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Caderno Do Professor Eja Mundo Do Trabalho - Ensino Fundamental II
Caderno Do Professor Eja Mundo Do Trabalho - Ensino Fundamental II
Caderno Do Professor Eja Mundo Do Trabalho - Ensino Fundamental II
CADERNO DO PROFESSOR
ENSINO FUNDAMENTAL
A N O S F I N A I S
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas neste material que
não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.
1. Inglês – Estudo e ensino. 2. Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Ensino Fundamental Anos
Finais. 3. Modalidade Semipresencial. I. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,
Tecnologia e Inovação. II. Secretaria da Educação. III. Título.
CDD: 372.5
FICHA CATALOGRÁFICA
Tatiane Silva Massucato Arias – CRB-8 / 7262
Secretaria da Educação
Herman Voorwald
Secretário
Wanderley Messias da Costa Maria Etelvina R. Balan, Maria Helena de Castro Lima, Paula
Diretor Executivo Marcia Ciacco da Silva Dias, Rodnei Pereira, Selma Venco e
Walkiria Rigolon
Márgara Raquel Cunha
Diretora de Políticas Sociais Autores
Arte: Carolina Martins, Eloise Guazzelli, Emily Hozokawa Dias,
Coordenação Executiva do Projeto Gisa Picosque e Lais Schalch; Ciências: Gustavo Isaac Killner,
José Lucas Cordeiro Maria Helena de Castro Lima e Rodnei Pereira; Geografia: Cláudia
Beatriz de Castro N. Ometto, Clodoaldo Gomes Alencar Jr.,
Coordenação Técnica Edinilson Quintiliano dos Santos, Liliane Bordignon de Souza
Impressos: Dilma Fabri Marão Pichoneri e Mait Bertollo; História: Ana Paula Alves de Lavos, Fábio
Vídeos: Cristiane Ballerini Luis Barbosa dos Santos e Fernando Manzieri Heder; Inglês:
Clélia La Laina e Eduardo Portela; Língua Portuguesa: Claudio
Equipe Técnica e Pedagógica Bazzoni, Giulia Mendonça e Walkiria Rigolon; Matemática:
Ana Paula Alves de Lavos, Cláudia Beatriz de Castro N. Ometto, Antonio José Lopes, Marcos Luis Gomes, Maria Etelvina R.
Clélia La Laina, Elen Cristina S. K. Vaz Döppenschmitt, Emily Balan e Paula Marcia Ciacco da Silva Dias; Trabalho: Maria
Hozokawa Dias, Fernando Manzieri Heder, Herbert Rodrigues, Helena de Castro Lima e Selma Venco (material adaptado e
Laís Schalch, Liliane Bordignon de Souza, Marcos Luis Gomes, inserido nas demais disciplinas)
Secretaria da Educação
Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
Apresentação 9
A escolarização de jovens e adultos no Brasil e no Estado de São Paulo 11
Princípios e concepções do Programa 14
O mundo do trabalho como eixo integrador
Levantamento de conhecimentos prévios
Problematização e contextualização
Orientação de estudos na Educação de Jovens e Adultos
Por que aprender a ler textos longos e difíceis?
Inglês 31
Guidelines 32
Volume 1 39
Volume 2 56
Volume 3 70
Volume 4 87
Este Caderno do Professor compõe os materiais didáticos do Programa Educação de Jovens e Adultos
(EJA) – Mundo do Trabalho, produzidos especialmente para os Centros Estaduais de Educação de Jovens
e Adultos (CEEJAs). Além dele, você está recebendo os materiais destinados aos estudantes: os quatro
Volumes do Caderno do Estudante, os vídeos que complementam e problematizam os conteúdos abor-
dados nos Cadernos e, também, os dois vídeos de Orientação de estudo.
Esses materiais foram elaborados para atender a uma justa e antiga reivindicação de profes-
sores, estudantes e sociedade em geral: poder contar com materiais de apoio específicos para os
estudos desse segmento.
Afinal, você que atua nessa modalidade de ensino sabe que estudar na idade adulta demanda
maior esforço, dado o acúmulo de responsabilidades (trabalho, família, atividades domésticas etc.),
e que o ato de estar diariamente em uma escola é, muitas vezes, um obstáculo para a retomada dos
estudos, sobretudo devido à dificuldade de se conciliar estudo e trabalho. Nesse contexto, os CEEJAs
têm se constituído em uma alternativa para garantir o direito à educação aos que não conseguem
frequentar regularmente a escola, tendo, assim, a opção de realizar um curso com presença flexível.
No entanto, propor um material didático para esse contexto é um desafio. Por isso, buscou-se
estabelecer uma maior interlocução com os estudantes, favorecendo um diálogo mais claro e aces-
sível, a fim de provocá-los e, ao mesmo tempo, estimulá-los a estudar, sem banalizar os conteú-
dos desenvolvidos. Além disso, procurou-se favorecer um ensino emancipador, um dos principais
objetivos do Programa. Para tanto, considerou-se necessário ampliar significativamente o grau de
autonomia dos estudantes, de modo a contribuir com a formação de sujeitos críticos que leiam o
mundo e nele ajam, transformando-o, como apontava Paulo Freire em Pedagogia do oprimido (1970).
Assim, para facilitar os momentos de estudo, os Cadernos são consumíveis, o que permitirá aos
estudantes ter espaço para realização da maior parte das atividades – e também possibilitará a você um
maior acompanhamento do percurso de aprendizagem de cada estudante.
Os Cadernos foram organizados em Unidades, cada uma delas dividida em diferentes Temas.
Foram também criadas seções para favorecer o autoestudo e, ao mesmo tempo, possibilitar a con-
cretização dos princípios pedagógicos defendidos pelo Programa, como levantamento de conhe-
cimentos prévios, contextualização, problematização e desenvolvimento de procedimentos de
estudo, entre outros.
Além disso, para ajudar os estudantes a compreender melhor alguns dos assuntos tratados nos
Cadernos das diferentes disciplinas, todos os Volumes contam com vídeos produzidos especial-
mente para o Programa, que explicam, exemplificam e ampliam os conteúdos tratados no material
impresso, sendo um importante recurso didático.
Este Caderno do Professor, por sua vez, foi planejado com o intuito de apoiar a organização
do seu trabalho pedagógico no CEEJA. As orientações propostas visam contemplar os momen-
tos em que os estudantes procuram o CEEJA para esclarecer dúvidas ou participar de atividades
programadas. Aqui, você encontrará orientações e sugestões específicas para cada um dos Volumes
Além disso, é importante que você conheça os objetivos e os conteúdos desenvolvidos nos
Cadernos do Estudante, bem como o teor dos vídeos que os acompanham, de modo a melhor pla-
nejar sua atuação.
O Programa EJA – Mundo do Trabalho conta ainda com um site exclusivo, que você poderá visitar
sempre que desejar: <http://www.ejamundodotrabalho.sp.gov.br>. Nele, além de informações sobre
o Programa, você acessa os Cadernos do Estudante, os Cadernos do Professor e os vídeos de todas as
disciplinas do Ensino Fundamental – Anos Finais, ao clicar na aba Conteúdo CEEJA. Lá também estão
disponíveis os vídeos de Trabalho, que abordam temas bastante significativos para jovens e adultos;
para encontrá-los, basta clicar na aba Conteúdo EJA. No site, você tem acesso ainda à Sala dos Pro-
fessores, um espaço virtual no qual pode postar comentários e dúvidas, além de compartilhar suas
experiências com outros docentes desse segmento.
Bom trabalho!
10
Os dados relativos à escolarização no Brasil e no Estado de São Paulo mostram que ainda
há muito por avançar no tocante à Educação de Jovens e Adultos (EJA). As Pesquisas nacionais
por amostra de domicílio (PNAD, 1997, 2011, 2012) apontam que a taxa de analfabetismo entre
pessoas de 15 anos ou mais no Brasil diminuiu entre 1997 e 2011 (de 14,7% para 8,4%, respecti-
vamente). No entanto, em 2012, essa taxa subiu para 8,5%, indicando um aumento de 300 mil
novos analfabetos em relação à pesquisa de 2011.
No que diz respeito ao Estado de São Paulo, dados da PNAD 2012 – compilados pela Secreta-
ria de Planejamento e Desenvolvimento Regional e veiculados pela Fundação Sistema Estadual
de Análise de Dados (Seade) – indicam que 3,81% da população com 15 anos ou mais ainda
está em condições de analfabetismo, embora esse porcentual tenha sido reduzido em relação
a 2007, quando a taxa encontrava-se em 4,61%. Em relação aos anos de escolaridade, 34,83%
da população com 25 anos ou mais tem no máximo oito anos de estudo, e apenas 69,50% da
população de 18 a 24 anos concluiu o Ensino Médio.
Por que isso acontece? Antes de se abordar diretamente a questão da Educação, é impor-
tante falar da formação social do Brasil e de seus desdobramentos na construção de uma
desigualdade social profunda. A síntese descrita por Gilberto Freyre em Casa-grande e senzala
(1933) ilustra parcialmente a relação de subordinação que esteve presente em nossa história
– posto que o autor acreditava haver uma relação afetiva entre senhor e escravo. A dimensão
da escravidão é um elemento diferencial entre os povos e carrega, ao longo de sua história,
desdobramentos que provocam diferenciações entre os iguais. Os dados do Censo nacional de
1890, por exemplo, apontavam que 82,63% da população com mais de 5 anos era analfabeta e,
em 1950, essa taxa ainda era de 57,2% (Paiva, 1990).
Partindo dessa compreensão, é possível apoiar-se em Álvaro Vieira Pinto (1983), que afirma ser
equivocado considerar os estudantes jovens e adultos como pessoas sem capacidade, desinteres-
sados, maldotados ou preguiçosos, marginalizando-os cada vez mais. Ao contrário, é preciso reco-
nhecer esses estudantes como seres produtores e portadores de ideias e conhecimentos valiosos.
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, asse-
gurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.
11
Contudo, segundo Rita de Cássia Morete (2010), naquele período, pela demanda da mesma
lei, enquanto o número de salas do Ensino Fundamental era ampliado, contraditoriamente,
o ensino de adultos era reduzido drasticamente no que dizia respeito ao atendimento à
demanda, uma vez que o ensino para o público da EJA poderia ser organizado de diversas for-
mas e em diferentes modalidades. Assim, na tentativa de atender as necessidades e expectati-
vas de um público que, por vezes, tem pressa – porque não obter a certificação de escolaridade
em um curto período pode significar, para um trabalhador, a demissão ou, se desempregado,
a dificuldade de concorrer a determinada vaga –, entre 1971 e 1976 ofereceram-se diversas
modalidades a esse público, criando-se, inclusive, o Serviço de Ensino Supletivo em 1976.
No que diz respeito ao Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA), o projeto
de implementação aconteceu também em 1976, sendo que as atividades iniciaram-se apenas
em 1981, nas dependências do Centro Estadual de Educação Supletiva Dona Clara Mantelli, no
município de São Paulo (Morete, 2010).
A LDB garante, portanto, uma modalidade de estudo organizada de forma modular, semi-
presencial e individualizada, tal como a proposta dos CEEJAs, uma vez que, em sua maioria,
os estudantes que frequentam essa modalidade de ensino são de uma realidade diferenciada
da dos estudantes que se mantiveram no ensino regular. Um dos elementos mais fortes de
diferenciação é o fato de estarem inseridos de alguma maneira no mundo do trabalho – e, para
grande parte deles, essa é a questão central que os pressiona e os desafia por diversas razões,
das quais a mais objetiva é a sobrevivência, ainda que não seja a única: persistência por uma
vida melhor e valorização da vida também perpassam a trajetória de cada estudante.
12
Com a Resolução SE no 3/2010, foram estabelecidas normas para a organização dos cursos de
EJA, confirmadas, posteriormente, pela nova LDB (2013). Os CEEJAs deveriam, a partir de então,
adotar materiais didáticos que atendessem às Propostas Curriculares dos cursos de Ensino
Fundamental e Médio da rede pública regular do Estado de São Paulo, garantindo o desenvol-
vimento efetivo do currículo oficial.
Assim como para outros segmentos da Educação, é essencial saber quem são esses estu-
dantes, como vivem e quais seus conhecimentos, para que o planejamento possa considerar
interesses e vivência, e para que eles próprios se conheçam e se reconheçam, construindo sua
identidade individual e de grupo. No caso do CEEJA, esse mapeamento é necessário para que
os estudantes possam identificar as próprias experiências e conhecimentos prévios, uma vez
que o estudo deverá ser autoinstrutivo, estabelecendo estratégias de confronto entre os conhe-
cimentos já construídos e os novos, que farão mais sentido quando articulados ao cotidiano
dos jovens e adultos.
Acredita-se, portanto, que este Programa possa contribuir para que os estudantes jovens e
adultos valorizem e reexaminem sua vivência e seu olhar sobre a realidade, e também com-
partilhem sua cultura e origem, com abertura para romper preconceitos.
13
É por esses motivos que, sem negar a dinâmica das diversas áreas de conhecimento, mas procu-
rando não encerrá-las em gavetas separadas, este Programa propõe o “mundo do trabalho” como
eixo integrador dos conteúdos, a fim de facilitar a compreensão dos temas desenvolvidos e favore-
cer uma visão não estanque entre os conteúdos e a vida de cada estudante, como possibilidade de
motivação e articulação que provoca novas relações entre diferentes dimensões e conhecimentos.
Nessa direção, o currículo do Programa, proposto originalmente para utilização na EJA pre-
sencial, conta inclusive com a disciplina Trabalho. Essa opção foi feita com o intuito de estrei-
tar o diálogo entre Educação e trabalho, não em uma perspectiva pragmática e utilitarista,
mas reflexiva e crítica. O objetivo central dessa escolha foi o de considerar as expectativas e os
interesses de jovens em busca do primeiro emprego ou de adultos que desejam encontrar ou
manter seu posto de trabalho ou procuram uma nova recolocação profissional. Para tanto, os
materiais abordam temas como direitos relacionados ao trabalho, previdência social, tecnolo-
gia e trabalho, inserção da mulher no mercado de trabalho, trabalho por conta própria, saúde
e trabalho, assédio moral, sindicalismos e estratégias relativas à busca de um emprego, entre
outras temáticas de extrema significância para se entender as transformações no mundo do
trabalho e que permeiam o cotidiano dos estudantes da EJA.
Assim, embora a grade curricular para os CEEJAs não contemple tal disciplina, o conteúdo foi
desenvolvido de forma interdisciplinar, considerando-se os vínculos e as convergências com os
demais campos do conhecimento. Alguns temas, bem como a indicação de vídeos sobre trabalho,
foram incluídos nas disciplinas que compõem o currículo dos CEEJAs. Além disso, os Cadernos e
vídeos produzidos para a EJA presencial podem ser acessados na íntegra pelo site do Programa.
A sugestão é que essas temáticas possam ser desenvolvidas, por exemplo, em oficinas
ministradas por professores de diferentes disciplinas, o que pode motivar os estudantes a fre-
quentarem o CEEJA mais assiduamente.
14
Os estudantes da EJA, de modo geral, desconhecem o quanto já sabem, em razão dos inúmeros
percalços vividos nas trajetórias escolar e pessoal; por isso, é fundamental legitimar os saberes,
as experiências e os conhecimentos construídos pelos estudantes jovens e adultos ao longo da
vida. A legitimação dos conhecimentos ocorre na medida em que são considerados, respeitados
e valorizados em sala de aula, de forma intencional e sistemática. Por isso a importância da
seção O que você já sabe?, que inicia cada um dos Temas do Caderno do Estudante.
Problematização e contextualização
A problematização e a contextualização são princípios essenciais de todo e qualquer pro-
cesso de ensino e aprendizagem. Pelo fato de os estudantes dos CEEJAs não poderem contar
com seu apoio direto, professor, faz-se ainda mais necessário que o próprio material procure
favorecer a construção de novos sentidos e motivar esses estudantes. Por esse motivo, o mate-
rial produzido busca dialogar com a realidade e as necessidades desses jovens e adultos, para
que eles se percebam como sujeitos autônomos nesse processo, estabelecendo relações entre
a vida cotidiana e o que estão estudando.
A problematização dos conteúdos tem papel fundamental na relação entre teoria e prática, bem
como no diálogo com a visão de mundo e com os interesses dos estudantes. O cotidiano, muitas
vezes percebido apenas como recurso para ilustrar uma informação, é objeto de estudo fundamen-
tal, porque somente com base em uma reflexão sobre a realidade é possível transformá-la.
A contextualização, por sua vez, tem relação direta com a problematização, visto não ser
possível problematizar nenhum conteúdo sem que ele seja contextualizado. O tratamento
contextualizado do conhecimento é um recurso pedagógico necessário para que os estudantes
possam ter um papel verdadeiramente ativo em seu processo de aprendizagem.
Professor, sempre que possível, tanto nas oficinas como nos encontros presenciais, procure
propiciar momentos específicos nos quais os estudantes possam expressar conhecimentos, opi-
niões, dúvidas e experiências, de modo que a problematização e a contextualização realizadas
por você possam fomentar o interesse dos estudantes. Nessa perspectiva, é importante que eles
se sintam acolhidos e à vontade nos momentos em que forem ao CEEJA, para que percebam que,
no espaço escolar, eles têm vez e voz, e que são reconhecidos como cidadãos plenos.
15
Para tanto, é fundamental ao processo educativo levar em conta as especificidades dos estudan-
tes dessa modalidade de ensino, conhecendo e considerando a trajetória de vida desses jovens e
adultos – e compreendendo-as no contexto de desigualdades que marca a formação social do Brasil.
Para auxiliá-lo nessa tarefa, o material produzido para os estudantes dos CEEJAs optou por
garantir momentos específicos em todas as disciplinas para a realização de ações que envolvam
o ato de estudar, que contribuirão também para a vida profissional desses jovens e adultos.
Nos Cadernos do Estudante, a seção Orientação de estudo busca ajudar os estudantes a se apro-
priarem do ato de estudar, por meio da exploração de diferentes procedimentos: identificar a ideia
central de um texto; grifar aspectos mais relevantes em função dos objetivos de leitura; produzir
anotações com base nas leituras; organizar esquemas, resumos, fichamentos; realizar pesquisas
na biblioteca e na internet etc.
Vale salientar, ainda, que se incentiva neste material a prática de registros (ver Mills, 2009) que
ajudem na organização e seleção de informações, tais como a produção de relatórios, comentários
e fichamentos, para que os estudantes historiem e compartilhem suas novas aprendizagens.
Foram também produzidos dois vídeos específicos sobre a importância do ato de estudar.
Esses vídeos enfocam a relevância de se desenvolver o hábito de estudo, mostrando aos estu-
dantes que estudar também se aprende, e contemplam alguns procedimentos de estudo pro-
postos no Caderno do Estudante, como grifo, anotação, resumo, esquema e listas, entre outros.
Sugere-se que esses vídeos sejam utilizados até mesmo em oficinas interdisciplinares, com
foco, por exemplo, no desenvolvimento de pesquisas.
Dessa forma, ao mesmo tempo em que os estudantes se apropriam dos conteúdos de diferentes
campos do conhecimento, eles poderão desenvolver maior grau de autonomia em relação ao estudo.
16
Evitar ou sonegar a leitura de textos mais longos e elaborados (como textos literários, expo-
sitivos de diferentes campos do conhecimento e/ou artigos científicos, entre outros) pode
tornar-se um impedimento ao próprio avanço dos estudantes na construção de novos conhe-
cimentos, bem como na ampliação de sua autonomia leitora e escritora.
Sobre textos curtos, é ainda importante destacar outro aspecto: ao simplificar e sintetizar
demasiadamente os textos, intencionando facilitar a “compreensão” dos estudantes, acaba-se,
muitas vezes, provocando exatamente o contrário. Isso porque um texto muito simplificado
pode dificultar o entendimento e causar distorções no conhecimento – visto que, para redu-
zi-lo, muitas informações, exemplos, descrições e explicações essenciais à compreensão são
excluídos, inclusive com risco de banalização dos conteúdos abordados. Além disso, nem sem-
pre um texto curto é, necessariamente, mais fácil de compreender.
Aprender a ler criticamente exige contato com textos diversos, de boa qualidade, de dife-
rentes gêneros textuais, que possibilitem ampliar o universo textual dos estudantes, insti-
gando sua criticidade. O material didático do Programa EJA – Mundo do Trabalho porta essa
dimensão, qual seja: a de favorecer um diálogo com textos mais elaborados, essencial a todo
processo de aprendizagem. E isso não se dá apenas por meio dos textos apresentados, mas por
questões em que os estudantes são convidados a recuperar ideias que favorecem a criação de
hipóteses interpretativas, acionar conhecimentos prévios, estabelecer comparações e relações
com textos de outras disciplinas, bem como organizar registros das observações pessoais que
propiciam novos aprofundamentos.
Ao ler textos mais complexos, os estudantes se deparam com novas indagações e lacunas a
serem preenchidas, que estimulam sua curiosidade crítica e sua capacidade leitora. Tais desa-
fios precisam ser propostos. Contudo, antes de mais nada, os jovens e adultos da EJA precisam
se sentir legitimados e valorizados por seus professores como sujeitos capazes de aprender.
Vale observar que os estudantes da EJA nutrem expectativas determinadas em relação aos
estudos que realizam: esperam encontrar, na escola, respostas a problemas cotidianos com
que se deparam ao lidar com diferentes gêneros textuais do mundo profissional. Nesse sentido,
a ampliação da capacidade leitora e escritora é essencial a esse público – e ela não será alcan-
çada por meio de textos simplificados.
O quadro heterogêneo de uma sala de EJA, conforme demonstra a vivência em sala de aula,
constitui-se num desafio para os profissionais da escola. O ritmo particular de cada estudante
e o histórico distanciamento de materiais didáticos específicos para esse público exigem pro-
por diferentes estratégias de estudo, que contemplem diferentes graus de complexidade e
diferentes modos de leitura. Localizar e recuperar informações do texto, ler para aprender,
ler para se encantar, ler para seguir instruções são alguns dos modos de leitura presentes nas
atividades propostas, visando justamente aprimorar essa capacidade. O objetivo é, portanto,
proporcionar aos estudantes a oportunidade de experimentar distintos modos de ler, para que
possam praticar estratégias de leitura diversificada e delas se apropriar.
17
Assim, os textos apresentados nas diferentes disciplinas, apesar de contarem com uma
linguagem mais acessível, visam não banalizar os conteúdos e temas que tratam, podendo
se tornar objetos privilegiados para desenvolver a leitura de textos mais complexos. Com a
sua mediação, podem possibilitar aos estudantes o acionamento de conhecimentos prévios,
a recuperação do contexto de produção do texto estudado, a criação de inferências, hipóteses
e interpretações sobre o tema, como também o compartilhamento de impressões que podem
contribuir sobremaneira para a superação de possíveis dificuldades encontradas por eles ao se
confrontarem com os textos.
Desta forma, sempre que possível, é interessante compartilhar com os estudantes o objetivo da
leitura proposta, como também contextualizar e problematizar o tema a ser abordado, de modo
que eles criem expectativas acerca do que encontrarão no texto. Essas estratégias pedagógicas
favorecem aos estudantes acionar os conhecimentos e as experiências já construídos, facilitando
o estabelecimento de relações que ajudam a tornar mais significativas as leituras propostas. Ao
trabalhar com textos que considere mais “difíceis”, é importante você planejar as intervenções
pedagógicas das quais lançará mão, a fim de que os estudantes possam avançar em sua capaci-
dade leitora e também escritora – visto que ler e compreender textos mais complexos também
desenvolve a escrita e refina o senso crítico.
No caso de uma leitura colaborativa ou compartilhada para estudo do texto, você pode tam-
bém oferecer informações adicionais, a fim de apresentar o autor e o contexto de produção do
texto, e tecer outros comentários que possam provocar uma inquietação crítica, tão necessária
a todo processo de aprendizagem.
A leitura praticada na escola, sobretudo na EJA, precisa ocupar um espaço privilegiado que
legitime seu papel no processo de aprendizagem. Afinal, para muitos jovens e adultos, a escola
pode ser o único espaço em que eles têm maior contato com a leitura. Então, mais do que res-
postas prontas, sempre valem novos questionamentos: Como os estudantes da EJA poderão
aprender a ler textos difíceis se tiverem contato apenas com produções fáceis? Como poderão
ampliar seu grau de autonomia sem se aventurarem pelos caminhos da leitura? Como se tor-
narão cidadãos de direito se não forem reconhecidos como tal?
Referências bibliográficas
BRASIL. Casa Civil. Constituição Federal de 1988, de 5 de outubro de 1988. Disponível em:
<http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_05.10.1988/index.shtm>.
Acesso em: 19 ago. 2014.
. Lei federal no 5.692/71, de 11 de agosto de 1971. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l5692.htm>. Acesso em: 19 ago. 2014.
. Lei federal no 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 19 ago. 2014.
. Lei federal no 12.796/13, de 4 de abril de 2013. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12796.htm>. Acesso em: 19 ago. 2014.
18
19
OFICINAS
Essa seção é destinada à sugestão de atividades a
serem realizadas em datas previamente agendadas com m
os estudantes, estimulando-os a frequentar o CEEJA não
ão
somente para esclarecer dúvidas ou realizar avaliações.
s.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Essa seção sugere atividades que podem
ser oferecidas aos estudantes nos momentos
presenciais com você, professor, quando eles
precisarem esclarecer dúvidas ou mostrarem
não ter compreendido adequadamente deter-
minado conteúdo. Você pode fazer os ajustes
necessários, tendo em vista as especificidades
de cada estudante.
ipllina
Vale lembrar que os vídeos da disciplina a
ma, são
Trabalho, disponíveis no site do Programa, o
rem
interdisciplinares e abordam temas extrema- ma--
s. Vale
mente significativos para jovens e adultos. e
a pena você conferir o conteúdo desses vídeos,,
extua--
pois eles podem ser utilizados para contextua-
lizar ou problematizar questões relativasvas ao o
mundo do trabalho de modo articulado aos os con--
teúdos trabalhados na sua disciplina.
21
O Caderno do Estudante do Programa EJA – Mundo do Trabalho/CEEJA foi planejado para faci-
litar os momentos de estudo e aprendizagem, tanto fora da escola como quando os estudantes
forem participar das atividades ou se encontrar com você, professor do CEEJA, ao mesmo tempo
em que busca concretizar os princípios já explicitados, como levantamento de conhecimentos
prévios, contextualização e problematização. O material é consumível, para que os estudantes
possam registrar todo o processo de estudo e identificar as dúvidas que tiverem.
Os Cadernos têm a seguinte organização: Língua Portuguesa e Matemática contam com 5 Uni-
dades em cada Volume, e Arte, Ciências, Geografia, História e Inglês têm 4 Unidades por Volume.
O SUMÁRIO
O Sumário apresenta a lista das Unidades e seus res-
pectivos Temas – cuja quantidade pode variar.
AS UNIDADES
Para orientar os estudantes, o início
de cada Unidade apresenta uma breve
introdução, destacando os objetivos e
os conteúdos gerais trabalhados, além
de uma lista com os Temas propostos.
22
As seções e os boxes
Os Temas estão organizados em diversas seções que visam facilitar a aprendizagem.
Cada uma delas tem um objetivo, e é importante que você o conheça, para que possa orientar
melhor os estudantes.
Conforme
Confo dito anteriormente, as pes-
soas o tempo todo
to utilizam conhecimen-
tos e experi
experiências
ências já obtidos
obt para construir
novas aprendizagens. Ao es estudar, acontece
o mesmo, pois os estudantes
estudan lembram do
apro
que já sabem para aprofundar o que já
sem
conheciam. Esse é sempre um processo
de descoberta essencial
essenc à aprendizagem, e
que não pode ser menosprezado.
m
23
ATIVIDADE
24
25
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Para que os estudantes se tornem cada
vez mais autônomos para estudar, essa
seção enfoca, de modo mais sistematizado,
diferentes procedimentos de estudo, im-
portantes para a leitura e a compreensão
dos textos e a realização das atividades,
como grifar, anotar, listar, fichar, esquema-
tizar e resumir, entre outros. Esses proce-
dimentos também são abordados nos dois
vídeos de Orientação de estudo.
PENSE SOBRE...
SOBRE
Essa seção é proposta sempre que houver
a oportunidade de problematizar algum con-
teúdo desenvolvido, por meio de questões
que fomentem a reflexão dos estudantes a
respeito dos aspectos abordados no Tema.
DESAFIO
Essa seção apresenta questões
que caíram em concursos públicos
ou em provas oficiais (como Saresp,
Enem, entre outras) e que enfocam o
conteúdo abordado no Tema. Assim,
os estudantes terão a oportunidade
de conhecer como são construí-
das as provas em diferentes locais
e a importância do que vem sendo
aprendido no material. As respostas
também estão disponíveis na Hora
da checagem.
26
GLOSSÁRIO
Esse boxe apresenta verbetes com m
explicações sobre o significado de palavras
as
e/ou expressões que aparecem nos textos, s,
com o objetivo de facilitar a compreensãoão
dos estudantes.
27
ASSISTA!
Esse boxe indica os vídeos do Programa, que
os estudantes podem assistir para complemen- en-
tar os conteúdos apresentados no Caderno. no.
São indicados tanto os vídeos que compõem em
os DVDs entregues com os Cadernos quanto nto
outros, disponíveis no site do Programa. Paraara
facilitar a identificação, há dois ícones usados
dos
nessa seção.
FICA A DICA!
Nesse boxe, os estudantes encontrarão
sugestões diversas para saber mais sobre o
conteúdo trabalhado no Tema: assistir a um
filme ou documentário, ouvir uma música,
ler um livro, apreciar uma obra de arte etc.
Esses outros materiais os ajudarão a ampliar
seus conhecimentos.
VOCÊ SABIA?
Esse boxe apresenta curiosidades relacio-
nadas ao assunto abordado, de modo a com-
plementar o conhecimento dos estudantes.
28
HISTÓRIA
CIÊNCIAS
VOLUME 1
VOLUME 1 Capitalismo, o mundo das mercadorias
A riqueza do solo Do feudalismo para o capitalismo
As voltas que o mundo dá O servo e o operário
Cuidados com o solo O surgimento das máquinas
Lua e Terra: um balé no espaço Tudo é negócio?
Perigos de um solo contaminado
Sistema Solar, estrelas e galáxias VOLUME 2
A Comuna de Paris
VOLUME 2
A invenção das nações
A formação da Terra A partilha da África
A vida na água A Primavera dos Povos
Big Bang: o Universo em expansão O encontro do século
Como começou a vida?
Fotossíntese: verde novo em folha VOLUME 3
VOLUME 3 A Crise de 1929
A Revolução Russa
Darwin no Brasil Guerra Fria: a paz impossível
Darwinismo
O fascismo e o nazismo
Ecologia: comunidade e natureza
Revolução Cubana e Guerra Fria
Organismos unicelulares
Pegada ecológica VOLUME 4
VOLUME 4 Desafios da independência
Engenhos da colonização
Energia
Imigração
Estrutura da matéria
Industrialização
Invertebrados
Movimento e suas leis MUNDO DO TRABALHO
Propriedades da matéria
Vertebrados – Aves e mamíferos Estratégias para o mercado de trabalho
Organização do trabalho
MUNDO DO TRABALHO Previdência Social
Saúde e trabalho Trabalho infantil
29
30
Caro(a) professor(a),
Bom trabalho!
O Volume 1 começa com textos em português, que abordam as origens da língua inglesa
e que buscam ativar os conhecimentos prévios dos estudantes em relação às palavras em
inglês que eles já conhecem. Nesse Volume, são apresentados o glossário e o Keywords box.
Na Unit 3, há a primeira apresentação de um texto bilíngue.
No Volume 2, a partir da Activity 2 (Unit 1), os enunciados são todos bilíngues e o inglês é
bastante explorado nos exercícios. Na última Unidade desse volume, todos os textos teóricos
são bilíngues.
Nesta seção, você encontrará sugestões de estratégias para conduzir oficinas, como um passo
a passo para estruturar a apresentação de diálogos e estratégias de incentivo à produção oral.
Também será abordada a metodologia gramatical proposta nesse material, além de recomenda-
ções sobre o uso do dicionário inglês-português, do glossário, do Keywords box, e de estratégias
para explorar os vídeos do Programa.
Workshops
No Caderno do Professor de Inglês, todos os workshops (oficinas) se iniciam com um
momento de warm-up (aquecimento) e seguem com propostas de atividades indicadas por
subtítulos, por exemplo: “Song activity”.
As oficinas são momentos privilegiados para a prática da oralidade, assim, sugere-se que
haja um equilíbrio entre o tempo de mediação do professor e o tempo de participação dos
estudantes. Na seção seguinte, Strategies to foster oral production, há sugestões de algumas estra-
tégias que podem ser usadas durante a produção oral.
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Dialogues
Os diálogos entre os personagens Gláucia e Anderson que aparecem em todos os volumes
do Caderno do Estudante servem, nas oficinas, como recursos para a prática da oralidade, em
duplas ou em trios. Você pode aproveitar esses textos para criar um momento de descontração
e interação entre os estudantes.
r Step 2: cada estudante da dupla assume o papel de um dos dois personagens (Gláucia e
Anderson) e ensaia por alguns minutos.
Caso opte por seguir esses passos, você pode depois convidar outras duplas para fazer a
apresentação do mesmo diálogo, de modo que os estudantes se sintam paulatinamente mais
confiantes e progridam no desenvolvimento da habilidade oral em inglês com mais facilidade.
Essa sugestão certamente não é a única e pode ser adaptada às necessidades do grupo.
A produção oral será proposta em todas as oficinas – que são coletivas – e em algumas ativi-
dades complementares e orientações de uso dos vídeos – que, por serem individuais, contam
com a interação professor-estudante. É importante que esses momentos transcorram de forma
descontraída e leve, para que todos se sintam à vontade para participar ativamente. Veja a
seguir algumas estratégias para trabalhar a produção oral dos estudantes.
Two-answer questions
Como o próprio nome sugere, essa estratégia consiste em fornecer aos estudantes um uni-
verso limitado de respostas com base em uma determinada pergunta, oferecendo opções de
resposta que podem ser usadas por eles. Assim, eles poderão se sentir mais seguros e menos
ansiosos.
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Expansion
Essa estratégia consiste na simples expansão das respostas fornecidas pelos estudantes. Veja
um exemplo com base na estratégia two-answer questions, apresentada anteriormente.
Professor
Do you prefer to work at home or to work in an office?
Advanced two-answer question
Estudante To work at home.
Professor
I prefer to work at home.
Expansão para resposta completa
Estudante I prefer to work at home.
Professor
Why?
Continuidade da interação
Rephrasing
Apresentado pela personagem Gláucia ao longo dos diálogos, o rephrasing consiste na
tradução de contribuições curtas em português fornecidas pelos estudantes. Trata-se de um
convite para falar em inglês. Você pode usar o rephrasing com apenas um estudante ou solicitar
a participação coletiva. Veja um exemplo simples de como o rephrasing pode ser utilizado nos
momentos presenciais.
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Backward build-up
O objetivo dessa estratégia é incentivar os estudantes a produzir frases um pouco mais
extensas e complexas. Para tanto, consiste em aplicar o rephrasing em fragmentos de uma
frase. A reconstrução dos fragmentos ocorre do final até o início da frase, quando todas as
partes reconstruídas formarão a frase original. Veja a seguir um exemplo do backward build-up
aplicado a uma situação possível.
Teaching grammar
Você poderá notar que o material não se apoia no ensino de gramática de forma descon-
textualizada, desconexa ou desprovida de um propósito comunicador. O uso significativo e
relevante do idioma funciona como um ativador de explicações gramaticais posteriores. A
apresentação da gramática de forma contextualizada é importante por favorecer a dedução
e a autonomia dos estudantes no processo de aprendizagem. Permitir aos estudantes que
deduzam regras gramaticais por meio da prática de leitura, de resolução de exercícios e da
oralidade, no caso das oficinas e atividades realizadas no plantão de dúvidas, é fundamental,
pois também favorece a retenção de informação; o conhecimento construído com base em um
contexto relevante e significativo é mais bem assimilado do que um conhecimento instruído,
descontextualizado e com temas que fogem do universo dos estudantes.
35
Você pode, com os estudantes, selecionar outras expressões que eles julguem importantes
para interação nos encontros. A listagem e a exibição dessas expressões podem motivá-los a
se expressar em inglês no contexto de aprendizagem.
Flashcards
Sempre que considerar adequado, você pode propor a confecção de flashcards. Utilizados
para o aprendizado de vários assuntos escolares, eles nada mais são do que cartões com pala-
vras e frases que podem ser lidas rapidamente. No ensino de Inglês, os flashcards podem ser
feitos de várias maneiras:
r Frozen frames: pausar o vídeo em momentos oportunos e propor perguntas que explorem
o conteúdo ensinado na Unidade ou que ampliem o conhecimento dos estudantes.
r Silent viewing: exibir o vídeo pela primeira vez sem o som para que os estudantes tentem
inferir o que as pessoas dizem; depois, exibi-lo novamente, com som, para que confirmem/
refutem as hipóteses.
r Sound only: tirar a imagem do vídeo e deixar apenas o áudio, no intuito de construir a
cena mentalmente; depois, verificar, já com as imagens, se as expectativas relatadas pelos
estudantes se confirmam.
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r [Título do vídeo]
r Quais assuntos foram tratados no vídeo?
r Quais elementos (expressões, palavras, gestos, elementos do cenário) ajudaram você a
compreender o vídeo?
r Você gostou do vídeo? Por quê?
r Registre suas dúvidas e comentários.
É importante que os dicionários bilíngues estejam sempre disponíveis aos estudantes, para
que possam consultá-los não somente nas atividades em que seu uso é explicitamente indicado.
Assim, eles poderão adquirir o hábito de consultar o dicionário sempre que considerarem neces-
sário. Caso haja a possibilidade de acesso à internet, os estudantes poderão recorrer a dicioná-
rios on-line. O dicionário on-line WordReference apresenta tanto a versão inglês-português como a
português-inglês.
Glossary
O glossário é uma importante ferramenta para o processo de aprendizagem de língua estran-
geira, principalmente em um material autoinstrucional. O registro por escrito de palavras/
expressões e seus significados feito pelos próprios estudantes, de acordo com suas necessidades
e/ou seus interesses, ajuda-os a memorizar a informação registrada e a acessá-la rapidamente,
caso seja necessário. Nesse sentido, o glossário é importante, sobretudo para fortalecer a auto-
nomia dos estudantes no aprendizado da língua inglesa.
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Keywords box
Ao final de alguns textos apresentados no Caderno do Estudante, os estudantes encontrarão
um Keywords box, contendo a tradução de palavras e expressões do texto. Esta é uma ferra-
menta de apoio para ser usada pelos estudantes caso eles sintam necessidade.
O Keywords box pode incluir palavras novas, não citadas em Unidades anteriores e palavras
já estudadas, além de termos e expressões de diferentes níveis de complexidade. Por um lado,
essa estratégia valoriza o conhecimento já adquirido pelos estudantes; por outro, estimula a
aquisição de novo vocabulário.
For teachers
Texts
Sites
38
VOLUME 1 39
A Unit 2 aborda temas ligados ao mundo do trabalho. Nela, os estudantes vão discutir a
importância do inglês no mundo globalizado, trabalhar com situações de entrevistas de
emprego, estudar números e operações matemáticas e aplicar esses conhecimentos tanto na
vida pessoal como na profissional.
Ao longo dessas três Unidades, o inglês foi apresentado gradativamente aos estudantes. A
Unit 4 é o momento em que esse processo pode ser aprofundado e ampliado. Os temas propos-
tos pretendem despertar o pensamento crítico, com o objetivo de incentivar a produção escrita
e oral. São discutidos o conceito de moradia e o acesso à ela como um direito do cidadão. Tipos
de moradia e profissões ligadas ao lar também são trabalhados nessa Unidade.
Bom trabalho!
40 VOLUME 1
Workshops
Abordar a influência da língua inglesa no Brasil e o seu papel na vida dos estudantes apro-
xima o inglês da realidade deles e permite que ampliem o conhecimento do idioma.
Warm-up
Em uma primeira etapa, você pode conversar com os estudantes sobre o processo de ensi-
nar e aprender como uma via de mão dupla. Pode contar-lhes sobre a concepção de Paulo
Freire, segundo o qual aprender é um processo constante e que, mesmo sem ser professor,
todo mundo está ensinando e sendo “ensinado” o tempo todo.
Com os estudantes organizados em grupos, você pode solicitar a eles que escrevam, em
alguns minutos, o maior número de palavras em inglês de que se lembrem. É importante orien-
tá-los sobre o fato de que não se trata de uma competição entre grupos, e que, ao final, todas as
palavras serão escritas na lousa e explicadas uma a uma. Os grupos podem apresentar para os
demais colegas as palavras de suas listas, e verificar se também eram conhecidas por eles.
Song activity
Após esse primeiro momento, propõe-se que você utilize a canção Babylon, de Zeca Baleiro,
como exemplo de presença da língua inglesa no português. A letra dessa canção não consta no
Caderno do Estudante, por isso, é importante que você tire cópias para entregar aos estudantes
no momento adequado.
VOLUME 1 41
r Qual é o efeito dessa inclusão, ou seja, de que maneira o sentido da música muda com
essas palavras?
r Você conhece algum outro contexto ou situação em que as pessoas fazem essa “mistura”
linguística? Qual é a razão dessa “mistura”?
Os estrangeirismos também são usados em outros contextos nos quais a língua portuguesa
ainda não oferece equivalência de termos, como nos âmbitos da tecnologia e de algumas ciên-
cias, por exemplo.
A seguir, são apresentadas as explicações sobre palavras em inglês que aparecem na canção.
I’m alive like a Estou vivo como um Rolling Stone (alusão à banda Rolling Stones,
Rolling Stone cujo nome, literalmente, significa “pedras rolantes”)
Souvenir made in
Lembrança feita em Hong Kong
Hong Kong
42 VOLUME 1
Complementary activities
r Por que você acha que o colonizador impunha sua língua aos povos colonizados?
r Como o brasileiro se sente hoje em relação à língua inglesa, aos produtos estaduniden-
ses no mercado, e a uma atitude que muitas vezes glorifica o que vem do estrangeiro?
r Alguma coisa mudou em relação a isso nos últimos anos? O que, como e por quê?
NEEDED RESOURCE
VOLUME 1 43
Se possível, é recomendado levar o filme sugerido (ou outro sobre a mesma temática, mas
que você conheça bem) para o encontro presencial e, com descontração, conversar com o estu-
dante sobre as dificuldades de se aprender uma nova língua. Segue uma sugestão de roteiro
de análise do filme:
Professor, antes de indicar o filme, é fundamental que você tenha assistido a ele.
Life abroad
1. Porque o filme problematiza as relações entre falantes das línguas espanhola e inglesa.
2. O filme aborda os desafios da personagem central (Flor), uma mexicana, e seus esforços para aprender inglês
e lidar com as diferenças culturais, quando passa a trabalhar na casa de uma família estadunidense.
3. Para se comunicar melhor e ter autonomia, principalmente no que diz respeito à relação de sua filha com a famí-
lia Clasky.
4. Resposta pessoal. Um dos argumentos possíveis é a aparente sensação de “superioridade” da família Clasky em
relação à Flor. Outra explicação possível é o fato de estarem em seu próprio país de origem, onde é usual a comu-
nicação em inglês.
5. Resposta pessoal. É possível afirmar que sim, pois a personagem sofre um choque cultural, tanto no que
diz respeito às diferenças linguísticas (visto que Flor é mexicana) como no que se refere a costumes e hábitos
culturais. Esse choque é perceptível sobretudo nas relações interpessoais vividas pela família Clasky e pelo modo
como criam seus filhos, visto que os valores e as experiências de Flor são muito diferentes.
Este vídeo tem por objetivo motivar o estudante a aprender inglês, mostrando situações
cotidianas nas quais o idioma é empregado. Aborda a origem da língua inglesa, pontuando
as semelhanças com a língua portuguesa e outras línguas de origem latina. São apresentados os
44 VOLUME 1
Ao final da exibição, sugere-se perguntar ao estudante o que ele achou mais interessante
no vídeo. Em seguida, pode-se perguntar a ele quais foram as expressões que Gláucia ensinou
a Anderson. É recomendável registrar as frases no quadro ou em um cartaz, explorar o signifi-
cado do vocabulário, a estrutura frasal e, por fim, refletir com o estudante sobre as diferenças
existentes na língua portuguesa e na língua inglesa, inclusive sobre o uso dos pronomes, adje-
tivos, artigos e verbos em diferentes situações (sobretudo quanto às mudanças que ocorrem se
as frases forem afirmativas, negativas ou interrogativas, por exemplo).
Movie
Um dia sem mexicanos (A day without a Mexican). Direção: Sergio Arau. Estados Unidos / México /
Espanha, 2004. 100 min. 12 anos.
Songs
Workshops
NEEDED RESOURCES
VOLUME 1 45
Warm-up
Nesta oficina, você pode focar nas perguntas e respostas comuns a uma entrevista de
emprego. Primeiro, é importante conversar com os estudantes sobre essa situação. Eles já
viveram essa experiência? Foram bem-sucedidos? Ficaram nervosos antes da entrevista? Quais
perguntas foram feitas a eles?
Em grupos, sugere-se que você peça aos estudantes que listem algumas perguntas que
consideram comuns em uma entrevista de emprego. Após alguns minutos de debate, os
grupos poderão compartilhar suas perguntas e fazer uma lista na lousa. Coletivamente, é
possível sugerir-lhes que traduzam as perguntas para o inglês, com seu auxílio na organiza-
ção das frases.
Alternatives: você também pode introduzir a oficina utilizando o vídeo Job interview (ver
seção Scripts for exploring the videos of the Program, p. 48). Outra opção é usar o diálogo de
mesmo nome no Caderno do Estudante (Volume 1, Unit 2, Theme 2), chamando atenção para as
frases em itálico, que marcam a presença de uma língua estrangeira.
Para praticar a oralidade e iniciar a preparação para a entrevista de emprego, sugere-se con-
duzir uma repetição de chunks, isto é, estruturas parciais que incluam perguntas e respostas.
Isso pode ser feito com o uso dos trechos em itálico da conversa entre Gláucia e Anderson (a
partir de “Hello, how are you?”) ou o quadro que vem logo após o diálogo. Em seguida, pode-se
sugerir que trabalhem em duplas, praticando essa conversa. É bom circular pela sala, ajudando
e incentivando os estudantes na realização da atividade.
B – I’m fine, thank you. I’m a bit nervous, but I’m fine.
B – My name’s Gláucia.
46 VOLUME 1
B – No, I don’t. / Yes, I do. I have worked as a cleaner / babysitter for 15 years.
B – Yes, I do. / No, I don’t. / Yes, a little. / Yes, I speak Portuguese fluently.
The routine
Para continuar com o tema trabalho e despertar o interesse dos estudantes sobre a pró-
xima etapa da oficina, vocês podem conversar um pouco sobre a rotina deles. Levantam cedo?
Trabalham muito? Como vão ao trabalho? Recomenda-se utilizar as estratégias de incentivo
à produção oral sempre que possível. Para incentivá-los a falar em inglês, sugere-se que você
retome a Activity 3 – Anderson’s routine do Caderno do Estudante (Volume 1, Unit 2, Theme 3) e
escreva perguntas e respostas na lousa, como:
Em seguida, é possível solicitar aos estudantes que circulem pela sala, conversem com os
colegas e anotem as respostas (B) em seus cadernos. Se notar que o desafio é pequeno para
os estudantes, você pode acrescentar outras perguntas, tais como:
Alternative: você pode também exibir o vídeo Talking about the routine (ver seção Scripts
for exploring the videos of the Program, p. 48) e explorá-lo empregando alguma das estratégias
descritas nas Guidelines.
VOLUME 1 47
B – Yes, I do. I have three brothers and three sisters. / Yes, I have four children. / No, I don’t.
Neste vídeo, diferentes tipos de trabalho são retratados nas ruas, destacando a importância e
a necessidade de saber inglês na atualidade. O estudante conhecerá até mesmo algumas situa-
ções divertidas que apresentam o uso equivocado do idioma. Gláucia participa de uma entrevista
de emprego em inglês, possibilitando ao estudante ampliar a familiaridade com as formas de
comunicação oral no idioma. É importante que você, professor, explore e discuta o uso equivo-
cado da língua. Em seguida, é importante enfatizar o uso correto das frases pela personagem
Gláucia sugerindo o registro dos termos usados e das frases que fazem parte do vídeo.
O vídeo exibe depoimentos de entrevistados na rua. Ele destaca a importância de haver uma
rotina diária para a saúde e para o bem-estar. Uma canção em inglês de fácil memorização
introduz vocabulário e verbos básicos utilizados rotineiramente em todos os dias da semana.
Gláucia e Anderson protagonizam um diálogo sobre novas expressões em inglês. A experiência
de trabalho que Gláucia teve no exterior é um dos assuntos deste vídeo.
Sugere-se que você, professor, explore as novas expressões utilizadas por Gláucia e Anderson.
Você pode registrá-las na lousa e solicitar ao estudante que as registre em seu caderno. É impor-
tante estimulá-lo a ler e a praticar oralmente as novas descobertas.
48 VOLUME 1
Por que é importante estudar? Essa questão dá início ao vídeo. Nele, as pessoas entrevistadas
afirmam que o estudo abre uma série de oportunidades e destacam que não há impedimento de
idade ou condição social para continuar a estudar. Na empresa, Anderson e Gláucia se encon-
tram às voltas com o cálculo do salário e com as operações matemáticas em inglês.
Para este vídeo, você pode sugerir o seguinte roteiro de análise:
r [Título do vídeo]
r Faça uma lista das expressões que aparecem na primeira parte do vídeo (nome dos esta-
belecimentos comerciais).
r Registre as frases em inglês que você entendeu do diálogo entre Gláucia e Anderson.
Alternative: você pode, após a exibição do vídeo, propor ao estudante algumas contas para
que ele as resolva indicando a resposta em inglês. Exemplo:
For teachers
Texts
BBC. Primary History. Anglo-Saxons: who were they? Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/
schools/primaryhistory/anglo_saxons/who_were_the_anglo-saxons/>. Acesso em: 8 abr. 2014.
BRUNIERA, Celina. Influência do latim: latim influenciou língua inglesa. UOL Educação, 2005.
Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/ingles/influencia-do-latim-latim-
influenciou-lingua-inglesa.htm>. Acesso em: 8 abr. 2014.
VOLUME 1 49
Workshops
Warm-up
Neste momento, é possível propor um debate com base nas seguintes perguntas:
Após esse debate inicial, você pode aproveitar o momento e estimular a produção oral em
inglês dos estudantes, propondo questões aproximadas, porém, dessa vez, na língua-alvo, por
meio de rephrasing e backward build-up, como no exemplo a seguir:
Teacher – Does the school help you enter the job market?
50 VOLUME 1
Sugere-se que você liste as respostas dos estudantes às perguntas e crie um banco de
expressões coletivo em inglês.
Você pode dar sequência a esse trabalho focando na atuação de Paulo Freire. Uma sugestão con-
siste em solicitar aos estudantes que escrevam parágrafos simples contendo as datas de nasci-
mento e morte de Paulo Freire e os seus feitos mais importantes, como a participação na criação do
Plano Nacional de Alfabetização. Você pode usar como referência o texto Paulo Freire’s biography
do Caderno do Estudante (Volume 1, Unit 3, Theme 1), ou um texto similar, como o exemplo a seguir:
Paulo Freire was a Brazilian educator and philosopher. He was born in Recife in 1921 and died
in São Paulo in 1997. He was famous for his innovative ideas and during the Government of João
Goulart he was invited by the Minister of education to create and implement a national programme
to combat illiteracy: The National Literacy Program.
Para saber mais sobre a vida e a obra do educador, você pode ler os textos Freire, Paulo
(1921-1997), de Peter McLaren e Noah de Lissovoy (2002); The problem of knowledge imposition:
Paulo Freire and critical systems thinking, de Andrés Mejía (2001); e The teaching approach of Paulo
Freire, de Nina Wallerstein (1983).
Places at school
Nesta etapa, você pode trabalhar ativamente com o repertório lexical proposto na Activity 1 –
My favorite places at school, do Caderno do Estudante (Volume 1, Unit 3, Theme 3). Propõe-se que
os estudantes interajam em duplas para descobrir o lugar favorito do colega. As perguntas (A)
e respostas (B) a seguir podem ser sugeridas.
VOLUME 1 51
É interessante chamar a atenção do grupo para o fato de que diferentes maneiras podem
ser usadas para o registro dessas informações. Além disso, vale destacar a importância de eles
compartilharem suas estratégias. Enquanto alguns se utilizarão de listas, outros construirão
tabelas, e outros, ainda, poderão formar frases. Aproveite essa oportunidade para demonstrar
que há diversas maneiras de coletar e organizar informações.
Caso os estudantes queiram formar frases transcrevendo a opinião dos colegas, é interes-
sante que você os oriente escrevendo exemplos na lousa. Por exemplo: Her / His favorite place at
school is the cafeteria because it is big and clean.
Sugere-se que você utilize as estratégias apresentadas na seção Strategies to foster oral
production para realizar essa atividade.
Complementary activities
Sugere-se que você proponha ao estudante uma pesquisa sobre Paulo Freire na internet.
Você pode solicitar a ele que utilize as seguintes palavras-chave para fazer a pesquisa: “paulo
freire” + “brazilian educator”; “pedagogy of the oppressed”; “paulo freire” + “critical pedagogy”.
Depois, pode pedir que escreva um breve relato em inglês sobre o que encontrou.
Sugere-se que você escreva o nome de diversas profissões em pedacinhos de papel e faça
uma pilha na mesa. Em seguida, pode solicitar ao estudante que pegue um papelzinho e pro-
por a seguinte pergunta:
52 VOLUME 1
Você pode alternar turnos com o estudante, ou seja, ora você faz a pergunta e ele responde,
ora ele faz a pergunta e você responde.
For teachers
Texts
MCLAREN, Peter; DE LISSOVOY, Noah. Freire, Paulo (1921-1997). Encyclopedia of Education, 2002.
Disponível em: <http://www.encyclopedia.com/topic/Paulo_Freire.aspx>. Acesso em: 8 abr. 2014.
MEJÍA, Andrés. The problem of knowledge imposition: Paulo Freire and critical systems thinking.
Research Memorandum, 29. United Kingdom: The University of Hull Business School, 2001.
Disponível em: <http://www2.hull.ac.uk/hubs/pdf/memorandum29.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2014.
WALLERSTEIN, Nina. The teaching approach of Paulo Freire. In: OLLER, J. (Ed.). Methods
that work. Boston: Heinle and Heinle, 1983, p. 190-206. Disponível em: <http://people.ucsc.
edu/~ktellez/wallerstein.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2014.
Workshops
VOLUME 1 53
Para estimular os estudantes, você pode propor uma conversa inicial sobre diferentes tipos
de residências, discutindo com eles sobre o tamanho da casa deles, quantas pessoas vivem
nela, e se a consideram digna e adequada para viver.
Housing
Agora, propõe-se que os estudantes escrevam em inglês as características citadas nessa con-
versa inicial. Para permitir o trabalho dos estudantes, sugere-se que você escreva na lousa algu-
mas palavras que podem ajudá-los a atribuir características a uma casa digna, por exemplo:
comfortable, habitable, clean, safe, lighted.
Para organizar as informações apresentadas nessa atividade e nas seguintes, você pode
ensinar os estudantes a utilizar recursos para a expansão e a sistematização de ideias, como
o diagrama – explicado na Activity 1 – Multiple intelligences do Caderno do Estudante (Volume 2,
Unit 4, Theme 3).
É possível, por exemplo, sugerir um diagrama com a palavra housing. Assim, os estudantes
podem ligar housing às palavras listadas anteriormente. Veja um modelo:
HOUSING
A – Why?
54 VOLUME 1
3. The kind of housework I like the least is washing the dishes / making the bed / ironing clothes…
For teachers
Texts
FOSTER, Georgie et al. Precarious housing and health: research syntesis. Australian Housing and Urban
Research Institute, Hanover Welfare Services, University of Melbourne, University of Adelaide
& Melbourne Citymission, Australia, 2011. Disponível. em: <http://hanover.org.au/wp-content/
uploads/2012/07/Precarious_Housing_Research_Synthesis.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2014.
HOLZ, Sheila; MONTEIRO, Tatiana Villela de Andrade. Política de habitação social e direito à
moradia no Brasil. X Coloquio Internacional de Geocrítica, Barcelona, 26-30 maio 2008. Disponível
em: <http://www.ub.edu/geocrit/-xcol/158.htm>. Acesso em: 8 abr. 2014.
VOLUME 1 55
56 VOLUME 2
A Unit 1 traz uma reflexão acerca dos temas esportes e trabalho. Além de apresentar um
repertório lexical sobre os esportes, dialoga com o mundo do trabalho e a globalização. Assim,
a Unidade conduz a discussões que serão retomadas ao longo de todo o curso, além de incen-
tivar ainda mais a produção escrita dos estudantes.
A Unit 2 aborda e desenvolve a temática da cultura e alguns assuntos ligados a ela: bens
culturais, manifestações artísticas, espaços de lazer e cultura e algumas práticas de lazer. Pre-
tende-se que os estudantes desenvolvam repertório lexical referente aos espaços e às práticas
de lazer e cultura, além de verbos de ação relacionados a lazer.
Bom trabalho!
Workshops
O objetivo desta oficina consiste em estimular a produção de textos orais em inglês, a fim
de que os estudantes possam identificar e internalizar as regras que envolvem a elaboração de
perguntas e a construção de respostas afirmativas ou negativas.
Warm-up
Neste momento, procura-se fomentar uma discussão em que os estudantes possam refle-
tir criticamente para além dos benefícios que a prática de esportes traz para a saúde física.
É importante criar um ambiente descontraído para que os estudantes se sintam estimulados
e confiantes a expressar as suas opiniões, minimizando assim a timidez que poderia futura-
mente dificultar a sua produção oral em inglês.
VOLUME 2 57
r Are you a member of any sports teams? If not, have you ever been one?
r Do you think athletes earn enough money, not enough money or too much money?
Guessing game
Na sequência, você pode propor um jogo de adivinhação, que requer a participação ativa
dos estudantes.
Antes de realizar o jogo, propõe-se que você leia com eles a lista de esportes da Activity 1 –
Types of sports do Caderno do Estudante (Volume 2, Unit 1, Theme 1) e trabalhe a pronúncia de
cada palavra, dando aos grupos a oportunidade de pronunciá-las algumas vezes. É importante
identificar se existe, entre os esportes listados, algum que seja desconhecido dos estudantes.
Se for o caso, você pode solicitar-lhes que façam uma pesquisa sobre esse esporte, respon-
dendo a questões, como:
r É um esporte olímpico? Quais são suas regras? Quais são seus objetivos gerais?
Caso não seja possível que os estudantes realizem a pesquisa, você pode informar as carac-
terísticas de cada um dos esportes listados, em inglês, anotando-as na lousa para que eles
possam utilizar as novas palavras durante a realização do jogo.
58 VOLUME 2
Convém elaborar com os estudantes uma seleção de frases que eles podem usar durante o
jogo. Por exemplo:
Group 1:
Group 2:
Group 1:
Yes, it is.
No, it isn’t.
Alternative: você também pode propor o jogo Yes or no questions, em que um grupo esco-
lhe um esporte e os demais estudantes reúnem-se para criar perguntas cuja resposta seja
“yes” ou “no”. O grupo que pergunta pode escolher um representante para questionar o outro
grupo. Recomenda-se que esse representante seja revezado a cada pergunta. Veja um exem-
plo dessa interação:
Group 1 – Is it swimming?
Group 1 – Is it surfing?
VOLUME 2 59
O vídeo também traz vocabulário sobre vários esportes e modalidades esportivas olímpicas.
Além disso, o modo como Gláucia dialoga com Anderson reforça uma das características mais
importantes para o bom funcionamento das estratégias sugeridas aqui: a entonação de voz
do professor. Há muitas possibilidades de exploração dos conteúdos abordados neste vídeo.
Sugere-se, por exemplo, que as variações de “sotaques” sejam exploradas. Em seguida, pode-
-se solicitar ao estudante que observe os esportes e as modalidades olímpicas mencionadas no
vídeo, estimulando o registro das palavras em inglês e, posteriormente, a leitura em voz alta
dessas palavras, procurando reproduzi-las adequadamente.
Workshops
O objetivo desta oficina é expandir o repertório dos estudantes com relação ao tema da
cultura e do entretenimento, abordando o significado de cultura, as diferentes manifesta-
ções culturais e, por fim, os locais de cultura e lazer existentes no bairro em que os estu-
dantes residem.
Warm-up
Como sempre, antes de iniciar a oficina, você pode promover um momento de discussão a
respeito do que os estudantes já sabem sobre cultura, de modo a valorizar seus conhecimentos
prévios. Você pode iniciar o debate em português e utilizar a técnica rephrasing para incentivar
a produção dos estudantes na língua-alvo. Seguem algumas perguntas que podem ajudá-lo a
fomentar o debate:
60 VOLUME 2
r When people from other countries think about your culture, what do they usually think of?
r What has surprised you when meeting people from other countries?
What did we already know? What have we learned? What do we want to know?
Você pode também ampliar a discussão sobre o que entendem por cultura, debatendo se
eles sentem que, de alguma forma, produzem cultura.
Twenty-one questions
Professor, é fundamental que você crie um ambiente descontraído para a realização desta
atividade.
A proposta consiste em você escolher um local onde as pessoas possam encontrar ativida-
des culturais ou de lazer, sem revelá-lo inicialmente aos estudantes. Em seguida, vocês podem
praticar o jogo Yes or no questions (ver a oficina Talking about sports, p. 57), a fim de que eles des-
cubram o lugar escolhido por você fazendo até 21 perguntas. Seguem exemplos de perguntas
que podem ser feitas pelos estudantes.
VOLUME 2 61
Culture in my neighborhood
Para aprofundar a discussão sobre cultura, propõe-se que você escreva algumas questões na
lousa, como as que seguem, e as leia com os estudantes.
r Are there places in your neighborhood where people can find cultural activities? What can you do
in those places?
r Write down sentences to describe the cultural activities that take place in your neighborhood.
Após a leitura das questões, você pode solicitar ao grupo que tente entender o significado
delas antes de você fornecer a tradução.
Em seguida, é importante reservar um tempo para que os estudantes reflitam sobre como
formular suas respostas. Após isso, você pode fornecer os seguintes formatos de respostas:
É importante que os estudantes tentem responder por conta própria e que leiam as res-
postas em voz alta, caso se sintam à vontade para fazê-lo. Após essa etapa, é recomendada a
correção e as explicações que você julgar necessárias.
Essa atividade também tem duplo objetivo pedagógico: o primeiro é ajudar os estudantes
a avançar na produção escrita, fornecendo cada vez mais elementos para subsidiar seus tex-
tos com base no vocabulário apresentado em toda a Unidade. O segundo objetivo é, como em
outras oficinas, problematizar os temas desenvolvidos no Caderno do Estudante que, ao serem
trabalhados de forma reflexiva, contribuem para que os estudantes construam seu conheci-
mento de modo mais crítico e menos mecânico.
62 VOLUME 2
Nesta atividade, pretende-se que o estudante escolha um país e realize uma pesquisa sobre
alguns aspectos de sua cultura, como comidas típicas, música, dança, teatro, literatura, arte, reli-
gião e idioma. Para isso, o estudante poderá se valer de recursos que tem à sua disposição, em casa
ou em uma biblioteca: internet, livros, revistas, almanaques, enciclopédias etc.
Ao final da pesquisa, é possível propor que ele produza um cartaz em inglês e exponha esse
trabalho na escola para compartilhar com os demais estudantes nos encontros presenciais.
Seguem algumas sugestões de países que podem ser pesquisados.
Argentina – Australia – Bolivia – Canada – Chile – China – Cuba – Egypt – France – India – Italy –
Japan – Mozambique – Russia – Saudi Arabia – South Africa
Uma dica para a pesquisa é a indicação de sites confiáveis e algumas orientações sobre
como filtrar as informações encontradas.
Para cumprir uma tarefa do curso de inglês, Anderson entrevista Gláucia sobre o que é
cultura. Durante um passeio no Parque da Luz, na cidade de São Paulo, eles visitam o prédio
da Pinacoteca do Estado e encontram esculturas de artistas contemporâneos. Esse material
apresenta um rico conteúdo cultural sobre a cidade, que possibilitará a ampliação do reper-
tório lexical do estudante. Após a exibição do vídeo, é possível propor algumas questões para
estimular a produção escrita e oral do estudante:
VOLUME 2 63
For teachers
Texts
SMOKE, Trudy. Adult ESL: politics, pedagogy, and participation in classroom and community
programs. New Jersey: Lawrence Erlbaum, 1998.
WACQUANT, Loïq J. D. O legado sociológico de Pierre Bourdieu: duas dimensões e uma nota
pessoal. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 19, nov. 2002. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782002000200007&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em: 8 abr. 2014.
Workshops
Warm-up
A oficina pode começar com um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes
sobre globalização. Você pode iniciar discutindo o significado dessa palavra ou mesmo perguntar
se eles pensam que a globalização possibilitou que palavras em inglês fossem incorporadas ao
nosso cotidiano. Se disserem que sim, é interessante pedir exemplos de tais palavras e registrá-
-las na lousa ou em um cartaz. Caso eles não se lembrem, você pode informar que termos como
shampoo, Internet, web, selfie, OK, entre outros, são termos da língua inglesa que foram incorpo-
rados ao nosso cotidiano, com o fenômeno da globalização. Assim, você terá a oportunidade de
mapear o que eles conhecem sobre o assunto.
64 VOLUME 2
A intenção não é provocar um conflito de gerações, mas sim incluir diferentes pers-
pectivas sobre um mesmo tema. Algumas perguntas que podem auxiliá-lo a fomentar o
debate são:
Do ponto de vista do mundo do trabalho, sugere-se que você problematize com os estu-
dantes as dificuldades vivenciadas por pessoas que viajam para outros países em busca de
melhores empregos e qualidade de vida. Você pode perguntar-lhes se conhecem alguém que
já foi morar em outro país para conseguir uma vida melhor.
Word list
Você pode dar sequência à oficina propondo uma nova atividade. Com os estudantes orga-
nizados em duplas, é possível solicitar a eles que utilizem o dicionário bilíngue para desen-
volver uma lista de palavras e frases em inglês sobre os riscos que as pessoas vivenciam ao
migrar para outros países. Seguem alguns exemplos de frases:
É possível ainda ampliar o debate sobre o tema da globalização com uma discussão sobre as
crises políticas e econômicas de um país, que, por sua vez, podem afetar rapidamente vários
países. Nesse contexto, suas consequências adquirem uma escala global. Sugere-se perguntar
VOLUME 2 65
Global issues
Pode-se pedir aos estudantes que formem grupos e elaborem uma lista, em inglês, com as
questões globais que consideram mais relevantes. Depois, você pode conduzir interações com
o uso de estratégias de incentivo à produção oral. Para debater as questões levantadas por eles,
sugere-se perguntar sobre possíveis soluções para cada problema. Seguem alguns temas que
podem surgir:
economic crisis; global warming; immigration; pollution; poverty; public health; war / terrorism
Após o debate, você pode propor a eles que façam um registro escrito resumindo as prin-
cipais ideias do debate, se possível, em inglês. Esse registro pode ser feito no formato de um
texto ou de uma lista destacando as ideias debatidas e as soluções dadas.
Complementary activities
Producing flashcards
Os flashcards, conforme explicado nas Guidelines, podem ser trabalhados com diversos temas.
Assim, você pode sugerir ao estudante que monte flashcards sobre o tema em que ele tem
dificuldade ou sobre o qual deseja ampliar seu vocabulário. Veja alguns exemplos.
Neighborhood workers
baker – bricklayer – bus driver – butcher – civil servant – electrician – firefighter – hairdresser –
manicurist – painter – plumber – police officer – postman / mailman – salesman / saleswoman –
tailor – waiter / waitress
bakery – bank – barber shop – bus stop – church – cinema – club – fire station – gas station –
hospital – landfill – market / supermarket – playground – police station – post office – restaurant –
stadium – zoo
Problems in my neighborhood
contamination – criminality – floods – lack of electricity – lack of hospitals – lack of schools – lack of
sewage system – lack of water – noise – pollution – soil contamination – traffic
66 VOLUME 2
Dolores, a amiga mexicana de Gláucia, muda-se para o Brasil com a família. Para ajudá-la
a encontrar um lugar para morar, Gláucia e Anderson a levam para um passeio pelo bairro,
apresentando-lhe diversos locais. O estudante poderá notar que pessoas de nacionalidades dife-
rentes apresentam pronúncias diversas em língua inglesa. Este vídeo vai auxiliá-lo na discus-
são sobre o bairro e seus problemas. O vídeo não é uma reprodução ipsis litteris do diálogo do
Caderno do Estudante e, justamente por isso, seu papel é ampliar a discussão sobre o tema.
Sendo assim, sugere-se planejar o trabalho em três momentos: vídeo, diálogo e glossário;
ou diálogo, vídeo e glossário.
For teachers
Texts
CONCESSÃO de vistos para haitianos no Brasil só atendeu 30% da cota. Correio Braziliense, 1 mar.
2012. Disponível em: <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2012/03/01/interna_
brasil,291523/concessao-de-vistos-para-haitianos-no-brasil-so-atendeu-30-da-cota.shtml>. Acesso
em: 8 abr. 2014.
PITTS, Natasha. Estudo aborda a realidade das migrações internacionais para Brasil. Adital, 8 mar.
2012. Disponível em: <http://www.adital.com.br/site/noticia_imp.asp?lang=PT&img=S&cod=65079>.
Acesso em: 8 abr. 2014.
RIBEIRO, Wagner Costa. Globalização e geografia em Milton Santos. Scripta Nova: Revista
electrónica de geografía y ciencias sociales – El ciudadano, la globalización y la geografia.
Homenaje a Milton Santos. Universidade de Barcelona, v. 6, n. 124, 30 set. 2002. Disponível em:
<http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-124.htm>. Acesso em: 8 abr. 2014.
Complementary activities
VOLUME 2 67
Personal details
Place of birth:
Address:
City: State:
Telephone:
Zip code:
E-mail:
Job position
Position desired:
Date: / / Signature:
Professional experience
68 VOLUME 2
Education
Se considerar interessante, pode também expandir a conversa para o tema redes sociais.
Social networks
Este vídeo destaca depoimentos de profissionais cujo trabalho exige o uso do inglês: um
taxista, uma guia turística, um educador do Museu do Futebol, um atendente do Mercado
Municipal de São Paulo, uma secretária e um gerente de restaurante japonês. Eles dão dicas
valiosas para quem está estudando inglês e falam sobre a importância de aprender o idioma.
Você pode, por exemplo, propor ao estudante que registre as dicas dadas pelos entrevistados
em forma de uma lista e, em seguida, perguntar se ele concorda ou não, e por quê.
Outra forma de explorar o vídeo consiste em pedir ao estudante que transcreva as frases
em inglês utilizadas por alguns desses profissionais na recepção dos estrangeiros. Para essa
proprosta de atividade, é importante exibir o vídeo sem as legendas.
VOLUME 2 69
Unit 1 – Food 71
Theme 1 – Hunger
Theme 2 – What do you eat?
Theme 3 – Food care and professions related to food
70 VOLUME 3
A Unit 1 propõe uma reflexão acerca da importância de uma alimentação nutritiva e balan-
ceada para a saúde e o bem-estar, não só no trabalho, mas na vida familiar e social, o que
pode estimular a discussão em inglês sobre os hábitos alimentares e o manuseio adequado da
comida para uma vida saudável. Esta Unidade pretende abordar também aspectos geopolíti-
cos do fenômeno mundial da fome, bem como conteúdo lexical das profissões relacionadas à
indústria alimentícia.
Na Unit 4, é abordada a natureza da divisão do trabalho e seu reflexo na vida dos traba-
lhadores. Também são apresentadas situações de assédio que podem surgir no ambiente de
trabalho, e algumas diferenças entre trabalho precário e trabalho digno. O foco dessa Unidade
é a ampliação do vocabulário e das estruturas linguísticas por meio de novas discussões sobre
o mundo do trabalho.
Bom trabalho!
UNIT 1 Food
Workshops
NEEDED RESOURCE
Nesta oficina, pretende-se ampliar o conhecimento em inglês dos estudantes com base no
tema dos alimentos. A proposta central é discutir o que são alimentos saudáveis e “junk food”,
além de criar uma receita econômica e balanceada em inglês.
VOLUME 3 71
r What are the types of food you eat every day? Are they healthy or not?
Você pode ainda oferecer subsídios para que os estudantes entendam as questões propos-
tas, apresentando imagens ou fazendo curtas descrições em inglês sobre os temas healthy food
e junk food.
Junk food é um tipo de comida conhecida por ser muito calórica e com baixo valor nutri-
cional. Em geral, refere-se a alimentos considerados fáceis e práticos de serem preparados,
como frituras e alimentos congelados, embalados ou enlatados. Já healthy food, atualmente, é
um termo utilizado para se referir a alimentos que trazem benefícios para a saúde. Não são
apenas alimentos de baixo valor calórico ou de alto valor nutricional, mas também livres de
agrotóxicos e de substâncias químicas (como corantes e conservantes). Assim, essa palavra
serve para designar alimentos in natura, orgânicos, integrais, com baixo teor de gordura e de
sódio, por exemplo.
Após esclarecer a diferença entre healthy food e junk food, é interessante perguntar aos
estudantes se eles conhecem mais exemplos em inglês para esses tipos de alimento. Após
eles darem as respostas, é possível produzir uma lista coletiva de nomes de comidas que eles
conheçam em inglês. Você pode anotar as respostas na lousa para que eles acompanhem.
72 VOLUME 3
r Junk food: bacon, french fries, hot dog, pizza, sandwich, soda.
A healthy recipe
Na sequência, é possível propor um exercício de produção de uma receita saudável. Sugere-
-se pedir aos estudantes que pensem em um prato que costumam fazer em casa e que consi-
derem saudável. É importante que você os auxilie na escolha, sugerindo pratos, como carnes
magras, saladas diversas, legumes cozidos, entre outros. Após o grupo ter escolhido um prato,
pode-se começar a produção da receita. Para isso, é importante que você ofereça alguns subsí-
dios linguísticos para a turma.
Uma possibilidade consiste em mostrar algumas receitas em inglês como modelo para que
os estudantes as leiam antes de produzir as suas próprias versões. Alguns sites, como BBC Good
food e Kidshealth, podem ser úteis – você pode imprimir algumas receitas. Também é interes-
sante apresentar uma série de verbos e substantivos relacionados à culinária, como os exem-
plos a seguir.
knife = faca
VOLUME 3 73
É fundamental que você auxilie os estudantes a formular as perguntas, de modo que elas
realmente tenham respostas “yes” ou “no”. Por exemplo:
Complementary activities
Hunger THEME 1
Para aprofundar o texto What is hunger? do Caderno do Estudante (Volume 3, Unit 1, Theme 1),
você pode propor ao estudante as seguintes questões.
3. How do you feel when you see someone suffering from hunger?
Você pode discutir com o estudante sobre o que ele come no café da manhã, no almoço e no
jantar e ajudá-lo a escrever um parágrafo em inglês sobre os hábitos alimentares dele.
THEME 3
Do you cook the right way?
Pode-se encaminhar com o estudante uma entrevista a respeito dos hábitos dele ao cozi-
nhar. Com base nas dicas fornecidas no texto Preparing food in a healthy way do Caderno do
Estudante (Volume 3, Unit 1, Theme 3), você pode elaborar perguntas, como:
74 VOLUME 3
Hunger
1. According to the text, “hunger” is a word used to define cases of malnutrition or deprivation of food.
2. Because food has the necessary energy for the correct functioning of our body.
3. Resposta pessoal. Alguns exemplos são:
t When I see someone suffering from hunger, I fell very bad and try to give him / her some food.
t When I see someone suffering from hunger, I fell very sorry and wish there wouldn’t be hunger anywhere in
the world.
Este vídeo traz subsídios para que as discussões sobre alimentação saudável sejam produtivas
e motivadoras. Nele, Anderson e Gláucia vão a um restaurante almoçar e iniciam uma discussão
sobre alimentação saudável que termina com uma visita à cozinha do estabelecimento, onde
ambos conhecem melhor a preparação dos alimentos. Dessa forma, o vocabulário, aqui tratado
em uma situação cotidiana, permite que o estudante tenha uma aprendizagem significativa e
contextualizada. Você pode trabalhar o vídeo por meio da estratégia Silent viewing (descrita nas
Guidelines). Após exibir o vídeo ao estudante, você pode questioná-lo sobre o que acontece no
vídeo e quais palavras em inglês ele esperava encontrar. Em seguida, é possível registrar as hipó-
teses levantadas e passar o vídeo novamente, dessa vez com o som. Depois de exibir o vídeo pela
segunda vez, sugere-se retornar às hipóteses levantadas pelo estudante e conferir quais estavam
corretas. Ao final, ele pode acrescentar as palavras novas a seu glossário.
For teachers
Texts
VOLUME 3 75
BBC Good Food. Disponível em: <http://www.bbcgoodfood.com/recipes>. Acesso em: 8 abr. 2014.
For students
Movies
Comida S.A. (Food, Inc.). Direção: Robert Kenner. Estados Unidos, 2008. 94 min.
Super size me: a dieta do palhaço (Super size me). Direção: Morgan Spurlock. Estados Unidos, 2004.
96 min. 16 anos.
Workshops
O objetivo desta oficina é contribuir com a ampliação do vocabulário dos estudantes na lín-
gua inglesa a partir do uso de termos próprios do mundo do trabalho.
Warm-up
Sugere-se que você comece a oficina problematizando com os estudantes algumas questões
a respeito de trabalho, por exemplo:
r Quais foram as mudanças sofridas pelas relações de trabalho ao longo da história? Como
elas são hoje em dia?
76 VOLUME 3
Complementary activities
Propõem-se para o trabalho presencial as seguintes perguntas com base no texto da Activity 2 –
What do you know about slave work? do Caderno do Estudante (Volume 3, Unit 2, Theme 1).
Esta atividade tem como objetivo chamar a atenção do estudante a respeito da ordem das
palavras nas frases em língua inglesa.
Sugere-se que você selecione frases do texto The Quilombo of Palmares and the struggle of
black people in Brazil do Caderno do Estudante (Volume 3, Unit 2, Theme 1) e embaralhe-as. Em
seguida, convém solicitar ao estudante que as organize conforme o texto. Por exemplo:
VOLUME 3 77
Este vídeo pode servir como ponto de partida para a sistematização da Unidade. Ele traz
uma conversa entre Gláucia, sua prima, Márcia, e Anderson sobre a origem do Dia do Traba-
lho. Os personagens falam sobre a importância dos direitos sociais conquistados por meio das
lutas dos trabalhadores, chamando a atenção para vários episódios históricos. É fundamental
assistir ao vídeo com antecedência e preparar comentários e questões que julgar pertinentes,
considerando os diferentes estilos de aprendizagem do estudante. Assim, com base na estru-
tura dos vídeos propostos neste Caderno, você pode criar um roteiro específico para este vídeo.
O vídeo aborda a formação do movimento sindical brasileiro, suas lutas e os direitos con-
quistados pelo trabalhador. Trata também da organização dos primeiros sindicatos, no início
do século XX, até a atualidade. Acompanha, ainda, as transformações das reivindicações sin-
dicais com base nas mudanças histórica, econômica e política da sociedade. Este vídeo pode
ser sugerido ao estudante que queira aprofundar as discussões acerca da diferença entre con-
dições de trabalho precárias e dignas.
Workshops
r Imagens de equipamentos de proteção individual (EPIs) citados no vídeo (óculos de proteção, luvas,
botas, capacete, protetor auricular, cinto de segurança paraquedista)
78 VOLUME 3
Warm-up
Para iniciar esta oficina, você pode perguntar aos estudantes se eles usam ou conhecem
alguém que utiliza os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no trabalho. É importante
comentar que o trabalho doméstico também exige cuidados. Algumas perguntas que podem
fomentar o debate são:
Neste momento, você pode conduzir a discussão em português e, sempre que conside-
rar adequado, utilizar a estratégia rephrasing para incentivar a produção oral em inglês dos
estudantes.
VOLUME 3 79
Após essa etapa, você pode separar os estudantes em duplas e distribuir entre eles algumas
imagens de equipamentos de segurança (óculos, luva, bota, capacete, protetor auricular, cinto
de segurança modelo paraquedista), as quais correspondam aos equipamentos mostrados no
vídeo. Você pode propor que cada dupla escolha um ou mais equipamentos e exercite o diá-
logo a seguir:
B – My name is .
B – I’m .
B – Yes, I do.
A – What equipment?
B – I wear , , and .
Sugere-se que você caminhe pela sala, acompanhando as duplas para ajudá-las na constru-
ção das frases e na pronúncia das palavras, quando necessário.
80 VOLUME 3
O vídeo aborda mais um dia de trabalho para Anderson e Gláucia, colegas na Star Clean.
Quando Anderson encontra caixas com equipamentos de segurança, ele decide brincar com
a amiga. Aparece de repente usando máscara, luvas, capacete e se apresenta como Mr. Safety.
Gláucia leva um susto e ainda chama a atenção do colega, para não brincar com os equipa-
mentos, uma vez que eles são fundamentais para a segurança e para a saúde do trabalhador.
O diálogo apresenta itens de segurança e destaca expressões idiomáticas e advérbios.
O vídeo foi especialmente produzido para ajudá-lo a trabalhar o vocabulário da Unidade. Como
sempre, é possível usá-lo de diferentes maneiras nos encontros presenciais. Nesse caso específico,
é interessante que você o aproveite para trabalhar a pronúncia do estudante. Provavelmente, o
estudante já terá visto ou usado algum desses equipamentos, o que poderá constituir um estímulo
adicional para que enriqueça, de forma significativa, seus conhecimentos na língua inglesa.
VOLUME 3 81
Workshops
Work issues
O objetivo desta oficina consiste em estimular os estu- NEEDED RESOURCES
dantes a produzir textos orais, em inglês, chamando a
r Video O encontro do século
atenção para a estrutura frasal em afirmações, negações e
(História – Volume 2) opcional
perguntas (com o verbo auxiliar do). Além disso, a oficina
problematiza o uso do verbo modal could.
Warm-up
Professor, neste momento, é importante que sejam levantados os conhecimentos prévios
dos estudantes em relação ao tema do trabalho. Assim, pode-se iniciar uma discussão com as
seguintes questões:
Você pode estimular a participação dos estudantes formulando outras perguntas e suge-
rindo respostas, caso necessário. É importante lembrar que outras disciplinas, como História,
interagem com os conteúdos desta Unidade.
Se considerar interessante, você pode apresentar aos estudantes um pouco mais sobre os
pensadores mencionados no texto The division of work do Caderno do Estudante (Volume 3,
Unit 4, Theme 1). Em um de seus mais importantes livros, Da divisão do trabalho social (2010),
o sociólogo francês Émile Durkheim aponta o papel do trabalho como determinante para a
manutenção da coesão social. O termo utilizado pelo autor para caracterizar a coesão entre os
indivíduos em sociedade é “solidariedade social”.
Além disso, esse autor foi muito importante para a Educação, pois, ao formular sua teoria,
procurou pensar o processo de aprendizagem em termos diferentes dos aceitos até então.
Para Durkheim, cada estudante possui em si dois seres inseparáveis, mas distintos. O primeiro
seria o que chamou de sujeito individual, formado de acordo com os estados psicológicos e men-
tais da pessoa. Tal concepção, baseada na Psicologia, era dominante no século XIX. De acordo com
esse entendimento, a função da escola era a de transmitir valores disciplinadores e veiculadores da
moral vigente. O segundo ser seria formado por um sistema de ideias que refletem a sociedade da
qual a pessoa faz parte. Nesse caso, a função social da escola é formar os estudantes para que se
tornem cidadãos, participando do espaço público, e não apenas se desenvolvendo individualmente.
82 VOLUME 3
Difficult days
Inicialmente, propõe-se uma atividade com o diálogo da Activity 1 – Difficult days, do
Caderno do Estudante (Volume 3, Unit 4, Theme 2). Podem ser úteis os passos apresentados
nas Guidelines, ou mais especificamente, os propostos a seguir. Sugere-se que dois estudantes
leiam o diálogo e construam a compreensão conjuntamente. Cada um pode assumir um papel,
um será Gláucia e o outro, Dolores. A dupla pode ensaiar por alguns minutos. Em seguida, é
possível convidá-los para a leitura dramatizada diante dos colegas.
Após a encenação, você pode escrever em inglês as seguintes perguntas na lousa e respondê-
-las com os estudantes.
Harassment
Após a apresentação do diálogo, pode-se encaminhar a oficina para um tema mais deli-
cado: assédio. Caso você deseje obter mais informações sobre o assunto, antes de apresentar a
oficina, recomenda-se a leitura da cartilha Assédio – violência e sofrimento no ambiente de
trabalho (2008).
VOLUME 3 83
r sexual harassment;
r moral harassment;
r discrimination.
Você pode escrever esses tópicos na lousa e, em seguida, propor algumas perguntas, como
as que seguem.
1. Has any of the situations mentioned in the text ever happened to someone you know and care
about? If so, and if you wish, can you describe it?
2. What could you do in case any of theses situations happened to someone you know and
care about?
1. No, this has never happened to anyone I know and care about. / Yes, this has happened to someone I know and
care about, but I do not wish to describe it. / Yes, this has happened to my cousin. He was denied to go to lunch
because he hadn’t finished a task for his boss.
2. I could search for my union and report the incident. I could also search for the Regional Department of Labor
(Delegacia Regional do Trabalho) and denounce the aggressor.
É recomendável que você observe o clima do grupo durante a atividade. Caso os estudan-
tes tenham opiniões divergentes e os debates provoquem discussões muito acaloradas, você
pode reforçar a importância do respeito pela opinião de todos e do direito à livre expressão
de ideias, lembrando que a escola é um espaço democrático onde se exerce a cidadania, o que
inclui a tolerância e o respeito às diferentes crenças e valores.
Se considerar pertinente, você pode ampliar o tema, abordando não apenas o assédio no
trabalho, mas em outros contextos também. Para isso, você pode escrever a seguinte frase na
lousa e problematizá-la com os estudantes:
Discrimination, moral and sexual harassment are not exclusive in workplaces. They may also
happen at school and at home.
Após a atividade, é interessante sugerir aos estudantes que procurem mais informações, se
possível, em inglês, sobre os temas tratados aqui.
84 VOLUME 3
Writing a dialogue
Proponha ao estudante que tente escrever um diálogo, em inglês, entre dois personagens,
falando sobre os problemas relacionados ao trabalho. O objetivo dessa atividade é que o estu-
dante possa refletir sobre situações de assédio por meio de personagens fictícios.
Para ajudá-lo, você pode indicar o seguinte diálogo entre Gláucia e Dolores como exemplo
para essa atividade:
Sugira ao estudante que traga sua produção, em um plantão de dúvidas, para que você
possa analisar, fazer intervenções e ajustes e praticar com ele, se for possível.
São consideradas assédio moral todas as situações em que os trabalhadores são submeti-
dos, sistematicamente, a condutas abusivas durante a jornada de trabalho por parte de suas
chefias. O assédio moral expõe o trabalhador a humilhações, constrangimentos, desqualifica-
ções ou desmoralizações. O vídeo mostra dois casos de trabalhadores que sofreram assédio em
seus locais de trabalho e enfatiza a importância de que tais casos sejam denunciados, favore-
cendo assim a existência de um ambiente de trabalho mais respeitoso.
Você pode sugerir este vídeo ao estudante que manifeste interesse em se aprofundar no tema.
Assistindo a ele previamente, é importante que você utilize o roteiro da seção Guidelines ou crie
um roteiro próprio para o vídeo, a fim de auxiliar o estudante a assimilar melhor o conteúdo.
VOLUME 3 85
Você pode usar este vídeo para iniciar um diálogo com o estudante questionando-o se ele
saberia elaborar uma lista, em inglês, de palavras que diferenciam trabalho precário de tra-
balho digno – assim como Gláucia propõe a Anderson, nos vídeos de Inglês, para auxiliá-lo a
exercitar seu aprendizado em língua inglesa. É importante estimulá-lo a utilizar o dicionário
bilíngue e a fazer o registro no próprio caderno.
For teachers
Texts
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
REIS, Elisa P. Reflexões sobre o homo sociologicus. Revista Brasileira de Ciências Sociais. Rio de
Janeiro, v. 4, n. 11, p. 23-33, out. 1989. Disponível em: <http://www.anpocs.org.br/portal/
publicacoes/rbcs_00_11/rbcs11_02.htm>. Acesso em: 8 abr. 2014.
For students
Movie
Pão e rosas (Bread and roses). Direção: Ken Loach. Inglaterra, 2000. 110 min. 14 anos.
86 VOLUME 3
VOLUME 4 87
A discussão sobre as profissões ligadas aos avanços das tecnologias é o tema central da Unit 3.
Será apresentado o tema dos polos tecnológicos e discutida sua relevância para a produção
do conhecimento.
Bom trabalho!
Workshops
Life narratives
NEEDED RESOURCE
O objetivo desta oficina consiste em levar os estudantes a discutir quais são as informações
básicas em uma biografia e incentivá-los a produzir um texto desse gênero em inglês. Por isso,
é apresentada uma sequência didática para a produção de uma biografia.
Warm-up
Como aquecimento, sugere-se que você exiba o vídeo Biografia, uma vida por escrito do
Caderno do Estudante de Língua Portuguesa (Volume 2, Unidade 2, Tema 1), e discuta com os
estudantes em português o que eles entendem por “biografia”.
88 VOLUME 4
Biographies
Após a discussão inicial sobre o vídeo, sugere-se organizar os estudantes em grupos e propor as
seguintes perguntas sobre o tema, em inglês:
1. No, I have never read a biography. / Yes, I have. / Yes, I have read the biography of Pixinguinha, the famous
composer of Brazilian popular music.
2. I think that the place where the person was born and the birth date are pieces of information usually found in
biographies.
3. Resposta pessoal. Exemplo de resposta:
t I think that a person who contributed to change the workers’ conditions was president Getúlio Vargas,
because he created and introduced many important social and work laws which have lasted until today, such as
the minimum wage.
Além das perguntas propostas, você pode também discutir com eles sobre outras figuras impor-
tantes e sobre quais biografias cada um gostaria de conhecer. A fim de preparar os estudantes para
a produção de texto, você pode explorar com a turma as características do gênero biografia.
Em grupos, sugere-se que eles debatam quais dos elementos eles acreditam ser característicos
de biografias. Algumas respostas esperadas são:
r Written by someone other than the subject about his / her life.
r Birth date / place.
r Death place / date.
r Subject’s contribution.
r Problems or obstacles the subject had to face.
r Historical and social context of his / her life.
r People / ideas that influenced the subject.
Apesar de todas as características poderem fazer parte de uma biografia, é importante que os
estudantes explorem um texto a fim de encontrá-las. Assim, você pode sugerir a eles que consul-
tem algumas biografias on-line de pessoas que admiram e tentem identificar essas informações.
Para encontrar textos biográficos, os estudantes podem usar um site de busca e digitar “nome da
pessoa” + “biography”. No site Biography Online, é possível encontrar algumas biografias em inglês.
VOLUME 4 89
A fim de coletar os dados necessários, eles podem visitar a biblioteca da escola ou o labora-
tório de informática.
Após a coleta das informações, é necessário que os estudantes as organizem em forma de
texto. Você pode orientá-los a utilizar a estrutura textual encontrada nas biografias desta Uni-
dade. É importante ajudá-los a identificar frases-chave que os auxiliarão a escrever o texto.
Algumas frases possíveis são:
Complementary activities
90 VOLUME 4
Sugere-se que você levante (ou relembre) com o estudante as características desse gênero
textual e, em seguida, elabore com ele as frases que servirão de base para a autobiografia, as
quais o estudante completará com suas informações. Algumas alterações precisam ser feitas
para a adequação ao novo gênero, já que ele é escrito em 1a pessoa:
I was influenced by .
No vídeo, Gláucia e Anderson recebem um grupo de amigos para uma feijoada. Eles apro-
veitam a situação para praticar inglês. Examinando as capas dos filmes de Gláucia, Mothudi, o
amigo sul-africano, fica interessado em conhecer mais a respeito das biografias de Margarida
Maria Alves e Chico Mendes.
Sugere-se que você exiba o vídeo ao estudante primeiro sem legendas, para que ele tente
entender sozinho, e peça a ele que tente anotar as palavras / frases que conseguir entender.
Em seguida, você pode exibir o vídeo com a legenda.
For teachers
Texts
VOLUME 4 91
INSTITUTO Chico Mendes. Biografia de Francisco Alves Mendes Filho – “Chico Mendes”. Disponível
em: <http://www.chicomendes.org.br/Biografia/bio.html>. Acesso em: 8 abr. 2014.
Movies
Chico Mendes, o preço da floresta. Direção: Rodrigo Astiz. Brasil, 2008. 43 min. Livre.
Uma questão de terra. Direção: Manfredo Caldas. Brasil, 1988. 80 min. Livre.
Song
BLANC, Aldir; BOSCO, João. O mestre-sala dos mares. In: BOSCO, João. Caça à raposa. São
Paulo: RCA / Sony BMG, 1975. Faixa 1. Disponível em: <http://www.joaobosco.com.br/disco.
asp?dsc=1&playMusic=-1>. Acesso em: 8 abr. 2014.
Workshops
O objetivo desta oficina consiste em estimular a produção de texto oral, em inglês, bem
como ampliar o vocabulário nessa língua com base nos seguintes temas: profissões, internet e
educação a distância.
Warm-up
Inicialmente, propõe-se que os estudantes leiam o diálogo da Activity 1 – Doing research in the
library do Caderno do Estudante (Volume 4, Unit 2, Theme 1), e, em duplas, apresentem-se para
os demais estudantes. Para isso, você pode seguir os passos sugeridos nas Guidelines.
É importante que você observe com atenção a participação de todos, principalmente a dos
mais inibidos. Na preparação dos estudantes para a apresentação, é interessante que você
oriente-os na pronúncia adequada das palavras.
The Internet
Após a encenação, é possível separar os estudantes em grupos e propor que respondam à
questão a seguir.
What are the possible uses of the Internet in the world of work? Make a list with at least four of them.
92 VOLUME 4
Os grupos podem compartilhar suas respostas com os demais e ampliar seu conhecimento
sobre o assunto.
Professor, vale lembrar que as atividades realizadas em grupos heterogêneos são sempre
muito ricas e produtivas pela possibilidade do aprendizado coletivo. Além disso, os estudantes
têm a oportunidade de praticar o respeito e a tolerância à diversidade de opiniões. Assim, é
fundamental que você ajude na organização dos grupos.
Quando um estudante adivinhar a profissão do outro, ele troca de lugar com o colega e os
demais estudantes lhe fazem perguntas para adivinhar sua profissão.
VOLUME 4 93
Would you like to be a web designer / on-line community manager / web analyst / web lawyer?
Yes, I would.
OR
No, I wouldn’t.
Depois que os estudantes tiverem levantado os dados, é possível registrar com eles quantos
colegas gostariam de ter cada profissão. Em seguida, é interessante consultar as hipóteses for-
muladas previamente por eles e comparar os resultados.
Distance education
Após os estudantes terem discutido o uso da internet no ambiente de trabalho e quais pro-
fissões gostariam de ter, você pode abordar o tema da educação a distância – modalidade que
foi largamente ampliada com o advento da internet. Como atividade inicial, é possível verificar
o conhecimento dos estudantes sobre o assunto. Com os estudantes organizados em grupo,
você pode promover uma discussão sobre o que acham da ideia de estudar a distância, com
questões como:
Uma sugestão consiste em registrar na lousa algumas das opiniões dos estudantes, contrárias
ou favoráveis.
Em seguida, você pode trabalhar em inglês com as opiniões deles a respeito do tema,
escrevendo na lousa frases, como:
94 VOLUME 4
Complementary activities
A proposta desta atividade é que o estudante pense sobre o uso da internet no seu cotidiano
e no mundo do trabalho. Para ajudá-lo a responder às questões, você pode apresentar a estru-
tura das respostas em inglês na lousa, utilizando, por exemplo, para as questões 1 e 3, as short
answers (Yes, I do / No I don’t). Sugere-se que você peça ao estudante que leia as respostas dele
em voz alta e o auxilie na pronúncia das palavras.
Este vídeo consiste na apresentação de um site de propaganda da Star Clean preparado por
uma empresa especializada. A apresentação é feita por um web designer canadense, o que per-
mite que Gláucia e Anderson conversem sobre a internet com esse especialista.
VOLUME 4 95
For teachers
Texts
ADVANTAGES & disadvantages of distance education. eHow, 2014. Disponível em: <http://
www.ehow.com/about_4743268_advantages-disadvantages-distance-education.html>.
Acesso em: 8 abr. 2014.
LEINER, B. M. et al. Brief history of the Internet. Internet Society. Disponível em: <http://
www.internetsociety.org/internet/what-internet/history-internet/brief-history-internet>.
Acesso em: 8 abr. 2014.
VILELA, Túlio. Guerra Fria (2): o que estava em jogo no conflito entre EUA e URSS. UOL
Educação, 29 set. 2005. História geral. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/
historia/guerra-fria-2-o-que-estava-em-jogo-no-conflito-entre-eua-e-urss.htm>. Acesso em:
8 abr. 2014.
Site
For students
Movies
A rede social (The social network). Direção: David Fincher. Estados Unidos, 2010. 120 min.
14 anos.
Connected: an autoblogography about love, death & technology. Direção: Tiffany Shlain. Estados
Unidos, 2011. 82 min.
96 VOLUME 4
Workshops
NEEDED RESOURCES
r Música Can’t take my eyes off you (Bob Crewe e Bob Gaudio, 1967) opcional
r Papel sulfite
O objetivo desta oficina consiste em expandir o repertório lexical dos estudantes com base
no tema das novas profissões.
Warm-up
Para iniciar esta oficina, é interessante começar com uma atividade de leitura compar-
tilhada em voz alta do texto Future professions, do Caderno do Estudante (Volume 4, Unit 3,
Theme 1). Você pode solicitar a cada estudante que leia uma profissão. Contudo, é importante
que, antes da leitura compartilhada, você tire as eventuais dúvidas de pronúncia do grupo.
Essa estratégia, quando conduzida de forma planejada, favorece a autoconfiança dos estu-
dantes. Para tanto, é importante que, durante a atividade, o grupo mantenha o respeito pelos
colegas durante as leituras.
Future professions
Os estudantes já puderam refletir sobre as questões a seguir na seção What do you already
know? do Caderno do Estudante (Volume 4, Unit 3, Theme 1). Neste momento, sugere-se retomar
essas questões, mas agora em inglês, e se concentrar no trabalho de produção oral. Propõe-se
organizar os estudantes em grupos e pedir a eles que respondam às seguintes perguntas.
1. What professions and occupations do you think will be highly requested in the future?
2. In your opinion, what are the reasons for the growth of these professions and occupations in the
future?
1. I think that one of the professions that will be highly requested in the future is related to biotechnology
because it will improve the quality of people’s lives.
2. I think that professions associated with natural resources and statistics will be highly requested because they
can favor the progress of the world.
VOLUME 4 97
Você pode conduzir essa orientação utilizando as estratégias para estimular a produção
oral, por exemplo, escrevendo frases na lousa para que os estudantes as completem.
Já as ocupações são as atividades que podem ser exercidas sem formação prévia e cujos
conhecimentos podem ser obtidos pela prática e/ou orientação de um trabalhador mais expe-
riente. É o caso de pedreiros, manicures, costureiras etc. A diferença – embora não se relacione
com os exemplos de trabalhos citados no Caderno do Estudante – pode ajudar a esclarecer as
eventuais dúvidas que ambos os termos possam suscitar.
Esta oficina tem como objetivo problematizar o uso do verbo modal can, um dos mais usa-
dos em inglês.
Warm-up
Para iniciar esta oficina, sugere-se que você chame a atenção dos estudantes quanto ao
uso do verbo modal can, apresentado no Caderno do Estudante (Volume 4, Unit 3, Theme 1). No
Volume 4, há várias passagens de texto em que este modal é utilizado e há também uma seção
Time for grammar que aborda os modais: can, could e shoud / ought to.
Você pode selecionar frases e trechos dos textos que empregam o verbo can e discutir com
os estudantes se eles compreenderam em que situações e contextos esse modal é empregado.
Você também pode utilizar canções, como I can see clearly now, de Johnny Nash, e Can’t take my
eyes off you, de Bob Crewe e Bob Gaudio para estimular os estudantes.
Ability bingo
Esta atividade lúdica tem como objetivo a prática do verbo modal can. O objetivo do jogo é
encontrar pessoas que tenham as habilidades listadas na cartela de bingo. Para fazer a cartela,
sugere-se que você distribua alguns pedaços de papel (1/8 de folha de sulfite é suficiente) e peça
aos estudantes que o dividam em nove espaços. Coletivamente, vocês podem listar algumas
habilidades que conhecem e gostariam de colocar nas cartelas. Algumas possibilidades são:
98 VOLUME 4
Para fazer “bingo”, os estudantes precisam completar uma linha ou uma coluna de respos-
tas afirmativas. O jogo termina quando todos os estudantes fizerem bingo. Você pode repetir
quantas vezes forem necessárias ou os estudantes quiserem jogar.
Complementary activities
Para esta atividade, sugere-se que você retome o texto Future professions do Caderno do Estu-
dante (Volume 4, Unit 3, Theme 1) e formule as seguintes questões para os estudantes.
O trabalho em transformação
THEME 1
(Mundo do Trabalho)
Sempre que a sociedade muda, o mundo do trabalho se reinventa para atender às novas
necessidades. Depois de um século da invenção da motocicleta, surge a prestação de
serviços de motoboy. Na contramão, ser chapeleiro foi um bom negócio no século passado.
VOLUME 4 99
Caso considere pertinente, você pode utilizar o modelo de roteiro sugerido na seção
Guidelines e enfatizar os pontos que julgar mais adequados ao estudante.
For teachers
Texts
BRASIL. Ministério das Comunicações. Inovação tecnológica, 15 maio 2012. Disponível em:
<http://www.mc.gov.br/acoes-e-programas/inovacao-tecnologica>. Acesso em: 8 abr. 2014.
RATTNER, Henrique. Nanotecnologia: Para melhor ou para pior? Revista Espaço Acadêmico, São
Paulo, n. 41, out. 2004. Disponível em: <http://www.espacoacademico.com.br/041/41rattner.
htm>. Acesso em: 8 abr. 2014.
ROBINSON, Michael T. Top jobs for the future – part 1. CareerPlanner.com. Disponível em:
<http://www.careerplanner.com/Career-Articles/Top_Jobs.cfm>. Acesso em: 8 abr. 2014.
SISTEMA Firjan. Perspectivas estruturais do mercado de trabalho na indústria brasileira – 2020, fev. 2012.
Disponível em: <http://www.firjan.org.br/data/pages/402880811F3D2512011F7FE00DA433D9.htm>.
Acesso em: 8 abr. 2014.
UNESCO. Inovação tecnológica na saúde: edição 2012 do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia.
Brasília: Unesco, RECyT/Mercosul, MCTI, CNPq, MBC, CGEE, 2011. Disponível em: <http://
unesdoc.unesco.org/images/0021/002181/218165M.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2014.
ZYLBERSZTAJN, Felipe. Profissões que estão em processo de extinção. Veja São Paulo, São Paulo,
9 nov. 2012. Disponível em: <http://vejasp.abril.com.br/materia/profissoes-extintas-os-ultimos-
da-especie>. Acesso em: 8 abr. 2014.
Sites
CIÊNCIA à mão. Universidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.cienciamao.usp.br/>.
Acesso em: 8 abr. 2014.
U.S.News. Money Carrers. Jobs in 2020: the industry and occupations to watch. Disponível em:
<http://money.usnews.com/money/careers/jobs-in-2020>. Acesso em: 8 abr. 2014.
100 VOLUME 4
Workshops
Warm-up
Você pode iniciar esta oficina, professor, perguntando aos estudantes:
Quais são as outras possibilidades de ganhar a vida além do trabalho registrado em uma
empresa convencional?
What are the other possibilities of making a living besides registered work in a regular company?
Em seguida, sugere-se que você peça a eles que, em grupos, listem, em inglês, as carac-
terísticas que atribuem a um lugar de trabalho ideal, e depois montem um diagrama. Você
pode ajudar os grupos com as palavras e expressões que eles precisarem para expressar as
ideias, por exemplo:
VOLUME 4 101
Por fim, os grupos podem expor seus diagramas pela sala e olhar os diagramas dos
demais grupos, buscando as similaridades e as diferenças entre suas concepções de um
“perfect office”.
Complementary activities
Nesta atividade, sugere-se que você escreva na lousa ou em um cartaz o texto e o Keywords
box a seguir, e solicite ao estudante que o registre em seu caderno. Em seguida, você pode
pedir a ele que responda às perguntas propostas.
r open membership;
r cash trading;
r promotion of education.
Referência
INTERNATIONAL Co-Operative Information Centre. The Rochdale Principles of Co-operation (1937). November, 1996. Disponível em: <http://www.uwcc.wisc.edu/icic/orgs/ica/
pubs/studies/The-Present-Applications-of-the-Rochdale1/The-Rochdale-Principles-of-Co-operation-1.html>. Acesso em: 8 abr. 2014.
102 VOLUME 4
For teachers
Texts
ATHAYDE, Bruno. Você sabe o que é coworking? Você S/A, São Paulo, n. 155, 1 o maio 2011.
Disponível em: <http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/155/noticias/voce-sabe-o-
que-e-coworking>. Acesso em: 8 abr. 2014.
VOLUME 4 103
CÊA, Geórgia Sobreira dos Santos. Empreendedorismo e educação: reflexões sobre um velho
sonho liberal. Revista Espaço Acadêmico, São Paulo, n. 63, ago. 2006. Disponível em: <http://www.
espacoacademico.com.br/063/63cealuz.htm>. Acesso em: 8 abr. 2014.
SINGER, Paul (Org.). Economia solidária: Volume 2. Universidade Federal do Pará – Incubadora
Tecnológica de Cooperativas Populares e Empreendimentos Solidários. Disponível em:
<http://www.cultura.ufpa.br/itcpes/documentos/ecosolv2.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2014.
104 VOLUME 4