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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS CURITIBA

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA

GUILHERME MARTINI MIOTTO

TURMA S43

PROVA DE MECANISMOS
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE CAME SEGUIDOR

CURITIBA

21 DE NOVEMBRO DE 2015
SUMÁRIO

1 Características do projeto came seguidor 3


2 Diagramas– posição, veloc. e aceleração; utilizando função polinomial 3-4-5 4
2.1 Equações para subida 4
2.2 Equações para espera 1 5
2.3 Equações para descida 5
2.4 Equações para espera 2 6
2.5 Gráficos 6
3 Definição do raio de circunferência primitivo 9
4 Dimensionamento do raio do seguidor de rolete 11
5 Referências 13
1 CARACTERÍSTICAS DO PROJETO CAME SEGUIDOR

• Distância de subida = 10mm

• Dupla espera

• Subida realizada em 80°

• Após a subida, primera espera em 100°

• Após a primeira espera, descida em 80°

• Após descida, segunda espera de 100°


2 DIAGRAMAS– POSIÇÃO, VELOCIDADE E ACELERAÇÃO;

UTILIZANDO FUNÇÃO POLINOMIAL 3-4-5

Equações polinomiais gerais:

• Posição:

• Velocidade:

• Aceleração:

2.1 Equações para subida

Condições de contorno para subida:

h = 10mm

β = 80° ou (80 x π)/180 rad

Aplicando as condições de contorno nas equações polinomiais, obtém-se os


seguintes valores para as constantes:

C0 = 0; C1 = 0 ; C2 = 0 ; C3 = 10h ; C4 = -15h ; C5 = 6h.


Substituindo as constantes encontradas, chegasse às seguintes equações
específicas para a subida:

• Posição:

• Velocidade:

• Aceleração:

2.2 Equações para espera 1

Por ser espera, velocidade e aceleração valem zero. Como a espera 1 vem
logo após a subida, s deve valer o valor h da subida.

2.3 Equações para descida

Condições de contorno para descida:

h = 10mm

β = 80° ou (80 x π)/180 rad

Aplicando as condições de contorno nas equações polinomiais, obtém-se os


seguintes valores para as constantes:
C0 = h; C1 = 0 ; C2 = 0 ; C3 = -10h ; C4 = 15h ; C5 = -6h.

Substituindo as constantes encontradas, chegasse às seguintes equações


específicas para a descida:

• Posição:

• Velocidade:

• Aceleração:

2.4 Equações para espera 2

Por ser espera, velocidade e aceleração valem zero. Como a espera 1 vem
logo após a descida, s deve valer o valor 0 também.

2.5 Gráficos

Utilizando ferramenta computacional (Matlab), foi possível plotar os


gráficos a seguir utilizando as equações previamente encontradas.
3 DEFINIÇÃO DO RAIO DE CIRCUNFERÊNCIA PRIMITIVO

Deve-se definir o raio de circunferência primitivo de tal forma que ele não seja
demasiado grande evitando alto custo, e também que o ângulo de pressão não
ultrapasse 30°, evitando alto carregamento lateral. A fórmula utilizada para o cálculo
do raio de circunferência primitivo é a seguinte:

Onde:

∅ = Ângulo de pressão (deve ser inferior a 30°)


ε = Excentricidade (definida pelo projetista arbitrariamente)
Rp = Raio primitivo (definido pelo projetista arbitrariamente)

v = Velocidade

s = Posição

Rp e ε devem ser definidos de modo a produzir o ângulo de pressão abaixo


de 30°.

Diante destas considerações e dos dados já obtidos na seção 2, definiu-se um


raio primitivo igual a 40mm e uma excentricidade igual a zero.

O resultado da definição destes dois parâmetros é explicitada nos gráficos a


seguir:
Com os valores para Rp e ε adotados, o came não ficou demasiado grande, e

também não ultrapassou o limite de 30º para o ângulo de pressão.


4 DIMENSIONAMENTO DO RAIO DO SEGUIDOR DE ROLETE

Afim de que o rolete transmita fielmente o movimento especificado pelo came,


é necessário que o raio do rolete seja de 2 a 3 vezes inferior ao valor absoluto do
raio de curvatura mínimo da curva primitiva do came (rr). A fórmula para o cálculo

do gráfico do raio de curvatura primitivo (rprimitivo) utilizada, foi a seguinte:

Onde:

rprimitivo = Raio de curvatura primitivo

Rp = Raio primitivo do came

v = Velocidade

s = Posição

a = Aceleração

O gráfico gerado a partir desta fórmula foi o seguinte:


O gráfico acima mostra que o mínimo valor absoluto para o raio de curvatura é
30.9mm. Assim, adotou-se como o raio do rolete o mínimo valor absoluto para o raio
de curvatura divido por 3. Portanto o raio de rolete definido é: 10.3mm.

Com o raio de rolete definido, é possível plotar um gráfico com o perfil real do
came. Caso o perfil real apresente cúspides, é necessário um redimensionamento
do mesmo, pois os cúspides não permitem a fiel transmissão do movimento
especificado pelo came.

O perfil real do came, considerando o raio de rolete de 10.3mm, é o seguinte:

Pode-se observar que o perfil real do came não apresenta nenhum cúspide e é
suave, denotando um came bem projetado e correto.
5 REFERÊNCIAS

- Norton, R. L..Design of Machinery: An Introduction to the Synthesis and


Analysis of Mechanisms and Machines New York:McGraw-Hill Inc., 2004.

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