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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J.

Borge

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

GRAVITAÇÃO

Ondas estão te empurrando o tempo todo

C. J. Borge

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Copyright © 2001, 2006 - Carlos Borge


Copyright © 2005, 2010 - Gravitation Editora
Todos os direitos reservados.

Borge, C. J.
Gravitação, Efeito Ilha / Carlos José Borge
São Paulo - Carlos Borge
gravitation editora 2005, 2010
224p. 23cm.

ISBN 85-99581-01-5

1.Gravitação 2.Teoria da Gravitação, efeito ilha


3.Física I.Título
CDD-531.14

Capa: Jairo Viviani, Alessandro Eustáchio e Thiago Bernardo


Editoração: Alessandro Eustáchio e Thiago Bernardo
Colaboração especial: Francisco Alceu Iori (1957-2005)
Francisco Ap. Bernardo dos Santos
Wanessa Barbosa dos Santos

R. Cardoso de Almeida, 67 - 2º andar


CEP 05013-000 - Perdizes - SP
Printed in Brazil Fone: (11) 3673-3044
Impresso no Brasil Fone/Fax: (11) 3773-9909
por Fran-Laser e-mail: efeitoilha@gmail.com
sob encomenda do editor www.gravitation.com.br

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

DEUS
por Osvaldo Polidoro

Eu Sou a Essência Absoluta, Sou Arquinatural,


Onisciente e Onipresente, Sou a Mente Universal,
Sou a Causa Originária, Sou o Pai Onipotente,
Sou Distinto e Sou o Todo, Eu Sou Ambivalente.

Estou Fora e Dentro, Estou em Cima e em Baixo,


Eu Sou o Todo e a Parte, Eu é que a tudo enfaixo,
Sendo a Divina Essência, Me Revelo também Criação,
E Respiro na Minha Obra, sendo o Todo e a Fração.

Estou em vossas profundezas, sempre a vos Manter,


Pois Sou a vossa Existência, a vossa Razão de Ser,
E Falo no vosso íntimo, e também no vosso exterior,
Estou no cérebro e no coração, porque Sou o Senhor.

Vinde pois a Meu Templo, retornai portanto a Mim,


Estou em vós e no Infinito, Sou Princípio e Sou Fim,
De Minha Mente sois filhos, vós sereis sempre deuses,
E, marchando para a Verdade, ruireis as vossas cruzes.

Não vos entregueis a mistérios, enigmas e rituais,


Eu quero Verdade e Virtude, nada de “ismos” que tais,
Que de Mim partem as Leis, e, quando nelas crescerdes,
Em Meus Fatos crescereis, para Minhas Glórias terdes.

Eu não Venho e não Vou, Eu Sou o Eterno e o Presente,


Sempre Fui e Serei, em vós, a Essência Divina Patente,
A vossa presença é em Mim, e Quero-a plena e crescida,
Acima de simulacros, glorificando em Mim a Eterna Vida.

Abandonando os atrasados e mórbidos encaminhamentos,


Que lembram tempos idólatras e paganismos poeirentos,
Buscai a Mim no Templo Interior, em Virtude e Verdade,
E unidos a Mim tereis, em Mim, a Glória e a Liberdade.

Sempre Fui, Sou e Serei em vós a Fonte de Clemência,


Aguardando a vossa Santidade, na Integral Consciência,
Pois não quero formas e babugens, mas filhos conscientes,
Filhos colaboradores Meus, pela União de Nossas Mentes.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha
Toda a argumentação deste livro é científica e matemática.
Se o caro leitor não quiser ler as verdades abaixo, basta pular.
Esta poesia “Deus” foi escrita pelo Divino Mestre Osvaldo Polidoro, mas é Deus
mesmo quem lhe dá origem. A poesia vem de Deus, Pai Divino, Causa Originária,
Princípio, Sustentação e Destinação das infindas galáxias. Do qual somos feitos a
imagem e semelhança, do mesmo modo que uma semente é feita a imagem e semelhança
da árvore que a produziu. Somos deuses em formação. Foi Deus mesmo quem disse
que somos feitos a sua imagem e semelhança. A um irmão nosso Deus disse: “lembre
a sua gente da nossa eterna igualdade.”
O Divino Mestre Osvaldo Polidoro não é Deus. Ele e Jesus São Unos com o Pai, já
atingiram a deificação, mas o próprio Divino Mestre Osvaldo Polidoro diz: “Ser Uno
com o Pai é diferente de Ser o Pai.”
Quando Ele e Jesus conversam, usam os seguintes termos: “A Doutrina do Pai”.
Na época de Jesus, Ele era o João Batista, também foi Moisés, Elias etc.
Quando foi Moisés, no deserto, Ele não acreditava que Deus falava diretamente
com Ele, então Deus Lhe disse: “Com você, Moisés, Eu falo Face a Face”. Eu tive a
confirmação de que foi Deus mesmo quem Lhe disse isso.
Quando recebeu os Dez Mandamentos (A Lei de Deus), no Monte Horebe, na
Cadeia do Sinai, ao final Ele perguntou: “E Vós Quem Sois ?”, e ouviu como resposta:
“Eu Sou Quem Sou!”. Se fosse um Anjo Mensageiro, teria dito o Próprio Nome, como,
por exemplo, Gabriel.
Conheça a Verdade, visite www.divinismo.org
Freqüente reuniões para trabalhar e aprender. Basta estar lá sentado, semiconsciente
que, em espírito, você já saiu do corpo, e também os seus duplos e estão trabalhando,
ajudando. Além disso, os seus chacras (centros energéticos) são alinhados e a sua
casa é limpa. Se onde você for, cobrarem um tostão que seja, já não é lá. As coisas de
Deus não são comercializáveis. No Divinismo ou no Espiritismo (O Divinismo é o
Espiritismo um degrau acima) não existe profissionalismo, senão a maioria dos pastores
que você vê por aí já seriam divinistas ou espíritas. No plano espiritual, universo
anímico, etéreo não existe dinheiro e o que mais se procura é oportunidade de trabalho.
O universo em que estamos, enquanto encarnados, é o cósmico, somático, material.
Existem dois universos, o cósmico e o anímico. Ora estamos aqui (aqui pode ser
qualquer dos dois), ora estamos lá, sempre evoluindo, até o retorno ao Pai, Espírito e
Verdade. Na verdade, quando estamos encarnados, basta sairmos do corpo e já
estaremos no universo anímico, espiritual. Então, os encarnados estão nos dois
universos. O que chamamos de morte é apenas um desencarne. Deixamos o corpo
físico que volta ao laboratório da natureza e a alma segue seu caminho, desabrochando
as Latentes Virtudes Divinas que há em si. A morte é uma ilusão.

DEDICATÓRIA
Dedico este livro a Moisés e Jesus, que São os Ponteiros da Humanidade lotada na
Terra. Desde que a Terra se formou, Eles foram incumbidos por Deus, de tomar conta
dessa Humanidade. Já eram Cristos na ocasião (Cristo é um grau evolutivo que se
atinge, não é nome. Todos seremos Cristos um dia.) e hoje São Espíritos Deificados, já
tornaram ao Pai, como Espírito e Verdade. Participam da Divina Ubiqüidade e continuam
entre nós, no comando do Apocalipse, em que estamos mergulhados.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

ÍNDICE
Prefácio .......................................................................... 09
Introdução ...................................................................... 15
Efeito ilha no mar ............................................................ 17
Efeito ilha no espaço ....................................................... 19
Uma prova através do eclipse solar .................................. 25
A força peso e as ondas responsáveis pela gravitação ....... 27
A magnitude da força que age no corpo de baixo é maior que
no de cima. E a lei da ação e reação .................................. 31
O gravímetro Lacoste-Romberg (LCR) e alguns resultados
numéricos .......................................................................... 37
Um medidor da intensidade das ondas responsáveis pela
gravitação e a parte que a Terra absorve dessas ondas ....... 43
Para as freqüências de vibração da matéria aqui na Terra
(incluindo o núcleo atômico), temos um limite superior para a
magnitude de um campo gravitacional ............................... 47
A constante de Newton (G) .............................................. 49
Possível solução para o enigma da matéria escura ............. 53
A principal prova da teoria do efeito ilha (1995), ou teoria de
Lesage (1747), ou teoria cinética da gravitação de Brush (1910)
........................................................................................ 55
A lei do inverso do quadrado da distância ......................... 63
A principal prova da teoria ............................................... 65
Teoria cinética da gravitação ............................................. 77
Momento angular dos sistemas Terra - Lua, Terra -Sol, Júpiter
- Sol etc. .......................................................................... 79
O efeito relativístico .......................................................... 85
A teoria da relatividade geral de Einstein ............................ 91
Massa inercial, massa gravitacional e variação da aceleração
de queda livre com a temperatura do corpo que cai ............ 93
O eletromagnetismo ........................................................... 95
A velocidade de propagação do campo magnético da Terra...97
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A experiëncia de Crémieu .................................................. 101


Raio crítico para “atração” ou repulsão entre estrelas ...... 103
O efeito fotoelétrico .......................................................... 105
Quando a ciência mente ................................................... 109
Experimentos propostos .................................................. 111
2ª Parte
Uma fonte de calor ........................................................... 113
Por que uma estrela desvia a luz que passa próxima a ela? . 119
O problema dos neutrinos ................................................. 121
A expansão acelerada do universo .................................... 123
Buracos negros, estrelas de nêutrons e raios gama ........... 125
O quasar ........................................................................... 129
3ª Parte
Como é ensinado hoje nas escolas e faculdades .............. 131
A luneta de Galileu Galilei ................................................ 137
Crítica ao Sistema Internacional de Unidades (SI) ............ 145
Como fui parar na NASA e o que aconteceu lá. Nada acontece
por acaso ......................................................................... 147
Livros que o autor recomenda .......................................... 153
Conclusão ........................................................................ 171
Observações ..................................................................... 175
Agradecimentos ................................................................ 177
Apêndice A - The origin of the gravitational force ............. 179
Artigo para o periódico Science ....................................... 181
Apêndice B - Homenagem ao Profº Cesar Lattes ............. 183
Conheça um pouco do Divinismo .................................... 229
A Luz Divina ..................................................................... 233
Oracões Prodigiosas .......................................................... 235
Divinismo ......................................................................... 239
Alguns versos de José Elias Borge ................................... 247
Referências ....................................................................... 249
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

PREFÁCIO

Enquanto você lê este texto, se estiver próximo à


superfície da Terra, ondas e partículas que estão chegando
praticamente em todas as direções estão atravessando o seu
corpo, interagindo com a matéria de que é feito e empurrando-
o virtualmente em todas as direções.
Tais ondas e partículas são produzidas principalmente
pelas estrelas e existe um mar de estrelas ao nosso redor1.
Na horizontal, as forças aplicadas em seu corpo
praticamente se anulam, pois o que tem para a direita tem
também para a esquerda; o que tem para frente, de força, tem
também para trás e assim por diante.
Mas na vertical a coisa é diferente. Aí, onde você está
agora, há uma intensidade maior de ondas vindas de cima para
baixo, isto é, descendo, do que subindo, pois as ondas que
estão subindo, saindo do chão, atravessaram a Terra e uma
parte delas foi absorvida pelo planeta.
1
As estimativas são de que existam sextilhões de estrelas ao nosso redor (estimativas originárias
das fotos do Telescópio Espacial Hubble). 1km3 = 1 quintilhão de mm3. 1 sextilhão (1021) = mil
quintilhões.

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Então, como há mais ondas descendo do que subindo, o


seu corpo está sendo empurrado mais para baixo do que para
cima, é por isso que você está preso ao chão. É por isso que
os corpos caem.
Só de neutrinos solares de alta energia são 5,09 milhões
por cm2 e por segundo (SIC), atravessando o seu corpo agora
(SNO).
Esses neutrinos de alta energia atravessam a Terra com a
maior facilidade e cada um deles transporta energia e momento
linear suficientes para quebrar um núcleo de deutério.
Neutrinos de outras energias interagem mais com a matéria
da Terra.
Temos provas experimentais irrefutáveis, facilmente
reprodutíveis e resposta para todas as objeções conhecidas a
essa teoria.
Os físicos que se posicionam contrários a essa teoria do
efeito ilha não estão percebendo que se as ondas e partículas
estiverem presentes e elas estão, então o efeito ilha como causa
da gravitação é obrigatório e não apenas uma hipótese.
O efeito ilha1 é a origem da força gravitacional2.
Obs.: o efeito ilha é a teoria de Lesage (1747) e também
de outros. Charles Brush publicou a teoria cinética da gravitação,
1
O efeito ilha pode ser resumido nas seguintes palavras: “Em qualquer praia, ao redor de uma ilha
marítima, as ondas do mar estão sempre chegando.” (As exceções no mar não causam problemas
na gravitação.)
2
As respostas às argumentações conhecidas, contrárias a esta teoria, do efeito ilha na gravitação,
fazem parte desta terceira edição, deste formidável livro. Todo estudante tem o direito de conhecer
essa teoria.
As principais provas numéricas que temos são muito confiáveis, pois provém de um calibrador de
gravímetros em constante operação.

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que é o efeito ilha, nos mais conceituados periódicos científicos


do mundo, como Nature, Science, Physical Review etc, de
1910 até 1929, mas então o Sr. Arthur Eddington, catedrático
e diretor em Cambridge e posteriormente também na Royal
Instituition, em 1919, como chefe da expedição da Royal
Instituition que fez medidas da deflexão que a luz sofre ao
passar próxima ao Sol, escreveu em seu relatório que a teoria
da relatividade foi confirmada, mas ela não havia sido. Isso foi
publicado nos jornais do mundo inteiro como confirmação
indiscutível da teoria da relatividade de Einstein, e era falso.
Hoje, todos sabem disso. O Prof. Cesar Lattes disse (jornal
da Unicamp) que quem fez a fama do Einstein foi o Eddington.
Disse também (rev. Superinteressante (2005) e no IFUSP) que
a teoria da relatividade atrasou a humanidade em mais de 100
anos. Um outro físico, muito famoso hoje, disse-me, em sua
sala de trabalho, que todo mundo sabe que a teoria da
relatividade está errada, só estão procurando a correta. Existem
também argumentos contra a teoria de Lesage, mas estão
respondidos neste livro.
Os físicos tomaram o caminho errado, e aí foram errando
cada vez mais. Não tenho a menor dúvida de que a gravitação
é causada pelas ondas e partículas que preenchem o espaço,
em vez da curvatura do mesmo. Muitos físicos
reconhecidamente sábios estão de acordo com isso. Não citarei
nomes no momento.
Este livro deverá sofrer duras críticas, mas os momentos
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de mudança são assim. Algumas partes dele provavelmente,


com o tempo deverão ser alteradas, como acontece com quase
todas as teorias da Física. Mesmo que a presente teoria tenha
partes a serem alteradas, ela corrige pontos fundamentais da
física contemporânea, como por exemplo: não há a curvatura
do espaço da relatividade geral; matéria não atrai matéria, são
as ondas que empurram; os valores que um campo gravitacional
pode assumir têm um limite superior para as freqüências da
matéria da Terra; para as freqüências da matéria estelar e dos
planetas menos densos, como Júpiter e Saturno, não podemos
estabelecer tal limite; a constante de Newton (G) não é
constante; as forças gravitacionais trocadas entre dois corpos
quaisquer não constituem pares do tipo ação-reação; a massa
não varia com a velocidade, como afirma a teoria da
relatividade; a segunda lei de Newton da dinâmica: força é
igual a massa vezes aceleração, vale para qualquer velocidade
e não apenas para velocidades pequenas; a principal fonte de
energia das estrelas tem grande chance de não ser a fusão
nuclear e sim a absorção dessas ondas e partículas
responsáveis pela gravitação; esta absorção também explica
muito bem o calor do interior da Terra e as altas temperaturas
de Júpiter; os planetas maiores do sistema solar não são gasosos
como se acredita hoje e também não devem ser gasosas as
estrelas; as estrelas não estão tão distantes e a expansão do
Universo é naturalmente acelerada, sem a necessidade da
chamada energia negra. Usinas nucleares, não são necessárias,
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pois temos uma fonte inesgotável de calor no interior do planeta.


A constante de Newton (G) não está estabelecida.

Carlos José Borge


Prefácio da primeira edição: 15/ Nov/ 2001 - 13:12
Prefácio da segunda edição: 30/Maio/2005 - 11:05
Prefácio desta edição: 12/Maio/2010 -11:46

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1ª PARTE

Introdução

A presente teoria atribui a gravitação às ondas e partículas


que preenchem o espaço, contrapondo-se à teoria geral da
relatividade de Einstein, segundo a qual a matéria curva o espaço
e, por causa disso, matéria atrai matéria. De acordo com a
presente teoria, as ondas e partículas que preenchem o espaço
fazem o papel da curvatura do mesmo.
A idéia não é nova; como ela é natural, então surge de
tempos em tempos. Abaixo citamos o registro mais antigo que
temos (de 1747) [1]. A novidade é que agora temos a prova e
qualquer departamento de gravitação pode fazer suas próprias
medidas.
Os dados experimentais que temos devem ser
considerados como preliminares.
Estamos dando o nome de efeito ilha ao responsável pela
gravitação.

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“A pomba leve atravessando o ar em seu vôo lento,

ao perceber a resistência do ar, imagina que seu vôo

seria mais suave no espaço vazio.”

Immanuel Kant (1724 - 1804)

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Efeito ilha no mar

Em geral a água do mar é preenchida por ondas viajando


em quase todas as direções.
O efeito ilha pode ser resmido nas seguintes palavras:
“em qualquer praia de uma ilha marítima rodeada de praias, as
ondas do mar estão sempre chegando”. Existem exceções no
mar que não interferem na gravitação.
Se deixarmos um objeto flutuando no mar próximo da
ilha, este objeto acaba indo para a praia, como se a ilha o
estivesse atraindo, mas na verdade são as ondas que empurram
o referido objeto para a praia.
O fato de as ondas do mar estarem chegando em
praticamente todas as praias do planeta, é uma das provas de
que esta teoria está correta.

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“Há pessoas que passam a vida inteira com medo de


serem enganadas por terceiros; mal sabem elas que

quando duas partes fazem um acordo, uma terceira,

silenciosa, participa da negociação, e fará com que o


acordo seja cumprido.”

Ralph Waldo Emerson

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Efeito ilha no espaço

O espaço é preenchido por ondas e partículas viajando,


praticamente, em todas as direções. Podemos citar, como
exemplo, a radiação de fundo e os neutrinos que estão no
Universo todo. E sabemos também que os neutrinos de alta
energia atravessam a matéria com muita facilidade [2]. Eles
são capazes de atravessar vários planetas iguais à Terra, se
colocados um ao lado do outro, formando uma fileira.
Neutrinos de média e baixa energia interagem mais por aqui.
De acordo com A. B. McDonald, J. R. Klein, e D. L.
Wark, do Sudbury Neutrino Observatory (SNO) [3]: “cinco
milhões de neutrinos solares de alta energia estão atravessando
cada centímetro quadrado de nossos corpos, por segundo.”
Sabemos também que cada neutrino destes transporta
energia e momento linear suficientes para quebrar um núcleo
de deutério.
Lembramos que só na Via Láctea existem em torno de
200 bilhões de estrelas e que no universo visível estima-se que
existam entre 50 e 100 bilhões de galáxias [19].
Imagine sextilhões de estrelas produzindo ondas e partí-
culas ao nosso redor.
Obs. 1) Se você acha que ondas não empurram, procure
Vetor de Poynting.
2) 1 km3 = 1 quintilhão de mm3.
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Imagem obtida no poster da revista Super Interessante, Ano 3 - nº 1 - Maio de 1989

Assim como acontece o efeito ilha na superfície da água


do mar (bidimensional), ele também acontece no espaço (em
três dimensões). Mas uma diferença importante precisa ser
mencionada: uma ilha marítima bloqueia completamente a
passagem das ondas do mar que a atingem e a matéria, de um
modo geral, bloqueia apenas parcialmente as principais ondas
ou partículas responsáveis pela gravitação.
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Figura 1. Ilustração de ondas chegando o tempo todo na


superfície da Terra. Efeito ilha no espaço.

Em qualquer corpo (mergulhado no espaço), as ondas


que preenchem o espaço isotropicamente, ou pelo menos
aproximadamente isotropicamente, estão sempre chegando, por
todos os lados, assim como as ondas da água do mar chegam
às praias de uma ilha marítima.
A figura 1 ilustra como as ondas isotrópicas (ou
aproximadamente isotrópicas) do espaço estão chegando o
tempo todo à superfície do planeta Terra, por todos os lados,
radialmente. Na verdade, elas chegam em todas as direções,
mas o fluxo resultante é radial.
Uma propriedade fundamental de ondas é o transporte
de energia e de momento linear.
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Neste exato instante, se você estiver nas proximidades


da superfície daTerra, então estas ondas que estão chegando
por todos os lados, radialmente, isto é, aí onde você está, elas
estão chegando de cima para baixo, estão atravessando o seu
corpo, estão interagindo com a matéria de que seu corpo é
feito e deste modo estão empurrando você para baixo. É por
isso que você está preso à superfície do planeta.
Também existem ondas subindo, que estão saindo do
chão, mas estas atravessaram a Terra e uma parte delas foi
absorvida pelo planeta, e portanto em toda a volta, nas
proximidades da superfície da Terra, existe uma maior
intensidade de ondas descendo do que subindo. É o efeito
ilha acontecendo ao redor da Terra.
O seu corpo também está sendo empurrado
horizontalmente, para a direita e para a esquerda, para a frente
e para trás, mas a intensidade de ondas horizontais para a
direita é praticamente a mesma que para a esquerda, de modo
que as componentes horizontais de força estão anulando-se.
É importante percebermos que a resultante das forças
que agem para a direita não é aplicada exclusivamente por
ondas que viajam horizontalmente para a direita. Ondas que
viajam em direções oblíquas em relação à horizontal também
têm componentes horizontais de velocidade. E o mesmo
acontece na vertical.
Se você estiver ao lado de uma montanha, digamos que
ela esteja do seu lado esquerdo; então, neste caso, as ondas
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

responsáveis pela gravitação que vêm da esquerda até você


atravessaram a montanha e uma pequena parcela (parcela esta
realmente muito pequena, como veremos adiante) destas ondas
foi absorvida pela montanha ao atravessá-la, e assim as ondas
chegam a seu braço esquerdo com um pouco menos de
intensidade do que as que chegam a seu braço direito, de forma
que você, neste caso, estará sendo empurrado por estas ondas
mais para a sua esquerda do que para a sua direita, isto é, de
encontro à montanha. É como se a montanha estivesse atraindo
o seu corpo. E note que você também “atrai” a montanha.
Como podemos perceber, este argumento, do efeito ilha
na gravitação, pode explicar as forças de “atração” trocadas
entre quaisquer dois corpos.
Vamos ver o que disse A. P. French [1] do Massachusetts
Institute of Technology (MIT): “In 1747 Georges-Louis Lesage
explained the inverse square law of gravitation by postulating
that vast numbers of invisible particles were flying through
space in all directions at high speeds. Objects like the sun
and planets block these particles, leading to a shadowing
effect that has the same quantitative result as a gravitational
attraction. A theory in which opaque objects block the particles
completely is fairly easy to refute, but a theory in which the
attenuation of the particles by objects is incomplete or even
very small is much harder to dismiss.”
Traduzindo: “Em 1747 Georges-Louis Lesage explicou
a lei do inverso do quadrado da gravitação, postulando que
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

um vasto número de partículas invisíveis estariam voando


pelo espaço em todas as direções e em altas velocidades.
Objetos como o Sol e os planetas bloqueiam estas partículas,
deixando um efeito de sombra que tem o mesmo resultado
quantitativo da atração gravitacional. Uma teoria na qual
os objetos opacos bloqueiam as partículas completamente é
facilmente refutada, mas uma teoria em que a atenuação
das partículas pelos objetos é incompleta ou mesmo muito
pequena é muito difícil de se rejeitar.”

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Uma prova através do eclipse solar

No exato intervalo de tempo que dura um eclipse solar, a


Terra, a Lua e o Sol permanecem alinhados, com a Lua
posicionada entre a Terra e o Sol. E podemos dizer que o Sol
e a Lua “atraem” a Terra, pois estão bloqueando parte das
ondas e partículas responsáveis pela gravitação, que de outro
modo atingiriam a Terra, empurrando-a.

0 0 0

Terra Lua Sol


A fig. Mostra a Terra, a Lua e o Sol durante o eclipse.

0
0 0
Terra Lua Sol
A fig. Mostra a Terra, a Lua e o Sol antes do eclipse.

0 0
0
Terra Lua Sol
A fig. Mostra a Terra, a Lua e o Sol depois do eclipse.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Pouco tempo antes e pouco tempo após o eclipse, o Sol e a


Lua também “atraem” a Terra, porém com mais intensidade, já
que nestes casos a Lua bloqueia uma fração maior das ondas e
partículas que depois atingem a Terra, pois ela é atingida por uma
intensidade maior dessas ondas e partículas, já que no intervalo
de tempo em que dura o eclipse, parte das ondas e partículas que
atingem a Lua e depois a Terra atravessaram o Sol.
Note que a diferença é causada pelas ondas e partículas
que atravessam o Sol e a Lua, nesta ordem, para depois
atingirem a Terra. Isso não acontece antes e após o eclipse.
Então, no intervalo de tempo que dura o eclipse, a Terra
descreve uma órbita um pouco mais aberta em relação ao Sol
do que um pouco antes e um pouco depois do mesmo, e isso
pode ser constatado experimentalmente se observarmos um
pêndulo de Foucault antes, durante e depois do eclipse [18]
(ver figura na parte de trás da capa). Tenho a impressão de
que o pêndulo nem precisa estar oscilando. Parado mesmo,
provavelmente ele indicará a mudança na vertical do local. Para
isso, ele não pode estar num ponto equivalente ao centro de
massa da Terra, isto é no plano que contém o centro de massa
(CM) e é normal à reta que contém os CMs da Terra e do Sol.
(A rigor, em vez de CM deveriamos escrever Centro de
Gravidade da Terra em Relação ao Campo Gravitacional do
Sol). Voltaremos a este assunto quando falaremos da não
superposição de campos gravitacionais em confronto com a
relatividade geral de Einstein.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A força peso e as ondas


responsáveis pela gravitação

É interessante notar que as ondas ou partículas que estão


subindo, saindo do chão em toda a volta da Terra, empurram
os corpos para cima, e as que estão descendo empurram os
corpos para baixo, e o resultado quantitativo é de 9,8 N/kg
para baixo, que é o peso por unidade de massa dos corpos
(9,8 newtons por quilograma = 9,8 m/s 2 = aceleração
gravitacional nas proximidades da superfície da Terra).

Para o peso, P temos:

P = m.g (1)

Observação: negrito significa tratar-se de grandeza vetorial.

Em que m é a massa gravitacional do corpo e g é a


aceleração de queda livre local.
Quando aquecemos um corpo, estamos na verdade
aumentando a interação entre as suas moléculas e as ondas ou
partículas responsáveis pela gravitação, e então o referido corpo
fica mais pesado [4]. Voltaremos a este assunto mais para a
frente.
Em qualquer ponto, nas proximidades da superfície da
Lua o campo gravitacional é menos intenso do que aqui nas
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

proximidades da superfície da Terra, porque lá há uma maior


intensidade de ondas subindo, saindo do chão, do que aqui, já
que a Lua absorve menos do que a Terra dessas ondas e
partículas responsáveis pela gravitação.
E a pergunta que surge naturalmente neste momento é a
seguinte: mas que ondas são essas? Não sabemos responder
ainda quais são as principais ondas ou partículas responsáveis
pela gravitação, mas do exposto até este momento já deu para
percebermos que todas as ondas e partículas que preenchem
o espaço, de modo pelo menos aproximadamente isotrópico,
têm a sua parcela de contribuição na força gravitacional,
inclusive os neutrinos e a radiação de fundo.
É natural pensarmos a esta altura que os neutrinos podem
ser os principais responsáveis pela gravitação. Do ponto de
vista da parte que a Terra absorve dessas partículas (ou ondas),
talvez não sejam os neutrinos de alta energia. Digo talvez pelo
seguinte: de acordo com os textos atuais a terra absorve menos
que 1% dos neutrinos de alta energia que a atravessam.
Acredito que os neutrinos detectados venham também
das outras estrelas, então a Terra pode ser que absorva mais
do que se pensa dos neutrinos de alta energia.
De acordo com nossas medidas baseadas no artigo de
Varga et al [16], a terra absorve 80 % das ondas e partículas
responsáveis pela gravitação (que interagem principalmente com
o aço), que podem ser neutrinos de alta, média e baixa energia,
ou mistura destes, ou outras ondas e partículas.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

No momento quero apenas colocar que, de acordo com


o artigo de Varga et al [16], a Terra absorve 80 % das ondas
responsáveis pela gravitação (temos duas medidas: (81 ± 10)%
e (79,8 ± 0,3)% (calculado a partir de medida) e a massa fonte
é de aço.), depois vamos examinar com acuidade quem são as
principais ondas responsáveis pela gravitação. Acredito mais
em ondas do que em partículas, mas para os físicos atuais,
para cada onda existe uma partícula associada. Vamos deixar
essa discussão para o futuro.
Se a massa fonte de campo gravitacional for de outros
materiais como, por exemplo, água, chumbo ou tungstênio,
pode ser que encontremos absorção imposta pela Terra
diferente de 80 %.
Considerando-se a matéria estelar, as ondas que mais
interagem com ela são mais energéticas. Mesmo para a matéria
dos grandes planetas, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno as ondas
que mais interagem são mais energéticas do que para a matéria
aqui da Terra.
E, esse fato resolve a primeira grande objeção à teoria de
Lesage. Se a Terra ao absorver 80% das ondas gravitacionais
gera um campo gravitacional em sua superfície de 9,8 m/s2,
então quem absorve 100 % gera campo gravitacional de 12 m/
s2, que seria o limite superior para um campo gravitacional.
Sabemos que existem campos gravitacionais bem mais
intensos do que 12 m/s2, basta examinar estrelas binárias etc.
Então, estaria errada a teoria de Lesage? É claro que não!
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Entre duas estrelas, as principais ondas que interagem


são bem mais energéticas, como já colocado, e então o limite
superior de campos gravitacionais pode atingir milhões, ou
milhares de m/s2. Não sabemos quanto.
Essa questão me fez abandonar o artigo de Varga et al
[16] por alguns anos, achei que estivesse errado. Adotei, então
o de M. Oldham et al [7] que elevava o limite superior de 12
m/s2 para 1600 m/s2, mas depois entendi que o mais correto é
mesmo o de Varga et al, pois o calibrador de gravímetros está
em constante operação. Não se trata de um experimento isolado
como o de M. Oldham et al em que os autores mesmo dizem
que houve uma descalibração dos gravímetros, e a massa fonte
é a água de um reservatório.
Repare que não há problema em chamarmos de campo
gravitacional ao efeito da presença da massa. A única diferença
em relação ao passado é que agora sabemos o que é um campo
gravitacional. É apenas uma ausência, parcial ou total de ondas
que se propaga e permite que os objetos aí colocados sejam
empurrados mais para um lado do que para o lado oposto.
Convém salienter que o teste de T. van Flandern [5] indica
que se a gravitação é algo que se propaga, então a sua velocidade
de propagação é no mínimo vinte vezes maior do que a
velocidade de propagação da luz, e os neutrinos, de acordo
com John Bahcall [Ref. 2, p. 1], se propagam com a velocidade
da luz. Aqui, o errado parece ser o Bahcall [2].

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A magnitude da força que age no corpo de

baixo é maior que no de cima.

E a lei da ação e reação

Para que se entenda a principal prova de que a teoria está


correta, é fundamental o entendimento da seguinte afirmação:
“se tivermos duas bolas de bilhar dispostas verticalmente
nas proximidades da superfície da Terra, e se considerarmos
apenas as forças de atração gravitacional entre elas, então
a magnitude da força que age na bola de baixo será maior.”
(temos a prova experimental dessa afirmação, que veremos
adiante.)
Vamos tentar entender isso:
Consideremos agora duas bolas de bilhar idênticas (elas
não precisariam ter a mesma massa, mas vamos considerá-las
idênticas para facilitar o raciocínio), que chamaremos de A e B.
Vamos supor que elas estejam dispostas verticalmente
nas proximidades da superfície da Terra, e vamos supor
também que B esteja em baixo de A. A figura 2 representa esta
situação para corpos muito maiores do que bolas de bilhar.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

A
FA,B

FB,A
B

Figura 2. Dois corpos idênticos A e B estão dispostos


verticalmente em relação à superfície da Terra diretamente
abaixo deles. Considerando-se apenas as forças de “atração”
gravitacional entre eles, os experimentos têm mostrado que a
magnitude da força que age no corpo de baixo é maior. Trata-
se da validação da presente teoria.
Qual é então o mecanismo que faz com que elas se fiquem
“atraindo”?
A bola A (que está em cima) bloqueia parte das ondas
que descem e que de outro modo atingiriam B, empurrando-a
para baixo. A falta desta força para baixo em B é o que
chamamos de força para cima, devido à presença de A.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Analogamente, a bola B (que está em baixo) bloqueia


com sua presença parte das ondas que sobem e que de outro
modo atingiriam a bola A, empurrando-a para cima. A falta
desta força para cima em A é o que chamamos de força para
baixo devida à presença de B.
Como já vimos, temos uma maior intensidade de ondas
descendo do que subindo, pois as ondas que sobem
atravessaram a Terra e uma parte foi absorvida pelo planeta,
então a bola de cima (A), quando consideramos apenas as
forças de “atração” entre as bolas, bloqueia mais dessas ondas
que a de baixo, e assim a intensidade da força que age na bola
de baixo é maior.
Observações:
1) se as bolas tivessem massas diferentes, o argumento
continuaria válido. (Se, por exemplo, dobrarmos a massa da
bola de baixo e mantivermos a outra em seu valor inicial, então
as duas forças de “atração” terão suas intensidades dobradas
e assim a de baixo continuará sob a ação de uma força de
maior intensidade);
2) mais adiante vamos substituir as bolas de bilhar pelos
seguintes objetos: o anel de aço, de 3200 kg, do aparato de
Varga et al [16] e o sensor de um gravímetro que estará
alternadamente em cima ou em baixo do anel de aço. O anel
de aço sobe e desce enquanto o gravímetro fica parado no
topo de uma coluna.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

3) por terem intensidades diferentes, este par de forças


não é do tipo ação-reação. Para facilitar o entendimento de
que as forças de “atração” trocadas entre as duas bolas não
constituem um par do tipo ação-reação, basta lembrar que tais
forças não são aplicadas pelas mesmas ondas;
4) não há qualquer incompatibilidade com a lei da ação e
reação de Newton. Apenas estamos descobrindo que as forças
de “atração” gravitacional não constituem pares deste tipo.
Neste caso da “atração” gravitacional, os pares do tipo ação-
reação são trocados entre as massas e as ondas ou partículas
que as atravessam, total ou parcialmente;
5) para o cálculo das intensidades das forças
gravitacionais trocadas entre dois corpos A e B, podemos
escrever:

FA,B = GA,B MA MB / R2
e
FB,A = GB,A MB MA / R2

Onde GA,B pode ser igual ou diferente de GB,A Se tivermos,


por exemplo, duas bolas de bilhar dispostas horizontalmente,
aqui próximo da superfície da Terra, GA,B será praticamente
igual a GB,A (podendo também serem diferentes), mas se as
bolas estiverem dispostas verticalmente então teremos GA,B
diferente de G B,A devido à presença da Terra, como já
explicado.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Já as massas comutam, isto é: MA MB é igual a MB MA.


Pelo menos vamos considerar isso, agora. Quem sabe se no
futuro, com a evolução do nosso conhecimento, não venhamos
a ter massas que não comutem entre si, como acontece com
alguns operadores da Mecânica Quântica.
As massas gravitacionais são grandezas físicas que
indicam quanto um corpo atrai outros corpos. É fácil ver que,
de acordo com o efeito ilha, elas dependem da presença das
ondas responsáveis pela gravitação. As massas gravitacionais
dependem ainda das direções e sentidos de propagação das
ondas gravitacionais e ainda do posicionamento relativo dos
corpos que se atraem. É bem provável que essas massas
gravitacionais dependam também do tipo de átomo, do tipo
de molécula e da temperatura. Charles Brush pesquisou isso.
Se não houver ondas, as massas gravitacionais serão nulas,
mesmo existindo massa inercial. (muitas vezes escreverei
apenas ondas, em vez de ondas e partículas, pois as
experiências da Mecânica Quântica indicam que são ondas, e
que algumas partículas apenas pegam carona com as ondas,
como um surfista. Trata-se da hipótese de Louis de Bröglie.
Acredito que ele estava certo. Esta hipótese resolve a maior
parte das estranhezas da Mecânica Quântica.”

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“O papagaio do sucesso sobe contra o vento.”

Napoleon Hill

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

O gravímetro Lacoste-Romberg (LCR),

e alguns resultados numéricos

O gravímetro LCR é um aparelho muito preciso para


medir variações gravitacionais da ordem de um micro Gal
(1µGal = 1.10-8 m/s2). Eles podem ser mais precisos ainda,
dependendo do tipo de saída eletrônica que se use e do modo
de operação, como por exemplo fixos no laboratório.
Eles também podem medir o campo gravitacional da Terra
com a precisão acima, em vez de medirem apenas variações
pequenas de campo.
Em 1998, no Instituto de Física da Universidade de São
Paulo (IFUSP), o Prof. Wladimir Shukowsky (IAGUSP) e eu
realizamos medidas de variações gravitacionais provocadas
por um prisma retangular de chumbo com o gravímetro LCR-
G996 [6], mas os valores numéricos que usaremos no presente
trabalho serão os do artigo de Varga et al [16], em que um anel
de aço, de 3200 kg, é posicionado alternadamente em cima ou
em baixo do gravímetro a ser calibrado.
O gravímetro (LCR) contém um sensor como indicado
na figura 3, fixo a um mecanismo de alta sensibilidade que
contém uma mola e um sistema independente que o mantém
sempre na mesma posição (horizontal). E não contém
componentes magnéticos.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Figura 3. Vemos em corte uma representação das partes


externas lateral e inferior de um gravímetro LaCoste Romberg
(LCR) e o respectivo sensor S que permanece sempre na
mesma posição nos momentos das medidas.
Recordando agora que, de acordo com o efeito ilha na
gravitação, se tivermos duas bolas de bilhar dispostas
verticalmente nas proximidades da superfície da Terra e se
considerarmos apenas as forças de “atração” gravitacional entre
elas, então a magnitude da força que age na bola de baixo é
maior, poderemos aplicar o mesmo raciocínio colocando o
anel de aço e o sensor do gravímetro no lugar das bolas de
bilhar.
Deste modo, quando o anel de aço estiver em cima do
sensor do gravímetro (figura 4), este sensor deverá ser
“puxado” para cima com mais intensidade do que prevê a
teoria vigente, isto é, a lei do inverso do quadrado de Newton
ou a relatividade geral de Einstein. O resultado, de três corridas,
de operação do calibrador de gravímetros, foi (72 ± 9)% maior
do que prevê a teoria vigente. Figura 6 do artigo de Varga et al
[16] que corresponde à nossa figura 8.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A
FA

FB
B

Figura 4. Representação do anel de aço, de 3200 kg, A,


acima do sensor do gravímetro B.

Quando o anel de aço estiver em baixo do sensor do


gravímetro, figura 5, de acordo com o efeito ilha na gravitação,
este sensor (que está no lugar da bola de cima) deverá ser
“puxado” para baixo pelo anel, com menos intensidade do
que prevê a teoria vigente.
Os gravímetros indicaram (média de três corridas) algo
em torno de (69 ± 9) % menos do que prevê a teoria vigente.
Figura 6 do artigo de Varga et al [16] que corresponde à nossa
figura 8.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

B
FB

A FA

Figura 5. Representação do anel de aço A, abaixo do


sensor do gravímetro B.

Convém salientar aqui que uma tentativa de calibrar


gravímetros no Instituto de Geofísica e Física Planetária na
Universidade da Califórnia, em Los Angeles, em 1974, com a
aproximação de prismas retangulares de chumbo foi
abandonada por causa dessas diferenças entre os valores
medidos e os teóricos. (p. 752 do artigo de Varga et al.). Isso
comprova que a constante de Newton não é constante.
A tabela 2 do artigo de Varga et al, com 449 medidas de
mínimo e 437 medidas de máximo, mostra que o valor a maior
(72 ± 9) % (correspondente à nossa figura 4), e o valor a
menor, algo em trono de (69 ± 9) % (correspondente à nossa
figura 5), são iguais. Com desvios de 0,4 µ Gal num caso, e
0,1 µ Gal em outro caso, num range de 112 µ Gal, desvios

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

estes sem significado estatístico, pois as incertezas do fator


de calibração estimado estão incluídas nesses valores (0,4 e
0,1).
O final do parágrafo anterior não está muito claro, mas
não percamos tempo com isso agora. Basta lembrar que os
valores a maior e a menor serão considerados iguais. E deste
fato virá uma equação muito importante para essa teoria, a
saber:
Equação 3: g / gH = 2 (medido, usaremos mais para a
frente)
Em vez de g / gH = π (teórico, com a lei de Newton)

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“Não vemos as coisas como elas são,


mas como nós somos.”

Máxima do zen budismo

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Um medidor da intensidade das ondas

responsáveis pela gravitação e a parte que a

Terra absorve dessas ondas

Podemos considerar o conjunto: anel de aço mais o


gravímetro, como um medidor da intensidade das ondas res-
ponsáveis pela gravitação ou ondas gravitacionais, que não
tem nada a ver com o que hoje os físicos chamam de ondas
gravitacionais.

Se considerarmos:
1) a constante de Newton G, entre corpos dispostos
horizontalmente (a reta que contém os centros de massa de
duas bolas de bilhar será horizontal quando as bolas estiverem
dispostas horizontalmente), igual a 6,67 x 10 -11 (SI),
escreveremos 6,67 etc,
2) e se considerarmos ainda que quando o gravímetro
está acima do anel, a diferença a menor em relação a 6,67 que
obteríamos se medíssemos a constante de Newton G for igual
à diferença a maior obtida quando o gravímetro está embaixo
da massa fonte, o anel de aço (isso foi medido com incerteza
menor do que 0,1%), então:

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Quando o anel de aço estiver em cima do gravímetro, a


leitura indicada por este último (temos duas medidas), (72 ±
9)% ou (66,67 ± 0,07)% maior que o previsto pela teoria vigente,
corresponderá a uma medida indireta da intensidade das ondas
que chegam à superfície da Terra, de cima para baixo, com
todas as inclinações possíveis em relação à vertical (desde
que tenham atravessado o anel de aço e o sensor do gravímetro),
mas considerando-se apenas as componentes verticais de todas
essas direções, pois o gravímetro LCR mede apenas a
componente vertical do campo gravitacional.
E quando o anel de aço estiver em baixo do gravímetro,
a leitura indicada por este último (temos duas medidas), (69 ±
9)% ou (66,67 ± 0,07)% menor do que o previsto pela teoria
vigente, corresponderá a uma medida indireta da intensidade
das ondas gravitacionais que estão subindo no laboratório
(considerando-se apenas as componentes verticais dos raios
de onda) e que, portanto, atravessaram a Terra. Deste modo
fica fácil determinar, para o aparato de Varga et al [16], quanto
a Terra absorve destas ondas quando é atravessada por elas.
(Aqui adotamos de ante-mão que a terra absorve 80% das
ondas gravitacionais para que pudéssemos escrever 66,67%
tanto para mais quanto para menos, pois as medidas que temos
destes valores (72 ± 9)% a maior e (69 ± 9)% a menor estão
muito imprecisas. Os valores 66,67% tanto a maior quanto a
menor também são medidos (ou deduzidos), com incertezas
menores do que 0,1%, mas o cálculo está mais para a frente,
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

enquanto 72% e 69% vem direto da figura 6 de Varga et al


[16], que corresponde à nossa figura 8.
A partir das medidas 72% a maior e 69% a menor, a terra
absorve, em relação ao aparato de Vargaet al [16] (81 ± 10)%
das ondas gravitacionais que a atravessam. A incerteza de 10%
vem direto da figura 6 de Varga et al, que corresponde à nossa
figura 8. Note que o que está sendo considerado aqui são as
ondas cujos raios de oinda atravessam simultaneamente a terra,
o anel de aço e o sensor do gravímetro. E para todas essas
direções estamos considerando apenas as componentes
verticais das mesmas. Para algum outro experimento, que não
o de Varga et al [16], com outra geometria e outros materiais,
tanto da massa fonte (o anel) quanto da massa teste, o sensor
do gravímetro, pode-se ter outros resultados. É necessário
medir mais vezes para aprimorarmos os resultados.
No cálculo acima a absorção imposta pela atmosfera
terrestre pode ser considerada a mesma tanto para as ondas
que sobem, em relação ao solo, como para as que descem, já
que se trata de uma casca esférica de ar (ao redor da Terra
inteira que pode ser considerada composta por camadas
praticamente homogêneas de ar) e nós estamos no interior dela.
No interior de uma casca esférica homogênea de matéria, o
campo gravitacional newtoniano causado por essa casca é nulo
[8].

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

DEUS
por Osvaldo Polidoro

Sendo a Divina Essência, Me Revelo também Criação,


E Respiro na Minha Obra, sendo o Todo e a Fração.

Estou em vossas profundezas, sempre a vos Manter,


Pois Sou a vossa Existência, a vossa Razão de Ser,

E Falo no vosso íntimo, e também no vosso exterior,

Estou no cérebro e no coração, porque Sou o Senhor.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Para as freqüências de vibração da matéria


aqui na Terra (incluindo o núcleo atômico),
temos um limite superior para a magnitude
de um campo gravitacional

As freqüências de vibração das partículas e subpartículas


atômicas, e também dos átomos e moléculas da matéria estelar
são muito superiores do que as freqüências da matéria, de um
modo geral, aqui na Terra. Por isso as estrelas interagem com
ondas (que preenchem o espaço) de altíssimas freqüências,
com as quais não interagimos aqui na Terra. E assim, não
podemos estabelecer limites para os campos gravitacionais
quando consideramos interações entre duas estrelas.
A partir do item anterior fica fácil percebermos que existe
um limite superior para a magnitude que um campo gravitacional
pode assumir, quando consideramos a matéria aqui no planeta
Terra. E se tivermos a absorção imposta pela Terra às ondas
responsáveis pela gravitação, torna-se muito fácil calcular esse
limite, que chamaremos de gMAX, pelo menos no que pode ser
considerado um cálculo preliminar.
Se pudermos supor que a Terra absorva realmente algo
em torno de 80% das ondas e partículas responsáveis pela
gravitação, ao ser atravessada por elas, então poderemos montar
a seguinte regra de três: 80% está para o valor de campo

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

gravitacional de 9,8 m/s2 (magnitude do campo gravitacional


nas proximidades da superfície da Terra) assim como 100%
(que corresponderiam a uma absorção total dessas ondas e
partículas) estão para gMÁX Obteríamos assim algo em torno
12 m/s2 para o valor de gMÁX e para as freqüências de vibração
da matéria aqui da Terra.
Repito: para a matéria estelar e também de planetas menos
densos do que a Terra não podemos estabelecer tal limite.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A constante de Newton (G)

Do artigo de Varga et al [16] obtêm-se para a constante


de Newton os seguintes valores:

1. Com a utilização do gravímetro mantido embaixo do


anel de aço:

GMÁX,TERRA,VARGA = (11,5 ± 1,1) x 10-11 (SI)

Neste caso, como já vimos, estaremos medindo


indiretamente a intensidade das ondas que descem em relação
à superfície da Terra. Que chegam do espaço.

O valor acima é obtido incrementando-se o valor aceito


hoje para a constante de Newton de 72 %, que vem da fig. 6 de
Varga et al. [16], que corresponde à nossa figura 8.
Se o incremento fosse de 66,67%, obteríamos 11,16
(resultado mais preciso) em vez de 11,5.

2. Com a utilização do gravímetro mantido em cima do


anel de aço:

GMÍN,TERRA,VARGA = (2,1 ± 0,9) x 10-11 (SI)

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Pois estaremos medindo indiretamente a intensidade das


ondas que sobem em relação à superfície da Terra e que,
portanto atravessaram nosso planeta, sendo que uma parte
delas foi absorvida durante a travessia.
O valor acima é obtido decrementando-se o valor aceito
hoje para a constante de Newton de 69 %, que vem da fig. 6
de Varga et al.[16]. Nossa figura 8.
Se o decremento fosse de 66,67%, obteríamos 2,22
(resultado mais preciso) em vez de 2,1.

3. Note que a média dos resultados acima é:

GMÉDIO,TERRA,VARGA = (6,8 ± 1,0) x 10-11 (SI)

Ou 6,69 (em vez de 6,8) no caso mais preciso. Este: 6,69


foi o valor encontrado por Schwarz et al [16] num experimento
altamente elaborado em que se tira a média entre os valores
maior e menor, confirmando nossos cálculos.
A constante de Newton é, das constantes fundamentais
da Física, a que mais foi medida nos últimos 200 anos, e é
também a mais imprecisa. Os valores mais precisos que se
tem são mutuamente exclusivos. Para saber mais, veja os
estudos de Gillies [9].
A constante de Newton não é constante. Mesmo para os
valores apresentados aqui, temos fortes indícios de que são
valores médios de algo que está o tempo todo variando.
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livro - Efeito Ilha (16-12-10).pmd 50 16/12/2010, 14:13


Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Se medirmos a constante de Newton entre corpos


dispostos horizontalmente aqui nas proximidades da superfície
da Terra, obteremos [10]:

GH,TERRA = (6,673 ± 0,010) 10-11 m3 kg-1 s-2,

que é o valor aceito hoje.

Observações: (1) Quando consideramos as forças de


“atração” entre duas estrelas, a constante de Newton pode
assumir valores muito maiores do que os acima, ou então,
podemos considerar esses acréscimos nas massas
gravitacionais das referidas estrelas. Repare que não podemos
eliminar a constante (G) da fórmula, pois pode-se ter FAB
diferente de FBA, a menos que outras considerações sejam
feitas, como já discutido.
(2) Convém salientar aqui que, em nossas próprias medi-
das, com o gravímetro em cima da massa fonte, encontramos
6,41... (Apêndice B) em vez de 2,22..., com massa fonte de
chumbo. O anel de Varga et al [16] é de aço. Em nosso expe-
rimento não conhecíamos, com boa precisão, a posição do
sensor do gravímetro LCR-G996. Isso pode ter interferido
em nosso resultado. Pode ser, também, que a Terra absorva
mais das principais ondas e partículas que interagem com o
aço, do que com o chumbo.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“Cada vez que lemos um livro, o livro mudou.”

Jorge Luis Borges

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livro - Efeito Ilha (16-12-10).pmd 52 16/12/2010, 14:13


Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Possível solução para o enigma


da matéria escura

Geralmente consideramos:
- Massa inercial: uma medida da resistência que os
corpos oferecem à aceleração.
- Massa gravitacional: uma medida de quanto um corpo
atrai outros corpos.
De acordo com a presente teoria, a massa gravitacional
está relacionada com a quantidade que um corpo absorve das
ondas e partículas responsáveis pela gravitação.
Como já vimos, a força peso aumenta com a temperatura,
devido a uma maior absorção das ondas e partículas
responsáveis pela gravitação, então a massa gravitacional
aumenta com a temperatura.
Não podemos dizer o mesmo sobre a massa inercial, e
vamos supor inicialmente que ela não varie com a temperatura.
Agora, imaginemos uma estrela, de massa gravitacional
mg e massa inercial mi, gravitando em torno de uma grande
massa M, tal que M > > > mg e vamos supor ainda uma distância
constante R entre elas.
Sendo G a constante de Newton e v o módulo da
velocidade da estrela em relação a um sistema de referência
fixo na grande massa central, a força centrípeta que atua na
estrela será a força gravitacional, e então podemos escrever:

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livro - Efeito Ilha (16-12-10).pmd 53 16/12/2010, 14:13


C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

F GRAVITACIONAL
= F CENTRÍPETA (em módulo)

G M mg / R2 = mi v2 / R

As altas temperaturas estelares fazem com que as massas


gravitacionais tornem-se bem maiores que as inerciais.
Por exemplo: se mg = 10mi e se considerarmos mg = mi,
então pensaremos que M são 10M, e acharemos que 9M são
matéria escura (aqui não consideramos as variações no G).
Para que a magnitude da velocidade da estrela não
dependa do raio da órbita, como tem sido verificado, é
necessário que mi R = mg.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A principal prova da teoria do efeito ilha


(1995), ou teoria de Lesage (1747), ou teoria
cinética da gravitação de Brush (1910)

A principal prova que temos, além de muitas outras,


envolve um cálculo dividido em etapas, como veremos adiante.
Tentarei nessa introdução revelar ao caro leitor o poder,
a confiabilidade e conseqüentemente o valor dessa prova, que
pode ser reproduzida por qualquer departamento de gravitação.
Há, na Hungria, um calibrador de gravímetros em
constante operação, descrito no artigo de Varga et al [16] e
publicado num dos mais conceituados periódicos do planeta,
o Geophysical Journal International.
O calibrador é constituído de um pesado anel de aço,
que sobe e desce, de modo que o gravímetro Lacoste-
Romberg, posicionado no topo de uma coluna passe pelo
centro do anel de aço, ficando alternadamente acima e abaixo
do anel.

Geometria do anel de aço, do artigo de Varga et al [16]


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livro - Efeito Ilha (16-12-10).pmd 55 16/12/2010, 14:13


C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

anel

Calibrador de gravimetros do artigo de Varga et al [16]. O anel de aço


sobe e desce, enquanto o gravimetro permanece no topo da coluna.

O anel tem um metro de altura, 3200 kg de massa e produz


campo gravitacional variando entre - 56 µGal e 56 µGal na
posição do sensor do gravímetro (uma variação de 112 µGal,
1 Gal = 1 cm / s2). Seu diâmetro interno é um pouco maior do
que a largura do gravímetro a ser calibrado e como os
gravímetros LCR não possuem componentes magnéticos,
então não há problema com possíveis campos magnéticos
gerados pelo aço.
A altura do anel em relação ao solo é conhecida com
precisão de 0,1 mm. Vamos considerar o campo gravitacional,
gerado pelo anel de aço ganel , na posição em que se encontra o
sensor do gravímetro, positivo quando para baixo, como no
artigo de Varga et al [16].
Vamos ainda considerar a altura do anel Hanel igual a zero
quando o sensor do gravímetro encontrar-se no plano horizontal
que intercepta o anel em seu centro, isto é meio metro acima

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

de seu limite inferior e conseqüentemente meio metro abaixo


de seu limite superior.
Desse modo podemos relacionar, num sistema cartesiano
de eixos, Hanel (em ordenadas) e ganel (em abscissas).
De acordo com a Lei de Newton, do inverso do quadrado,
e também com a relatividade geral devemos esperar para Hanel
= 0 (sensor do gravímetro no plano central do anel)
correspondendo a ganel = 0. Isto é, de acordo com Newton e
Einstein devemos esperar campo gravitacional, gerado pelo
anel de aço, nulo em seu centro.
Mas, se a gravitação for causada pelas ondas e partículas
que preenchem o espaço (Efeito Ilha ou Lesage), então
deveremos esperar, para Hanel = 0, um campo gravitacional
gerado pelo anel de aço não nulo.
Isto porque no local do experimento, isto é no laboratório,
deve-se ter uma intensidade maior de ondas descendo, vindo
de cima para baixo, do que subindo, saindo do chão, pois
essas ondas que estão subindo, saindo do chão, atravessaram
a Terra e conseqüentemente parte delas foi absorvida pelo
planeta.
Quando o anel de aço não está presente, o sensor do
gravímetro é empurrado mais para baixo do que para cima
pelas ondas e partículas responsáveis pela gravitação. A força
resultante aplicada é o próprio peso do sensor.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Quando o sensor está no centro do anel, a parte de cima


do anel bloqueia, das ondas que atravessam o anel e o sensor,
em muitas direções, uma porção maior do que a parte de baixo
(porque há mais ondas descendo do que subindo, como já
colocado. Não pense apenas em ondas com raios de onda
verticais.) e, então o sensor é “atraído” mais para cima do que
para baixo pelo anel e, conseqüentemente, o gravímetro deve
indicar um campo gravitacional gerado pelo anel ganel apontando
para cima, isto é, de acordo com a nossa convenção, negativo.
O nosso gráfico fica então, para Hanel = 0, assim:

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

GRÁFICO COM DOIS PONTOS GRÁFICO COM MAIS PONTOS

HREL HREL

0 B A 0 B A

0 ganel cilíndrico 0 ganel cilíndrico

FIG. 6 FIG. 7 Gráficos Qualitativos


PREVISÕES DO EFEITO ILHA (B) E DA LEI DE NEWTON (A): As figuras 6 e 7 mostram de
modo qualitativo a altura relativa do anel (HREL) cilíndrico, do calibrador de gravímetros ao qual se
refere o artigo de Varga et al [16], versus o campo gravitacional (ganel cilíndrico) criado pelo anel. Fig. 6
com os pontos A e B e Fig. 7 quando varia a altura do anel.

E o gráfico real, do artigo de Varga et al [16], do calibrador


de gravímetros, obtido corrida após corrida é assim:

FIG. 8

A FIGURA REAL (PRINCIPAL PROVA DE QUE LESAGE ESTAVA CERTO): Nesta figura temos
a altura do anel (mm) versos variações gravitacionais calculada e observada geradas por ele (mGal). Os
valores observados provém do gravímetro LCR F-258 e estão corrigidos devido à maré lunisolar e aos
desvios de acomodação do aparelho. Os dados foram obtidos antes da automação do calibrador.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Devo dizer que essa argumentação foi aceita por Physical


Review D, em fevereiro de 2007 (DB10275 Borge), mas não
publicaram alegando falta de precisão quantitativa, precisão
essa que já faz parte desse livro.
A principal prova da presente teoria é constituída de 3
etapas, a saber:
1) O teorema, ou resultado que vem a seguir. Vamos
chamá-lo, por enquanto, de teorema gh.
Assim como, se dividirmos o perímetro de uma
circunferência pelo respectivo diâmetro encontraremos π,
estamos propondo que se dividirmos a magnitude do campo
gravitacional de uma esfera homogênea, com determinada
massa, na superfície da mesma, pela parte horizontal desse
campo (uma das componentes, pois o total é nulo)
encontraremos π. Esse resultado é encontrado quando usamos
a lei de Newton, do inverso do quadrado.
2) A equação 3, originária da tabela 2, do artigo de Varga
et al [16], com quase 900 medidas, altamente confiáveis por
tratar-se de um calibrador de gravímetros em operação,
tutorado por pessoas muito qualificadas. O artigo é do
Geophysical Journal International. (Geophys. J. Int. (1995)
120, 745-757).
3) A demonstração, evidenciando que a Terra absorve
80%, ou mais precisamente (79,8 ± 0,3)% das ondas

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

gravitacionais, quando atravessada por elas, em conformidade


com a medida (81 ± 10)% que vem diretamente da figura 6 do
artigo de Varga et al [16], nossa figura 8.
A principal prova está um pouco mais para a frente para
que o leitor se intere de mais pontos favoráveis a esta teoria
antes de entrar em cálculos que afastarão alguns. Se você
preferir, vá direto para o capítulo intitulado “A principal prova”
para depois voltar a este ponto do livro.
Obs.: Um dos professores mais conceituados hoje, na
área de gravitação, concordou com essa demonstração. Depois
não quis mais acreditar na teoria, pois implicava num limite
superior para campos gravitacionais em torno de 12 m/s2. Hoje,
esta dúvida já foi resolvida, pois para a matéria estelar as ondas
que mais interagem são de outras energias em relação às ondas
que mais interagem com a matéria da Terra, e os campos
gravitacionais entre estrelas podem atingir até milhões de m/s2.
Escrevi milhões sem calcular, não sabemos quanto. Para os
planetas menos densos também, as ondas que mais interagem
têm outras energias em relação a matéria da Terra e,
consequentemente, o limite deve ser outro.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

O ótimo é inimigo do bom.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A lei do inverso do quadrado da distância

Por que a intensidade da força gravitacional, que atua em


uma partícula, devido a presença de outra partícula, depende
do inverso do quadrado da distância entre elas?
De acordo com o efeito ilha, o campo gravitacional gerado
por uma partícula com alguma massa é devido à absorção de
parte das ondas responsáveis pela gravitação, que a
atravessam. Este efeito espalha-se esfericamente a partir da
partícula (como uma ausência de ondas) e a área da esfera é
proporcional ao quadrado de seu raio. Tanto Lesage quanto
Brush fizeram essa colocação.

Para que fique mais claro, vamos imaginar uma pequena


lâmpada (assimilável a um ponto) emitindo luz igualmente em
todas as direções num meio não absorvedor de energia. Então,
a quantidade de energia radiante emitida pela lâmpada numa
unidade arbitrária de tempo estará, num instante t posterior a
essa emissão, distribuída sobre a superfície de uma esfera de
raio R. Conforme o tempo vai passando, o raio da esfera vai
aumentando e a mesma quantidade de energia estará agora
distribuída sobre uma esfera de maior raio.
Por isso, a intensidade das ondas, que é obtida dividindo-
se essa quantidade de energia pela área da esfera, isto é, por
4πR2, será inversamente proporcional ao quadrado de R.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

No caso gravitacional, uma partícula de massa m produz


um efeito, de ausência de ondas, que se espalha esfericamente
como a luz dessa pequena lâmpada.
E se tivermos um corpo extenso em vez de uma partícula,
como poderemos calcular o seu campo gravitacional?
Nesse caso a Lei de Newton só pode ser usada como
uma aproximação da realidade. Para uma bola de bilhar, por
exemplo, a Lei de Newton terá ótima aplicabilidade, porque a
parte que ela absorve das ondas responsáveis pela gravitação
é muito pequena. Mas se o corpo for grande como a Terra ou
mesmo o Sol, a Lei de Newton fica comprometida, pois,
conforme as ondas vão atravessando o referido corpo, elas
vão sendo absorvidas por ele. Neste caso temos que integrar
ponto a ponto, com o uso da Lei de Newton, mas considerando-
se as variações do valor de G.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A principal prova da teoria

1) Um possível teorema (ou simplesmente um


resultado) à espera de demonstração.
Calculando a parte horizontal do campo gravitacional na
superfície de uma esfera homogênea gh, uma das componentes,
pois o total é nulo, como indica a figura 9, com o uso de um
computador, considerando a Lei de Newton do inverso do
quadrado e aumentando gradativamente a precisão do resultado,
o quociente entre o campo gravitacional da esfera em sua
superfície e gh foi se aproximando de π.

g
h

g/2

Figura 9. Representação das componentes horizontal gh


e vertical g/2 do campo gravitacional de um hemisfério com
distribuição homogênea de massa (g/2 é a metade do módulo
do campo gravitacional da esfera).
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

O resultado mais preciso que obtivemos foi:


g / gh = (3,14187 ± 0,00055). (1)

E estamos propondo:
g / gh = π (para ser confirmado) (2)

Este cálculo é muito trabalhoso e seu resultado é de muita


valia para a presente teoria, portanto seria muito útil se algum
matemático se interessasse pelo problema e se o resultado for
realmente π, como indicam os nossos cálculos, tentasse
demonstrá-lo.

2) Equação 3 da demonstração que vem adiante.


De acordo com o efeito ilha, ou teoria de Lesage, o campo
gravitacional na superfície da Terra é causado pelas ondas e
partículas que preenchem o espaço. Imagine-se no laboratório
e considere as ondas chegando em todas as direções e
atravessando o seu corpo. Como já discutido as intensidades
das ondas que descem são maiores do que das que sobem.
Consideramos aqui todas as inclinações em relação à vertical,
mas ficamos apenas com as componentes verticais de todos
esses raios de onda. Vamos chamar de id a intensidade
resultante das ondas que descem, e de is das que sobem e
que, portanto atravessaram a Terra.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Então, o campo gravitacional na superfície da Terra é


proporcional a id – is e gh é proporcinal a id – ih e assim
escrevemos:

Id - is está para g , assim como


Id - ih está para gh

Ou, mais precisamente:

Id - is / id – ih = g / gh

Ih é a intensidade resultante, das ondas, na superfície da


Terra, medida horizontalmente. Tais ondas sofreram absorção
do que podemos chamar de um hemisfério vertical, como
mostrado na figura 9. Quando medimos a constante de Newton
(G) entre corpos dispostos horizontalmente (um ao lado do
outro), em laboratório, estamos medindo, indiretamente, ih.
(Repare que essa medida depende da distância entre os corpos
que se atraem, isto é, quanto maior a distância, maior deverá
ser o valor obtido para a constante de Newton, pois menos
absorção (pela Terra) sofreram as ondas que atravessam os
dois corpos, mas no experimento considerado [10] os corpos
foram posicionados próximos o suficiente de modo que
podemos, numa primeira aproximação, desprezar essas
diferenças.)

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Quando usamos um gravímetro posicionado em baixo


da massa fonte (anel de aço), estamos medindo indiretamente
a intensidade das ondas que descem em relação ao laboratório
id.

Quando usamos o gravímetro posicionado em cima da


massa fonte (anel de aço), estamos medindo indiretamente a
intensidade das ondas que sobem em relação ao laboratório
is.

De acordo com Lesage (ou com o efeito ilha) devemos


esperar id maior do que ih, e is menor do que ih. A tabela 2 do
artigo de Varga et al [16] mostra que:

Id - ih = ih - is

Com ótima precisão (em torno de 0,4 de incerteza em


112,01).
Somando-se ih e subtraindo-se is dos dois lados da
equação, obtemos:

Id - is = 2 (ih - is)

Substituindo-se, agora

ih - is por
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

id - ih, vem

id - is = 2 (id - ih)

id - is / id - ih = 2

g / gh = 2

Considerando-se, agora a precisão da tabela 2, obtemos:

g / gh = (2,000 ± 0,007) (MEDIDO) (3)

Se o caro leitor não quer pensar muito, neste momento,


pode pular a demonstração que vem a seguir e voltar a ela
depois, se quiser. Um professor muito conceituado atualmente,
na área de gravitação, concordou com ela. Depois, não quis
mais apoiar a teoria, pois, aparentemente, implicava que não
poderiam existir campos gravitacionais maiores do que 12 m/
s2. Confesso que também fiquei sem saber o que fazer por
algum tempo (2 a 3 anos). Esse é outro argumento contra a
teoria de Lesage, mas está resolvido. Para estrelas e planetas
menos densos, as principais ondas que interagem são mais
energéticas do que por aqui e, então, não podemos estabelecer,
por enquanto, os limites correspondentes.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

3) Demonstração

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Teoria cinética da gravitação

Charles Francis Brush [20], de Ohio (1849-1929),


publicou artigos, de 1910 até 1929, sobre a teoria cinética da
gravitação, nos melhores periódicos, tais como: Science,
Nature, Physical Review e outros.

Trata-se da mesma essência da presente teoria.

Em 1996 Jaakkola [21] publicou a “Ação a Distância e a


ação local na gravitação: Discussão e uma solução possível
do Dilema “, com esta mesma idéia central.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Momento angular dos sistemas Terra - Lua,


Terra - Sol, Júpiter - Sol etc.
E a existência do éter

A comunidade científica, em sua maior parte, após o Sr.


Eddington [26] e de outros acredita que as forças de atração
entre o Sol e Júpiter e conseqüentemente entre quaisquer dois
astros gravitando um ao redor do outro tem que ser radiais
senão o binário de forças tangenciais que aparece destruiria o
momento angular do sistema. Inclusive, hoje, é assim ensinado
nas escolas.
De acordo com o efeito ilha na gravitação que também é
a teoria de Lesage, as ondas gravitacionais levam algum tempo
para se propagarem entre a Terra e a Lua, por exemplo, e esse
tempo realmente produz aceleração tangencial, sem problemas.
Considerando-se o sistema Terra-Lua, por exemplo, o
centro de massa (CM) do sistema está no interior da Terra, a
aproximadamente 3/4 do raio terrestre de distância, em relação
ao centro da Terra, mas vamos, inicialmente, considerar os
corpos como pontuais.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Figura 10

A figura mostra a Terra e a Lua como pontuais, o centro de massa do sistema (CM),
mais próximo da Terra do que da Lua e as posições T1 e L1 antes e T2 e L2 depois,
sendo que o tempo gasto entre as posições 1 e 2 é o mesmo que o campo gravitacional
gasta para propagar-se de um corpo celeste ao outro.

Sendo T1 e T2 as duas posições ocupadas pela Terra


quando a Lua ocupa as posições L1 e L2, respectivamente, e
considerando-se que o tempo gasto pelos astros para irem
das posições 1 para 2 seja o mesmo gasto pelas ondas
gravitacionais para irem de um corpo ao outro, então quando
a Terra estiver em sua posição T2, a força devida ao campo
gravitacional criado pela Lua deverá apontar para L1 e não
para L2, como ensina-se hoje. Da mesma forma a força
gravitacional que age na Lua em L2 deverá apontar para a
posição T1, em vez de T2. Desse modo fica fácil ver que
aparece um binário de forças tangenciais que acelera tanto a
Terra quanto a Lua e não há problema algum nisso. (Esse
binário de forças tangenciais é um dos argumentos contrários
à teoria de Lesage.)
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A Lua se afasta da Terra em trono de 4 cm por ano. A


Terra se afasta do Sol aproximadamente 15 cm por ano. Esses
aumentos de distância mostram que os momentos angulares
dos sistemas estão aumentando. Repare também que as ondas
gravitacionais transferem grandes quantidades de energia para
os sistemas e isso não é computado hoje. Além disso,
experimentos têm mostrado que o espaço não é vazio, então,
se o binário gravitacional tangencial acelera, a existência do
éter desacelera. As próprias ondas gravitacionais também
desaceleram os astros, a ponto de o Feynman ter afirmado
que se a teoria de Lesage fosse correta a Terra já teria parado
de girar ao redor do Sol [27]. Ele acreditava em forças radiais
na gravitação, como colocado pelo Eddington e, no caso da
teoria de Lesage, em absorção pequena por parte da Terra,
para criar seu campo gravitacional, o que implicaria em forças,
de grande magnitude, contrárias ao movimento do nosso
planeta em sua órbita. (Apenas para se ter uma idéia, se a
absorção da Terra passa de 0,6% para 80%, a magnitude da
força contrária ao movimento orbital, por unidade de massa,
passa de 1600 N/kg para 7 N/kg. Estes valores não são
corretos. Estão aí apenas para mostrar as ordens de grandeza,
de comparação, dessas forças. Para calcular os valores corretos
precisamos conhecer a velocidade de propagação das ondas
gravitacionais. Se o efeito da maré lunar, na Terra, ocorre com
um atraso de 36 horas, como li num artigo português (não
tenho a referência), então a velocidade das ondas gravitacionais
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

seria de 384.000 km / 36 h = 10.667 km / h = 3,0 km / s. T. van


Flander [5] (não li esse artigo) fala em algo mais rápido do que
vinte vezes a velocidade da luz, e J. N. Bahcall [2] diz que os
neutrinos se propagam com a velocidade da luz, isso é apenas
teórico, não foi medido. Os neutrinos de baixa e média energia
pode ser que sejam os principais responsáveis pela gravitação,
por aqui.)
De acordo com a NASA, as naves Pioneer 10 e 11
permanecem (2010), consistentemente, com uma desaceleração
de (8,74 ± 1,33) × 10-10 m/s2 (JPL) [28]. Isso mostra que o
espaço não é vazio. A desaceleração da Terra deve ser,
aproximadamente, o triplo desse valor, mas ainda da ordem
de 10-9 m/s2, já que tal desaceleração ocorre por transferência
de momento linear e a velocidade de translação da Terra é de
30 km/s, que corresponde, aproximadamente, ao triplo da
velocidade das naves. Essas velocidades são medidas em
relação a um sistema de referência fixo no Sol.
O próprio Einstein escreveu, em 09/Jun/1952: “o conceito
espaço vazio perde o seu significado” [17].
Devo acrescentar que o Einstein não disse que o espaço
era vazio, como dizem hoje, ele apenas considerou que o éter
é o próprio espaço.
Documento alternativo: Do éter ao vácuo e de volta ao
éter. Os Grandes Erros da Ciência Scientific American
Brasil Coleções. Número, 06. Coleção, História da Ciência.
Mais informações a favor da existência do éter, que por
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

enquanto não são consideradas científicas, aqui na Terra, mas


que em breve serão.
1) “Quando perceberem que o espaço está cheio de “chii”
(éter), irão compreender que isso que chamam de grande vazio
não existe.” (Lao-Tsé no livro: O Tao da Física de F. Capra).
2) “A Matéria é Essência Divina, Luz Divina, Energia,
Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido, Sólido.” (Divino Mestre
Osvaldo Polidoro, que também foi Lao-Tsé, no livro Evangelho
Eterno e Orações Prodigiosas).
3) Éteres: Regiões não físicas do universo, normalmente
percebidas como espaço vazio. Vibrando em freqüências
superiores às da matéria física os éteres servem como meio de
transmissão da energia universal e são riquíssimos em alimento
e informação para todas as formas de vida. (Projetistas do
corpo humano através de John Lennon e Jason Leen, no livro
Paz, Afinal as experiências pós-morte de John Lennon).

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“A verdadeira ação é aquela em que não decorre

nem uma fração de segundo entre a necessidade de

agir e a própria ação.”

Máxima do zen budismo

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

O efeito relativístico

De acordo com o efeito ilha, os corpos caem porque as


ondas os empurram para baixo. Para facilitar o raciocínio,
vamos supor que um corpo esteja caindo nas proximidades
da superfície de uma estrela gigante, de tal forma que só haja
ondas descendo e não subindo (isso não aconteceria porque a
própria estrela emite ondas e partículas que estariam subindo).
Vamos supor também que no local não exista atmosfera (isso
também não aconteceria), de modo que a força resultante que
atue sobre o referido corpo que cai seja o seu próprio peso e
que o corpo parta do repouso, acelerando verticalmente em
relação à superfície da estrela.
Essa situação é análoga à de uma partícula acelerada num
acelerador de partículas.
1
Seja uma partícula, como por exemplo, um elétron, de
massa inercial m e carga elétrica q, imersa num campo elétrico
uniforme de módulo E. Seja Vp ou simplesmente V o módulo
da velocidade da partícula em relação ao laboratório e vamos
considerar inicialmente V = 0, como no exemplo gravitacional
descrito acima.
Consideremos que a força aplicada sobre a referida
partícula se dê através da transferência de momento linear
(quantidade de movimento) das ondas do campo elétrico para
a partícula, análogo ao caso gravitacional.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Seja Vo a magnitude da velocidade das ondas, em relação


ao laboratório, que podemos também chamar de c, como se
usa hoje, pois consideraremos que o campo elétrico se propaga
com a velocidade da luz. Convém salientar que Vo ou c
depende do referencial adotado. Desse modo fica fácil ver
que conforme V (da partícula) aumenta, a transferência de
momento linear para a partícula diminui e, conseqüentemente,
a magnitude da força aplicada F diminui.
É fácil ver também que se a partícula atingir
velocidade de módulo (c / 2) a transferência de momento linear
deve cair à metade do valor inicial (procure entender isso antes
de seguir em frente) e, então

F = F0 / 2 (1)

onde F0 é a MAGNITUDE DA FORÇA DE REPOUSO.


O que se chama hoje de correção relativística da massa não é
na massa e sim na magnitude da força, e pode ser escrita:

F = F0 (c - V) / c (2)

(Procure entender essa fórmula a partir da anterior.)


Que precisa ser testada, onde

F0 = q.E (no caso da partícula) (3)

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A massa inercial m da partícula permanece constante para


qualquer velocidade até que se prove o contrário.
Como a força se dá pela transferência de momento linear
das ondas para o corpo, então, conforme a velocidade deste
vai aumentando, a transferência de momento linear vai
diminuindo e, finalmente, se o corpo atingir a velocidade de
propagação das ondas que o empurram, a força deixa de existir
e conseqüentemente a velocidade pára de aumentar.
Repare que a velocidade tem um limite porque a força
desaparece e não porque a massa aumenta.
Então propomos a correção acima na força, chamada
hoje relativística, em vez de:

m = m0 / [1 - (v/c)2 ] ½ (4)
(que não funciona bem)

onde: m é a massa se a magnitude da velocidade for v;


m 0 é a chamada “massa de repouso” (esta expressão
desaparece, sendo substituída por força de repouso.) e c é a
velocidade da luz. Essa equação 4 é ensinada hoje nas
faculdades de Física, mas não funciona bem. Procure dados
experimentais sobre a transformada de Lorentz.

Deste modo resgatamos a fórmula de Newton:

1
O que vem a seguir registrei, em 11 de janeiro de 2007, no Centro de Estudos e Distribuição de
Títulos e Documentos. Cartório: 2o. TD, sob o registro: 2o. RTD.PJ, 3.246.577. Em São Paulo, SP.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

F = m.a (5)

para qualquer velocidade. Onde F é o vetor força, m é a


massa inercial e a é o vetor aceleração para qualquer velocidade.
Essa mesma equação 2 vale no caso da gravitação, desde
que c seja o módulo da velocidade de propagação das ondas
gravitacionais e que não haja ondas viajando em sentido oposto
ao movimento do corpo sujeito à ação das ondas.
E se houver ondas viajando em sentido oposto ao do
movimento do corpo, digamos 20% do que tem a favor do
movimento.
Nesse caso, repare que a velocidade relativa tem módulo
passando de (c - V) para
(c + V). Numa primeira aproximação me ocorre a seguinte
expressão:

F = F0 [ (c - V) / c ] - F0 [ (c + V) / c] (20 / 100) (6)

Repare que nesse caso F0 = 80% de F0 anterior e que a


expressão só se aplica enquanto

(20 / 100) (c + V) / c ≤ (c - V) / c (7)

(20 / 100) V + V ≤ c - (20 / 100) c (8)

120 V ≤ 80 c (9)
88

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

V ≤ (80 / 120) c (10)

Que seria a velocidade limite da partícula.


Se em vez de 20%, tivéssemos 30% de ondas em sentido
contrário ao movimento do objeto, a velocidade limite seria:

V = [ (100 - 30) / (100 + 30) ] c (11)

Esses 30% são 30% do que se tem a favor do movimento.


Também se pode considerar 30% = 0,3 = p (percentual)
e escreveríamos:

V = [(1 - p) / (1 + p)] c (12)

Para a magnitude da velocidade limite do objeto ou


partícula em movimento. Esta fórmula precisa ser testada.
Para a magnitude da força aplicada teríamos:

F = F0 [(c - V) / c ] - p F0 [ (c + V) / c] (13)

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“O verdadeiro guerreiro
é aquele que vence a si mesmo.”

Máxima do zen budismo

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A teoria da relatividade geral de Einstein

Para começar, podemos falar da superposição de campos


gravitacionais prevista pela teoria da relatividade geral. Num
ponto qualquer do espaço, que chamaremos de ponto P, o
campo gravitacional criado por um corpo genérico A soma-se
vetorialmente ao campo gravitacional de um outro corpo
genérico B, e soma-se ainda a todos os campos gravitacionais
criados por todos os corpos do universo, utilizando-se sempre
a mesma constante de Newton (G), para dar como resultado o
campo gravitacional do referido ponto P.
De acordo com a presente teoria, isto acontece de modo
diferente ao previsto pela relatividade geral, pois, como já
vimos, se as ondas e partículas responsáveis pela gravitação
são parcialmente absorvidas ao atravessarem um corpo
qualquer, então, ao atravessarem dois corpos em seqüência, a
absorção produzida pelo segundo corpo será menor do que
seria se não existisse o primeiro.
A não superposição dos campos pode ser detectada nos
momentos de eclipse total do Sol utilizando-se pêndulos de
Foucault ou gravímetros.
Em 1954 e em 1959 o nobel laureado (economia em 1988)
Maurice Allais [18] detectou anomalias num pêndulo de Foucault
em momentos de eclípse total do Sol e escreveu que a teoria
vigente da gravitação precisaria ser alterada para interpretar
tais anomalias. Existem outros artigos, comprovando a
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

existência de tais anomalias e a conclusão de que os campos


gravitacionais não se somam como previsto pela relatividade
geral.
A teoria da relatividade geral de Einstein incorpora ainda,
entre outros conceitos, a constância da velocidade da luz (a
afirmação de que essa velocidade não depende do referencial),
a transformada de Lorentz e a afirmação de que a velocidade
da luz é um dos limites da natureza. Se estes três conceitos
fossem corretos, não haveria qualquer problema com a presente
teoria. Estamos apenas informando que não há conflito.
Observação: com relação aos resultados de Michelson e
Morley sobre a constância da velocidade da luz, o problema
está em dizer que a velocidade da luz não depende do
referencial. (O que parece resolver essa situação é algo
equivalente ao “arraste do éter”.)
Informo ainda que por volta de 2004, estive na Case
Western, em Cleveland, Ohio, onde o Michelson trabalhou e,
após ele, outros continuaram a fazer seus experimentos e
encontraram um resultado positivo, que ele não encontrou. O
Einstein esteve lá e soube. Isso me foi trasmitido pelo Prof.
William Fickinger.
Vamos ver o que escreveu Einstein no dia 9 de junho de
1952 [17]: “... Os objetos físicos não estão no espaço, mas
são espacialmente estendidos. Desse modo o conceito “espaço
vazio” perde o seu significado.”

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Massa inercial, massa gravitacional e


variação da aceleração de queda livre com a
temperatura do corpo que cai

Como já vimos, quando aquecemos um corpo, estamos


aumentando a interação entre as suas moléculas e as ondas
responsáveis pela gravitação. Então podemos afirmar que a
massa gravitacional aumenta com a temperatura, pois além de
interagir mais com o campo gravitacional da Terra, o corpo
aquecido cria um campo gravitacional próprio mais intenso
do que quando está mais frio.
Quanto à massa inercial, precisamos fazer medidas para
saber se varia com a temperatura. Se ela não variar, então a
aceleração de queda livre terá que aumentar com o aumento
da temperatura do corpo que cai.
Charles Brush usou pêndulos para fazer tais medidas.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“O homem precisa ser bom para ser forte”

Rosa Fares Borge (minha mãe)

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

O eletromagnetismo

Nos sincrotrons ou “synchrotrons”, como o de Campinas,


da UNICAMP, ou num tubo de raios catódicos, elétrons viajam
formando um feixe coeso. Como, praticamente, não há
movimento relativo entre eles, então, de acordo com o nosso
eletromagnetismo, eles deveriam repelir-se, abrindo o feixe, e
isso não acontece.
Dois elétrons em repouso, em relação ao laboratório,
distantes 1cm um do outro, repelem-se de modo a terem
acelerações instantâneas da ordem de 2,5x106 m/s2. Então,
eles não ficariam juntos.
Os elétrons do feixe atraem-se mutuamente do mesmo
modo que duas correntes elétricas de mesma intensidade e no
mesmo sentido, em fios metálicos iguais, próximos e paralelos.
Praticamente não há movimento relativo entre os portadores
de carga elétrica constituintes das correntes (elétrons), e no
entanto os fios se atraem.
Nesse sentido, é obrigatório que o eletromagnetismo
ensinado hoje em dia seja corrigido. Pois, ensina-se hoje que o
campo magnético que uma partícula eletrizada cria no local
em que se encontre outra partícula eletrizada só depende do
movimento relativo entre ambas e estamos vendo que isso não
é verdade.
Existem coisas invisíveis no espaço, ao redor da Terra,
que não são consideradas.
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Um méson pode ser que seja um conjunto de elétrons


viajando juntos e quando a velocidade do feixe é reduzida, em
relação ao laboratório, ele decai porque a repulsão eletrostática
vence a atração eletromagnética. Precisamos pensar nisso.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A velocidade de propagação do campo


magnético da Terra

Sabendo-se que a Terra é uma esfera eletrizada negativa-


mente e analisando-se seu campo magnético, somos levados
a acreditar que este seja gerado pelas cargas elétricas da su-
perfície do planeta, em vez de algo próximo ao seu centro,
como acredita-se hoje.
De acordo com isso, um ponto da superfície de uma
esfera eletrizada, com movimento de rotação, deve sentir o
campo magnético criado pelas cargas elétricas da superfície
da referida esfera. O que contraria o eletromagnetismo em
que se acredita hoje.
Por volta de 1998, eu estava imaginando um experimen-
to para confirmar essa última colocação e comentei com um
professor, muito respeitado, do IFUSP. Ele disse-me que já
havia sido feito um experimento que confirma a afirmação,
isto é, na superfície da esfera o campo magnético é sentido.
Apesar de não haver movimento relativo entre tal ponto e as
cargas geradoras do campo magnético.
A partir daí, podemos concluir que o campo magnético
da Terra, que percebemos com uma bússola, é criado pelas
cargas elétricas negativas da superfície do Planeta. E não por
algo do centro da Terra como acredita-se hoje.
A Terra é hoje uma esfera eletrizada negativamente. O
campo elétrico criado próximo à superfície é da ordem de
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

100 V/m.
Como a inclinação do vetor indução magnética, no equa-
dor, em relação ao eixo de rotação do planeta é da ordem de
11,5°, podemos calcular a velocidade de propagação de um
campo magnético, como segue:
Seja VB a magnitude velocidade de propagação do cam-
po magnético, paralela ao eixo de rotação, que queremos cal-
cular, e VP a magnitude da velocidade de um ponto P da
superfície da Terra, no equador, em relação a um sistema de
referência fixo no centro do planeta. VP é devido à rotação da
Terra. E por fim seja VB,P a magnitude da velocidade do
vetor indução magnética em relação a P, que tem inclinação
de 11,5°em relação ao eixo de rotação da Terra, e que perce-
bemos com uma bússola. Repare que: VB, VP, e VB,P são as
magnitudes de três vetores que formam um triângulo retângu-
lo como segue:

α
VB,P
VB

VP

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Então, podemos escrever:

tg a = VP / VB

Como VP = 40.100 km / 23.93 h = 1.675 km / h =


0,465 km / s, e a = 11,5° (não há muita precisão nessa
inclinação, que inclusive varia. Considerei 1º de incerteza.),
então tg a = 0,203, e temos:
VB = (2,29 ± 0,25) km / s

Que, de acordo com a nossa argumentação, é a veloci-


dade de propagação do campo magnético da Terra, aqui na
superfície do planeta.
Obs.: A translação do planeta parece não interferir.

Qual não foi a minha surpresa, há alguns anos (hoje é 07/


Set/2010 e estou apenas fazendo uma revisão final, para lançar
a terceira edição do presente livro.), assistindo a um filme
baseado na obra de Júlio Verne, “Viagem ao Centro da Terra”,
o que foi dito no filme confirmou o que escrevi,
aproximadamente em 2005, neste capítulo.
Eles estavam no interior da Terra e disseram que lá a
bússola se invertia, isto é, o norte vira sul e vice-versa.
Isso só é possível se o campo magnético da Terra for
gerado pelas cargas negativas da superfície do planeta,
contrapondo-se ao que se acredita hoje. A Física, hoje, afirma
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

que o campo magnético da Terra é gerado por massa líquida,


ionizada, e com movimento de rotação próximo ao núcleo do
planeta.
Daí pode-se inferir que Júlio Verne não apenas inventava
a história, mas, pelo menos em parte, era um visionário. Ou
que, de algum jeito, ele fez a experiência: entrou na Terra e viu
a bússola se inverter.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A experiência de Crémieu

Victor Crémieu mostrou, em 1905, que duas gotas de


azeite de oliva, mergulhadas numa solução de água e álcool,
com a mesma densidade do azeite, se atraem. Este experi-
mento é facilmente reprodutível e não pode ser explicado pela
relatividade geral. Ele, sozinho, mostra que não é a curvatura
do espaço a causa da gravitação. A presente teoria, do efeito
ilha na gravitação, explica com facilidade, pois as ondas e
partículas que mais interagem com uma das gotas de azeite,
são justamente as que mais interagem com a outra, de acordo
com isso, duas gotas de solução, mergulhadas no azeite de
oliva, também devem se atrair, ainda, de acordo com isso, se
dois corpos bloquearem ondas e partículas totalmente dife-
rentes entre si, eles não se atraem. Pois, as bloqueadas pelo
primeiro não interagem com o segundo e vice-versa, nesse
caso, o campo gravitacional de um não afeta o outro.
Existem outras considerações sobre este experimento,
como por exemplo: o peso das gotas de azeite, mergulhadas
na solução (de acordo com o efeito ilha), pode depender da
profundidade em que se encontram, etc. Mas não vou
considerá-las agora.
[22] Crémieu, Victor, “attraction observée entre gouttes
liquides suspendues dans un liquide de même densité.”
comptes rendus des séances de l’académie des sciences de
paris, 140, pp 80-83 (1905).
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“A paciência gera a bondade.”

Jesus Cristo

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Raio crítico para “atração”


ou repulsão entre estrelas

Se as ondas responsáveis pela gravitação são produzi-


das pelas estrelas, e tudo indica que são, então deve existir
um raio, a partir do centro do universo, delimitando uma re-
gião, fora da qual duas estrelas, próximas uma da outra, se
repelem, e, dentro da qual, se “atraem”.
Daí vem a expansão acelerada do universo.
A discussão, se tal raio deve depender das duas estrelas
consideradas, vai longe. Não quero entrar no mérito desta
questão agora, mas deve depender.
Podemos calculá-lo inicialmente para duas estrelas idên-
ticas ao sol, colocadas frente a frente. Como a repulsão e a
atração variam com o quadrado da distância, pelo menos numa
primeira aproximação, então a distância desaparece do cálcu-
lo.
Devemos lembrar que os neutrinos solares de alta ener-
gia, praticamente não interagem com a matéria da Terra devi-
do à grande diferença de freqüências entre ambos, mas com a
matéria estelar eles devem interagir completamente, de modo
que duas estrelas iguais, colocadas frente a frente, se empur-
ram.
Fica fácil visualizar o que ocorre quando entendemos
que a densidade das ondas responsáveis pela gravitação au-
menta quando viajamos para o centro do universo.
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Devemos lembrar que, de acordo com as previsões da


NASA [19] (Hubble Space Telescope Deep Field, URL: http:/
/www.stsci.edu/pubinfo/amazing-space.html ), existem, em
torno de, 200 bilhões de estrelas em nossa galáxia, a Via Lác-
tea, e que existem entre 50 e 100 bilhões de galáxias no univer-
so visível.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

O Efeito Fotoelétrico a
Lei da Entropia e o Big Bang

O efeito fotoelétrico me parece ser, simplesmente, um


caso de ressonância. Os elétrons arrancados entram em
ressonância com as ondas incidentes.

Uma forte evidência disso é que esse efeito não ocorre


acima de certa freqüência da radiação incidente.

O universo caminha para a ordem total e não para a


desordem como afirmam os físicos contemporâneos. A
chamada lei da entropia, como a conhecemos hoje, é
absurda.

O que chamam, hoje, de Big-Bang não aconteceu. A Lei


de Hubble é válida para muitas galáxias, mas partir daí para
dizer que o universo saiu de um pequeno “ovo” que
“explodiu”, e ficar explicando o que aconteceu a cada
bilionésimo de segundo é fruto de muita imaginação e está
errado.
Um sábio, certa vez, disse: a Física deve recusar tudo o
que puder!
O Big-Bang é uma dessas coisas.

Como aconteceu, então?


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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

O breve relato que farei agora, em parte aprendi com o


Divino Mestre Osvaldo Polidoro e, em parte, deduzi a partir
de obras da ciência e observação da Natureza.
A Lua está se afastando da Terra, aproximadamente, 4
cm por ano. A Terra está se afastando do Sol 15 cm por ano.
Um satélite que investiga o Sol (se não me engano SOHO)
filmou, com muita precisão uma mancha solar, simplesmente,
um buraco se abriu na superfície do Sol e emitiu uma quantidade
gigantesca de matéria e energia. Matéria equivalente a uma
cordilheira de montanhas segundo o locutor. (Assisti isso na
TV – provavelmente Discovery ou History channel.)
Esta matéria está chegando aos planetas e eles estão
crescendo.
Assistindo a um outro programa, na TV (History channel),
estavam mostrando escavações arqueológicas - Roma dos
anos 200, da era dita cristã. De repente o locutor disse que a
cidade está 7 m abaixo de onde é a cidade hoje. Coloquei isso
para professores de Geografia, amigos meus e para um físico
da UFSC, e eles afirmaram que a matéria que cobriu Roma
vem de elevações que se desgastam etc. Mas não vem! As
grandes elevações também estão se elevando.
Tive informações com meus amigos, professores de
Geografia, de que a América do Sul eram duas ilhas e que a
parte central era coberta pela água. Está aí mais uma prova de
que o planeta está crescendo.
Fazendo uma regra de três simples: 7m está para 1800
106

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

anos assim como x está para um ano, conclui-se que, atualmente,


a Terra cresce 4mm por ano. Acredito que quanto maior o
corpo celeste mais rápido ele cresce.
Sei que os planetas evoluem como as pessoas e as
freqüências da Terra estão sendo elevadas.
Logo no início, em Apocalipse 21, na Bíblia, está escrito:
“O mar já não existe.”
Medidas recentes indicaram que os mares são bem mais
rasos do que se pensava. Daí, concluí que esta matéria que
está o tempo todo chegando do espaço, como a que foi emitida
por uma das manchas solares, está se depositando aqui na
Terra e uma hora deverá chegar em que os mares ficarão
subterrâneos. Atualmente os mares estão invadindo as praias,
o que vem de encontro à dedução acima.
Com a evolução da Terra e de sua Humanidade, um dia
ela será como Júpiter ou Saturno, bem menos densa, bem
maior e suas freqüências bem superiores aos valores de hoje.
Júpiter e Saturno deverão ficar como o Sol e o que são hoje
seus satélites serão seus planetas.
A Terra também, um dia será uma estrela, seus satélites
naturais serão planetas e ela estará muito mais longe do Sol
que deverá ser o centro de uma galáxia.
Essa é a primeira vez que escrevo sobre isso, portanto é
lógico que algumas partes precisem de correção, mas já tive a
confirmação em reuniões do Divinismo, para quem quiser
acreditar, de que a Terra um dia será uma estrela.
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

As estrelas ficam o tempo todo produzindo vibrações no


espaço, que vão afastando os corpos. A nossa galáxia inteira, a
via Láctea, saiu de uma estrela gigante que fica em seu centro.
As principais freqüências emitidas por essa estrela são tão altas
que não estão na faixa do visível, de modo que uns pensam que
se tem ali um buraco negro (de acordo com a nossa teoria, e
com outras, não existem buracos negros).
Essas deduções também concordam com um universo plano,
pois como as órbitas dos planetas são praticamente coplanares, o
universo vai crescendo aproximadamente no plano da eclítica.
O eixo de rotação da Terra forma um ângulo de 23° com
o plano da eclítica, então o Universo também cresce em outras
direções, mas menos.
Isso tudo precisa ser lapidado. Acrescido de mais
resultados científicos, mais medidas etc. Mas podemos ver
que é possível um Universo sem o Big-Bang. Tenho
informações seguras de que o Big-Bang não existiu. Quem
insistir no Big-Bang se envergonhará futuramente. Perceba
como a ciência sem Deus é cega. Repare que Galileu colocou
a figura do Crisna na capa de seu livro “SIDEREVS
NUNCIVS”. Para quem quiser acreditar, Crisna é uma das
vidas desse Divino Mestre Polidoro. (Em Mateus 11, 14 Jesus
está falando de João Batista e acrescenta: e se quiseres dar
crédito, Ele mesmo é Elias que havia de vir. E acrescento ainda,
para quem quiser acreditar, que Elias e João Batista são outras
duas vidas do Divino Mestre Polidoro.)
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Quando a ciência mente

A reportagem da revista Galileu [29] cita Sir Arthur


Eddington (1882 - 1944) como segue:

“Em 1919, o pesquisador britânico organizou uma


expedição para fazer medições durante um eclipse solar na
ilha de Príncipe, na África, e na cidade de Sobral, no Ceará.
Os resultados, divulgados como uma confirmação da teoria
geral da relatividade de Einstein, eram pura forçação de
barra.”

É importante salientar aqui, novamente, que estes falsos


resultados foram publicados nos jornais do mundo inteiro (em
1919) como uma confirmação da teoria geral da relatividade
de Einstein. Pode-se ver, como disse o Prof. Cesar Lattes,
que o Eddington fez a fama do Einstein.
E a notícia era falsa.
O Eddington era muito bem conceituado na Inglaterra.
Foi catedrático de Cambridge e diretor na Royal Instituition
de Londres. É uma pena que esse tipo de coisa aconteça. No
artigo da revista Galileu, p. 59, pode-se ler: “Eles (os cientistas
que mentem) têm uma dificuldade quase patológica em
abandonar suas convicções, diz Eugenie.” (Eugenie Samuel
Reich, jornalista britânica especializada em casos de fraude
em ciência e autora de um livro a respeito.)
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Experimentos propostos

1) Se medirmos a constante de Newton G usando um


gravímetro, alternadamente, em cima e em baixo da massa fonte,
quando em baixo deverá fornecer, para a constante G, um valor
maior do que quando em cima, pois, de acordo com o efeito
ilha (ou Lesage) estaremos indiretamente medindo as intensidades
das ondas gravitacionais que chegam ao laboratório de cima
para baixo (descendo) e de baixo para cima, saindo do chão
(subindo), ondas essas que atravessaram a Terra. Com a diferença
entre tais valores de G (que não é constante, como podemos
ver) pode-se calcular a fração dessas ondas que a Terra absorve,
quando atravessada por elas. É importante saber que estrelas e
planetas menos densos interagem, principalmente, com ondas e
partículas mais energéticas do que a Terra. E, assim, os limites
superiores para campos gravitacionais entre duas estrelas, ou
envolvendo planetas menos densos são bem maiores do que
por aqui, na Terra.
2) Se furarmos uma montanha horizontalmente, a
temperatura, no interior, deverá ser cada vez maior, conforme
nos aproximarmos do centro da mesma. Isso deve acontecer
por causa da absorção das ondas e partículas responsáveis pela
gravitação. Do interior da montanha, o calor tem maior dificuldade
para sair. Esse experimento também explica qual é a principal
fonte de calor que mantém o interior da Terra aquecido. E,
também, os planetas maiores do sistema solar.
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

3) Se deixarmos cair, da mesma altura e no mesmo


instante, em laboratório, duas garrafas de plástico, leves (por
exemplo, de refrigerante), uma cheia d’água e outra com certa
quantidade de ferro (ou aço), de modo que fiquem com o mesmo
peso (as massas gravitacionais de água e ferro serão as mesmas),
se uma cair mais rápido do que a outra, terá menor massa inercial,
para a mesma massa gravitacional.
4) Se enchermos, de objetos flutuantes, a água tranqüila de
uma grande piscina, ou lago, sem vento, presos ao fundo por
fios pouca coisa mais extensos do que a profundidade local, de
modo que fiquem inicialmente eqüidistantes uns dos vizinhos.
E, se de repente, todos (em número suficiente de objetos
flutuantes) começarem a vibrar, praticamente na mesma
freqüência, deveremos ver, os que estiverem próximos ao centro
da piscina, ou lago, serem empurrados, uns de encontro aos
outros (se atraindo) e os que estiverem próximos à periferia do
conjunto de objetos flutuantes se repelindo (como a expansão
do universo). Do mesmo jeito que duas estrelas vizinhas,
próximas do centro do universo, se “atraem” (ou são empurradas,
uma de encontro à outra) e duas vizinhas próximas da periferia
(dos limites) do universo se repelem, produzindo a expansão
acelerada. Por esse raciocínio, conseqüência do efeito ilha, que
também é a teoria de Lesage, as mesmas ondas e partículas
responsáveis pela atração gravitacional, também são responsáveis
pela expansão acelerada do universo. Assim, a chamada energia
escura não existe.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

2ª PARTE

Uma fonte de calor

Sabemos que as ondas de um modo geral transportam


momento linear e energia. Estas ondas, responsáveis pela
gravitação, quando atravessam os corpos, transferem momento
linear, empurrando-os, e transferem energia, aquecendo os
corpos.
Sabemos, também, que a temperatura da Terra aumenta
quando se viaja da superfície para o seu centro [11]. Para
pequenas profundidades, digamos nos primeiros quilômetros,
a temperatura aumenta cerca de 40ºC por quilômetro, e depois,
no interior da Terra aumenta mais devagar, como mostra a
referência citada.
A Terra tem em torno de cinco bilhões de anos, segundo
se acredita hoje, e apresenta vulcões que entram em erupção
de tempos em tempos, gastando muita energia, mas muita
energia mesmo! Então, é natural que se faça a seguinte pergunta:
de onde vem tanta energia?
Algumas teorias dizem que a Terra ainda está esfriando
(a partir de sua formação), o que explicaria o fato de sua
temperatura interna ser tão alta. Essas teorias têm pouca ou

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

nenhuma chance de estarem corretas, se considerarmos a idade


da Terra, aproximadamente, de cinco bilhões de anos.
Outras teorias atribuem a alta temperatura interna aos
elementos radioativos. Isso realmente ocorre, mas devemos
lembrar que grande parte das emissões tem início com a
chegada de um neutrino, que pode ser a fonte de energia.
Queremos propor aqui que estas ondas responsáveis pela
gravitação, e outras ondas ou partículas, que estão incidindo
sobre a Terra por todos os lados, e que também estão incidindo
em todos os outros corpos que ocupam um lugar no espaço,
sejam as principais fontes de energia que mantêm o interior da
Terra aquecido. Afirmamos que, também, fornecem a energia
para que os vulcões entrem em erupção de tempos em tempos.
De acordo com isso, o interior da Terra é mais quente do
que a parte externa, simplesmente porque de lá (do interior) o
calor tem mais dificuldade para sair.
Isso explica, também, a alta temperatura dos planetas
maiores (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), mesmo estando
mais afastados do Sol.
Quanto maior for um corpo celeste, mantendo-se sempre
a mesma densidade, mais energia ele concentrará dessas ondas,
já que o volume cresce com o cubo do raio, ao passo que a
área da superfície cresce com o quadrado do raio. (O volume
e, conseqüentemente, a massa estão relacionados com a
quantidade de energia absorvida pelo corpo celeste, e a área
da superfície com a quantidade irradiada.)
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Seguindo essa linha de raciocínio, poderiamos dizer que


Júpiter é mais quente do que a Terra, porque é maior do que
ela. O Sol é mais quente do que Júpiter, por ser maior do que
este último. Mas, conhecimentos que adquiri recentemente,
levam-me a afirmar com segurança que nestes mundos menos
densos, como os dos planetas maiores e também das estrelas,
a matéria absorve, dessas ondas e particulas responsáveis pela
gravitação, em freqüências bem maiores do que aqui na Terra.
Muito provavelmente, os átomos de tais corpos são
diferentes dos nossos, podendo apresentar mais altas
freqüências. Esse é o principal motivo das altas temperaturas.
A referência [12] da NASA, de J. Magalhães, afirma que:
“de acordo com os dados enviados pela sonda da nave Galileo,
que desceu em Júpiter, em dezembro de 1995, e que colheu
dados de sua atmosfera, TEM DE HAVER MAIS UMA
FONTE DE CALOR.”
Em supermercados, quando se armazena açúcar em
grandes quantidades, os pacotes de açúcar do centro da pilha
de pacotes aquecem-se em relação aos demais.
Passando de uma pilha de pacotes de açúcar para a Terra,
é só considerar o aumento da massa e do tamanho, pois a
fonte de calor ainda nos parece ser a mesma, isto é, a absorção
das ondas ou partículas responsáveis pela gravitação.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

ÁTOMOS DIFERENTES DOS NOSSOS, NO SOL


Bhola N. Dwivedi e Kenneth J. H. Phillips, “O paradoxo
da quente coroa solar”, SCIENTIFIC AMERICAN Brasil, ed.
esp. n. 9, pp. 6 11, (2005).
p. 6: “Como uma chaleira sobre um fogão FRIO, as
camadas extremas do Sol, mais QUENTES, se acomodam
sobre uma superfície relativamente fria. Agora os astrônomos
estão tentando DESCOBRIR POR QUÊ.”
p. 8: “As primeiras pistas para resolver esse mistério
surgiram no século XIX, quando observadores de eclipses
detectaram linhas espectrais de emissão que não estavam
associadas a nenhum elemento conhecido.” ... “Depois
instrumentos em foguetes e satélites descobriram que o Sol
emite uma enorme quantidade de raios X e de radiação
ultravioleta extrema o que indica temperatura coronal na
faixa dos megakelvins. E esse mistério não é exclusivo do
Sol: muitas das estrelas parecidas com o Sol parecem ter
atmosfera que emite raios X.”
De acordo com a presente teoria do efeito ilha na
gravitação, isso acontece porque os átomos de lá são mais
energéticos do que os daqui (núcleo e eletrosfera.), e então
interagem com ondas do espaço que correspondem às
freqüências desses átomos da coroa solar, absorvendo
quantidades de energia descomunais, em comparação com as
absorvidas aqui na Terra.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Tais ondas, a exemplo dos neutrinos solares de alta


energia, praticamente, não interagem com a matéria da Terra
devido à enorme diferença de freqüências. Mas interagem
completamente lá no Sol, E ASSIM NÃO HÁ MAIS O
MISTÉRIO.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“Não busque nas trevas do exterior,


e sim na ofuscante luminosidade interior.”

Sabedoria Oriental

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Por que uma estrela desvia a luz


que passa próxima a ela?

Para pontos mais próximos da estrela, a luz propaga-se


mais devagar por causa de sua atmosfera, ou por algum outro
motivo, então as frentes de onda para pontos mais próximos
atrasam-se em relação a pontos mais distantes, provocando o
desvio. É análogo ao que acontece na refração.
Quando disse isso ao prof. Henrique Fleming do IFUSP,
ele disse-me que o prof. Mário Schenberg também falava assim.
Quando temos uma ilha marítima pequena, próxima a uma
praia de uma ilha grande ou de um continente, podemos
observar tal fenômeno com as ondas do mar que passam pela
ilha pequena, aproximando-se da praia.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

O besouro tem asas que não são feitas para voar,


e os que não sabem disso voam.

Desconheço o autor

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

O problema dos neutrinos

O problema dos neutrinos, como é conhecido, é o


seguinte: de acordo com John N. Bahcall [13] (respeitado autor
nesta área), o Sol queima 600 milhões de toneladas de
hidrogênio por segundo, para manter sua temperatura e brilho.
Mas, quando contamos os neutrinos que nos atingem, e que
teriam vindo do Sol, encontramos algo próximo de um terço
do previsto.
De acordo com A. B. McDonald, J. R. Klein, e D. L.
Wark, do Sudbury Neutrino Observatory (SNO) [3], tal
problema não existe mais. Os neutrinos mudam de tipo no
caminho do Sol até a Terra, e a contagem total, aqui na Terra,
dos neutrinos solares de alta energia fica concordante com o
previsto pelo chamado modelo padrão, isto é, 5,09 milhões
por cm2 e por segundo.
Eu, particularmente, não acredito que esses neutrinos
todos venham do nosso sol. Como já vimos existem em torno
de 200 bilhões de estrelas só na Via Láctea, e estima-se que
existam entre 50 e 100 bilhões de gálaxia no universo vísivel
[19].
Acho muito estranho o chamado modelo padrão, isto é,
a reação próton-próton (fusão nuclear) gerando neutrinos.
Acredito que os neutrinos possam ser gerados pelas as estrelas,
mas de alguma outra forma.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Se os neutrinos forem gerados pelas estrelas, e se forem


os principais responsáveis pela gravitação, então teremos a
expansão acelerada do universo, como um fenômeno natural.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A expansão acelerada do universo

Se as ondas (ou partículas) responsáveis pela gravitação


forem produzidas pelas estrelas, então a expansão acelerada
do universo é uma conseqüência natural da presente teoria.
Se existissem apenas duas estrelas no universo, próximas
uma da outra, elas iriam se repelir, pois as ondas produzidas
por cada uma delas estariam empurrando a outra.
Quando consideramos a região do espaço onde se
encontram todas as galáxias, percebemos que estas ondas e
partículas aplicam forças predominantemente de dentro para
fora da referida região, produzindo a expansão acelerada.
Mesmo que as ondas e partículas responsáveis pela
gravitação tenham outra origem, que não as estrelas, mas que
se originem dentro de tal região, novamente a expansão
acelerada é esperada.
Se imaginarmos que tal região seja esférica, ou pelo menos
aproximadamente esférica, então deve existir um raio crítico, a
partir do centro do universo, de tal modo que no interior da
região delimitada por tal raio crítico, duas estrelas se “atraem”
(são empurradas pelas ondas e partículas, uma contra a outra)
e fora de tal região, elas se repelem.
Pode ser que o referido raio crítico seja dependente das
duas estrelas consideradas.
Como podemos ver, não necessitamos da chamada
energia negra, tão falada atualmente.
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“Uma ciência é feita de fatos, do mesmo jeito que

uma casa é feita de pedras, mas um monte de fatos


não é uma ciência, do mesmo jeito que um monte de

pedras não é uma casa.”

Jules Henri Poincaré

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Buracos negros, estrelas de nêutrons


e raios gama

Acredito que não existam buracos negros, nem estrelas


de nêutrons.
Então, qual seria a origem das rajadas de raios gama,
altamente energéticos (com altíssimas freqüências), que
recebemos aqui na Terra?
Já vimos que, de uma maneira geral, mantendo-se sempre
a mesma densidade, quanto maior for um corpo celeste, mais
ele deverá concentrar energia das ondas que o atingem sendo
assim, mais quente ele será.
Consideremos agora a Lei de Wien [14]: “É constante o
produto do comprimento de onda em que é máxima a emitância
espectral de um corpo negro, e a temperatura absoluta do
corpo:
máx . T = 0,2898 cm.K.” (7)
Conhecida também como Lei do Deslocamento de Wien,
e que é uma conseqüência direta da Lei de Planck.
Como já vimos, quanto maior for o corpo celeste,
mantendo-se sempre a mesma densidade, mais quente ele será
e, então, menor será o comprimento de onda em que é máxima
a emitância espectral.
E assim, as estrelas maiores que o Sol são mais quentes
do que ele, e o comprimento de onda da radiação em que é
máxima a emitância espectral delas pode deslocar-se para
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

valores que estão fora do espectro visível, podendo atingir


valores correspondentes aos raios gama.
E assim, de acordo com este raciocínio, podemos dizer
que os corpos celestes responsáveis pela emissão das rajadas
de raios gama que recebemos aqui na Terra são estrelas
gigantes.
Mas por que rajadas? Por que não recebemos
continuamente essa radiação?
Quando estamos viajando por uma estrada à noite e vemos
uma cidade distante, podemos notar que as luzes que vemos,
provenientes da cidade distante, em geral, estão piscando.
Isto acontece porque a frente de onda da luz emitida por
uma lâmpada (que é uma esfera que vai crescendo conforme
nos afastamos da lâmpada), para distâncias muito grandes,
possivelmente vai conter falhas, isto é, buracos, de tal forma
que, quando um buraco passa por nós, não vemos a lâmpada.
Tal fato pode ser que aconteça com as estrelas, isto é, a
radiação emitida por elas tem frente de onda esférica e, para
distâncias muito grandes da estrela, estas esferas podem ter
falhas ou buracos em que não há radiação. Então, as estrelas
distantes piscariam.
Se as distâncias forem muito grandes, mas muito grandes
mesmo, o que prevalece são os buracos e neste caso raramente
recebemos a radiação emitida pela estrela.
Conclui-se assim que as rajadas de raios gama que
recebemos aqui na Terra sejam emitidas por estrelas muito
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

grandes (para que a radiação emitida por elas esteja na faixa


dos raios gama), e muito distantes (de modo a recebermos
rajadas).
Esta explicação pode estar correta ou não. Recentemente
ouvi um comentário em um programa de rádio, dizendo que
as estrelas não piscam. Precisamos estudar melhor isso.
Além disso, em notícia recente, a NASA detectou raios
gama provenientes do planeta Júpiter.
E em outra notícia, detectou raios X provenientes de
Júpiter, de Marte e até da Lua (o que foi uma surpresa).

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“Se você joga lixo no chão ele fica lá,


tornando feio o caminho por onde você passa.”

Carlos Borge

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

O Quasar

De acordo com a teoria vigente, e com Stephen Hawking


[15], se os quasares (objetos semelhantes a estrelas) estiverem
tão distantes de nós como sugere o desvio para o vermelho da
radiação que recebemos deles, então eles têm de ser mais
brilhantes do que galáxias inteiras.
Segundo o item anterior, um quasar pode ser uma estrela
pequena, que, devido ao seu reduzido tamanho (com pouca
massa), é relativamente fria, e de acordo com a Lei de Wien
(7), emite radiação predominantemente na faixa do vermelho.
Sendo assim, neste caso, parece que não teríamos o efeito
Doppler como sendo o causador do desvio para o vermelho
observado, e sim o reduzido tamanho do corpo celeste.
Esta explicação não está muito satisfatória, mas foi mantida
aqui, principalmente para que discutamos a questão do quasar,
e também, para lembrar que estrelas pequenas devem ser mais
frias que as grandes e conseqüentemente mais vermelhas.
Precisamos estudar melhor o método utilizado atualmente
para medir o desvio para o vermelho.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“Quando formos para o outro lado da vida,

vamos nos arrepender muito do que

podíamos ter feito, e não fizemos.


Quando formos para o outro lado,

vamos ver o quanto deixamos de fazer.”

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Como é ensinado hoje nas


escolas e faculdades

A origem da força gravitacional seria a curvatura do


espaço, proposta por Albert Einstein.
Como isso se dá?
Por exemplo, ao redor da Terra o espaço estaria curvado
pela presença da massa do planeta, e a queda dos corpos dar-
se-ia por causa disso, é como descer uma ladeira.
Outro exemplo: por que a Terra fica girando ao redor do
Sol?
Sabemos que a tendência natural dos corpos em
movimento é seguir em linha reta, mantendo constante a sua
velocidade, como diz a Primeira Lei de Newton da dinâmica.
Então, por que ficaria a Terra seguindo por uma trajetória
curva?
E a resposta seria a seguinte: porque o espaço está
curvado. Ela estaria seguindo a sua tendência natural, mas como
o espaço está curvado, então essa tendência passa a ser a
curva.
O mesmo acontece com a Lua ao redor da Terra, e assim
por diante.
Em nossa teoria, o efeito ilha entra no lugar da curvatura
do espaço, com grandes vantagens. Em primeiro lugar, trata-
se de algo natural, basta irmos a uma praia e veremos as ondas
do mar chegando nela. Não é necessário ficar imaginando coisas
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

novas, como a curvatura do espaço. Todos os alunos, ao


tomarem conhecimento da chamada curvatura do espaço, logo
perguntam: como assim?
Em segundo lugar, podemos citar o fato de que, de
duzentos anos para cá, a constante de Newton (G) tem sido a
mais medida, entre as constantes fundamentais da Física e é
também a mais imprecisa. Os resultados mais precisos que se
tem são mutuamente exclusivos. Sua precisão não chega a
três algarismos significativos, enquanto as outras constantes já
estão determinadas com mais de dez algarismos significativos.
Os governos de vários países no mundo inteiro têm despendido
grandes esforços para aumentar a precisão dessa “constante”
e não conseguem.
Essa é uma das maiores provas de que a superposição
de campos gravitacionais não se dá como prevê a relatividade
geral de Einstein, ou como prevê a lei do inverso do quadrado
de Newton, com G constante.
Nas escolas, hoje, no mundo inteiro é ensinado que a
constante de Newton é uma constante fundamental da Física,
que não depende de nenhum fator externo e isso
comprovadamente não é verdade.
Podemos afirmar com toda a segurança que a constante
de Newton não é constante.
Em terceiro lugar, podemos citar o fato, também
comprovado experimentalmente com gravímetros de altíssima
precisão, de que as forças gravitacionais trocadas entre
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

quaisquer dois corpos não constituem pares do tipo ação-


reação, como afirmam as teorias de Newton e de Einstein,
aceitas hoje.
Em quarto lugar, podemos citar as anomalias gravitacionais
encontradas durante os eclipses solares, por Maurice Allais,
em 1954 e 1959, e comprovadas por vários laboratórios ao
redor do mundo, inclusive em Harvard nos EUA, publicadas
em Physical Review D [18]. Pelas teorias de Newton e de
Einstein essas anomalias não poderiam acontecer e pela nossa
teoria do efeito ilha elas têm de acontecer, como já explicado
anteriormente.
Em quinto lugar, podemos citar o aumento de peso que
os corpos experimentam em virtude de seu aquecimento. De
acordo com Einstein, a massa aumenta porque existe uma
equivalência entre massa e energia e calor é uma forma de
energia. De acordo com o efeito ilha (calor continua sendo
uma forma de energia), o que aumenta é a massa gravitacional,
devido a uma maior interação entre as partículas elementares
constituintes do corpo, e as ondas (ou partículas) responsáveis
pela gravitação. A massa inercial pode aumentar ou não, e numa
primeira impressão parece que ela não aumenta com a
temperatura. Apesar de ser uma medida muito dificil de ser
feita, pois o aumento do peso é muito pequeno quando um
corpo é aquecido, fica aqui a sugestão para que se faça essa
medida, que é tão importante para o entendimento da natureza.
Para tanto, basta medirmos a aceleração de queda livre de um
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

corpo, frio e depois aquecido. Se essa aceleração aumentar,


poderemos concluir que a massa gravitacional aumenta mais
que a inercial, e com os valores precisos das medidas,
poderemos saber também se a inercial aumentou ou não.
Em sexto lugar, podemos citar o fato de que a constante
de Newton entre corpos dispostos verticalmente é diferente
do que horizontalmente.
Em sétimo lugar, podemos citar a precessão do periélio
da órbita do planeta Mercúrio. Ainda não tive tempo para tentar
explicá-la com o efeito ilha, mas me parece ser mais facilmente
explicada pela teoria do efeito ilha do que pela relatividade
geral, já que a lei do inverso do quadrado de Newton pode ser
usada apenas como uma aproximação do que ocorre com
corpos grandes, como planetas e estrelas.
Em oitavo lugar, podemos citar o efeito relativístico que
Einstein atribuiu a um aumento da massa com a velocidade, e
que a teoria do efeito ilha atribui a uma diminuição da força,
que é muito mais natural e facilmente comprovável. Podemos
citar como prova o laboratório de luz da Unicamp, em
Campinas, São Paulo, em que um feixe de elétrons permanece
em movimento com a velocidade da luz, durante um tempo
considerável (não tenho esse tempo com exatidão), e a sua
massa não cresce como prevê a relatividade geral de Einstein.
O desaparecimento da força é muito mais natural, pois como
o campo elétrico se propaga com a velocidade da luz, quando

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

os elétrons atingem essa velocidade a força que os acelera


desaparece.
Nos trabalhos em que se mede a energia cinética dos
elétrons, comprovando o seu aumento, também se comete esse
erro do cálculo da força, ou do trabalho realizado pelo campo
elétrico, como sendo a integral da carga elétrica vezes a
diferencial do potencial elétrico a que os elétrons ficam sujeitos.
Em nono lugar, podemos citar a constância da velocidade
da luz da relatividade geral. Einstein afirma que essa velocidade
não depende do referencial. Esta parece ser uma interpretação
errônea da experiência de Michelson e Morley. Einstein disse
que não conhecia os resultados de Michelson e Morley quando
postulou a constância da velocidade da luz, mas convém
salientar que Einstein tinha apenas 9 anos de idade1 quando
Michelson começou a fazer suas medidas, e isso (a constância
da velocidade da luz resultante do experimento) foi
ostensivamente publicado na mídia da época, chegando, é
lógico, aos ouvidos de Einstein. Mais tarde, ele podia não ter
consciência de já ter ouvido falar desse resultado, mas em
nível de subconsciente ele o conhecia.
Em décimo lugar, podemos citar o seguinte: é ensinado
hoje que as estrelas e os planetas maiores do sistema solar são
gasosos, feitos basicamente de hidrogênio, e que as altas
pressões em seu interior provocam a fusão nuclear, isto é,
dois átomos de hidrogênio se fundem dando um átomo de
hélio. Essa fusão libera energia, e essa seria a fonte de energia
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

das estrelas. De acordo com essa teoria, o nosso Sol queima


600 milhões de toneladas de hidrogênio por segundo para manter
seu brilho e temperatura (como já dito). A nossa teoria diz que
a principal fonte de energia das estrelas é a absorção dessas
ondas responsáveis pela gravitação, que podem ter mais de
uma natureza e também podem estar em mais de uma faixa de
freqüências. De acordo com isso, as estrelas maiores são mais
quentes que as menores, como já explicado, e então elas podem
emitir radiação em maiores freqüências.
Em décimo primeiro lugar, podemos citar a expansão
acelerada do universo como esperada, sem a necessidade de
artifícios como a chamada energia negra.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A luneta de Galileu

As lunetas que conhecemos, hoje, em geral, são compostas


de uma lente objetiva (que fica do lado do objeto), com distância
focal da ordem do metro. E uma ocular (que fica próxima ao
olho do observador), que é uma lupa, com distância focal da
ordem do cm. Tanto a objetiva quanto a ocular são
convergentes.

Na luneta de Galileu, a principal diferença é que a ocular


é divergente. Ele prometeu mostrar o esquema, mas não o fez.
Então, estou aproveitando a publicação desse livro para mostrar,
a quem possa interessar, como ela funciona.

Para os que entendem de óptica, a principal frase que


devo colocar é: “Em relação à ocular (divergente) o objeto é
virtual. A lente é posicionada antes da formação da imagem
dada pela objetiva.” A imagem, dada pela ocular pode ser virtual
(se quisermos observa-la diretamente, como na luneta anterior)
ou real (se quisermos que seja projetada num anteparo.) A
objetiva é convergente com distância focal da ordem do metro
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

(f próxima de 1m, ou 2m, ou 3m etc.), como na luneta mais


conhecida.

Para falar em números, vamos escolher os dados a seguir:


Nessa luneta, observa-se a imagem final diretamente,
colocando-se o olho próximo da ocular.
1) Objetiva convergente, com distância focal fob = 1,0 m.
2) A imagem AB, da Lua, dada por esta lente, será real,
invertida, terá 9,06 mm de altura e estará posicionada no plano
focal da objetiva, isto é a 1,0 m da lente (1,0000000026 m).
(Se a distância focal fosse 2,0 m, a imagem teria 1,8 cm de
altura e estaria a 2,0 m da lente.)
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

3) Essa imagem, dada pela objetiva, funciona como objeto


virtual para a ocular. Então, para a ocular, teremos: ooc = - 9,06
mm (tamanho do objeto AB. O sinal negativo significa que
está invertido em relação à Lua. A seta, no esquema, aponta
para baixo.)
4) Vamos escolher, agora, para a ocular, imagem ampliada
quatro vezes. Assim, teremos ioc = + 3,6 cm. (Tamanho da
imagem final A’B’. O sinal positivo indica que aponta para
cima, isto é, tem a mesma orientação da Lua.)
5) Vamos escolher, também, que esta imagem esteja a 75
cm da ocular, então teremos: p’oc = - 75 cm. (O sinal negativo
indica imagem virtual.)
6) Dessas escolhas, resulta: para a abscissa do objeto,
teremos: poc = - 75 / 4 = - 18,75 cm (Objeto virtual, AB, a
18,75 cm da lente.) e para a distância focal da ocular foc = - 15
cm (o sinal negativo indica lente divergente.)
7) A distância entre as lentes será d = (100 – 18,75) =
81,25 cm, que é o comprimento da luneta.
8) Então, teremos uma imagem final da Lua, com 3,6 cm
de diâmetro, posicionada a 75 cm da ocular, ou do olho do
observador.
9) Para o ângulo de visão, teremos: tg a = 3,6 / 75, então
a = 2,75°. Aumento angular de 5,3 vezes, já que a olho nu a
Lua é vista sob ângulo de meio grau (0,52°).

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Agora, escolhamos valores numéricos de uma luneta em


que se projeta a imagem final num anteparo.

1) Objetiva convergente, com distância focal fob = 1,0 m.


2) A imagem AB, da Lua, dada por esta lente, será real,
invertida, terá 9,06 mm de altura e estará posicionada no plano
focal da objetiva, isto é a 1,0 m da lente (1,0000000026 m).
(Se a distância focal fosse 2,0 m, a imagem teria 1,8 cm de
altura e estaria a 2,0 m da lente.)
3) Essa imagem, dada pela objetiva, funciona como objeto
virtual para a ocular e está posicionada entre o foco e a lente.
Então, para a ocular, teremos: ooc = - 9,06 mm (tamanho do
objeto AB. O sinal negativo significa que está invertido em
relação à Lua. A seta, no esquema, aponta para baixo.)
4) Vamos escolher, agora, para a ocular, imagem ampliada
seis vezes. Assim, teremos ioc = - 5,4 cm. (Tamanho (diâmetro)
da imagem final A’B’. O sinal negativo indica que aponta para
baixo, isto é, tem orientação invertida em relação à Lua. Para o
Sol teríamos ioc = 6 x (- 9,28) = - 5,6 cm de diâmetro.)
5) Vamos escolher, também, que esta imagem esteja a 90
cm da ocular, então teremos: p’oc = + 90 cm. (O sinal positivo
indica imagem real. Quanto mais longe maior será.)
6) Dessas escolhas, resulta: para a abscissa do objeto,
teremos: poc = - 90 / 6 = - 15,0 cm (Objeto virtual, AB, a 15,0
cm da lente.) e para a distância focal da ocular foc = - 18 cm (o

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

sinal negativo indica lente divergente. Repare que o objeto está


entre o foco e a lente.)
7) A distância entre as lentes será d = (100 – 15) = 75 cm,
que é o comprimento da luneta.
8) Então, teremos uma imagem final da Lua, com 5,4 cm
de diâmetro, posicionada a 90 cm da ocular, e projetada num
anteparo.
As equações usadas são:

1 / f = 1 / p + 1 / p’ (Equação da conjugação de Gauss.)

A = i / o = - p’ / p (Equação do aumento linear transversal.)


Repare que se i = 3 o, teremos imagem com o triplo do
tamanho do objeto, ela estará três vezes mais distante da lente
e terá a mesma orientação (para cima ou para baixo).

E para construir as lentes, usa-se a equação de Halley, ou


equação dos fabricantes:

1 / f = ( nL / nEXT – 1) (1 / R1 + 1/ R2)

onde: f = distância focal (Para lente convergente f > 0 e


divergente. f < 0);
nL e nEXT são os índices de refração da lente e do meio
externo, normalmente vidro com n = 1,5 e ar com n = 1,0;

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

R1 e R2 são os raios de curvatura das faces. Para face


convexa R > 0 e para côncava R < 0. Se face plana, R tende a
infinito e 1 / R = 0.

As duas primeiras equações saem das figuras a seguir:

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Na primeira figura a lente convergente (f > 0, pois têm


focos reais) conjuga a imagem B’C’ (de “tamanho” i < 0, pois
aponta para baixo) para o objeto BC (de “tamanho” o > 0,
pois aponta para cima). As abscissas do objeto (p) e da imagem
(p’) são positivas, pois ambos são reais.
Com três raios de luz encontramos B’, imagem de B.
Bastam dois raios.

Da segunda figura, por semelhança de triângulos tem-se:

I / o = - p’ / p

Da terceira, também por semelhança de triângulos, tem-


se:

I / o = - f / (p – f)

Combinando-se as equações acima se encontra a equação


da conjugação de Gauss.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Crítica ao Sistema Internacional


de Unidades (SI)

A matéria é feita de prótons, elétrons e nêutrons, então o


bom senso nos diz que dois prótons correspondem a mais
matéria do que apenas um.
O sistema internacional diz que não, ao definir o mol como
sendo a quantidade de matéria, ou “amount of matter” em
inglês.
Se tivermos um mol de gás oxigênio (O2), teremos um
número muito maior de prótons, também de elétrons e também
de nêutrons, do que se tivermos um mol de gás hidrogênio
(H2), e nos dois casos temos um mol, ou seja, de acordo com
o sistema internacional teremos a mesma quantidade de matéria
nos dois casos.
Se for definido como “quantidade de determinada
substância”, o problema desaparece.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“Mais importante do que orar muito é estar em dia


com os Dez Mandamentos na hora de orar.”

Osvaldo Polidoro

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Como fui parar na NASA e o que aconteceu


lá. Nada acontece por acaso

Primeiro vamos ver quais foram os passos, para


depois detalhar um pouco mais cada um deles.
1) Em 23 de julho de 1995 se completou em mim a idéia
do efeito ilha como origem da gravitação.
2) Em 1996 veio o nome dado pelo meu amigo e professor
de Matemática Lúcio Flavo Amado Ribeiro (ele disse teoria da
ilha e eu achei melhor efeito ilha).
3) Em 1999, o pessoal da NASA do Alabama reuniu um
grupo de laboratórios para fazer medidas com pêndulos de
Foucault e gravímetros, durante o eclipse do Sol de 11 de
agosto, para ver se detectavam as anomalias encontradas por
Maurice Allais [18] em 1954 e 1959.
4) Eu me interessei por estas medidas (na época eu estava
medindo a constante de Newton entre corpos dispostos
verticalmente), e entrei em contato com eles, que foram muito
cordiais comigo.
5) Em 21 de junho de 2000 eu recebi um e-mail deles
dizendo que apreciariam conhecer os meus resultados.
6) No dia 27 de julho de 2000 eu fui convidado a ir para
lá (a NASA do Alabama), representando o Brasil, por um outro
motivo.
Repare que esses dois últimos itens parecem ser uma
incrível coincidência. Logo após eu ter recebido o e-mail da
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

NASA, um professor no Brasil (entre milhões) ia ser escolhido


para ir para lá, e esse felizardo fui eu. Parece acaso, mas não é,
Carl Gustav Jung, o grande psicólogo, chamou de
sincronicidade, esse trabalho conjunto da humanidade para
que as coisas aconteçam. A sincronicidade acontece o tempo
todo com todos nós. Basta prestar a atenção que você a
identificará em seu dia-a-dia.

Detalhando um pouco mais cada um dos passos


acima enumerados:
1) Em 23 de julho de 1995, por volta das 11h30 , se
completou em minha mente esta idéia do efeito ilha como origem
da força gravitacional, como se todo o meu aprendizado tivesse
convergido para isso. As etapas foram se completando ao
longo de toda a minha vida.
É interessante perceber que você já sabe o que vai lhe
acontecer. Por exemplo: em 1992 tomei conhecimento da
descoberta da radiação de fundo. Trata-se de uma radiação
eletromagnética que preenche o espaço todo, correspondente
a uma temperatura de aproximadamente 3 K, que foi
interpretada (erroneamente, em minha opinião) como
remanescente da grande explosão, o BIG-BANG, da qual todo
o universo teria se originado.
Quando soube da existência da radiação de fundo, eu
dava pulos de alegria. Fiquei mais contente do que quando
ganhei na loteria. E olhe que ganhei uma bolada.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Eu falava para as pessoas da existência de tal radiação e


em geral elas quase não se importavam com tal descoberta.
Depois descobri porque fiquei tão contente com a descoberta
que deu o Prêmio Nobel a Penzias e Wilson, seus
descobridores. Foi porque tratava-se de mais uma etapa
completada rumo à descoberta do efeito ilha como origem da
força gravitacional. As etapas foram claramente se completando
até o enlace final em 23 de julho de 1995.
2) Após ter explicado ao professor Lúcio a minha idéia,
ele gostou muito e disse: “É mesmo! Essa sua teoria é a teoria
da ilha”. E aí veio o nome efeito ilha. Depois, explicando a
idéia para outro amigo nosso, o professor Fábio Nunes, de
Biologia, hoje vereador por Santos, São Paulo, ele disse: “Mas
isso é evidente! É logico que está certo!”.
Os passos 3 e 4 já estão detalhados.
5) Após ter enviado um e-mail para a NASA do Alabama,
dizendo que tinha descoberto uma anomalia gravitacional,
recebi uma resposta, em 21 de junho, muito simpática do Dr.
Ron Koczor dizendo, entre outras coisas, que ele apreciaria se
eu lhe enviasse alguma notícia sobre a descoberta ou pelo
menos a referência da publicação quando publicado (eu havia
dito que estava enviando um artigo para publicação).
6) A própria NASA do Alabama estava convidando
quarenta países para participarem de uma semana de eventos
sobre viagens espaciais, engenharia aeroespacial, construção
de foguetes etc. De cada país iriam um professor e dois alunos.
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Então, a empresa que ficou encarregada de escolher o professor


do Brasil, a Brazsat, entrou em contato com a escola onde
leciono, a direção gostou da idéia e eu acabei sendo escolhido.
Os dois alunos que foram comigo foram a Violeta Galvão,
hoje estudante de Medicina como ela sempre quis, e o Gustavo
Martins, hoje aluno de Jornalismo. Nós três formávamos a
delegação do Brasil.
Na noite de estréia, cada delegação tinha três minutos,
aproximadamente, para falar sobre o seu país. Nós falamos
rapidamente, em linhas gerais, mas principalmente apresentamos
o nosso país cantando “Garota de Ipanema”, do nosso
saudoso Vinícius de Moraes. Fizemos o maior sucesso. O
Gustavo toca muito bem violão e a nossa apresentação foi
muito afinada, segundo os presentes. Eles já conheciam a
música, que é um sucesso internacional, que foi gravada
inclusive pelo Frank Sinatra. Nós a cantamos em português.
Durante vários dias eles ficaram falando sobre a nossa música.
Havia 23 professores estrangeiros e 50 americanos, o
professor do ano 2000 (TOY) de cada estado, e mais os
alunos. Fomos divididos em grupos de quinze ou quatorze
membros, e cada grupo participava isoladamente ou junto com
os outros dos eventos.
Foram cursos, filmes, palestras, simulações de missão
etc. Foi muito produtivo. Por exemplo, em uma das missões
de nosso grupo “Leonardo’s”, tínhamos que sair com o ônibus
espacial, colocar um satélite em órbita e voltar com segurança.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Tudo simulado, mas com os dados da missão que ocorreu


realmente. Nesta missão eu era o diretor de lançamento e
aterrissagem, e como tal fiz a contagem regressiva. A missão
foi um sucesso, com exceção do fato de que não pudemos
colocar o satélite em órbita, devido aos problemas criados.
Na outra missão do nosso time, “DISCOVERY”, a última
missão à estação espacial MIR, que aconteceu em 1998,
tínhamos várias atividades. Eu era um especialista, “Mission
specialist”, que com mais duas colegas, a Marianna Malm (da
Dacota do Norte) e a Marilyn Lance (de Nova York), tínhamos
que construir um radiador de energia no espaço. Durante a
missão eles lá criam problemas que devem ser corrigidos assim
que aparecem, como acontece sempre nas missões. Nós nos
saímos tão bem nesta missão que recebemos uma medalha.
Medalha esta com tiragem limitada.
Todos os participantes, e também todo o pessoal da Nasa,
são pessoas incríveis. Foi uma semana muito especial, com
muita magia.
Eu agradeço muito a Deus por ter estado lá.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Livros que o autor recomenda

“EVANGELHO ETERNO E ORAÇÕES PRODIGIOSAS”


de Osvaldo Polidoro, acompanhado da Bíblia Judeu-Cristã.
Osvaldo Polidoro, foi João Batista e também Elias, entre
outros. Teve 37 encarnações em nosso planeta.
Em Matheus 11.11, Jesus está dizendo assim:
“Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher,
ninguém apareceu maior do que João Batista...”
“E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava
por vir.” (Matheus 11.14) Repare que, como Jesus também
nasceu de mulher, com a primeira afirmação, está dizendo que
Ele não é maior do que João Batista.
Informo, ainda, que: até 2005, aproximadamente, o Único
Filho de Deus que Estava Deificado era o Divino Mestre
Osvaldo Polidoro (desde a sua primeira encarnação na Terra)
Ele É o próprio João Batista.
Citei alguns trechos deste livro, que é a última Bíblia
recebida pela humanidade, para que o leitor perceba a grandeza
de seus ensinamentos
Este Evangelho Eterno é o prometido por Deus no
Apocalipse Cap. 14 versos 1 a 6.
Visite o site: www.divinismo.org
Apesar de ter sido criado na religião católica ( minha mãe
era muito religiosa, meu pai foi seminarista), as evidências de

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

vidas passadas em minha vida são tão marcantes que eu só


poderia negligenciá-las se não tivesse raciocínio.
No Divinismo encontramos a verdade.
A Lei do Triunfo (autor: Napoleon Hill)
Pense e enriqueça (mesmo autor, publicado em 1937,
já foi lido por mais de 7.000.000 de pessoas)
Desde a minha infância meu pai falava muito sobre a obra
chamada: “A Lei do Triunfo”, de Napoleon Hill, publicada em
1927 em três volumes. Andrew Carnegie, escocês que se tornara
o rei do aço nos Estados Unidos da América no século XIX,
conhecido também como humanista, teria instruído Napoleon
Hill a escrever sobre o segredo do sucesso. Por que certas
pessoas fazem tanto sucesso na vida, às vezes até sem muito
esforço, ao passo que outras se esforçam muito sem obter
sucesso algum? Na obra: “A Lei do Triunfo”, ele resume que
para fazer sucesso você precisa ir bem em treze lições, sendo
que a primeira delas se resume simplesmente em saber o que
você quer. Seu objetivo principal deve estar definido. Esta
obra é imperdível. Minha ex-esposa, a Glaucia Maíra,
costumava dizer: em qualquer página que você abrir o livro do
Napoleon Hill vai encontrar leitura muito interessante.
No segundo, “Pense e enriqueça”, ele explica que há um
segredo, que não deve ser dito explicitamente. Se for dito
diretamente ele não vai produzir o mesmo efeito que produz
quando é descoberto pela pessoa.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Nas palavras do autor: “O segredo foi trazido a minha


atenção por Andrew Carnegie, há mais de meio século1.O
sagaz e adorável velho escocês arremessou-mo
descuidadamente, quando eu não passava de um garoto.
Depois, recostou-se na cadeira com um alegre piscar de olhos
e ficou a examinar-me atentamente, para ver se eu possuía
cabeça suficiente para entender o pleno significado do que
me dissera.
Quando percebeu que eu captara a idéia, indagou se
eu queria passar vinte anos ou mais preparando-me para
apresentá-lo ao mundo, aos homens e mulheres que, sem o
segredo, passariam a vida inteira fracassados. Disse-lhe que
o faria e, com a cooperação dêle, mantive a promessa.”
O segundo livro (“Pense e enriqueça”) pode ser tido
aproximadamente como um resumo do primeiro (“A Lei do
Triunfo”), mas é diferente.
Convém salientar aqui que, quando escreveu o segundo
livro, o autor (Napoleon Hill) já era outra pessoa, mas o
fundamento é o mesmo.
O Tao da Física (autor: Fritjof Capra (1975))
O autor faz um paralelo entre a Física Moderna e o
Misticismo Oriental. Lendo este livro, algumas de minhas idéias
se completaram no entendimento da gravitação. Como, por
exemplo, o fato de que, à nossa volta, o espaço está cheio de
partículas invisíveis colidindo umas com as outras, o tempo
todo. Estas partículas também se transformam como resultado
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

das colisões, e isso pode ser estudado nos aceleradores de


partículas.
A arte cavalheiresca do arqueiro zen (autor: Eugen
Herrigel 1975)
Muito interessante este livro, que, entre outras coisas,
mostra o valor da respiração.
Você pode curar a sua vida (autora: Louise L. Hay)
Realmente imperdível, este livro esteve muito tempo em
primeiro lugar na relação dos mais vendidos.
A autora, uma psicóloga americana, teve um câncer na
vagina. Descobriu por que, e eliminou o câncer através do
perdão.
Houve um rabino que vivia dizendo: “no espírito, no
corpo.”; neste livro a autora mostra como ocorrem as
passagens do espírito para o corpo. Por exemplo: a raiva que
está no espírito se manifesta no corpo na forma de hemorróidas.
Não sinta raiva, livre-se disso! Uma vez eu dizia isso aos
meus alunos, quando uma aluna interferiu: “Mas professor, a
raiva promove a justiça!”, e eu respondi: “É verdade, mas nós
precisamos aprender a lutar pela justiça com todas as nossas
forças, porém sem sentirmos a raiva. Elimine este sentimento
da sua vida. Basta exercitar, você é muito mais poderosa do
que imagina”.
No livro, a autora explica que é preciso perdoar. Por
exemplo, o câncer dela teve origem numa mágoa que ela
guardava, da mãe e do padrasto que a fizeram sofrer. Essa
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

mágoa, no espírito, provocou o aparecimento do câncer no


corpo. Então era preciso perdoar, mas às vezes é difícil, você
simplesmente não consegue. E aí ela dá a receita da técnica do
teatro, que é uma das coisas mais importantes que já li.
Se alguém lhe fez algum mal e você está guardando mágoa
da pessoa, proceda da seguinte maneira: na sua imaginação,
vá a um teatro pequeno e vazio. Sente-se numa cadeira da
platéia e veja a pessoa que lhe fez o mal no palco, muito feliz.
Recebendo coisas que ela quer muito receber, que são muito
significativas para ela. Ela está muito feliz, sorrindo. Fique
olhando por algum tempo. No dia seguinte, faça a mesma coisa.
E a mesma coisa outras vezes. Este procedimento vai
dissolvendo a mágoa do seu espírito. E, quando o espírito
estiver curado, esse resultado passará para o corpo. O câncer
dela sumiu.
Alguns podem perguntar-me: como eu posso saber se
some mesmo?
Eu passei por uma experiência semelhante, porém mais
leve. Quando estava lendo essa técnica no livro da Louise L.
Hay, eu estava com uma espécie de pinta no rosto, mas não
era uma pinta nem uma espinha, e coçava. Eu fiquei preocupado
e marquei hora com a dermatologista para retirá-la. Eu tinha
escolhido uma dermatologista do meu plano de saúde e a hora
fora marcada uns trinta dias para a frente. Quando estava perto
do dia marcado, ela me ligou e disse que estava desmarcando
a minha hora porque o meu plano de saúde não estava lhe
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

pagando. Então marquei hora com outro médico, que também


desmarcou pelo mesmo motivo. Imaginei então que isto poderia
estar acontecendo de propósito, para eu testar a técnica do
teatro. Eu estava furioso com a mãe da minha filha, a Clarice,
que criava dificuldades para eu estar com a minha filha (ela fez
isso por pouco tempo, é uma boa pessoa). Usei a técnica do
teatro, colocando-a no palco, e a protuberância desapareceu
do meu rosto. E como efeito colateral, desapareceu também
qualquer mágoa que eu pudesse estar guardando da Clarice. É
impressionante como isso funciona.
BHAGAVAD-GITA A mensagem do mestre (Bhagavad-
Gita em sânscrito significa A Sublime Canção, ou a Canção
do Senhor ou a Mensagem do Mestre.) (Editora Pensamento
Ltda.) (Inclusive eu ganhei este livro da Clarice.)
A filosofia nele exposta é um conjunto das doutrinas de
Patanjali, Kapila e dos Vedas.
Um dos mais importantes livros do mundo. Conhecido
como o livro dos hindus, é muito respeitado pelos budistas e
tido como escritura sagrada pelos brâmanes.
PAZ AFINAL As experiências Pós-Morte de John Lennon
(autor: Jason Leen) (Editora Vértice Ltda)
O clariaudiente Jason Leen (clarividente vê, clariaudiente
escuta) escutou John Lennon depois de sua morte, ocorrida
em dezembro de 1980. Este mesmo clariaudiente terminou a
obra do grande profeta árabe Kahlil Gibran, que havia dito,
ainda em vida, que terminaria sua obra pós morte.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

A principal mensagem deste livro, segundo os editores


originais, é que “o potencial ilimitado da humanidade está
prestes a ser percebido.”
“Nosso destino é transcender o tempo e o espaço, unificar
nossas consciências individuais entre si, com o planeta e com
Deus.”
De dois anos para cá leio este livro todos os dias (umas
duas ou três páginas por dia). Já o li inteiro várias vezes.
Expressa as opiniões de vários seres divinos, inclusive
anjos e o próprio Deus.
A mãe de John, Julia, falando: “A humanidade não mais
deverá temer a morte”. ... “A morte é apenas uma ilusão. As
pessoas precisam se libertar do medo de perecer, a fim de
conhecer a verdade sobre a sua própria imortalidade. Só então
poderão compreender plenamente a alegria de viver e a bênção
da vida.”
“A verdadeira paz começa com o amor para consigo
mesmo. Talvez comunicando isso para as pessoas da Terra,
você as ajude a serem mais tolerantes umas com as outras e
com elas mesmas.”
“Deve haver intervenção divina na experiência
humana. As pessoas estão famintas numa terra de fartura
e precisam desesperadamente aceitar o alimento divino.
Elas se tornaram muito rígidas, negando a herança espiritual.
Com amor, temos que lembrá-las dos reinos infinitos da
criação.”
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“A dádiva sagrada do livre-arbítrio nunca poderá


ser revogada.”...
Deus, num trecho do livro, emite os seguintes impulsos
de pensamento: “Veja a nossa unidade. Lembre a sua gente de
nossa eterna igualdade. Toda a Criação está unificada na
radiância de minha divina luz.”
“Revele às pessoas a verdadeira natureza da luz divina
que há nelas. Elas não são seres materiais limitados como agora
acreditam, mas expressões sagradas de minha natureza divina.
Que removam da mente esses conceitos limitantes, de modo
que possam receber o alimento de minha vitalidade.”
“Cada aspecto da Criação é sustentado e ungido pela
minha divina presença. A experiência plena do meu amor a
ninguém é negada. Revele a sua gente o infinito caráter
sustentador desse amor.”
“Todas as coisas, da menor unidade de luz
estabilizada, que sua raça percebe como matéria, ao mais
complexo alinhamento de freqüências, o cérebro humano
e o sistema nervoso central, são simplesmente aspectos
do Ser Divino. Assim é com toda a Criação. Sua gente
precisa entender isso agora. A Terra é totalmente
acalentada pelo abraço rítmico do amor divino.” ...
“Veja a luz. Dentro da luz somos um.”
Três entidades falando em uníssono: “Nós o saudamos
em nome do criador. Tivemos o privilégio de ajudar a projetar

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

o corpo físico através do qual a alma percorre os mundos


materiais.” ...
“A alma é uma jóia incomparável, e o veículo físico através
do qual ela se expressa na Terra é um intricado equilíbrio de
energias que quase desafia a compreensão. ...”
“Os seres humanos estarão aptos a se comunicarem com
todos os níveis de existência quando entenderem perfeitamente
a relação entre os corpos físico e etérico.”
“Os corpos físicos são formados pela interação dos
corpos etéricos com várias partículas e energias que envolvem
a Terra. Quando falamos de energia, referimo-nos à substância
da Criação. As partículas atômicas e subatômicas são
simplesmente energias vibrando em diferentes freqüências para
criar elementos físicos maiores.”
“Cinco principais correntes energéticas combinam-se para
criar o acorde primário da vibração da Terra. Quando os sete
corpos etéricos se entrelaçam com essas correntes energéticas,
atinge-se um equilíbrio em que o corpo humano pode ser criado
e sustentado. Essa orquestração vibracional é incomparável
no todo da Criação.”
“... . A qualidade magnética da alma é a força coesiva
que estabiliza esse alinhamento. Na ocasião em que a alma
deixa o corpo físico, ou seja, durante a morte, essa estabilização
não mais existe, e o corpo começa a se desintegrar ... “
Julia, a mãe de John, novamente: “Antes eu havia dito
que a sua afinidade com milhões de pessoas na Terra, que o
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

admiravam e amavam sua música, é a nossa mais forte linha de


transmissão. E por ser ela, a música, a ligação essencial que
você tem com a humanidade, está aqui uma entidade que foi
um grande músico na Terra, e cuja sabedoria será partilhada
com você.”
John falando: “Uma luz violeta circundou a forma que
surgia. Seu rosto estava ligeiramente velado, mas pude sentir
sua infinita bondade e sabedoria.”
“Um raio dourado conectou a forma dele com a minha, e
eu recebi um fluxo de música tão belo e acalentador que poderia
ficar ouvindo aquilo para sempre. Uma variedade interminável
de ritmos e melodias combinavam-se e recombinavam-se.
Trechos familiares emergiam, mas logo que eu reconhecia um
padrão, ele se transformava em algo inteiramente novo e
diferente.”
“Então a música começou a formar padrões de linguagem,
produzindo uma voz que me lembrava a água corrente. Era um
fluxo gotejante de sons, de uma suavidade e tranqüilidade bem
próprias.”
O outro grande músico falando: “Eu o saúdo em nome
do criador e em recordação a tudo que partilhamos.”
John falando: “Ele flamejava reluzente, e o raio de energia
que nos ligava pulsou num fascinante espetáculo de cores.
Minha mente encheu-se de memórias da vida na Terra e de
antes. Tornei-me consciente de minha presença antes de assumir

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

uma forma terrena! A variedade de energias que então me


rodeava era muito semelhante a essa de agora.
“Lembrei-me da promessa que fiz antes de começar
minha vida na Terra, e percebi que ela estava se
realizando.”
O outro músico: “Agora que nossas freqüências internas
estão ressoando em alinhamento, podemos recordar tudo de
que partilhamos.”
“Em muitas ocasiões sua mãe me chamou para que o
ajudasse na criatividade musical. Outras fontes etéricas também
contribuíram para o seu trabalho, de modo que tivesse
significado para um espectro mais amplo de pessoas do que o
usual. Nossas mensagens de amor e paz são mais facilmente
transmitidas através do meio universal que é a música.”
“A música é a linguagem do Criador. A vibração primária
do Criador gerou o movimento inicial que produz todas as
formas. O ritmo é a lei universal do movimento divino, e também
o guia básico para toda e qualquer música.”
“O ritmo é também a linguagem da vida. Do momento
em que a alma assume forma humana até quando retorna para
os reinos etéricos, constantemente ela procura ser sustentada
por esse ritmo e, por meio dessa sustentação, obter um
equilíbrio perfeito.”...
“Muito está sendo feito, em vários níveis, para auxiliar
os seres humanos a expandir sua consciência dos reinos
etéricos. Outros grupos trabalham em caminhos separados,
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

utilizando diferentes veículos, tudo unificado no Plano Divino.


Nossa contribuição é apenas uma das seqüências finais, num
prolongado esforço para atingir uma única freqüência
equilibrada.”
“Os seres humanos precisam perceber que o corpo físico
é somente uma pequena porção de sua natureza. A
fragmentação que as pessoas experimentam é causada por idéias
de separação em relação a Deus.”
“À medida que as almas continuam a se desenvolver, os
mundos físicos responderão com níveis mais elevados de
harmonia e lucidez. Os povos da Terra evoluíram o suficiente
para se beneficiarem conscientemente de nossa ajuda.
Focalizaremos muito desse auxílio por seu intermédio, John.
O mundo se lembra do que você já deu, mas as dádivas que
estão para serem concedidas são ainda mais importantes.”
John falando: “Percorrendo velozmente a face da Terra,
testemunhei eventos futuros. ..”
“O destino da Terra é ser abraçada pelo
sobrenatural.” ...
Os três arquitetos da forma humana novamente: “John, a
energia focalizada através de você vivificou a Terra, ativando
uma completa transformação dentro da Matriz Primária. Isto
fará com que esse planeta una os diversos reinos de seu ser.”
“A energia que agora está sendo transmitida da Matriz
estimula os éteres do sistema solar da Terra, revelando a esta
seus companheiros invisíveis. À medida que o sistema solar
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

vai se expandindo, cresce o número de freqüências que podem


ser vivenciadas e expressas na Terra. O espectro visual está se
desdobrando para abraçar essas freqüências superiores de luz.
O povo deste planeta não será mais insensível ao espectro
radiante de vida que os rodeia.”
“Assim como temos servido à Terra, agora serviremos à
humanidade, sua raça primária. Em qualquer planeta, os
membros da raça primária possuem a habilidade inerente de
manifestar a totalidade da Divina Presença em seu próprio ser.
Uma vez percebida essa capacidade, eles passam a ter pleno
acesso aos reinos infinitos da Criação. Tendo sido ‘feitos à
imagem de Deus’, as únicas limitações que os humanos
possuem são aquelas que eles próprios se impõem.”
“Todos os aspectos da atividade humana influenciaram
o seu planeta. O que vocês chamam de civilização sempre
esteve entrelaçado com as transformações da Terra. O seu
povo não apenas alterou este mundo com sua presença, mas
também foi por ele alterado e assim continuará a ser.”...
“O corpo humano é um instrumento elétrico complexo e
altamente sensível”, prosseguiram eles. “É projetado para
receber e transmitir vibrações de várias freqüências, um veículo
para a experiência e expressão da alma nos mundos físicos.”
“A maior parte do seu povo percebe a si própria apenas
como formas físicas, num mundo que parece distante e
separado. Em breve a Terra, e todas as formas de vida em

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

harmonia com ela, não mais sustentarão essa percepção da


realidade. Todos os povos se unirão num grande despertar.”
“A energia luminosa que flui através da mente altera os
tecidos do cérebro e, conforme este é alterado, o mesmo
acontece com todo o corpo físico.”
“A mente é apenas um instrumento de percepção utilizado
pela alma para receber e transmitir informação. Só a alma
pode conhecer. Quando os seres humanos permitirem que
suas almas sejam plenamente focalizadas e se expressem
por intermédio da mente, eles terão domínio total sobre o
ambiente e serão capazes de fazer com que os elementos
obedeçam às suas vontades. Algumas pessoas na Terra
entenderam plenamente a natureza elétrica do universo,
tornando-se mestres na transformação da matéria. As maravilhas
criadas por esses indivíduos alteraram em muito a expressão
humana no planeta.” ...
E muito mais. Citei apenas algumas passagens para que
se perceba a importância das informações contidas nesse livro.
Eu poderia citar muitos outros livros aqui, mas quero
encerrar com o livro “PAZ AFINAL” porque o considero muito
importante para o momento que estamos vivendo na Terra.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

As duas frases abaixo são citadas nesse livro:


“Comparada à realidade toda a nossa ciência é primitiva
e infantil.”
Albert Einstein

“Quando a ciência começar a estudar os fenômenos não-


físicos, fará mais progresso numa década do que em todos os
séculos de sua existência.”
Nicola Tesla

O prof. Cesar Lattes e eu

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

O profº Cesar Lattes e Eu

Em 1997, estive na casa do prof. César Lattes, em


Campinas. Estávamos apenas nós dois na sala e a mulher dele
ia e vinha. Eu estava explicando-lhe que a gravitação é causada
pelas ondas e partículas que preenchem o espaço, quando ele
levantou o braço, pedindo a palavra.
Quem o conheceu (Ele desencarnou em 08 Mar 2005, 3a.
feira, digo desencarnou porque ninguém morre, a morte é uma
ilusão.) sabe que ele gostava de brincar. Esta é uma
característica de grandes espíritos; tornar o ambiente agradável.
A entrevista foi conseguida pela tia da minha namorada
Carolina, que fazia a declaração do imposto de renda para ele.
Veja como não existe acaso. Sou muito grato à Carolina que
me disse para registrar tudo.
Então, ele disse: “tive a mesma idéia que você, trinta anos
atrás. Fui, então, ao IFUSP e falei com o Schenberg (prof.
Mário Schenberg, outro grande físico brasileiro pernambucano
(1916-1990).) e ele me disse que já havia um artigo publicado,
70 anos atrás, sobre isso.”
Graças ao prof. Roberto Martins da UNICAMP, que me
enviou cópia de seu trabalho, e ao qual sou muito grato, eu
encontrei o tal artigo em Physical Review 18, pp. 125-126
(1921), e também outros, como por exemplo: Science 10 de
março de 1911, pp. 381-386. De autoria de Charles Brush, de
Cleveland, Ohio. O prof. Osvaldo Pessoa Jr., do IFUSP,
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

também tinha me dado referências sobre LeSage e Brush, em


1996.
Charles Francis Brush (1849-1929), (procure na Internet
a partir do nome) que ajudou a desenvolver a lâmpada e que
teve uma grande indústria de dínamos e lâmpadas, inventados
por ele próprio (teve várias patentes de invenção). Que é um
dos precursores da “General Eletric” e iluminou parte da
Broadway, dois anos antes de Thomas A. Edison ter iluminado
“Pearl Street station”, que é considerado, erroneamente, por
historiadores como sendo o primeiro local público iluminado
por lâmpadas elétricas. (Scientific American de abril de 1881.)
Charles Francis Brush que foi reencarnação de Georges
Louis Lesage (1724-1803), compreendeu que a gravitação é
causada pelas ondas e partículas que preenchem o espaço e
publicou isso de 1910 a 1929, nas melhores revistas científicas
do mundo, incluindo: Nature, Science, Physical Review, etc.
Depois disso, físicos e cientistas menos preparados
acharam que a teoria da relatividade era a correta e os trabalhos
de Brush, LeSage e muitos outros foram esquecidos.
Mas, agora (2005), eles estão sendo revistos e a teoria da
relatividade, que simplesmente não existe (registrei isso no
sétimo cartório de títulos e documentos em 26 Jul 1996
microfilmagens 305429, 305880, etc.), vai ser tirada do caminho
correto.
O prof. Cesar Lattes também disse que A TEORIA DA
RELATIVIDADE NÃO EXISTE, no IFUSP, e também em
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

entrevista concedida à revista “Super Interessante”, em fevereiro


e publicada em maio ou abril de 2005. (Ele desencarnou em
08/Mar/2005.)
Informo, a quem possa interessar, que Albert Einstein
tem colaborado para que a sua teoria da relatividade seja
esquecida. Os que têm faculdades mediúnicas, que são Divinas,
podem confirmar facilmente o que estou dizendo. Apenas, tome
o cuidado de saber se o espírito que está falando é de Deus. E
dê de graça os frutos da graça recebida.
Lembro que as faculdades mediúnicas são de Deus. E
que os vendedores de patifarias, esses falsos pastores, que
andam por aí, dizendo o contrário serão réus da Justiça Divina,
como bem advertiu o VERBO EXEMPLAR Jesus.
Eles vão desencarnar um dia.
Conheça a VERDADE por Osvaldo Polidoro: visite
www.divinismo.org ou www.uniaodivinista.org

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Conclusão

A Gravitação é causada pelas ondas e partículas que


preenchem o espaço e não pela chamada curvatura do espaço
da relatividade geral. É nosso dever não ignorar as verdades e
os depoimentos contidos neste livro.
Cada um dos itens abaixo (1 a 6), sozinho, derruba a
relatividade geral de Einstein e confirma o efeito ilha na
gravitação, que também é a teoria de Lesage (1724 - 1803) e
Brush (1849 - 1929) chamada teoria cinética da gravitação.
1. A constante de Newton G, entre corpos dispostos
verticalmente (um em cima e o outro em baixo), assume valores
diferentes do que entre corpos dispostos horizontalmente (lado
a lado).
2. O experimento de Crémieu, isto é, duas gotas de azeite
de oliva, mergulhadas em solução de água e álcool, com a
mesma densidade do azeite, se atraem.
3. Enquanto dura um eclipse solar, em que a Lua se
interpõe entre o Sol e a Terra, um pêndulo de Foucault tem
comportamento anômalo. Maurice Allais, Nobel laureado
Economia em 1988, autor do experimento em 1954 e
confirmado em 1959 e também confirmado por vários
laboratórios, incluindo Harvard, coordenados pela NASA do
Alabama (msfc) em agosto de 1999, escreveu que a teoria da
gravidade teria que ser reformulada. De acordo com o efeito

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

ilha na gravitação, isso acontece porque enquanto a Lua está


entre a Terra e o Sol, a órbita da Terra muda.
4. A expansão acelerada do universo.
5. A ilusão da matéria escura.
6. O desvio que a luz experimenta ao passar próxima a
uma estrela, não confere quantitativamente com o valor teórico
previsto pela relatividade geral.
7. O efeito ilha ainda explica as altíssimas temperaturas
da coroa solar, QUE HOJE CONSIDERA-SE UM
MISTÉRIO, da atmosfera de Júpiter e a falta de hélio detectada
pela sonda da nave Galileo que desceu em Júpiter em 1995
(http://ccf.arc.nasa.gov/galileo_probe/htmls/
jupiter_references.htm ). E também a conclusão da NASA de
que TEM DE HAVER OUTRA FONTE DE CALOR.
8. O efeito ilha detecta ainda um erro fatal no
eletromagnetismo. Ele precisa ser reformulado, e, a partir daí,
surge uma nova hipótese sobre o que é um méson e a sua
sobrevida para chegar na superfície de nosso planeta.
9. De acordo com a presente teoria, o efeito fotoelétrico
é simplesmente um caso de ressonância. Tanto é que não ocorre
para freqüências acima de certo valor. É importante saber que
nosso átomo corresponde a sete freqüências e que esse é um
dos mistérios que precisamos estudar.
10. É comum vermos em livros textos, sobre a relatividade
restrita, e também em salas de aula, uma explicação em que
um feixe de luz que se move verticalmente, no interior de um
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

trem que passa em alta velocidade por uma estação, e em


relação à estação, o raio se move obliquamente. A partir daí
deduz-se a fórmula da correção relativística para o tempo. A
chamada “dilatação do tempo”, isto é o relógio da estação
adianta-se em relação ao do interior do trem.
Devo dizer que se fizermos o feixe se mover verticalmente
na estação, então ele se moverá obliquamente para o
observador do trem, e nesse caso a conclusão se inverte, isto
é, o relógio que adiantava passa a atrasar e vice-versa, o que
torna totalmente inválida esta argumentação, que é usada
como base para a relatividade restrita.
11. A massa não aumenta com o aumento da velocidade.
É a intensidade da força que diminui.
12. Devo acrescentar que Abert Einstein é um físico
brilhante. Digo “é” porque ninguém morre. Sei que atualmente
(hoje é 04/Jul/2005, 2a. feira. 12:10PM) ele contribui com as
legiões médicas chefiadas pelo médico Bezerra de Menezes,
que foi o apóstolo Lucas. Eu também trabalho, à noite,
enquanto o corpo dorme, com as legiões médicas, chefiadas
por Bezerra de Menezes. Visite: www.divinismo.org

A ciência sem Deus é cega.


Carlos José Borge 04/JUL/2005 12:30PM

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“Quando pensamos, plantamos

sementes mentais

que germinarão em nossas vidas.”

Seicho-no-ie

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Observações

1) Os relógios, nos satélites do “Global Positioning


System” (GPS) são corrigidos sem o uso da Relatividade Geral,
e então os relativistas estão tentando encaixar a teoria aos dados
reais.
2) A idéia do efeito ilha como origem da força gravitacional
formou-se completa em minha mente, de repente, no dia 23 de
julho de 1995, por volta das 11h e 30 min da manhã (horário
de Brasília-Brasil), como se todo o meu aprendizado
convergisse para isso. Eu nunca tinha lido nada a respeito.
3) No dia 29 de outubro de 2004, Sexta feira, entre 16 e
18h, eu estava dando aula em Santos, e tive um grande insight
sobre a matéria escura. Vi, em minha mente, uma estrela
gravitando em torno de uma grande massa central e curvando
a trajetória mais do que era esperado. Então, compreendi que
devido às altas temperaturas de sua matéria, sua massa
gravitacional ficava maior que a inercial, provocando tal
curvatura da trajetória, como se existisse mais massa atraindo
a estrela.
Como estamos propondo mudanças conceituais na física,
é de se esperar que outras mudanças venham.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

ESTA ÁRVORE ERA UMA SEMENTE.

Uma semente contém, em seu interior, todo o código


necessário para se transformar numa árvore, produtora de
infindáveis sementes iguais a ela.
Cada uma das próximas sementes também pode
transformar-se numa árvore e, assim por diante.
Assim, como a semente, também somos nós. Somos
centelhas emanadas de Deus. Como disse Jesus, “menores do
que a semente da mostarda no momento da emanação”, mas
contendo todas as potencialidades Divinas para desabrochar
no seio dos mundos e humanidades, através das encarnações
e reencarnações, transformando-nos em Cristos. (Cristo é
um grau evolutivo que se atinge e não um nome.)
Assim como uma semente transforma-se num árvore, nós
nos transformamos em Cristos.
A reencarnação é a válvula redentora e evolutiva do
espírito. (Osvaldo Polidoro)
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Agradecimentos
Sou muito grato à profª. Marta Mantovani pelo
empréstimo do gravímetro, e também ao prof. José Augusto
Nasr (diretor de UNIP), e também ao prof. Cesar Lattes, que
nos incentivaram a executar esta pesquisa. É nosso desejo dar
muitos agradecimentos àqueles que contribuíram extremamente
para este trabalho, especial o prof. Wladimir Shukowsky, cuja
sustentação teórica foi excepcional. Prof. Carlos E. I. Carneiro,
profª. Rebecca Coplan, prof. Sérgio S. Jabur, prof. Lúcio F.
de A. Ribeiro, vereador Fábio Nunes da cidade de Santos, Dr.
Roberto de A. Martins, estudante Danilo Macsoud, prof.
Heraldo S. Barbuy, prof. Roberto Mallet, prof. Olivaldo Pereira,
prof. Giorgio Moscatti, Sra. Sueli M. do Amaral, Sr. Wran R.
de C. Accorsi, Dra. Mônica V. Grazini, estudante Renato Leal,
Dr. Marcelo Leal, Profª. Maria T. N. de Carvalho, Eng. Valter
Barbosa Jr., Sra. Neide Góes, prof. Salim Zogaib, prof. Moisés
Elias (Diretor do Colégio Objetivo de Santos - SP), e meus
filhos Pedro e Isis. Também quero agradecer a todos do plano
espiritual, da Terra e de fora, que colaboraram e principalmente
a DEUS.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Apêndice A

The origin of the gravitational force


The sideral space is just like the surface of the sea water,
filled with ripples spreading in all directions.
Let’s not stick to the fact that in one occasion we are
dealing with waves in three dimensions and in other with waves
in two dimensions.
Imagine an island in the sea, surrounded all around by
beaches. So, in any beach you may be, you will see sea waves
constantly coming to you; this happens because the island itself
blocks the waves which travel the other way, just for the fact
of being there.
Let’s make an analogy in order to facilitate the
understanding: The planet Earth, for instance, or any other body,
is in relation to the space, as the island is in relation to the sea.
However, a relevant difference must be mentioned: it is the fact
that the island blocks completely the passage of the waves
which reach it, while the bodies in general are partially traversed
by the waves that fill the space, which we are talking about.
Therefore, in any place of the surface of the planet you
are, these waves will always be coming to you, even inside
your house or apartment, with several floors above you.
However, the part coming from the ground, which
traversed the Earth, is reduced, exactly for the fact of having

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

come through the Earth. So, the resulting flow is always in the
downward direction.
And now the determinant factor in the gravity force is
that those waves interact with the elementary particles that
constitute the atoms and so they are thrust in the direction of
the acceleration of gravity (vertically downwards). In each
particle the intensity of the applied force is very small, but
when we make the addition for all the particles, we find, as the
result, the weight of the body.
We have the impression that the body is being attracted
by the Earth, but in truth it is being thrust by these waves. The
same way a body that floats in the sea, near the island will be
brought to the beach. One may have the impression that it is
being attracted by the island.
See that, to any other two bodies, this argument justifies
the apparent attraction to each other.
It’s curious to observe that the more you think about this
effect the clearer are your ideas.
Carlos José Borge
Este artigo é o não publicado SH5601D, de agosto de
1995, por Physical Review D e o de número 7974 também não
publicado pelo American Journal of Physics em junho de 1996.
Seguem as respostas que recebemos dos editores.

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Apêndice B

Segue artigo enviado, no início de 1999,

para o periódico Science

e a resposta dos editores

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Fig. 6. All the readings made using lead on Feb.4, 1998.


The result of these readings is g’ = (379.1 ± 0.2)x 10-8 m/s2.

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Apêndice C

Segue homenagem ao Professor Cesar Lattes,


pelos cinquenta anos do Méson,
preparada pelo Instituto de Física da USP
e reproduzido aqui, em parte.

O Professor Cesar Lattes faleceu em 8 de março de


2005 e algum tempo antes, em palestra proferida no
Instituto de Física, disse que a teoria da relatividade
atrasou a humanidade em mais de 100 anos.

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Conheça um pouco do Divinismo


por Osvaldo Polidoro

PRINCÍPIO OU DEUS - Essência Divina Onipresente,


Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina,
e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria,
os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão
à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de
Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princípio
Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo nem
diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e
Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o
Divino Monismo.
ESPÍRITO FILHO - As centelhas emanadas, não criadas,
contêm TODAS AS VIRTUDES DIVINAS EM POTENCIAL,
devendo desabrochá-las no seio dos Mundos, das encarnações
e desencarnações, até retornarem ao Seio Divino, como Unas
ou Espírito e Verdade. Ninguém será eternamente filho de Deus,
tudo voltará a ser Deus em Deus. Esta sabedoria foi ensinada
por Hermes, Crisna e Pitágoras. Jesus viveu o Personagem
Inconfundível de VERBO EXEMPLAR, de tudo que deriva
do UM ESSENCIAL e a Ele retorna como UNO TOTAL. O
Túmulo Vazio é mais do que a Manjedoura. (Entendam bem).
CARRO DA ALMA OU PERISPÍRITO - Ele se forma
para o espírito filho ter meios de agir no Cosmos ou Matéria.
Com a autodivinização do espírito, ao atingir a União Divina,
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ou Reintegração, finda a tarefa do perispírito. Lentíssima é a


autodivinização, isto é, o desabrochamento das Latentes
Virtudes Divinas. Tudo vai aumentando em Luz e Glória, até
vir a ser Divindade Total, União Total, isto é, perdendo em
RELATIVIDADE, para ganhar em DIVINDADE.
MATÉRIA OU COSMO - A Matéria é Essência Divina,
Luz Divina, Energia, Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido,
Sólido. Em qualquer nível de apresentação é ferramenta do
espírito filho de Deus. (É muito infeliz quem não tenta entender
isso).
E sem o dilúvio, nada feito!
Quanto mais a humanidade foi se enchendo de
padrequismos e bastardos ismos, espelunqueiros
distribuidores de falsidades doutrinárias, tanto mais foi
se enchendo de podridões de todas as marcas e feitios,
portanto, não poderia viver a divina civilização,
prometida por Deus no capítulo 11, de Isaías, e também,
portanto, o terço a sobrar, como a Bíblia ensina, nunca
mais irá atraiçoar a Sagrada Doutrina, a bíblicoprofética:
São de Deus a Justiça, os 10 Mandamentos, os Dons do
Espírito Santo, Carismas ou Mediunismos, e os Anjos,
Espíritos Mensageiros de Deus, e não de Cristos quaisquer!

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O Supremo Documento
Dez Mandamentos
1 - Eu sou o Senhor teu Deus, não há outro Deus.
2 - Não farás imagens quaisquer, para as adorar.
3 - Não pronunciarás em vão o nome de Deus.
4 - Terás um dia, na semana, para descanso e recolhimento.
5 - Honrarás pai e mãe.
6 - Não matarás.
7 - Não cometerás adultério.
8 - Não furtarás.
9 - Não darás falso testemunho.
10 - Não desejarás o que é do teu próximo.
Como o Verbo Modelo, Jesus, advertiu sobre a Lei.

Algumas frases de Jesus:


“Vai e vive a Lei”.
“Da Lei nada passará, sem que tudo se cumpra”.
“Pecar contra um Mandamento, é como pecar contra toda
a Lei”,
“Meu pai. minha mãe e meus irmãos, são os que ouvem a
Lei e a praticam”.
“Como forem vossas obras, assim mesmo recebereis”.
“Apartai-vos de mim, vós que obrais a iniqüidade”.
“Não sairás dali, até pagar o último ceitil”.
“Daí dignos frutos pelo exemplo”.
“Pai, em Tuas mãos entrego o meu espírito”.
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Depois de tudo isso, os fabricantes de pedradas


contraditórias fizeram do Verbo Exemplar o capacho de todas
as patifarias que se fingem de CRISTÃS, inventando,
justificando e impondo politicalhas dominadoras, comerciais
etc. Não existe máfia religiosista ou sectária, ou mórbido
facciosismo, que não use o Cristo Modelo para impor o seu
manobrismo anti-CRISTÃO.
(É importante saber que João Batista também foi Moisés,
Zoroastro, Orfeu, Crisna, Pitágoras, Hermes, João Huss, Lao
Tsé, 14 vidas búdicas (como ele mesmo dizia), Platão, São
Francisco de Assis, o Padre José de Anchieta, o papa Damião
(que foi morto de modo hediondo no Vaticano), Allan Kardec
e em sua última encarnação, Osvaldo Polidoro.)

Como Jesus tratou os rabinos ou padres


“Ai de vós, sacerdotes, escribas e fariseus hipócritas,
que vos postais nas portas do Templo da Verdade, não entrais
e não permitis a entrada aos que poderiam fazê-lo”.
“Ai de vós, sacerdotes e fariseus hipócritas, pois as
mulheres de má-vida e os afeminados estão na vossa frente a
caminho do Céu”.
“Ai de vós, que perseguistes e matastes os Profetas, pois
mais um matareis, e por todos estes crimes respondereis”.

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A Luz Divina

“A Luz Divina atravessa os núcleos de cada átomo a


uma velocidade tão alta que a humanidade é literalmente
entrelaçada, a uma velocidade maior do que a da luz, na própria
trama da Criação. Quando os seres humanos entenderem isso,
eles apreciarão muito mais a natureza de sua existência.”
Arquitetos do corpo humano.

São três seres divinos que falam em uma só voz, com


suas consciências unificadas e que, como um foco da mente
divina, ajudaram a projetar a forma humana.
A citação acima nos foi transmitida através do clariaudiente
Jason Leen, que ouviu o John Lennon após a sua morte e
resumiu o que ouviu no livro “Paz Afinal - As Experiências
Pós Morte de John Lennon”. Da Mythos Editora (2000).
Num trecho do livro, Deus diz que chamou o John Lennon
para AJUDAR na renovação de Sua Palavra sobre a Terra.

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Orações prodigiosas, ensinadas pelo nosso


Divino Mestre Osvaldo Polidoro, que foi
João Batista e Elias

Faça a Oração dos Pretos Velhos, diariamente, em voz alta,


próximo do meio dia, em que a luz solar tem maior
intensidade. As legiões socorristas virão à sua casa e
encaminharão espíritos que possam estar presentes.
Além disso, você sentirá o seu desenvolvimento espiritual,
enquanto faz as orações.

Oração dos Pretos Velhos


Ao Sagrado Princípio do Todo invocamos, do mais íntimo
de nossa Consciência, em sinal de reverência à Verdade, ao
Amor e à Virtude, propositando cooperar junto às Legiões de
Pretos Velhos, Índios, Hindus e Caboclos, para os serviços
que são chamados a desempenhar na Ordem Doutrinária.
Ao Cristo apelamos, como Diretor Planetário e Senhor
dos Sete Escalões em que se distribui a Humanidade Terrestre,
composta de encarnados e desencarnados, desejando oferecer
colaboração eficiente, de caráter fraterno, em defesa da Verdade
e da Justiça, contra aqueles que, contrariando os Sagrados
Objetivos da Vida, se entregam aos atos que contradizem a
Lei de Deus.
Conscientes da integridade da Justiça Divina, afirmamos
a mais fiel e intensa observância dos Mandamentos da Lei,
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conforme o Divino Exemplo do Verbo Exemplar, para todos


os efeitos invocativos. Acima de alternativas constituirá barreira
contra o Mal, em qualquer sentido em que se apresente, venha
de onde vier, seja contra quem for, conquanto que, em defesa
da Verdade, do Bem e do Bom.
Conseqüentemente, que aos bondosos Pretos Velhos seja
dado refletir, em seus trabalhos, os sábios e santos desígnios
daqueles que, traduzindo a Divina Tutela do Cristo Planetário,
assim determinarem das Altas Esferas da Vida.
Que as legiões de Índios, simples, espontâneas e
valorosas, sempre maravilhosamente ligadas à natureza
exuberante, possam agir sob a direção benévola e rigorosa
dos Altos Mentores da Vida Planetária. Lutando pela Ordem e
pelo Bem, pelo progresso no seio do Amor, que tenham de
Deus as graças devidas.
Que às numerosas legiões de Hindus, profundamente
ligadas às mais remotas Civilizações do Planeta, formando
portanto nas Altas Cortes da Hierarquia Terrestre, sejam
concedidas pelo Senhor Planetário as devidas oportunidades,
para que forcem, sustentem e imponham a Suprema Autoridade.
Que nesta hora cíclica, em que a Terra transita de uma para
outra Era, as Mentes humanas possam receber os eflúvios da
Pureza e da Sabedoria, a fim de que sintam os Divinos Apelos
do Cristo, em favor dos Santos Desígnios do Pai amantíssimo,
que é a divinização de todos os filhos.

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Que as legiões de Caboclos, humildes e bondosos, tão


ligadas aos que peregrinam a encarnação, para efeito de
expiações, missões e provas, a todos possam envolver, proteger
e sustentar, desde que se esforcem a bem da Moral, do Amor,
da Revelação, da Sabedoria e da Virtude, pois que, fora dessa
Ordem Doutrinária, não há Evangelho.

Oração Divinista

Dá-me, Sagrada Causa Originária, Deus ou Pai Divino, o


poder de viver a Tua Lei, para que possa eu contribuir para a
santificação da vida!
Concede-me o poder, Senhor, de fugir dos corruptos
religiosismos, sectarismos, e mórbidos facciosismos, que tanto
desviaram os filhos Teus do Reto Caminho, criando o Mal
que tanto se esparramou pelo Mundo!
Ilumina, Senhor, através de Teus Santos Mensageiros, a
consciência dos errados, dos inimigos da Verdade, para que
se arrependam e reconheçam que BOA É A VERDADE, e,
assim agindo, retornem à Doutrina que enviaste a Teus
filhos, que é simplesmente viver a Lei, imitar o Verbo Exemplar,
e cultivar nobremente os Dons do Espírito Santo, que é dar de
Graça, os Frutos da Graça Recebida, assim como é da Tua
Vontade!

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

O Reino de Deus

O REINO DE DEUS NÃO É PALAVRÓRIOS.


O REINO DE DEUS NÃO É FINGIMENTOS.
O REINO DE DEUS É VERDADE CONHECIDA.
O REINO DE DEUS É AMOR PRATICADO.
O REINO DE DEUS É VIRTUDE ACUMULADA.
O REINO DE DEUS ESTÁ EM CADA UM.
A CADA UM CUMPRE DESABROCHÁ-LO.
HÁ UMA SAGRADA FINALIDADE PARA TUDO.
APRENDA COM O EVANGELHO ETERNO.
VIDE APOCALIPSE, 14, VRS. 6.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Divinismo
Recolhe-te filho Meu ao Templo Interior,
E em silêncio escuta-Me, entende o Meu falar;
Tanto Me tens procurado fora, no templo exterior,
Enquanto que Eu, o teu Pai, no íntimo desejo comungar.

A Verdade é Minha Lei, e detesto a idolatria,


Movimento a Lei dos Fatos, e aborreço a simulação;
E tu nisso é que teimas, espargindo a falsa teoria,
Pois cometendo semelhantes erros, perpetuas a corrupção.

Minha Inteligência é um Predicado Meu em ti,


O Meu Afeto é uma Virtude Minha que te entreguei;
O Meu poder de Ubiqüidade te aguarda, mas com frenesi,
Tu de Mim desvias, filho Meu, que com tanto Amor criei.

Não confias na decência de conduta, na Bondade,


E tratas mal ao teu irmão, aquele outro filho Meu;
Dos corruptores compras simulacros, e bem que amiúde,
Te alegras com o mal, daquele infeliz irmão que te sofreu.

Retorna Meu filho, volta ao Meu Regaço,


Observa esta Lei, de Verdade, Amor e Justiça;
Vai, procura o teu irmão, e oferta-lhe pois o braço,
Para que assim te abrace Eu, e gozes da gloriosa liça.

Não aceito liturgias, que isso nunca foi Meu,


E repilo os simulacros, pois não Sou de fingir;
Quero tuas Obras Boas, como as daquele Ungido Meu,
Para assim seres Meu Verbo, e teres a Glória no porvir.

Transmito a Minha Ordem, pelo Anjo Mensageiro,


E no CÓDIGO IMORTAL, lembro-te a Verdade Redentora;
A Verdade acima de tudo, pois Eu Sou o Eterno Despenseiro,
Sou a Origem e a Vida, e te convido à Conduta Emancipadora.
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

E ainda...

Em n lançamentos de uma moeda honesta, a maior cadeia


de caras terá comprimento próximo de log2 (n/2). Sendo p a
probabilidade de cara e q a de coroa fixas, teremos um
comprimento próximo de “ - logp nq”. Descobri este logaritmo
uns 20 anos atrás e nunca o publiquei. Já o mostrei para vários
amigos. No início deste ano de 2005 enviei artigo para a revista
francesa La Recherche e não obtive resposta. Talvez o envie
novamente.

A chamada energia atômica parece estar principalmente


nas ondas que atravessam os núcleos dos átomos em
praticamente todas as direções e não nos núcleos propriamente
ditos.
Numa consideração inicial, estas ondas, que atravessam
os núcleos atômicos, parece que unificam três das chamadas
quatro forças fundamentais da natureza: as nucleares forte e
fraca e a gravitacional. Só faltando a eletromagnética. Charles
Brush já dizia que os prótons e nêutrons permanecem juntos
nos núcleos dos átomos graças a essas ondas.
Os movimentos das moléculas dos gases e líquidos e
também a chamada agitação térmica dos sólidos são causados,
principalmente, pelas ondas e partículas responsáveis pela
gravitação.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

Neste livro, quando digo: corpos dispostos


horizontalmente (referindo-me, por exemplo, a duas bolas de
bilhar), quero dizer que a reta que contém seus centros de
massa está disposta horizontalmente. O mesmo vale para
verticalmente.

O eletromagnetismo também está errado, por não


considerar coisas invisíveis que há em torno da Terra. (E no
espaço todo.)
No começo (uns cinco anos atrás), quando eu ia às
reuniões do Divinismo, eu recebia livros no plano etéreo,
significando que eu tinha que estudar mais. Recentemente a
médium, minha amiga Cássia, viu o Eisntein escrevendo
rapidamente, significando que já era hora de eu escrever.
Também já compareceram em reuniões do Divinismo (em 18/
Jul/2005 e provavelmente em outras datas também) o Richard
Feynman, o Paul Dirac e muitos outros matemáticos e físicos
conhecidos. Encarnados e desencarnados.
O princípio de Galileu, de que sistemas referenciais
inerciais que tenham movimentos retilíneos e uniformes, uns
em relação aos outros, sejam equivalentes, vale na mecânica
clássica. Se fizermos medidas precisas de campo elétrico e
magnético o princípio não deve se aplicar, pois há coisas invi-
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

síveis no espaço, que hoje não são consideradas.

Um dos maiores erros da Física contemporânea é não


considerar as forças que as ondas e partículas que preenchem
o espaço aplicam sobre os corpos.
Outro enorme erro é não considerar a energia transferida
por essas ondas e partículas aos corpos e também aos líquidos
e gases em quaisquer quantidades.
O fato de a coroa solar poder atingir temperaturas de
milhões de graus enquanto a superfície do Sol está a apenas
6000 K é considerado hoje um mistério. O mistério desaparece
se consideramos os átomos altamente energéticos da coroa
que interagem com as ondas do espaço em suas faixas de
freqüências. Átomos diferentes dos que temos aqui.
Ali, em torno do Sol, também existem seres celestiais
cujos corpos etéreos estão nesta faixa de freqüência. A física
não pode continuar ignorando o espiritual.
Conheça a Verdade através do Divinismo entregue pelo
Divino Mestre Osvaldo Polidoro (05/Jun/1910 25/Dez/2000),
que teve 37 encarnações aqui na Terra. Ele foi, entre outros,
Moisés, Crisna, Pitágoras, Orfeu, Zoroastro (ou Zaratustra),
Hermes, Lao-Tsé, Elias, João Batista, Platão, São Francisco
de Assis, o Padre José de Anchieta, o Papa Damião (que foi
morto de modo hediondo dentro do Vaticano), João Huss,
Allan Kardec, teve 14 vidas búdicas, como Ele mesmo dizia.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

E continua entre nós, no plano espiritual, comandando o


Apocalipse com vara de ferro, como Ele mesmo diz. Leia na
Bíblia os capítulos 19, 14, 21 e 22 principalmente, do
Apocalipse para entender melhor o que está acontecendo hoje
na Terra.
Ao descerem do Monte Tabor, Jesus respondeu a Pedro,
Tiago e João Evangelista: “QUANDO ELIAS VIER DE NOVO
RESTAURARÁ TODAS AS COISAS”.
Das 37 encarnações de Elias, cinco foram a Ele concedi-
das por Deus, para restaurar a Doutrina do Caminho do Se-
nhor, da Verdade que Livra: João Huss (que foi queimado nas
fogueiras da Inquisição em 1415), Padre José de Anchieta (para
fundar São Paulo e iniciar o Brasil), Voltaire (para separar a
Igreja do Estado), Alan Kardec (para iniciar a Codificação) e
Osvaldo Polidoro.
Conheça: www.divinismo.org ou www.uniaodivinista.org
. Leia também o livro Paz, Afinal. As Experiências pós-morte
do John Lennon, escrito pelo clariaudiente Jason Leen. Há
Mensagem de Deus e Física nesse livro.

Os movimentos de queda livre nas proximidades da


superfície da Terra, fora dos pólos, a partir do repouso em
relação à superfície do planeta, não são retilíneos. Isso se
deve à rotação do planeta, pois na ausência de atmosfera a

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

componente horizontal de velocidade se mantém, mas, para


pontos mais próximos do centro do planeta, essa componente
(quando se mantém a velocidade angular de rotação do planeta)
é menor. Então o corpo cai acelerando (em relação à superfície)
horizontalmente no sentido da rotação da Terra. Pelo mesmo
motivo, não são retilíneos (e nem verticais em relação à
superfície do planeta) os lançamentos verticais para cima. Trata-
se da aceleração de Coriolis.

FORÇA DE REPOUSO é o conceito correto. E não


massa de repouso como dizem todos os livros texto hoje,
uma vez que a massa não aumenta com o aumento da
velocidade, como afirmou Einstein. É a magnitude da força
que diminui. Nos experimentos em que se calcula a energia
das partículas como elétrons, erram os experimentadores no
cálculo da energia.
O que vem a seguir é mais difícil entender. Eu tive um
sonho em que enxerguei o seguinte:
No sistema massa-mola, F = kx é a força de repouso. Se
a massa estiver presa, em repouso, essa lei de Hooke se aplica
bem. Se houver aceleração, a lei não se aplica. Quando a massa
está parando, a intensidade da força trocada com a mola, é
maior que o módulo de kx, e menor quando acelera.
TODO ESTUDANTE TEM O DIREITO DE
CONHECER ESSA TEORIA.
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

O prof. Roberto Martins da UNICAMP e também Bernard


Jaffe (em seu livro: Michelson e a velocidade da luz EDART
(1967), entre outros, afirmam que os testes da teoria da
relatividade não dão tão certo assim como dizem.
Numa edição da revista Apeíron (não anotei a referência),
eu li que o último teste para salvar a teoria da relatividade falhou.

As três leis de Newton, da dinâmica, são apenas duas,


pois a segunda contém a primeira.
Ressaltando mais uma vez que não existe acaso e que a
humanidade trabalha em conjunto, informo que em 03/Dez/
2004 ~17:00, ganhei, de meu amigo o prof. Salim E. Zogaib, o
livro “VIDA E TRANSMUTAÇÃO DOS ÁTOMOS”, escrito
nos anos 50, por Jean Thibaud, professor da Faculdade de
Ciências de Lyon (França) e diretor do Instituto de Física
Atômica.
Li e reli algumas partes várias vezes, principalmente no
que diz respeito ao méson. Li também outros artigos que tratam
do assunto e concluí que um méson pode ser que seja apenas
um conjunto de elétrons que viajam juntos, mas pode ser que
não seja.

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Uma vez eu vi uma médium recebendo a seguinte


mensagem:
“Diga sempre a Verdade. Não coloque panos quentes.
A Verdade é sempre suportável, a Lei é igual para todos.”
“Quando vocês vierem para o outro lado, vão se
arrepender muito do que podiam ter feito e não fizeram.
Se eu fosse um de vocês, gostaria muito de ouvir isso
que estou falando.
Quando vocês vierem para o outro lado, vão ver o
quanto deixaram de fazer.”

“Pense com a bunda, mas não pense com a cabeça dos


outros.” (Osvaldo Polidoro) Use seu próprio discernimento.

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Alguns versos de José Elias Borge (meu pai)


(01 / DEZ / 1914 - 26 / JUN / 1983)

Quando algum dia esquecida, tu passares


pelas brancas alamedas tumulares
junto às quais o meu corpo se encerra,
sentirás o meu coração sem vida
pulsar de amor por ti dentro da terra.

Não tenho medo do mar


nem de seu gênio turbulento.
O mar se parece comigo,
que gosto de movimento.

Disseram que os olhos não falam,


nisso não posso acreditar!
Calam-se todas as bocas,
quando em mim lanças o teu olhar!

Quando quiseres alguém caluniar,


Não fales! Escreva!...
Escreva na areia,
bem perto do mar.
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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

Esta casa vista por fora


é pouco apetecida!
Porque aos olhos por feia é parecida!
Porém, dentro habitada,
é como a concha tosca e deslustrosa
que dentro cria a pérola formosa.

Adicionamos este final só para mostrar a letra original.

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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

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www.rexresearch.com/brush/brush~1.htm

[21] T. Jaakkola, “Action-at-a-Distance and Local Action in


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[22]. Crémieu, Victor, “Attraction observée entre gouttes


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de Paris, 140, pp 80-83 (1905).

[23]. C. J. Borge, (book: Gravitação efeito ilha (2005) Carlos


José Borge, Gravitation EDITORA R. Cardoso de Almeida,
67, 2o. andar, sala 3, São Paulo, SP, Brasil, tel. (55 11) 3673-
3044 - CEP. 05013-000 www.gravitation.com.br or
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Teoria da Gravitação - Efeito Ilha C. J. Borge

cjborge@hotmail.com ).2005.

[24]. At this point we are using the familiar relation MS / ME =


333,000. If we consider the 9% increment on the Sun’s mass
and the gravitational waves absorption when crossing the Sun,
the final result would be the same.

[25]. P. Caraveo & M. Roncadelli, “The dark matter enigma”,


Scientific American Brasil, no. 3, ano 1, pp. 26-33 (2002).

[26] Eddington, p.94, (1920).


(citado por Eng. Xavier Borg - Blaze Labs Research).

[27] Richard P. Feynman, Física em 12 lições, Ediouro, cap.


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[28] Slava G. Turyshev and Viktor T. Toth, Jet Propulsion Lab.,


California Institute of Technology, The Pioneer Anomaly, Living
Reviews, (2010).

[29] Thiago Cordeiro e André Valente no artigo: “As fraudes


da ciência”, Revista Galileu, no. 223, pp. 56 - 61, Editora
Globo, fevereiro de (2010).

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

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C. J. Borge Teoria da Gravitação - Efeito Ilha

“Uma ciência é feita de fatos,


do mesmo jeito que uma casa é feita de pedras,
mas um monte de fatos não é uma ciência,
do mesmo jeito que um monte de pedras
não é uma casa.”
Jules Henri Poincaré
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“Se você joga lixo no chão
ele fica lá, tornando feio
o caminho por onde você passa.”
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“Quando formos para o outro lado da vida, vamos nos
arrepender muito do que podíamos ter feito, e não fizemos.
Quando formos para o outro lado,
vamos ver o quanto deixamos de fazer.”
---------------------------------------------------------------
“A Humanidade é composta de encarnados e
desencarnados.”
“Espírito Santo é Mediunidade.”
“Mais importante do que orar muito é
estar em dia com os Dez Mandamentos na hora de orar.”
Osvaldo Polidoro
Impressão e Acabamento
sob encomenda da gravitation editora ltda.

Rua Mituto Mizumoto, 343 - Liberdade - SP


Tel.: (11) 3208-4830

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