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Laboratório de Pesquisa II – Justificativa de Pré-projeto

Aluno: Marco Antonio Cardoso da Silva

Professora.: Lúcia Maria Machado Bogus

J. R. R. Tolkien foi o autor do aclamado livro o Senhor dos Anéis e de outras

obras, como O Hobbit e O Silmarillion. Depois de uma infância difícil, tendo sido

criado pela mãe após a morte de seu pai na África do Sul, ele ingressou como bolsista

na Universidade de Oxford na Inglaterra, onde futuramente se tornaria um filólogo e

professor universitário, lecionando como professor de inglês antigo e anglo-saxão,

sendo considerado um dos maiores especialistas no assunto, além de lecionar a língua e

a literatura inglesa na mesma universidade. Mesmo sendo precedido de outros escritores

de fantasia como William Morris, Robert E. Howard, Tolkien ficou conhecido como o

pai da literatura fantástica, tendo suas obras traduzidas para mais de 34 idiomas,

vendendo mais de 200 milhões de cópias e influenciando várias gerações.

Na sua infância ele e seu irmão tiveram contato com contos de fadas em grego e

latim, mostrados por sua mãe Mabel Tolkien, esua paixão pelas línguas surgiu neste

período e com estas línguas, e com o passar do tempo, com seu amadurecimento e

estudos acadêmicos, descobriu como o inglês e o anglo-saxão o deixavam fascinado. A

língua finlandesa e a galesa com as quais ele se encantou serviram de base para as

línguas que ele criou, e que seria algo de muitos estudos de seus fãs, sendo estas línguas

o Quenya e o Sindarin, as línguas élficas, movidas pelo som bonito e pela estética. Com

base nestas línguas, ele começou a escrever e criar seu mundo, pois para ele, a palavra

vinha antes da história, e o trabalho em cima destas línguas não era um simples

passatempo, mas seu trabalho como filólogo.


A Literatura fantástica é um gênero literário em que narrativas ficcionais estão

centradas em elementos não existentes ou não reconhecidos na realidade. O Fantástico

se divide em três subgêneros: ficção científica, fantasia e o horror. É aplicável a um

objeto como a literatura, pois o universo da literatura, por mais que se tente aproximá-la

do real, está limitado ao fantasioso e ao ficcional. Todo texto fantástico tem elementos

inverossímeis, imaginários, distantes da realidade dos homens. Existe uma causalidade

de caráter mágico ligando os acontecimentos ao decorrer de uma narrativa desse tipo. A

fantasia é um gênero que usa a magia e outras formas sobrenaturais como elemento

principal do enredo, da temática e ou da configuração dos elementos textuais. Muitos

trabalhos dentro do gênero ocorrem em planos de ficção ou planetas onde a magia é

comum. A fantasia é geralmente distinguida da ficção científica e horror pela

expectativa de que ela fica longe de temas científicos e macabros, respectivamente,

embora exista uma grande sobreposição entre os três gêneros, que são subgêneros da

ficção especulativa.

Na cultura popular, o gênero da fantasia é dominado por sua forma medievalista,

especialmente desde o sucesso mundial de "O Senhor dos Anéis", de J.R.R. Tolkien, e

de "As Crônicas de Nárnia", de C. S. Lewis. Em seu sentido mais amplo, no entanto, a

fantasia inclui obras de vários escritores, artistas, cineastas e músicos que, a partir de

antigos mitos e lendas, conquistam adeptos de várias partes do mundo.

A fantasia é uma vibrante área de estudos acadêmicos em uma série de

disciplinas, como inglês, estudos culturais, literatura comparada, estudos de história

medieval e na área teatral. Os trabalhos nesta área variam amplamente, a partir da teoria

estruturalista de Tzvetan Todorov, que enfatiza o fantástico como um espaço liminar

para se trabalhar sobre as conexões políticas, históricas e literárias entre o medievalismo

e a cultura popular.

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