Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
com
Passado o prazo, não faremos a correção da peça e você não receberá a sua devolutiva. Temos um fluxo de
trabalho a ser respeitado! Então, pedimos que faça a sua parte e observe esse cronograma.
Envie o seu texto somente uma vez - a cada novo envio do mesmo material, você acaba indo para o final da
fila. Lembre-se de incluir o seu telefone na mensagem, para que receba o feedback por áudio no whatsapp em
até 7 dias da data de entrega para a correção.
Observações------------------------
Nº Disciplina Modalidade Cód. Relevância Finalizada --
5★
Legislação Tributária
14 Regular LTE8r
Estadual
5★
Legislação Tributária
19 Teste LTE4t
Estadual
4★
Legislação Tributária
27 Extra LTE10e
Estadual
4★
Legislação Tributária
30 Extra LTE11e
Estadual
Observações------------------------
Nº Disciplina Modalidade Cód. Relevância Finalizada --
35
Legislação Tributária
Estadual
Extra LTE12e 4 ★
36 Direito Civil Extra DCIV4e 3★
37 Direito Empresarial Extra DEMP4e 2★
ATIVIDADES REGULARES
#1 - [DISC14r] -Assuntos: Legislação Tributária Estadual | Tipo: Questão inédita | Tempo:1h30min |
Relevância: 5 ★
Antes de você seguir com o seu treinamento intensivo na discursiva, queremos fazer uma correção na proposta de
solução da atividade DISC11r da questão inédita de Direito Tributário II. Observe um trecho do segundo parágrafo a
seguir:
Considere o seguinte texto corrigido: “Quanto ao seu enquadramento, a lei prevê que, em regra, será EPP
aquela que obtiver uma receita bruta anual (RBA) superior a R$ 360.000,00 e inferior a R$ 4.800.000,00.”
Pronto! Chegou o momento de você treinar mais uma questão inédita da Legislação Tributária Estadual, forte
candidata a aparecer na sua prova discursiva! Tentamos abordar um tema que gera muitas dúvidas e tem uma
jurisprudência recente! Prepare-se para revisar o diferencial de alíquota. Utilize o bizu sem moderação! Bora lá? 😉
1) QUESTÃO - Redija a questão a seguir.
Marcelinda mora em Minas Gerais e comprou um perfume, em 2022, para consumo, pela internet que só vende
em uma loja localizada no Rio de Janeiro. O valor da compra foi de R$ 500,00.
Considerando a situação hipotética e, admitindo uma alíquota interna de 18% e uma adicional de 2% do Fundo de
Erradicação da Miséria (FEM), responda às seguintes questões:
2. Determine qual o valor do ICMS devido a MG e qual o valor devido ao FEM nas seguintes situações:
2.2 Marcelinda é contribuinte, não há benefício fiscal para o perfume em MG, mas a mercadoria saiu do RJ com
isenção não aprovada pelo CONFAZ (4 pontos).
3. No caso de Marcelinda não ser contribuinte, a empresa localizada no Rio de Janeiro deveria recolher o DIFAL ao
estado de MG. Neste caso, que argumento poderia ser apresentado na justiça pela empresa carioca para não
recolher o DIFAL? Justifique sua resposta com base no entendimento do STF sobre o assunto (10 pontos).
💡 BIZU
Alerta da Guruja: quando o bizu não citar expressamente que é uma prestação de serviço, considere que se trata
de uma operação com mercadoria
Lembre-se de que o ICMS é um imposto por dentro e você deve considerar os 2% do Fundo de Erradicação da
Miséria - FEM - a depender da mercadoria.
Calcular o DIFAL.
b) Destinatário contribuinte em MG, com redução de base de cálculo ou isenção em outro Estado, aprovada
pelo CONFAZ.
O cálculo é o mesmo utilizado no cenário (a). No entanto, o ICMS interestadual não será o valor destacado na
nota fiscal. Você deve calculá-lo como se não houvesse a redução da base de cálculo no estado de
origem.
c) Destinatário contribuinte em MG, com redução de base de cálculo ou isenção em outro Estado, não
aprovada pelo CONFAZ.
O cálculo é o mesmo utilizado no primeiro cenário. Ou seja, o ICMS interestadual será o valor destacado na
nota fiscal. Será o ICMS efetivamente cobrado do valor da operação.
d) Destinatário não contribuinte em MG, com redução de base de cálculo em MG e sem benefício no estado
de origem.
Lembre-se de que o ICMS é um imposto por dentro e você deve considerar os 2% do Fundo de Erradicação da
Miséria - FEM - a depender da mercadoria.
Calcular o DIFAL.
e) Destinatário não contribuinte em MG, com redução de base de cálculo em MG e com benefício no estado
de origem, aprovado pelo CONFAZ.
Lembre-se de que o ICMS é um imposto por dentro e você deve considerar os 2% do Fundo de Erradicação da
Miséria - FEM - a depender da mercadoria.
ESPELHO
Item 1
Diferencial de alíquotas é o recolhimento do ICMS pelo estado de destino da diferença entre a alíquota interestadual
e a alíquota interna.
Item 2.1
ICMS interestadual = 500 x 0,12 = 60
DIFAL = 50 - 11 = 39
Item 2.2
ICMS interestadual = 0
Valor de partida= 500 - 0 = 500
Item 3
A empresa carioca poderia apresentar o entendimento de que os estados não poderiam estabelecer a cobrança do
ICMS-DIFAL, quando o destinatário não é contribuinte, antes da edição e eficácia de uma lei complementar.
Esta previsão está na Constituição Federal de 1988, pois há a reserva de lei complementar para estabelecimento de
normas gerais em matéria de legislação tributária sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência
tributários.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou como inconstitucional esta cobrança do ICMS-DIFAL, mas modulou os
efeitos para 2022, a partir de quando a cobrança só ocorrerá após regulamentação por meio de lei complementar. A
lei complementar foi editada, mas sua publicação ocorreu apenas em janeiro de 2022. Desse modo, a discussão
Esta decisão ainda não é definitiva, mas a empresa poderia apresentar este argumento no seu processo de modo a
não pagar o ICMS-DIFAL se Marcelinda não fosse contribuinte.
4.00 (1.00 para a explicação do cálculo e 1.00 para o resultado, nos dois
2.1 ICMS devido a MG = R$ 50,00 e FEM = R$ 11,00 casos. Se errar o resultado, mas explicar o raciocínio corretamente,
atribuir 3.00).
4.00 (1.00 para a explicação do cálculo e 2.00 para o resultado, nos dois
2.2 ICMS devido a MG = R$ 125,00 e FEM = R$ 12,50 casos. Se errar o resultado, mas explicar o raciocínio corretamente,
atribuir 3.00).
3. A empresa pode argumentar sobre a necessidade 10.00 (se o aluno comentar sobre a necessidade de lei complementar,
de edição de lei complementar e, como o evento mas não fundamentar, penalizar em 2.00; se o aluno citar a anterioridade
ocorreu em 2022, sobre a discussão judicial sobre a anual, mas não apresentar o entendimento do STF sobre o tema,
eficácia da lei, pois se discute o respeito ao penalizar em 3.00). A parte da lei complementar deve totalizar 5.00 e a
cumprimento da anterioridade anual. parte da anterioridade também 5.00.
Resposta padrão
Na meta anterior, as atividades regulares proporcionaram uma boa revisão sobre o IPVA e o ITCD. Nesta semana,
o giro pelos assuntos do seu edital será complementado com questões inéditas sobre o ICMS e o PTA.
Começaremos com o ICMS e, na próxima atividade, arrematamos com o PTA. Lembre-se sempre de ler o
comentário do professor e o fórum de discussão nas questões que tiver dúvida ou errar. Vamos lá!
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG - Legislação Tributária (2ª fase)” e resolva todas
as questões.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2TaHI
💡 BIZU
Vá sempre complementando seu material de revisão. As questões são ótimas ferramentas para encontrar os
pontos que precisarão ser revistos depois.
Se sentir uma dificuldade maior em algum exercício, volte pontualmente à teoria e sane a lacuna. Não se trata
de reestudar tudo, apenas revisar aquele ponto!
⚡ Questão #2084196: apesar de muitas hipóteses serem situações em que o contribuinte está errado, você precisa
ter maior clareza da literalidade dos casos em que o valor da operação/prestação será arbitrado pelo Fisco. Para
isso, utilize o esquema postado pelo perfil ALÊ (@alesaldanhaconcursos) no fórum de discussão (atalho (f)).
⚡ Questão #2095044: ótima questão para revisar o conceito de estabelecimento. No fórum de discussão (atalho
(f)), revise ainda aqueles estabelecimentos mais específicos.
⚡ Questão #2084156: a ME ou EPP que adquire, em operação interestadual, mercadoria para industrialização,
beneficiamento ou acondicionamento não industriais complementares à produção primária, comercialização ou
utilização na prestação de serviço, fica obrigada a recolher, a título de antecipação do ICMS, o valor
correspondente ao DIFAL.
⚡ Questão #2084182: até 10% do valor da conta, o valor da gorjeta não se inclui na base de cálculo do ICMS.
⚡ Questão #2213896: no fórum de discussão (atalho (f)), revise a diferença entre a isenção, o diferimento e a
suspensão.
⚡ Questão #2213894: importou → pagou. Lembre-se de que o ICMS é devido ao estado do domicílio do
adquirente, quando não estabelecido.
⚡ Questão #2213891: no fórum de discussão (atalho (f)), utilize o esquema postado pelo perfil Brunoauditor para
revisar quando o IPI integra ou não a base de cálculo do ICMS. Além disso, revise a peculiaridade da taxa de
embarque que não integra a base de cálculo do ICMS.
⚡ Questão #2084800: no fórum de discussão (atalho (f)), utilize o esquema postado pelo perfil Brunoauditor para
revisar os contribuintes do DIFAL.
#3 - [DCIV7r] - Assunto: Atos Unilaterais. Atos Ilícitos. Responsabilidade Civil | Tipo: Lei Seca | Tempo:
1h30min | Relevância: 4 ★
E aí, pronto para mais uma semana de estudos?
Hoje a nossa atividade será destinada à leitura dos dispositivos referentes aos atos ilícitos, unilaterais e à
responsabilidade civil. Sem sombra de dúvidas, a responsabilidade civil é o tema mais importante desta atividade,
assim como uma grande aposta para a sua prova discursiva, pois é um dos assuntos mais cobrados pela FGV
disparadamente!
Por isso recomendamos que você devore todos os artigos correspondentes à responsabilidade civil e aos atos
ilícitos, eis que estão diretamente ligados, e dê uma lida básica nos atos unilaterais, pois não podemos negligenciar
nada nesse momento. Ainda assim, dê preferência aos artigos indicados no bizu, pra dar uma enxugada na revisão!
Bora ao trabalho!
Código Civil - artigos 186 a 188; 854 a 886 e 927 a 954 - clique aqui para acessar
2) REVISÃO - Faça uma revisão tendo como base seus resumos/anotações, e aproveite para incrementar o
seu material de consulta.
💡 BIZU
Muito importantes:
CC: Arts. 187, 188, 882, 927, 928, 932 a 936, 942, 944
Se sobrar tempo:
Apostas - Guruja:
CC: Arts. 868, 876, 877, 883 a 886, 929, 930, 937 a 942, 947 a 953
ATOS ILÍCITOS
Atentar que, ainda que o ato seja lícito, se o titular desse direito o pratica de forma que entre na esfera de
direitos de outrem, causando dano, tal ato tornar-se-á ilícito.
Lembrar que o abuso de direito constitui ato ilícito, que dá causa ao dever de indenizar.
Enunciado 617 Jornada de D. Civil: O abuso do direito impede a produção de efeitos do ato abusivo de
exercício, na extensão necessária a evitar sua manifesta contrariedade à boa-fé, aos bons costumes, à
função econômica ou social do direito exercido.
Violação de direito;
Ocorrência do dano;
Nexo de causalidade.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Responsabilidade contratual: como o próprio nome sugere, surge pelo descumprimento de norma
contratual preexistente (inadimplemento contratual); há presunção (relativa) de que a culpa é de quem não
cumpriu a obrigação.
Código Civil adotou como regra a responsabilidade subjetiva; porém, possui diversos dispositivos em
que a responsabilidade é do tipo objetiva.
Atenção para o art. 932, pois é muito cobrado! São casos de responsabilidade objetiva. E não confundir
isso com o fato das pessoas ali elencadas terem responsabilidade solidária (art. 942, § único: São
solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932)
Pais são responsáveis pelos atos praticados pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e
em sua companhia. Porém, atenção:
O responsável responde de forma objetiva; contudo, se ele não puder ou não tiver essa obrigação, o
próprio incapaz responderá, pois possui responsabilidade subsidiária;
Com relação ao menor emancipado (art. 5º, § único, CC), se a decisão de emancipação partiu dos
próprios pais (emancipação voluntária), estes não se isentam da responsabilidade; eles continuam
responsáveis pelo menor emancipado; porém, a responsabilidade neste caso será solidária.
De acordo com o entendimento do STJ, os pais que não exercem autoridade de fato sobre o filho menor,
ainda que detenham o poder familiar, não respondem por ato ilícito praticado pelo filho.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele; (DEVE FICAR COMPROVADA A CULPA DO EMPREGADO)
O proprietário do veículo responde objetiva e solidariamente pelos atos culposos de terceiro que o conduz e
que provoca o acidente.
A indenização pelo dano deve ser equitativa! É medida pela extensão do dano causado.
Não será devida se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependam.
Aquela pessoa que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por
quem pagou (por meio de ação regressiva), salvo se o causador do dano for descendente seu,
absoluta ou relativamente incapaz (art. 934)
Cuidado que já teve questão dizendo que depois que os incapazes atingirem a maioridade, poderá ser
cobrado ressarcimento deles: errado!
Lembrar: tanto o direito de exigir a reparação do dano como o dever de prestá-la são transmissíveis aos
herdeiros, até o limite das forças da herança.
Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas
ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver
cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.
Excepcionalmente, o dano moral pode ser reivindicado por aquele que não é o ofendido pelo ato ilícito, que é
o que ocorre no dano moral por ricochete, admitido sim no ordenamento jurídico brasileiro. Nesse tipo de
dano moral, por exemplo, o filho de um pai que foi assassinado pode pleitear dano moral em desfavor do
assassino. DANOS MORAIS REFLEXOS
O caso fortuito e a força maior são excludentes tanto da responsabilidade civil subjetiva como da
objetiva.
Na responsabilidade objetiva não é possível alegar falta de culpa como exclusão de responsabilidade.
A legítima defesa putativa supõe negligência na apreciação dos fatos, e por isso não exclui a
responsabilidade civil pelos danos que dela decorram.
CC prevê o prazo prescricional de 03 ANOS para a propositura da ação de reparação de danos. Mas
cuidado! Ação de responsabilidade civil decorrente de inadimplemento contratual não se sujeita, em
regra, ao prazo prescricional trienal. Prescreve no prazo geral de 10 anos.
Conforme o art. 398 do CC, nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera -se o devedor em mora,
desde o momento em que praticou o ato ilícito. Então, os juros de mora são devidos desde o momento do
ato danoso praticado e não da citação.
O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas bagagens, salvo motivo de
força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade, sendo lícito ao transportador exigir
a declaração do valor da bagagem a fim de fixar o limite da indenização.
A responsabilidade contratual do transportador por acidente com o passageiro não é elidida (excluída,
eliminada) por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva.
Enunciado 451 da Jornada de Direito Civil: A responsabilidade civil do dono ou detentor de animal é
objetiva, admitindo-se a excludente do fato exclusivo de terceiro.
Enunciado 451 da Jornada de Direito Civil: A responsabilidade civil por ato de terceiro funda-se na
responsabilidade objetiva ou independente de culpa, estando superado o modelo de culpa presumida.
Enunciado 449 da Jornada de Direito Civil: Considerando que a responsabilidade dos pais pelos atos
danosos praticados pelos filhos menores é objetiva, e não por culpa presumida, ambos os genitores, no
exercício do poder familiar, são, em regra, solidariamente responsáveis por tais atos, ainda que estejam
separados, ressalvado o direito de regresso em caso de culpa exclusiva de um dos genitores.
Enunciado 556 da VI Jornada de Direito Civil: A responsabilidade civil do dono do prédio ou construção por
sua ruína, tratada pelo art. 937 do CC, é objetiva.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
[…]
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou
à imagem;
[…]
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Ainda:
→ O dano moral é a violação da honra ou imagem de alguém, e decorre de ofensa aos direitos da
personalidade (intimidade, privacidade, honra e imagem).
→ O dano estético caracteriza-se por lesão à saúde ou integridade física de alguém, que resulte em
constrangimento. São lesões que resultam em marcas permanentes no corpo ou que diminuem sua
funcionalidade como: cicatrizes, sequelas, deformidades ou outros problemas que causem mal estar ou
insatisfação. Decorrem, em regra, de erros médicos ou agressões físicas mais graves.
SÚMULAS
STJ Súmula 37 - São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral
oriundos do mesmo fato
STJ Súmula 54: Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de
responsabilidade extracontratual.
STJ Súmula 130: A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou
furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.
STJ Súmula 387: É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano
moral.
STJ Súmula 403: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não
autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
STJ – Edição nº 61: “A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos
causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa excludente
de ilicitude penal.”
JURISPRUDÊNCIA
De acordo com o STJ, o fornecedor de transporte de pessoas a título oneroso não será responsabilizado por
assédio sexual praticado por usuário do serviço contra passageiro.
De acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a perda de uma chance que tolhe de alguém a
oportunidade de obter uma situação futura melhor gera o dever de indenizar, na medida em que se constitui
em ato ilícito.
Jurisprudência STJ – Edição nº 125 : ”A fixação do valor devido à título de indenização por danos morais
deve considerar o método bifásico, que conjuga os critérios da valorização das circunstâncias do caso e do
interesse jurídico lesado, e minimiza eventual arbitrariedade ao se adotar critérios unicamente subjetivos do
julgador, além de afastar eventual tarifação do dano”
‘’Pessoa jurídica de direito público tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da
honra ou da imagem, quando a credibilidade institucional for fortemente agredida e o dano reflexo sobre os
demais jurisdicionados em geral for evidente.’’ STJ. 2ª Turma. REsp 1.722.423-RJ, Rel. Min. Herman
Benjamin, julgado em 24/11/2020 (Info 684).
Para isso, usaremos as questões que você marcou como favoritas nas últimas semanas, o que fará com que essa
atividade seja personalizada, mostrando suas maiores deficiências até aqui!
Siga os comandos para criar sua bateria de favoritas, dê uma olhada no índice do caderno criado para ver quais
assuntos se repetiram com mais frequência, resolva suas questões novamente e procure, ao final, reforçar o estudo
teórico dos temas de maior dificuldade.
Vamos lá!!
1) QUESTÕES - Gere seu caderno de favoritas com base no passo a passo indicado no Bizu e resolva todas
as questões.
Caso não tenha selecionado favoritas, resolva as questões que errou, gerando seu caderno de erros com a
mesma orientação dada no bizu para as favoritas.
😟
Caderno opcional - Para aqueles que não selecionaram favoritas ( ) e já resolveram o caderno de erros,
segue caderno opcional (lembre-se de que este caderno pode não refletir suas dificuldades):
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Vhmq
💡 BIZU
2º) Dê continuidade aos passos de criação de um caderno de favoritas. Caso precise consultá-los, veja o seguinte
link: https://guruja.link/Favoritas
Nessa atividade, iremos abordar dois assuntos, mas a ênfase deve ser na Responsabilidade Tributária. Esse
assunto já é cobrado recorrentemente de maneira contextualizada, o que facilita sua aplicação em uma prova
discursiva. Além de dominar bem as situações hipotéticas, precisamos também estar atentos às jurisprudências do
assunto.
1. Obrigação Tributária
2. Responsabilidade Tributária
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta SEF/MG - Direito Tributário I - (2ª fase) e resolva todas as
questões.
➡ Caso você já tenha um maior domínio da lei seca ou tenha tempo, use o e-book de jurisprudências para estudar
as jurisprudências dos assuntos relacionados.
🛑 Se você ainda tem dificuldade e não se sente seguro em algum assunto dessa atividade, separe um tempo para
realizar um estudo teórico do assunto através do seu curso em PDF da sua preferência ou através do livro do
Ricardo Alexandre. Um bom parâmetro para saber se você domina aquele assunto é tentar explicar ele para si
mesmo. 😉
3) QUESTÃO DISCURSIVA - Resolva ou apenas estude as seguintes questões discursivas.
⚡Questão ➡ #705728
⚡Questão ➡ #359051
⚡Questão ➡ #819084
Obs: as questões são bem curtas, por isso fizemos a indicação de três. Elas foram dispostas na ordem de prioridade
de resolução.
🎯 Alternativamente, caso seu tempo esteja mais escasso, você pode apenar ler com bastante atenção o espelho
ou os pontos descritos no gabarito da questão.
💡 BIZU
Art. 113: Obrigação tributária ⇒ aqui temos parágrafos bem batidos, principalmente os §§ 2º e 3º. Algumas
questões poderão ser contextualizadas, tendo em vista que a literalidade é demasiadamente simples.
Observação: multa não é tributo, mas compõe o crédito tributário, pois a obrigação de pagar a multa tributária foi
tratada pelo CTN como obrigação tributária principal.
§1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo
ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
Fato gerador instantâneo (ou simples): aspecto material ocorre em momento único. EX: ICMS, IPI, II, IE, IOF,
ITBI, ITCMD.
Fato gerador contínuo (ou continuado): aspecto material retrata uma situação jurídica, que permanece no
tempo, de modo que o legislador escolhe um momento para se considerar ocorrido o FG. EX: Em geral, ocorre
nos impostos sobre o PAT: IPVA, IPTU, ITR.
Fato gerador periódico (ou complexivo): aspecto material ocorre em um lapso temporal determinado, sendo
definido pela soma de vários fatos isolados que ao final do período devem ser globalmente considerados. EX: O
IR é o exemplo clássico.
Art. 116: Quando se considera ocorrido o fato gerador ⇒é muito comum que se confunda o teor de ambos os
incisos. Observe que a situação de fato está relacionada a circunstâncias materiais; e a situação jurídica está
relacionada a termos de direito. Quanto ao parágrafo único, veja que (1) a autoridade poderá desconsiderar, e
não desfazer; e os procedimentos são estabelecidos em lei ordinária.
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus
efeitos:
O texto do parágrafo único do art. 116 que permite à autoridade administrativa desconsiderar negócio jurídico
praticado com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo, observados os procedimentos
legais a serem estabelecidos, foi considerado constitucional pelo STF.
117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios
jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
(você implementa a condição e ela permanece como está até que venha determinado acontecimento que faça
voltar ao estágio anterior.)
Art. 118: interpretação da definição legal do fato gerador, que independe da validade jurídica dos atos praticados
ou fatos ocorridos. Esse é um artigo muito apreciado!
Art. 119: observe que, segundo o STJ, a delegação da capacidade ativa a pessoa jurídica de direito público
implica em mudança do sujeito ativo da relação. Ex..: ITR cobrado pelo Município, este será o sujeito ativo.
Cuidado para não cair na velha pegadinha e confundir capacidade e competência.
O sujeito ativo da relação tributário é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para EXIGIR O
SEU CUMPRIMENTO e não necessariamente que tem competência para instituir o tributo.
Art. 123: esse é um caso em que o famoso “SDC” (salvo disposições de lei em contrário), faz toda a
diferença. Geralmente as bancas consideram que a ausência do “SDC” não invalida a alternativa. Porém, a
ressalva não se torna regra, de forma que estaria incorreto dizer simplesmente que “as convenções particulares
[...] podem ser opostas”.
Art. 124: é importante não confundir a simples condição de responsável com a condição de solidariedade.
Quando exigido o artigo, costuma ser mera transcrição literal.
Art. 125: em relação aos efeitos da solidariedade, é mais comum que sejam trazidas questões tópico-
problemáticas, seja para descrever situação de outorga pessoal de isenção ou remissão, bem como de casos em
que há interrupção da prescrição.
Art. 127: em relação ao domicílio tributário, recomendamos a leitura atenta ao menos duas vezes. É assunto
básico e muitas vezes negligenciado! Veja que o dispositivo não impede que o contribuinte eleja domicílio que
dificulte a arrecadação, mas apenas atribui à administração a prerrogativa de recusar tal domicílio.
Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação
aplicável, considera-se como tal:
I - quanto às pessoas naturais, a sua RESIDÊNCIA HABITUAL, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, O
CENTRO HABITUAL DE SUA ATIVIDADE;
II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, O LUGAR DA SUA SEDE, ou, EM
RELAÇÃO AOS ATOS OU FATOS QUE DEREM ORIGEM À OBRIGAÇÃO, O DE CADA ESTABELECIMENTO;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade
tributante.
§1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á
como domicílio tributário do contribuinte ou responsável O LUGAR DA SITUAÇÃO DOS BENS OU DA
OCORRÊNCIA DOS ATOS OU FATOS QUE DERAM ORIGEM À OBRIGAÇÃO.
§2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a
fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior. (RECUSA DEVE SER MOTIVADA)
As entidades dos serviços sociais autônomos não possuem legitimidade passiva nas ações judiciais em que
se discute a relação jurídico-tributária entre o contribuinte e a União e a repetição de indébito das contribuições
sociais recolhidas. (EREsp 1.619.954-SC) (Info 646)
Observações:
Responsabilidade de TERCEIROS (Arts. 134 e 135): Responsabilidade de adimplir o tributo ligada ao dever
de zelo para com o patrimônio de outrem.
Responsabilidade por INFRAÇÕES (Arts. 136 e 137): Responsabilidade pelo pagamento de multas, quando
se descumpre uma obrigação.
Marcações do CTN
128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo
crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial
da referida obrigação.
130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens,
ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando
conste do título a prova de sua quitação.
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo
PREÇO. (Não há responsabilidade na aquisição em hasta pública (leilão).
CONTRIBUINTE: DE CUJUS E
CONTRIBUINTE: ESPÓLIO E
132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou
em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado
fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Além dos tributos, a incorporadora fica responsável pelo pagamento das multas, sejam PUNITIVAS OU
MORATÓRIAS. (RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS É APENAS AS MULTAS MORATÓRIAS) NÃO
CONFUNDIR!
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito
privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por QUALQUER SÓCIO
REMANESCENTE, ou seu espólio, sob a mesma OU OUTRA razão social, ou sob firma individual.
133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de
comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, E CONTINUAR A RESPECTIVA
EXPLORAÇÃO, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos
tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses
a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria
ou profissão.
I – em processo de falência;
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor
falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de
fraudar a sucessão tributária. (Repare que não basta que seja conhecido como agente do devedor, mas
que também tenha o objetivo de fraude).
§3º Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva
isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano,
contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos
extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.
( 2 REQUISITOS) ATENÇÃO!
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos
praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes
de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
(ABRANGE MULTAS PUNITIVAS E MORATÓRIAS)
136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária
independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos
do ato.
a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respondem;
c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas.
138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do
pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer
procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. (atenção a esse
último requisito).
Súmula STJ 360 - O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento
por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.
Observações Jurisprudenciais:
A denúncia espontânea resta configurada na hipótese em que o contribuinte, após efetuar a declaração
parcial do débito tributário (sujeito a lançamento por homologação) acompanhado do respectivo
pagamento integral, retifica-a (antes de qualquer procedimento da Administração Tributária),
noticiando a existência de diferença a maior, cuja quitação se dá concomitantemente.
STJ- 430 - O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade
solidária do sócio-gerente.
STJ - 554: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os
tributos devidos pela sucedida, MAS TAMBÉM AS MULTAS MORATÓRIAS OU PUNITIVAS referentes a
fatos geradores ocorridos até a data da sucessão. ( ISSO VALE PARA O CASO DE FUNDO DE COMÉRCIO
TAMBÉM)
Por ser matéria afeita a lei complementar, lei ordinária não pode criar hipótese de responsabilidade
solidária relativa a sócio sem poder de gestão em empresa constituída na forma de sociedade
limitada.
Se o nome do sócio consta na certidão de dívida ativa, o ônus da prova é dele em provar que não agiu com
tais circunstâncias, conforme entendimento da doutrina e jurisprudência.
A Denúncia Espontânea serve para excluir a responsabilidade TRIBUTÁRIA e não a penal. Exclui
tanto a responsabilidade por MULTAS MORATÓRIAS QUANTO PUNITIVAS. Mas deve ser pago com
juros de mora e correção monetária.
Declarado e não pago o ICMS próprio, temos conduta criminosa de apropriação indébita tributária.
É inconstitucional lei estadual que atribui responsabilidade tributária solidária por infrações a toda
pessoa que concorra ou intervenha, ativa ou passivamente, no cumprimento da obrigação tributária,
especialmente a advogado, economista e correspondente fiscal.
Seguindo a previsão constante do Art. 233 da Lei nº 6.404/76, a doutrina majoritária entende que, com a
cisão, há responsabilidade solidária entre:
a própria sociedade cindida que continuar a existir (cisão parcial) e as sociedades que receberem seu
patrimônio;
as sociedades que receberem o patrimônio da sociedade cindida, quando esta deixar de existir (cisão
total).
Súmula STJ 435 - Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu
domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da
execução fiscal para o sócio-gerente.
#6 - [DISC15r] -Assuntos: Direito Processual Tributário | Tipo: Questão inédita | Tempo:1h30min | Relevância:
5★
Estamos firmes? Nesta atividade, você vai redigir sua primeira questão inédita de Direito Processual Tributário.
🚨 IMPORTANTE: esta questão deve ser enviada para correção! Veja a retificação apresentada na atividade
[DISC5r], meta 02.
⏰ Prazo para envio do texto para correção: até 11/02/2023. Depois disso, você, infelizmente, perderá a
correção da questão indicada.😢
⚠ No assunto do email que enviar para correção, por favor, coloque a sua turma (Auditoria e Fiscalização OU
Tributação).
Preparado?
Uma determinada loja de artigos esportivos vendeu, a um clube de futebol, 100 (cem) bolas de futebol, e inclui
no preço final da mercadoria o valor do ICMS devido. Em razão dessa venda, a loja recolheu o ICMS ao Estado
de Minas Gerais. Contudo, após o recolhimento, verificou-se que o valor de ICMS fora pago a maior.
1. De acordo com o CTN, quem pode pleitear a restituição de um tributo pago a maior e em que situações se pode
pleitear a restituição de um tributo indireto, como o ICMS? Em sua resposta, não deixe de definir tributo indireto.
(9 pontos)
2. Na situação retratada, quem é o contribuinte de fato e quem é o contribuinte de direito? Defina tais conceitos. (6
pontos)
3. Qual o prazo para o ajuizamento de eventual ação de repetição de indébito e qual o seu marco inicial? (5
pontos)
💡 BIZU
ESPELHO
ITEM 1 (9 pontos)
O aluno deve definir adequadamente tributo indireto, sendo indispensável que ele mencione a transferência do
encargo econômico a uma terceira pessoa, estranha à relação tributária. (3 pontos)
O aluno deve referir que, de acordo com o CTN (art. 165), quem pode pleitear a restituição do tributo pago a
maior é o sujeito passivo da relação tributária, seja ele contribuinte ou responsável. (3 pontos)
O aluno deve referir que o CTN (art. 166) prevê duas situações diante das quais pode ser pleiteada a restituição
de um tributo indireto, quais sejam: a comprovação de que a parte assumiu o encargo econômico/financeiro
do tributo (1,5 ponto); ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a
recebê-lo (1,5 ponto).
ITEM 2 (6 pontos)
Na situação retratada, contribuinte de direito é a loja de artigos esportivos (1,5 ponto), que é a pessoa que
integra a relação tributária (1,5 ponto), a pessoa definida em lei como aquela responsável pelo pagamento do
imposto.
Já contribuinte de fato é o clube de futebol (1,5 ponto) que é estranho à relação tributária, mas suporta o
ônus econômico do tributo (1,5 ponto).
ITEM 3 (5 pontos)
Segundo o CTN (art. 168, caput e I), o prazo para o ajuizamento de eventual ação de repetição de indébito é de
5 anos (2,5 pontos), a contar do pagamento a maior do tributo (2,5 pontos).
Resposta padrão
#7 - [DTRIBII7r] - Assunto: Lei Complementar nº 123/2006 (Simples Nacional) | Tipo: Questões + Discursiva |
Tempo: 1h30min | Relevância: 5 ★
Vamos para mais uma atividade da preparação regular de Direito Tributário II!
⚠ Infelizmente, a FGV não possui um banco de questões objetivas extenso sobre o conteúdo de hoje. Por
isso, no caderno de hoje também teremos questões de outras bancas para melhorar o seu treino!
Vamo nessa!
1) LEITURA BREVE (opcional) - Faça uma breve leitura/revisão dos assuntos indicados a seguir.
Lembre-se de que há uma versão da LC 123/2006 bizurada pela Guruja na sua área do aluno!
2) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta SEF/MG - Direito Tributário II (2ª fase) na sua conta do Tec
e resolva todas as questões.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2T2oO
⚡Questão #233936
🎯 O foco aqui é entender como os assuntos trazidos pelo nosso edital costumam ser cobrados. Você não precisa
necessariamente RESOLVER a questão discursiva, podendo apenas buscar na memória os pontos que você
usaria para responder a questão e, com base nisso, fazer um breve rascunho do que colocaria como resposta.
🎯 Alternativamente, caso seu tempo esteja mais escasso, você pode apenar ler com bastante atenção o espelho
ou os pontos descritos no gabarito da questão, abaixo:
4) REVISÃO - Faça uma revisão tendo como base erros e dificuldades. Se necessário, incremente o seu
material de consulta.
💡 BIZU
🔦 Caso precise fazer consulta aos bizus completos que disponibilizamos, pesquise na seguinte meta, a
seguinte atividade:
⚡ Questão #150992: Guarde o ótimo esquema do @Matheus Gonçalves e fique atento principalmente aos
casos em que o ICMS não é recolhido pelo Regime do Simples Nacional.
⚡ Questão #2223321: Revise mais uma vez os casos de vedação ao Regime. Fique atento também para o
seguinte caso cobrado na questão:
LC nº 123/2006:
Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa
ou empresa de pequeno porte:
V - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas
Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
CTN:
VI - o parcelamento.
🔎 Perceba que a ME ou a EPP que possua débito parcelado com a Fazenda Pública ou com o INSS
poderá optar pelo Regime.
Bora!!
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG - Direito Processual Civil (2ª Fase)” e resolva
todas as questões.
Questão #479382. O padrão de resposta disponibilizado pela banca pode ser acessado por meio do seguinte
link (item 108): https://www.iades.com.br/inscricao/upload/165/2017062901746317.pdf
Obs.: Encontramos algumas questões sobre o assunto “Mandado de Segurança” elaboradas pela banca FGV, mas
como a ênfase dada a essas questões era um pouco mais voltada para o direito tributário/processual tributário,
optamos por tratá-las posteriormente na matéria de Direito Processual Tributário. Essa questão da banca IADES,
de qualquer forma, é muito interessante para estudarmos alguns pontos mais conceituais envolvendo o MS.
🎯 O foco aqui é entender como os assuntos trazidos pelo nosso edital costumam ser cobrados. Você não precisa
necessariamente RESOLVER a questão discursiva, podendo apenas buscar na memória os pontos que você
usaria para responder a questão e, com base nisso, fazer um breve rascunho do que colocaria como resposta.
🎯 Alternativamente, caso seu tempo esteja mais escasso, você pode apenas ler com bastante atenção o espelho
ou os pontos descritos no gabarito da questão.
💡 BIZU
MANDADO DE SEGURANÇA
DISPOSIÇÕES GERAIS
O mandado de segurança tem como objetivo a proteção de direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer
violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade pública, seja de que categoria for e sejam
quais forem as funções que exerça.
Na Constituição Federal:
Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
"habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
Na Lei n.º 12.016/2009:
Art. 1º Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica
sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e
sejam quais forem as funções que exerça.
Obs.: esse art. 1º não faz menção expressa a “autoridade pública”, mas ele elenca, logo depois, quais podem ser as
autoridades coatoras.
§ 1º Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, [i] os representantes ou órgãos de partidos
políticos e [ii] os administradores de entidades autárquicas, bem como [iii] os dirigentes de pessoas jurídicas ou
[iv] as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas
atribuições.
3. Dirigentes de pessoas jurídicas no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser
respeito a essas atribuições;
4. Pessoas naturais (físicas) no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito
a essas atribuições.
§ 2º NÃO CABE mandado de segurança contra os ATOS DE GESTÃO COMERCIAL praticados pelos
administradores [i] de empresas públicas, [ii] de sociedade de economia mista e [iii] de concessionárias de
serviço público.
§ 3º Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o
mandado de segurança.
Art. 2º Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem patrimonial do ato contra o
qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou por entidade por ela controlada.
Art. 3º O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá
impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 30
(trinta) dias, quando notificado judicialmente.
Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste artigo submete-se ao prazo [de 120 dias] fixado
no art. 23 desta Lei, contado da notificação.
Art. 4º Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança
por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada.
§ 1º Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou outro meio que
assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela autoridade.
§ 2º O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 dias úteis seguintes.
§ 3º Para os fins deste artigo, em se tratando de documento eletrônico, serão observadas as regras da Infra-
Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
NÃO CABIMENTO
PROCEDIMENTO
→ PETIÇÃO INICIAL
Art. 6º A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será
apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e
indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual
exerce atribuições.
§ 1º No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento
público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará,
preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o
cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à
segunda via da petição.
§ 2º Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for a própria coatora, a ordem far-se-á no próprio
instrumento da notificação.
§ 3º Considera-se AUTORIDADE COATORA [i] aquela que tenha praticado o ato impugnado OU [ii] da qual
emane a ordem para a sua prática.
§ 6º O pedido de mandado de segurança poderá ser RENOVADO dentro do prazo decadencial [de 120 dias],
SE a decisão denegatória NÃO lhe houver apreciado o mérito.
II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-
lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito;
III – que se SUSPENDA o ato [impugnado] que deu motivo ao pedido, QUANDO [1] houver fundamento
relevante e [2] do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente [“ao final”]
deferida, sendo FACULTADO exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o
ressarcimento à pessoa jurídica. [MEDIDA LIMINAR]
§ 1º Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a LIMINAR caberá AGRAVO DE
INSTRUMENTO.
→ MEDIDA LIMINAR EM MS
§ 2º Não será concedida MEDIDA LIMINAR que tenha por objeto [i] a compensação de créditos tributários, [ii]
a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, [iii] a reclassificação ou equiparação de servidores
públicos e [iv] a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.
[dispositivo declarado inconstitucional pelo STF]
🔥 CUIDADO: Em 2021 o STF definiu que “É inconstitucional ato normativo que vede ou condicione a concessão
de medida liminar em mandado de segurança”.
§ 3º Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença.
§ 5º As vedações relacionadas com a concessão de liminares previstas neste artigo se estendem à tutela
antecipada […].
Art. 8º Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do
Ministério Público quando, concedida a medida, [i] o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do
processo ou [ii] deixar de promover, por mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem.
Ou seja, se a parte a quem foi garantida a liminar em MS contribuir para a demora do processo (para que ela possa
seguir usufruindo da liminar, por exemplo), a referida medida poderá ser decretada perempta ou caduca, de ofício
pelo juiz ou a requerimento do MP.
→ INDEFERIMENTO DA INICIAL
Art. 10. A [petição] inicial será desde logo INDEFERIDA, por decisão motivada, quando [i] não for o caso de
mandado de segurança ou [ii] lhe faltar algum dos requisitos legais ou [iii] quando decorrido o prazo legal para a
impetração.
§ 1º Do indeferimento da [petição] inicial pelo juiz de primeiro grau caberá APELAÇÃO e, quando a
competência para o julgamento do MS couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator caberá
AGRAVO [interno] para o órgão competente do tribunal que integre.
Agravo Interno: é um recurso que busca impugnar as decisões monocráticas proferidas pelo relator, no âmbito de
algum Tribunal. O principal objetivo desse recurso é levar a decisão ao conhecimento do órgão colegiado
competente (como a Câmara, formada por 3 desembargadores, por exemplo).
§ 2º O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial.
→ DEMAIS PROCEDIMENTOS
Art. 11. Feitas as notificações, o serventuário em cujo cartório corra o feito juntará aos autos cópia autêntica dos
ofícios endereçados ao coator e ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, bem como a
prova da entrega a estes ou da sua recusa em aceitá-los ou dar recibo e, no caso do art. 4º desta Lei, a
comprovação da remessa.
Art. 12. Findo o prazo [de 10 dias para a autoridade coatora se manifestar] a que se refere o inciso I do caput do
art. 7º desta Lei, o juiz ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo
improrrogável de 10 (dez) dias.
Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão,
a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta) dias.
Art. 13. Concedido o mandado, o juiz transmitirá em ofício, por intermédio do oficial do juízo, ou pelo correio,
mediante correspondência com aviso de recebimento, o inteiro teor da sentença à autoridade coatora e à pessoa
jurídica interessada.
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o juiz observar o disposto no art. 4º desta Lei. [utilização de meio
eletrônico]
Art. 14. Da SENTENÇA, denegando ou concedendo o mandado, cabe APELAÇÃO.
Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público
e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal
ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da
liminar e da sentença, dessa decisão caberá AGRAVO, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias,
que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição.
§ 1º Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá novo
pedido de suspensão ao presidente [do STJ ou STF] do tribunal competente para conhecer de eventual
recurso especial ou extraordinário.
§ 2º É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o § 1o deste artigo, quando negado provimento a
agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo.
§ 3º A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o poder
público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este
artigo.
§ 4º O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar, em juízo prévio,
[i] a plausibilidade do direito invocado e [ii] a urgência na concessão da medida.
§ 5º As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o presidente
do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido
original.
Art. 16. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do processo, sendo
assegurada a defesa oral na sessão do julgamento do mérito ou do pedido liminar.
Parágrafo único. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá agravo [interno] ao
órgão competente do tribunal que integre.
Art. 17. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não publicado,
no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído pelas respectivas
notas taquigráficas, independentemente de revisão.
Art. 18. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe RECURSO
ESPECIAL e EXTRAORDINÁRIO, nos casos legalmente previstos, e RECURSO ORDINÁRIO, quando a ordem
for denegada.
Se eu ingressar com um MS de competência originária do Tribunal de Justiça, por exemplo, e o pedido for
denegado, poderei ingressar com um Recurso Ordinário ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Art. 19. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não impedirá
que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.
Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os
atos judiciais, salvo habeas corpus.
§ 1º Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que
forem conclusos ao relator.
§ 2º O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) dias.
A Lei do MS traz, naturalmente, as mesmas informações, porém com alguns detalhes adicionais. Vejamos:
Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado [i] por partido político com representação no
Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade
partidária, ou [ii] por organização sindical, [iii] entidade de classe ou [iv] associação legalmente constituída e em
funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos
seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial.
[ou seja, a associação não precisa de autorização dos seus associados para ingressar com MS coletivo]
Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser:
I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja
titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica
básica;
II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da
atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante.
Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do
grupo ou categoria substituídos pelo impetrante.
§ 1º O mandado de segurança coletivo NÃO induz litispendência para as ações individuais, MAS os efeitos
da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu
mandado de segurança [individual] no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração
da segurança coletiva.
Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a
condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de
litigância de má-fé.
Ou seja:
→ Não cabem honorários advocatícios na ação de MS.
Art. 26. Constitui crime de desobediência, nos termos do art. 330 do Código Penal, o não cumprimento das
decisões proferidas em mandado de segurança, sem prejuízo das sanções administrativas e da aplicação da Lei
no 1.079, de 10 de abril de 1950, quando cabíveis.
Art. 27. Os regimentos dos tribunais e, no que couber, as leis de organização judiciária deverão ser adaptados às
disposições desta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da sua publicação.
Art. 28. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 266 STF: Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.
Súmula 267 STF: Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.
Súmula 271 STF: Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais, em relação a período
pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria.
→ Caso o contribuinte queira, por exemplo, ter reconhecido o pedido de restituição de tributo pago a maior ou pago
de maneira indevida, ele deverá realizar esse pedido na via administrativa, ou ainda ingressar com uma ação de
repetição de indébito (”via judicial própria”).
Súmula 429 STF: A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado
de segurança contra OMISSÃO da autoridade.
→ Contra atos omissivos de autoridade pública é cabível MS ainda que exista a possibilidade de ingressar com
recurso administrativo com efeito suspensivo.
Súmula 625 STF: Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.
Súmula 213 STJ: O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à
compensação tributária.
→ O direito à compensação tributária é um direito líquido e certo do contribuinte. Se negado, cabe mandado de
segurança para assegurá-lo.
Súmula 460 STJ: É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo
contribuinte.
→ Essa convalidação demandaria uma discussão mais ampla, que não é compatível com o direito líquido e certo
(demonstrado de plano) protegido pelo MS.
STJ: É inadmissível a impetração do mandado de segurança contra ato jurisdicional, salvo em caso de
teratologia* ou flagrante ilegalidade.
* Decisão teratológica é uma decisão esdrúxula, notoriamente equivocada ou cujos efeitos são nefastos do ponto
de vista da coletividade; ou seja, é aquela que contraria a lógica, o bom senso e as relações interpessoais,
comprometendo a convivência, a vida em sociedade e o interesse público.
STJ: Cabe MS contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa
pública porque a comissão de licitação de tais entes é considerada autoridade pública.
ERESP 18.432-0: Editada uma lei, mudando critérios de incidência tributária, é de se presumir que os agentes
fiscais irão executá-la. Em tal hipótese, cabe mandado de segurança preventivo contra o agente fiscal – tanto
mais quando este manifesta, nas informações, o propósito de efetuar o lançamento e a cobrança malsinados.
Súmula 266 STF: Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.
Se uma lei não gera efeitos concretos, ou não possui um destinatário determinado ou determinável, não é possível a
impetração de mandado de segurança, já que não há direito líquido e certo sendo violado. A impugnação de lei em
tese é função de instrumentos como ADI, ADPF etc. Contudo, MS contra lei em tese (não pode) é diferente de MS
preventivo (pode).
Por exemplo: se eu apenas pretendo importar determinada mercadoria para a qual a alíquota do imposto de
importação foi aumentada, e considero que o aumento se deu contrariando a Constituição, mas ainda não adquiri a
mercadoria no exterior, não posso dizer que tenho um direito sob ameaça de lesão. Assim, se resolvo impetrar
mandado de segurança nessa situação, estarei atacando uma norma em tese, a qual elevou a alíquota do imposto, o
que não é possível por meio de MS. Por outro lado, se já adquiri a mercadoria, e - especialmente - se a mercadoria
já foi remetida para o Brasil, estou diante de fatos que me afetam concretamente (há um direito líquido e certo meu
sob ameaça de lesão). Logo, posso impetrar mandado de segurança, em caráter preventivo.
A cobrança de Crédito Tributário mistura tanto o domínio da lei seca quanto o conhecimento jurisprudencial: uma
situação hipotética sobre um crédito tributário é uma ótima pedida para essa prova. Dada sua importância, teremos
outras atividades sobre esse assunto.
1. Lançamento do CT
2. Constituição do CT
3. Extinção do CT
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta SEF/MG - Direito Tributário I - (2ª fase) e resolva todas as
questões.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2VdAb
➡ Caso você já tenha um maior domínio da lei seca ou tenha tempo, use o e-book de jurisprudências para estudar
as jurisprudências dos assuntos relacionados.
🛑 Se você ainda tem dificuldade e não se sente seguro em algum assunto dessa atividade, separe um tempo para
realizar um estudo teórico do assunto através do seu curso em PDF da sua preferência ou através do livro do
Ricardo Alexandre. Um bom parâmetro para saber se você domina aquele assunto é tentar explicar ele para si
mesmo. 😉
3) QUESTÃO DISCURSIVA - Resolva ou apenas estude as seguintes questões discursivas.
⚡Questão ➡ #1026650
⚡Questão ➡ #1505602
⚡Questão ➡ #1750109
Obs: as questões são bem curtas, por isso fizemos a indicação de três. Elas foram dispostas na ordem de prioridade
de resolução.
💡 BIZU
CONSTITUTIVA do crédito
DECLARATÓRIA da obrigação.
MODALIDADES de Lançamento
Por Declaração ou Misto: Equilíbrio entre a participação do sujeito passivo e a atividade do sujeito ativo;
Por Homologação ou “Autolançamento”: O sujeito passivo realiza quase todos os atos que compõem a
atividade.
Destaques do CTN:
Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os
privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu
origem. (Mas podem afetar o lançamento)
Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade
suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de
responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim
entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito
passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. (Decore isso!)
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira,
no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da
obrigação.
O Art. 143 do CTN indica que “salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em
MOEDA ESTRANGEIRA, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da
ocorrência do fato gerador da obrigação.” Veja que, no caso do ICMS, a Lei Kandir trouxe disposição em
contrário (art. 14), dispondo que a conversão usará a mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do
imposto de importação.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então
vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. (Regra Geral)
Vejamos as exceção no § 1º e § 2º:
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha
instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação
das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, NESSE
ÚLTIMO CASO, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros. (DECORE ISSO!)
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a
respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
CUIDADO COM AS PEGADINHAS DAS BANCAS! Elas irão citar outras possibilidades nas alternativas. DECORE
ISSO e não caia em conversa-fiada do examinador.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios
jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em
relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.
VEDADA REVISÃO por ERRO DE DIREITO! Não é possível mudar critério ou dar nova interpretação à lei após
lançar o crédito.
O objetivo é preservar o princípio da segurança jurídica, pois é possível que o Fisco adote um critério distinto
simplesmente em razão da norma aplicável permitir mais de uma interpretação razoável. Dessa forma,
havendo mudanças nos critérios jurídicos adotados, os efeitos serão ex-nunc.
Revisão por erro de FATO é possível. São fatos que não dependem de interpretação normativa, ex.:
verificar que quantidade de mercadoria era superior ao lançado inicialmente.
É permitida a revisão do lançamento tributário, quando houver erro de fato, entendendo-se este como
aquele relacionado ao conhecimento da existência de determinada situação. Não se admite a revisão
quando configurado erro de direito consistente naquele que decorre do conhecimento e da aplicação
incorreta da norma.
"A mudança de critério jurídico adotado pelo fisco não autoriza a revisão do lançamento" (Súmula 227
do TFR)
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo,
só é admissível mediante comprovação do ERRO em que se funde, e ANTES de notificado o lançamento.
(Campeão de cobranças)
Retificação da declaração ➡ iniciativa do próprio declarante ➡ quando vise a reduzir ou a excluir tributo
Requisitos:
Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos,
serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço,
sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os
documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de
contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
• Jurisprudência: Pode ocorrer o arbitramento da base de cálculo no caso de discordância do fisco do valor
declarado pelo contribuinte, PORÉM DEVE HAVER PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: (VAI
TER QUE DECORAR, NÃO TEM JEITO!)
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior,
deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela
autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária
como sendo de declaração obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade
a que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à
aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou
simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou,
ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda
Pública. (Estamos falando do prazo decadencial, passado esse prazo, mesmo que o contribuinte tenha agido
com dolo não há o que fazer)
OBSERVAÇÕES:
A notificação do lançamento de ofício do IPTU ou IPVA pode ser realizada por meio idôneo, como o envio de
carnê ou a publicação de calendário de pagamento.
Jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que, nos casos de tributo sujeito ao lançamento por
homologação, o contribuinte, ao realizar o depósito judicial com vistas à suspensão do crédito tributário,
promove a constituição deste nos moldes do que dispõe o art. 150 e parágrafos do CTN, não havendo que se
falar em decadência do direito do Fisco de lançar o débito.
A ENTREGA DE DECLARAÇÃO pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário,
dispensada de qualquer outra providência por parte do fisco.
Nos LANÇAMENTOS POR HOMOLOGAÇÃO, o contribuinte declara a matéria de fato + declara a matéria de
direito + faz o pagamento antecipado. Esse decoreba é tranquilo, mas muita gente treme as bases na hora de
assinalar o início da contagem do prazo quinquenal para a constituição do crédito tributário pela fazenda pública.
Nos lançamentos por homologação, não é com o pagamento, mas sim com a homologação, que se pode
considerar o crédito tributário definitivamente extinto.
Ainda sobre os lançamentos por homologação, há dois dispositivos muito traiçoeiros no CTN, e muita gente
costuma tropeçar aqui. São os parágrafos 2º e 3º do Art. 150:
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito
passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura
devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
Na sistemática do lançamento por homologação tem-se o ÚNICO CASO em que o PRAZO DECADENCIAL é
contado exatamente da data da ocorrência do fato gerador. Por essa razão, o STJ entende inaplicável essa regra
caso o contribuinte não faça pagamento algum, pois não seria caso de homologação, e sim de lançamento de
ofício – caso em que recairá no prazo do art. 173, I (se ele fizer algum pagamento, ainda que ínfimo, a
contagem será da ocorrência do fato gerador, desde que não o tenha feito com dolo, fraude ou
simulação, o que faria cair na regra geral do art.173, I).
Você precisa DECORAR essa lista e saber o que significa cada uma dessas modalidades.
Não caia na pegadinha de que a morte do contribuinte extingue o crédito tributário.
Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário.
➡ Não adianta só pagar a multa, vai pagar a multa e o tributo que estava devendo.
Art. 158. O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento:
Se eu pago o IPVA do ano de 2022, isso não presume que eu paguei o IPVA dos anos anteriores.
Art. 159. Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é efetuado na repartição competente
do domicílio do sujeito passivo. (Cuidado com essa pegadinha)
Art. 160. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta
dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento.
Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições
que estabeleça.
Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo
determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas
de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.
Não tem desculpa! Se não pagar no dia vai incorrer em juros de mora.
§ 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês.
Via de regra a taxa de juros de mora é de ➡ 1% ao mês, mas cuidado com a ressalva.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal
para pagamento do crédito.
Se o contribuinte formula consulta tributária, dentro do prazo legal para pagamento do tributo, não há fluência de
juros de mora nem mesmo aplicação de multa moratória. Mas pode haver fluência de atualização monetária.
Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a
mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de
penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento
determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:
DECORE ISSO! 💀
META 4 - Auditor SEF/MG - Tributação 34
Licenciado para - ADRIANA - 09763238692 - Protegido por Eduzz.com
Para te ajudar a decorar vamos escrever alguma frases bobas que podem te salvar!
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de
responsabilidade tributária;
Primeiro você se salva e depois salva os outros.
Primeiro o que falta menos tempo para prescrever. (QUEM PRESCREVE PRIMEIRO)
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
Compensação
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à
autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos,
vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os efeitos deste artigo, a
apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um
por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.
Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo
sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
(Não se pode compensar tributo que esteja sendo alvo de judicialização)
OBSERVAÇÕES:
• Apenas para mesmos sujeitos passivos/ativos. Não pode compensar com créditos de outro ente.
• A lei que regula a compensação tributária é a vigente à DATA DO ENCONTRO DE CONTAS entre os
recíprocos débito e crédito da Fazenda e do contribuinte.
Não é possível novo pedido de compensação de débito objeto de pedido anterior não homologado
Transação
Art. 171. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária
celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em determinação de litígio e conseqüente extinção
de crédito tributário.
(Somente para litígio já existente, não há transação preventiva)
Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a transação em cada caso.
Remissão
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total
ou parcial do crédito tributário, atendendo:
(Remissão seria um perdão do crédito tributário já constituído, não confunda com a isenção)
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o
disposto no artigo 155.
OBSERVAÇÕES E JURISPRUDÊNCIA:
Inicialmente o pagamento de tributos em bens móveis era considerado inconstitucional por ferir o princípio do
processo licitatório, porém está havendo mudança de entendimento dos tribunais.
Súmula STF 547 - Não é lícito à autoridade proibir que o contribuinte em débito adquira estampilhas, despache
mercadorias nas alfândegas e exerça suas atividades profissionais.
Súmula STJ 213 - O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à
compensação tributária.
Súmula STJ 460 - É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada
pelo contribuinte
Súmula STF 239: Decisão que declara indevida a cobrança do imposto em determinado exercício não faz coisa
julgada em relação aos posteriores.
Prescrição e Decadência
Esse provavelmente é o tópico mais complexo da disciplina de Direito Tributário. Se a banca quiser complicar, não há
quem segure. Por isso, não posso deixar de recomendar os vídeos que foram indicados na atividade DTRIBI4e da
meta 4. Não se engane por serem apenas dois artigos, o assunto é mais complexo do que pode parecer.
Um dos casos que mais suscitam dúvidas por parte dos alunos é o caso de declaração parcial com pagamento
parcial nos tributos sujeitos a lançamento por homologação. Inclusive esse caso já foi alvo de entendimentos
divergentes pelas bancas.
Para que não reste dúvidas sobre esse assunto fiz questão de trazer qual foi a resposta padrão adotada pela FGV na
prova discursiva da SEFAZ-ES que tratou justamente sobre esse assunto e também o gabarito dessa questão
comentado por outro professor.
https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/sefazes2021_espelho.pdf
https://voceconcursado.com.br/blog/sefaz-es-discursiva-auditor-fiscal-fgv/
PRAZO DECADENCIAL:
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador;
expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e
definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Em caso de dolo, fraude ou simulação, utiliza-se a regra geral prevista no inciso I do art. 173.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos,
contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício FORMAL, o lançamento
anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele
previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao
sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Situação 1 - tributo declarado e pago integralmente: prazo decadencial de 5 anos a contar do fato gerador
Situação 2 - tributo declarado e com qualquer pagamento, mesmo que mínimo: prazo decadencial de 5 anos a
contar do fato gerador.
Situação 3 - tributo não declarado e não pago: prazo decadencial de 5 anos a partir do exercício seguinte
Situação 4 - tributo declarado e não pago: Não há decadência, e sim o prazo prescricional. Inclusive já é possível a
imediata inscrição do tributo em dívida ativa.
Súmula 555-STJ: Quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quinquenal para o Fisco constituir
o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.
Súmula nº 436 STJ: A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito
tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
Observações:
PRAZO PRESCRICIONAL:
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua
constituição definitiva.
Entrega da declaração antes do vencimento do tributo: prazo prescricional conta-se da data do vencimento.
Entrega da declaração após o vencimento do tributo: prazo prescricional conta-se da data da entrega da
declaração.
Súmula 622, STJ: A notificação do auto de infração faz cessar a contagem da decadência para a constituição do
crédito tributário; exaurida a instância administrativa com o decurso do prazo para a impugnação ou com a
notificação de seu julgamento definitivo E ESGOTADO O PRAZO CONCEDIDO PELA ADMINISTRAÇÃO PARA
O PAGAMENTO VOLUNTÁRIO, INICIA-SE O PRAZO PRESCRICIONAL PARA A COBRANÇA JUDICIAL.
Entendimento STJ “A notificação do contribuinte para o recolhimento do IPVA perfectibiliza a constituição definitiva
do crédito tributário, iniciando-se o prazo prescricional para a execução fiscal no DIA SEGUINTE À DATA
ESTIPULADA PARA O VENCIMENTO DA EXAÇÃO".
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
DECORE ISSO!
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo
devedor.
OBSERVAÇÕES:
Suspende-se o prazo prescricional enquanto o crédito tiver sua exigibilidade suspensa, nos termos do art. 151
(moratória, depósito do montante integral, reclamações e recursos administrativos, liminares ou tutelas antecipadas e
parcelamento).
O parcelamento solicitado pela empresa INTERROMPE a contagem do prazo prescricional, uma vez que representa
ato inequívoco que importa em reconhecimento do débito pelo devedor. (Não precisa ser concedido para haver a
interrupção da prescrição, bastando apenas a solicitação, ao contrário da suspensão da exigibilidade que
necessita da aceitação do pedido de parcelamento por parte do fisco para configurar hipótese de suspensão.)
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária
aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou
na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
Art. 167. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e
das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa
da restituição.
Os juros de mora aplicados pelo ente contra os devedores deve ser o mesmo aplicado na restituição.
Parágrafo único. A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva
que a determinar.
Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:
I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário.
Casos em que o contribuinte pagou a mais. Geralmente, contará a partir da data do pagamento indevido.
II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar
em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.
Contará a partir data da decisão judicial ou administrativa que deu razão ao contribuinte.
Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição. (As
bancas cobram muito esse prazo por ele ser diferente dos 5 anos que estamos mais acostumados)
O contribuinte tem dois anos para ingressar no judiciário para pleitear a restituição após negativa em decisão
administrativa.
Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por
metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda Pública
interessada.
OBSERVAÇÕES:
Não importa quem calculou o montante devido, se foi o Fisco ou o sujeito passivo. Ele terá direito a restituição da
duas formas.
O Contribuinte de Fato NÃO tem, em regra, legitimidade para pleitear restituição de indébito pois não faz parte da
relação jurídica tributária.
Exceção: (STJ) Concessionária de Energia Elétrica - a legitimidade para pleitear restituição de indébito é do
consumidor final (contribuinte de fato), uma vez que não há interesse da concessionária em pedir a restituição.
Jurisprudência:
Súmula STJ 523 - A taxa de juros de mora incidente na repetição de indébito de tributos estaduais deve
corresponder à utilizada para cobrança do tributo pago em atraso, sendo legítima a incidência da taxa Selic, em
ambas as hipóteses, quando prevista na legislação local, vedada sua cumulação com quaisquer outros índices. (Os
Estados não estão obrigados a utilizar a SELIC.)
Súmula STJ 625 - O PEDIDO ADMINISTRATIVO de compensação ou de restituição não interrompe o prazo
prescricional para a ação de repetição de indébito tributário de que trata o art. 168 do CTN nem o da execução de
título judicial contra a Fazenda Pública.
Súmula STJ 461 - O contribuinte pode optar por receber, por meio de PRECATÓRIO ou por COMPENSAÇÃO, o
indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado.
Súmula STF 546 - Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando reconhecido por decisão, que o
contribuinte de jure não recuperou do contribuinte de facto o quantum respectivo.
Súmula STF 255 - Sendo líquida a obrigação, os juros moratórios, contra a Fazenda Pública, incluídas as
autarquias, são contados do trânsito em julgado da sentença de liquidação.
Súmula STJ 447 - Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda
retido na fonte proposta por seus servidores.
Prazo de prescrição para postular a repetição de indébito, nos tributos sujeitos ao lançamento de ofício e cuja lei
instituidora tenha sido declarada inconstitucional pelo STF, é de cinco anos, contados da data do efetivo
pagamento.
#10 - [DISC16r] -Assuntos: Direito Civil II | Tipo: Questão inédita | Tempo:1h30min | Relevância: 5 ★
Avançando com o seu preparo #padraoguruja, chegou o momento de você treinar mais uma questão de Direito
Civil II. Na sua resposta, não se esqueça de deixar claro para o examinador a análise da situação hipotética
apresentada e a fudamentação da sua resposta. Vamos lá?
Em março de 2020, Arlindo Orlando, casado com Amélia, saiu de casa dizendo que iria comprar cigarros e nunca
mais retornou. Posteriormente, Amélia soube através de terceiros que Arlindo Orlando foi viver em Cuba com
sua amante, Guadalupe.
Atualmente (janeiro de 2023), Amélia reside com seus 5 filhos na única residência do casal, um sobrado de 150 m²
localizado no bairro Morumbi, em São Paulo/SP, local em que permaneceu ininterruptamente desde que foi
abandonada por Arlindo Orlando.
Com base no caso narrado, responda, em um texto de no máximo 30 linhas, os seguintes itens:
1. A qual modalidade de usucapião se enquadra o caso narrado? (4 pontos)
2. Quais os requisitos necessários para que se configure tal modalidade? (10 pontos)
3. De qual forma Amélia poderá obter título hábil para o registro da propriedade do imóvel? (6 pontos)
💡 BIZU
ESPELHO
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com
exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida
com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-
lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Art. 1.241. Poderá o possuidor requerer ao juiz seja declarada adquirida, mediante usucapião, a propriedade imóvel.
Parágrafo único. A declaração obtida na forma deste artigo constituirá título hábil para o registro no Cartório de
Registro de Imóveis.
Item 1
Extrai-se das informações narradas, que o caso se enquadra na modalidade de usucapião familiar, prevista no art.
1.240-A do Código Civil.
Item 2
Para que se configure tal modalidade, são necessários os seguintes requisitos: abandono do lar; posse direta,
ininterrupta, com exclusividade e sem oposição pelo período de dois anos; o imóvel deverá ser urbano e utilizado
para moradia do cônjuge abandonado ou da família, que não poderá ter outra propriedade urbana ou rural. Por fim, o
imóvel deverá ter até 250 m².
Item 3
Para obtenção do título, Amélia deverá requerer ao juiz que declare adquirida a propriedade imóvel mediante
usucapião. A referida declaração constituirá título hábil para o registro no Cartório de Registro de Imóveis, conforme
dispõe o art. 1.241, caput e parágrafo único.
QUESITO
PONTUAÇÃO MÁXIMA
AVALIADO
1. A qual
modalidade se 4.0
enquadra?
10.0 - cada requisito mencionado valerá 1.0: • 1. abandono do lar por um dos cônjuges (com quem dividia a
2. Requisitos
propriedade); • 2. posse direta; • 3. ininterrupta; • 4. exclusiva; • 5. sem oposição; • 6. pelo período de dois
para usucapião
anos; • 7. imóvel urbano; • 8. utilizado para moradia do cônjuge abandonado ou da família; • 9. não poderá ter
familiar.
outra propriedade urbana ou rural; • 10. até 250 m ).
3. Forma de
6.0 • informar que o possuidor deverá requerer ao juiz que declare a aquisição da propriedade mediante
obtenção do
usucapião (3.0), especificando que tal declaração constituirá título hábil ao registro (3.0).
título.
Resposta padrão
#11 - [DPT6r] - Assunto: Execução Fiscal e Exceção de Pré-Executividade | Tipo: Questões + Discursiva |
Tempo: 1h30 | Relevância: 5 ★
Mais uma atividade Processo Tributário na área!!
Assim como na atividade passada, hoje trabalharemos com uma bateria de questões objetivas e também com uma
questão discursiva relacionada ao tema de nossa aula.
O bizu, ao final, será bem útil caso você tenha mais alguma dúvida ou apenas queira dar uma revisada na matéria.
Bora!!
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG - Direito Processual Tributário (2ª Fase)” e
resolva todas as questões.
FGV - OAB UNIFICADO - Nacional/2016/XX Exame. O Município M ajuizou execução fiscal para a cobrança de
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) do contribuinte Z. A cobrança foi embasada na
Lei nº 1.234, que determinou alíquotas diferentes para o IPTU em razão da data de construção do imóvel. Citado,
o contribuinte Z, certo de que a cobrança é manifestamente infundada, imediatamente apresenta embargos à
execução, antes de qualquer garantia ao Juízo. Diante disso, responda aos itens a seguir.
Questão #499335. Questão sobre execução fiscal que exige um pouco de conhecimento jurisprudencial para ser
resolvida.
🎯 O foco aqui é entender como os assuntos trazidos pelo nosso edital costumam ser cobrados. Você não precisa
necessariamente RESOLVER a questão discursiva, podendo apenas buscar na memória os pontos que você
usaria para responder a questão e, com base nisso, fazer um breve rascunho do que colocaria como resposta.
🎯 Alternativamente, caso seu tempo esteja mais escasso, você pode apenas ler com bastante atenção o espelho
ou os pontos descritos no gabarito da questão.
💡 BIZU
EXECUÇÃO FISCAL
É uma ação judicial movida pela Fazenda Pública para cobrar todo tipo de débito inscrito em dívida ativa, seja
ele tributário ou não tributário (ex.: aluguéis, laudêmios etc.).
Obs.: Caso ele esteja ausente do país → citação por edital em até 60 dias
A suspensão da prescrição por até 180 dias a contar da inscrição do crédito em dívida ativa (LEF - art. 2º, § 3º)
somente se aplica às execuções de dívida ativa não tributária (já que prescrição em matéria tributária só pode
Devedor;
Espólio;
Massa falida;
Responsável;
🔥 Ajuizada a execução, o executado tem 5 dias para PAGAR ou GARANTIR a execução → Se garantir, tem 30
dias para oferecer EMBARGOS → Mais 30 dias para Fazenda apresentar IMPUGNAÇÃO → Audiência (apenas se
precisar esclarecer matéria de fato) → 30 dias para o Juiz proferir SENTENÇA.
EMBARGOS À EXECUÇÃO
Não é uma simples apresentação de defesa, mas sim uma AÇÃO AUTÔNOMA;
Seu objetivo é desconstituir a CDA, mediante a impugnação da sua exigibilidade, liquidez e/ou certeza.
O oferecimento de embargos NÃO SUSPENDE automaticamente a execução. Vejamos o que diz o CPC:
§ 1º O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos [i] quando
verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e [ii] desde que a execução já esteja garantida por
penhora, depósito ou caução suficientes.
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
A matéria deve ser reconhecível de ofício pelo juiz (como prescrição, decadência etc.)
Não tem prazo para ser apresentada; pode ser apresentada até mesmo depois de expirado o prazo para
embargos.
Não pode depender de contraditório, ou seja, se tiver que abrir prazo para a Fazenda Pública provar qualquer
coisa, não cabe a Exceção.
Não se presta para arguir excesso de execução, pois isso demandaria cálculos (dilação probatória).
Situações de cabimento:
prescrição/decadência;
inconstitucionalidade de lei;
Súmula 392 STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença
de embargos, quando se tratar de correção de erro material
ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.
Súmula 393 STJ: A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias
conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE
Não foram encontrados bens → Suspende a execução → Vistas à procuradoria → 1 ano sem encontrar bens →
Arquivamento dos autos → (começa a contar a prescrição intercorrente) → Encontrados bens? → Desarquiva os
autos e segue com a execução.
Súmula 314 STJ: Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano,
findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente.
#12 - [DCIV8r] - Assuntos: Revisão Favoritas | Tipo: Questões | Tempo: 1h30min | Relevância: 5 ★
Hoje faremos a nossa primeira revisão de Direito Civil!
Para tanto, iremos trabalhar com as questões que você marcou como favoritas nas últimas semanas, passando um
“pente fino” nas suas maiores dificuldades até aqui. Sendo assim, esta atividade será personalizada!
Siga os comandos para criar sua bateria de favoritas, dê uma olhada no índice do caderno criado para ver quais
assuntos se repetiram com mais frequência, resolva suas questões novamente e procure, ao final, reforçar o estudo
teórico dos temas de maior dificuldade.
Partiu?!
1) QUESTÕES - Gere seu caderno de favoritas com base no passo a passo indicado no Bizu e resolva todas
as questões.
Caso não tenha selecionado favoritas, resolva as questões que errou, gerando seu caderno de erros com a
mesma orientação dada no bizu para as favoritas.
😟
Caderno opcional - Para aqueles que não selecionaram favoritas ( ) e já resolveram o caderno de erros,
segue caderno opcional (lembre-se de que este caderno pode não refletir suas dificuldades):
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2VpYw
💡 BIZU
2º) Dê continuidade aos passos de criação de um caderno de favoritas. Caso precise consultá-los, veja o seguinte
link: https://guruja.link/Favoritas
Atividades Regulares
[DCIV1r], Meta 1: LINDB e Parte Geral CC I
📚 Caso precise fazer consultas à legislação, ou queira reforçar a literalidade, veja os artigos das normas
que precisará na seguinte lista:
Pessoas Jurídicas (art. 40 a 69) → No que se refere à Sociedade em Comum (art. 986 a 990, CC)
Da Extinção do Contrato:
Do Empréstimo:
Do Depósito:
#13 - [DISC17r] -Assuntos: Legislação Tributária Estadual | Tipo: Revisão | Tempo:1h30min | Relevância: 5 ★
Nas duas últimas atividades regulares desta semana, você vai treinar a discursiva por meio de questões mais
conceituais da Legislação Tributária Estadual. Como abordamos o ICMS na questão inédita, você vai revisar outro
imposto, o IPVA. 🚗
A ideia aqui não é que você elabore uma resposta em até 30 linhas, mas que treine a transformação do que sabe da
teoria em palavras. Para não extrapolarmos o tempo da atividade, dividiremos em duas. Assim, você consegue
pensar com calma e aprimorar sua habilidade em LTE. Bora lá?
1) REVISÃO - Rascunhe rapidamente a estrutura para a resposta das questões abaixo, tente relembrar as
palavras-chave e exercite sua mente para elaborar as respectivas definições.
Não é necessário desenvolver um texto sobre o tema. Estruture, em tópicos, aquilo que seria esperado para explicar
satisfatoriamente o assunto.
Qual
1. o fato gerador do IPVA? (art. 2º)
Determine
2. o momento do fato gerador para o veículo novo, usado e importado pelo consumidor final. (art.
3º)
A3.isenção do IPVA abrange pessoas com deficiência. Quais deficiências são atingidas por esta isenção? (inciso
III, art. 7º)
Quais
4. as condições para isenção de IPVA para veículos automotores cujos proprietários são pessoas com
deficiência? (a e b, inciso III, art. 7º)
Nesta questão, revise as demais hipóteses de isenção do IPVA e anote as principais características de cada
uma.
Quem
5. é o contribuinte do IPVA? (art. 12)
Quem
6. são os responsáveis solidários com o proprietário pelo pagamento do IPVA e acréscimos legais? (art.
13)
Quando
7. o veículo é adquirido em leilão promovido pelo poder público, há responsabilidade solidária do
adquirente? (parágrafo único, art. 14)
💡 BIZU
Utilize como material de suporte a legislação bizurada fornecida na meta 01 e os bizus das atividade [LTE2r].
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG - Legislação Tributária (2ª fase)” e resolva todas
as questões.
💡 BIZU
Vá sempre complementando seu material de revisão. As questões são ótimas ferramentas para encontrar os
pontos que precisarão ser revistos depois.
Se sentir uma dificuldade maior em algum exercício, volte pontualmente à teoria e sane a lacuna. Não se trata
de reestudar tudo, apenas revisar aquele ponto!
⚡ Questão #2097757: no fórum de discussão (atalho (f)), utilize o esquema postado pelo perfil ALÊ
(@alesaldanhaconcursos) para revisar como ocorre a contagem de prazos no PTA.
⚡ Questão #2194289: no fórum de discussão (atalho (f)), utilize o esquema postado pelo perfil Breno Philipe para
revisar quem é obrigado a se credenciar ao Domicílio Tributário Eletrônico (DT-e).
⚡ Questão #2099067: consulta é um tópico importante do PTA. Saiba quem pode formular a consulta escrita à
Superintendência de Tributação.
⚡ Questão #2107520: se a peça fiscal tiver elementos suficientes para determinar com segurança a natureza da
infração, as incorreções ou as omissões não acarretarão a sua nulidade.
⚡ Questão #2109211: no julgamento de reclamação por intempestividade da impugnação, a Câmara, quando
vislumbrar que assiste à parte direito quanto ao mérito da questão, poderá relevar a intempestividade.
⚡ Questão #2198173: no fórum de discussão (atalho (f)), utilize o esquema postado pelo perfil ALÊ
(@alesaldanhaconcursos) para revisar a estrutura dos órgãos de julgamento.
⚡ Questão #2110135: o Atestado de Regularidade Fiscal (ARF), válido por 90 dias contados da emissão, será
exigido na concessão de incentivos, benefícios ou favores fiscais e financeiros de qualquer natureza.
📝 RPTA 📝
🚨 Não confunda: procedimento (sem controvérsia) ❌ processo (com controvérsia).
▶ Intervenção do sujeito passivo no PTA
⚠ O sujeito passivo pode atuar em causa própria.
A organização PTA ocorre segundo a ordem cronológica dos atos processuais.
O documento transmitido por meio eletrônico para a Secretaria de Estado de Fazenda presume-se verdadeiro
para todos os efeitos legais, com autoria, autenticidade e integridade reconhecidas.
📧 Para se admitir entrega de documento por e-mail, quando o PTA, relativo a crédito tributário, está em meio
físico, o valor atualizado do crédito deve ser igual ou menor a:
Art. 9º. A errônea denominação dada à defesa ou recurso não prejudicará a parte interessada, salvo hipótese de
má-fé.
Alerta da Guruja:
▶ Prazos e Nulidades
Prazos → contínuos, excluindo-se na contagem o dia do início e incluindo-se o dia do vencimento.
⚠ Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em que tramita o PTA ou deva
ser praticado o ato.
🎯 Intimação por publicação no Diário Eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda → o prazo inicia no
primeiro dia útil que se seguir ao considerado como a data da publicação.
Em se tratando de e-PTA, a transmissão de documento encerra-se às 24h do último dia do prazo (horário de
Brasília).
Caso específico: se não ocorrer o envio dentro do prazo por problemas técnicos da Secretaria de Estado de
Fazenda, o prazo é prorrogado para até às 24 horas do primeiro dia útil seguinte à resolução do problema.
Instrução incompleta (requerimento pelo interessado) → ocorre a intimação para complementação no prazo
de 10 dias, sob pena do não conhecimento do pedido.
⚠ Essa complementação não se aplica nos casos de impugnação, reclamação ou recurso de revisão, relativos
ao contencioso administrativo fiscal.
b) Via postal (com aviso de recebimento) → na data do recebimento do documento OU 10 dias após a postagem
do documento (recibo sem assinatura ou data recebimento).
d) Publicação no Diário Eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda → na data de sua publicação (primeiro
dia útil seguinte ao da disponibilização da informação).
Credenciamento obrigatório:
O credenciamento no DT-e deverá ser realizado unicamente pelo estabelecimento matriz ou principal
localizado em MG, conforme registro constante do Cadastro de Contribuinte do ICMS.
🎯 A comunicação e a intimação realizadas por meio do DT-e serão consideradas pessoais para todos os efeitos
legais.
🎯 Os documentos eletrônicos transmitidos pela Secretaria de Estado de Fazenda por meio do DT-e serão
considerados originais para todos os efeitos legais.
Pedido de isenção de ICMS e IPVA no mesmo processo quando o veículo é destinado a pessoa portadora de
deficiência física OU a taxista.
▶ Processo de restituição
O valor das penalidades também é restituído na mesma proporção do valor de tributo pago indevidamente
(exceto as penalidades referentes à infração de caráter formal não prejudicadas pela causa assecuratória da
restituição).
Na restituição conforme o inciso I não serão deduzidos créditos tributários com exigibilidade suspensa,
ressalvada a concordância expressa do contribuinte na hipótese de parcelamento.
⌚ Prazo para solução da consulta: 30 dias contados do recebimento do PTA na Superintendência de Tributação (a
diligência interrompe este prazo).
⚠ Se a matéria for complexa, o prazo poderá ser prorrogado por uma vez e por até igual período, a critério do
diretor da Superintendência.
As comunicações e intimações ao consulente serão efetuadas em sua caixa postal vinculada ao SIARE.
Considera-se realizada no dia em que o intimado acessar eletronicamente o seu teor OU em 10 dias
corridos contados do envio da intimação.
⚠ Se o acesso eletrônico ocorrer em dia não útil, a intimação será considerada realizada no primeiro dia útil
subsequente.
a) Nenhuma ação fiscal será promovida, em relação à espécie consultada, contra sujeito passivo, no período
entre a protocolização do requerimento de consulta e a ciência da resposta, desde que:
a protocolização da petição tenha ocorrido até o vencimento da obrigação a que se refira;
a taxa de expediente respectiva tenha sido devidamente recolhida.
b) O tributo devido conforme resposta dada à consulta será pago sem imposição de penalidade desde que:
seja efetuado o recolhimento dentro do prazo de 15 dias contados da data em que o consulente tiver ciência
da resposta; e
Cabe recurso, com efeito suspensivo, da resposta dada à consulta pela Superintendência de Tributação ao
Secretário de Estado de Fazenda, no prazo de 15 dias contados da data em que o consulente tiver ciência da
resposta.
▶ Regimes especiais
Por que são concedidos?
a) Para atender às peculiaridades do interessado no que se refere às operações ou prestações envolvidas, caso
em que o interessado demonstrará as circunstâncias que justifiquem o procedimento que se pretende adotar;
b) nas hipóteses previstas no regulamento do tributo.
⚠ As vedações em relação ao sujeito passivo não se aplicam se ocorrer extinção ou suspensão da exigibilidade
do crédito tributário relativo à denúncia; ou se o crédito tributário relativo à denúncia estiver em curso de
cobrança executiva com penhora suficiente de bens.
⌚ Prazo para decisão de pedido de regime especial para concessão de benefício ou incentivo fiscal ou
financeiro-fiscal relativo ao ICMS: 180 dias contados da data do protocolo do requerimento.
Exceção: pedido inicial OU de alteração de regime especial cuja concessão dependa de celebração de protocolo
de intenções ou relativo a benefício ou incentivo não fundamentado na legislação.
de pedido formulado por contribuinte estabelecido em outro estado; homologação de regime concedido pelo
Fisco de outro estado → Superintendente de Tributação.
No cruzamento eletrônico de dados, se houver inconsistência, o sujeito passivo pode ser incluído no módulo
de autorregularização do SIARE OU ser intimado a justificar ou a apresentar documentos relativos às
inconsistências.
Solicitar do sujeito passivo a apresentação de livros, documentos, dados eletrônicos e demais elementos
relacionados com a ação fiscal, com indicação do período e do objeto da fiscalização a ser efetuada.
Validade → 90 dias, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos pela autoridade fiscal
(depois disso, o direito de denúncia espontânea retorna ao sujeito passivo).
Caso específico: se houver cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão, a validade é de 180 dias, podendo
ser prorrogado por uma vez e por até igual período, pela autoridade fiscal.
Validade → 90 dias, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos pela autoridade fiscal.
Caso específico: se o objeto da apreensão e do depósito não for passível de cópia e se mostre indispensável à
instrução processual, a apreensão e o depósito perdurarão até a extinção do processo administrativo ou
judicial, inclusive para efeito de prova pericial.
A sua lavratura dispensa a lavratura prévia do Auto de Início de Ação Fiscal, Auto de Apreensão e Depósito,
Auto de Retenção de Mercadorias ou Auto de Lacração de Bens e Documentos
a) Procedimento fiscal auxiliar exploratório, desde que o sujeito passivo seja cientificado do início.
c) a ocultar os verdadeiros aspectos do fato gerador ou a real natureza dos elementos constitutivos da obrigação
tributária.
🗯 Conceitos:
Falta de propósito negocial → opção dos envolvidos pela forma mais complexa ou mais onerosa para a prática
de determinado ato ou negócio jurídico.
Abuso de forma jurídica → prática de ato ou negócio jurídico indireto que produza o mesmo resultado
econômico do ato ou negócio jurídico oculto.
Auto de Infração (AI): nas hipóteses de lançamentos relativos ao ICMS, ao ITCD, às taxas, e respectivos
acréscimos legais, inclusive de penalidades por descumprimento de obrigação acessória.
⚠ Prescinde de assinatura, para todos os efeitos legais, o Auto de Infração ou a Notificação de Lançamento
emitidos por processamento eletrônico e destinados a formalizar o lançamento de crédito tributário de natureza
não-contenciosa.
Não se admite o cancelamento quando for proferida decisão de mérito pelo Conselho de Contribuintes.
No caso de revelia, o cancelamento pode ser feito até o momento da inscrição em dívida ativa.
▶ Revelia. Cobrança Administrativa da Pesquisa Patrimonial. Efeitos da Ação Judicial contra a Fazenda
Pública.
Art. 103. Em se tratando de crédito tributário de natureza contenciosa, findo o prazo de 30 (trinta) dias da
intimação do Auto de Infração sem pagamento do débito nem apresentação de defesa, o sujeito passivo será
declarado revel, importando em reconhecimento do crédito tributário.
Art. 104-A - O encaminhamento de crédito tributário para inscrição em dívida ativa será acompanhado de
pesquisa patrimonial quando o valor total dos créditos tributários vencidos e não pagos for superior a
300.000 (trezentas mil) Ufemg E superior a 30% (trinta por cento) do patrimônio contábil do sujeito passivo,
observado o disposto em resolução conjunta da Secretaria de Estado de Fazenda e da Advocacia-Geral do Estado.
Art. 105. A ação judicial proposta contra a Fazenda Pública Estadual sobre matéria tributária, inclusive mandado
de segurança contra ato de autoridade, prejudicará, necessariamente, a tramitação e o julgamento do
respectivo PTA, importando em solução final do caso na instância administrativa, com referência à questão
discutida em juízo.
▶ Disposições Gerais
Início do contencioso administrativo fiscal:
⚠ É assegurado ao sujeito passivo intervir no PTA para defesa de seus direitos, ainda que a impugnação tenha
sido apresentada por outrem.
▶ Impugnação
Petição escrita dirigida ao Conselho de Contribuintes.
Se o PTA for em meio físico e a impugnação for enviada por via postal, a data da postagem é considerada a de
protocolização.
OU
c) acatamento parcial ou integral (cancelamento da exigência fiscal ou restituição).
🚨 Se o crédito reformulado aumentar, tiver inclusão de nova fundamentação legal ou material ou se houver
alteração do sujeito passivo, são dados novos prazos para o sujeito passivo impugnar, aditar e pagar com redução
de multa.
Vício sanável → o sujeito passivo é intimado a regularizar a impugnação no prazo de 5 dias, sob pena de não
seguimento da impugnação.
A reclamação à Câmara de Julgamento é cabível, no prazo de 10 dias, podendo a decisão ser mantida ou
reformada (neste caso, a impugnação será julgada).
▶ Arrolamento Administrativo
🗯 Conceito: levantamento de bens e direitos realizado pelo Fisco com o objetivo de evitar a deterioração do
patrimônio do sujeito passivo OU qualquer outro ato tendente a frustrar a liquidação do crédito tributário.
Poderá ser realizado por Auditor Fiscal da Receita Estadual, após a impugnação, sempre que o valor dos
créditos tributários de responsabilidade do sujeito passivo, vencidos e não pagos, ainda que suspensa sua
exigibilidade, for maior que 30% do seu patrimônio conhecido.
Precedido de intimação ao sujeito passivo para que, no prazo de 10 dias, se o desejar, substitua o
arrolamento por garantias OU pelo parcelamento do crédito tributário, observado o seguinte:
⚠ Na substituição por parcelamento, será exigida garantia sob a forma de hipoteca ou fiança bancária.
Após a intimação, o sujeito passivo deve comunicar ao Fisco a transferência, alienação ou oneração dos
bens ou direitos arrolados, no prazo de 3 dias contados do ato ou do negócio jurídico. Tal fato deve ser
comunicado à Advocacia-Geral do Estado pela repartição fazendária.
Cabe recurso ao arrolamento ao Superintendente Regional da Fazenda a que estiver circunscrito no prazo
de 5 dias.
▶ Provas
Se a prova documental tiver elevado número de documentos, o Fisco pode fazer amostragem ou anexação de
arquivos eletrônicos
🚨 A recusa de exibição de documento ou coisa faz prova contra quem a deu causa.
As partes não poderão juntar documentos após o encerramento da fase de instrução processual, salvo
motivo de força maior comprovado perante a Assessoria ou Câmara do Conselho de Contribuintes.
▶ Rito Sumário
Aqui, o contencioso administrativo fiscal já está instaurado.
§ 1º A tramitação e o julgamento do PTA poderão ser diferenciados em razão do menor valor do crédito tributário
OU da menor complexidade da matéria discutida, hipóteses em que o procedimento será denominado rito
sumário.
⚠ Em regra, é vedada a mudança de rito, exceto se o PTA, antes da primeira decisão de mérito proferida por
Câmara de Julgamento, enquadrar-se nas hipóteses possíveis para a rito sumário (exceto no caso de pedido de
restituição) e for convertido em rito sumário.
II - PTA que, independentemente do valor, relacione-se exclusivamente com as infrações descritas no inciso II,
art.150.
III- PTA relativo a pedido de restituição de importância paga indevidamente a título de tributo ou penalidade.
▶ Julgamento
O PTA deve ser incluído em pauta com, no mínimo, 14 dias de antecedência para a sessão em que for levado
a julgamento.
É facultado a cada conselheiro, durante o julgamento, exceto ao relator e ao revisor, pedir vista do
processo, fundamentando o pedido.
As decisões das Câmaras serão proferidas por meio de acórdãos. No prazo de 10 dias, se vencedor, é redigido
pelo relator; caso contrário, o presidente designa um conselheiro cujo voto foi vencedor, preferencialmente o
revisor, para redigir.
▶ Recurso de Revisão
Interposto à Câmara Especial contra decisões da Câmara de Julgamento no prazo de dez dias contados da
intimação do acórdão.
⚠ Se a decisão for desfavorável à Fazenda, o recurso de revisão é interposto de ofício pela própria Câmara de
Julgamento.
I - quando a decisão da Câmara de Julgamento resultar de voto de qualidade proferido pelo seu Presidente;
II - no caso de PTA submetido ao rito ordinário, quando a decisão recorrida seja divergente, quanto à aplicação
da legislação tributária, de outra proferida por câmara do Conselho de Contribuintes.
Se houver irregularidade de representação, o sujeito passivo será intimado a sanar o vício, no prazo de 5 dias
contados do recebimento da intimação, sob pena de ser considerado desistente do recurso.
▶ Decisões definitivas
Art. 170. São irrecorríveis, na esfera administrativa:
I - a decisão de Câmara de Julgamento sobre:
a) incidente processual;
b) reclamação;
c) questões de saneamento não contidas na reclamação;
d) pedido de produção de prova;
e) cancelamento ou redução de multa isolada pelo órgão julgador estabelecida nos termos do § 3º do art. 53 da Lei
nº 6.763, de 1975;
f) relevação da intempestividade da impugnação;
II - a declaração de deserção do Recurso de Revisão;
III - a negativa de seguimento do Presidente do Conselho de Contribuintes;
IV - a decisão proferida pela Câmara Especial;
V - a decisão unânime ou por maioria de votos da Câmara de Julgamento em PTA submetido ao rito sumário.
▶ Pedido de Retificação
É cabível quando a decisão de quaisquer das câmaras contiver erro de fato, contradição OU omissão em
relação a questão que deveria ter sido objeto de decisão.
O pedido de retificação poderá ser apresentado por Conselheiro que tenha participado da decisão (não é
qualquer Conselheiro).
⚠ A interposição do pedido de retificação não interrompe o prazo para apresentação de recurso de revisão,
quando cabível.
▶ Conselho de Contribuintes
Órgão colegiado de composição paritária, formado por representantes da Fazenda Pública Estadual e de
entidades de classes de contribuintes.
Competência: dirimir as questões de natureza tributária suscitadas entre o sujeito passivo e a Fazenda Pública
Estadual no âmbito do contencioso administrativo fiscal.
I - o descumprimento, por duas vezes a cada semestre, do prazo fixado para a redação do acórdão;
II - o não-comparecimento a três sessões consecutivas (exceto se houver justificativa prévia aceita pelo
Presidente do Conselho).
Organização:
⚠ A Câmara Especial somente deliberará quando presente a maioria dos membros de cada representação.
Conselho Pleno
Presidirão a 1ª e a 2ª Câmaras de Julgamento, respectivamente, o Presidente e o Vice-Presidente do
Conselho.
▶ Depósito administrativo
Montante total do crédito tributário (tributo atualizado ➕ penalidades, se for o caso ➕ juros moratórios
cabíveis.
a) Depósito excessivo ou indevido (decisão favorável ao sujeito passivo) → diferença devolvida ao sujeito
passivo em até 30 dias úteis.
▶ Transação
Realizada em casos excepcionais, no interesse da Fazenda.
Concessões mútuas, quando se tratar de matéria de alta indagação jurídica, de fato ou de direito para
extinguir litígio.
A extinção do crédito tributário objeto de transação pode ser por dação em pagamento OU compensação.
▶ Dação em Pagamento
Crédito tributário inscrito em dívida ativa pode ser extinto mediante dação de bens móveis OU imóveis.
Se o crédito não estiver inscrito em dívida ativa, a extinção pode ser através de dação de bens imóveis
apenas.
⚠ Admite-se a dação em pagamento de bem que supere o valor do crédito tributário, mas isso implica a renúncia
do devedor ao valor excedente.
O bem móvel OU imóvel penhorado em execução judicial pode ser adjudicado, desde que:
a) a penhora tenha sido registrada no cartório ou repartição competente, quando for o caso, nos termos da lei;
b) o valor da adjudicação seja igual ou inferior ao valor do crédito em execução na data do pedido de adjudicação,
permitida, para esse fim, a reunião de processos de execução contra o mesmo devedor;
c) haja certidão nos autos comprovando a não-interposição de embargos ou a rejeição dos embargos
interpostos, ainda que pendente o recurso do devedor.
▶ Parcelamento
Estabelecido por resolução conjunta do Secretário de Estado de Fazenda e do Advogado-Geral do Estado.
⚠ Presume-se fraudulenta a alienação ou a oneração de bens e rendas, ou o seu início, por sujeito passivo que
tenha requerido o parcelamento do débito tributário OU possua parcelamento em curso, salvo quando
reservar bens ou renda suficiente para o integral pagamento do crédito tributário.
🚨 Na hipótese de parcelamento de crédito tributário relativo a ICMS, multa de mora e juros, decorrente de
denúncia espontânea, não será exigida multa isolada por descumprimento de obrigação acessória
relacionada com a respectiva operação ou prestação. Assim, o sujeito passivo paga o crédito tributário atualizado,
sem o acréscimo de multa punitiva.
Prazo de validade: 90 dias, contados da sua emissão pela Secretaria de Estado de Fazenda.
“Art.221 (…)
#15 - [DPT5r] - Assunto: Ação de Consignação em Pagamento | Tipo: Questões + Discursiva | Tempo: 1h30 |
Relevância: 5 ★
Bora pra mais uma semana de Processo Tributário?!
Como de praxe, hoje trabalharemos com uma bateria de questões objetivas e também com uma questão discursiva
relacionada ao tema de nossa aula.
O bizu, ao final, será bem útil caso você tenha mais alguma dúvida ou apenas queira dar uma revisada na matéria.
Avante!!
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG - Direito Processual Tributário (2ª Fase)” e
resolva todas as questões.
Questão #383849. Questão da FGV que aborda legislação tributária municipal e ação consignatória. O padrão
de resposta pode ser encontrado no comentário do colega “flaviofarias”.
🎯 O foco aqui é entender como os assuntos trazidos pelo nosso edital costumam ser cobrados. Você não precisa
necessariamente RESOLVER a questão discursiva, podendo apenas buscar na memória os pontos que você
usaria para responder a questão e, com base nisso, fazer um breve rascunho do que colocaria como resposta.
🎯 Alternativamente, caso seu tempo esteja mais escasso, você pode apenas ler com bastante atenção o espelho
ou os pontos descritos no gabarito da questão.
💡 BIZU
A ação de consignação em pagamento é uma forma de extinção do crédito tributário, sendo cabível na hipótese
de a Fazenda Pública recusar o recebimento do montante ou subordinar tal recebimento ao cumprimento de outras
obrigações acessórias ou exigências administrativas ilegais, ou ainda caso exista dúvida sobre a quem deve ser
pago o tributo.
→ CABIMENTO
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao
cumprimento de obrigação acessória;
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato
gerador.
6. Exigência de tributo idêntico, sobre o mesmo fato gerador, por mais de uma pessoa jurídica de direito
público.
🔥 IMPORTANTE: o montante devido deve ser consignado JUDICIALMENTE. A consignação extrajudicial, ainda
que em estabelecimento bancário oficial, não possui efeito liberatório, permanecendo o sujeito passivo sujeito à
cobrança do valor exigido.
→ PONTOS IMPORTANTES
Julgada procedente a ação de consignação, ocorre a extinção do crédito tributário, com a conversão do
depósito em renda;
Julgada Improcedente a ação de consignação, cobra-se o crédito e (+) os juros de mora, sem prejuízo das
penalidades cabíveis;
A ação de consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe a pagar (art. 164, § 1º).
Caso dois entes estejam exigindo o mesmo tributo, o depósito deverá ser realizado com base no maior valor
exigido.
O mero ajuizamento de ação de consignação em pagamento não suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Contudo, o depósito do montante integral em ação consignatória tem o condão de suspender a exigibilidade do
crédito tributário, inibindo a capacidade da Fazenda Pública de promover a ação de execução fiscal.
STJ (2018): Em ação consignatória, a insuficiência do depósito realizado pelo devedor conduz ao julgamento de
improcedência do pedido, pois o pagamento parcial da dívida não extingue o vínculo obrigacional.
🦉 O STJ entendeu, basicamente, que julgar parcialmente procedente a ação de consignação quando fosse
depositado apenas parte do valor da dívida seria o mesmo que impor ao credor uma situação de
parcelamento que não havia sido acordada inicialmente. Isso iria contra aquela máxima civilista de que “o
credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa”.
Certo, mas e se numa ação de consignação proposta pelo contribuinte o Estado apresentar contestação
alegando que o valor consignado não foi integral? Nesse caso, o réu (o Estado) deverá indicar o montante
que entende devido, e haverá a possibilidade de que o autor complemente o valor. Isso está previsto no CPC:
Art. 544. Na contestação, o réu poderá alegar que: […] IV - o depósito não é integral.
Parágrafo único. No caso do inciso IV, a alegação somente será admissível se o réu indicar o montante
que entende devido.
Art. 545. Alegada a insuficiência do depósito, é lícito ao autor [contribuinte] completá-lo, em 10 (dez) dias,
salvo se corresponder a prestação cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato.
No entanto, se o contribuinte discordar desse valor alegado em contestação pelo fisco, a ação de
consignação será julgada improcedente, tendo em vista que não se admite a discussão do montante
devido no âmbito da ação consignatória. Se for esse o objetivo, deverá ser utilizado o meio adequado para
tal, como o mandado de segurança ou a ação anulatória.
Sendo julgada improcedente a ação, o contribuinte será considerado inadimplente desde a data do
vencimento da obrigação tributária, devendo arcar com os juros de mora e a multa respectiva.
#16 - [DTRIBII8r] - Assunto: Lei Complementar nº 87/1996 | Tipo: Questões + Discursiva | Tempo: 1h30min |
Relevância: 5 ★
Bora começar mais uma atividade da nossa preparação regular de Direito Tributário II!
Na atividade de hoje, vamos fazer mais uma bateria de questões do seguinte tópico do nosso edital:
⚠ Infelizmente, a FGV não possui um banco de questões objetivas extenso sobre o conteúdo de hoje. Por
isso, no caderno de hoje teremos questões de outras bancas para melhorar o seu treino!
Vamos começar?
1) LEITURA BREVE (opcional) - Faça uma breve leitura/revisão dos assuntos indicados a seguir.
Lembre-se de que há uma versão da LC 87/1996 bizurada pela Guruja na sua área do aluno!
2) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta SEF/MG - Direito Tributário II (2ª fase) na sua conta do Tec
e resolva todas as questões.
O contribuinte XYZ se dedica ao comércio de bebidas. Após dar saída de mercadorias no valor de um milhão de
reais de seu estabelecimento matriz, para transferi-las para uma filial no mesmo Estado, houve, durante o trajeto,
furto de metade das mercadorias. Assim, só chegaram ao outro estabelecimento quinhentos mil reais em
mercadorias. Considerado a alíquota de 18%, qual seria o ICMS nessa operação?
🎯 O foco aqui é entender como os assuntos trazidos pelo nosso edital costumam ser cobrados. Você não precisa
necessariamente RESOLVER a questão discursiva, podendo apenas buscar na memória os pontos que você
usaria para responder a questão e, com base nisso, fazer um breve rascunho do que colocaria como resposta.
🎯 Alternativamente, caso seu tempo esteja mais escasso, você pode apenar ler com bastante atenção o espelho
ou os pontos descritos no gabarito da questão, abaixo:
Ao apreciar a matéria, nos autos da Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 49, o plenário do STF declarou a
inconstitucionalidade dos artigos 11, §3º, II, 12, I, no trecho “ainda que para outro estabelecimento do mesmo
titular”, e 13, §4º, da Lei Complementar nº 87/1996, consagrando o entendimento de que o deslocamento de
mercadorias entre estabelecimentos do mesmo titular não configura fato gerador da incidência de ICMS [0,20].
4) REVISÃO - Faça uma revisão tendo como base erros e dificuldades. Se necessário, incremente o seu
material de consulta.
💡 BIZU
🔦 Caso precise fazer consulta aos bizus completos que disponibilizamos, pesquise na seguinte meta, a
seguinte atividade:
DIFAL:
⚡ Questão #400566: Cuidado para não confundir quem tem direito à restituição do imposto pago de forma
antecipada! Se cabível a restituição, o direito é do contribuinte SUBSTITUÍDO. Aproveite para revisar
rapidamente pelo comentário da @LumaPavan.
#17 - [DEMP8r] - Assunto: Lei Complementar nº 123/2006 (arts. 68 a 73-A) | Tipo: Lei Seca + Questões |
Tempo: 1h30min | Relevância: 4 ★
Dando continuidade aos nossos estudos de Direito Empresarial, veremos agora o seguinte tópico do edital:
1.4 Lei Complementar nº 123/2006 e suas alterações, arts. 68 a 73-A (microempresa e empresa de pequeno
porte).
Acreditamos que, embora existam poucas questões tratando especificamente do tema, ele é bastante relevante e
poderá sim aparecer na sua prova escrita. Ainda, por serem poucos artigos constantes no edital, vale o custo-
benefício de fazer uma revisão mais aprofundada.
Alertamos, por fim, que em razão da especificidade do assunto, não localizamos nenhuma questão discursiva para a
atividade de hoje, o que não significa que a nossa banca não vá cobrá-lo dessa vez!
Então foco total e vamos lá!
1) LEITURA BREVE (opcional) - Faça uma leitura/revisão dos artigos indicados a seguir.
Faça uma leitura atenta dos artigos indicados.
O edital foi bem específico quanto a esses dispositivos. Não são muitos artigos e é importante que você memorize
cada um deles!
2) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG Direito Empresarial (2ª fase)” e resolva todas as
questões.
3) REVISÃO - Faça uma revisão breve tendo como base erros e dificuldades. Se necessário, incremente o seu
material de consulta.
💡 BIZU
Empresário individual
Caracterizado como ME
🔥 NÃO SE APLICA:
1. Quando houver disposição contratual em contrário
Os empresários e as sociedades de que trata a LC 123 são dispensados da publicação de qualquer ato
societário.
🟥 ressalvada a cobrança do devedor das despesas de correio, condução e publicação de edital para
realização da intimação
2. Pagamento do título em cartório: Não pode ser exigido cheque de emissão de estabelecimento
bancário
🟥 se o pagamento for feito por meio de cheque, a quitação dada pelo tabelionato de protesto será
condicionada à efetiva liquidação do cheque
São vedadas cláusulas contratuais relativas à limitação da emissão ou circulação de títulos de crédito ou
direitos creditórios originados de operações de compra e venda de produtos e serviços por ME e EPP
#18 - [DISC18r] -Assuntos: Legislação Tributária Estadual | Tipo: Revisão | Tempo:1h30min | Relevância: 5 ★
Encerrando mais uma meta, continuaremos o seu estudo no IPVA. 🚗
Ainda que a questão no dia da prova traga uma situação hipotética a ser analisada, o fato de você saber bem a
literalidade da legislação vai facilitar muito a sua vida. Aproveite estas questões mais diretas para treinar “escrever o
óbvio”. Simbora!
1) REVISÃO - Rascunhe rapidamente a estrutura para a resposta das questões abaixo, tente relembrar as
palavras-chave e exercite sua mente para elaborar as respectivas definições.
Não é necessário desenvolver um texto sobre o tema. Estruture, em tópicos, aquilo que seria esperado para explicar
satisfatoriamente o assunto.
Qual
1. a base de cálculo:
3.2 tratando-se de veículo usado? Comente sobre a base de cálculo caso não se encontre, no mercado,
informações sobre a comercialização do veículo no ano-base. (§2º e §3º, art. 16).
3.3 tratando-se de veículo novo ou usado importado pelo consumidor? (§4º, art. 16).
Qual
2. a alíquota do IPVA para:
Nesta questão, revise as demais alíquotas do IPVA e verifique aquelas que dependem de requisitos.
Qual
3. o desconto concedido ao proprietário em situação de total adimplência? (art. 28-A)
Como
6. é a repartição do produção da arrecadação entre MG e os municípios mineiros? (art. 38)
💡 BIZU
Utilize como material de suporte a legislação bizurada fornecida na meta 01 e os bizus das atividade [LTE2r].
ATIVIDADES TESTE
#19 - [LTE4t] - Assuntos: Toda a ementa da disciplina | Tipo: Questões | Tempo: 1h30min | Relevância: 5 ★
Fevereiro já se iniciou e nossas atividades da modalidade teste seguem firmes e fortes! Não se esqueça de manter o
estudo ativo, ou seja, a cada questão percorrida, esgote a teoria proposta e revise os detalhes da legislação. Se for
algo que já é do seu domínio, não fique preso, priorize as suas fraquezas teóricas para que a LTE esteja cada vez
mais consolidada na sua mente. Preparado?
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG - Legislação Tributária (2ª fase)” e resolva todas
as questões.
💡 BIZU
Vá sempre complementando seu material de revisão. As questões são ótimas ferramentas para encontrar os
pontos que precisarão ser revistos depois.
Se sentir uma dificuldade maior em algum exercício, volte pontualmente à teoria e sane a lacuna. Não se trata
de reestudar tudo, apenas revisar aquele ponto!
⚡ Questão #2014360: o crédito tributário relativo ao IPVA, vencido há mais de 30 dias, formalizado OU não,
inclusive o inscrito em dívida ativa, ajuizada OU não sua cobrança, poderá ser pago em até 12 parcelas
mensais iguais e sucessivas.
⚡ Questão #2018621: incide ITCD sobre o adiantamento de legítima. No fórum de discussão (atalho (f)), utilize o
esquema postado pelo perfil Brunoauditor para revisar os fatos geradores do ITCD e os seus momentos.
⚡ Questão #2018644: no fórum de discussão (atalho (f)), utilize o esquema postado pelo perfil Janja1 para revisar
as hipóteses de não incidência e isenção do ITCD (não confunda um conceito com o outro).
⚡ Questão #2114637: é vedada a transferência do excesso de crédito presumido para terceiros, a qualquer
título.
⚡ Questão #2210509: memorize os casos em se considera omissão de receita do contribuinte. Para isso, utilize o
esquema postado pelo perfil Breno Philipe, no fórum de discussão (atalho (f)), como material de suporte.
⚡ Questão #2210511: de acordo com o RICMS, a redução de base de cálculo é considerada isenção parcial.
⚡ Questão #2097769: no fórum de discussão (atalho (f)), utilize o esquema postado pelo perfil ALÊ
(@alesaldanhaconcursos) para revisar os modos de intimação e quando elas sãos consideradas efetivadas.
⚡ Questão #2110109: no fórum de discussão (atalho (f)), utilize o esquema postado pelo perfil biohazard para
revisar a composição e as características das Câmaras de Julgamento.
#20 - [DTRIBII4t] - Assunto: Toda a ementa da disciplina | Tipo: Questões | Tempo: 1h30min | Relevância: 4 ★
Bora dar início a mais uma atividade teste da preparação de Direito Tributário II!
Conforme o planejado, hoje faremos mais uma bateria de questões envolvendo toda a disciplina.
⚠ Lembrando que a FGV não possui um banco de questões objetivas extenso sobre a nossa ementa. Por
isso, no caderno de hoje também teremos questões de outras bancas para melhorar o seu treino!
Bora lá!
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta SEF/MG - Direito Tributário II (2ª fase) na sua conta do Tec,
salve o caderno indicado e resolva todas as questões.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2WEIk
2) REVISÃO - Faça uma revisão breve, focando seus pontos de dificuldade. Se necessário, incremente o seu
material de consulta.
💡 BIZU
📝 O programa regular de Direito Tributário concentra os bizus que elaboramos por tema. Se quiser incrementar
seu material de consulta e revisão, sugerimos que olhe rapidamente os bizus das atividades regulares e avalie
se são úteis para você!
Essa será a nossa forma de conseguir manter todo o conteúdo estudado vivo em nossa memória. Use essas baterias
de questões para identificar possíveis lacunas e pontos da matéria onde você pode necessitar realizar algum
aprofundamento ou reforço teórico.
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta SEF/MG - Direito Tributário I - (2ª fase) e resolva todas as
questões.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Tkoj
2) REVISÃO - Faça uma revisão breve, focando seus pontos de dificuldade. Se necessário, incremente o seu
material de consulta.
Caso tenha errado alguma questão ou sentido dificuldade em algum ponto específico, pode ser um sinal de
alerta para realizar uma revisão mais aprofundada nesse assunto.
💡 BIZU
📝 O programa regular de Direito Tributário I concentra os bizus que elaboramos por tema. Se quiser incrementar
seu material de consulta e revisão, sugerimos que olhe rapidamente os bizus das atividades regulares e avalie se
são úteis para você!
Bora!!
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG - Direito Processual Tributário (2ª Fase)” e
resolva todas as questões.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2TSfN
2) REVISÃO - Faça uma revisão breve, focando seus pontos de dificuldade. Se necessário, incremente o seu
material de consulta.
💡 BIZU
⚡ Questão #831684: No âmbito da execução fiscal, a garantia do juízo (isto é, o depósito do valor que está
sendo cobrado) é pressuposto para o oferecimento de embargos por parte do executado. Ou seja, primeiro
garante o juízo, depois oferece embargos. Segundo a LEF:
Art. 16, § 1º Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução.
#23 - [DPC4t] - Assunto: Toda a ementa da disciplina | Tipo: Questões | Tempo: 1h | Relevância: 4 ★
Bora pra mais uma atividade teste de Processo Civil?!
Como você já sabe, o objetivo aqui é manter a maior parte possível da matéria fresca na sua cabeça, o que faremos
por meio da resolução de uma bateria de questões objetivas versando sobre toda a ementa da disciplina.
Avante!!
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG - Direito Processual Civil (2ª Fase)” e resolva
todas as questões.
2) REVISÃO - Faça uma revisão breve, focando seus pontos de dificuldade. Se necessário, incremente o seu
material de consulta.
💡 BIZU
⚡ Questão #285142: A substituição processual (ou legitimidade ativa extraordinária) se refere à situação em
que a lei admite que alguém vá a juízo, como parte, em nome próprio, para defender interesse alheio (ex.: MP
defendendo incapazes; associação defendendo o interesse de seus associados etc.).
Obs.: Para melhor compreender a distinção entre “substituição processual” e “representação processual” leia
o comentário do colega “Dani30”.
⚡ Questão #2052391: Não se esqueça do fenômeno da PRECLUSÃO, que nada mais é do que a perda do
direito de agir nos autos diante da perda da oportunidade, conferida por certo prazo. Vale dizer que a preclusão
não é uma sanção processual. Ela consiste apenas num fato impeditivo, destinado a garantir o avanço gradual
do processo, evitando recuo a fases já superadas do procedimento.
Preclusão Consumativa: decorre da prática do ato. Ex.: se eu já apresentei contestação, não poderei
apresentá-la novamente porque esqueci de argumentar alguma coisa, ainda que eu esteja dentro do prazo.
Preclusão Lógica: decorre da incompatibilidade entre atos processuais. Ex..: se eu aceitar a sentença, não
posso mais recorrer dela.
Preclusão Temporal: é o tipo mais comum de preclusão; ela se configura pelo decorrer de um prazo. Ex.: se
eu não praticar determinado ato dentro do prazo, perderei o direito de praticá-lo posteriormente.
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG - Direito Civil (2ª fase)” e resolva todas as
questões.
Leia atentamente os comentários das questões que errar/ acertar com dúvidas.
Melhore seu resumo com base em informações interessantes que encontrar nos comentários ou no nosso Bizu!
💡 BIZU:
⚡ Questão #2266925: o assunto da questão pode ser interessante para uma prova escrita, portanto se
atente ao art. 1.476 do CC:
Art. 1.476. O dono do imóvel hipotecado pode constituir outra hipoteca sobre ele,
mediante novo título, em favor do mesmo ou de outro credor.
⚡ Questão #2266943: outro assunto bem cotado é o regime de bens entre os cônjuges, então esteja com os
artigos 1639 a 1688 no sangue!
1. Direito societário.
3.1 Sociedade empresária.
3.1.1 Conceito, terminologia, ato constitutivo.
3.2 Sociedades simples e empresárias.
3.3 Personalização da sociedade empresária.
3.4 Classificação das sociedades empresárias.
3.5 Sociedade irregular.
3.6 Teoria da desconsideração da personalidade jurídica.
3.7 Desconsideração inversa.
3.8 Regime jurídico dos sócios.
3.9 Sociedade limitada.
3.10 Sociedade anônima.
3.11 Lei nº 6.404/1976 e suas alterações (Dispõe sobre as Sociedades por Ações).
3.12 Sociedade em nome coletivo.
3.13 Sociedade em comandita simples.
3.14 Sociedade em comandita por ações.
3.15 Operações societárias.
3.15.1 Transformação, incorporação, fusão e cisão.
3.16 Relações entre sociedades.
3.16.1 Coligações de sociedades, grupos societários, consórcios, sociedade subsidiária integral, sociedade de
propósito
específico.
3.17 Dissolução, liquidação e extinção das sociedades.
Esse momento é muito importante para reforçar os conteúdos e para sanar dúvidas persistentes, além de deixar os
assuntos sempre fresquinhos na cabeça!
Então bora!
1) QUESTÕES - Salve o caderno indicado na pasta “SEF/MG Direito Empresarial (2ª fase)” e resolva todas as
questões.
Leia atentamente os comentários das questões que errar/ acertar com dúvidas.
Melhore seu resumo com base em informações interessantes que encontrar nos comentários ou no nosso Bizu!
💡 BIZU:
⚡ Questão #1991511: nunca esqueça de que o inadimplemento, por si só, não configura abuso da
personalidade, não sendo causa justificadora para a desconsideração da personalidade jurídica da empresa, como
bem alertado pelo @lordrs;
⚡ Questão #108: como sempre o @Kaidi nos trouxe um esquema legal, dessa vez acerca da sociedade em
comum, tema importantíssimo para sua prova!
⚡ Questão #39777: aproveite o quadro comparativo do @André Manasfi, trazendo as diferenças entre a S.A e as
LTDA;
⚡ Questão #1991525: o tema quórum para deliberação dos sócios é sempre muito cobrado pela nossa
banca, e repare que essa questão é bem recente. Então nossa dica é: se ainda não fez, faça sua própria
tabela contendo o que depende de deliberação dos sócios e qual o quórum necessário, aproveitando,
inclusive, todas as informações do fórum de discussão!
ATIVIDADES EXTRA
#26 - [DISC5e] - Assuntos: Direito Tributário I | Tipo: Questão | Tempo:1h30min | Relevância: 5 ★
É sempre uma alegria ver você aqui com a gente nas atividades extras. Nas regulares desta semana, você resolveu
questões inéditas de três disciplinas e rascunhou diversos conceitos sobre o IPVA. Nesta atividade, você vai revisar
um pouco de Direito Tributário I por meio de uma questão exigida no concurso de procurador de Campo Grande.
Foque o conteúdo, pois sabemos que a banca da questão não foi a FGV, beleza? Vamos encarar este desafio?
O Código Tributário Nacional dispõe, em seu art. 201, que constitui “dívida ativa tributária a proveniente de crédito
dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado,
para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular”.
Considerando as disposições do Código Tributário Nacional e o entendimento dos tribunais superiores, redija um
texto, de forma concisa, a respeito do ato de inscrição em dívida ativa, atendendo ao que se pede no item 1 e
respondendo aos questionamentos dos itens 2 e 3.
1. Indique a natureza do ato de inscrição em dívida ativa tributária e aborde os efeitos jurídicos desse ato.
2. A inscrição de créditos de natureza tributária em dívida ativa provoca a suspensão do prazo prescricional de
crédito tributário?
Após redigir o seu texto, veja a solução fornecida pela banca no bizu.
💡 BIZU
ESPELHO
1 Natureza e efeitos jurídicos do ato de inscrição em dívida ativa tributária
O ato de inscrição em dívida ativa é um ato administrativo de controle de legalidade, que (a) produz a certidão de
dívida ativa, título executivo extrajudicial dotado de presunção de certeza e liquidez, que confere exequibilidade ao
crédito tributário, (b) torna a alienação de bens ou oneração de renda, sem reservas por parte do devedor, fraude à
execução e (c) atesta a legalidade do procedimento administrativo de cobrança.
2 Ausência de reflexos da inscrição em dívida ativa de créditos de natureza tributária sobre o prazo
prescricional
A inscrição em dívida ativa de créditos de natureza tributária não exerce nenhuma influência sobre o prazo
prescricional, pois não se encontra arrolada entre as hipóteses do art. 174 do Código Tributário Nacional (CTN). A
prescrição é matéria reservada a Lei Complementar (Súmula Vinculante n.º 8 do STF); por isso, somente a inscrição
de créditos não tributários provoca a suspensão do prazo prescricional, nos termos do art. 1.º, § 3.º, da Lei n.º
6.830/1980.
3 Possibilidade de inscrever em dívida ativa créditos tributários constituídos pelo contribuinte
Caso a dívida tributária tenha sido declarada pelo contribuinte, na forma do art. 150 do CTN, mas não paga, é
possível a imediata remessa da dívida para a inscrição em dívida ativa e posterior cobrança via execução fiscal. A
declaração do contribuinte constitui, para todos os efeitos, o crédito tributário, e, na hipótese de não ser paga a dívida
tributária, ela se torna exigível, nos termos do art. 160, parágrafo único, do CTN. Nesse sentido é a Súmula n.º 436
do STJ: a entrega pelo contribuinte de declaração em que este reconhece débito fiscal constitui o crédito tributário,
dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
Quesito 2.1.1
0 – Não abordou o aspecto OU respondeu que o referido ato suspende o curso da prescrição.
1 – Indicou que o referido ato não suspende o prazo prescricional, MAS não citou o art. 174 do CTN, NEM indicou
que a prescrição é matéria reservada a Lei Complementar.
2 – Indicou que o referido ato não suspende o prazo prescricional, citou o art. 174 do CTN, MAS não indicou que a
prescrição é matéria reservada a Lei Complementar.
3 – Indicou que o referido ato não suspende o prazo prescricional, citou o art. 174 do CTN E indicou que a prescrição
é matéria reservada a Lei Complementar, MAS não mencionou a Súmula Vinculante n.º 8 do STF.4 – Indicou que o
referido ato não suspende o prazo prescricional, citou o art. 174 do CTN, indicou que a prescrição é matéria
reservada a Lei Complementar E mencionou a Súmula Vinculante n.º 8 do STF.
Quesito 2.3
0 – Não abordou o aspecto OU afirmou que não é possível inscrever em dívida ativa créditos tributários constituídos
pelo contribuinte.
1 – Indicou que é possível a inscrição, MAS não discorreu sobre a suficiência da declaração para constituição do
crédito tributário, NEM fez referência ao entendimento da Súmula n.º 436 do STJ.
2 – Indicou que é possível a inscrição E discorreu sobre a suficiência da declaração para constituição do crédito
tributário, MAS não fez referência ao entendimento da Súmula n.º 436 do STJ.
3 – Indicou que é possível a inscrição, discorreu sobre a suficiência da declaração para constituição do crédito
tributário E fez referência ao entendimento da Súmula n.º 436 do STJ.
#27 - [LTE10e] - Assuntos: RICMS (Anexo XV) | Tipo: Questões | Tempo: 1h30min | Relevância: 4 ★
Nas metas anteriores, você investiu na leitura da legislação bizurada do Anexo XV do RICMS. Chegou o momento
de consolidar esta leitura com a resolução das questões inéditas disponíveis no sistema de questões do Estratégia
Concursos. Vamos lá?
https://concursos.estrategia.com/cadernos-e-simulados/cadernos/ed6cd469-eadf-4431-9fe2-491214b6cb94
💡 BIZU
Vá sempre complementando seu material de revisão. As questões são ótimas ferramentas para encontrar os
pontos que precisarão ser revistos depois.
Se sentir uma dificuldade maior em algum exercício, volte pontualmente à teoria e sane a lacuna. Não se trata
de reestudar tudo, apenas revisar aquele ponto!
Como as questões são bastante literais, atente-se aos detalhes exigidos e às trocas de palavras que podem
confundir o conceito na sua cabeça. Priorize sempre memorizar o que é o correto e não o que confunde.
Se você quiser se aprofundar no Anexo XV por meio de uma videoaula, recomendamos o vídeo a seguir:
ANEXO XV - SEFAZ MG - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA - PROFESSOR TUDÃO - SOSCURSO (clique para
acessar).
#28 - [DTRIBI7e] - Assunto: Jurisprudência sobre Responsabilidade Tributária | Tipo: Revisão e Questões |
Tempo: 1h30min | Relevância: 4 ★
Que bom que você conseguirá dedicar um tempo extra ao Direito Tributário I!
Nessa atividade, nós iremos reforçar o estudo da jurisprudência usando o nosso ebook e vendo questões de
jurisprudência no TEC.
Ao trabalho!
1) LEITURA DA JURISPRUDÊNCIA
Caso ainda não tenha, ele foi disponibilizado novamente, agora na 2ª fase, na plataforma Nutror!
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Vd0O
#29 - [DPT4e] - Assunto: Ação Declaratória de Inexistência de Relação Jurídico-Tributária | Tipo: Teoria |
Tempo: 50min | Relevância: 3 ★
Que bom que você fará a atividade extra! 🥇
Hoje daremos uma olhadinha em algumas videoaulas gratuitas no YouTube. Trata-se de uma atividade um pouco
mais leve, visando a uma abordagem um pouco mais ampla e didática do nosso conteúdo.
Bora lá!
🎯 Para que você não perca tempo, destacamos os trechos mais relevantes do vídeo:
META 4 - Auditor SEF/MG - Tributação 76
Licenciado para - ADRIANA - 09763238692 - Protegido por Eduzz.com
00:00 a 12:20 - distinção entre processo administrativo tributário e processo judicial tributário.
#30 - [LTE11e] - Assuntos: RICMS (Anexo IX) | Tipo: Questões | Tempo: 1h30min | Relevância: 4 ★
Aproveitando que você está com gás total nos Anexos do RICMS, que tal encararmos um caderno de questões
inéditas sobre o Anexo IX (Dos Regimes Especiais de Tributação)? Pelo volume de detalhes, consideramos
inviável você estudar todo o Anexo para a prova. No entanto, forneceremos a legislação bizurada para que seja sua
fonte de consulta nas questões. Além disso, se você já está muito avançado em LTE, use o tempo ocioso
(concurseiro tem isso?) para a leitura dos pontos destacados pela nossa equipe.
O interessante do caderno com as questões inéditas é o fato de o professor já ter feito uma avaliação de assuntos
possíveis de cair na sua prova. Claro que isso é subjetivo, mas já ajuda a começar a priorizar os pontos mais
relevantes deste Anexo IX. Preparado?
💡 BIZU
Vá sempre complementando seu material de revisão. As questões são ótimas ferramentas para encontrar os
pontos que precisarão ser revistos depois.
Se sentir uma dificuldade maior em algum exercício, volte pontualmente à teoria e sane a lacuna. Não se trata
de reestudar tudo, apenas revisar aquele ponto!
Como as questões são bastante literais, atente-se aos detalhes exigidos e às trocas de palavras que podem
confundir o conceito na sua cabeça. Priorize sempre memorizar o que é o correto e não o que confunde.
#31 - [DTRIBII4e] - Assunto: Lei Complementar nº 192/2022 e Lei Complementar nº 194/2022 | Tipo: Lei Seca |
Tempo: 1h30min | Relevância: 5 ★
Vamos para mais uma atividade extra de Direito Tributário!
Na atividade de hoje, vamos nos dedicar ao estudo dos seguintes normativos:
⚠ São duas leis importantes, com temas bem atuais e uma boa chance de serem cobradas em sua prova! Como
eles também não são extensos, leia na íntegra todos os dispositivos, faça marcações e aprimore o seu material de
revisão 🎯
Vamos ao trabalho!
💡 BIZU
⭐ Caso tenha tempo disponível ainda nesta atividade, aproveite para ver o seguinte vídeo do Mestre Ricardo
Alexandre sobre a Lei Complementar nº 192/2022. Nela, o Professor contextualiza toda a sua instituição e
explica os seus principais artigos, o que pode te ajudar bastante a desenvolver uma questão discursiva!
➡ https://www.youtube.com/watch?v=7OIdUAZkWzQ
⭐ Rascunhe rapidamente a estrutura para a resposta das questões abaixo, tente relembrar as palavras-
chave e exercite sua mente para elaborar as respectivas definições:
1. Segundo a LC nº 192/2022, quais os combustíveis sobre os quais incidirá uma única vez o ICMS? (LC nº
192/2022, art. 2º)
2. A quem caberá o ICMS no caso de operações com os combustíveis derivados de petróleo? (LC nº
192/2022, art. 3º, II)
3. A quem caberá o ICMS no caso de operações interestaduais, entre contribuintes, com combustíveis, salvo
os derivados de petróleo? (LC nº 192/2022, art. 3º, III)
4. A quem caberá o ICMS no caso de operações interestaduais, destinadas a não contribuintes, com
combustíveis, salvo os derivados de petróleo? (LC nº 192/2022, art. 3º, IV)
5. Quais as classificações de alíquotas do ICMS apresentadas pela LC nº 192/2022) (LC nº 192/2022, art. 3º,
V)
6. Segundo a LC nº 192/2022, quais são os contribuintes do ICMS? (LC nº 192/2022, art. 4º)
7. Quando ocorre o fato gerador do ICMS nas operações ocorridas no território nacional? (LC nº 192/2022,
art. 5º, I)
8. Quando ocorre o fato gerador do ICMS nas operações de importação? (LC nº 192/2022, art. 5º, II)
9. Segundo a LC nº 194/2022, quais os bens e serviços essenciais e indispensáveis para fins de incidência
do ICMS? (LC nº 194/2022, art. 1º)
10. Quais as consequências para as alíquotas do ICMS com a introdução da LC nº 194/2022? (LC nº
194/2022, art. 1º)
11. Poderá o ICMS incidir sobre os serviços de transmissão e distribuição e encargos setoriais vinculados às
operações com energia elétrica? (LC nº 194/2022, art. 2º)
Quatro sociedades empresárias (B, C, H e Z) constituíram sociedade para atuação no mercado de construção e
incorporação de imóveis. No documento de constituição, ficou estabelecido que a atividade constitutiva do objeto
social seria exercida unicamente pelos sócios B e C, em nome individual e sob a exclusiva responsabilidade de cada
um, participando os demais sócios dos resultados correspondentes, nos termos do contrato. A sociedade não tem
personalidade jurídica, nem nome empresarial, e o contrato social produz efeito somente entre os sócios.
Durante a vigência do contrato, foi decretada a falência do sócio participante H pelo juiz da Vara Cível da Comarca
de Liberdade.
Com base nas informações acima, responda aos itens a seguir.
A) Sendo certo que os sócios não deram publicidade ao contrato, abstendo-se de arquivá-lo em qualquer
registro, foi regular a constituição da sociedade?
Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere
pontuação.
Após redigir o seu texto, veja a solução fornecida pela banca no bizu.
💡 BIZU
ESPELHO
O examinando deve identificar pelos dados contidos no enunciado que as sociedades B, C, H e Z constituíram uma
sociedade em conta de participação, sendo, as duas primeiras, os sócios ostensivos e, as duas últimas, os sócios
participantes. O examinando deve conhecer a disciplina desse tipo de sociedade não personificada contida no
Código Civil, em especial as disposições do Art. 992 (“A constituição da sociedade em conta de participação
independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito”), do Art. 994, § 3º, (“Falindo o
sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais
do falido.”), bem como do Art. 117, § 1º, da Lei nº 11.101/05.
A) Sim, foi regular a constituição da sociedade. A sociedade em conta de participação não está sujeita às
formalidades de constituição de outros tipos, podendo ser provada sua existência por todos os meios de prova
admitidos em direito, de acordo com o Art. 992 do Código Civil.
B) O contrato fica sujeito às normas dos contratos bilaterais do falido, de acordo com a determinação contida no Art.
994, § 3º, do Código Civil. Assim, com fundamento no Art. 117, § 1º, da Lei nº 11.101/05, os sócios B, C ou Z podem
interpelar o administrador judicial da massa falida de H para que, no prazo de até 90 (noventa) dias, contado da
assinatura do termo de sua nomeação e dentro de 10 (dez) dias, declare se cumpre ou não o contrato de sociedade
em conta de participação.
#33 - [DPC4e] - Assunto: Mandado de Segurança | Tipo: Lei Seca | Tempo: 45min | Relevância: 3 ★
Que bom que você fará a atividade extra! 🥇
Hoje teremos uma atividade dedicada à lei seca, mais especificamente ao assunto “Mandado de Segurança”.
Como de praxe, sugerimos que você “interaja” com a lei enquanto a estiver lendo (rabisque, ponha coloridos,
negritos etc.). Essa postura transformará a sua leitura em um estudo bem mais ativo!!
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm
🎯 Entendemos que há uma grande probabilidade desse assunto ser abordado na sua prova discursiva, ainda que
tangencialmente. Portanto, atenção dobrada!!
#34 - [DTRIBI8e] - Assunto: Obrigação Tributária e Responsabilidade Tributária | Tipo: Perguntas | Tempo:
1h30min | Relevância: 4 ★
Nessa atividade, nós iremos realizar um aprofundamento conceitual na disciplina com a recomendação da leitura de
alguns tópicos e também com algumas perguntas que você deve saber responder para estar preparado para a prova.
Vamos lá?
Responsabilidade de Terceiros
Se tiver adquirido o livro que indicamos na primeira atividade regular (Prof. Ricardo Alexandre da editora
Juspodivm), faça a leitura através dele!
Caso você não possua esse livro, pode fazer a leitura através do material teórico de sua preferência.
2) PERGUNTAS
💡 BIZU
À medida que for lendo, tente fazer alguns destaques pessoais, se sentir necessidade, apesar de a legislação já
estar bizurada. É muito importante que você faça uma imersão e torne a sua visão cada vez mais calibrada para
captar o núcleo do texto normativo.
Quer ir mais além em algum ponto específico? Ficou algo impreciso? Poxa, então pegue o trecho do artigo digite
no Google juntamente com o termo Consulta. O que você vai encontrar? Uma investigação muito certeira. Várias
das suas dúvidas em LTE poderão ser solucionadas assim!
#36 - [DCIV4e] - Assunto: Direito de Família | Tipo: Lei Seca | Tempo: 1h30min | Relevância: 3 ★
Partiu fazer uma revisão a respeito do Direito de Família? Eu ouvi um empolgado sim, senhores?! 😄
Brincadeiras à parte, temos percebido uma inclinação da nossa banca em cobrar o conteúdo em suas discursivas,
principalmente no que se refere ao Direito Patrimonial.
Então dedique maior atenção aos artigos correspondentes ao Regime de Bens entre os Cônjuges, e simplesmente
devore os dispositivos indicados no bizu. Aproveite, ainda, para dar uma lida nas súmulas também trazidas no nosso
bizu, pois há grande possibilidade de serem cobradas no Direito de Família, então não vacile!
💡 BIZU:
CC: Arts. 1.639, 1.641, 1.647, 1.653, 1.659, 1.660, 1.694, 1.696, 1.698, 1.711 e 1.712
CC: Arts. 1.640, 1.643, 1.658, 1.668, 1.697, 1.700, 1.701, 1.708
Apostas - Guruja:
SÚMULAS DO STF
Súmula n. 382 – A vida em comum sob o mesmo teto, more uxorio, não é indispensável à
caracterização do concubinato;
SÚMULAS DO STJ
Súmula 309 – O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que
compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se
vencerem no curso do processo;
Súmula 336 – A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à
pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica
superveniente;.
Súmula 449 – A vaga de garagem que possui matrícula própria no registro de imóveis não
constitui bem de família para efeito de penhora.
Súmula 486 – É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja locado a
terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja revertida para a subsistência ou a
moradia da sua família.
Súmula 594 – O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos
em proveito de criança ou adolescente independentemente do exercício do poder familiar
dos pais, ou do fato de o menor se encontrar nas situações de risco descritas no artigo 98
do Estatuto da Criança e do Adolescente, ou de quaisquer outros questionamentos acerca
da existência ou eficiência da Defensoria Pública na comarca.
Súmula 596 – A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e subsidiária,
somente se configurando no caso de impossibilidade total ou parcial de seu cumprimento
pelos pais.
#37 - [DEMP4e] - Assunto: Registro de empresa | Tipo: Lei Seca | Tempo: 1h30min | Relevância: 2 ★
Hoje a nossa atividade extra focará no tema Registro de Empresa, que além de ser tratado em vários artigos do
Código Civil, de outras leis diversas, e em instruções normativas, ainda é cheio de decorebas!
Então use esse tempo para revisar esse assunto que não é lá muito empolgante, mas que é muito importante para
que você chegue seguro na sua prova escrita!
Então força e bora lá!
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
Art. 45.
Art. 993.
Art. 1.181.
Art. 1º a 8º
Art. 36 a 40
Art. 49 e 50
Art. 53 e 54
Art. 55, § 2º
Art. 57
Art. 59 e 61
Arts. 3º - 30
Arts. 32 - 48
Arts. 49 - 52
Arts. 64 - 74
Se sobrar tempo:
Instruções Normativas:
#38 - [DTRIBI9e] - Assunto: Jurisprudência sobre Crédito Tributário | Tipo: Revisão e Questões | Tempo:
1h30min | Relevância: 4 ★
Na última atividade extra da semana, nós iremos reforçar o estudo da jurisprudência usando o nosso ebook e vendo
questões de jurisprudência no TEC.
Ao trabalho!
1) LEITURA DA JURISPRUDÊNCIA
Prescrição e Decadência
Caso ainda não tenha, ele foi disponibilizado novamente, agora na 2ª fase, na plataforma Nutror!