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SEJA PROFISSIONAL

MARTELINHO

APOSTILA ATUALIZADA
NOVEMBRO 2016
AGRADECIMENTOS VOLTAR AO ÍNDICE

Sou eternamente grato à Deus, que abençoou mi-


nha família com essa profissão divina na qual her-
dei de meu pai. Me protegeu nas viagens e conquis-
tas das cidades onde passei, seja abrindo lojas ou
dando curso, que nos momentos difíceis onde as
portas fechavam para ele sempre deixava a jane-
la aberta, soprando em meu ouvido a nunca desistir.

A minha família que sempre me incentivou e está ao


meu lado nos momentos de vitorias e aprendizados nos
campos de batalhas da vida.

Aos amigos e admiradores do nosso trabalho que tem


nos acompanhado, através das redes sociais, aprenden-
do conosco e mais ainda nós aprendendo com vocês.

Nesse conteúdo on-line, colocamos todo nosso conhe-


cimento e dedicação, para que juntos possamos ir sem-
pre adiante na busca incessante do conhecimento e no
aprimoramento de nossas técnicas artesanais.

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ÍNDICE DE ASSUNTOS
Introdução Trincos - Tintas e Verniz
Segurança no Trabalho Amassados Médios e Grandes
Ginástica Laboral Vincos e Riscos
Chaparia Veias
Desmontagem Acabamento II
Martelinho De Ouro Orçamento
Faturamento Chuva de Granizo
Etapas de Aprendizado Ventosas c/ Cola Quente
Grupo WhatsApp e YouTube Cola Fria
Ferramentas Chapa com Plotagem Fosca
Técnicas – Introdutórias Para-choque
Peça Treino Furo para acesso
Cavalete Serviços
Luminária Martelinho Delivery
Martelo e Ponteira Dúvidas da Semana
Fita Crepe EUA
Gancho Vídeos e Fotos
Kit Aprendiz Curso em DVD
Acessórios Curso Presencial
Trava Porta Depoimentos
Raio-X Dicas de Negócios
KPO Polimento
Antirruído – Toroflex Informações Gerais
Acabamento
Amassados pequenos
Ponto Alto

HISTÓRIA 2T

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INTRODUÇÃO VOLTAR AO ÍNDICE

Se tratando de Brasil as primeiras montadoras de carros a chegarem foram:


FORD em 1919 e General Motors 1925. Porém, a indústria automobilística insta-
lou-se aqui em 1956, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste (São Paulo), com o inicio
da fabricação da Romi-Isetta.
Ainda em 1956 a Vemag colocou no mercado uma camioneta derivada da
família F91, produzida pela DKW, montada no Brasil. Em 1958 passou a disponibi-
lizar sedãs e camionetas da família F94 montada sob licença da DKW e com cres-
centes índices de nacionalização. Também produziu uma versão abrasileirada do
jipe Munga e, nos anos 60, encomendou uma carroceria refinada aos Fissore, da
Itália, e a montou sobre a mecânica DKW.
Em 1959, no município de São Bernardo do Campo, foi instalada a fábrica
da Volkswagen, cujo primeiro modelo produzido foi a Kombi, tendo fim sua pro-
dução recentemente, foi lá que precedeu ao famoso Volkswagen Sedan (mais
conhecido no Brasil como Fusca). Entretanto, em Rio Bonito-RJ, um pequeno em-
preendedor chamado Sebastião William Cardoso havia montado um pequeno
jipe que chamou de “Tupi”, movido a partir de um motor de um gerador elétri-
co.
A Chevrolet e a Ford, que eram apenas montadoras de peças importadas,
deram os seus primeiros passos com a fabricação de caminhões para, mais tarde,
iniciarem a produção de automóveis em 1968. A seguir veio a Fiat - (Fábrica Italia-
na de Automóveis - Turim), instalou-se em 1976 em Betim.
Somadas, estas quatro empresas ganharam o apelido de As Quatro Gran-
des, que dominaram o mercado brasileiro, até o final da década de 1990; até en-
tão as importações eram proibidas.
Veio outras montadoras e fabricantes a seguir, como as Renault, Peugeot,
Citroën, enquanto outras marcas iam sendo incorporadas, como a Dodge pela
Chrysler do Brasil. A Mercedes-Benz, que já fabricava caminhões, estabeleceu em
São Bernardo uma fábrica, a Daimler Benz do Brasil, inicialmente fabricante de
carroçarias de caminhão e ônibus, inaugurando a sua unidade montadora veicu-
lar em 1998, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Diversos foram os fabricantes de automóveis genuinamente brasileiros
como Puma, Gurgel, Miura, entre outros. Muitos não sobreviveram à reabertura
das importações no inicio dos anos 90 e à competição com modelos importa-
dos.

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INTRODUÇÃO (CONTINUAÇÃO) VOLTAR AO ÍNDICE

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SEGURANÇA NO TRABALHO VOLTAR AO ÍNDICE

Existem muitos fatores que podem colocar em risco a saúde e a segurança


do trabalhador dentro de uma oficina, desde produtos perigosos até poluição
sonora e a disposição irregular de equipamentos e peças. Assim como outros as-
suntos que antes eram deixados de lado, a preocupação com a integridade dos
profissionais da reparação nos dias atuais mudou muito, sendo que hoje este as-
pecto já é parte obrigatória da rotina das oficinas.
Em primeiro lugar devemos lembrar que o Ministério do Trabalho e a
legislação em vigor exigem que os empresários forneçam material de proteção e
treinamento para os seus funcionários, que têm a obrigação de usá-los. O proble-
ma é que muitas vezes os equipamentos não são disponibilizados, e em muitas
outras vezes o próprio funcionário se recusa a utilizá-los.
O cuidado começa ao receber o veículo na oficina e depois existe
uma sequência de processos: avaliação, preparação, conserto, limpeza e entrega
do veículo. “Em todas as fases a segurança e os cuidados com a saúde devem ser
colocados em prática”, alerta José Palácio, do IQA (Instituto da Qualidade Auto-
motiva).
Ele explica que a lei recomenda itens básicos, como nível de ilumina-
ção adequado, equipamentos coletivos de proteção (EPC) e os individuais (EPI).
Além disso, é importante um layout interno da área do trabalho com as devidas
sinalizações e um fluxograma que determina a entrada do carro até a saída.
Uma sequência lógica no layout da oficina, por exemplo, reduz o tem-
po de trabalho e minimizam riscos de acidentes, afinal o trabalhador não precisa
ficar andando de um lado para o outro desnecessariamente. “Acidentes custam
caro, então essas ações acabam repercutindo em benefício financeiro para o em-
pregador e em bem estar para os funcionários”, analisa.
O ambiente de trabalho em geral deve ser estruturado para também
resguardar a integridade do funcionário. Um bom sistema de exaustão para ex-
pelir os gases corretamente, iluminação adequada, áreas específicas para certas
tarefas, como bancadas e cavaletes para desmontar peças. “Muitas oficinas não
dispõem de uma bancada própria para a desmontagem de motores, fazendo-o
no chão, mas isso além de ser tecnicamente errado, põe em risco a saúde dos
funcionários, que acabam com o tempo tendo problemas graves de coluna”.
“Além disso, a manutenção preventiva das instalações deve ser feita
regularmente: como a substituição de lâmpadas queimadas, verificação do esta-
do da fiação elétrica e das tomadas, manterem o local de trabalho limpo, o piso

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deve estar sempre alinhado, pias e ralos desentupidos, eliminando vazamentos


se existirem, providenciar a instalação de ventiladores onde for necessário e man-
ter portas e acessos livres” (comenta Palácio, que comenta também que esses
quesitos são partes do processo de certificação durante a auditoria.) Me parece
que esta parte entre parênteses deveria ser retirada.
O IQA recomenda conferir também se os hidrantes encontram-se desim-
pedidos e se as mangueiras de água estão guardadas em locais apropriados, o
que é uma exigência do Corpo de Bombeiros. É importante ter um vestiário com
armários para guardar as roupas entre outros itens de conforto e higiene para os
funcionários, como um chuveiro.
“O empresário ganha com estas iniciativas, pois o cliente tem uma boa im-
pressão do local e os funcionários sentem-se mais motivados”, afirma.
Em situações de emergência e em casos de acidentes, a oficina deve ter uma
caixa de primeiros socorros com anti-séptico (mertiolate), esparadrapo, algodão,
curativo pronto (band aid), etc. - lembrando que qualquer medicação é proibida.
É importante ter também um convênio com hospitais e os telefones do corpo de
bombeiros, ambulância, polícia, resgate e o endereço da oficina sempre em um
local de fácil visualização.
Se a empresa for de grande porte, dependendo do número de funcionários
é obrigatório manter um enfermeiro ou um médico com enfermaria para atendi-
mento dos funcionários em caso de alguma emergência. Isso tudo, está contem-
plado em leis e portarias específicas que regulamentam cada situação.
EPI X LEI
Para evitar problemas com o ministério do trabalho é obrigatório que o em-
presário disponibilize para seus trabalhadores, além dos EPCs e das devidas ma-
nutenções do ambiente de trabalho, os equipamentos de proteção individual,
também conhecido por EPIs. Óculos, luvas, creme protetor para as mãos, protetor
auricular, sapatos específicos e outros objetos que são extremamente importan-
tes na hora de revisar ou reparar um veículo.
“Prover os equipamentos, assim como o devido treinamento para
uso, é de responsabilidade do empregador, mas é obrigação do funcionário uti-
lizá-los de forma correta, o que nem sempre acontece. Muitos funcionários se
recusam a utilizar os EPIs, por não entender que essa prática vai resguardar sua
integridade física e sua segurança no dia-a-dia do trabalho. É uma questão de
conscientização”, afirma Palácio.

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SEGURANÇA NO TRABALHO VOLTAR AO ÍNDICE

O funcionário que descuida do uso dos equipamentos de proteção, apesar


de tê-los recebido, pode receber uma advertência do empregador. “O funcioná-
rio recebe o EPI e assina um documento que comprova o seu recebimento e tam-
bém o treinamento para o uso”.
Prezar pela saúde do trabalhador também evita acidentes e hoje muitas ofi-
cinas iniciam o dia com um exercício físico, o que além de ajudar na sua saúde
ainda o deixa mais disposto, e mais motivado para o trabalho.
“Quando o funcionário está com mais disposição, ele ganha qualidade de
vida e melhora sua produtividade. Tudo isso diminui o risco de acidentes e pro-
porciona mais descontração na área de trabalho, criando assim um ambiente
agradável”.
É importante lembrar que acima de 50 funcionários a empresa é obrigada
a constituir a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que tem a fun-
ção de observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho, solicitar
medidas para reduzir e até eliminar os riscos existentes, discutir os acidentes ocor-
ridos, encaminhando aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho e ao empregador o resultado da discussão, solicitando
medidas que previnam acidentes semelhantes e ainda orientar os demais traba-
lhadores quanto à prevenção de acidentes, para que todos trabalhem sem riscos.
A fiscalização sobre o uso do EPI fica por conta de empresário e é uma garan-
tia para evitar processos posteriores com funcionários que venham a apresentar
problemas de saúde no futuro.
“A utilização dos EPIs por parte dos funcionários é uma questão de amadu-
recimento desta filosofia, como o cinto de segurança, que antes ninguém usava
e hoje já faz parte da rotina do motorista. Tem que ser trabalhada a maturida-
de para que tanto o empresário quanto o trabalhador sintam a necessidade de
como é importante usar os equipamentos. Criar o hábito. Afinal, os benefícios são
para eles mesmos”, comenta.
Na questão de segurança e saúde o ponto forte da auditoria, no caso das
oficinas certificadas, são as manutenções preventivas de iluminação, ligações elé-
tricas, equipamentos, ferramentas e limpeza.
EPC (coletivo): sistema de exaustão, iluminação adequada, tratamento de
água e líquidos.
EPI (Individual): óculos, sapatos, luvas, protetor auricular, cremes de prote-
ção para mãos, etc.

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GINÁSTICA LABORAL VOLTAR AO ÍNDICE

Trabalhar o dia todo fazendo martelinho de ouro é uma verdadeira ginasti-


ca, são inúmeras as posições em que ficamos: agachado, sentado, curvado para
um lado, em pé, forçando os braços em varias direções, enfim temos de ter um
bom alongamento para que à longo prazo não tenhamos problemas com postu-
ra, dores crônicas e lesões.
A ginástica Laboral é a prática voluntária de exercícios, visando fortalecer as
musculaturas mais exigidas e evitando doenças como LER (Lesões Esforços Repe-
titivos) e DORT (Distúrbio Osteo-Muscular Relacionado ao Trabalho).
Quatro principais benefícios:
• FISIOLÓGICOS: Promovem a sensação de disposição e bem estar para o
trabalho. Combate e previne: doenças profissionais, sedentarismo, estresse, de-
pressão, ansiedade. Melhora a flexibilidade, coordenação e a resistência, promo-
vendo uma maior mobilidade e melhor postura. Diminui as inflamações, trau-
mas, tensão muscular desnecessária e esforço na execução das tarefas diárias.
• PSICOLÓGICO: Favorece a mudança de rotina, reforça a autoestima e me-
lhora a autoimagem, melhora a capacidade de atenção e concentração no traba-
lho, desenvolve a consciência corporal e combate tensões emocionais.
• SOCIAIS: Desperta o surgimento de novas lideranças, favorece o contato
pessoal, promove a integração social e favorece o trabalho em equipe
• EMPRESARIAL: Demonstra que você também esta preocupado com o
bem-estar e saúde dos funcionários, sendo mais bem visto pelos clientes e até
mesmo pela concorrência.

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GINÁSTICA LABORAL VOLTAR AO ÍNDICE

Podemos fazer três tipos de alongamentos:


• Preparatório: alongando e aquecendo grupos musculares dando maior
disposição.
• Compensatório: interrompe a monotonia e aproveita as pausas para rea-
lizar exercícios que compensam os esforços.
• Relaxamento: realizado após o expediente de trabalho, reduzindo a ten-
são muscular criada pelas atividades diárias.

ETAPAS

1. Inclinar o pescoço lentamente para o lado esquerdo (como se fosse quere


encostar a orelha no ombro). Repetir o movimento para a direita.
2. Esticar os braços em frente ao peito com os dedos das mãos entrelaçados
e elevar os braços para cima da cabeça (como se estivesse espreguiçando).
3. Esticar os braços para trás com os dedos das mãos entrelaçados. Forçar os
braços para cima.
4. Colocar a palma da mão do braço esquerdo sobre o cotovelo do braço
direito, empurrando-o para baixo, por trás do pescoço. Repetir o movimento, in-
vertendo as posições dos braços.
5. Esticar os dois braços para trás, deixando-os retos e empurrando o corpo
para frente.
6. Segurar o pulso e inclinar o corpo para o lado esquerdo lentamente. Repe-
tir o movimento para o lado direito.
7. Apoiar os braços e cotovelos em uma superfície de apoio fixo (parede) e
com uma das pernas encostada nesta superfície, empurrar como se quisesse mo-
vimentá-la. Repetir o movimento, invertendo as posições das pernas.
8. Afastar as pernas uma da outra, com os braços esticados e sem flexionar,
inclinar o corpo para frente tentando encostar as palmas das mãos no chão.

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CHAPARIA VOLTAR AO ÍNDICE

Houve uma grande evolução na industrial automobilística internacional na


década de 70 devido a elevação mundial no preço do petróleo, uma das saídas
fora fazer carros mais econômicos e leves. Nessa época os veículos tinham uma
lataria de chapa grossa, o que muitas vezes impossibilitava a reparação sem pin-
tura, assim sendo viáveis apenas os amassados pequenos. Com a evolução tec-
nológica ao passar dos anos, as chapas ficaram mais finas, facilitando o reparo
mesmo que em amassados maiores.
Meados dos anos 80, o martelinho de ouro vinha crescendo lentamente
dentro das funilarias, na época a espessura das chaparias eram em média entre
1,0 e 1,5 mm, que pro nosso ramo já não dava para reparar amassados de médio
e grande extensão e intensidade. Porem era possível fazer uma boa parte dos
amassados que não danificava a pintura e ainda desamassava uma boa parte da-
queles que iriam pintar, economizando tempo, material, tendo mais qualidade
na recuperação além do que já treinava em situações difíceis.
Já na década de 90 em diante as chapas começaram a ter espessura entre
1,2 e 0,8 mm, o que facilitava e muito para o martelinho de ouro. O que inicial-
mente as chapas foi ficando mais leves para diminuir peso e economizar petró-
leo, com o passar dos anos viram a importância de chapas mais finas e maleáveis,
aonde numa batida as extremidades das peças deformam, absorvendo parte do
impacto protegendo mais o motorista do veículo e seus passageiros.
Não podemos esquecer que a chaparia dos carros em geral são feitas de aço,
porém existem diferentes tipos em que cada um sua porcentagem de carbono
não são iguais. Poucos conhecem a participação do aço, no peso e no valor de
cada veículo, são eles em média:

• 55,7% no peso do carro


• 7,9% no valor de venda do carro

Abaixo temos uma figura ilustrativa e uma tabela com informações dos ti-
pos de aço que compõe um veiculo.

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CHAPARIA VOLTAR AO ÍNDICE

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CHAPARIA VOLTAR AO ÍNDICE

Abaixo fotos de parte dos maquinários de chaparia.

FORD – Camaçari-BA HYUNDAI

FIAT – Goiânia-GO FORD – E.U.A

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DESMONTAGEM VOLTAR AO ÍNDICE

A maioria das ferramentas que utilizamos, são feitas por nós, de modo arte-
sanal, assim baseado em nossa experiência e necessidade, conseguimos obter
ferramentas funcionais, ou seja, podemos usar a mesma ferramenta em amas-
sados e peças diferentes. Quanto mais conhecimento em desmontagem menos
ferramentas irá precisar para realizar um martelinho de ouro. A desmontagem
portanto, torna-se essencial à longo prazo, assim você: facilita o acesso, usa me-
nos ferramenta, amplia sua noção para amassados de difícil acesso e economiza
tempo.
Dificilmente encontramos cursos de desmontagem e montagem de veí-
culos. Mas por não ser tão complexo assim, torna-se mais fácil o aprendizado, po-
rem por muitas vezes não temos alguém próximo para orientar, pensamos que
seja mais difícil, mas não é.
Basicamente você precisa saber desmontar e montar forro de: porta, teto,
capo e tampa traseira. Sabendo isso, já consegue trabalhar com uma boa deman-
da de serviço. Mais adiante precisara saber remover: porta, capo, tampa traseira,
vidro, retrovisor, roda, para-choque, friso, bagageiro de teto e banco (pick-up ca-
bine simples). Nessas ocasiões geralmente são amassados de difícil acesso, o que
lhe ajudará muito, fazendo total diferença.
Inicie seus primeiros passos fazendo pesquisas na internet, veja vídeos e di-
cas, isso lhe dará uma noção básica. Com ferramentas básicas como chave: Filipe,
fenda, torque, 08’, 10’, e saca grampo você poderá já realizar alguns serviços de
desmontagem.
Para aperfeiçoar e acelerar o aprendizado, procure um estagio em alguma
oficina do ramo de: tapeçaria, acessórios, funilaria e pintura e outras que traba-
lhem com desmontagem das pecas que precisamos.
Toda oficina de médio e grande porte, tem um desmontador profissional,
hoje em dia temos esses profissionais trabalham como “free lancer”, assim nas si-
tuações mais complexas, poderá terceirizar o serviço sem preocupações.
Não esqueça que temos nossa rede social, exclusiva para você tirar duvi-
das.

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DESMONTAGEM VOLTAR AO ÍNDICE

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MARTELINHO DE OURO VOLTAR AO ÍNDICE

Há muitas divergências sobre o surgimento do famoso Martelinho de Ouro,


nome técnico RSP – Recuperação Sem Pintura. Trabalho artesanal que consiste
exclusivamente em desamassar a chapa sem danificar a pintura.
Alguns defendem a ideia que surgiu nos anos 40, nas linhas de montagem
da Mercedes Benz, em Stuttgart, na Alemanha, onde alguns técnicos massagea-
vam a chapa de metal, de fora para dentro, até restabelecer a forma original. Tem-
pos mais tarde, anos 70, nos Estados Unidos, a técnica tornou-se mais conhecida,
surgia na época montagem de carros, com chapas de metais mais finas, pinturas
resistentes e mais maleáveis. No Brasil defendem a ideia que fora inventado em
meados dos anos 80 em São Paulo, capital. Entretanto, não ha registros que com-
prove a data e quem iniciou esta arte.
Sendo os primórdios da arte no Brasil ou exterior, a ideia principal para recu-
perar o amassado desde então é a mesma, ou seja, de fora para dentro, igualando
o brilho da pintura e nivelando a chapa danificada.
“As técnicas artesanais são insubstituíveis para obtermos precisão e
qualidade, outros modos modernos de desamassar podem ajudar, mas
nunca substituirão o essencial modo artesanal. ” – CTA2T.
Finalmente, podemos garantir-lhe de uma coisa, aprender esta arte hoje é
um dos mais lucrativos ramos no meio automotivo, onde a demanda por servi-
ços é cada vez mais alta e a oferta de mão de obra.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E VANTAGENS

A Recuperação Sem Pintura tem varias finalidades que vão, desde um ser-
viço rápido até o aumento da produtividade dentro de uma oficina, são elas:

RAPIDEZ:
Tendo de recuperar um simples amassado, uma geral por todo o veículo ou
ate mesmo uma chuva de granizo o tempo sempre será inferior a de uma funila-
ria e pintura.

ORIGINALIDADE:
Por tratar-se de recuperação sem pintura a principal característica que agre-
ga preço a mesma é manter a originalidade.

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MARTELINHO DE OURO VOLTAR AO ÍNDICE

ECONOMIA:
Em 90% dos casos dificilmente o valor de uma Recuperação Sem Pintura
ultrapassa ao da funilaria e pintura.

AUMENTO DA LUCRATIVIDADE:
No ramo automotivo em geral podemos agregar este serviço na maioria das
profissões, aumentando a lucratividade da empresa. Podemos realizá-lo simulta-
neamente com outros, exemplo: polimento, lava jato, alinhamento e balancea-
mento, mecânica, insul-film, acessórios e etc. Além disso pode-se fazer RSP em:
carro 0KM, carro seminovo, carros antigos, peças para revenda seminovas como
novas, tanque de moto e outros.

AUMENTO DA PRODUTIVIDADE:

Caso 1: Mesmo que não de pra recuperar 95% do amassado na Recupera-


ção Sem Pintura, podemos adiantar em mais de 60% o serviço, economizando
tempo e material, consequentemente menos dinheiro.

Caso 2: Quando aplicamos uma técnica de difuminado (retoque), em outra


peça apenas para não dar diferença na tonalidade e nela contem um amassado,
podemos recuperá-lo facilmente sem pintura, afim de não atrasar o serviço eco-
nomizando material.

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FATURAMENTO VOLTAR AO ÍNDICE

CONFIRA NAS TABELAS ABAIXO UMA


MÉDIA DE GANHO POR
SERVIÇOS x DIAS TRABALHADOS.
TABELA MÉDIA DE GANHO - AMASSADO PEQUENO - R$50,00 (CADA)

TABELA MÉDIA DE GANHO AMASSADO MÉDIO - R$150,00 (CADA)

TABELA MÉDIA DE GANHO AMASSADO GRANDE - R$250,00 (CADA)

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ETAPAS DE APRENDIZADO VOLTAR AO ÍNDICE

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WHATSAPP & YOUTUBE VOLTAR AO ÍNDICE

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FERRAMENTAS VOLTAR AO ÍNDICE

A Funilaria de Brilho (martelinho de ouro), é uma evolução da funilaria con-


vencional, de modo que os funileiros da época ao deparar-se com amassados
pequenos de pouca intensidade tinham a noção que poderiam desamassar sem
danificar a pintura. Assim com suas próprias ferramentas tentavam voltar estes
amassados, porém percebiam que mesmo com cuidado acabavam danificando
devido as ferramentas que eram pesadas e muitas vezes com pontas que trinca-
vam facilmente a tinta. Foi então que começaram a adaptar ferramentas a partir
de madeiras (cabos e tocos), galhos de arvores (goiabeira), ponta de chifres e fer-
ros com pontas arredondadas, com isso as tentativas foram surtindo melhores
resultados, e com o tempo aperfeiçoando cada vez mais e buscando alternativas
melhores conseguiam finalizar muitos amassados evitando a repintura.

De alguns anos para cá encontramos ferramentas com tecnologia de pon-


ta, de alta qualidade e acabamento, que em sua maior parte são importadas e/
ou copiadas dos E.U.A. Já encontramos empresas brasileiras fabricando esses ma-
teriais. Pela técnica ainda ser em sua maior parte artesanal, as ferramentas ame-
ricanas não fazem uma diferença significativa no aprendizado, desta forma você
pode aprender simplesmente com ferramentas artesanais ou até mesmo feitas
por você e futuramente sim adquirir melhores opções de acordo com sua neces-
sidade.

Muito importante você ter em mente que, inicialmente e até durante a pro-
fissão você pode fazer suas ferramentas, optar por opções de menor investimen-
to e até mesmo se preferir comprar ferramentas de alta qualidade mas que são
voltadas para o aprendiz.

FERRAMENTAS ARTESANAIS ANTIGAS 2T:


PONTA DE CHIFRE – GALHO DE GOIABEIRA
– TACO DE SINUCA – MARTELO DE FUNI-
LEIRO

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FERRAMENTAS VOLTAR AO ÍNDICE

FERRAMENTAS
ARTESANAIS 2T:
FEITAS COM FERRO TREFILADO
1045 – CHAPAS MOLA DE FUS-
CA

FERRAMENTAS
ARTESANAIS C/ AÇO
CARBONO E AÇO INOX

FERRAMENTAS
INDUSTRIAIS:
AÇO INOX COM
TRATAMENTO TÉRMICO

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FERRAMENTAS VOLTAR AO ÍNDICE

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FERRAMENTAS VOLTAR AO ÍNDICE

“A figura abaixo demonstra como devemos realizar


uma recuperação sem pintura”.

O erro de muitos aprendizes é achar que para iniciar no martelinho basta


comprarmos um kit de ferramenta e sair desamassando por aí. A iniciativa é até
boa, porém ela provavelmente te frustrará, pois em pouco tempo você não terá
resultados positivos e logo desistirá de seu objetivo.
Todo conteúdo colocamos numa sequência mais simplificada possível para
que seu entendimento e aprendizado seja eficiente e eficaz.
Vamos que vamos treinar...

PEÇAS PARA TREINO

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CAVALETE VOLTAR AO ÍNDICE

LUMINÁRIA
Costume dizer que a luminária é nosso raio-x na visão do amassado. Sem ela
até vemos o amassado, porém de forma diferente.
A olho nu quando vemos o amassado é a variação do brilho que se dá no
verniz em relação a claridade e muitas vezes a objetos que estão próximos, que
transparecem distorcidos no brilho da chapa.
Quando usamos a luminária quebramos este brilho para que possamos en-
xergar somente o amassado, podendo assim visualizar onde empurramos com
a ferramenta, fazendo bicos e principalmente no acabamento que exige muito
mais desta visão raio-x.
Desde o primórdio, temos vários tipos de luminárias, e existem excelentes
profissionais que trabalham com luminárias diferentes, assim fica provado que
obtemos excelentes resultados de formas diferentes.
Nó indicamos primeiramente que seja uma de placa amarela translucida,
com gomos ¾ e imã. Assim ela é excelente, funcional e mais em conta.
Mas você pode economizar usando pedestal ao invés do gomo e imã. Pen-
dente ao invés de led. Energia ao invés de bateria 12v.
Fica a critério.

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LUMINÁRIA VOLTAR AO ÍNDICE

Vejamos algumas luminárias:

Luminária Pedestal, Pendente e


Placa Branca Translucida.

Investimento médio, R$:125,00

• Pendente, R$: 30,00


• Pedestal, R$: 80,00
• Placa, R$:15,00

Luminária Gomo 3/8,


Pendente e Placa Branca

Investimento Médio, R$:180,00

Luminária Pendente, Gomo ¾,


Bombinha Americana e
Placa Amarela

Luminária de Led c/ Opções Bateria e Energia Fixa 12v

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LUMINÁRIA VOLTAR AO ÍNDICE

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LUMINÁRIA VOLTAR AO ÍNDICE

MARTELINHO E PONTEIRA
Durante muitos anos usei apenas um martelinho - 50g pena e uma pon-
teira – nylon. Você não precisará mais do que isso para treinar e se preferir pode
seguir profissional executando serviços de excelentes qualidades sem precisar
agregar.
O fato de usar materiais diferentes se deve muito mais porque trabalhamos
com curso e queremos sempre oferecer o melhor com funcionalidade, mas tam-
bém que depois você começar a faturar bem na profissão, com certeza irá querer
ter mais opções de ferramentas além de querer ter o melhor kit.
A ponteira é simples, pode ser de taco de sinuca, tarugo de alumínio, nylon e
coisas do gênero. Desde que a ponta esteja fina boleada, ou seja, não poder estar
pontiaguda.

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FITA CREPE VOLTAR AO ÍNDICE

Quando trabalhamos um amassado de dentro para fora, utilizamos normal-


mente ferros com pontas redondas, todo reparo no inicio exige certa força afinal a
resistência é maior, assim a ferramenta em contato direto com a chapa danificada
sem proteção na ponta, pode trincar e danificar facilmente. Para isso, envolvemos
fita crepe na ponta da ferramenta, para amortecer e levantar pontos maiores.
Quanto maior for a força empregada na chapa, mais fita crepe precisa uti-
lizar, de modo que, conforme o amassado vá diminuindo você substituirá a fita
crepe sempre por quantidades menores. Desta forma, quando nivelar a chapa,
não precisará mais de fita crepe, apenas tendo de fazer o acabamento.
Essa técnica tem algumas vantagens como: baixo custo, fácil aplicação, não
precisa ter uma ferramenta especifica, você determina o nível de amortecimento
colocando mais ou menos fita crepe, mais acesso com a ponta da ferramenta por
não ser tão volumoso, fácil substituição e reposição de material.

ETAPAS
1. Segure a ferramenta em uma das mãos e a fita crepe na outra, coloque
na ponta da ferramenta metade (largura), da fita crepe deixando pra fora a outra
metade, enrole o tanto necessário.
1. A parte da fita crepe que ficara pra fora da ferramenta, serve para
cobrir totalmente o bico dela, assim se visualizar a ponta, esta errado, terás de re-
mover e colocar novamente.
1.2. Não há um numero exato de voltas que a fita crepe tem de dar
na ponta da ferramenta, enrole um tanto. Conforme for ocorrendo o desgaste
substitua, assim veras se precisa de mais ou menos.
2. Quando for substituir a fita crepe, remova a danificada por completo.
2.1. Devido ao desgaste, a fita crepe tem de ser substituída regular-
mente, para evitar que o contato direto da ponta da ferramentas cause danos na
chapa.
2.2. Quanto maior a intensidade do amassado, mais força terá de
fazer, logo mais fita crepe ira utilizar. Conforme o amassado diminui menos fita
crepe utilizara, até que ao nivelar a chapa não mais usara a fita crepe, apenas as
técnicas de acabamento.

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FITA CREPE VOLTAR AO ÍNDICE

GANCHO

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KIT APRENDIZ VOLTAR AO ÍNDICE

Este kit aprendiz é essencialmente o que você precisa pra iniciar nos treinos
e na profissão. Mesmo depois que começar a evoluir estas serão as principais fer-
ramentas que irá utilizar no dia a dia.
Você tem a opção de comprar o kit pronto ou montar o seu, pelas foto, víde-
os e dicas da apostila já uma excelente base para que você possa montar o seu.
Em nosso curso DVD Módulo 1, você tem muitas informações sobre quais ti-
pos de ferramentas, medidas e até vídeo demonstrativo ensaiando como fabrica
algumas peças.

ACESSÓRIOS

TRAVA PORTA
O travador de peça é muito útil para quando estamos realizando reparos em
carros, ele trava: porta, capo e tampa traseira. Deixando mais firme a peça, facili-
tando seu trabalho. Porém recomendo você adquirir quando estiver faturando
em carros.

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RAIO-X VOLTAR AO ÍNDICE

Este kit aprendiz é essencialmente o que você precisa pra iniciar nos treinos
e na profissão. Mesmo depois que começar a evoluir estas serão as principais fer-
ramentas que irá utilizar no dia a dia.
Você tem a opção de comprar o kit pronto ou montar o seu, pelas foto, víde-
os e dicas da apostila já uma excelente base para que você possa montar o seu.
Em nosso curso DVD Módulo 1, você tem muitas informações sobre quais ti-
pos de ferramentas, medidas e até vídeo demonstrativo ensaiando como fabrica
algumas peças.

KPO
O KPO ou Veda Capô são produtos para tratamento de calafetação e veda-
ção de superfícies internas tais como: para-lamas, soleiras, calhas, colunas quinas
e aonde há emendas de chapas, usado também na manutenção automotivas
para reforço de capô, teto e portas, em geral chapas que apoiam em travessa e
barras de proteção. Na pratica é uma pasta a base de Poli-Uretano (PU) bicompo-
nete, A + B, com resistência e elasticidade.

Quando determinado local da peça, sofre uma pancada em cima de uma


travessa ou barra de proteção que há o KPO, temos duas situações.

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RAIO-X VOLTAR AO ÍNDICE

Situação 1:
A chapa amassada esta sobre a travessa, na qual ela entortou devido a pan-
cada, assim o KPO colado entre elas está segurando o amassado.
1. 2. Pré aqueça levemente por dentro a parte do KPO em que está o amas-
sado.
1. 3. Com auxilio de uma faca ou estilete, corte o KPO rente a travessa de
fora a fora. Dependendo da extensão e intensidade do dano, ao descolar a chapa
da travessa sairá o amassado.
Situação 2:
Mesmo quando descolamos a chapa da travessa, pode ficar alguns amassa-
dos
1.4. Caso não recupere o amassado terá de remover o KPO por inteiro, para
que possa ter acesso com uma ferramenta para finalizar o trabalho.

ANTIRRUÍDO – TOROFLEX
Anti-ruido é o nome especifico do produto, mas também conhecido como
Toroflex, esse segundo nome vem de TORO, nome da fabricada fundada em 1956
em São Berardo do Campo-SP na qual produzia esse material. Tempos mais tar-
des ela lançou uma linha desse produto chamada Toroflex, pela forte expressão
da marca no mercado nacional, tornando-se referência.
Este material era feito de fibras vegetais impregnados de betume, coloca-
dos no lado interno das peças tais como: assoalho, porta, capo, lateral, teto e porta
mala. Eliminando as vibrações, ruídos e o calor além de proteger contra umidade
e corrosão.
Os carros de hoje em dia ainda continuam saindo de fábrica com o Anti-rui-
do, porém menos proporções. Dificilmente vemos em capo e nas demais peças
são em quantidades e tamanhos menores, mas sempre com muita eficiência.

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ANTIRRUÍDO – TOROFLEX VOLTAR AO ÍNDICE

Folhetos ilustrativos da época vendendo o Anti-ruido


Toroflex da empresa TORO S.A.

Anti-ruidos Toroflex, em fusca na época.

Anti-ruido nos carros recentes. (Lembrando que cada fabricante


tem sua forma e composição de material diferente).

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ANTIRRUÍDO – TOROFLEX VOLTAR AO ÍNDICE

ETAPAS

1. Com auxilio de um soprador térmico, pré aqueça o toroflex levemente


sobre o local que deseja remover.
2. Com uma espátula, rente a chapa, raspe o local aquecido removendo o
toroflex.
2.1 Deixa a espátula numa posição mais horizonte, pois na vertical
poderá fazer bicos na chapa ao forçar.
2.2 O que facilita a remoção do toroflex é o aquecimento, assim ele
amolece e sai com facilidade, então se aquecer uma parte maior, até raspar toda
perderá o aquecimento podendo ocasionar em bicos ao forçar e com isso tam-
bém perderá tempo.
3. Removido o toroflex realize a reparação.
4. Ao termino do serviço substitua o material removido.

Alguns modelos de Anti-ruido Toroflex disponíveis no mercado.

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ACABAMENTO VOLTAR AO ÍNDICE

Tecnicamente de um modo geral levando em consideração a recuperação


de diferentes níveis (extensão e intensidade), de amassados, uma menor parte re-
cupera-se com qualidade 100%, porém a maioria fica entre 90 e 99%, que repre-
senta uma boa qualidade. A maior dificuldade para que se chegue nesses níveis
de porcentagem, está na parte final da recuperação, o acabamento. Essa dificul-
dade não está só relacionada com as técnicas usadas no acabamento em si, mas
sim, desde a viabilidade em realizar uma boa reparação e as técnicas usadas ao
longo do processo até que se chegue ao acabamento. Logo, se queremos retirar
aquele famoso e indesejado “tremido”, temos de ser cautelosos na reparação do
começo ao fim.
Atitudes que contribuem para uma reparação de baixa qualidade:
1. Realizar reparos em amassados que não tem muita perspectiva de melho-
ra.
2. Uso incorreto de ferramentas.
3. Excesso de força, elevando bicos altos.
4. Não conseguir nivelar o nível da chapa, fazendo o efeito sanfona, conse-
quentemente podendo esticar a lata.
5. Locais que não tem acesso.
6. Lixar o verniz para realizar o polimento.

Atitudes que contribuem para uma reparação de alta qualidade:

1. Analisar a viabilidade de recuperação do amassado.


Obs: Na prática do dia-a-dia, acompanhando e realizando serviços que con-
seguimos uma melhor noção de viabilidade de amassados. Em caso de duvida,
pegue o serviço para adquirir experiência mas não garanta o serviço, combine o
preço, caso fique o combinado o cliente paga, de modo contrário você não co-
bra.
2. Utilizar a ferramenta que tenha o acesso mais fácil e que possa usar fita
crepe.
Obs: O uso de fita crepe no inicio é primordial devido a intensidade do amas-
sado, assim poderá fazer mais forçar com menos riscos de erguer bicos. A escolha
da ferramenta também é essencial, evite-as de ponta fina. Caso o amassado for
médio ou grande, tente utilizar a ventosa de mão, assim poderá volta uma parte
sem o uso interno de ferramentas.

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ACABAMENTO VOLTAR AO ÍNDICE

3. Utilizar fita crepe, moderar a força e sempre levantar o amassado de fora


para dentro.
Obs: Independente do tamanho do amassado, sempre começamos de fora
para dentro, assim levantamos partes com menos intensidade marcando menos
a chapa. Quanto mais força maior o volume de fita crepe na ponta da ferramen-
ta.

4. Levante o amassado nivelando a chapa até igualar o brilho, se erguer aci-


ma do nível, abaixe utilizando o martelo e a ponteira até igualar o brilho.
Obs: Cuidado, pois se não conseguir igualar o brilho e ficar neste efeito san-
fona subindo e descendo, poderá esticar a chapa o que dificultará muito para um
bom acabamento.

5. Utilizar a técnica das ventosas com cola quente.


Obs: O tremido que muitas vezes não conseguimos retirar se dá por conta
da forma com que erguemos e abaixamos o amassado, porém no acabamento
com ferramentas sem fita crepe na ponta conseguimos retirar o tremido. Como
não temos o acesso caso for abaixar um bico alto por exemplo, se afundar de
mais, não terá o acesso para levantar, pois pontos muitos pequenos as ventosas
não conseguem puxar.

6. Apenas polir na mão ou com auxilio da politriz, sem uso de lixa.


Obs: Temos de pensar que a granulação que os vernizes tem, sejam, eles
originais ou repintados ajudam a disfarçar defeitos no amassado. Consequente-
mente lixar o verniz, só irá retirar a granulação, deixando o verniz mais liso, mos-
trando mais defeitos. Esse péssimo hábito se dá porque muitas vezes alguns pro-
fissionais não conseguem retirar o tremido e pontos altos, que na verdade o que
está alto é defeito na chapa e não no verniz.
Apenas utilizamos lixas, quando for remover riscos superficiais no verniz, li-
xando apenas em cima do risco.
Tomando essas precauções acima, já irá lhe ajudar muito, lembrando que
o acabamento só deverá ser iniciado quando a chapa estiver nivelada, restando
apenas algumas sombras. Por sua vez, as sombras são os pontos escuros a serem
levantados no amassado, a somatória desses pontos fundos que se dá o tremi-
do.

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ACABAMENTO VOLTAR AO ÍNDICE

Passo a Passo

1. Posicione a lâmpada um pouco mais distante do amassado como de cos-


tume, assim irá visualizar melhor as sombras.

2. Pegue a ferramenta adequada sem fita crepe na ponta, posicione no local


do acabamento. Force levemente em cima das sombras.
Obs: Segure firme no cabo da ferramenta e mantenha a outra mão mais pró-
xima possível da ponta, assim terá mais firmeza, tendo menos risco de escorregar
a ponta quando exercer força na chapa.

3. Pressione a ponta da ferramenta levantando as sombras, em sentidos al-


ternados. Evite massagear a chapa com a ferramenta.
Obs: Muito cuidado com a força, pois com o contato direto da ponta da fer-
ramenta com a chapa, as chances de fazer bicos e trincar são muito maiores.

4. Ao zerar o acabamento de um ângulo e a olho nu ainda restar defeitos,


inverta o ângulo e repita o passa a passo 1,2 e 3.
Obs: É normal que ao levantar as sombras, de modo geral o amassado ficará
alto, assim você aplicará a técnica para abaixar pontos altos.

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AMASSADOS PEQUENOS VOLTAR AO ÍNDICE

A técnica para recuperar amassados pequenos é um dos primeiros degraus


na nossa escada de aprendizagem, tornando-se a base principal para outras téc-
nicas e fundamental para resolver outros tipos de amassados.
Levando em consideração que, desamassamos de fora pra dentro, devido a
sua intensidade é certo que: todo amassado independente do seu tamanho, irá
diminuindo até ficar pequeno e depois ser removido por completo. Desta forma,
se não souber reparar um amassado pequeno, dificilmente irá reparar um gran-
de.
Com o trânsito caótico com milhões de carros nas ruas, já é normal encontrar
amassados nos carros, acontece inclusive com os carros de fabricas zero quilome-
tro. Por serem tão comuns assim e simples de recuperar, são estes amassados que
rendem uma ótima lucratividade, tendo grande oferta de serviço, gastando me-
nos tempo e usando poucas ferramentas.

Veja abaixo uma tabela comparativa de ganho entre


amassados pequenos e grandes.

Obs: Esta é apenas uma tabela ilustrativa, demonstrando o custo-benefício


em reparar amassados pequenos. O preço e tempo de serviço pode variar de um
profissional para outro.

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AMASSADOS PEQUENOS VOLTAR AO ÍNDICE

Passo a Passo
1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação.
2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso.
3. Selecione as ferramentas adequadas, enrole a fita crepe na ponta da fer-
ramenta.
4. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente o amassado. Force
levemente a ponta da ferramenta para que a localize.
5. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movi-
mentos em sentido horário e anti-horário. Faça isso até que iguale o brilho da cha-
pa.
6. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corri-
gir.
7. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há ne-
cessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acaba-
mento.
8. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o
ângulo da lâmpada e repita o acabamento.
9. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

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AMASSADOS PEQUENOS VOLTAR AO ÍNDICE

PONTOS ALTOS
Eles podem originar de formas diferentes, são elas: excesso de força, uso in-
correto de ferramenta e proveniente de um amassado feito em cima de travessa,
barra de proteção ou componentes que ficam próximos a chapa no interior da
peça.
Sua reparação vai depender da extensão mas principalmente da intensida-
de de cada um, assim uns ficam ótimos, outros podem ficar algum sinal ou até
mesmo não ser possível reparar. Por isso muita atenção, cada situação exige téc-
nicas diferentes.
ETAPAS
1. Se os pontos altos forem extensos, causados pelo apoio na travessa, barra
de proteção ou componentes que estão próximos a chapa, poderá usar inicial-
mente o martelo, sempre abaixando das partes mais leves indo pro centro do
ponto alto em sentidos alternados
1.2. Poderá usar a ponteira para acabamento na finalização
1.3. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça
terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario.
2. Se o bico for maior que a ponta do martelo, posicione a ponteira em cima
dele rebatendo com o auxilio do martelo até nivelar a chapa.
2.1. Sempre de fora para dentro em sentidos alternados.
Poderá também abaixar somente com o martelo, porem a precisão é
menor.
2.2. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça
terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrário.

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PONTOS ALTOS VOLTAR AO ÍNDICE

3. Se o bico for menor que a ponta do martelo, posicione a ponteira em cima


dele rebatendo com o auxilio do martelo.
3.1. Sempre de fora para dentro em sentidos alternados.
3.2. Se utilizar o martelo, além de não nivelar a chapa com precisão,
irá amassar em volta do bico, pelo martelo ser maior que ele.
3.3. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça
terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario.

4. Se o bico for do tamanho ou menor que a ponteira utilize somente a pon-


teira rebatendo com o auxilio do martelo.
4.1. Neste caso, não circule o bico, rebata somente em cima dele.
4.2. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça
terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario.

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TRINCOS - TINTA E VERNIZ VOLTAR AO ÍNDICE

Na nossa profissão, convivemos diariamente com os erros e limitações de


força exercida sobre o amassado. É certo que, aprender observando é muito me-
lhor, porém como necessitamos da prática é fato que situações como essas ocor-
reram. Assim conforme seu aprendizado evolui, os erros serão menos frequentes
e sua noção sobre seus limites aumentaram.
Trincados na tinta ou no verniz, podem ocasionar por falhas do profissional
ou por problemas na repintura da peça danificada, desta forma, temos de redo-
brar nossa atenção para minimizar os erros cometidos por nós e aprender a dife-
renciar pinturas originais das repintadas, assim teremos mais cautela da repara-
ção.

Alguns fatores que podem ocasionar em trincado na


tinta e/ou verniz:
1. Excesso de força
2. Repintura, devido ao excesso de material
3. Massa poliéster no local onde está fazendo a reparação
4. Verniz muito catalisado
5. Se a ferramenta não estiver bem apoiada na hora que forçar, ela poderá
escorregar e marcar a chapa, fazendo trinco um sinal (veia). Isso ocorre principal-
mente quando realizamos o acabamento, por não usar fita crepe, o contato da
ferramenta com a chapa tem menos atrito.

Técnicas para evitar essas situações:


1. Moderar a força e usar mais fita crepe
2. Poderá aquecer levemente e usar mais fita crepe
Obs: A peça repintada suporta menos temperatura que a peça original, não
aproxime tanto o soprador térmico e sempre aqueça em movimentos circula-
res por no máximo 30 segundos. Caso verifique que a peça é repintada, avisar o
cliente antes do serviço da chance de trincar a tinta devido a repintura.
3. Pouca força, aquecer levemente e utilizar mais fita crepe
Obs: No local onde está amassado, se já houver trinco inviabilize a reparação.
Caso não trincou mesmo que haja massa tem chances de recuperar, mas toman-
do os cuidados acima.

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TRINCOS - TINTA E VERNIZ VOLTAR AO ÍNDICE

4. Evitar usar rebatedores, aquecer a chapa, usar mais fita crepe, moderar a
força
Obs: O catalisador misturado com o verniz serve principalmente para sua
secagem, assim usado em doses excessivas o verniz fica menos maleável, poden-
do trincar depois de alguns dias da aplicação ou quando forçamos com a ferra-
menta. Visivelmente é difícil saber se o verniz foi muito catalisado, assim quando
forçamos ele trinca fazendo o famoso “pé de galinha” ou “trinco três pontas”. Fica
atento e tome os cuidados acimas.
a. Se possível segurar as ferramentas com as duas mãos, segurar fir-
me no cabo para que não gire facilmente e a outra mão segurar firme o mais
próximo possível da ponta.

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AMASSADOS MÉDIOS
E GRANDES
VOLTAR AO ÍNDICE

Lembra-se da nossa escada do aprendizado? Então, a dificuldade não está


só em subir os degraus e aprimorar as técnicas, mas também em desce-los e sa-
ber qual técnica você deva usar no amassado que irá reparar.
Por isso muitos encontram dificuldade em reparar amassados médios e
grandes, porém pode ser mais simples do que imagina, basta saber analisar com
cautela e aplicar as técnicas corretas.
A vantagem desses amassados é que muitos deles apesar de extensos tem
pouca intensidade, ou seja, eles voltam facilmente em média mais de 50% com
auxílios de: ventosas de mão, ventosas com cola quente ou até mesmo empur-
rando de dentro para fora. Dessa maneira, você cobra um valor do amassado
todo, mas acaba trabalhando só metade dele, aumentando o lucro e ganhando
tempo. Porém, não podemos esquecer que há os amassados de grande dificul-
dade que nem sempre são tão extensos mas muito intensos, que mesmo em
tamanhos menores apresentam a mesma dificuldade.
Voltamos a lembrar aquela tabela dos amassados pequenos, ela deixa de
maneira bem explicita que: ganhamos mais dinheiro com amassados pequenos
e médios que são fáceis, pois não nos desgastamos, reparando em menos tem-
po. Pense nisso.
1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação.
2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso.
3. Selecione as ferramentas adequadas, enrole a fita crepe na ponta da fer-
ramenta.
4. Com o soprador térmico pré-aqueça a chapa amassada, na sequencia
com auxilio de uma ventosa de mão grude e puxe o amassado.
4.1. Se o amassado for do tamanho da ventosa ou pouco maior, gru-
de no centro do amassado e puxe.
4.2. Caso seja muito maior que a ventosa, grude nas partes menos
intensas, puxando o amassado de fora para dentro, repita quantas vezes for ne-
cessário.
4.3. Se preferir e for de fácil acesso, poderá empurra o amassado de
fora para dentro com as mãos, seguindo os passos 4.1 e 4.2.

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CONTINUAÇÃO VOLTAR AO ÍNDICE

Nesse ponto é que muitos se perdem, as escolhas das técnicas a seguir base-
ado no resultado proveniente das etapas anteriores é que você decidirá o futuro
da sua reparação. Terá de analisar as melhores técnicas e como irá aplica-las.
5. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente o amassado. Force
levemente a ponta da ferramenta para que a localize.
6. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movi-
mentos em sentido horário e anti-horário. Faça isso até que iguale o brilho da cha-
pa.
7. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corri-
gir.
8. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há ne-
cessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acaba-
mento.
9. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o
ângulo da lâmpada e repita o acabamento.
10. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

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VINCOS E RISCOS VOLTAR AO ÍNDICE

Diferentes de outros amassados esses muitas vezes, apenas com uma mé-
dia intensidade já são inviáveis para que recuperamos sem pintura, assim muitos
profissionais evitam essa situação, devido ao grau de dificuldade. Porém, as téc-
nicas para essa reparação é um degrau muito importante na nossa escada do
aprendizado.
Nossa atenção no momento de analisar a viabilidade do amassado, deve ser
redobrada, lembrando que inicialmente temos de priorizar os reparos mais fáceis
e de menos intensidade, principalmente nesse caso.

Todo reparo é obrigatório inverter a lâmpada assim reparando o mesmo


amassado de ângulos diferentes, com isso torna-se a o ensino mais dificultoso
em relação a posição em que trabalhos e os diferentes acessos que temos de ter.
Mas para que possamos reparar um amassado desse tipo com êxito é simples,
aplique e aprimore a técnica de forma redobrada já que ela exige mais atenção.

A forma de analisarmos a viabilidade nesses casos podem serem mais com-


plexas, apesar de aparentar um simples amassado, estes tipos de colisões esticam
a chapa facilmente. Somente a prática nos treinamentos realizando reparos de di-
ferentes extensões e intensidade que lhe proporcionara uma boa experiência.

1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação.


2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso.
3. Selecione as ferramentas adequadas, enrole a fita crepe na ponta da fer-
ramenta.
4. Se necessário pré-aqueça a superfície com o soprador térmico
5. Posicione a lâmpada de modo que visualize o amassado inteiro de uma
ponta a outra, deixando-o na horizontal.
5.1. Visualizando o amassado na horizontal é a única forma de saber
toda sua extensão, assim conseguimos iniciar pelo lado que está menos inten-
so.
6. Force levemente a ferramenta para que localize a ponta da ferramenta.

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VINCOS E RISCOS VOLTAR AO ÍNDICE

7. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movi-


mentos. Faça isso até que melhore o máximo possível.
7.1. Caso a marca do vinco do amassado for pouco maior que a ferra-
menta, force no centro do vinco, levantando-o de fora a fora.
7.2 Se a extensão do vinco for bem maior que a ponta da ferramenta,
terá de levantar de fora para dentro em sentido ao centro do amassado, ou seja,
de uma lado de fora para a metade, do outro a mesma coisa.
7.3 Para zerar o amassado é necessário que inverta a lâmpada em
2 etapas, assim somente na primeira você não conseguirá finalizar o amassado.
Sendo obrigatório a inversão de lâmpada.
8. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corri-
gir.
9. Quando melhorar o máximo possível, você inverterá o ângulo da lâmpa-
da, visualizando o amassado na vertical. O que restará para o final, serão algumas
sombras, ergue-as com a ferramenta adequada até chegar na etapa do acaba-
mento.
9.1 .Caso fique difícil zerar o amassado, repita as etapas 5,6 e 7.
10. Faça o acabamento
11. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

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VEIAS VOLTAR AO ÍNDICE

Quando a chapa sofre uma pancada de média e grande intensidade é certo


que, em volta do amassado ficará ressaltado, originando uma veia, que é simples-
mente um ponto alto porém mais extenso. Caso a pancada seja em locais que por
dentro da peça tem travessa, barra de segurança ou outros componentes rente a
chapa, poderá ressaltar facilmente uma veia também.
A logica é simples, o centro de um amassado está com chapa para dentro,
consequentemente em volta, sobra chapa ressaltando a veia.
Esses amassados são bem simples de resolver, nestas situações usaremos
basicamente a mesma técnica de amassados em linha e vincos. Se analisarmos
melhor, são apenas situações inversas.

1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação.


2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso.
3. Selecione as ferramentas adequadas.
4. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente o amassado.
4.1. Se os pontos altos forem extensos, causados pelo apoio na traes-
sa, barra de proteção ou componentes que estão próximos a chapa, poderá usar
inicialmente o martelo, sempre abaixando das partes mais leves indo pro centro
do ponto alto em sentidos alternados
a) Poderá usar a ponteira para acabamento na finalização
b) Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso
aconteça terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario.
4.2 Se o bico for maior que a ponta do martelo, posicione a ponteira
em cima dele rebatendo com o auxilio do martelo até nivelar a chapa.
a) Sempre de fora para dentro em sentidos alternados.
Poderá também abaixar somente com o martelo, porem a pre-
cisão é menor.
b) Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso
aconteça terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario.
5. Se o bico for menor que a ponta do martelo, posicione a ponteira em cima
dele rebatendo com o auxilio do martelo.
5.1. Sempre de fora para dentro em sentidos alternados.
5.2. Se utilizar o martelo, além de não nivelar a chapa com precisão,
irá amassar em volta do bico, pelo martelo ser maior que ele.
5.3. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça
terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario.

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VEIAS VOLTAR AO ÍNDICE

6. Se o bico for do tamanho ou menor que a ponteira utilize somente a pon-


teira rebatendo com o auxilio do martelo.
6.1. Neste caso, não circule o bico, rebata somente em cima dele.
6.2. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça
terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario.
7. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há ne-
cessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acaba-
mento.
8. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o
ângulo da lâmpada e repita o acabamento.
9. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

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ACABAMENTO II VOLTAR AO ÍNDICE

Tecnicamente de um modo geral levando em consideração a recuperação


de diferentes níveis (extensão e intensidade), de amassados, uma menor parte re-
cupera-se com qualidade 100%, porém a maioria fica entre 90 e 99%, que repre-
senta uma boa qualidade. A maior dificuldade para que se chegue nesses níveis
de porcentagem, está na parte final da recuperação, o acabamento. Essa dificul-
dade não está só relacionada com as técnicas usadas no acabamento em si, mas
sim, desde a viabilidade em realizar uma boa reparação e as técnicas usadas ao
longo do processo até que se chegue ao acabamento. Logo, se queremos retirar
aquele famoso e indesejado “tremido”, temos de ser cautelosos na reparação do
começo ao fim.
Atitudes que contribuem para uma reparação de baixa qualidade:
1. Realizar reparos em amassados que não tem muita perspectiva de melho-
ra.
2. Uso incorreto de ferramentas.
3. Excesso de força, elevando bicos altos.
4. Não conseguir nivelar o nível da chapa, fazendo o efeito sanfona, conse-
quentemente podendo esticar a lata.
5. Locais que não tem acesso.
6. Lixar o verniz para realizar o polimento.
Atitudes que contribuem para uma reparação de alta qualidade:
7. Analisar a viabilidade de recuperação do amassado.
Obs: Na prática do dia-a-dia, acompanhando e realizando serviços que con-
seguimos uma melhor noção de viabilidade de amassados. Em caso de duvida,
pegue o serviço para adquirir experiência mas não garanta o serviço, combine o
preço, caso fique o combinado o cliente paga, de modo contrário você não co-
bra.
8. Utilizar a ferramenta que tenha o acesso mais fácil e que possa usar fita
crepe.
Obs: O uso de fita crepe no inicio é primordial devido a intensidade do amassado, assim
poderá fazer mais forçar com menos riscos de erguer bicos. A escolha da ferramenta também
é essencial, evite-as de ponta fina. Caso o amassado for médio ou grande, tente utilizar a ven-
tosa de mão, assim poderá volta uma parte sem o uso interno de ferramentas.
9. Utilizar fita crepe, moderar a força e sempre levantar o amassado de fora
para dentro.
Obs: Independente do tamanho do amassado, sempre começamos de fora para den-
tro, assim levantamos partes com menos intensidade marcando menos a chapa. Quanto
mais força maior o volume de fita crepe na ponta da ferramenta.

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ACABAMENTO II VOLTAR AO ÍNDICE

10. Levante o amassado nivelando a chapa até igualar o brilho, se erguer


acima do nível, abaixe utilizando o martelo e a ponteira até igualar o brilho.
Obs: Cuidado, pois se não conseguir igualar o brilho e ficar neste efeito sanfona subin-
do e descendo, poderá esticar a chapa o que dificultará muito para um bom acabamento.
11. Utilizar a técnica das ventosas com cola quente.
Obs: O tremido que muitas vezes não conseguimos retirar se dá por conta da forma
com que erguemos e abaixamos o amassado, porém no acabamento com ferramentas sem
fita crepe na ponta conseguimos retirar o tremido. Como não temos o acesso caso for abaixar
um bico alto por exemplo, se afundar de mais, não terá o acesso para levantar, pois pontos
muitos pequenos as ventosas não conseguem puxar.
12. Apenas polir na mão ou com auxilio da politriz, sem uso de lixa.
Obs: Temos de pensar que a granulação que os vernizes tem, sejam, eles originais ou
repintados ajudam a disfarçar defeitos no amassado. Consequentemente lixar o verniz, só irá
retirar a granulação, deixando o verniz mais liso, mostrando mais defeitos. Esse péssimo hábi-
to se dá porque muitas vezes alguns profissionais não conseguem retirar o tremido e pontos
altos, que na verdade o que está alto é defeito na chapa e não no verniz.
Apenas utilizamos lixas, quando for remover riscos superficiais no verniz, lixando ape-
nas em cima do risco.
Tomando essas precauções acima, já irá lhe ajudar muito, lembrando que o acaba-
mento só deverá ser iniciado quando a chapa estiver nivelada, restando apenas algumas
sombras. Por sua vez, as sombras são os pontos escuros a serem levantados no amassado, a
somatória desses pontos fundos que se dá o tremido.
Passo a Passo
1. Posicione a lâmpada um pouco mais distante do amassado como de cos-
tume, assim irá visualizar melhor as sombras.
2. Pegue a ferramenta adequada sem fita crepe na ponta, posicione no local
do acabamento. Force levemente em cima das sombras.
Obs: Segure firme no cabo da ferramenta e mantenha a outra mão mais próxima pos-
sível da ponta, assim terá mais firmeza, tendo menos risco de escorregar a ponta quando
exercer força na chapa.
3. Pressione a ponta da ferramenta levantando as sombras, em sentidos al-
ternados. Evite massagear a chapa com a ferramenta.
Obs: Muito cuidado com a força, pois com o contato direto da ponta da ferramenta
com a chapa, as chances de fazer bicos e trincar são muito maiores.

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ACABAMENTO II VOLTAR AO ÍNDICE

4. Ao zerar o acabamento de um ângulo e a olho nu ainda restar defeitos,


inverta o ângulo e repita o passa a passo 1,2 e 3.
Obs: É normal que ao levantar as sombras, de modo geral o amassado ficará alto, assim
você aplicará a técnica para abaixar pontos altos.

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ORÇAMENTO VOLTAR AO ÍNDICE

4. Ao zerar o acabamento de um ângulo e a olho nu ainda restar defeitos,


inverta o ângulo e repita o passa a passo 1,2 e 3.
Obs: É normal que ao levantar as sombras, de modo geral o amassado ficará alto, assim
você aplicará a técnica para abaixar pontos altos.

CHUVA DE GRANIZO
É um fenômeno caracterizado pela precipitação de água no estado sólido,
ou seja, em forma de gelo. Essas partículas são transparentes ou translúcidas, nor-
malmente com tamanho entre 5 e 200 mm, podendo ser maior conforme o nível
de tempestade.
Ele é formado em temperaturas abaixo de 0ºC, principalmente nas nuvens
do tipo cumulo imbus, que se desenvolvem verticalmente e atingem grandes
altitudes. Gotículas de água adentram essas nuvens subindo e descendo, nes-
se movimento fazendo com que forme camadas irregulares uma sobre a outra,
dando forma a pedra de granizo, podendo chegar em tamanhos bem maiores
quando as temperaturas são abaixo de -13ºC. Normalmente essas tempestades
podem durar de 30 segundos a 5 minutos, podendo chegar até no máximo 15
minutos.

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CHUVA DE GRANIZO VOLTAR AO ÍNDICE

4. Ao zerar o acabamento de um ângulo e a olho nu ainda restar defeitos,


inverta o ângulo e repita o passa a passo 1,2 e 3.
Obs: É normal que ao levantar as sombras, de modo geral o amassado ficará alto, assim
você aplicará a técnica para abaixar pontos altos.

Esse fenômeno natural ocorre no mundo todo, mas hoje em dia vemos
com mais frequência profissionais denominados como granizeiros atuando em
alguns países como: Alemanha, França, Espanhal, EUA, Suiça, Itália, Portugal, Tur-
quia, Argentina entre outros. No Brasil ocorre na regiao centro oeste de São Pau-
lo, mas princilpamente na região sul nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul.

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CHUVA DE GRANIZO VOLTAR AO ÍNDICE

Dificilmente serviços de funilaria e pintura solucionariam danos causados


por granizos, devido a quantidade de amassados, desta forma valoriza muito
mais a recuperação sem pintura principalmente em carros zero kilometros que
ficam nos pátios das fábricas. Temos então outro nicho de mercado dentro do
mesmo ramo, no qual conseguimos uma lucratividade acima dos serviços con-
vencionais.

AMASSADOS NOS VEÍCULOS

PROFISSIONAIS TRABALHANDO NAS FÁBRICAS

FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS PÁTIO

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CHUVA DE GRANIZO VOLTAR AO ÍNDICE

Fatores positivos:
1. Mantém a originalidade
2. Menos tempo de serviço
3. Custo mais baixo referente a outros reparos
4. Alto Valor agregado tendo o melhor custo beneficio de reparação
5. Pode dobrar ou até triplicar seu faturamento

Fatores negativos:
1. Não são todos os casos que podemos reparar com qualidade. Isso depen-
derá da intensidade, extensão e quantidade dos reparos a serem realizados.
2. O granizo tem formas e pesos diferentes, assim tem amassados que recu-
peram e outros não. Então mesmo que recupere a maioria, não será um serviço
com qualidade.
3. Os difíceis acessos, como colunas de chapa dupla, quinas e travessas, po-
dem inviabilizar os reparos de alguns amassados.
4. Na reparação de granizo para que tenha sucesso, exigirá que você finalize
casa amassado com qualidade superior a 95% e seja rápido.

ETAPAS
1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação.
2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso.
3. Com uma fita crepe divida a peça danificada em quadrantes, desta forma
você irá reparar um quadrante por vez até o ultimo, a casa espaço que terminar
remova a fita crepe do mesmo para levantar os amassados que a fita crepe es-
condeu. (Se necessário)
4. Você pode utilizar a técnica da cola quente com as ventosas para puxar os
amassados que não tem acesso e adiantar o serviço.
5. Selecione as ferramentas adequadas, enrole a fita crepe na ponta da fer-
ramenta.
6. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente os amassados. Force
levemente a ponta da ferramenta para que a localize.
7. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movi-
mentos em sentido horário e anti-horário. Faça isso até que iguale o brilho da cha-
pa.
7.1.Caso a ponta da ferramenta com a fita crepe seja do tamanho do
amassado, poderá forçar no meio do amassado, erguendo levemente até igualar
o brilho.

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CHUVA DE GRANIZO VOLTAR AO ÍNDICE

8. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corri-
gir.
9. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há ne-
cessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acaba-
mento.
10. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o
ângulo da lâmpada e repita as etapas 7, 8 e 9.
10.1. Inverter o ângulo da lâmpada é obrigatório, mesmo que seja
só para análise, isso lhe proporcionará melhor qualidade.
11. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

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VENTOSAS C/ COLA QUENTE VOLTAR AO ÍNDICE

A sempre um receio em desmontar uma peça para realizar um reparo, seja


por falta de experiência ou tempo de serviço, levando isso em consideração
recorremos muitas vezes a utilização das ventosas com cola quente, que por sua
vez dispensa a desmontagem para realizar o reparo, tornando-se a técnica mais
utilizada entre os profissionais.
Independente da técnica que aplicamos, precisamos de um mínimo de ins-
trução inicial para que haja resultados positivos da sua aplicação, apesar de pa-
recer fácil a utilização de ventosas com cola quente exige atenção de quem a faz
uso, ao mesmo tempo que a falta de acesso torna-se a técnica vantajosa também
limita seus recursos no reparo de eventuais erros.
Fatores Positivos:
1. Repara amassados que não tem acesso.
2. Pode ser utilizada em amassados de diferentes tamanhos
3. Mantém a originalidade.
4. Não precisa desmontar a peça
5. Aumenta a produtividade
6. Economia de tempo
7. Fácil aplicação

Fatores negativos:
1. Erros como: pontos fundos, chapa esticada e amassados com muita inten-
sidade, muitas vezes só temos bons resultados com acesso.
2. Amassados grandes são irregulares, necessitam a aplicação
3. De outras técnicas em conjunto e terem acesso, assim o reparo deles tor-
na-se mais limitado.
4. Aplicado em repintura tem o risco de remover o verniz ou a tinta quando
puxar.
5. Alguns casos podem levar mais tempo do que um reparo convencional.

O aprimoramento da técnica é essencial, afinal muitos amassados só repa-


ramos desta forma além do que podemos utilizar simultaneamente com outro
serviço. Principalmente em casos de chuva de granizo, quando a quantidade de
amassados é grande e a técnica torna-se indispensável. Lembrando que em al-
guns casos você poderá utilizar as ventosas com cola quente no mesmo amassa-
do que usar técnicas convencionais, exemplo: o amassado tem acesso em uma
parte mas outra parte não tem acesso, assim aplicará as duas técnicas.

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VENTOSAS C/ COLA QUENTE VOLTAR AO ÍNDICE

ETAPAS
1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação.
2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso (no caso de utilizar
técnicas convencionais em conjunto).
3. Selecione as ferramentas adequadas, ligue a pistola de cola quente.
3.1. Se preferir poderá utilizar um giz de cera ou marcador que não
marque o verniz para circular os amassados que irá reparar.
4. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente os amassados.
5. Caso o amassado for igual ou maior que a ventosa de mão, posicione no
centro do amassado e puxe, mesmo que volte pouco já um adianto no serviço.
5.1. Caso utilize outras técnicas com acesso, aplique a que achar me-
lhor.
6. Se o amassado for do tamanho da ventosa, cole no centro, se for maior
cole na borda espalhando por todo o amassado até preenche-lo e no momento
de puxar, comece de fora para dentro.
6.1. Se o amassador for de pequena intensidade e não precise fazer
tanta força, coloque pouca cola na ventosa, do contrario preencha bem para que
sobre nas bordas quando pressionar na chapa no momento da colagem.
6.2. A vantagem de ter varias ventosas é que em um amassado mé-
dio ou grande terá mais rapidez de reparo, do contrario terá de recolar com mais
frequência. Mas poderá realizar reparos com apenas uma ventosa.
7. Aguarde de 2 a 5 minutos para secagem da cola.
7.1. Quanto mais tempo de secagem, maior será a aderência na cha-
pa. Lembrando que após 5 minutos em média a secagem foi total, então depois
se ficar 10 minutos ou por horas o efeito será o mesmo.
7.2. Se for amassados pequenos e de leve intensidade não precisa se-
car por completo, tornando-se mais fácil a remoção da cola quente.
8. Rebata 3 vezes com força moderada.
8.1.Somente a prática lhe dará uma melhor noção de como utilizar a
força, isso dependerá de cada amassado.
9. Utilize etanol para desgrudar a cola quente tanto da chapa como da ven-
tosa se necessário.
9.1. Para facilitar coloque etanol em um recipiente conta gotas, para
ter mais precisão na aplicação e evitar desperdícios.

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VENTOSAS C/ COLA QUENTE VOLTAR AO ÍNDICE

10. Examine os resultados: se o amassado continua fundo repita as etapas


6,7,8 e 9
Caso igualou o brilho finalize o reparo. Se passou do nível ficando pontos
altos, utilize a técnica adequada para reparar.
10.1 Lembrando que amassados médios e grandes, provavelmente
terão de ser aplicadas outras técnicas em conjunto, analise a necessidade.
11. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há ne-
cessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acaba-
mento.
12. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas detalhes, inverta o
ângulo da lâmpada e repita as etapas necessárias.
13. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

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VENTOSAS C/ COLA QUENTE VOLTAR AO ÍNDICE

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COLA FRIA VOLTAR AO ÍNDICE

A cola fria podemos tratar com um acessório na questão da ventosas com


cola quente, pois ela não há substitui em momento algum, ou seja, em qualquer
ocasião que se usa a cola fria também se usa a cola quente.
Vejamos algumas vantagens:

1. Pelo fato de ter menos aderência que a cola quente, é indicada no uso de
repintura.
2. Evita a desmontagem
3. Como o volume de produto é maior, puxamos amassados maiores

Vejamos algumas desvantagens:

1. Tem menos chance, mas pode tirar tinta mesmo quando repintura
2. Ruim para amassados pequenos devido o volume de produto
3. Investimento alto – baixo custo benefício.

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CHAPA COM PLOTAGEM FOSCA VOLTAR AO ÍNDICE

Quando o amassado a ser reparado estiver em uma chapa com a plotagem


fosca, isso será uma dificuldade a mais no serviço. Inicialmente temos duas op-
ções, são ela:

1. Retirar a plotagem da peça danificado por inteiro.


Vantagens: Terá melhor visibilidade, uma vez que a chapa estará limpa sem
obstáculo para visualizar o amassado.
Desvantagens: Pro cliente irá aumentar o custo do serviço, uma vez que
terá de repor a plotagem retirada. Podendo acrescentar um valor médio entre
R$50,00 e R$150,00, dependendo da película e em caso de películas especiais
poderá ser mais caro. Também gastara mais tempo.

2. Colar fita adesiva transparente sobre o amassado. Neste caso você irá co-
lar por todo o amassado até mesmo um pouco em volta sobrando, um adesivo
transparente que poderá ser um durex largo ou papel contacti.
Vantagens: Não precisar retirar a plotagem, assim diminuindo os custos e
ganhando tempo.
Desvantagens: Em caso de amassados grandes, poderá ser inviável colar
o adesivo transparente. Poderá ter dificuldade na hora de fazer o acabamento,
diminuindo a qualidade do serviço.

Repare na foto acima, a diferença de brilho da peça com adesivo e a


outra sem. Quanto menos brilho da peça danificada, mais dificuldade pra
visualizar o amassado.

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CHAPA COM PLOTAGEM FOSCA VOLTAR AO ÍNDICE

O papel contact pode ser utilizado também sobre o amassado, em


uma plotagem fosca.

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PARA-CHOQUE VOLTAR AO ÍNDICE

Na dianteira e traseira dos veículos em geral, existem uma estrutura metálica


que chamamos de laminas que protegem ambas as partes de pancadas. Os pa-
ra-choques são um acabamento que revestem essas laminas, absorvendo uma
colisão menor, antigamente eram de aço ou ferro, mas hoje já encontramos no
geral para-choques de plástico, fibra de vidro e aço.
Para o martelinho de ouro é quase inviável a recuperação sem pintura inde-
pendente do material, vejamos:
Plástico: Este tipo de material absorve facilmente uma pancada, afundando
muitas vezes sem danificar a pintura (choques médios e leves). Por ser maleável,
permite que arrumamos essa deformidade com auxilio de alta temperatura e
choque térmico, lembrando que este tipo de serviço é apenas um paliativo.
Etapas:
1. Verifique a viabilidade de melhora do reparo.
2. Certifique-se que há acesso por dentro do para-choque com a mão ou
ferramenta que alcance toda a parte danificada.
3. Tenha por perto um pano molhado, para utilizar quando for resfriar a par-
te aquecida.
4. Com auxílio de um soprador térmico ou secador de cabelo, aqueça leve-
mente a superfície ou parte interna.
4.1 O tempo de aquecimento irá depender da potência (watts) de
seu aquecedor ou secador de cabelo, tempo médio entre 30 segundos e 2 minu-
tos no máximo.
4.2 Coloque o dedo sobre a superfície aquecida, tende ficar numa
temperatura suportável.
4.3 Em caso de peça repintada a chance de superaquecer e danificar
a tinta é mais fácil.
5. Após o aquecimento empurre o amassado com a mão (proteja com luva
ou pano), ou com a ferramenta adequada. Utilizando a técnica de martelinho de
ouro, indo de fora para dentro, ou seja, das partes mais leves para as mais fun-
das.
6. Quando igualar a parte danificada, ainda apoiado com a mão ou ferra-
menta, com a outra mão resfrie por fora com o pano molhado. Nesse processo de
choque térmico moldamos a parte danificada, fazendo com que permaneça no
mesmo lugar.
7. Caso o amassado for médio ou grande, repita as etapas 4, 5 e 6 até reparar
o amassado. Lembrando que, dificilmente o reparo ficará 100%, devido a defor-
midade do plástico sofrido com a pancada.

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PARA-CHOQUE VOLTAR AO ÍNDICE

Amassado que Recupera Amassado que não Recupera

Ferro ou Aço: O que permite uma boa reparação sem pintura são as chapas
finas e maleáveis, assim os para-choques com este tipo de material, quase 90%
dos amassados são inviáveis, porque não conseguimos realizar o acabamento.
Porém isso pode variar, as vezes o amassado pode ser até médio e se não pegar
na quina, vinco ou nas dobras da peça tem possibilidade de reparação, lembran-
do que a qualidade dificilmente ultrapassara 80%. Nos casos de amassados do
tipo ovinho tem mais chances por serem menores, mas mesmo assim a quali-
dade dificilmente será 100%. Lembrando que o acesso nesses casos são muitos
mais difíceis, que na maioria das vezes tempos de retirar a peça e por usar uma
força maior do que a convencional, é muito mais difícil fazer sozinho.

Etapas:
1. Verifique a viabilidade em recuperar o amassado.
2. Desmonte a peça se necessário
3. Utilize rebatedores, devido à falta de apoio e a força maior que terá de
fazer.
4. Evite amassados de quinas, vincos e nas dobras da peça, pois isso aumen-
ta sua resistência. Priorize acessos livre, amassados pequenos e redondos.
5. Reata o amassado das partes mais leves para as partes mais fundas.
5.1 Cuidado com muita força, pois este tipo de material o acabamen-
to é bem difícil.
6. Utiliza martelinho e ponteira para abaixar os pontos altos
7. Repita as etapas 5 e 6 até igualar a parte danificada.

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PARA-CHOQUE VOLTAR AO ÍNDICE

Para-choque Traseiro – Toyota Hillux 2010

Fibra de Vidro: Este tipo de material não permite nem o paliativo, devido
sua rigidez quando recebe uma pancada ele quebra facilmente. Assim sua recu-
peração só é possível refazendo a parte danificado com o próprio material ou
reposição de peça.

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FURO PARA ACESSO VOLTAR AO ÍNDICE

A noção de desmontagem nos facilita para que, temos acesso ao amas-


sados de um modo mais preciso, facilitando a reparação do amassado. Porém
muitas vezes deparamos com amassados simples de ser removido, mas com o
acesso limitado, encontrando uma chapa que impeça o acesso com a ferramen-
ta. Quando isso ocorre podemos fazer um FURO utilizando uma broca serra copo
facilitando o acesso, na sequência tapamos o mesmo com uma borracha especi-
fica para vedar furos.
Encontramos essa Broca Serra Copo em várias medidas, mas normalmente
usávamos uma que seja em média de 17mm, na qual podemos introduzir nossa
ferramenta mais grossa que seria a de ½” polegada, mas isso pode variar, caso
use uma ferramenta mais fina poderá usar uma broca menor e assim para ferra-
mentas mais grossas. Lembrando que sempre ter a autorização previa do cliente
cuidado para furar em locais de chapas duplas aproximadas, fazendo com que a
broca guia atravesse a chapa externa. Em caso de uso de ferramentas finas, pode-
rá fazer furo com uma broca convencional.
O furo é uma alternativa que devemos usar em último caso, além do que
não devemos furar em partes que ficam expostas, priorizar furos em locais escon-
didos.
Vejamos algumas peças onde isso ocorre:
1. Porta – Normalmente nessa peças desmontamos o forro (acabamento
interno) e deparamos com uma estrutura aberta, com locais de vários acesso.
Mas também alguns modelos de carros deparamos com uma chapa que impede
o acesso, onde todos os complementos elétricos da porta ficam acoplados nela.
A partir daí temos 3 opções:
1.1 Podemos encontros alguns buracos que são fechados com tam-
pões de borracha, que ao retira-los criamos um acesso.
1.2. Podemos fazer um furo com uma broca serra copo (média de
tamanho 17mm) e depois vedar com um tampão de borracha. Tende primeira-
mente pedir autorização pro cliente e verificar se o furo não atingira nenhuma
componente elétrico ou parte que danifique seu funcionamento.
1.3. Podemos desmontar a chapa por completo, uma vez que ela
não desmonta parcialmente, assim termos um acesso melhor com mais opções.
Caso não saiba desmontar poderá terceirizar o serviço.

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FURO PARA ACESSO VOLTAR AO ÍNDICE

2. Para-lama ou Para-lama Dianteiro – Esta peça normalmente tem acesso


livre quando fazemos a reparação pela parte do pneu, porem se precisarmos des-
montar o farol ou fazer pela porta, nem toda peça tem o acesso. Assim podemos
furar para facilitar o serviço.
3. Para-lama Traseiro ou Lateral – Na maioria dos casos essas peças tem uma
chapa que chamamos de caixa de roda, assim podemos ter o acesso pela lanter-
na ou pela parte interna do porta malas. Caso precisamos furar devemos tirar a
roda para melhor manuseio da furadeira, muito cuidado pois a chapa externa fica
muito próxima da chapa a ser furada.
3. Tampa Traseira ou Tampa Porta Malas – Normalmente quando remove-
mos o forro (acabamento interno) essas peças são abertas com acesso, porém
algumas vezes o apoio da ferramenta não é bom, assim podemos furar para faci-
litarmos a recuperação.
4. Colunas – São poucas as colunas que tem o acesso através de furos origi-
nais, a maioria são fechadas e algumas com outra chapa entre elas, tendo 3 cha-
pas impossibilitando o furo e acesso. Quando deparamos com a chapa fechada
o furo pode ser a solução.
5. Travessa - As travessas podem ter formas diferentes, como: barras tubula-
res, travessas finas e largas rente a chapa e outras onduladas e afastadas. A aten-
ção tende de ser redobrada, afinal elas ficam muito próximas a chapa e na maio-
ria das vezes estão coladas, o que inviabiliza o furo. São raras as vezes nas quais
furamos uma travessa, priorizamos sempre o uso de espátulas finas para ter o
acesso, retirando a vedação entre a travessa e a chapa.
Essas situações encontramos normalmente em capôs, tetos e portas.

BROCA SERRA COPO TAMANHOS VARIADOS

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FURO PARA ACESSO VOLTAR AO ÍNDICE

Como pode observar na primeira figura, a broca serra copo esta completa,
repare que no meio tem uma broca, ela ê o guia na hora de fazer o furo, fazendo
com que o copo não descentralize. Temos que deixar essa broca guia o mais cur-
to possível, porque dependendo da situação se a chapa externa estiver muito
próximo, poderá furar sem querer, fique atento.

Acima temos uma broca cônica, a vantagem dela ê conseguimos fazer ta-
manhos de furos diferentes com uma única broca. Porem caso queira fazer um
furo maior, a ponta da broca pode furar a chapa externa facilmente, fique aten-
to.

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SERVIÇOS VOLTAR AO ÍNDICE

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SERVIÇOS VOLTAR AO ÍNDICE

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SERVIÇOS VOLTAR AO ÍNDICE

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SERVIÇOS VOLTAR AO ÍNDICE

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SERVIÇOS VOLTAR AO ÍNDICE

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MARTELINHO DELIVERY VOLTAR AO ÍNDICE

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DÚVIDAS DA SEMANA VOLTAR AO ÍNDICE

EUA

VÍDEOS E FOTOS

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VÍDEOS E FOTOS (CONTINUAÇÃO.) VOLTAR AO ÍNDICE

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CURSO EM DVD VOLTAR AO ÍNDICE

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CURSO PRESENCIAL VOLTAR AO ÍNDICE

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CURSO PRESENCIAL VOLTAR AO ÍNDICE

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CURSO PRESENCIAL VOLTAR AO ÍNDICE

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CURSO PRESENCIAL VOLTAR AO ÍNDICE

DEPOIMENTOS

DICAS DE NEGÓCIOS

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DICAS DE NEGÓCIOS (CONTINUAÇÃO) VOLTAR AO ÍNDICE

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POLIMENTO VOLTAR AO ÍNDICE

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