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NEFROLOGIA
Campinas, 2018
Anatomia e fisiologia
Casos clínicos: a diversidade da
apresentação clínica
Fisiopatologia
Quando desconfiar?
Uretrites, cistites e pielonefrites...
Diagnóstico laboratorial: interpretação
Como investigar ITU de repetição?
ITU: Incidência até 1 ano de idade
3% das meninas
1% dos meninos
Epidemiologia
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Condições associadas à
disfunções renais/ITU:
Mielomeningocele completa
Espinha bífida – deformidade
pés, assimetria membros,
alterações esfíncteres
Apêndices auriculares- sudez
e mal-formações renais
Doenças neuromusculares –
bexiga neurogênica
NEFROLOGIA
Clínica: variação ampla como
Febre isolada
Alteração da micção
Pielonefrite
Sepse
Cistites x Pielonefrite
Cistites x Pielonefrite
PIELONEFRITE
Dor abdome e ou flanco
Náusea e Vômitos
Eventualmente diarreia
Pode evoluir para abscesso renal
Febre
Pielonefrite
Exame Físico
Continuidade da urina
Volume da diurese
Força de expulsão da urina
Se alterados:
Disfunção TGU inferior em ambos sexos
Válvula de uretra posterior meninos
NEFROLOGIA
vulvovaginite e balanopostite
(exame falso positivo)
NEFROLOGIA
Clínica: varia com
Idade
Localização
Estado Nutricional
Alteração anatômica do TGU
Infecção de repetição
Intervalo entre a infecção atual e anterior
NEFROLOGIA
Diagnóstico
Cultura de urina
Coleta após limpeza com água e sabão
(sem antissépticos)
Sem controle:
saco coletor (troca cada 30 minutos)
punção supra púbica (PSP)
cateterismo vesical (CV)
NEFROLOGIA
Leucocitúria:
5 ou mais leucócitos por campo ou
mais de 10.000 leucócitos/ml
Pode não ocorrer em até 50% dos pacientes
Urina I
Leucocitúria:
5 ou + leuc. /campo ou + 10.000 leuc./ml
Leucocitoesterase +
Piócitos
Baixa DU (nefrite tubulointersticial)
pH alcalino: Proteus desdobra a amônia
Proteinúria (pielonefrite)
Hematúria microscópica
Nitrito +
NEFROLOGIA
Bacteriúria
Urocultura
Urocultura
É contaminação de coleta
Exceto se:
manipulação cirúrgica
sondagem prolongada
pós exames invasivos
NEFROLOGIA
Gram-negativos aeróbios:
Bacteriúria assintomática
1 a 2 % das meninas
0,03 % dos meninos
Definição:
3 uroculturas consecutivas em
período de 3 dias a 2 semanas
Comum em:
meningomielocele
bexiga neurogênica
NEFROLOGIA
Tratamento da ITU
Etapa 1:
erradicação agente e após quimioprofilaxia
Etapa 2:
estudo morfofuncional do TGU
NEFROLOGIA
7 a 14 dias
NEFROLOGIA
Ácido 60 6 em 6 horas
Nalidíxico
Amoxixilina + 40 12 em 12 horas
Clavulonato (BID)
NEFROLOGIA
Amicacina 15 12 em 12 horas
ou
a cada 24 horas
Indicação:
Tempo: 6 a 12 meses
NEFROLOGIA
Etapa 1: profilaxia
Ultrassonografia (US)
Porém é:
observador dependente
NEFROLOGIA
Ultrassonografia (US)
Seguro e de PIELONEFRITE
baixo custoAGUDA
Porém é:
observador dependente
Porém é:
método invasivo
somente após o término do tratamento
NEFROLOGIA
Ressonância Magnética
(RM e Angio RM dos vasos renais)
Porém o:
custo é elevado
Talvez:
no futuro deve substituir a UE
NEFROLOGIA
Estudo Urodinâmico
Porém é:
Invasivo. Assim só utilizar se US dinâmico
foi insuficiente
NEFROLOGIA
Legenda:
US: ultrassonografia, UCM: uretrocistografia miccional,
UE: urografia excretora, DMSA: cintilografia estática,
DTPA: cintilografia dinâmica, RVU: refluxo vesicoureteral
Infecção Trato Urinário (ITU) > 2 anos
US
Normal Alterado
(manter profilaxia)
Seguimento
UCM DMSA
DTPA
Legenda:
US: ultrassonografia, UCM: uretrocistografia miccional,
UE: urografia excretora, DMSA: cintilografia estática,
DTPA: cintilografia dinâmica, RVU: refluxo vesicoureteral
NEFROLOGIA
Neonatos
Lactentes
CASO CLÍNICO 1
DV: F.C.= 165 bpm, F.R.= 70 ipm, P.A. 85 x
60. 38,5 graus Celsius
EG: acianótico, anictérico, descorado +,
hidratado, sem edema
Peso atual: 3,7 kg (nascimento 3 kg)
Coração: 2BRNF sem sopros
Respiratório: MV + sem RA
Abdome: Aparentemente sem
visceromegalias. Palpação aparentemente
dolorosa
Neurológico: fontanelas normais
Pele, articulações: sem alterações
Choro constante prejudica o exame físico
NEFROLOGIA
CASO CLÍNICO 1
Pergunta-se:
A orientação anterior foi correta ?
Por quê ?
Quais os dados a destacar da HMA e
do Exame físico?
Qual diagnóstico atual (sindrômico) ?
Quais diagnósticos diferenciais ?
Você colheria exames? Quais ?
Você internaria este paciente? Por
quê ?
Pode ser uma ITU? Por quê ?
0 a 90 dias(1 a 3 meses)
COLHER: Hemograma
Urina I
Urocultura
Raio X de Tórax
< 28 dias 28 dias
CASO CLÍNICO 2
DV: F.C.= 90 bpm, F.R.= 20 ipm, P.A. 90 x
60. Afebril (usou dipirona)
EG: acianótica, anictérica, corada,
hidratada, sem edema
Peso atual: 16 kg (nascimento 3,3 kg)
Coração: 2BRNF sem sopros
Respiratório: MV + sem RA
Abdome: Aparentemente sem
visceromegalias.
Difícil palpar pois não relaxa o abdome
Neurológico: sem sinal meníngeo
Pele e articulações: normais
NEFROLOGIA
CASO CLÍNICO 2
Pergunta-se:
A orientação anterior foi correta ?
Por quê ?
Quais os dados a destacar da HMA e
do Exame físico?
Qual diagnóstico atual (sindrômico) ?
Quais diagnósticos diferenciais ?
Você colheria exames? Quais ?
Você internaria este paciente? Por
quê ?
Pode ser uma ITU? Por quê ?
3 a 36 meses
Sem comprometimento do estado geral
Retorno diário
CASO CLÍNICO 3
DV: F.C.= 78 bpm, F.R.= 18 ipm, P.A. 100 x
60. Afebril (usou dipirona)
EG: acianótico, anictérico, corada,
hidratada, sem edema
Peso atual: 25 kg (nascimento 3,2 kg)
Coração: 2BRNF sem sopros
Respiratório: MV + sem RA
Abdome: Aparentemente sem
visceromegalias.
Dor à palpação em baixo ventre
Sinal de Giordano negativo
Neurológico: sem sinais meníngeos
Pele e articulações: normais
NEFROLOGIA
CASO CLÍNICO 3
Pergunta-se:
A orientação anterior foi correta ?
Por quê ?
Quais os dados a destacar da HMA e
do Exame físico?
Qual diagnóstico atual (sindrômico) ?
Quais diagnósticos diferenciais ?
Você colheria exames? Quais ?
Você internaria este paciente? Por
quê ?
Pode ser uma ITU? Por quê ?
Maior de 36 meses
SIM NÃO
CASO CLÍNICO 4
DV: F.C.= 120 bpm, F.R.= 28 ipm, P.A. 85 x
60. afebril
EG: acianótico, anictérico, descorado +,
hidratado, sem edema
Peso atual: 5,1 kg (nascimento 3,5 kg)
Coração: 2BRNF sem sopros
Respiratório: MV + sem RA
Abdome: Aparentemente sem
visceromegalias.
Difícilpalpação devido a choro
NEFROLOGIA
CASO CLÍNICO 4
Pergunta-se:
Como está o ganho ponderal deste
lactente ?
Quanto ele deveria estar pesando ?
Quais os dados a destacar da HMA e
do exame físico?
Quais diagnósticos diferenciais ?
Você colheria exames? Quais ?
Você internaria este paciente? Por
quê ?
Pode ser uma ITU? Por quê ?