07 Sistemas de Contenção

Universidade Federal do Paraná Disciplina: Construção Civil 1
Departamento de Construção Civil
Sistemas de Contenções:
Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção 1

Introdução
Incentivo ao desenvolvimento:
Indústria automobilística
nacional
Década de 60 Prédios não tinham subsolo

Introdução
Incentivo ao desenvolvimento:
Com mais carros tornou-se

necessário escavar mais Intersepção do lençol freático
Década de 80 Já era usual os prédios

terem até 2 subsolos

Introdução
O desenvolvimento dos materiais foi
fundamental para a evolução das contenções
EX 1: Armação manual
Telas metálicas
Concreto projetado com fibras

Introdução
O desenvolvimento dos materiais foi
fundamental para a evolução das contenções
EX 2: Conceito era baseado no peso próprio
Surgem os tirantes
Esbeltez
Importante: Terras urbanas

m2 – preço muito alto

Introdução
Sistemas de contenção de taludes mais modernos
evitam perda de área e permitem escavações
mais profundas.
É preciso considerar:
• Custo
• Prazo
• Esbeltez

Introdução
As tecnologias mais modernas propiciam maior

produtividade, melhor aproveitamento do
terreno e escavações mais profundas e
seguras.

Introdução
Essas obras de contenção, necessárias em locais de
topografia acidentada, representam sempre um elevado
ônus no orçamento total da obra.
Diante disso, é importante a realização de uma análise

detalhada de qual tipo de contenção atende do ponto
de vista técnico, além de satisfazer também quanto ao
aspecto econômico.

Muro de Arrimo
Definição:
Elemento estrutural que apresenta a função de
conter um determinado maciço de terra que possa
vir a desmoronar se deixada com o talude livre.

Muro de Arrimo
Detalhes:
• É a solução mais comum para segurar um

barranco.
• A função do muro de arrimo é substituir a terra que

foi removida para a feitura de um platô.

Muro de Arrimo
Muro de arrimo

Muro de Arrimo
Te r r e n o n a t u r a l Corte

Muro de Arrimo

Muro de Arrimo
Terreno removido
exercia uma
pressão sobre o
maciço

Muro de Arrimo
Região ficou solta

e pode
desbarrancar

Muro de Arrimo
Muro de Deve exercer

pressão ≥ a do solo
arrimo que foi removido

Muro de Arrimo
Detalhes

Muro de Arrimo
Muro de arrimo

Tipos de contenção
Muro de gravidade
Concreto
Gabiões
Flexão Gravidade
+
Flexão com contrafortes Flexão

Outros métodos:
Parede diafragma
Perfis com pranchada
Solo grampeado
Muro de arrimo segmentado

Muro de gravidade - Concreto
momento
< Tendência ao
xxxxxxxxxxxxxx
tombamento!!!
xxxxxxxxxxxxxx

momento
> Tendência ao
xxxxxxxxxxxxxx
tombamento!!!
xxxxxxxxxxxxxx

Em geral:
Princípio: Peso Próprio momento Secção trapezoidal
Economicamente viáveis
para:
H < 5 ou 6 m xxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxx
± 40 a 50 % de H


Se for usada esta configuração, recomenda-se fazer uma
pequena inclinação no talude (2 graus com a vertical).
xxxxxxxxxxxxxx
Motivo:
Evitar desconforto para o usuário
88 graus
xxxxxxxxxxxxxx

Muro de Gravidade - Gabiões
Gaiolas de aço galvanizado cheias com pedras de
granulometria superior a malha
xxxxxxxxxxxxxx
Degraus para fora

Formato Prisma retangular

Uso Muros de barragens,
contenções e canalizações
Comprimento (m) 1,5; 2; 3 ou 4
Altura (m) 0,5 ou 1 m
Largura (m) 1

No caso de muros de grande

altura:
Gabiões mais baixos na base
(altura = 0,5m): maior rigidez e
resistência.

Para muros muito longos:

Gabiões com comprimento de
até 4 m podem ser utilizados
para agilizar a construção.

Aço galvanizado
• Galvanização dupla
• Pode ter revestimento

de PVC


Pode ser assim?

xxxxxxxxxxxxxx
Degraus para dentro


Principais vantagens:
• Grande flexibilidade (permite que a estrutura se acomode

a recalques diferenciais);
• Permeabilidade.

Muro de Flexão
• Forma de L
• Anti-econômicos para alturas > 5 a 7 m
• Concreto armado

Muro de Flexão
Resistem aos empuxos por flexão, utilizando parte

do peso próprio do maciço.
São estruturas mais esbeltas que os muros de

gravidade convencionais.

Muro de Flexão momento
xxxxxxxxxxxxxx
50 a 70% de H

Muro de Flexão

Muro de Flexão com Contrafortes
momento
Contraforte
xxxxxxxxxxxxxx
Compressão


momento
Contraforte
xxxxxxxxxxxxxx
Tração

Solo Grampeado
Técnica em que o reforço do maciço é
obtido através da inclusão de
elementos metálicos:
Grampos
Resistentes à tração e
momentos fletores.

Solo Grampeado
O método construtivo:
• Corte do solo de acordo com a

geometria do projeto (exceto se for
para reforçar taludes);
• Colocação da linha de
chumbadores (grampos);

Solo Grampeado
O método construtivo:
• Aplicação do revestimento de concreto projetado;
• São feitos drenos profundos de paramentos e canaletas

conforme o projeto ao longo do talude.

Solo Grampeado
Introdução dos grampos

no maciço:
• Por cravação direta de

elementos metálicos
(diâmetros entre 12,5 a 38 mm)

Solo Grampeado
Introdução dos grampos
no maciço:
• Através de pré-furos
(diâmetros entre 75 a 150 mm),
seguidos pela introdução de
barras metálicas e
preenchimento do furo.

Solo Grampeado
Tipo de perfuratriz:
Depende da área de trabalho,
profundidade e diâmetro do
furo.

Solo Grampeado
O método de perfuração
deve permitir estabilidade da
cavidade perfurada até que a
injeção da calda de cimento
seja concluída.

Solo Grampeado
Após a perfuração:
Instalação e fixação de nervuras metálicas, de fibra de vidro
ou similares.
Metálica: Mais comum

Precisa de tratamento anticorrosivo adequado
(resina epóxica ou calda de cimento)

Solo Grampeado
Dispositivo centralizadores:
Garantir recobrimento
contínuo e constante do
grampo com a calda de
cimento.

Solo Grampeado
Material de enchimento:
Usualmente, reserva-se o uso de

resinas para materiais rochosos
e calda com elevado teor de
cimento para solos.

Solo Grampeado
Detalhe da cabeça do
grampo

Solo Grampeado
Para a instalação:
Preencher o furo com o

material injetado e
introduzir a barra

Solo Grampeado
Para a instalação:
Outra alternativa: injetar
a calda de cimento após
a instalação da barra
Detalhe: pode precisar

de tubulação acessória.

Solo Grampeado
O revestimento do talude é um ponto muito importante nesta
técnica
Garante a estabilidade do
sistema em conjunto com
os chumbadores

Solo Grampeado
Tela soldada:
Oferece ao concreto
projetado uma armação
muito prática e eficiente
É necessário uma perfeita
compactação para evitar
o efeito sombra (vazio
atrás da tela)
Camadas: 1 ou 2

Solo Grampeado
Concreto projetado
Espessura 5 a 20 cm
Elevadas resistências iniciais:
até 10 MPa em 10 horas
Alto teor de cimento
Adições: Sílica ativa (5 a 10%)
Aditivos

Solo Grampeado
Drenos:
• Drenagem profunda
• Drenagem de superfície

Solo Grampeado
DHP (drenos sub-horizontais profundos)
• Resultantes da instalação de tubos plásticos de 1½” a 2”

drenantes, em perfurações no solo de 2 ½” a 4”.
• Comprimento de 6 a 18 m.
• Tubos perfurados e recobertos por manta geotêxtil ou por

tela de nylon

Solo Grampeado
Drenos de superfície (Barbacãs):
• Cavidade (cerca de 40 x 40 x 40 cm) - preenchida com

material granular (areia) - tendo como saída um tubo de PVC
drenante com inclinação descendente (dreno pontual)
• Canaleta de pé ou dreno linear.

Solo Grampeado
Esquema

Solo Grampeado

Parede diafragma escavada com lama bentonítica
Década de 50 e 60
Revolucionou!!!
Execução da linha 1 (Azul) do metrô de SP;
Foi o grande propulsor das contenções no Brasil;
Grande investimento em pesquisa e técnicas construtivas.

Parede diafragma
escavada com
lama bentonítica

Uso: quando as escavações internas de uma obra
interceptam o lençol freático e materiais arenosos.
Objetivo: evitar que estas escavações internas ao terreno

ocorram com o fluxo constante de água para dentro da obra,
eliminando-se o rebaixamento do lençol freático nas regiões
anexas à escavação e melhorando as condições de
estabilidade dos solos contidos no interior da obra.

A sequência executiva compreende as fases de:
a) Preparo e instalação do canteiro; Paredes guias
de concreto
b) Execução das paredes guias;
110 cm

c) Posicionamento da diafragmadora;
Clam Shell

Escavação:
- Espessura entre 30 e
120 cm
- Largura de 2,50 ou
3,20 m

d) Escavação do painel com a diafragmadora e
preenchimento da escavação com lama bentonítica
previamente preparada;
Objetivo da lama bentonítica: evitar desbarrrancamento da
parte interna da cava.

Bentonita?
Lama bentonítica:
Mistura de água com a bentonita em pó em proporções
adequadas ao desenvolvimento do serviço.
Para solos mais finos que areia média, é usual a concentração
de bentonita de 4%.
Bentonita: Argila com predominância de

montmorilonita, que é um argilomineral expansivo

Características da lama bentonítica:
Antes da escavação Antes da concretagem
Densidade ≥ 1,03 g/cm3 Densidade ≤ 1,1 g/cm3
Viscosidade ≥ 30s Viscosidade ≤ 90s
pH entre 7 e 11 pH entre 7 e 11
Teor de areia ≤ 3% Teor de areia ≤ 3%
A lama pode ser reciclada desarenando-a ou misturando com

lama nova para que atinja os parâmetros acima especificados.

e) Colocação da armadura dentro do painel cheio de lama;
Armaduras ou gaiolas: Armadura dos painéis

previamente montadas.
• Atentar para a limpeza da base da escavação com a retirada de detritos

remanescentes;
• Efetuar a substituição da lama bentonítica por outra que apresente as
características estabelecidas.

f) Concretagem submersa do painel.
Tubo de concretagem ou tubo tremonha:

Tubos metálicos, de diversos comprimentos, acoplados entre
si, utilizados para concretagem submersa, dotados em sua extremidade
de um funil.
O tubo tremonha deve ficar embutido no concreto ao menos 1,50 m.


Características do concreto:
- Resistência â compressão mínima de 20 MPa, aos 28 dias
- Consumo de cimento mínimo de 400 kg/m3
- Brita 1
- Slump entre 18 e 22 cm
- Não utilizar cimentos CPIII, cimento ARI, pó de pedra ou
aditivos retardadores de pega


g) Preenchimento da escavação com placa pré-moldada:

- Procedimento alternativo da concretagem no local
- Após escavação, troca-se a lama por coulis (mistura de

cimento com lama bentonítica, com 100 a 200 kg de
cimento por m3 de lama);
- Concreta-se o fundo da escavação e coloca-se a placa

embutindo-a no concreto.

g) Preenchimento da escavação com
placa pré-moldada:
- A placa pode ser de CA ou CP, maciça

ou vazada, com encaixe macho-fêmea.
- A estanqueidade é obtida pelo coulis

formado entre a mureta-guia e a placa
pré-moldada
Joppert Jr., 2007

h) Escavação do centro;

i) Içamento do equipamento.


Parede diafragma com estacas secantes
Características:
- Não necessita de lama bentonítica para

execução
- Eliminação da mureta-guia
- Penetra em materiais de grande resistência,
como argila dura e rocha gnaisse
- Ausência de desbarrancamento durante a
escavação das estacas, devido ao revestimento
das estacas aliado à utilização do trado helicoidal
contínuo


a) Perfuração: máx. de 17,5m
- Perfuratriz de hélice contínua
- Possui “cabeça dupla” que possibilita perfuração
encostada na divisa e o recorte de peças de concreto.
“Cabeça dupla”: composta por um tubo de revestimento que
gira no sentido anti-horário e um trado helicoidal que gira
no sentido horário, de modo que o tubo de revestimento
perfura e o trado helicoidal limpa a parte interna da
perfuração.
b) Concretagem
- Preenchimento das estacas com argamassa fluida com
slump > 28 cm e fck entre 18 e 25 MPa
c) Armação
- As estacas da 1a fase não são armadas, apenas
argamassadas. As peças são implantadas deixando-se
a previsão para as estacas da 2ª fase, que são armadas
e devem recortar as estacas argamassadas.
- É possível o uso de perfis I de aço em todas as
estacas para maior estruturação da parede.




Obtido pela cravação de perfis metálicos estruturais

(laminados ou soldados), junto às divisas do terreno a ser
escavado: cravação com bate-estaca de queda livre.
Perfis também podem ser utilizados como fundações,

servindo de apoio às lajes periféricas da edificação.
Pequena espessura final do arrimo (~35 cm), baixo custo

final e boa velocidade de execução.

Após a cravação dos perfis, a escavação é executada
simultaneamente à colocação dos pranchões entre os perfis
e a divisa do terreno;
Os pranchões podem ser de madeira ou placas de CA;
O trecho pranchado fica em balanço e o restante do perfil

enterrado no solo;
Os perfis têm comprimento de 12 m e resistência de

escoamento entre 250 e 350 MPa.


Sistema construtivo estrutural que possui
assentamento por encaixe rápido e versátil.

Materiais de reforço

Permite a construção de muros de diferentes
configurações estéticas ou funcionais.

Ranhuras dimensionadas para atender três níveis de recuo

entre fiadas.
• faces inclinadas de 90, 80 ou 70°

com a horizontal

Sistema de drenagem
Preencher as cavidades do
bloco com material drenante,
que conduzirá a água para
um dreno implantado na parte
inferior do muro

Dois tipos: geogrelhas ou geotêxteis
Sua escolha se baseia:
• Tipo de solo utilizado como aterro;
• Capacidade de suporte do solo de fundação;
• Configurações geométricas da contenção;
• Cargas solicitantes do sistema.

Mas o que são geotêxteis e geogrelhas?

Mas o que são geogrelhas e geotêxteis?

É interessante usar os dois tipos de materiais de reforço
na mesma contenção.
• Geogrelhas na parte inferior (material mais rígido e

resistente)
• Geotêxteis na parte superior da contenção.

Materiais utilizados no sistema:
a) Aterro
Pode ser o solo local
Exceto os com alta concentração de pedregulhos e entulhos

que possam danificar os elementos de reforço.

b) Reforço
Geotêxteis - muros baixos (h < 4 m de altura) ou nas
inclusões superiores de muros altos
Geogrelhas - na base e inclusões inferiores/intermediárias de
muros altos (h > 4 m)

b) Reforço
A combinação de ambos pode ser viável, se adequadamente
projetada, no sentido de minimizar o custo da contenção e
facilitar a execução.

c) Contenção
Blocos segmentados de concreto
d) Fixação dos blocos

Pinos de aço CA-50, f1/4“ (6,3 mm), com comprimento de 30
cm, posicionadas nas ranhuras dos blocos.

f) Fundação
Areia adensada ou brita 2 lançada sobre solos de fundação

de boa capacidade de suporte - SPT > 5 golpes.
Substituição ou melhoria do solo quando o solo de fundação

possuir baixa capacidade de suporte - SPT < 4 golpes.

SPT ?
Standard Penetration Test”
“Teste de Penetração Padrão”
Índice de compacidade do
solo usado mundialmente

SPT ?
Golpe = 65 kg caindo em queda
livre de 75 cm de altura.
Índice SPT = n. de golpes para 30 cm

SPT ?

Dados gerais:
1 - Construído simultaneamente:
Assentamento dos blocos até uma determinada altura (duas
a três fiadas) e logo a instalação do material de reforço e
compactação da camada de solo nos espaçamentos
especificados

Dados gerais:
2 - Os blocos trabalham como fôrma para preenchimento

das camadas de aterro
3 - O lançamento das camadas do aterro deve ser feito

com retroescavadeira, pá-carregadeira, ou outro sistema
mecanizado.

Dados gerais:
4 - A compactação das camadas do aterro deve ser feita com

rolo compactador ou aparelho tipo sapo, atingindo grau de
compactação de no mínimo 90% do Proctor Normal

Dados gerais:
5 - Em muitos casos, não há

necessidade de compactação
pesada próxima à face do
muro (até 1 m de distância).
Nesta zona, a compactação
pode ser manual.

Sequência de execução:
1) Preparação da base e valeta de assentamento
Escavação da valeta de
drenagem e assentamento
dos blocos

Posicionamento dos elementos de drenagem no interior da

valeta (por exemplo, tubos-dreno, geotêxtil, etc.).

Preenchimento da valeta com o material de fundação

(por exemplo, brita 2) até o nível de assentamento da
primeira fiada de blocos.

2) Primeira fiada de blocos
• Feito apenas por justaposição;
• Não necessita de argamassa de

rejunte;
• Cuidado especial deve ser

tomado em relação ao nível e
prumo dos blocos.
Prumo?


3 - Próximas fiadas de blocos
Posicionar os pinos de aço CA-

50, h=30 cm, f1/4“ (6,3 mm) nas
ranhuras posteriores de cada
bloco da primeira fiada
(Os pinos são guias e esperas
dos blocos das fiadas superiores)

Seqüência de execução:
• Preencher as aberturas
posteriores de cada bloco com
material drenante.
• Preencher também os espaços

formados entre blocos com
material drenante.

- Encaixar as ranhuras do bloco da
fiada superior no pino de espera da
fiada logo abaixo.
- Posicionar os pinos para espera da
próxima fiada na ranhura posterior.
- Repetir o pocedimento para as
outras fiadas.
4 – Assentamento de blocos em curva
Remover aletas na posterior do bloco,

permitindo articulação entre dois blocos.
Utilizar talhadeira.


Seqüência de execução:
Amarração

5 – Execução do solo reforçado
• Geogrelha
• Geotêxtil
Cada um possui particularidades de instalação
durante a execução do sistema de solo reforçado.

• Geogrelha • Geotêxtil
• Diversos níveis de resistência à ruptura e módulos de
deformação.
• Compostos por materiais distintos
• Conferir as suas características com as especificações de
projeto.
Logo abaixo da primeira
• Geogrelha fiada de geoblocos
A fixação é feita através

dos próprios pinos de
travamento dos geoblocos

• Geogrelha
Inicia-se o assentamento dos blocos até a altura do
espaçamento especificado
Por exemplo: se o espaçamento é igual a 40 cm, então

assentam-se duas fiadas de geobloco.

• Geogrelha
Inicia-se a compactação do solo
- Em camadas de 20 cm até atingir o topo do
espaçamento especificado.
- Posiciona-se uma nova camada de geogrelha e o
processo se repete até a última camada.
• Geotêxtil Envelopamento da camada

de solo compactado.
• Envelopamento não garante ligação entre a face e o aterro.

• Prever instalação de uma faixa de geotêxtil (de ligação) com
aproximadamente 1 m de largura ancorada aos pinos de
fixação dos blocos.


• Geotêxtil
Detalhe da faixa de
geotêxtil de ligação

Após o geotêxtil de ligação, inicia-se o assentamento das

fiadas que servirão de fôrma para o envelopamento com
geotêxtil.

Estender o geotêxtil com o devido comprimento de ancoragem (L)
Deixar a outra extremidade

livre para compor o retorno do
sistema de envelopamento

• Compactação das camadas de terreno sobre o geotextil
• Camadas de 20 cm de altura até

o espaçamento especificado.

Executa-se o retorno do geotêxtil para o interior do aterro,
conferindo o efeito de envelopamento
Geotêxtil
de ligação

Detalhe do retorno do geotêxtil

para o interior do aterro.

Posicionar os pinos e o
geotêxtil de ligação e repetir
os passos até a última
camada.

Sequência de execução: Envelopamento
com geotêxtil
Geotêxtil de ligação

Algumas vantagens:
• Solução bastante versátil

• Baixo custo
• Grande apelo estético.
• Simples execução
• Rapidez de execução

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• É a solução mais comum para segurar um

• A função do muro de arrimo é substituir a terra que

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Região ficou solta

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Muro de Deve exercer

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Perfis com pranchada

Muro de arrimo segmentado

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