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Sumário
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... ..............2
3 ENSAIO DE SIMULTANEIDADE........................................................................................ 19
4CONCLUSÃO.................................................................................................. ...................23
5 BIBLIOGRAFIA..................................................................................... ............................24
Cap. – Pág.1
DISJUNTORES DE ALTA TENSÃO – ENSAIO DE SIMULTANEIDADE
1 INTRODUÇÃO
Apresentaremos neste projeto um ensaio de grande importância dos disjuntores de
alta tensão, o ensaio de simultaneidade, falaremos de sua importância, qual a conseqüência
se não houver este ensaio, mostraremos também a parte prática, na qual nossa equipe
mostra como foi feito o ensaio, relataremos como foi o comportamento do nosso disjuntor,
quais o momentos críticos do ensaio, as dificuldades que passamos para que o disjuntor
pudesse apresentar resultados satisfatórios, mostraremos os esquema de ligação, fotos,
estudos, e equipamento que utilizamos para podermos desmontar o nosso disjuntor,
falaremos da principais partes do disjuntor que também influenciaram no ensaio,
mostraremos os equipamentos que são utilizados atualmente para se fazer corretamente o
ensaio, citaremos empresa que trabalham na manutenção de subestações e executam este
ensaio.
Vamos dar uma idéia básica de quais o tipos de disjuntores existem no mercado,
seu principio de funcionamento, suas vantagens,e desvantagens, a manutenção a ser feita,
seus ensaios, e os principais cuidados que se deve ter em sua manutenção.
limitações, dada a tremenda, complexidade do assunto, quer no que diz respeito à parte
matemática propriamente dita, quer na parte prática de medição, registro, etc..., do
fenômeno.
Ainda não se chegou a um equação única que defina o comportamento do arco
voltaico para todas as situações, razão pela qual um disjuntor não pode ser projetado
através de uma seqüência de cálculos provenientes de princípios teóricos como se faz, por
exemplo, com um motor elétrico.
O projeto deve se desenvolver mediante ensaios de potências em circuitos diretos
ou sintéticos feitos paralelamente, a fim de se comprovar a eficiência da câmara de
interrupção e seus componentes internos nas mais variadas situações.
A imagem seguinte mostra como fluxo de óleo é obtido pelo movimento descendente do
contato móvel durante a operação de abertura do disjuntor. O óleo contido na parte inferior
do recipiente é forçado para cima pela abertura da haste do contato móvel.
A imagem subseqüente mostra a interrupção de correntes mais elevadas. Nestes
casos, um fluxo de óleo adicional é gerado pela própria corrente do arco. Quando a base do
arco, localizada abaixo da ponta do material isolante do contato móvel, ultrapassar o furo da
base da câmara, forma-se uma bolha de gás no compartimento inferior da câmara de
extinção que só pode expandir-se para baixo. Tal bolha comprime o óleo através do canal
formado pelo espaçamento entre a tampa e a base da câmara.
Os gases que se formam no compartimento superior envolvem o contato fixo no
cabeçote do pólo. O volume de ar no interior do recipiente superior destina-se a equalizar o
aumento da pressão do óleo nesta operação de extinção. O vapor de óleo volta a se
condensar, depositando-se sobre o óleo e os gases escapam lentamente pelas válvulas de
expansão, processo que leva alguns minutos.
O fluxo de óleo que atravessa o canal anelar atua na fase decisiva do deslocamento
do contato móvel. Este fluxo é orientado de tal forma que atinja o arco elétrico por todos os
lados como um jato radial, sem provocar alongamentos.
Este tipo de câmara é classificado como câmara axial, já que o arco recebe fluxo
transversal de óleo ao longo de toda a circunferência da câmara e extinguindo-o sem
abandonar a posição axial da câmara.
Usualmente, os disjuntores PVO cobrem a media tensão em praticamente toda a
gama de capacidades disruptivas ate 63kA. Em níveis de 138kV, a sua capacidade de
ruptura por câmara esta limitada normalmente em 20kA. Desta forma, fica claro que para
correntes de curto-circuito superiores a este padrão (ate 50kA são comuns), devem ser
empregadas varias câmaras em serie com o uso obrigatório de capacitores de equalização
A figura 2.4 mostra a seção de um disjuntor GVO para tensões de 45 a 72,5 kv com
capacidade de ruptura de 20 a 31,5 KA. Note-se a existência das câmaras de extinção que
iremos descrever no próximo item , pois elas forma desenvolvidas para os disjuntores a
pequeno volume de óleo e posteriormente, adaptadas aos disjuntores GVO. Note-se
também a existência do transformador de corrente montado na própria bucha, o que é uma
construção bastante comum para este tipo de disjuntores.
Os disjuntores GVO são usados em média e alta tensão até 230 kv. Apesar de
serem tecnicamente ultrapassados em relação a outros tipos de disjuntores, o seu uso é
ainda muito difundido nos E.U.A., devido ao seu custo local competitivo e devido aos
critérios de aplicação seletiva das concessionárias americanas para os equipamentos de
manobra.
● O uso direto do meio como fonte de força mecânica necessária para controlar e dirigir o
disjuntor mecanicamente.
● O custo dos silenciadores que são necessários em lugares com restrição de níveis de
ruído.
Fig. 2.7
na oposta, há uma fole de aço inoxidável, de um lado soldada à placa e do outro ao contato
móvel. Uma blindagem metálica interna envolve o fole e, outra blindagem metálica envolve
o conjunto de contatos. Essas blindagens têm por finalidade aparar as partículas metálicas
que se desprendem dos contatos, devido ao arco elétrico, evitando que se depositem sobre
as paredes do tubo cilíndrico e do fole.
A pressão interna deste tipo de disjuntor pode variar entre 0,133x10-4 e 1,133x10-7
kPa, podendo aumentar com o passar do tempo (taxas mais altas de pressão causam
dificuldade na medição das taxas de vazamento).
Os contatos de um disjuntor a vácuo podem ser, em geral, de 3 tipos: contatos em
forma de disco de face plana, contato de pétalas em espiral ou contato dentado.
2.4.4.1 Aplicações
Muitos fabricantes, que até o momento ofereciam somente disjuntores a SF6, estão
adotando cada vez mais disjuntores a vácuo em seus programas de média tensão. O
campo de utilização do princípio de chaveamento a vácuo está se expandindo, por exemplo,
quando aplicado no lugar das tradicionais chaves seccionadoras de manobra sob carga.
Sobre os contatores a vácuo, que já estão no mercado há mais de 25 anos, há
aperfeiçoamentos até o nível de tensão de 24kV. Até mesmo no campo de alta tensão,
acima de 52kV, os disjuntores a vácuo começam a ser aplicados.
2.4.4.2 Manutenção
Os disjuntores a vácuo não necessitam de manutenção. No entanto, o que pode
ocorrer é a perda do vácuo, que ocasionaria no desgaste de seus contatos, causada pela
liberação de vapor metálico da superfície dos contatos. Para que isso não ocorra, existem
testes para a verificação das condições de vácuo. Entre eles, iremos citar 2 tipos:
● Aplicação de uma tensão em corrente contínua elevada (dependendo da tensão
suportada pelo modelo) à blindagem e ao contato imóvel, verificando se há ou não
descarga elétrica, ou então, medindo a corrente que flui.
● Verificação da força aplicada à haste do contato móvel necessária para colocar o
interruptor na posição aberta e comparar com a fornecida pelo fabricante (caso
fornecida).
seu projeto.
Por ter um gás com alta propriedade isolante, o disjuntor a SF6 estável o seu
isolamento, mesmo à pressão atmosférica, facilitando assim o sistema de controle da
pressão do gás.
O gás SF6 é um gás inerte, não atacando plásticos, metais ou outras substâncias
utilizadas na construção de disjuntores. Entretanto, o SF6 devido a alta temperatura
causada pelo arco decompõe-se em vários componentes, principalmente SF4 e SF2, juntos
com pequenas quantidades de S2, F2, S, F e etc, os quais são corrosivos. Por tanto o
grande problema na fabricação desse tipo de disjuntor está na tecnologia e controle de
qualidade dos materiais a serem empregados em contato com o gás.
O SF é um gás não tóxico, não inflamável e 5 vezes mais denso que o ar.
3 ENSAIO DE SIMULTANEIDADE
O ensaio de simultaneidade consiste em verificar se o tempo de fechamento dos 3
contatos do disjuntor são iguais.
Este ensaio é feito após a manutenção do disjuntor, é de grande importância este
ensaio pois se um dos contatos não fechar ao mesmo tempo que os outros dois, haverá um
desequilíbrio de fases, desligando o próprio disjuntor.
As técnicas para este ensaio são descritas a seguir.
O método adotado é muito simples. São estabelecidos três circuitos alimentados por
uma baixa tensão alternada ou contínua, e constituídos cada um pelo contato do disjuntor e
por um lâmpada.
O disjuntor é fechado por meios manuais. Antes da regulagem de espaço entre entre
contatos, as três lâmpadas acendem em momentos diferentes.
O ajuste da simultaneidade dos pólos consiste, evidentemente, em levar as
lâmpadas a acender no mesmo momento.
3.3.2 Introdução
Neste ensaio temos como objetivo principal verificar se os 3 contatos do
disjuntor usado no ensaio, estão fechando simultaneamente.
Caso contrário com o auxílio de três lâmpadas ligadas em série com cada contato,
efetuaremos a regulagem.
3.3.3 Desenvolvimento
Para compreendermos um pouco mais sobre o disjuntor no qual foi feito o ensaio,
tivemos que desmontar um dos contatos dele, para verificar, a ordem de montagem,
conhecer melhor os componentes que este é constituído.
apenas umas das lâmpadas do disjuntor acendeu, vamos numerar como contato 3.
Constatado o erro da simultaneidade, partimos para regular os outros dois contatos
do disjuntor, o contato 1 e 2, para que eles pudessem fechar ao mesmo tempo.
Abrimos a a tampa do contato 1 e abaixamos o máximo possível seu contato,
utilizamos um multímetro e botamos na escala de continuidade, quando o multímetro apita,
significa que o contato 1 estaria fechando corretamente, mesmo abaixando o máximo
possível o contato 1, não obtivemos êxito.
A idéia do nosso orientador, foi afastar e levanta um pouco o contato 3, para que o
contato 1 pudesse fechar, obtivemos êxito dessa maneira, o contato 3 e 1 estamos
simultâneos.
No contato 2, foi feito outro furo no isolador (Fig.3.3) que força o contato 2 a fechar,
fazendo este furo, a tamanho do isolador praticamente aumenta, conseguindo, fechar o
contato 2, assim finalizando o experimento.
4 CONCLUSÃO
Após conclusão do ensaio, verificamos a importância da regulagem destes
contatos, uma vez que não fechando juntos, prejudica os contatos do disjuntor e
dependendo do grau de desrregulagem, fazendo com que os dispositivos de proteção
atuem efetuando o desligamento do próprio disjuntor.
5 BIBLIOGRAFIA