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6º Teste - PORTUGAL NOS SÉCULOS XV E XVI
6º Teste - PORTUGAL NOS SÉCULOS XV E XVI
2- Seria a expansão uma saída para a crise? Porquê? A expansão marítima seria o alargamento de um país,
descobrindo e conquistando novos territórios e usando o mar como principal via. Toda a sociedade tinha
esperança em novas conquistas.
4- Qual a técnica de navegação utilizada no oceano Atlântico pelos navegadores no século XV? Já alguns
instrumentos e técnicas de navegação, no início navegavam junto à costa para não se perderem. Depois
começaram a utilizar novos instrumentos e técnicas de navegação: novo tipo de barco – Caravela; nova técnica
de navegação astronómica e novos instrumentos – astrolábio; quadrante; bússola e carta náutica.
Bússula – Quadrante
invento chinês
divulgado Astrolábio –
pelos árabes, instrumento
que permite definir instrumento com a que mede a altura dos
a direcção/rumo a seguir mesma função do astros para permitir
através da indicação no norte astrolábio. É um quarto calcular a latitude.
(magnético) do astrolábio.
5- Por que motivo a Caravela quinhentista, foi o tipo de barco mais usado pelos portugueses no século XV?
É um barco pequeno e leve, equipado com velas triangulares (latinas), que permitiam navegar com ventos
contrários (bolinar – navegar em ziguezague, obliquamente em relação à linha do vento, de modo a que a
embarcação pudesse progredir no rumo pretendido). As caravelas eram navios ligeiros, rápidos, capazes de
navegar em todas as águas e com todos os ventos.
6- Comenta a seguinte afirmação: “Ceuta, uma cidade apetecível”. Justificando a tua resposta. / (Quais foram
as vantagens para os portugueses em controlar Ceuta?)
Ceuta era importante tanto a nível económico, pois de lá vinham para a Europa numerosas
mercadorias - ouro, marfim, escravos, especiarias (pimenta, canela, cravinho, noz-
moscada,…), A localização geográfica, entre o mar Mediterrâneo e o oceano Atlântico, tinha a
vantagem de fazer dela um ponto estratégico, porque permitia controlar a entrada e saída
dos barcos no mar Mediterrâneo.
agradavam à nobreza que procura a guerra como forma de obter honra, glória, novos cargos e títulos;
agradavam ao clero pois era uma forma de combater os Mouros, inimigos da religião cristã;
agradavam à burguesia pois assim poderia controlar a entrada do Mar Mediterrâneo e o comércio de
escravos, ouro, especiarias e cereais.
História - 5ºano
8- Como foi para os portugueses a conquista de Ceuta? Em 1415, uma poderosa armada comandada por D. João
I tomou a cidade de Ceuta. Contudo, os Mouros desviaram as rotas comerciais para outras cidades do Norte de
África. Ceuta tornou-se uma cidade cristã isolada e constantemente atacada pelos mouros. Portugal passou a
ter mais despesas do que lucros com a manutenção da cidade.
1419 Madeira e Porto Santo João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira
12- Que grande feito marcou a expansão portuguesa no reinado de D. João II?
D. João II deu grande impulso às descobertas marítimas, passando a dirigi-las. O seu grande objectivo era descobrir
a passagem para o Oceano Índico para alcançar a Índia - local de origem das especiarias.
Em 1888, Bartolomeu Dias, conseguiu dobrar pela primeira vez o Cabo das Tormentas, na passagem do oceano
Atlântico para o Índico. A este cabo depois puseram o nome de cabo da Boa Esperança.
Assim que dobraram o cabo e o assinalaram com um pilar de pedra (padrão), que tinha esculpido o escudo do rei
e por vezes uma cruz, símbolo do Cristianismo, e voltaram para trás.
13- Como explicas a afirmação “Cabo das Tormentas ou cabo da Boa Esperança”?
A dificuldade em passar este cabo, que marca a transição do Atlântico para o Índico era tão grande que D. João II ficou
tão satisfeito com o facto de Bartolomeu Dias ter conseguido passar o cabo das Tormentas, que mudou o nome para
cabo da Boa Esperança, por ter sido um acontecimento decisivo para alcançar a Índia.
História - 5ºano
II – A chegada à India e ao Brasil
15- As viagens começaram a ser maiores, e mais difícil era a sua organização. O que ra necessário?
Novos barcos, maiores e mais seguros – como as Naus (embarcação de grande capacidade, muito usada nas
grandes viagens de navegação a partir de final do século XV);
Muitos tripulantes e militares;
Grande quantidade de mantimentos e materiais, com velas e cordas; Os mantimentos eram calculados e
preparados por rações, com a preocupação de evitar que os alimentos se estragassem tentando evitar
doenças – o escorbuto (falta de vitamina C e cuja principal manifestação é a perda dos dentes).
A 8 Julho de 1497 parte de Lisboa (Restelo) uma armada, comandada por Vasco da Gama, com destino à Índia. A 20
de Maio de 1498, chega a Calecute, na Índia. Estava finalmente descoberto o caminho marítimo para a Índia.