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PLANEJAMENTO

AUTÔNOMO E AÇÃO
POLÍTICA NA PRODUÇÃO DA CIDADE
Movimentos, mobilizações e direito à cidade no Brasil
contemporâneo
Giselle Tanaka, Fabrício Leal de Oliveira e Luis Régis Coli

No século XXI, resistências e lutas sociais se desenvolveram em várias cidades do


Brasil protagonizadas por populações ameaçadas de remoção. Parte significativa destas
iniciativas estão associadas à realização de megaeventos internacionais, mas as pressões
para remoção sempre estiveram latentes. O avanço do setor imobiliário sobre bairros
populares se somam a iniciativas governamentais que aceleram e legitimam processos de
remoção.

Neste artigo, nos debruçamos sobre experiências de organizações de moradores


contra remoções, aliados a movimentos sociais e assessorias técnicas nas cidades do Rio de
Janeiro, Fortaleza, Salvador, São Paulo e Belo Horizonte, que acionam instrumentos de
planejamento urbano. Após uma breve apresentação, abordamos elementos que têm
caracterizado distintas formas de mobilização. Finalmente, recuperamos leituras referentes
a planejamentos autônomo, radical, insurgente e conflitual, buscando avaliar em que
medida as experiências desafiam os conceitos formulados.

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