálicos
Manufatura de
vidro/vitrificação,
esmaltação e indústria Micro < 5.000
óptica (cianita, Produção bruta Pequeno > 5.000 < 12.000
B4.2 feldspato, fluorita, Licença de minério Médio > 12.000 < 50.000
gipso, leucita, (t/ano) Grande > 50.000 < 100.000
moscovita, nefelina, Excepcional > 100.000
quartzo e turmalina,
dentre outros).
Fertilizantes e
Defensivos Agrícolas
(apatita, calcário, Micro < 20.000
calcita, fosfatos, guano, Produção bruta Pequeno > 20.000 < 50.000
B4.3 minerais de borato, Licença de minério Médio > 50.000 < 500.000
potássio, salgema, (t/ano) Grande > 500.000 < 1.000.000
salitre, silvita e sódio, Excepcional > 1.000.000
dentre outros)
Uso industrial não
especificado
anteriormente (amianto,
anidrita, andalusita,
anfibólios, barita,
bauxita, bentonitas,
Micro < 20.000
calcário, calcita,
Produção bruta Pequeno > 20.000 < 50.000
caulinita, cianita,
B4.4 Licença de minério Médio > 50.000 < 500.000
coríndon, dolomita,
(t/ano) Grande > 500.000 < 1.000.000
feldspato, gipsita,
Excepcional > 1.000.000
grafita, magnesita,
moscovita, pegmatito,
quartzo, serpentinito,
silex, talco, vermiculita,
wollastonita e zirconita,
dentre outros)
Grupo B5: Minerais radioativos e/ou físseis
Micro = 1
Pequeno 2 – 3
Campo de exploração de Nº de
B7.1 Licença Médio 4 – 6
petróleo ou gás natural poços/campo
Grande 6 – 10
Excepcional >10
Perfuração ou reabilitação
Poço
B7.3 de poço e teste de Autorização não se aplica
exploratório
viabilidade econômica
DIVISÃO C: INDÚSTRIAS
C1.5 Cereais
Micro < 10
Capacidade
Pequeno > 10 < 100
Fabricação de óleos e Instalada
C1.7.1 Licença Médio > 100 < 1.000
gorduras (t de matéria
Grande > 1.000 < 10.000
prima/dia)
Excepcional > 10.000
C1.8 Bebidas
Micro < 20
Capacidade Pequeno > 20 <100
Fabricação de artefatos de
C4.3 TCRA instalada Médio > 100 < 1.000
madeira
(m3/ano) Grande > 1.000 < 2.500
Excepcional > 2.500
Óxidos, Dióxidos e
C6.1.9
Peróxidos
C6.1.10 Sulfatos
Micro < 5
Pequeno > 5 < 20
Capacidade
C6.3 Produtos Farmacêuticos Licença Médio > 20 < 50
instalada (t/mês)
Grande > 50 < 200
Excepcional > 200
Capacidade
Médio < 50.000
instalada de
C7.1 Refino do petróleo Licença Grande > 50.000 < 100.000
processamento
Excepcional > 100.000
(barril/ano)
Micro < 50
Capacidade Pequeno > 50 < 500
Fabricação de artefatos de
C8.3 Licença instalada (t/ano) Médio > 500 < 1.000
borracha ou plástico Grande > 1.000 < 5.000
Excepcional > 5.000
Micro < 5
Capacidade Pequeno > 5 < 10
Produtos de Barro e
C10.4 Licença instalada (t de Médio > 10 < 50
Cerâmica
argila/dia) Grande > 50 < 150
Excepcional > 150
Grupo C11 Metalurgia de metais ferrosos e não-ferrosos e fabricação e acabamento de produtos metálicos
Metalurgia e fundição de
C11.1
metais ferrosos Micro < 5.000
Capacidade Pequeno > 5.000 < 10.000
Metalurgia e fundição de Licença Médio > 10.000 < 50.000
C11.2 Instalada (t de
metais não ferrosos Grande > 50.000 < 200.000
produto/ano)
Excepcional > 200.000
Metalurgia de metais
C11.3
preciosos
Grupo C12 Fabricação de produtos metálicos, exceto máquinas e equipamentos industriais e comerciais
Fabricação de tubos de
C12.1
ferro e aço
C12.2 Fabricação de tonéis
Fabricação de estruturas
C12.3
metálicas
Fabricação de pregos,
C12.4
tachas e semelhantes
Micro < 500
Fabricação de telas e Capacidade Pequeno > 500 < 5.000
C12.5
outros artigos de arame Licença instalada (t de Médio > 5.000 < 40.000
Fabricação de ferragens produto/ano) Grande > 40.000 < 150.000
(cadeados, fechaduras, Excepcional > 150.000
C12.6
dobradiças, ferrolhos e
semelhantes)
Fabricação de ferramentas
de corte (enxadas, foices,
C12.7
machados, pás e
semelhantes)
Produção de fios
C12.8
metálicos
Grupo C13 Máquinas e equipamentos industriais e comerciais
Micro < 50
Equipamentos para Capacidade Pequeno: > 50 < 100
C14.1 transmissão e distribuição Licença Instalada Médio: > 100 < 200
de energia elétrica (un/mês) Grande: > 200 < 500
Excepcional: > 500
Equipamentos elétricos
C14.2
industriais
Aparelhos
C14.3
Eletrodomésticos
Fabricação de materiais Micro < 10.000
C14.4 Capacidade Pequeno > 10.000 < 50.000 Médio >
elétricos
Licença instalada 50.000 < 250.000
Computadores, acessórios (un/mês) Grande > 250.000 < 500.000
C14.5 e equipamentos de Excepcional > 500.000
escritório
Fabricação de
C14.6 Componentes e
Acessórios Eletrônicos
Fabricação de centrais
telefônicas, equipamentos Micro < 10.000
C15.1
e acessórios de radio Capacidade Pequeno > 10.000 < 50.000 Médio >
telefonia Licença instalada 50.000 < 250.000
(un/mês) Grande > 250.000 < 500.000
Fabricação e montagem de Excepcional > 500.000
C15.2 televisores rádios e
sistemas de som
Fabricação de locomotivas
C16.2.1
e vagões
Médio < 20.000
Licença Área total (m2) Grande > 20.000 < 50.000
Fabricação de Excepcional > 50.000
C16.2.2 equipamentos de
transporte ferroviário
C16.3 Fabricação de equipamentos de transporte rodoviário (automóveis, camionetas, utilitários, caminhões, ônibus e
similares)
Fabricação de trailers
C16.3.2
(inclusive acessórios)
Fabricação de triciclos e
C16.3.3 motocicletas (inclusive Micro < 50.000
acessórios) Capacidade Pequeno > 50.000 < 100.000
Licença instalada Médio > 100.000 < 500.000
C16.3.4 Fabricação de bicicletas
(un/ano) Grande > 500.000 < 1.000.000
Excepcional > 1.000.000
C16.3.5 Fabricação de carrocerias
Fabricação de motores,
C16.3.6 peças e acessórios para
veículos
DIVISÃO D: TRANSPORTE
Micro < 2
Transportadora de Pequeno: > 2 < 3
Capacidade de
D3.2.2 resíduos de serviços de Licença Médio: > 3 < 8
carga (t/dia)
saúde Grande: > 8 < 15
Excepcional: > 15
Micro < 50
Capacidade de Pequeno > 50 < 150
Estocagem de gás natural
E1.1 Licença armazenamento Médio > 150 < 2.000
(LGN e correlatos)
(m3) Grande > 2.000 ≤ 7.000
Excepcional > 7.000
Micro < 50
Pequeno > 50 < 200
Estação de Compressão Capacidade
E1.2 Licença Médio > 200 < 500
de gás natural instalada (m3/h)
Grande > 500 < 1.000
Excepcional > 1.000
Micro < 15
Construção de linhas de
Pequeno > 15 < 30
distribuição de energia
E2.3 Licença Extensão (Km) Médio > 30 < 80
elétrica com tensão > 69
Grande > 80 < 150
KV
Excepcional > 150
Micro < 10
Pequeno > 10 < 30
Potência Médio > 30 < 60
E2.4 Parque Eólico Licença
instalada (MW) Grande > 60 < 120
Excepcional > 120
Grupo E5 Serviços de esgotamento sanitário coleta, transporte, tratamento e disposição de esgotos Domésticos
(inclusive interceptores e emissários)
Construção ou ampliação
Micro > 0,5 < 20
de sistema de esgotamento
Pequeno > 20 < 50
sanitário (redes de coleta, Vazão média
E5.1 Licença Médio > 50 < 400
interceptores, tratamento e (L/s)
Grande > 400 < 600
disposição final de esgotos
Excepcional > 600
domésticos)
Grupo E6 Serviços de gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos (coleta, transporte, tratamento e
disposição final)
Micro < 5
Usinas de compostagem e Pequeno > 5 < 15
Quantidade
E6.1 triagem de materiais e TCRA Médio > 15 < 100
operada (t/dia)
resíduos urbanos Grande > 100 < 300
Excepcional > 300
Médio: < 60
E6.3 Estações de transbordo Licença Produção (t/dia) Grande: > 60 < 100
Excepcional: > 100
Micro: < 10
Pequeno: > 10 < 50
E6.9 Aterros sanitários Licença Produção (t/dia) Médio: > 50 < 400
Grande: > 400 < 1.000
Excepcional: > 1.000
Micro < 10
Pequeno > 10 < 30
Aterro de resíduos
E7.2 Licença Área total (ha) Médio > 30 < 100
industriais
Grande > 100 < 150
Excepcional > 150
Micro < 10
Potência do
Estações rádio-base de Pequeno > 10 < 1.000
E10.1 TCRA transmissor
telefonia celular Médio > 1.000 < 10.000
irradiada (W)
Grande > 10.000
Micro < 15
Capacidade Pequeno > 15 < 30
E11.1 Crematórios Licença instalada (nº Médio > 30 < 50
cremação/mês) Grande > 50 < 80
Excepcional > 80
Micro < 0,5
Pequeno > 0,5 < 1
E11.2 Cemitérios Licença Área útil (ha) Médio > 1 < 5
Grande > 5 < 10
Excepcional > 100
Grupo E12 Outros serviços
Micro < 5
Pequeno > 5 < 10
Portos, marinas e
F1.4 Licença Área total (ha) Médio > 10 < 50
atracadouros
Grande > 50 < 150
Excepcional > 150
Micro < 3.000
Pequeno > 3.000 < 10.000
Instalações de manutenção
F1.5 Licença Área total (ha) Médio > 10.000 < 20.000
de embarcações
Grande > 20.000 < 50.000
Excepcional > 50.000
Micro < 10
Pequeno > 10 < 50
Aeroportos ou
F1.6 Licença Área total (ha) Médio: > 50 < 100
aeródromo
Grande > 100 < 300
Excepcional > 300
Micro < 5
Pequeno > 5 < 10
F1.7 Autódromos Licença Área total (ha) Médio > 10 < 50
Grande > 50 < 100
Excepcional > 100
Médio< 7
F1.8 Metrôs Licença Extensão (Km) Grande > 7 < 30
Excepcional > 30
Micro < 5
Pequeno > 5 < 50
Área de
Grupo F2 Barragens e Diques Licença Médio > 50 < 200
inundação (ha)
Grande > 200 < 1.000
Excepcional > 1.000
Micro < 0,5
Pequeno > 0,5 < 1,0
Grupo F3 Canais Licença Vazão (m3/s) Médio > 1,0 < 3,0
Grande > 3,0 < 5,0
Excepcional > 5,0
Grupo H1 Biofabricas
Produção massal Micro < 5 x 106
(nº de insetos Pequeno > 5 x 106 < 10 x 106
Controle Biológico de
H1.1 Licença pré- Médio > 10 x 106 < 30 x106
Pragas
esterelizados/m Grande > 30 x 106 < 50 x106
ês) Excepcional > 50 x106
A remuneração, pelos interessados, dos custos correspondentes às etapas de vistoria e análise dos requerimentos
das autorizações, manifestações prévias e licenças ambientais, será efetuada de acordo com a modalidade da
Licença e o Porte da atividade, segundo os valores básicos constantes do Anexo IV do Regulamento Lei
10.431/06.
Quando o custo realizado para inspeção e análise da licença ambiental requerida exceder o valor básico fixado
no Anexo IV do Regulamento, o interessado ressarcirá as despesas realizadas pelo IMA, facultando-se ao
mesmo o acesso à respectiva planilha de custos.
Nos casos sujeitos à elaboração de EIA/RIMA, ou outros estudos ambientais de maior complexidade, o
valor básico será complementado no momento da entrega dos estudos pelo empreendedor.
ANEXO IV - REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DOS PROCESSOS PELO IMA (*)
I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos,
projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a
ser requerida;
III - Análise pelo órgão ambiental competente dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e
a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;
Á
NÃO NÃO ELAB. DO TERMO
L DE REFERENCIA
I
INSPEÇÃO
S TÉCNICA APROV. DO TR
E PELO CEPRAM
ETAPA IV PUBLICAÇÃO DA
RESOL. OU PORT.
NO DOE
O interessado deverá contatar a área a atendimento ao público, na sede do IMA, em Salvador (Rua Rio
São Francisco, 01 - Monte Serrat), e requerer a Licença, Termo de Compromisso de Responsabilidade
Ambiental - TCRA ou Autorização Ambiental, através do Requerimento em formulário próprio
fornecido pelo IMA e disponível em seu site www.ima.ba.gov.br, acompanhado dos documentos,
projetos e estudos ambientais necessários ao início do processo de licenciamento.
DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
Para instrução dos processos de autorização ou de licenciamento ambiental, o interessado apresentará ao IMA
Requerimento, através de formulário próprio, devidamente preenchido e assinado pelo representante legal da
empresa, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes.
O IMA exigirá, no que couber, dentre outros documentos e informações:
V – Certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em
conformidade com as normas ambientais e urbanísticas do Município
XI – Outorga do Direito de Uso da Água, para mananciais superficiais ou subterrâneos (no caso de captação de água,
lançamento de efluentes, extração mineral no leito do rio e outras intervenções a exemplo de construção de pontes etc.)
XIII - Autorização para Supressão de Vegetação expedida pelo Órgão Florestal competente
XIV – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS e/ou Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde –
PGRSS, conforme Termo de Referência do IMA
XVII – Programa de Gerenciamento de Risco - PGR (de acordo com a NT – 01/2009 - Norma De Gerenciamento de
Risco, aprovada pela Resolução CEPRAM Nº 3.965 de 30/06/2009)
a) direção norte
b) localização do terreno em relação ao seu logradouro, indicando as vias de acesso principais, todas
devidamente denominadas. Caso o terreno em questão se situe em Estrada ou Rodovia, ou a ela referenciada,
indicar o nome/sigla, a direção e o quilômetro. Colocar sempre que possível, todos os confrontantes: à direita,
à esquerda, fundos e frente, com as respectivas numerações
c) corpos d’água existentes (lagoa, rios, etc), delimitando a sua APP
d) tipos de vegetação existente no local e seu entorno
e) caracterização das edificações existentes com destaque para a existência de clinicas médicas, hospitais,
sistema viário, habitações multi-familiares, escolas, indústrias ou empreendimentos comerciais
f) sistemas de abastecimento de água existentes
g) sistema de esgotamento sanitário existente
h) sistemas de drenagem pluvial
XXIV – Roteiro de Caracterização do Empreendimento (RCE), conforme modelo aprovado pelo IMA, acompanhado de
Mapas, Plantas (localização, baixa com cortes e fachadas, situação, instalações físicas e equipamentos, drenagem e
tratamento de efluentes), Desenhos, Projetos, Memoriais Descritivos e Fotografias representativas do Local, assinado por
Profissionais legalmente habilitados, credenciados no conselho de classe e com Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART).
Caberá ao IMA, através da área de Atendimento ao Público informar aos interessados, de acordo com a
tipologia da Licença, Termo de Compromisso de Responsabilidade Ambiental (TCRA) ou da Autorização
Ambiental requerida, quais os documentos dentre os elencados acima, que deverão ser apresentados para a
formação do processo. Nesse momento será realizada a Análise Prévia, listando os documentos necessários,
em formulário próprio.
Os documentos apresentados ao IMA em forma de XEROX, deverão ser autenticados em cartório de títulos
e documentos acompanhados do documento ORIGINAL para simples conferência e devolução imediata.
NOTA: As Licenças são sequenciais e independentes. Assim os documentos solicitados serão cumulativos,
caso a Licença anterior não tenha sido requerida. Ex: Requerimento de L.O sem ter passado pela L.L e L.I
(empreendimento irregular). Neste caso o empreendedor deverá apresentar a documentação referente as
Licenças anteriores, no que se refere a Certidões, Anuências, Outorgas, bem como efetuar a Remuneração da
Análise de todas as Licenças.
Os pedidos de licenciamento, em qualquer das suas modalidades, e sua renovação serão objeto de publicação
resumida, paga pelo interessado, em jornal de grande circulação, excetuando-se os pedidos enquadrados como
Licença Simplificada.
A publicação dos pedidos de licenciamento, em quaisquer de suas modalidades é obrigatória, devendo ser
encaminhada pelo interessado, para publicação no primeiro caderno de Jornal de grande circulação. Tal exigência
está fixada através da Resolução n°006/86 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e visa tornar
público o licenciamento da atividade.
De acordo com o tipo de atividade e o tipo da Licença Ambiental requerida, o interessado adquirirá o RCE,
junto ao IMA.
A área de Atendimento ao Público realiza a análise prévia para confirmação da modalidade do pedido de
licença e documentação pertinente, e posteriormente autua o REQUERIMENTO e demais documentos
formando o Processo de licenciamento, que recebe uma numeração própria .
Para o acompanhamento do Processo, o interessado deve referir-se a numeração supra citada, sempre que
necessário, durante todo o trâmite no IMA.
O Processo será submetido à análise técnica do IMA, que realizará inspeções, a fim de verificar as
informações constantes do Processo, além de avaliar “in loco” os possíveis impactos associados à atividade.
Posteriormente serão elaborados Pareceres Técnicos e Jurídicos que integrarão o Processo de Licenciamento.
A análise será coordenada por um técnico responsável que manterá contato direto com o interessado para os
esclarecimentos que se fizerem necessários, bem como para a solicitação de estudos complementares.
Se o Processo for de Licença de Localização e passível de realização de Estudo de Impacto Ambiental - EIA,
deverão ser observados os procedimentos para a Avaliação de Impacto Ambiental, constantes da Resolução
CEPRAM N°2929, de18 de janeiro de 2002.
Para os Processos conduzidos através do ALA - Auto-Avaliação para o Licenciamento Ambiental, esta etapa
de análise é bastante interativa, resultando em uma proposta de gestão ambiental por parte da empresa, através
da elaboração do ALA, de acordo com o Termo de Referência, pré definido entre o IMA e a Empresa.
Completada a análise, o Processo contendo os Pareceres Técnicos e Jurídicos do IMA, será submetido à
apreciação do Conselho Estadual de Meio Ambiente – CEPRAM, quando couber, especialmente nos casos de
Licença de Localização ou Licenças de Implantação ou de Operação, quando se tratar da primeira licença
solicitada por fonte degradante irregularmente instalada, para empreendimentos e/ou atividades de grande ou
excepcional porte.
Os condicionamentos estabelecidos na respectiva Licença serão objetos de discussão prévia entre o IMA e o
interessado.
Compete ao IMA:
Compete ao CEPRAM:
O Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEPRAM reúne-se ordinariamente uma vez por mês, na Secretaria
do Meio Ambiente – SEMA, sob a presidência do Secretário do Meio Ambiente, quando são apreciados os
Processos de Licenciamento, constantes da pauta e que lhes são encaminhados, através do IMA.
Atualmente, o Colegiado é composto por 21 (vinte e um) Conselheiros, sendo 07 (sete) representantes de
cada Segmento (Poder Público, Sociedade Civil e Setor Produtivo).
Com uma antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis da data da Reunião, o Presidente do CEPRAM designa
um Relator para cada Processo constante da Pauta. O Conselheiro Relator aprecia os documentos e os
Pareceres Técnico e Jurídico do IMA e formula por escrito o seu Voto. O Voto é encaminhado previamente
a Secretaria Executiva do CEPRAM, para que seja dado conhecimento aos demais Conselheiros antes da
reunião.
Ao iniciar a reunião, é facultado a qualquer Conselheiro requerer o pedido de vista, adiamento ou diligenciar
um determinado Processo. Concedido o pedido, pela presidência, o respectivo processo passa a ser objeto de
análise na próxima reunião do CEPRAM.
A Licença Ambiental possui condicionamentos que devem ser cumpridos pela empresa licenciada. Estes
condicionamentos referem-se às medidas de controle que devem ser cumpridas e observadas durante a
vigência da Licença.
O extrato da Portaria IMA ou da Resolução do CEPRAM que concede a licença ambiental é publicado no
Diário Oficial do Estado da Bahia, contendo a razão social da Empresa, localização, tipo de licença, prazo de
validade, unidade licenciada e dados qualiquantitativos de produção.
O diploma legal que certifica o licenciamento da empresa deve estar à disposição das autoridades
competentes.
Os atos autorizativos do Poder Público estadual poderão ser alterados, suspensos ou cancelados, a qualquer
tempo, se assim recomendar o interesse público, mediante decisão motivada, quando ocorrer:
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) se aplica para novos empreendimentos e atividades, efetiva ou
potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente, bem como para a ampliação ou
modificação de empreendimentos e atividades já existentes, que causarem impacto adicional significativo.
Para estes empreendimentos, previamente à apreciação da Licença de Localização, o CEPRAM determinará a
necessidade de realização de Estudo de Impacto Ambiental - EIA, fundamentado no Parecer Técnico,
elaborado pelo IMA.
O IMA por meio de uma equipe multidisciplinar analisa os aspectos ambientais relevantes, bem como os
impactos negativos e positivos associados à atividade, considerando os dados técnicos do projeto, a legislação
e as normas ambientais aplicáveis, concluindo pelo:
• Impacto significativo
O IMA recomendará ao CEPRAM a aprovação do Termo de Referência (TR) para a realização do Estudo
de Impacto Ambiental - EIA e Respectivo Relatório de Impacto no Meio Ambiente – RIMA, pelo
empreendedor. A Resolução CEPRAM aprovando o TR será publicada no Diário Oficial do Estado.
A Resolução CEPRAM nº 2929 , de 18 de janeiro de 2002, aprovou a Norma Técnica NT-001/02, que
dispõe sobre o processo de AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL, para os empreendimentos e
atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
Caracterizada a possibilidade de impacto significativo decorrente da atividade a ser licenciada, o IMA com a
participação do empreendedor, definirá o Termo de Referência do Estudo de Impacto Ambiental - EIA,
contemplando os aspectos físico, biótico e sócio-econômico e todas as etapas básicas do EIA,
compreendendo diagnóstico, prognóstico, tecnologias propostas e suas alternativas locacionais, avaliação dos
impactos, medidas mitigadoras e compensatórias e programas de acompanhamento e monitoramento dos
impactos ambientais.
A Oficina tem como principal objetivo estabelecer um contato direto com as lideranças, associações,
cooperativas, entidades governamentais, representantes dos vários segmentos da sociedade, promotores e
formadores de opinião das comunidades diretamente envolvidas e representantes do empreendimento,
visando dirimir dúvidas e conflitos, bem como identificar pontos que devam ser contemplados no Termo de
Referência para a elaboração do EIA.
Para a elaboração do Termo de Referência, o IMA contemplará as sugestões cabíveis dos interessados, as
considerações resultantes das reuniões públicas, o conteúdo mínimo previsto no Art. 5º da Resolução
CONAMA 001/86, as diretrizes peculiares do projeto e as características ambientais da área do
empreendimento, julgadas necessárias. O Termo de Referência (TR) será encaminhado ao CEPRAM para
apreciação e deliberação final;
O empreendedor executará o EIA, de acordo com o Termo de Referência (TR), devidamente aprovado pelo
CEPRAM, devendo encaminhar ao IMA o cronograma de elaboração do EIA e do respectivo RIMA, para
que seja estabelecido entre o IMA e a Empresa reuniões periódicas para o acompanhamento do Processo.
Correrão por conta do proponente do projeto todas as despesas e custos referentes à realização do Estudo de
Impacto Ambiental, tais como: coleta de informações, trabalho e inspeções de campo, análises de laboratório,
estudos técnico-científicos, monitoramento ambiental bem como a apresentação ao IMA de 6 (seis) cópias do
EIA/RIMA, sendo 1 (uma) em meio magnético, que será objeto de divulgação junto a Comunidade
interessada.
APRESENTAÇÃO DO EIA/RIMA
O interessado apresentará o EIA/RIMA para análise do IMA, mediante relatórios parciais apresentados em 03
(três) etapas distintas (I, II e II), contemplando nos três Relatórios:
ETAPA I:
• Caracterização do Empreendimento
• Análise das Alternativas Locacionais e Tecnológicas
• Plano e Programas de Desenvolvimento Regional e Municipal
Para esta Etapa, está fixado no Regulamento da Lei Ambiental o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias
para análise, contados a partir do recebimento do 1º Relatório. Neste período poderão ocorrer reuniões com a
equipe responsável pela elaboração do EIA/RIMA e/ou inspeções técnicas conjuntas.
ETAPA II:
• Dianóstico Ambiental das áreas de influência direta e indireta dos meios físico, biótico e antrópico,
ratificadas pelo IMA na Etapa I.
De acordo com o Regulamento da Lei Ambiental, a análise do 2º Relatório do EIA/RIMA será realizada pelo
IMA no prazo máximo de 90 dias, podendo requerer, se for o caso, complementações e ajustes necessários.
ETAPA III:
• Identificação e análise integrada dos impactos ambientais, nas fases de: planejamento, implantação e
operação do empreendimento;
• Identificação de medidas de controle ambiental: mitigadoras, compensatórias e maximizadoras;
• Planos de Monitoramento dos Impactos Ambientais do empreendimento;
• Estudo de Impacto Ambiental (EIA) completo e respectivo Relatório de Impacto no Meio Ambiente
(RIMA).
De acordo com o Regulamento da Lei Ambiental o IMA dará prosseguimento à análise do EIA/RIMA e
informará a comunidade sobre os locais onde o RIMA estará disponível para consulta pública, bem como da
abertura do prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para solicitação de audiência pública por entidade civil, pelo
Ministério Público ou por 50 (cinqüenta) ou mais cidadãos;
Após a realização de vistorias de campo, caso o(s) técnico(s) necessite(m) de informações complementares,
estas serão requeridas através da emissão de Notificação.
É de fundamental importância a presença dos projetistas e da consultoria, durante a realização das inspeções e
das audiências, para dirimir as principais dúvidas.
O IMA terá um prazo de até 45(quarenta e cinco) dias para se manifestar sobre a conformidade do
EIA/RIMA apresentado, de acordo com os requisitos técnicos e legais estabelecidos. Se houver necessidade
serão solicitadas complementações ao Estudo.
DIVULGAÇÃO DO EIA/RIMA
O IMA fixará em edital e anunciará através da imprensa, que o RIMA encontra-se à disposição da
comunidade interessada, em locais acessíveis, tais como: Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores,
Bibliotecas, Secretaria Executiva do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Ministério Público entre outros,
bem como comunicará a abertura do prazo, que será de 45 (quarenta e cinco) dias para solicitação de
AUDIÊNCIA PÚBLICA, por parte da Comunidade (Entidade Civil, Ministério Público ou por cinqüenta ou
mais cidadãos).
AUDIÊNCIA PÚBLICA
O IMA convocará os interessados através da imprensa local, comunicando a data e local da Audiência. Em
função da localização geográfica dos solicitantes, e da complexidade do tema, poderá haver mais de uma
Audiência Pública sobre o mesmo Projeto.
A Audiência Pública será presidida pelo Diretor do IMA ou seu representante legal, que coordenará as
discussões com os presentes.
Ficará a cargo do empreendedor, sob a supervisão do IMA, a elaboração da ATA, que será anexada ao
processo de licenciamento juntamente com toda a documentação gerada na respectiva Audiência.
Quando o custo realizado para inspeção e análise da licença ambiental requerida exceder o valor básico fixado
no Anexo IV do Regulamento da Lei 10.431/06, o interessado ressarcirá as despesas realizadas pelo IMA,
facultando-se ao mesmo o acesso à respectiva planilha de custos. Nos casos de EIA/RIMA, o valor básico
fixado no Anexo IV para a Licença de Localização será complementado no momento da entrega dos
estudos pelo empreendedor.
AUTOCONTROLE AMBIENTAL
Preservar o meio ambiente é dever de todos, cabendo assim, as atividades produtivas internalizarem o
espírito do autocontrole ambiental, envolvendo todos os acionistas e funcionários, de modo a integrar
o gerenciamento ambiental dos aspectos e impactos ambientais inerentes à sua atividade.
Para tanto, o órgão ambiental do Estado da Bahia introduziu na legislação ambiental estadual
mecanismos próprios para fortalecer o autocontrole ambiental dentro das organizações. Tornou
obrigatória a criação pelas empresas da Comissão Técnica de Garantia Ambiental - CTGA, que tem
como atribuição catalisar a aplicação das diretrizes ambientais; estar permanentemente atualizada com a
legislação ambiental e suas tendências e divulgá-la na organização; estar continuamente a par da
situação ambiental da empresa, alertando e acionando em cada caso os responsáveis operacionais e
educar e conscientizar os integrantes da organização sobre a questão ambiental.
O Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEPRAM aprovou a Resolução nº 2933/02 que orienta a Gestão
Ambiental Integrada e Responsabilidade Ambiental. Esta Resolução reúne num único dispositivo legal todos
os instrumentos de autocontrole ambiental praticados no Estado da Bahia: CTGA, ALA, POLÍTICA
AMBIENTAL, acrescidos do BALANÇO AMBIENTAL.
Por ocasião do pedido de Licença de Operação e de sua Renovação, a empresa apresentará ao IMA, a seguinte
documentação comprobatória da criação da CTGA, que será anexado ao Processo de Licenciamento:
Além disso, anualmente, a CTGA apresentará ao IMA, o Relatório Técnico de Garantia Ambiental - RTGA,
devidamente assinado pelos membros da CTGA, contendo:
Refere-se ao processo de auto-avaliação que permite às empresas auditadas pelo órgão ambiental,
incorporarem ao processo de licenciamento de suas Unidades, as suas propostas de controle para um melhor
desempenho ambiental. Este modelo configura um sistema de cooperação mútua entre o Governo, que tem a
atribuição legal de regular as atividades com potencial de impacto no ambiente e as Empresas, que detém
Tanto a CTGA como o ALA são fortes instrumentos de educação ambiental que internalizam os princípios
do autocontrole ambiental junto a comunidade empresarial e os seus funcionários, na medida em que estes
são estimulados e motivados a refletirem sobre os aspectos ambientais da sua atividade.
A experiência da Bahia confirma que sem dúvida a efetiva proteção ao meio ambiente é melhor alcançada por
uma combinação apropriada de legislação/regulamentos e de políticas e programas estabelecidos
VOLUNTARIAMENTE pela empresa.
A Política Ambiental deve ser apropriada a natureza, ao tamanho e aos impactos ambientais da atividade,
produtos e/ou serviços, sendo assim tão particular quanto a Organização para a qual ela foi formulada.
Representa o conjunto de intenções da Organização na busca do aprimoramento contínuo do desempenho
ambiental, sendo respaldada necessariamente pela alta administração, devendo ser divulgada através da
imprensa para conhecimento das partes interessadas.
As Normas NBR-ISO 14001 e NBR-ISO 14004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT,
recomenda que uma Política Ambiental considere:
BALANÇO AMBIENTAL
(Resolução CEPRAM nº 2933/02)
III - Metas ambientais e perspectivas para o próximo período de validade da Renovação da Licença de
Operação;
IV - Notificações, advertências, multas aplicadas no período por órgãos de gestão ambiental e suas respectivas
medidas mitigadoras e demandas recebidas da comunidade quanto à aspectos ambientais e ações conduzidas
pela empresas referentes às mesmas
V - Investimentos (em R$) realizados e a realizar nas ações ambientais no período e % do investimento total
da empresa;
De acordo com o previsto no Anexo VI (Critério para Classificação das Infrações) do Regulamento da
Lei 10.431/06, todo e qualquer empreendimento e/ou atividade que se implantar ou operar sem requerer
ao IMA a devida Licença Ambiental, Autorização ou TCRA está cometendo infração GRAVE e para
esta infração está prevista a penalidade de Embargo temporário, Interdição temporária, Apreensão ou
Multa, conforme fixado no anexo VII (Penalidades Relacionadas com a Classificação da Infração) do
referido regulamento.
Transcrição parcial do art. 372 do Regulamento da Lei nº 10.431/06, aprovado pelo Decreto nº 11.235/08:
“Art. 372 - Sem prejuízo das sanções penais e civis, aos infratores serão aplicadas as seguintes penalidades,
independentemente de sua ordem de enumeração:
I - advertência;
II - multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais);
III - interdição temporária ou definitiva;
IV - embargo temporário ou definitivo;
V - demolição;
VI - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, apetrechos, equipamentos
ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;
VII - suspensão parcial ou total de atividades;
VIII - suspensão de venda e fabricação do produto;
Sem obstar a aplicação das penalidades previstas acima, é o degradador obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar e/ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por
sua atividade.
Vale ainda ressaltar que a fruição de benefícios, estímulos e incentivos fiscais e financeiros, bem como
financiamentos ou subsídios de qualquer natureza, concedidos direta ou indiretamente pelo poder
público, vinculados à respectiva atividade, na área Estadual, será sustada por manifestação do CEPRAM
perante as autoridades competentes, quando o beneficiário estiver descumprindo determinação da lei
estadual ou normas dela decorrentes.
Isto implica que empreendimentos não legalizados através da Licença Ambiental, Termo de
Compromisso de Responsabilidade Ambiental - TCRA ou Autorização Ambiental terão suspensos os
benefícios, incentivos e financiamentos, por ventura solicitados.
“Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território
nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos
A Lei de Crimes Ambientais foi regulamentada através do Decreto Federal nº 6.514, de 22 de julho de
2008, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente e estabelece o processo
administrativo federal para apuração destas infrações.
ATENÇÃO: O Decreto Federal nº 6.514, de 22 de julho de 2008 revogou o Decreto nos 3.179, de 21 de
setembro de 1999.
“Art. 66. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos, obras ou serviços
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais, sem licença ou autorização dos órgãos
ambientais competentes, em desacordo com a licença obtida ou contrariando as normas legais e regulamentos
pertinentes:
I - constrói, reforma, amplia, instala ou faz funcionar estabelecimento, obra ou serviço sujeito a
licenciamento ambiental localizado em unidade de conservação ou em sua zona de amortecimento, sem
anuência do respectivo órgão gestor; e
______. Lei nº 3.858, de 3 de novembro de 1980. Institui o Sistema Estadual de Administração dos
Recursos Ambientais e dá outras Providências.
______. Lei Delegada nº 31, de 3 de março de 1983. Cria o Centro de Recursos Ambientais - CRA e dá
outras providências.
______. Lei nº 7.799, de 7 de fevereiro de 2001. Institui o Sistema Estadual de Administração dos
Recursos Ambientais – SEARA.
______. Decreto n° 8.419, de 14 de janeiro de 2003. Aprova o Regimento da Secretaria Estadual de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH e dá outras providências.
______. Lei n°10.431, de 20 de dezembro de 2006. Dispõe sobre a Política Estadual de Meio Ambiente e
de Biodiversidade e dá outras providências.
______. Conselho Estadual de Meio Ambiente. Resolução CEPRAM nº 2929, de 18 de janeiro de 2002.
Aprova a Norma Administrativa NA - 001/02 e seus anexos, que dispõe sobre o processo de
Avaliação de Impacto Ambiental, para os empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou
potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente, no Estado da Bahia.
______. Conselho Estadual de Meio Ambiente. Resolução CEPRAM nº 3.925, de 30 de janeiro de 2008.
Dispõe sobre o Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada com fins ao fortalecimento
da gestão ambiental, mediante normas de cooperação entre os Sistemas Estadual e Municipal de
Meio Ambiente, define as atividades de impacto ambiental local para fins do exercício da
competência do licenciamento ambiental municipal e dá outras providências.
_______. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 001, de 23 de janeiro de 1986. Dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental.
_______. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 009, de 3 de dezembro de 1987. Dispõe
sobre a realização de Audiências Públicas no processo de licenciamento ambiental.
_______. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe
sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental.
_______. Decreto n° 99. 274/90 de 6 de junho de 1990. Institui a Secretaria Nacional do Meio Ambiente
e modifica o SISNAMA.
______. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
_______. Decreto n° 99. 274, de 6 de junho de 1990. Institui a Secretaria Nacional do Meio Ambiente e
modifica o SISNAMA.
______. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
_______. Decreto n° 6.514 de 22 de julho de 2008. Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas
ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações e dá
outras providências.
SOUZA, Maria Lucia Cardoso (Coord). Bahia nova legislação ambiental: Lei Estadual Nº 7.799, de
07/02/2001: Decreto Estadual Nº 7.967, de 05/06/2001. Salvador: CRA, 2001. 150 p.
SOUZA, Maria Lucia Cardoso. Licenciamento Ambiental Passo a Passo no Estado da Bahia. Salvador,
2002. 136 p.
SOUZA, Maria Lucia Cardoso. Modelo Institucional – Legal da Legislação Ambiental no Estado da Bahia:
retrospectiva dos últimos 30 anos. Salvador, 2003. 10 p. Não publicado.