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Eixo Cardan Junta Homocinetica e Diferencial
Eixo Cardan Junta Homocinetica e Diferencial
FACULDADE DE ENGENHARIA
ENGENHARIA DE ENERGIA
DOURADOS/MS - 2013
ÍNDICE PÁG.
1 - INTRODUÇÃO 3
2- DIFERENCIAL 3
2.1 - POR QUE VOCE PRECISA DE UM DIFERENCIAL 4
2.2 - DIFERENCIAIS ABERTOS 6
2.3 - DIFERENCIAIS DE ATRITO 7
3 - ACOMPANHAMENTO VISCOSO 10
4 - FUNCIONAMENTO DO CARDAN 12
5 - CRUZETA 13
6 - COMPONENTES DO CARDAN 15
6.1 - JUNTA DESLIZANTE 16
6.2 - LUVEIRA E PONTUVA 17
7 - OUTROS COMPONENTES 17
8 - A MANUTENÇÃO DO CARDAN 19
9 - JUNTA HOMOCINÉTICA 19
9.1 - TIPOS DE JUNTAS HOMOCINÉTICAS 20
9.2 - PRINCIPAIS SINTOMAS E DICAS DE DIAGNÓTISCO 22
10 - CONCLUSÃO 22
11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23
1 - INTRODUÇÃO
2 - DIFERENCIAL
3
• Atuar como um mecanismo final de redução no veículo, diminuindo a
velocidade rotacional da transmissão uma última vez, antes que ela chegue
às rodas
• Transmitir a potência para as rodas, enquanto permite que elas girem a
velocidades diferentes (isto foi o que deu nome ao diferencial)
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Figura 1 - Tração dianteira
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Figura 3 - Tração nas quatro rodas
Sistemas com tração nas quatro rodas temporária não têm um diferencial
entre as rodas dianteiras e as traseiras; ao invés, são todas ligadas de forma que as
rodas da frente e as de trás girem à mesma velocidade média. É por isto que,
quando as quatro rodas estão engatadas, esses veículos são difíceis de manobrar
sobre concreto.
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Figura 4 - Ilustração de como funciona o diferencial aberto
Quando o carro está andando numa reta, ambas as rodas de tração estão
rodando à mesma velocidade. O pinhão está acionando a coroa e a caixa de
satélites e nenhuma das engrenagens satélites dentro da caixa de satélites está
girando; ambos as planetárias estão efetivamente imóveis em relação à caixa de
satélites.
Saiba que o pinhão é menor que a coroa; esta é geralmente a última
engrenagem de redução no carro (o Hummer tem uma redução adicional em cada
cubo de roda). Você pode ter ouvido expressões como relação do eixo traseiro ou
relação final de transmissão. Isso se refere à relação do diferencial. Se a relação é
4;10:1, então a coroa tem 4,10 vezes mais dentes do que o pinhão. Quando um
carro faz uma curva, as rodas giram em velocidades diferentes.
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necessário haver atrito suficiente para transmitir aquele torque para o solo. Se você
acelera o carro e as rodas começam a patinar, elas só vão girar mais rápido.
Sobre gelo fino - Quem já dirigiu no gelo, deve conhecer um truque que
facilita arrancar: se você sai em segunda marcha, ou mesmo em terceira, em vez de
primeira devido às relações mais baixas (longas) das engrenagens do câmbio você
terá menos torque disponível para as rodas. Isso tornará mais fácil acelerar sem que
as rodas girem em falso. Mas, o que acontece se uma das rodas conta com bom
atrito e a outra está sobre o gelo? É aí que entra o problema dos diferenciais
abertos.
Lembre-se de que o diferencial aberto sempre aplica a ambas as rodas o
mesmo torque e que o limite máximo de torque é aquele necessário para que as
rodas não patinem. Uma roda não precisa de muito torque para patinar. E quando
uma roda com atrito bom só está recebendo o pouco torque que pode ser aplicado à
outra com menos atrito, seu carro não se moverá muito.
Fora da estrada - Outro momento em que o diferencial aberto pode criar
problemas é quando você está dirigindo fora da estrada pavimentada. Se você tem
uma picape ou utilitário de tração nas quatro rodas com diferencial aberto, você
pode ficar atolado. Agora, lembre-se: como dissemos anteriormente, o diferencial
aberto sempre aplica o mesmo torque em ambas as rodas. Se uma roda dianteira e
outra de traseira érderem contato com o solo, elas vão girar no ar inutilmente e você
não conseguirá mover-se de forma alguma.
A solução para estes problemas é o diferencial de deslizamento limitado
(LSD, sua sigla em inglês), às vezes chamado de tração positiva ou de
autobloqueante. Esses diferenciais usam vários mecanismos para permitir a ação
normal do diferencial quando faz curvas. Quando uma roda patina, eles permitem
que mais torque seja transferido à roda que não está patinando.
As próximas seções detalharão alguns dos tipos de diferenciais de
deslizamento limitado, incluindo o LSD tipo embreagem, o tipo viscoso, o diferencial
bloqueante e o diferencial Torsen.
LSD tipo embreagem - O LSD com embreagem é provavelmente o mais
comum entre as versões de diferencial de deslizamento limitado.
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Figura 5 - Imagem cortesia de Eaton Automotive Group's
4 - FUNCIONAMENTO DO CARDAN
A função básica do eixo cardan é transmitir a energia gerada pelo motor para
o eixo diferencial, e, por sua vez, o eixo diferencial irá transferir esta energia
recebida do eixo cardan para as rodas. Pode até parecer uma tarefa simples, porém
não é nada fácil. Em terrenos irregulares, o eixo traseiro balança muito, e a força
tem que continuar chegando às rodas sem perda de potência. A princípio, parece
um cano comprido, às vezes apoiado num suporte (mancal) e que fica o tempo todo
debaixo do caminhão e do ônibus. Nas extremidades desse tubo existem conexões
chamadas de juntas universais, onde estão as cruzetas. São as cruzetas que dão
aos cardans a capacidade de transmitir força do motor para o eixo diferencial em
diferentes ângulos.
Além de transmitir a força em ângulo, permitido pelas juntas universais, o
cardan também precisa ter a capacidade de se encolher e expandir, conforme a
oscilação vertical do eixo diferencial. E para isso, o conjunto de luvas e ponteiras (ou
pontuvas e luveiras) localizado no meio do cardan é que permite este movimento.
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Figura 7 - Movimento do eixo cardan
Para que você entenda melhor, vamos explicar detalhadamente quais são os
componentes do eixo cardan.
5 - CRUZETA
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O corpo principal das cruzetas é formado por dois eixos em forma de cruz. As
extremidades são chamadas de espigas (ou munhões) e em volta das espigas
existem roletes que são mantidos por uma capa, também chamada de castanha. É o
conjunto castanha-rolete que permite a transmissão de força de um eixo para outro
em ângulo.
As cruzetas se unem ao cardan por meio de garfos e flanges ou garfos e
terminais. O conjunto formado por estes componentes mais a cruzeta chamamos de
junta univeral. As cruzetas podem ser fixadas por anéis-trava ou braçadeiras,
dependendo do seu tipo de aplicação. Na próxima página, ilustramos os tipos de
fixação das cruzetas. Mas as cruzetas não trabalham sozinhas. Sendo assim, vamos
mostrar os outros componentes do eixo cardan.
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Figura 9 - Elementos de fixação do eixo cardan
6 - COMPONENTES DO CARDAN
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Figura 10 - Eixo cardan
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A luveira e a pontuva têm a mesma função do conjunto luva e ponteira.
Porém, dependendo do projeto do cardan, é utilizado o conjunto luveira e pontuva.
Mas, afinal, o que é este conjunto? A luveira nada mais é que uma luva com o
entalhado deslizante igual ao da ponteira. E a pontuva nada mais é que uma
ponteira com o entalhado deslizante igual ao da luva, daí os nomes luveira e
pontuva. Ou seja, ao invés de a ponteira deslizar dentro da luva, a luveira é que
desliza dentro da pontuva, conforme ilustra a imagem abaixo.
7- OUTROS COMPONENTES
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Figura 15 - Garfo
Figura 16 - Flange
8 - A MANUTENÇÃO DO CARDAN
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manutenção do eixo cardan e lubrificação, leia o manual de lubrificação de eixo
cardan.
Quando for necessário substituir algum componente do cardan (garfo,
mancal,cruzeta, flange), nunca se baseie apenas na semelhança entre as peças,
pois sua construção leva em conta várias especificações, como torque, comprimento
do eixo, velocidade, entre outras características do veículo. Uma aplicação errada é
suficiente para o veículo apresentar vibrações e ruídos que comprometem a
durabilidade e eficiência do conjunto.
9 - JUNTA HOMOCINÉTICA
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Figura 18 - Detalhe da gaiola e das esferas da junta homocinética
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Tipo fixa ou de velocidade constante (junta exterior) - A junta de velocidade
constante conecta o eixo de transmissão às rodas dianteiras (fica no lado da roda).
Sua construção permite funcionamento suave e com menor nível de ruídos. Esse
tipo de junta não permite movimento axial.
10 - CONCLUSÃO
11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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• MANUTENÇÃO do Eixo Diferencial Disponível em: <http://www.hot-
custons.com.br/dicas/dicas/manuteno-do-eixo-diferencial.html>. Acesso em:
24 mar. 2013.
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