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Apostila Martelinho PDF
Apostila Martelinho PDF
MARTELINHO
APOSTILA ATUALIZADA
NOVEMBRO 2016
AGRADECIMENTOS VOLTAR AO ÍNDICE
HISTÓRIA 2T
ETAPAS
Abaixo temos uma figura ilustrativa e uma tabela com informações dos ti-
pos de aço que compõe um veiculo.
A maioria das ferramentas que utilizamos, são feitas por nós, de modo arte-
sanal, assim baseado em nossa experiência e necessidade, conseguimos obter
ferramentas funcionais, ou seja, podemos usar a mesma ferramenta em amas-
sados e peças diferentes. Quanto mais conhecimento em desmontagem menos
ferramentas irá precisar para realizar um martelinho de ouro. A desmontagem
portanto, torna-se essencial à longo prazo, assim você: facilita o acesso, usa me-
nos ferramenta, amplia sua noção para amassados de difícil acesso e economiza
tempo.
Dificilmente encontramos cursos de desmontagem e montagem de veí-
culos. Mas por não ser tão complexo assim, torna-se mais fácil o aprendizado, po-
rem por muitas vezes não temos alguém próximo para orientar, pensamos que
seja mais difícil, mas não é.
Basicamente você precisa saber desmontar e montar forro de: porta, teto,
capo e tampa traseira. Sabendo isso, já consegue trabalhar com uma boa deman-
da de serviço. Mais adiante precisara saber remover: porta, capo, tampa traseira,
vidro, retrovisor, roda, para-choque, friso, bagageiro de teto e banco (pick-up ca-
bine simples). Nessas ocasiões geralmente são amassados de difícil acesso, o que
lhe ajudará muito, fazendo total diferença.
Inicie seus primeiros passos fazendo pesquisas na internet, veja vídeos e di-
cas, isso lhe dará uma noção básica. Com ferramentas básicas como chave: Filipe,
fenda, torque, 08’, 10’, e saca grampo você poderá já realizar alguns serviços de
desmontagem.
Para aperfeiçoar e acelerar o aprendizado, procure um estagio em alguma
oficina do ramo de: tapeçaria, acessórios, funilaria e pintura e outras que traba-
lhem com desmontagem das pecas que precisamos.
Toda oficina de médio e grande porte, tem um desmontador profissional,
hoje em dia temos esses profissionais trabalham como “free lancer”, assim nas si-
tuações mais complexas, poderá terceirizar o serviço sem preocupações.
Não esqueça que temos nossa rede social, exclusiva para você tirar duvi-
das.
A Recuperação Sem Pintura tem varias finalidades que vão, desde um ser-
viço rápido até o aumento da produtividade dentro de uma oficina, são elas:
RAPIDEZ:
Tendo de recuperar um simples amassado, uma geral por todo o veículo ou
ate mesmo uma chuva de granizo o tempo sempre será inferior a de uma funila-
ria e pintura.
ORIGINALIDADE:
Por tratar-se de recuperação sem pintura a principal característica que agre-
ga preço a mesma é manter a originalidade.
ECONOMIA:
Em 90% dos casos dificilmente o valor de uma Recuperação Sem Pintura
ultrapassa ao da funilaria e pintura.
AUMENTO DA LUCRATIVIDADE:
No ramo automotivo em geral podemos agregar este serviço na maioria das
profissões, aumentando a lucratividade da empresa. Podemos realizá-lo simulta-
neamente com outros, exemplo: polimento, lava jato, alinhamento e balancea-
mento, mecânica, insul-film, acessórios e etc. Além disso pode-se fazer RSP em:
carro 0KM, carro seminovo, carros antigos, peças para revenda seminovas como
novas, tanque de moto e outros.
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE:
Muito importante você ter em mente que, inicialmente e até durante a pro-
fissão você pode fazer suas ferramentas, optar por opções de menor investimen-
to e até mesmo se preferir comprar ferramentas de alta qualidade mas que são
voltadas para o aprendiz.
FERRAMENTAS
ARTESANAIS 2T:
FEITAS COM FERRO TREFILADO
1045 – CHAPAS MOLA DE FUS-
CA
FERRAMENTAS
ARTESANAIS C/ AÇO
CARBONO E AÇO INOX
FERRAMENTAS
INDUSTRIAIS:
AÇO INOX COM
TRATAMENTO TÉRMICO
LUMINÁRIA
Costume dizer que a luminária é nosso raio-x na visão do amassado. Sem ela
até vemos o amassado, porém de forma diferente.
A olho nu quando vemos o amassado é a variação do brilho que se dá no
verniz em relação a claridade e muitas vezes a objetos que estão próximos, que
transparecem distorcidos no brilho da chapa.
Quando usamos a luminária quebramos este brilho para que possamos en-
xergar somente o amassado, podendo assim visualizar onde empurramos com
a ferramenta, fazendo bicos e principalmente no acabamento que exige muito
mais desta visão raio-x.
Desde o primórdio, temos vários tipos de luminárias, e existem excelentes
profissionais que trabalham com luminárias diferentes, assim fica provado que
obtemos excelentes resultados de formas diferentes.
Nó indicamos primeiramente que seja uma de placa amarela translucida,
com gomos ¾ e imã. Assim ela é excelente, funcional e mais em conta.
Mas você pode economizar usando pedestal ao invés do gomo e imã. Pen-
dente ao invés de led. Energia ao invés de bateria 12v.
Fica a critério.
MARTELINHO E PONTEIRA
Durante muitos anos usei apenas um martelinho - 50g pena e uma pon-
teira – nylon. Você não precisará mais do que isso para treinar e se preferir pode
seguir profissional executando serviços de excelentes qualidades sem precisar
agregar.
O fato de usar materiais diferentes se deve muito mais porque trabalhamos
com curso e queremos sempre oferecer o melhor com funcionalidade, mas tam-
bém que depois você começar a faturar bem na profissão, com certeza irá querer
ter mais opções de ferramentas além de querer ter o melhor kit.
A ponteira é simples, pode ser de taco de sinuca, tarugo de alumínio, nylon e
coisas do gênero. Desde que a ponta esteja fina boleada, ou seja, não poder estar
pontiaguda.
ETAPAS
1. Segure a ferramenta em uma das mãos e a fita crepe na outra, coloque
na ponta da ferramenta metade (largura), da fita crepe deixando pra fora a outra
metade, enrole o tanto necessário.
1. A parte da fita crepe que ficara pra fora da ferramenta, serve para
cobrir totalmente o bico dela, assim se visualizar a ponta, esta errado, terás de re-
mover e colocar novamente.
1.2. Não há um numero exato de voltas que a fita crepe tem de dar
na ponta da ferramenta, enrole um tanto. Conforme for ocorrendo o desgaste
substitua, assim veras se precisa de mais ou menos.
2. Quando for substituir a fita crepe, remova a danificada por completo.
2.1. Devido ao desgaste, a fita crepe tem de ser substituída regular-
mente, para evitar que o contato direto da ponta da ferramentas cause danos na
chapa.
2.2. Quanto maior a intensidade do amassado, mais força terá de
fazer, logo mais fita crepe ira utilizar. Conforme o amassado diminui menos fita
crepe utilizara, até que ao nivelar a chapa não mais usara a fita crepe, apenas as
técnicas de acabamento.
GANCHO
Este kit aprendiz é essencialmente o que você precisa pra iniciar nos treinos
e na profissão. Mesmo depois que começar a evoluir estas serão as principais fer-
ramentas que irá utilizar no dia a dia.
Você tem a opção de comprar o kit pronto ou montar o seu, pelas foto, víde-
os e dicas da apostila já uma excelente base para que você possa montar o seu.
Em nosso curso DVD Módulo 1, você tem muitas informações sobre quais ti-
pos de ferramentas, medidas e até vídeo demonstrativo ensaiando como fabrica
algumas peças.
ACESSÓRIOS
TRAVA PORTA
O travador de peça é muito útil para quando estamos realizando reparos em
carros, ele trava: porta, capo e tampa traseira. Deixando mais firme a peça, facili-
tando seu trabalho. Porém recomendo você adquirir quando estiver faturando
em carros.
Este kit aprendiz é essencialmente o que você precisa pra iniciar nos treinos
e na profissão. Mesmo depois que começar a evoluir estas serão as principais fer-
ramentas que irá utilizar no dia a dia.
Você tem a opção de comprar o kit pronto ou montar o seu, pelas foto, víde-
os e dicas da apostila já uma excelente base para que você possa montar o seu.
Em nosso curso DVD Módulo 1, você tem muitas informações sobre quais ti-
pos de ferramentas, medidas e até vídeo demonstrativo ensaiando como fabrica
algumas peças.
KPO
O KPO ou Veda Capô são produtos para tratamento de calafetação e veda-
ção de superfícies internas tais como: para-lamas, soleiras, calhas, colunas quinas
e aonde há emendas de chapas, usado também na manutenção automotivas
para reforço de capô, teto e portas, em geral chapas que apoiam em travessa e
barras de proteção. Na pratica é uma pasta a base de Poli-Uretano (PU) bicompo-
nete, A + B, com resistência e elasticidade.
Situação 1:
A chapa amassada esta sobre a travessa, na qual ela entortou devido a pan-
cada, assim o KPO colado entre elas está segurando o amassado.
1. 2. Pré aqueça levemente por dentro a parte do KPO em que está o amas-
sado.
1. 3. Com auxilio de uma faca ou estilete, corte o KPO rente a travessa de
fora a fora. Dependendo da extensão e intensidade do dano, ao descolar a chapa
da travessa sairá o amassado.
Situação 2:
Mesmo quando descolamos a chapa da travessa, pode ficar alguns amassa-
dos
1.4. Caso não recupere o amassado terá de remover o KPO por inteiro, para
que possa ter acesso com uma ferramenta para finalizar o trabalho.
ANTIRRUÍDO – TOROFLEX
Anti-ruido é o nome especifico do produto, mas também conhecido como
Toroflex, esse segundo nome vem de TORO, nome da fabricada fundada em 1956
em São Berardo do Campo-SP na qual produzia esse material. Tempos mais tar-
des ela lançou uma linha desse produto chamada Toroflex, pela forte expressão
da marca no mercado nacional, tornando-se referência.
Este material era feito de fibras vegetais impregnados de betume, coloca-
dos no lado interno das peças tais como: assoalho, porta, capo, lateral, teto e porta
mala. Eliminando as vibrações, ruídos e o calor além de proteger contra umidade
e corrosão.
Os carros de hoje em dia ainda continuam saindo de fábrica com o Anti-rui-
do, porém menos proporções. Dificilmente vemos em capo e nas demais peças
são em quantidades e tamanhos menores, mas sempre com muita eficiência.
ETAPAS
Passo a Passo
Passo a Passo
1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação.
2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso.
3. Selecione as ferramentas adequadas, enrole a fita crepe na ponta da fer-
ramenta.
4. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente o amassado. Force
levemente a ponta da ferramenta para que a localize.
5. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movi-
mentos em sentido horário e anti-horário. Faça isso até que iguale o brilho da cha-
pa.
6. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corri-
gir.
7. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há ne-
cessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acaba-
mento.
8. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o
ângulo da lâmpada e repita o acabamento.
9. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.
PONTOS ALTOS
Eles podem originar de formas diferentes, são elas: excesso de força, uso in-
correto de ferramenta e proveniente de um amassado feito em cima de travessa,
barra de proteção ou componentes que ficam próximos a chapa no interior da
peça.
Sua reparação vai depender da extensão mas principalmente da intensida-
de de cada um, assim uns ficam ótimos, outros podem ficar algum sinal ou até
mesmo não ser possível reparar. Por isso muita atenção, cada situação exige téc-
nicas diferentes.
ETAPAS
1. Se os pontos altos forem extensos, causados pelo apoio na travessa, barra
de proteção ou componentes que estão próximos a chapa, poderá usar inicial-
mente o martelo, sempre abaixando das partes mais leves indo pro centro do
ponto alto em sentidos alternados
1.2. Poderá usar a ponteira para acabamento na finalização
1.3. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça
terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario.
2. Se o bico for maior que a ponta do martelo, posicione a ponteira em cima
dele rebatendo com o auxilio do martelo até nivelar a chapa.
2.1. Sempre de fora para dentro em sentidos alternados.
Poderá também abaixar somente com o martelo, porem a precisão é
menor.
2.2. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça
terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrário.
4. Evitar usar rebatedores, aquecer a chapa, usar mais fita crepe, moderar a
força
Obs: O catalisador misturado com o verniz serve principalmente para sua
secagem, assim usado em doses excessivas o verniz fica menos maleável, poden-
do trincar depois de alguns dias da aplicação ou quando forçamos com a ferra-
menta. Visivelmente é difícil saber se o verniz foi muito catalisado, assim quando
forçamos ele trinca fazendo o famoso “pé de galinha” ou “trinco três pontas”. Fica
atento e tome os cuidados acimas.
a. Se possível segurar as ferramentas com as duas mãos, segurar fir-
me no cabo para que não gire facilmente e a outra mão segurar firme o mais
próximo possível da ponta.
Nesse ponto é que muitos se perdem, as escolhas das técnicas a seguir base-
ado no resultado proveniente das etapas anteriores é que você decidirá o futuro
da sua reparação. Terá de analisar as melhores técnicas e como irá aplica-las.
5. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente o amassado. Force
levemente a ponta da ferramenta para que a localize.
6. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movi-
mentos em sentido horário e anti-horário. Faça isso até que iguale o brilho da cha-
pa.
7. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corri-
gir.
8. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há ne-
cessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acaba-
mento.
9. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o
ângulo da lâmpada e repita o acabamento.
10. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.
Diferentes de outros amassados esses muitas vezes, apenas com uma mé-
dia intensidade já são inviáveis para que recuperamos sem pintura, assim muitos
profissionais evitam essa situação, devido ao grau de dificuldade. Porém, as téc-
nicas para essa reparação é um degrau muito importante na nossa escada do
aprendizado.
Nossa atenção no momento de analisar a viabilidade do amassado, deve ser
redobrada, lembrando que inicialmente temos de priorizar os reparos mais fáceis
e de menos intensidade, principalmente nesse caso.
CHUVA DE GRANIZO
É um fenômeno caracterizado pela precipitação de água no estado sólido,
ou seja, em forma de gelo. Essas partículas são transparentes ou translúcidas, nor-
malmente com tamanho entre 5 e 200 mm, podendo ser maior conforme o nível
de tempestade.
Ele é formado em temperaturas abaixo de 0ºC, principalmente nas nuvens
do tipo cumulo imbus, que se desenvolvem verticalmente e atingem grandes
altitudes. Gotículas de água adentram essas nuvens subindo e descendo, nes-
se movimento fazendo com que forme camadas irregulares uma sobre a outra,
dando forma a pedra de granizo, podendo chegar em tamanhos bem maiores
quando as temperaturas são abaixo de -13ºC. Normalmente essas tempestades
podem durar de 30 segundos a 5 minutos, podendo chegar até no máximo 15
minutos.
Esse fenômeno natural ocorre no mundo todo, mas hoje em dia vemos
com mais frequência profissionais denominados como granizeiros atuando em
alguns países como: Alemanha, França, Espanhal, EUA, Suiça, Itália, Portugal, Tur-
quia, Argentina entre outros. No Brasil ocorre na regiao centro oeste de São Pau-
lo, mas princilpamente na região sul nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul.
Fatores positivos:
1. Mantém a originalidade
2. Menos tempo de serviço
3. Custo mais baixo referente a outros reparos
4. Alto Valor agregado tendo o melhor custo beneficio de reparação
5. Pode dobrar ou até triplicar seu faturamento
Fatores negativos:
1. Não são todos os casos que podemos reparar com qualidade. Isso depen-
derá da intensidade, extensão e quantidade dos reparos a serem realizados.
2. O granizo tem formas e pesos diferentes, assim tem amassados que recu-
peram e outros não. Então mesmo que recupere a maioria, não será um serviço
com qualidade.
3. Os difíceis acessos, como colunas de chapa dupla, quinas e travessas, po-
dem inviabilizar os reparos de alguns amassados.
4. Na reparação de granizo para que tenha sucesso, exigirá que você finalize
casa amassado com qualidade superior a 95% e seja rápido.
ETAPAS
1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação.
2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso.
3. Com uma fita crepe divida a peça danificada em quadrantes, desta forma
você irá reparar um quadrante por vez até o ultimo, a casa espaço que terminar
remova a fita crepe do mesmo para levantar os amassados que a fita crepe es-
condeu. (Se necessário)
4. Você pode utilizar a técnica da cola quente com as ventosas para puxar os
amassados que não tem acesso e adiantar o serviço.
5. Selecione as ferramentas adequadas, enrole a fita crepe na ponta da fer-
ramenta.
6. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente os amassados. Force
levemente a ponta da ferramenta para que a localize.
7. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movi-
mentos em sentido horário e anti-horário. Faça isso até que iguale o brilho da cha-
pa.
7.1.Caso a ponta da ferramenta com a fita crepe seja do tamanho do
amassado, poderá forçar no meio do amassado, erguendo levemente até igualar
o brilho.
8. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corri-
gir.
9. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há ne-
cessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acaba-
mento.
10. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o
ângulo da lâmpada e repita as etapas 7, 8 e 9.
10.1. Inverter o ângulo da lâmpada é obrigatório, mesmo que seja
só para análise, isso lhe proporcionará melhor qualidade.
11. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.
Fatores negativos:
1. Erros como: pontos fundos, chapa esticada e amassados com muita inten-
sidade, muitas vezes só temos bons resultados com acesso.
2. Amassados grandes são irregulares, necessitam a aplicação
3. De outras técnicas em conjunto e terem acesso, assim o reparo deles tor-
na-se mais limitado.
4. Aplicado em repintura tem o risco de remover o verniz ou a tinta quando
puxar.
5. Alguns casos podem levar mais tempo do que um reparo convencional.
ETAPAS
1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação.
2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso (no caso de utilizar
técnicas convencionais em conjunto).
3. Selecione as ferramentas adequadas, ligue a pistola de cola quente.
3.1. Se preferir poderá utilizar um giz de cera ou marcador que não
marque o verniz para circular os amassados que irá reparar.
4. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente os amassados.
5. Caso o amassado for igual ou maior que a ventosa de mão, posicione no
centro do amassado e puxe, mesmo que volte pouco já um adianto no serviço.
5.1. Caso utilize outras técnicas com acesso, aplique a que achar me-
lhor.
6. Se o amassado for do tamanho da ventosa, cole no centro, se for maior
cole na borda espalhando por todo o amassado até preenche-lo e no momento
de puxar, comece de fora para dentro.
6.1. Se o amassador for de pequena intensidade e não precise fazer
tanta força, coloque pouca cola na ventosa, do contrario preencha bem para que
sobre nas bordas quando pressionar na chapa no momento da colagem.
6.2. A vantagem de ter varias ventosas é que em um amassado mé-
dio ou grande terá mais rapidez de reparo, do contrario terá de recolar com mais
frequência. Mas poderá realizar reparos com apenas uma ventosa.
7. Aguarde de 2 a 5 minutos para secagem da cola.
7.1. Quanto mais tempo de secagem, maior será a aderência na cha-
pa. Lembrando que após 5 minutos em média a secagem foi total, então depois
se ficar 10 minutos ou por horas o efeito será o mesmo.
7.2. Se for amassados pequenos e de leve intensidade não precisa se-
car por completo, tornando-se mais fácil a remoção da cola quente.
8. Rebata 3 vezes com força moderada.
8.1.Somente a prática lhe dará uma melhor noção de como utilizar a
força, isso dependerá de cada amassado.
9. Utilize etanol para desgrudar a cola quente tanto da chapa como da ven-
tosa se necessário.
9.1. Para facilitar coloque etanol em um recipiente conta gotas, para
ter mais precisão na aplicação e evitar desperdícios.
1. Pelo fato de ter menos aderência que a cola quente, é indicada no uso de
repintura.
2. Evita a desmontagem
3. Como o volume de produto é maior, puxamos amassados maiores
1. Tem menos chance, mas pode tirar tinta mesmo quando repintura
2. Ruim para amassados pequenos devido o volume de produto
3. Investimento alto – baixo custo benefício.
2. Colar fita adesiva transparente sobre o amassado. Neste caso você irá co-
lar por todo o amassado até mesmo um pouco em volta sobrando, um adesivo
transparente que poderá ser um durex largo ou papel contacti.
Vantagens: Não precisar retirar a plotagem, assim diminuindo os custos e
ganhando tempo.
Desvantagens: Em caso de amassados grandes, poderá ser inviável colar
o adesivo transparente. Poderá ter dificuldade na hora de fazer o acabamento,
diminuindo a qualidade do serviço.
Ferro ou Aço: O que permite uma boa reparação sem pintura são as chapas
finas e maleáveis, assim os para-choques com este tipo de material, quase 90%
dos amassados são inviáveis, porque não conseguimos realizar o acabamento.
Porém isso pode variar, as vezes o amassado pode ser até médio e se não pegar
na quina, vinco ou nas dobras da peça tem possibilidade de reparação, lembran-
do que a qualidade dificilmente ultrapassara 80%. Nos casos de amassados do
tipo ovinho tem mais chances por serem menores, mas mesmo assim a quali-
dade dificilmente será 100%. Lembrando que o acesso nesses casos são muitos
mais difíceis, que na maioria das vezes tempos de retirar a peça e por usar uma
força maior do que a convencional, é muito mais difícil fazer sozinho.
Etapas:
1. Verifique a viabilidade em recuperar o amassado.
2. Desmonte a peça se necessário
3. Utilize rebatedores, devido à falta de apoio e a força maior que terá de
fazer.
4. Evite amassados de quinas, vincos e nas dobras da peça, pois isso aumen-
ta sua resistência. Priorize acessos livre, amassados pequenos e redondos.
5. Reata o amassado das partes mais leves para as partes mais fundas.
5.1 Cuidado com muita força, pois este tipo de material o acabamen-
to é bem difícil.
6. Utiliza martelinho e ponteira para abaixar os pontos altos
7. Repita as etapas 5 e 6 até igualar a parte danificada.
Fibra de Vidro: Este tipo de material não permite nem o paliativo, devido
sua rigidez quando recebe uma pancada ele quebra facilmente. Assim sua recu-
peração só é possível refazendo a parte danificado com o próprio material ou
reposição de peça.
Como pode observar na primeira figura, a broca serra copo esta completa,
repare que no meio tem uma broca, ela ê o guia na hora de fazer o furo, fazendo
com que o copo não descentralize. Temos que deixar essa broca guia o mais cur-
to possível, porque dependendo da situação se a chapa externa estiver muito
próximo, poderá furar sem querer, fique atento.
Acima temos uma broca cônica, a vantagem dela ê conseguimos fazer ta-
manhos de furos diferentes com uma única broca. Porem caso queira fazer um
furo maior, a ponta da broca pode furar a chapa externa facilmente, fique aten-
to.
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