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HARRIS 3 TeoBasOfertaDem PDF
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Este texto propõe que você tenha tido um curso introdutório de economia.
Mas se você não teve, ou se sua teoria básica de economia está um pouco
enferrujada, então este apêndice lhe provém o conhecimento econômico base que
precisará neste livro.
A economia usa modelos para ajuda-los a explicar os fenômenos complexos.
Um modelo é uma ferramenta que nos ajuda a entender alguma coisa por focar em
certos aspectos da realidade enquanto ignoramos outros. Nenhum modelo pode
considerar todos os fatores possíveis que poderiam ser relevantes, então os
economistas fazem suposições simplificadoras. Um modelo de economia pode ter a
forma de uma estória simplificada, um gráfico, uma figura, ou um conjunto de
equações. Uma dos mais poderosos e amplamente modelos utilizados em economia
consiste da interação da oferta e demanda. Baseado em várias suposições
simplificadoras, este modelo nos provém com insights sobre as mudanças que
esperamos quando certas coisas acontecem bem como que tipos de políticas
econômicas são as mais apropriadas em circunstâncias diferentes.
1
Figura 1. Note que a curva de demanda tem declividade negativa, uma vez que
expressa a lei da demanda.
2,40
2,20
2,00
($/litro)
Preço
1,80
1,60
1,40
1,20
50 60 70 80 90
Quantidade Demandada
(milhares de litros/semana)
2
pessoas decidem dirigir seus próprios veículos porque o transporte público é agora
muito caro para eles. Uma mudança nas preferências dos consumidores causaria
também a curva de demanda para gasolina mudar. Por exemplo, as preferências
dos consumidores americanos com relação a veículos grandes, ineficientes em
combustível, em anos recentes têm causado um aumento na demanda por gasolina.
Uma mudança significativa no número de pessoas dirigindo também causaria uma
mudança na demanda por gasolina. Quais outros fatores também causariam a curva
de demanda se deslocar?
2,40
2,20
2,00
($/litro)
Preço
1,80
1,60
1,40
1,20
50 60 70 80 90
Quantidade Demandada
(milhares de litros/semana)
3
demandada
(milhares de
litro/semana
2,40
2,20
Preço ($/litro)
2,00
1,80
1,60
1,40
1,20
50 60 70 80 90
Quantidade Ofertada (milhares de
litros/semana)
4
ofertar. Os produtores irão notar este excesso de demanda e perceberão que eles
podem aumentar seus preços, de forma que a escassez de oferta irá criar uma
pressão para aumentar os preços.
2,40
2,20
1,80
1,60
1,40
1,20
50 60 70 80 90
Quantidade Ofertada
(milhares de litros/semana)
2,40
2,20 Oferta
Preço ($/litro)
2,00
1,80
1,60
1,40 Demanda
1,20
50 60 70 80 90
Quantidade
5
preço e quantidade de equilíbrio quando a curva de demanda se desloca na direção
oposta ou quando a curva de oferta se move.
2,40
2,20 Oferta
Preço ($/litro)
2,00
1,80
1,60
D1
1,40 D0
1,20
50 60 70 80 90
Quantidade
6
a um aumento nos preços da gasolina por mover para um trabalho mais próximo da
residência ou comprar um veículo mais eficiente em combustível, e os produtores
podem construir novas refinarias ou perfurar mais poços de petróleo. Então a
elasticidade preço da demanda e oferta para gasolina serão maiores num período de
tempo mais longo.
5,50
5,00
4,50
4,00
Preço ($/litro)
3,50 Excedente do
Consumidor
3,00
2,50
2,00 Excedente do
1,50 Produtor
1,00
0,50
0,00
0 20 40 60 80 100 120
Quantidade
7
pessoas irão deixar o mercado porque o custo excede sua disposição a pagar
máxima. Em outras palavras, a curva de demanda pode também ser vista como uma
curva de disposição a pagar máxima.
Podemos agora olhar a Figura 7, mostrando a demanda e oferta por gasolina.
Os valores de equilíbrio são a mesma como antes ($1,80/litro e 72.000 litros
vendidos) mas as curvas de demanda e oferta têm estendido até o eixo y. Dado que
a curva de demanda mostra a disposição a pagar máxima, a diferença vertical entre
a curva de demanda (o que os consumidores estão disposto a pagar) e o preço de
equilíbrio (o que eles de fato pagam) é o excedente do produtor. O excedente do
consumidor total no mercado de gasolina pode ser mensurado sobre nosso gráfico
como uma área, representando esta diferença de preço múltiplo pela quantidade
comprada, como mostrado no triângulo superior na Figura 7.
Podemos também olhar a curva de oferta em mais detalhe. Os economistas
assumem que os produtores irão ofertar um item apenas se o preço exceder seus
custos de produção – em outras palavras, se eles podem obter lucro. A curva de
oferta mostra quanto é necessário para cobrir os custos de produção. Isto explica a
declividade positiva: à medida que a produção aumenta, os custos tendem a
aumentar. (Em dois níveis de produção, os custos poderiam cair à medida que a
produção aumenta, um fenômeno conhecido como economia de escala). Em efeito,
a curva de oferta nos diz quanto custa para ofertar cada unidade adicional de um
item. O custo para ofertar uma unidade a mais de um bem é chamado o custo
marginal. Em outras palavras, a curva de oferta é uma curva de custo marginal.
Os economistas definem os benefícios que os produtores obtêm da venda de
um item, excedente do produtor. O excedente do produtor é calculado como o preço
de venda menos o custo de produção. Uma vez mais, podemos olhar em nosso
gráfico de oferta e demanda para visualizar o excedente do produtor. Vemos na
Figura 7 que o excedente do produtor é o triângulo inferior entre a curva de oferta e
o preço de equilíbrio. Os benefícios líquidos totais de um mercado é simplesmente a
soma do excedente do consumidor e produtor.
Usando a análise de bem-estar, podemos determinar como os benefícios para
os consumidores e produtores mudam como resultado de várias políticas. Tal
política seria a instituição de uma taxa sobre um produto. Uma taxa sobre a gasolina
seria efetivamente um custo adicional para os produtores ofertando um bem ou
serviço. Já que a taxa adiciona aos custos de produção, aumenta a curva de oferta
pelo montante da taxa. Note que o preço de equilíbrio aumenta, de $1,80 para cerca
de $2,55, mas por um montante menor do que a taxa.
Os efeitos no bem-estar da queda em ambos os consumidores e produtores.
O excedente do consumidor tem decrescido, mas também o excedente do produtor.
O retângulo entre o excedente do consumidor e produtor indica a arrecadação obtida
pelo governo. Essas receitas, que costumava ser parte do excedente do consumidor
e produtor, refletem uma transferência dos consumidores e produtores para o
governo. Naturalmente, o governo pode então usar essas receitas para prover
serviços – taxas de gasolina, frequentemente financiam a construção e manutenção
de estradas.
Finalmente, note que a área do triângulo na Figura 8 que costumava ser parte
do excedente do consumidor e produtor não é mais um benefício para os agentes.
Isto e a perda líquida de bem-estar, ou “deadweight loss” ou “perda irreversível”,
resultando da taxa. Isto implica que não devemos nunca taxar a economia?
Naturalmente não. A análise de bem-estar estudada aqui considera apenas os
benefícios e custos para o consumidor e produtor. Existem muitas justificativas
8
sociais para o uso de taxas, incluindo as questões ambientais. O que acontece com
aqueles que são afetados negativamente pela poluição do ar gerado quando as
pessoas usam a gasolina em seus veículos? Claramente outros impactos devem ser
considerados se queremos conduzir uma análise de bem-estar completa.
5,50
5,00
4,50 S0 + taxa
4,00
S0
Preço ($/litro)
3,50 EC
3,00
2,50 Arrecadação
de taxa
2,00
1,50
Perda
1,00 EP
irreversível Demanda
0,50
0,00
0 20 40 60 80 100 120
Quantidade