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Teorias macrossociológicas

SOCIOLOGIA CRIMINAL

Janaina Pacheco
Teorias Consensuais
Uma visão de cunho funcionalista, denominada teoria da
integração.
Indivíduos com objetivos comuns
Aceitam regras
Consenso entre seus integrantes

Quais são:
 Escola de Chicago
 Teoria da Anomia
 Teoria da Subcultura Delinquente
 Teoria da Associação Diferencial

Janaina Pacheco
Postulados das Teorias do Consenso

Elementos sociais:

 Perenidade (ação continua e repetitiva)


 Integralidade (totalidade de algo)
 Funcionalidade (função)
 Estabilidade (aquilo que é estável)
Janaina Pacheco
Escola de Chicago
1860-1910.
Departamento de sociologia da Universidade de Chicago.

Robert Park, Ernest Burgess, Clifford Shaw e Henry Mckay.

 Caracterizada pelo empirismo e por sua finalidade


pragmática (emprego da observação direta).
 Crescimento da cidade aumenta a criminalidade
 Começa a se estudar as influências do meio ambiente nas
ações criminosas.
 Falta de controle social FORMAL.
Janaina Pacheco
Crescimento populacional:
Em 1840 a população era de
4.470 pessoas e cresceu quase
seis vezes em dez anos.

O lago Michigan, transformou


Chicago em centro comercial do
meio-oeste americano.

Grandes imigrações:
Em busca de emprego nas
indústrias.
Janaina Pacheco
Desorganização Social
Ecologia Criminal
Robert Park ,Clifford Shaw e Henry
Mckay.
A cidade que produz a delinquência
há um paralelismo entre o
crescimento da cidade e o da
criminalidade.

Mudança nas condições econômicas.


O crime é produto da desorganização
da grande cidade.
Falta do controle social formal.
Teoria das zonas concêntricas
1- zona comercial
2- zona de transição (favorece criação dos guetos).
3- residências de imigrantes e pobres
4- Conjuntos habitacionais classe média
5- Classes altas
5
4
Ernest Burgess 3
2

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Inspirada na Escola de Chicago
Teoria das Janelas quebradas ;“broken windows”
Neorretribucionismo; Lei e Ordem e Tolerância Zero
James Q. Wilson e George Kelling

EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE A DESORDEM E A CRIMINALIDADE.


Capital do crime é hoje uma das cidades mais seguras dos
EUA.
Rudolph Giuliani.
Teoria da Anomia - Estrutural funcionalista
Émile Durkheim (sociólogo) e Robert Merton (sociólogo)
Obras: Da divisão do trabalho social – 1893/ O suicídio -1897

Anomia: ausência de regras e normas, onde indivíduos


desconsideram o controle social que rege determinada
sociedade.

 A desviação é fenômeno normal de toda estrutura social.

 Somente quando ultrapassa alguns limites é fenômeno


negativo.

Janaina Pacheco
Dentro de certos limites o crime é
necessário.
Normalidade do Crime:
Numa sociedade o crime é inevitável.
Todos deveriam ter mesma consciência
de respeito aos valores, capaz de conter sentimento de
impulso criminoso.
Utilidade do Crime:
Sociedade que não tem crimes é uma sociedade primitiva,
pouco evoluída.

“O criminoso tem importante papel na


Sociedade.”
Teoria da subcultura delinquente
Albert Cohen (criminólogo) – Delinquent Boys
Grupos (urbanos delinquentes) que se organizam com seus
próprios valores e normas de conduta aceitas como correta em
seu meio, criando a chamada subcultura.
Caracterizada por 3 fatores:
 Não utilitarismo da ação = (furtar roupas que não vão usar).
 A malícia = (prejudicar o outro/ aterrorizar).
 O negativismo = (polo oposto aos padrões da sociedade).

Janaina Pacheco
Teoria da Neutralização
Aponta como técnica utilizada pelo criminoso para sua auto
justificação, um procedimento racional que atribui culpa
pelos seus atos aos agentes públicos.

Janaina Pacheco
Teoria da Associação Diferencial
Edwin Sutherland (sociólogo) inspirada em Gabriel Tarde
O crime não pertence apenas as classes menos favorecidas,
pessoas abastadas financeiramente cometem uma certa
classe de crimes que requer conhecimento especializado e
habilidade ( fraudes, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro).

Criminosos do colarinho branco (CIFRA DOURADA).

“Teoria da aprendizagem social”.


O comportamento criminal é apren-
dido, e não fruto de carga hereditá-
ria.
Foco nos
Teoria Behaviorista John Watson
Behavor= Comportamento
Os organismos humanos e animais se adaptam ao meio
ambiente por fatores hereditários e hábitos, assim esses
estímulos conduzem o organismo a apresentar uma
resposta.
Sendo assim podemos mudar a conduta criminosa através
de estímulos positivos.
Janaina Pacheco
Teorias Conflitivas
Uma visão de cunho argumentativo.
 Relação entre dominantes e dominados
 Uso da força e da coerção
O conflito que produz as mudanças necessárias na sociedade.
O CRIME É DECORRENTE DO CONFLITO
Quais são:
 “Labelling Approach
( Teoria do etiquetamento, da rotulação, da reação social e teoria
Interacionista).
 Teoria Crítica
(Teoria radical, Nova criminologia e Teoria Marxista).
Janaina Pacheco
Postulados das Teorias do Conflito

Elementos sociais:

 Mudança continua (sociedade)


 Cooperação para dissolução
 Luta de classes (Marx)
Teoria do Etiquetamento
(Teoria do Labelling Approach, Rotulação, Reação social e
Interacionismo simbólico).
Erving Goffman e Howard Becker (sociólogos)
 Não importa as causas da conduta delitiva.
 Importante é o processo de estigmatização.
 Criminalização primária produz a secundária.

Controle formal: E aí ladrão?


Controle informal: A ovelha negra da família

Pagou pelo crime e não consegue se retomar


a vida em sociedade.
RótuloPacheco
Janaina criminal = atestado de antecedentes
Labelling Approach e a Lei 9099/95
JEC- Civil
JECRIM – Criminal
(autor/ prioriza a vítima)
Macrocriminalidade
Ex: Lei do crime organizado.
Microcriminalidade
Lei 9099/95
Infrações de menor potencial ofensivo.(Pena inferior 2 anos e as
contravenções penais).
Lei 9099 quer evitar a condenação e perda da primariedade.
Lavrado o TC não existe inquérito
Lei 9714/98 – Penas Alternativas
A aplicação da teoria do Labbeling Aproach é exemplo da
reformulação dos sistemas de penas alternativas.

 A prestação de serviços à comunidade ou a entidades


públicas é aplicável às condenações superiores a seis
meses de privação da liberdade.

 proibição de frequentar determinados lugares.

Janaina Pacheco
Teoria crítica
(Radical, Nova criminologia e teoria Marxista).
Willen Adriaan Bonger - sociólogo
Inspirada no pensamento de Karl Marx.
A causa da criminalidade se encontra na luta de classes
gerada pelo modo de produção capitalista.
Relação entre criminalidade e condição
econômica.
A criminalidade é causada por fatores sociais,
especificamente as condições econômicas e seus efeitos
nos indivíduos.

Janaina Pacheco
da criminalidade

Janaina Pacheco
CIFRAS DA CRIMINALIDADE
Trata-se da diferença ou distanciamento progressivo da
criminalidade real e da criminalidade aparente, fato este
que prejudica as estatísticas oficiais dos Estado.

Maculando a imagem da polícia e da segurança pública.

Janaina Pacheco
CIFRA NEGRA
Ou subnotificação, constitui o conjunto de crimes que não
chegam ao conhecimento da autoridade competente para
sua apuração por razões subjetivas do indivíduo.

 Medo de represália
 Vergonha
 Descredito na Instituição policial

Janaina Pacheco
CIFRA CINZA
São ocorrências registradas nos órgãos competentes,
porém não prosperam ficando sem solução.

Não oferecimento de representação (6 meses).


Crimes de ação pública condicionada à representação

Janaina Pacheco
CIFRA AMARELA
Crimes praticados com violência policial contra indivíduos
da sociedade que por temor de represália deixam de
denunciar os agressores ao órgãos de fiscalização.

 Ouvidoria
 Corregedoria

Janaina Pacheco
CIFRA DOURADA
Crimes praticados por criminosos do colarinho branco.
Comprovação da materialidade é dificultosa.
E na maioria das vezes impunes ao poder público.

Janaina Pacheco
CIFRA VERDE
Está relacionada aos crimes ambientes.
Crimes estes em que algumas vezes têm-se dificuldade em
lograr êxito na autoria.
Ex: (descarte de entulho, desmatamento, pichação).

Janaina Pacheco

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