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Doutrina Do Santuário Nos Estudos Biblicos
Doutrina Do Santuário Nos Estudos Biblicos
Semestre 2005
www.unasp.edu.br/kerygma
p.79
The doctrine of the sanctuary: definition and analysis of its presence in Bible studies
ABSTRACT: The purpose of this research is to verify the presence of the theme of the doctrine of
the sanctuary in Bible courses historically administrated by Seventh-day Adventists in Brazil. It
also intends to check out the presentation of this doctrine by the Theology students of the
Unasp, Campus Engenheiro Coelho, in their practice of public evangelism that took place in the
year 2003.
KEYWORDS: heavenly sanctuary, Bible studies, instruction of candidates to baptism, Adventist
Church, theology students.
www.unasp.edu.br/kerygma/monografia11.asp 79
RAUL DANIEL DE SOUZA
A DOUTRINA DO SANTUÁRIO:
definição e análise de sua
presença nos estudos
bíblicos
Abril de 2004
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
CAPÍTULOS
CONCLUSÃO ....................................................................................................... 22
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 24
2
LISTA DOS GRÁFICOS
GRÁFICO 1
Estudos Bíblicos (1921-2001) .............................................................................. 12
Estudos Bíblicos Doutrinários (1921-2001) .......................................................... 12
GRÁFICO 2
Estudos Bíblicos (1921-1945) .............................................................................. 13
Estudos Bíblicos Doutrinários (1921-1945) .......................................................... 13
GRÁFICO 3
Estudos Bíblicos (1945-1968) .............................................................................. 13
Estudos Bíblicos Doutrinários (1945-1968) .......................................................... 13
GRÁFICO 4
Estudos Bíblicos (1968-1986) .............................................................................. 14
Estudos Bíblicos Doutrinários (1968-1986) .......................................................... 14
GRÁFICO 5
Estudos Bíblicos (1986-1992) .............................................................................. 14
Estudos Bíblicos Doutrinários (1986-1992) .......................................................... 14
GRÁFICO 6
Estudos Bíblicos (1992-2001) .............................................................................. 15
Estudos Bíblicos Doutrinários (1992-2001) .......................................................... 15
GRÁFICO 7
Respostas da primeira questão............................................................................ 17
GRÁFICO 8
Respostas do item ‘a’da segunda questão........................................................... 17
GRÁFICO 9
Respostas do item ‘b’da segunda questão........................................................... 18
GRÁFICO 10
Respostas do item ‘c’da segunda questão ........................................................... 18
GRÁFICO 11
Respostas do item ‘d’da segunda questão........................................................... 19
GRÁFICO 12
Respostas do item ‘e’da segunda questão........................................................... 19
GRÁFICO 13
Respostas do item ‘f’da segunda questão............................................................ 20
GRÁFICO 14
Respostas dos 4 grupos de opiniões da questão 3.............................................. 21
3
INTRODUÇÃO
1
Baseado em “TIMM, Alberto R., O santuário e as três mensagens angélicas: fatores
integrativos no desenvolvimento das doutrinas adventistas. Imprensa universitária adventista. Centro
universitário adventista de São Paulo. Engenheiro Coelho, SP. 2002.” Em ”TIMM, Alberto Ronald.
Desenvolvimento da doutrina do santuário no contexto do conflito cósmico. Seminário Adventista
Latinoamericano de Teologia. Universidad Adventista del Plata. Argentina. 1997.” E em “WHITE, Ellen
G., Evangelismo. Casa Publicadora Brasileira. 3ª edição. Tatuí, SP. 1978.”
2
Todas as informações deste capítulo foram extraídas de “SILVA, Paulo Cilas da, séries de
estudos bíblicos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil: breve história e análise comparativa do
seu conteúdo. Imprensa universitária adventista. 1ª edição. Centro universitário adventista de São
Paulo. Engenheiro Coelho, SP. 2002.”
4
comparando a presença do estudo do santuário com a presença de outros estudos,
começando do ano de 1921 indo até o ano de 2001. E no terceiro capítulo, faz-se a
análise do resultado da pesquisa de campo proposta a ser feita com os alunos do 4º
ano da FAT.
5
CAPÍTULO I
6
Vários desses mileritas aprofundaram seus estudos para saber quando começou e
quando terminaria o período das duas mil e trezentas tardes e manhãs.
7
(5) – a última semana começando desde o batismo de Jesus em 27 d.C.,
estendendo-se até ao ano 34 d.C.;
(6) – a referência à cessação do sacrifício e oferta de manjares na metade da
semana, correspondendo com a morte de Jesus, que aconteceu três anos e meio
após seu batismo.
Desta forma, subtraindo 490 anos de 2300 anos, ficam 1810 anos; como os
490 anos terminaram em 34 d.C., sendo acrescidos 1810 anos aos 34 já passados
da era cristã, chegou-se ao ano de 1844. Depois de vários estudos, chegou-se a
data de 22 de outubro de 1844 (Timm, 2002, pp. 21-25, 29-35, 70-72; Neufeld, 1996,
pp. 803-806).
Ao estar definido o período dos 2300 dias, e sabendo que Miller acreditava que
o fim desse período profético culminaria com a segunda vinda de Jesus, os mileritas
enfatizavam a purificação do santuário. Para fazer esta ligação entre a purificação do
santuário e a segunda vinda de Cristo, era necessário conhecer como funcionava o
santuário terrestre.
8
• lugar santo – no lugar santo encontrava-se o candelabro (cf. Ex. 25: 31) , a
mesa dos pães da proposição (cf. Ex. 37: 10) e o altar do incenso (cf. Ex. 37:
25);
• lugar santíssimo – no lugar santíssimo ficava a arca da aliança (cf. Ex. 25: 10,
16) que continha a Lei de Deus, e posteriormente foram colocados o maná e a
vara de Arão (cf. Hb. 9: 4); o propiciatório (cf. Ex. 25: 17-21) por cima da arca,
com dois querubins, um numa lateral e outro na lateral oposta.
1.2.2.1. Ofertas
• Ofertas queimadas – eram ofertas de animais, as únicas ofertas totalmente
queimadas. Eram feitas nos sacrifícios da manhã e da tarde, e em ofertas
voluntárias. Queimavam completamente durante a noite inteira e/ou o dia
inteiro. Significavam consagração e dedicação, e eram as mais importantes de
todas as ofertas. Simbolizavam o Cristo que devia se entregar por completo
(ibid., pp. 63-65).
• Ofertas de manjares – eram ofertas de vegetais (cereais, farinha, azeite, sal,
incenso e vinho), onde apenas uma pequena porção era queimada, e a outra
parte ficava para os sacerdotes. Significavam submissão e dependência (ibid.,
pp. 73-75).
• Ofertas pacíficas – eram ofertas que podiam ser de animais ou de vegetais.
Significavam gratidão e regozijo. Nessas ofertas, uma parte era dedicada ao
Senhor, outra parte ficava com os sacerdotes, e a maior parte era devolvida
para o ofertante (ibid., pp. 93-85).
9
• Ofertas pelo pecado – eram feitas quando os sacerdotes, toda a congregação
de Israel, os príncipes do povo, ou uma pessoa comum do povo pecavam por
erro, engano, ou atos precipitados, sem que o soubesse no momento em que o
cometeu, descobrindo posteriormente. Se o sacerdote pecasse, deveria ser
sacrificado um novilho sem defeito. Se toda a congregação pecasse, deveria
ser sacrificado um novilho. Se um dos príncipes pecasse, deveria trazer um
bode sem defeito. Se uma pessoa comum do povo pecava, deveria sacrificar
uma cabra ou uma cordeira. (ibid., pp. 93-95)
• Ofertas pelos pecados e as culpas – reconhecendo que a Bíblia em certos
momentos confunde a designação a ser feita nesses dois tipos de
transgressão, as ofertas pelo pecado se enquadram no modelo das ofertas
explicadas no tipo de oferta supra; as pela culpa também se referem a pecados
cometidos por ignorância, mas não completa, pois se acreditava que a pessoa
pecou por desatenção ou por ignorância voluntária. Vale lembrar que pelos
pecados cometidos conscientemente não havia oferta, devendo o pecador ser
morto. Entre os pecados cometidos que conduziam o pecador a dar esse tipo
de oferta estavam o não denunciar, tocar coisas imundas e jurar
temerariamente. Se o pecado de alguém fosse classificado como esse tipo de
oferta, deveria sacrificar uma cordeira, ou cabrita, ou rola, ou pombinho, ou
ainda uma oferta de manjares sem óleo, nem incenso. (ibid., pp. 104-111).
10
sacrifício da manhã e da tarde. O sumo sacerdote se vestia especialmente para
esse dia. Este trazia um novilho que serviria como expiação por seu pecado
individual. A ele eram entregues dois bodes e um carneiro. Ele, então,
sacrificava o novilho por si, e aspergia seu sangue no lugar santíssimo – esta
era a única vez no ano que entrava no santíssimo, pois durante o resto do ano,
todos os serviços eram efetuados no lugar santo do santuário – depois de
haver colocado incenso no incensário. Outra cerimônia realizada naquele dia
envolvia os dois bodes. Um deles era escolhido para ser o bode do Senhor e
outro para ser bode Azazel (emissário). O bode do Senhor era sacrificado e o
seu sangue aspergido no lugar santíssimo e lugar santo para purificação dos
mesmos – estavam contaminados com os pecados dos sacerdotes e do povo –
. O bode Azazel era enviado para morrer no deserto depois de o sacerdote
haver colocado as mãos sobre sua cabeça, simbolizando a transferência de
todos os pecados para o bode. Assim terminava o dia da expiação (ibid., pp.
122-131).
Acontece que esse santuário terrestre foi substituído de uma tenda para uma
construção edificada no reinado de Salomão. Foi destruído no período do cativeiro
babilônico, mas reconstruído pelos que voltaram do cativeiro. Foi reconstruído por
Herodes. Então, esse último santuário foi destruído (ibid., pp. 21-31).
11
que te foi mostrado no monte.” (cf. Ex. 25: 8,9, 40). A existência desse santuário fica
clara com os textos: “Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu...”
Ap. 11: 19; “... e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do Testemunho...” Ap.
15: 5; “... ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não
o homem” Hb. 8: 2; “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do
verdadeiro...” Hb. 9: 24.
Existe ainda referência a objetos do santuário da nova dispensação que são
iguais aos instrumentos do santuário da antiga dispensação. Entre eles acham-se o
candelabro ou castiçal (cf. Ap. 1; 12), o altar do incenso (cf. Ap. 8: 3, 9: 13), e a arca
da aliança (cf. Ap. 11: 19).
Ao perceber que o trono celestial (cf. Dn. 7: 9 -10) se localiza no santuário
celestial (cf. Ap. 4:2, 7: 15, 16: 17), e notando que é de Seu trono que Deus abre os
livros para o julgamento de todos, conclui-se que do santuário celeste partem os
juízos de Deus. Isto conduziu os adventistas ao desenvolvimento da idéia do juízo
investigativo.
12
É preciso lembrar que a correta compreensão da questão do assunto santuário
foi a maneira que os então mileritas obtiveram para entender a profecia de Daniel 8,
ao explicar o que tinha acontecido em 1844, o que estava se passando no santuário
naquele momento, e o que aconteceria no futuro (White, 2000, p. 423); pois este
assunto veio a ser o alicerce da fé dos adventistas do sétimo dia (White, 1978, p.
221).
Com o conhecimento de todos esses aspectos listados neste capítulo sobre o
santuário, e conhecendo a importância que ele possui, no próximo capítulo será feita
uma análise para saber com que freqüência e quantidade de vezes esse assunto
aparece nos estudos bíblicos – organizados a fim de ensinar as verdades
características dos adventistas e formar novos membros para essa Igreja.
13
CAPÍTULO II
14
de problemas doutrinários ao esses tornarem-se membros da IASD, e para a correta
identificação do que é distintivo nessa igreja. Por isso, é importante o estudo do
santuário.
15
100 97,5 100 95,8
90 90
80 80
70 70 Estudos
60 Estudos 60
50 Bíblicos 50 Bíblicos
40 (1921- 40 Doutrinários
30 30
20 1945) 20 (1921- 1945)
10 2,5 10 4,2
0 0
Santuário Outros Santuário Outros
16
100 97,3 100 95,9
90 90
80 80
70 70 Estudos
60 Estudos 60
50 Bíblicos 50 Bíblicos
40 (1968- 40 Doutrinários
30 30
20 1986) 20 (1968- 1986)
10 2,7 10 4,1
0 0
Santuário Outros Santuário Outros
15
17
100 97,6 100 95,8
90 90
80 80
70 70 Estudos
60 Estudos 60
50 Bíblicos 50 Bíblicos
40 (1992- 40 Doutrinários
30 30
20 2001) 20 (1992- 2001)
10 2,4 10 4,2
0 0
Santuário Outros Santuário Outros
.
Em todos os estudos analisados neste capítulo, o estudo do santuário é
apresentado, em média, por volta de 2,4% de todos os estudos bíblicos. Entre os
estudos bíblicos doutrinários, os estudos sobre o santuário representam cerca de
3,9%. O objetivo do terceiro capítulo é ver que aspectos do assunto do santuário os
alunos do 4º ano da FAT apresentaram no estágio de evangelismo do 3º ano de
curso, quando estes saem para ministrar estudos bíblicos.
18
CAPÍTULO III
19
Percentualmente, as séries de estudos de 1968 a 1986 foram utilizadas em
42,5% das 40 respostas obtidas; os estudos particulares ficaram com 27,5% das 40
respostas; ficaram 10% das respostas para as séries de 1992 a 2001, e 5% para as
do período de 1986 a 1992; não esquecendo também dos 10% de respostas em
branco e 5% de respostas nulas. Graficamente, ficam assim as percentagens:
10% - Estudos
do período
28% - Estudos (1992-2001)
Particulares
5% - Estudos do
período (1986-
1992)
42% - Estudos
15% - Brancos
do período
ou nulos
(1968-1986)
49% - Não
ensinaram
sobre as 2300
tardes e
manhãs
48% -
Ensinaram 3%- Brancos
sobre as 2300
tardes e
manhãs
20
3.2.2. Santuário terrestre
Dos 37 entrevistados, no que diz respeito ao santuário terrestre, 21 estagiários
apresentaram o estudo em questão, 13 alunos não explicaram sobre tal santuário, 3
deles deixaram o item em ‘b’ do questionário em branco, e não houve respostas que
fossem anuladas. O percentual dos alunos que ensinaram sobre o santuário
terrestre para seus estudantes da Bíblia foi de 56,7%, contra cerca de 35,1% do
grupo que não ensinou o assunto. 8,1% dos entrevistados deixaram suas respostas
em branco, enquanto não deixaram respostas nulas. O gráfico seguir representa as
porcentagens: 35% - Não
ensinaram
sobre o
santuário
terrestre
57% -
8% - Brancos
Ensinaram
sobre o
santuário
terrestre
21
3.2.4. O juízo investigativo
O juízo investigativo foi o que recebeu mais ênfase de todos os aspectos, tendo
25 estudos dados do total dos 37 estudos. Apenas 10 deles não explicaram sobre
esse juízo, ficando ainda uma questão em branco, e outra questão que precisou ser
anulada. Em termos percentuais, atribuiu-se cerca de 67,5% dos entrevistados os
alunos que apresentaram o assunto, cerca de 27% não tendo explicado sobre o
assunto, cerca de 2,7% das questões que ficaram em branco, e outras 2,7% das
questões foram anuladas. De uma forma gráfica, os percentuais ficarão expostos a
seguir: 27% - Não
ensinaram
sobre o juízo
investigativo
68% -
5% - Brancos
Ensinaram
ou nulos
sobre o juízo
investigativo
Brancos
11%
59% - Não
ensinaram
sobre o 30% -
santuário Ensinaram
como centro sobre o
das santuário
doutrinas como centro
adventistas das
doutrinas
adventistas
22
3.2.6. Outros
Dos 37 entrevistados, 4 deram ênfase em algum outro aspecto assunto do
santuário não citado na presente pesquisa 3 . Dentre eles, houve o tópico dos rituais e
festas, o sistema de sacrifícios, o santuário no contexto de 5 passos para a salvação
e 5 colunas da verdade, e um colocou o corpo como o santuário do Espírito Santo.
Este último não pertence ao assunto do santuário tratado nessa pesquisa. Outros 10
não deram ênfase em algum aspecto do santuário. Além de uma resposta nula,
houve 22 entrevistados que deixaram a resposta em branco.
Em porcentagem, os que deram ênfase a algum outro aspecto do santuário são
cerca de 10,8%; os que não trataram sobre outro tema são cerca de 27%; os que
deixaram em branco são 59,4%, e as respostas anuladas cerca de 2,7%.
Graficamente, fica assim: 61% Brancos
ou nulos
26% Não
ensinaram 13% Ensinaram
algum outro algum outro
aspecto da aspecto da
doutrina do doutrina do
santuário santuário
3
Ver capítulo 1.
23
Em porcentagem, o grupo ‘a’ ficou com cerca de 70,2% das respostas. O grupo
‘b’ e o grupo ‘c’ ficaram com cerca de 10,8%, cada. E as repostas em branco dão
cerca de 8,1%. De forma gráfica, fica assim:
11% - O estudo do
santuário deve ser
pós-batismal
8% - O estudo do
santuário não é
importante
70% - O estudo do
santuário deve ser
pré-batismal
11% - Brancos
24
CONCLUSÃO
25
assunto do santuário nos estudos bíblicos historicamente, e nas séries apresentadas
pelos alunos do 4º ano da FAT. O presente trabalho abriu portas para uma pesquisa
profunda sobre a fundamentação teórica deste assunto para ser aplicado aos
estudantes pré-batismais. Outra pesquisa poderá ser feita no sentido de constatar a
prática de apresentação desses estudos por parte dos obreiros adventistas de
determinada região (cidade, estado, etc. ou um distrito pastoral, associação/ missão,
União da IASD, etc.), com o objetivo de ter um parâmetro para serem feitas
correções caso haja falta ou omissão da apresentação deste estudo.
26
BIBLIOGRAFIA
WHITE, Ellen G. Cristo em Seu Santuário. Santo André, SP. Casa Publicadora
Brasileira. 1979.
27
____, História da Redenção. 5ª edição. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1991.
28