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UFOP

ESCOLA DE MINAS
DECIV ÁREA DE TRANSPORTES E GEOTECNIA
GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL
SEMESTRE LETIVO 2022.1

Disciplina - CIV – 259

FERROVIAS

Profa. MS. Marcela Paula Grobério


mpgroberio@ufop.edu.br
Disciplina - CIV – 259

Estudo de Viabilidade Técnica,


Econômica e Ambiental - EVTEA
CONCEITOS INICIAIS
Generalidades
Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes – DNIT

• É órgão executor da política de transportes determinada pelo Governo Federal.

• Criado pela Lei nº. 10.233/2001, sob o regime de autarquia vinculada ao


Ministério dos Transportes,

• Foi implantado em fevereiro de 2002 para desempenhar as funções relativas à


construção, manutenção e operação de infraestrutura dos segmentos do Sistema
Federal de Viação – SFV

• O DNIT tem a administração direta da União nos modais rodoviário, ferroviário e


aquaviário, conforme Decreto nº. 4.129 de 13/02/2002.
• DNIT (organograma institucional) contempla uma Diretoria de
Planejamento e Pesquisa – DPP.
Com objetivos de:
a) Planejamento,
b) Coordenação,
c) Supervisão,
d) Execução de ações relativas à gestão e à programação de investimentos
anual e plurianual para a infraestrutura do Sistema Federal de Viação.
Projeto de Engenharia
Ferroviária

2
Procedimentos para Inspeção
• por Abilio Soares — publicado 07/04/2016
• PIM 001 - Trilho para linha férrea.pdf
• PIM 002 - Tala de junção.pdf
• PIM 003 - Parafuso e Porca para Tala de Junção.pdf
• PIM 004 - Arruela de Pressão para PTJ.pdf
• PIM 005 - Placa de Apoio de Ferro Fundido Nodular.pdf
• PIM 006 - Placa de Apoio de Aço Laminado.pdf
• PIM 007 - Tirefão para Via Férrea.pdf
• PIM 008 - Arruela de Pressão Dupla.pdf
• PIM 009 - Prego de Linha para Fixação Ferroviária.pdf
• PIM 010 - Placa Amortecedora de Borracha para Fixação Ferroviária.pdf

Procedimentos para Inspeção
• por Abílio Soares — publicado 07/04/2016

• PIM 010 - Placa Amortecedora de Borracha para Fixação Ferroviária.pdf


• PIM 011 - Retensor para Via Férrea.pdf
• PIM 012 - Grampo Elastico Deenik.pdf
• PIM 013 - Grampo Elastico Pandrol.pdf
• PIM 018 - Soldagem Aluminotérmica.pdf
• PIM 016 - Dormente de Aço.pdf
• PIM 015 - Dormente Monobloco de Concreto Protendido.pdf
• PIM 014 - Dormente de Madeira.pdf
Especificações Técnicas de Materiais e Serviços Ferroviários -
ETM - ETS
• por Abilio Soares — publicado 07/04/2016

▪ ETM - 001 - Montagem de Grade de Linha.pdf


▪ ETM - 002 - Lastro Padrão de Brita.pdf
▪ ETM - 003 - Dormentes.pdf
▪ ETM - 005 - Solda Aluminotérmica.pdf
▪ ETS - 001 - Regularização de Lastro.pdf
▪ ETM - 004 - Aparelho de Mudança de Via.pdf
▪ ETS - 005 - Corte de Trilhos.pdf
▪ ETS - 004 - Assentamento de Dormentes e Fixações.pdf
▪ ETS - 002 - Lastreamento de Linha.pdf
▪ ETS - 006 - Furação de Trilhos.pdf
▪ ETS - 007 - Desmontagem de Aparelho de Mudança de Via.pdf
Especificações Técnicas de Materiais e Serviços Ferroviários -
ETM - ETS
• por Abilio Soares — publicado 07/04/2016

▪ ETS - 008 - Assentamento de Aparelho de Mudança de Via.pdf


▪ ETS - 010 - Soldagem Aluminotérmica.pdf
▪ ETS - 011 - Soldagem Elétrica por Caldeamento.pdf
▪ ETS - 012 - Alinhamento, Nivelamento e Socaria de Lastro de Linha.pdf
▪ ETS - 009 - Correção Geométrica de Aparelho de Mudança de Via.pdf
▪ ETS - 013 - Montagem de Grade de Linha.pdf
▪ ETS - 014 - Desmonte de Linha Ferroviária.pdf
▪ ETS - 015 - Carga de Materiais.pdf
▪ ETS - 016 - Descarga de Materiais.pdf
▪ ETS - 017 - Sinalização, Placas e Marcos.pdf
EVTEA
ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL

• Conforme determina a legislação vigente, tecnicamente todas as obras de


infraestrutura de transportes consideradas de grande vulto:
✓ (acima de R$ 20 milhões).

• Devem ser precedidas de Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e


Ambiental – EVTEA, que por sua vez, precede aos Estudos Ambientais e
aos Projetos de Engenharia.

Fonte:https://www.gov.br/dnit/pt-br/ferrovias/instrucoes-e-procedimentos/instrucoes-e-procedimentos
CONSIDERAÇÕES:

• Objetivo principal no DNIT para o estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental –


EVTEA :
➢ A identificação da alternativa mais viável para a sociedade dentre as possíveis soluções
elencadas preliminarmente,
➢ E resolver problemas de infraestrutura de transportes.

1. Os EVTEA’s deverão ter abrangência suficiente para assegurar a compatibilidade com todos
os investimentos previstos a serem implantados nas áreas de influência,
2. Envolvendo todos os atores, agentes públicos e/ou privados que planejam ou executam
obras das demandas de Ferrovias/Rodovias.
Estudo de viabilidade técnica, econômica
e ambiental (EVTEA) para Ferrovia

✓ EVTEA - Conjunto de estudos desenvolvidos com vistas nas


análises técnica, ambiental e socioeconômica de
viabilidade das alternativas dos projetos.

• E são destinados à:
a) Construção de novas vias,
b) Adequação de capacidade,
c) Modificação de traçado,
d) Duplicação de trechos.
FERROVIA NORTE SUL - TRAMO SUL
Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEAs

• — publicado 24/10/2016 última modificação

• EVTEAs - Conjunto de estudos desenvolvidos para avaliação dos benefícios diretos


e indiretos decorrentes dos investimentos em implantação de novas infraestruturas
de transportes ou melhoramentos das já existentes.

• A avaliação apura os índices de viabilidade verificando se os benefícios estimados


justificam os custos com os projetos e execução das obras previstas.
Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEAs
Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEAs
Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA

• Os EVTEAs executados pela Coordenação Geral de planejamento -


CGPLAN seguem as seguintes fases:

• 1ª Fase
- Estudos preliminares (dados disponíveis no DNIT e fontes externas
especializadas):
1. Serão coletados dados,
2. tratados e armazenados,
3. complementados por informações coletadas na região dos segmentos a
serem estudados.

✓ Obs. Quando indisponíveis no DNIT e nas fontes externas.


Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA

• 2ª Fase
– Posse dos dados:

1. Estudar os dados,
2. Diagnosticar os problemas;
3. Propor as alternativas de solução,
• Descrever para cada uma delas os possíveis impactos
a) sociais,
b) Ambientais,
c) e de tráfego.
Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA

3ª Fase –

•Nesta fase é feita a coleta “in loco” dos dados que não foram obtidos na
Primeira Fase
❖Aqueles considerados imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos.

• Entre esses dados podem estar dados:


1. Tráfego,
2. Pavimento,
3. Leito estradal,
4. Ambientais
5. Socioeconômicos.
Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA

• 4ª Fase
– De posse de todos os dados, são realizados os estudos necessários para que
possam determinar:
1. Obras de adequação e/ou construção necessárias,
2. Estimar os possíveis custos do empreendimento ( Custos dos estudos de
viabilidade e ambientais):
• do projeto de engenharia,
• das obras,
• das desapropriações,
• das manutenções,
• da supervisão da obra
• e dos programas de atendimento ás condicionantes ambientais.

• Os mesmos poderão no que couber, ser estimados com base nos custos médios gerenciais do
DNIT ou em valores parametrizados, gerando um Relatório Preliminar de Custos.
Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA

• 5ª Fase

1. Consolidação de todos os dados e resultados dos estudos realizados nas etapas


anteriores,

2. Elaboração da análise econômica, quantificando os benefícios de cada alternativa


e demostrar os respectivos indicadores econômicos (TIR, VPL ) para as alternativas
propostas pelos estudos.

TIR- Taxa Interna de Retorno


VPL- Valor Presente Líquido
➢ O que é Valor Presente Líquido (VPL)?
• O Valor Presente Líquido, VPL, é uma fórmula de orçamento de capital que calcula a diferença entre o valor
presente das entradas e saídas de caixa de um projeto ou investimento em potencial.
• Em outras palavras, ele é usado para analisar a quantidade exata de dinheiro que um investimento irá gerar em comparação
com o custo do investimento ao longo do tempo.

• Este é um conceito importante porque demonstra que um determinado ativo (moeda, ações, commodities,
dentre outros) tende a valorizar ou desvalorizar.
• Resumindo, custa dinheiro gerar mais dinheiro e você deve saber o quanto um investimento custará entendendo como calcular
o VPL.

➢ Taxa Interna de Retorno (TIR)


• Taxa Interna de Retorno (TIR) é um método muito utilizado para análise da viabilidade de projetos de
investimento e no campo da engenharia econômica.
• A TIR calcula a taxa de desconto que deve ter um fluxo de caixa para que seu Valor Presente Líquido (VPL) iguale-
se a zero.
Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA

• Em resumo a sequência de estudos deverá ser:


1. Estudos de Engenharia
2. Estudos Ambientais
3. Estimativas dos Custos do Empreendimento
4. Estudos Sócio econômico
5. Definição e Cálculo dos Benefícios
6. Análise Socioeconômica
1. Caracterização de um empreendimento

Precedendo os estudos será elaborado:

1. Texto com a descrição das principais características técnicas


do empreendimento,
2. Enquadramento nas políticas públicas do setor,
3. Planos e programas nacionais e as razões pelas quais é
desenvolvido.
2 - Estudos de Engenharia
1. Traçado da linha;
2. Plano de vias;
3. Obras de arte especiais;
4. Localização e extensão dos desvios de cruzamento que deverão
ser ampliados e implementados;
5. Projeto das áreas de terminais, pátios ferroviários e acesso
rodoviários externo e internos;
6. Projeto dos sistemas necessários à operação ferroviária
(telecomunicação, controle e sinalização).
2 - Estudos de Engenharia
• Projeto das áreas de apoio:
➢ (prédio da administração, residências de via e sistemas, oficinas e postos de manutenção e
abastecimento de locomotivas, oficinas de manutenção de vagões, pátios ferroviários das
oficinas de manutenção e oficinas de manutenção de material rodante em serviço interno,
guindastes socorro e equipamentos de via).

• Na elaboração dos estudos de engenharia deve ser utilizado


ferramentas de geoprocessamento compatível com o Banco de
Dados Geográficos do DNIT.
✓ OBS. E também (DNIT) é quem fornece as especificações para
compatibilidade de sistemas de referência e formatos.
ESTUDOS DE ENGENHARIA- ETAPAS

• Coleta e compilação de dados e documentos:


a) Topográficos

b) Geotécnicos

c) Climáticos e Fluviométricos
Topográficos
1. Plantas de levantamentos topográficos
2. Cartas topográficas
3. Fotos aéreas

• Plano - Topografia suave, permitindo pequenos movimentos


de terra.

• Ondulado - Terreno com ondulações não muito acentuadas,


necessitando movimentos de terra de média proporção.
• Montanhoso - Topografia com mudanças significativas nas
elevações do terreno, necessitando grandes movimentos de
terra.
Geotécnicos e Geológicos
• Ações procedidas durante a locação por processos
adequados, sondagens e outros, tendo por principais
finalidades:
1. A escolha do equipamento adequado à escavação e
transporte de material;
2. A execução e estabilização dos taludes em cortes e aterros;
3. Determinação das características de compactação dos
diversos solos;
4. A localização de jazidas de materiais aproveitáveis na
construção da estrada.
CLIMÁTICOS E FLUVIOMÉTRICOS
• Regime pluviométrico, corpos hídricos superficiais, etc
• Drenagem, características de cobertura do solo.
Estudos de engenharia- Etapas

As alternativas de traçado:
• Identificar as condicionantes, definir precisamente as alternativas de
traçado viáveis, considerando os aspectos:
1. geotécnicos,
2. de terraplanagem,
3. hidrológico,
4. de obras de artes especiais,
5. faixa de domínio entre outros.
Estudos de engenharia- Etapas

Ambientais:
•Objetivo: Conhecimento da região antes da implantação do
empreendimento, servindo de referencia para avaliação dos impactos
ambientais advindos das obras, da operação e dos passivos ambientais.
•Devem caracterizar a situação ambiental da área de influência do
projeto nos aspectos:
1. físicos,
2. bióticos,
3. antrópicos.
Estudos de engenharia- Etapas

• Estimativas dos custos do empreendimento


- Considerando os gastos diretos e indiretos:

• Canteiro de obras
• Mobilização e desmobilização
• Terraplanagem
• Drenagem
• Obras de arte corrente
• Superestrutura ferroviária
(CONTINUA...)

• Obras de arte especiais e complementares


• Sinalização
• Construção de acessos rodoviários aos principais pátios e pontos de transbordo de
cargas
• Reassentamento da população afetada
• Paisagismo e urbanização
• Desapropriação da faixa de domínio e compra de direitos de acesso
• Custo de estudos e projeto
• Supervisão e gerenciamento
• Custo ambientais
Cronograma financeiro de custos e serviços de construção
Estudos Socioambientais
• Delimitação das áreas e identificação dos pólos
• Caracterização das áreas e pólos
• Demanda de cargas:
• Análise da oferta de multimodal de transporte existente
• Estimativa da demanda potencial e da meta de transportes
• Identificação dos fluxos e dos volumes operados nos pólos de carga.
• Definição e cálculo dos benefícios Diretos e Indiretos:
• Benefícios diretos: resultantes de investimentos que impliquem reduções dos
custos de transportes, da emissão de poluentes e dos custos de acidentes;
Definição e cálculo dos benefícios Diretos e Indiretos:
• Benefícios indiretos: decorrentes do desenvolvimento social e econômico da
região em face dos investimentos realizados.

• Os benefícios indiretos se expressam em termos do crescimento líquido da


produção local, da valorização real das propriedades localizadas na área de
influência da ferrovia, e sobretudo da evolução social, da renda e da redistribuição
adequada da população domiciliada na região estudada.

• Serão calculados também os impactos sobre a arrecadação tributária e sobre o


emprego, durante o período de construção.
• Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2007/03/30/ferrovias-versus-rodovias
• Estudos
• Preliminares - São realizados com a finalidade de apresentar uma
justificativa econômica ou, quando se impuser, política, social ou
estratégica, da ferrovia que se pretende implantar.

• Estudo definitivos - Consiste na obtenção de uma planta


topográfica de uma faixa de terreno, no lançamento do traçado da
estrada e na estimativa do seu custo.
Reconhecimento da região:
Tem por objetivo a escolha de uma diretriz que permita,
economicamente, o lançamento do traçado que melhor atenda às condições
técnicas estabelecidas.

•O reconhecimento apresentará, obrigatoriamente, os seguintes elementos:


1. Memória descritiva e justificativa;
2. Croquis da região, reunindo as linhas estudadas;
3. Planta na escala 1:50.000;
4. Perfil nas escalas horizontal (1:50.000) e vertical (1: 5000);
5. Cadernetas de campo.
Estudos Definitivos

• Exploração
• Consiste nos serviços de campo destinados a realizar o levantamento topográfico de
uma faixa do terreno, onde deverá ser lançado o traçado definitivo, que tem por
eixo a poligonal ou linha de ensaio.

• A largura mínima da faixa a ser levantada, para cada lado do eixo deve ser:
1. Terrenos planos 100m
2. Terrenos ondulados 80m
3. Terrenos montanhosos 60m
Desenvolvimento de traçados

Determinação de pontos de passagem obrigatórios:

• Pontos Obrigatórios de Passagem de Condição: são pontos estabelecidos antes


de qualquer estudo, condicionando a construção da estrada à passagem por eles.
São determinados por fatores não técnicos, como fatores políticos, econômicos,
sociais, históricos, etc.

• Pontos Obrigatórios de Passagem de Circunstância: são pontos selecionados


no terreno, durante o reconhecimento, pelos quais será tecnicamente mais
vantajoso passar a estrada (seja para se obter melhores condições de tráfego
e/ou para possibilitar obras menos dispendiosas). A escolha desses pontos é,
portanto, um problema essencialmente técnico.
Desenvolvimento de traçados
• Traçado acompanha as curvas de nível
• Ponto C é de circunstância-pois há redução do volume escavado e a plataforma
cruzará menos curvas de nível.
• Traçado em nível com curvas horizontais.
Desenvolvimento de traçados
• Declividade muito íngreme
- Desenvolver o traçado de modo a evitar grandes rampas.
- Traçado com rampa muito íngreme.
Desenvolvimento de traçados

• Traçado cruza um espigão


• Desenvolver o traçado de modo a evitar grandes rampas, e menor
movimentação de terra.
Projeto
Consiste na elaboração da planta topográfica da faixa levantada e no lançamento do eixo
da futura estrada, composta:

• Desenho do perfil longitudinal;


• Projeto do eixo definitivo da estrada;
• Trabalhos preparatórios e respectivo orçamento;
• Terraplanagem e respectivo orçamento;
• Anteprojeto das obras de arte corrente e respectivo orçamento;
• Cadastro das propriedades imobiliárias;
• Orçamento geral;
• Redação do projeto
Projeto

• Planta - Projeção da estrada sobre um plano horizontal

• Perfil longitudinal - Interseção da estrada com a superfície vertical que contêm o eixo
da estrada

• Seções transversais - Cortes da estrada feitos por planos verticais perpendiculares ao


eixo da estrada
Projeto
PROJETO

• Terraplenagem
• Locação
• Obras de infraestrutura
• Obras de superestrutura
• Instalação e acessórios
• Indispensáveis
Projeto
Assentamento de via-processo moderno
• A etapa de operação corresponde ao acompanhamento de
desempenho e degradação dos componentes da via e a
manutenção.

• Organização administrativa;

• Contabilidade ferroviária;

• Estatística ferroviária;

• Tarifas;

• Movimentação dos trens.


PROJETO GEOMÉTRICO

O projeto geométrico adequado da via férrea permite que ela


direcione o tráfego ferroviário nas seguintes condições ideais:

1. Operação segura e confortável para passageiros e cargas;


2. Opção de operações próxima da velocidade máxima
autorizada;
3. Procedimento de manutenção preventiva que evite
acidentes;
4. Menor necessidade de serviços de manutenção.
PROJETO GEOMÉTRICO

As características Geométricas da Plataforma são:


1. Bitola
2. Gabarito da via;
3. Número de linhas;
4. Altura do lastro;
5. Tipo de dormente.

Obs. - Estes elementos influem na largura (L) da plataforma


FERROVIAS - BITOLAS
✓ As ferrovias com bitola maior que a bitola padrão (1435 mm) são sempre
denominada de bitola larga.

✓ As ferrovias com bitola menor que 600 mm ou 610 mm (dois pés) são
denominada de bitolas ulta estreitas ou bitolas escala industrial.

✓ As ferrovias com bitola a partir de 600 mm (ou 610 mm), até a bitola
padrão, são denominadas de bitola estreita.
✓ Em alguns casos, a partir da bitola métrica, e abaixo da bitola padrão, são
denominada de bitola média.

• https://www.pradotrens.com.br/lista-de-bitolas/
FERROVIAS - BITOLAS
Bitola Nome comum Observações
3000 mm Breitspurbahn Havia planos de uso na Alemanha Nazi

1676 mm Bitola indiana Oficial do Transporte ferroviário na Índia


1668 mm Bitola ibérica Em uso na Espanha e Portugal

1600 mm Bitola irlandesa Utilizada no Brasil como bitola larga, mais em São Paulo

1524 mm Bitola russa Bitola do Império Russo e Finlândia

1520 mm Bitola russa Redefinição métrica da bitola russa, entre 1970 e 1990

1435 mm Bitola internacional em uso na maior parte das ferrovias do mundo

1100 mm Em uso no Bonde de Santa Teresa, no Rio de janeiro


1067 mm Bitola japonesa Em uso no Japão e Austrália
1000 mm Bitola métrica Em uso na maior parte do Brasil
914 mm Bitola de três pés
762 mm Bitola Imperial
760 mm Bitola bósnia
610 mm Bitola de dois pés
600 mm Bitola colonial Usada no sistema Decauville
500 mm Usada no sistema Decauville
400 mm Usada no sistema Decauville
381 mm Bitola de quinze polegadas
Bitolas batizadas/nomeadas
FERROVIAS DECAUVILLE (1920)

VIDEO:
https://www.youtube.com/watch?v=NRvdkg-424Q
FERROVIAS - BITOLAS
Bitolas batizadas/nomeadas
PROJETO GEOMÉTRICO
PROJETO GEOMÉTRICO

• Para uma linha simples ou singela, a plataforma teria


sua seção transversal em tangente como mostrado na figura:

B- comprimento do dormente
d-altura do dormente
A-espessura mínima do lastro

• O comprimento mínimo de
W = 50cm e depende das
demais instalações necessárias
à operação ferroviária.

w-largura da banqueta
Projeto Geométrico

- Largura da banqueta de sublastro

Obs. - Em relação aos custos de construção, o ideal seria especificar o menor W possível,
mas verifica-se sua importância durante as operações de manutenção, a segurança na
movimentação de pessoas e equipamentos.
PROJETO GEOMÉTRICO
- Para uma linha simples ou singela, a plataforma teria sua seção
transversal em tangente como mostrado na figura:

O talude de lastro não terá


inclinação menor que 1:1,5 e o
valor de X deve obedecer:
• Classe I- 30cm
• Classe II- 20cm
• Classe III - 5cm

Obs. - O lastro não deverá cobrir os dormentes, sendo coroado a 5 cm


da face superior dos mesmos.
PROJETO GEOMÉTRICO
- Para uma linha simples ou singela, a plataforma teria sua seção
transversal em tangente como mostrado na figura:

Temos que:

L=2(f+w)
O TREM DE MINAS...
PROJETO GEOMÉTRICO
PROJETO GEOMÉTRICO

- Entrevias e entrelinhas
A entrevia e a entrelinha são elementos que devem ser previamente fixados,
quando se vai projetar desvios de pátios ferroviários.

A Norma Brasileira define estes elementos da seguinte forma:

• Entrevia = Distância de segurança entre os centros


de duas linhas ferroviárias paralelas;

• Entrelinha = Distância de segurança entre os


dois trilhos mais próximos, de duas linhas paralelas
Projeto Geométrico

• Entrevias e Entrelinhas
Projeto Geométrico

Largura da Plataforma
• Linha singela
Projeto Geométrico
• Largura da Plataforma
• Linha Dupla-bitolas 1,60 m e 1,43 m
Glossário Técnico Ferrovias: (...)
• PLATAFORMA (Veículo): Peças principais: estrado, rodeiros ou truques, caixas
de graxa, molas, engates, pára-choque e caixa (ou
caixas).
• PLATAFORMA DA Piso junto à via férrea destinado a facilitar a
ESTAÇÃO: movimentação de pessoas nas operações de embarque
ou desembarque ou de coisas, nas operações de carga
ou descarga.
• PLATAFORMA DA LINHA Superfície superior da infra-estrutura.
(leito, subgreide):

• PLATAFORMA DO Superfície de solo limitada pela linhas dos pés do


CORTE: talude.

• PLATAFORMA: Abrigo construído na estação, ao longo da linha


principal, para embarque e desembarque de
passageiros e serviço de bagagem e encomendas.
Plataforma de carga: alpendre destinado aos serviços
de carga e descarga de mercadorias
Projeto Geométrico

• Largura da Plataforma
• Linha Dupla - bitolas 1,0m
Projeto Geométrico
Principais itens que compõe o projeto geométrico VIA FÉRREA

• Curva com Transição (curvas horizontais);


• Concordâncias verticais (curvas verticais);
• Raio mínimo;
• Velocidade diretriz;
• Veículo de projeto;
• Superelevação;
• Superlargura;

• ( Visto na disciplina de infra)


Projeto Geométrico
• Raios mínimos
• Bitolas de 1,60 m (larga) e 1,43 m (padrão)
Projeto Geométrico
• Raios mínimos
• Bitolas de 1,00 m
Projeto Geométrico
Velocidade
• Definir a velocidade diretriz ou de projeto, que é a velocidade máxima que um trem
tipo pode trafegar em condições normais de segurança.
• A definição dessa velocidade é realizada com base:
• Geometria e estrutura da via;
• Volume de tráfego previsto;
• Tipo de ferrovia a ser implantada (passageiros ou cargas, transporte urbano ou
interurbano);
• Tipo de material rodante.
Projeto Geométrico
Velocidade
• A velocidade diretriz ou de projeto resultará dos estudos
operacionais.
• Tem se a seguinte relação entre a velocidade diretriz e o
raio mínimo adotado, que define a velocidade de projeto:
VELOCIDADE
Veículo de projeto

Veículo de projeto
• Veículo de projeto
- Constituído pelo veículo padrão que utiliza a via.

• Frota padrão: apenas um tipo de veículo que opera


• Frota mista: composta de diferentes tipos de
veículos, como locomotivas, vagões, carros de passageiros.
Veículo de projeto

Veículo de projeto
Veículo de projeto
1. Deve ser constituído pelo veículo que mais solicita a via em termos
de:
2. Tamanho e tipo de veículos;
3. Pesos dos veículos e do trem tipo;
4. Geometria de carregamento, disposição e número de eixos em cada
truque;
5. Tipo de sistema de tração e potência de tração na unidade motriz
(diesel, elétricas, vapor)
6. Capacidade de frenagem e transporte dos veículos individuais e do
trem tipo.
PROJETO GEOMÉTRICO
PROJETO GEOMÉTRICO
PROJETO GEOMÉTRICO

• Declividades longitudinais→ rampa máxima (%)


• Bitola larga e padrão (1,6m e 1,45m)
PROJETO GEOMÉTRICO

• Declividades longitudinais→ rampa máxima (%)


• Bitola larga e padrão (1,00 m )
Túneis
• Com extensão superior a 250m a declividade mínima
deve ser 0,2%;.
• VISTA VIA FÉRREA
DECAUVILLE EM PORTUGAL

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