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DESAFIOS EM PESQUISAS NO AMBIENTE

ESCOLAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA


Assumpção, Peter W. A. (ET); Siqueira, Aline C. (O)
Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Santa Maria
Área Temática: Ciências Humanas - Psicologia

INTRODUÇÃO
O presente relato tem como objetivo discutir os desafios
enfrentados na pesquisa sobre fatores intrínsecos e extrínsecos a
vazão escolar com adolescentes matriculados no Ensino Médio
público. Atualmente no Brasil, existe a resolução nº 510 de 06 e
07 de abril de 2016 (BRASIL, 2016) que normatiza a pesquisa
com seres humanos e preveem o uso de instrumentos que
garantam que cuidados éticos sejam atendidos, como o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e o Termo de
Assentimento, esse primeiro no caso de menores de 18 anos.
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MÉTODO

1ª FASE 2ª FASE
 Contatar as escolas para oferecer e convidar  Recolhimento dos TCLE’s assinados;
para a pesquisa, após sorteio randômico;  Aplicação de entrevista sócio-demográfica e
 Visitar as instituições para apresentar o instrumentos de avaliação (EMA-EM, QARE,
projeto e a pesquisa, bem como seus EAGP e EREP);
objetivos;
 Apresentar para as turmas do ensino médio OBSERVAÇÕES
regular o propósito da pesquisa; - Houve pouco retorno dos termos assinados
 Distribuir aos interessados o TCLE’s. pelos responsáveis;
- Algumas formas de hostilidades por parte do
corpo docente e também da direção de algumas
escolas na apresentação do projeto;
- Movimentos sociais que perpassaram as
CONCLUSÃO atividades da pesquisa.

Das observações feitas ao longo do processo sobre à aplicação dos instrumentos, podemos inferir
que: o tempo para vinculação e adesão dos adolescentes foi um fator determinante no número da
amostra; outra possibilidade a ser pensada é do quanto poderia ter sido aderido aos sujeitos da
amostra na pesquisa, se tivesse participação dos pais durante o processo, como por exemplo,
convocar uma reunião de pais e mestres na escola para expor os ideais da pesquisa, salientando a
importância, na mesma maneira que também eles se tornariam pessoas ativas e participantes desse
momento; se cogita na pesquisa com adolescentes, a viabilidade de um processo gradual de
aplicação de instrumentos, ou seja, como a escalas usadas são independentes uma das outras,
talvez aplicar em partes e semanalmente em um tempo maior, ressoaria positivamente na quantidade
da amostra, e outrora, também estabelecer vínculo de maior tempo com a escola para captar os
tensionadores que podem vir interromper a pesquisa.
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Brasília: 2016. Retirado de: http:/conselho.saúde.gov.br/resoluções/2016/Reso510.pdf

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