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Engenharia Ferroviária
Alvaro Vieira
PROGRAMA
O Pavimento Ferroviário
Engenharia de Manutenção
Material Rodante e de Tração
Gestão da Manutenção e Metodologia do Trabalho Científico
Sinalização, Comunicação e Controle de Tráfego Ferroviário
Dinâmica Ferroviária
Operação Ferroviária e Logística Integrada
Pesquisa Operacional
Segurança Ferroviária
Trabalhos, Projetos e Pesquisas
Antecedentes da Ferrovia
GRÉCIA
GRÉCIA
Corinto
Corinto
Peloponeso
Peloponeso
Esparta
Esparta
Antecedentes da Ferrovia – Grécia (600 a.C.)
Canal de Corinto
Peloponeso
Istmo de Corinto
Antecedentes da Ferrovia
Máquina a vapor
Revolução (Watt 1770)
Industrial Mudança radical nos
transportes terrestres
“Invicta”
• Peso 5 ton
• vel 5 km/h
• 5 vagões (10 ton)
• trilhos em minas de carvão
Histórico da Ferrovia
Nascimento da 1814
ferrovia George Stephenson
1ª locomotiva a vapor
(8 vagões - 30 ton)
The Rocket
London Science Museum
1825
Primeira viagem entre
Stockton e Darlington
Primeira ferrovia comercial
(25 km - 1 h)
Breve Histórico da Ferrovia → BRASIL
Lei imperial
1835 Incentivo à construção de ferrovias ligando RJ a MG, RS e BA
Barão de Mauá
1ª concessão para construção e exploração
Baronesa
Breve Histórico da Ferrovia → BRASIL
Baronesa
Breve Histórico da Ferrovia → BRASIL
Porque era esta a bitola das ferrovias inglesas e, como as americanas foram construí
construídas pelos
ingleses,
ingleses, esta foi a medida utilizada.
utilizada.
Conclusão:
Corolário:
TRANSNORDESTINA Logística
FCA
MRS
NOVOESTE
ALL Logística
FTC
FERROBAN MALHA PAULISTA
EFA
EFC - EFVM
FERROESTE
Concessionárias ferroviárias
Extensão da Malha Ferroviária - 2008
Extensões em km
Bitola
Operadoras Total
Larga Métrica Mista
• Área de atuaç
atuação: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná
Paraná
• Pontos de interconexão: - FERROBAN (Ourinhos/SP e Pinhalzinho/PR)
- FERROESTE (Guarapuava/PR)
- Ferrocarriles - Uruguai (Santana do Livramento/RS)
- Ferrocarriles - Argentina (Uruguaiana/RS)
• Cruza as fronteiras do Paraguai e Uruguai e serve o Chile por rodovia
rodovia a partir da base logí
logística intermodal de
Mendoza,
Mendoza, na Argentina
• Interconexão com portos (Paranaguá
(Paranaguá/PR, SF do Sul/SC, Porto Alegre/RS, Rio Grande/RS e Estrela/RS)
A Via Permanente e o Pavimento Ferroviário
• Superestrutura
Via Permanente
(constituintes)
(constituintes)
• Infra-estrutura
Infra-estrutura
A Via Permanente
A Via Permanente
Corte
trilho
lastro
sublastro
subleito
A Via Permanente
Aterro trilho
lastro
sublastro
1% 1%
subleito
A Via Permanente
trilho
fixações do trilho ao
dormente
lastro
sublastro
subleito
A Via Permanente
subleito
elementos de • superficial
drenagem • profunda
A Infra-estrutura
(no Brasil) taludes de cortes e
aterros
lastro
sublastro
A Infra-estrutura subleito
(em outros países)
elementos de drenagem
• camada final
Constituintes
• corpo do aterro
camada final 60 cm
corpo do aterro
O futuro?
camada asfáltica
O futuro?
Ballasteless track
Sistema GETRAC
The ballastless track system on asphalt
O futuro?
Projeto de pavimentos
Regras
Regras práticas
práticas // tabelas
tabelas
Métodos
Métodos empíricos
empíricos (CBR,
(CBR, IG,
IG, etc.)
etc.)
Tensão
Tensão de
de cisalhamento
cisalhamento // deflexão
deflexão máxima
máxima
Histórico
Histórico Regressões
Regressões baseadas
baseadas em
em desempenho
desempenho dede pistas
pistas experimentais
experimentais
Empírico
Empírico –– mecanístico
mecanístico
Mecanístico
Mecanístico (soluções
(soluções numéricas,
numéricas, elementos
elementos finitos,
finitos, etc.)
etc.)
Onde estamos?
Estado -da-prática
Estado-da-prática Estado -da-arte
Estado-da-arte
EMPÍRICO
EMPÍRICO MECAN ÍSTICO -- EMP
MECANÍSTICO ÍRICO
EMPÍRICO MECAN ÍSTICO
MECANÍSTICO
ROTEIRO
h1 σv
σh
h2 σv
Terminologia
pavimento rodoviário pavimento ferroviário
trilho
capa
revestimento binder
dormente
base lastro
sub-base sub-lastro
subleito subleito
Principais diferenças
Rodovias
Rodovias Vias
Vias férreas
férreas
adesão
adesão entre
entre as
as camadas
camadas eventuais
eventuais espaços
espaços vazios
vazios nono sistema
sistema
revestimento
revestimento asfáltico
asfáltico –– base
base –– sub.base
sub.base trilho
trilho // dormente
dormente // lastro
lastro
tráfego
tráfego distribuído
distribuído transversalmente
transversalmente
tráfego
tráfego em
em uma
uma única
única trilha
trilha
àà pista (cobertura)
pista (cobertura)
grande
grande variação
variação na
na magnitude
magnitude ee freqüência
freqüência
menor
menor incerteza
incerteza do
do carregamento
carregamento
das cargas
das cargas
mecanismos
mecanismos de de ruptura:
ruptura: mecanismos
mecanismos de de ruptura:
ruptura:
trincamento
trincamento por
por fadiga
fadiga do
do revestimento
revestimento ee desgaste
desgaste dos trilhos, deformação plástica
dos trilhos, deformação plástica
deformação
deformação plástico
plástico (desnivelamento)
(desnivelamento)
mecanismo
mecanismo de de transmissão
transmissão de
de carga:
carga: mecanismo
mecanismo de de transmissão
transmissão de
de carga:
carga:
interação pneu – revestimento
interação pneu – revestimento roda trilho dormente lastro
roda → trilho → dormente → lastro
→ → →
Tensões nos pavimentos ferroviários
h1
LASTRO
σV1 σV2
σH1 σH2
σV5 REFORÇO SL
h3 σV6
σH5 σH6
SUBLEITO
Distribuição de pressões
nas diversas camadas
2a 2b
a
b a
b
3 P
p max = ⋅
2 π ⋅a ⋅b
Tensões no subleito
SUBLEITO SUBLEITO
Modelos Estruturais da via
Associação de molas
Kt trilho
Kd dormente
CL KL lastro
∞
P
EJ
∞
Viga sobre base elástica
• Winkler (1867)
4
Solução geral
d yx
EI 4
= px
dx
yx
K K K K K K K K
px = C . yx
Modelos simplificados tradicionais
• Winkler (1867) → viga contínua sobre base elástica
• Zimmermann (1888) → aplicação à via férrea (modelo de Winkler)
P
yi
K K K K K K K K
pi = C . yi
Ri = D.yi
a
p
y
pressão de contato
dormente-
dormente-lastro
pp == C.y
C.y
y y0
p = Cy
d 4y E = mó
módulo de elasticidade do trilho
Equação geral EI 4 + bCy = 0 I = momento de iné
inércia do trilho
b = largura do dormente
dx C = coeficiente de lastro
x
P 1 −L x x
y= e cos + sen Deflexão num ponto qualquer
2bc L L L
x
P − x x Momento fletor no trilho
M = Le L cos − sen
4 L L
Solução geral
4EI
L=4
bc
x
Q 4 bC − L x x
p = Cy = e cos + sen Reaç
Reação num ponto qualquer
2b 4EI L L
Modelo de Zimmermann
Momentos fletores no trilho
P P
1ª hipótese 2ª hipótese
a a a a
R1 R2 R3 R4 R1 R2 R3
7 + 8γ γ
Mmax = .P .Cd .a Mmax = .P .Cd .a
8( 5 + 2γ ) 2 + 3γ
adotar o máximo=maximorum
P
yi
u u u u u u u u
1m
pi ... [F][L]-1
reaç
reação por unidade de comprimento do trilho
u = MÓDULO DA VIA (mó
(módulo de elasticidade [F][L]-2)
f (tipo, espaç
espaçamento e dimensões dos dormentes,
p
pii == u.y
u.yii espessura do lastro, condiç
condições de socaria e rigidez do
subleito)
Modelo de Talbot
Equação geral d 4y
EI 4 + uy = 0
dx
E = mó
módulo de elasticidade do trilho
I = momento de iné
inércia do trilho
u = mó
módulo da via
y = deflexão
P
x
u u u u u u u u
Solução geral
P
y= 1
e −λx (cos λx + senλx ) λ=4
u
= fator de amortecimento
(64EIu )3 4 4EI
Modelo de Talbot
P
x
y y0
p0
P
Solução geral y= 1
e −λx (cos λx + senλx )
(64EIu ) 3 4
P
y0 = − 1
= deflexão máxima
(64EIu ) 3 4
1
No ponto x = 0 EI
M0 = P
4
= momento fletor máximo
64u
1
u 4
p0 = P = reação máxima por metro = u.y 0
64EI
Deflexão vertical no trilho
y-
Talbot
y (x) (AREA – 1914/1940)
y0+
y y0
P
= K = rigidez da via
y0
Modelo de Talbot
P
x
y y0
P
y0 = − 1
= deflexão máxima
(64EIu )3 4
distribuição da carga
pelos dormentes vizinhos
30.000 lb
Modelo simplificado AREA
Hipóteses
1 2 3 4
σ0
hh
σc lastro
lastro
σ0
lastro
lastro
hhLL
σ adm sublastro
16,8σ 0 53,87σ 0
σ c = 1,25 (lb/pol2) σc = 1,25
(kg/cm2)
h h
cm
Valor de σ0
P P P
σ0 =
b.c
c = 0,70 a 0,90 m
socaria
Fórmula de Talbot
P P
c=0,70 a 0,90 m
socaria
Pr = peso da roda mais pesada
d
Carga no dormente coeficiente redutor Pr Pr
d distância entre eixos
n= =
a distância entre centros dos dormentes
Pr a
v2
Cd = 1 + ≥ 1,4
30.000
- peso por eixo 20 ton
- dimensões do dormente 2,0 x 0,20 x 0,16 m
- coeficiente de impacto 1,4
Exemplo - faixa de socaria 70 cm
- distância entre eixos locomotiva 2,20 m
- número de dormentes por km 1750
- CBR do sublastro 20%
1000
- espaç
espaçamento do dormente a= = 0,57 m
1750
d 2,20
- coeficiente redutor n= = = 3,86
a 0,57
- carga no dormente
Pr 10.000
P= Cd = 1.4 = 3.627 kg
n 3,86
σ0
h σc
Tensões
Tensões no
no sublastro
sublastro
53,87σ 0
σc = ≤ σ adm ( kg cm 2 )
h1,25
Valor de σadm = ?