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F SET / 96
CONSTRUÇÃO, MONTAGEM E
CONDICIONAMENTO DE
DUTO TERRESTRE
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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N-0464 REV. F SET / 96
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ................................................................................................................................................... 5
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES......................................................................................................... 5
3 PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS............................................................................................................... 6
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS........................................................................................................................ 7
4.1.1 GERAL........................................................................................................................ 7
4.1.2 TUBOS........................................................................................................................ 7
4.1.5 VÁLVULAS.................................................................................................................. 9
4.1.9 AMOSTRAGEM........................................................................................................... 11
4.2.1 TUBOS........................................................................................................................ 12
4.2.3 VÁLVULAS.................................................................................................................. 12
4.12 PINTURA................................................................................................................................... 27
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TABELAS
TABELA 1 - EXTENSÃO DE INSPEÇÃO POR ENSAIO NÃO-DESTRUTIVO POR RADIOGRAFIA OU
ULTRA-SOM ................................................................................................................................. 26
ANEXOS
ANEXO A - FIGURAS ...................................................................................................................................... 42
____________
/OBJETIVO
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para construção, montagem, teste,
condicionamento e aceitação de dutos terrestres.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição e também a
instalações já existentes, quando da sua manutenção.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
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3 PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
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4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1.1 Geral
4.1.1.1 Os materiais devem ser inspecionados logo após o seu recebimento e antes de sua
aplicação na montagem e devem estar de acordo com os documentos de compra e
especificações de projeto.
4.1.1.3 O exame visual de fundidos deve ser feito conforme critério estabelecido pelos
padrões MSS-SP-55.
4.1.2 Tubos
4.1.2.1 Todos os tubos devem estar identificados conforme os critérios do API Spec. 5L.
4.1.2.2 Deve ser verificado, por amostragem, conforme plano de inspeção (norma
ABNT NBR 5425), se as seguintes características dos tubos estão de acordo com as
especificações indicadas no projeto ou normas referenciadas:
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4.1.3 Flanges
4.1.3.1 Os flanges devem possuir identificação estampada com as seguintes informações: tipo
do flange, tipo de face, especificação e grau do material, diâmetro nominal, classe de pressão e
diâmetro do furo.
4.1.3.3 As seguintes características dos flanges devem estar de acordo com as especificações
indicadas no projeto ou as normas referenciadas:
4.1.3.4 Deve ser verificado em todos os flanges se existem trincas, dobras, mossas, rebarbas,
corrosão e amassamentos, bem como o estado geral da face e ranhura, sem presença de
agentes causadores de corrosão, segundo critérios das normas
ANSI/ASME B 16.5, MSS SP -6 ou MSS-SP-44.
4.1.4 Conexões
4.1.4.1 As conexões devem estar identificadas por pintura ou puncionamento pelo fabricante,
com os seguintes dados: especificação completa do material, diâmetro, classe de pressão ou
espessura, tipo e marca do fabricante.
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4.1.4.3 Deve ser verificado se as seguintes características das conexões estão de acordo com
as especificações indicadas pelo projeto:
4.1.5 Válvulas
4.1.5.1 Todas as válvulas devem estar embaladas e acondicionadas de acordo com a norma
API Spec.6D.
4.1.5.2 Todas as válvulas devem estar identificadas por plaqueta, de acordo com a codificação
de projeto.
4.1.5.5 Deve ser verificado se as seguintes características das válvulas estão de acordo com as
especificações no projeto:
a) espessura do corpo;
b) flanges (item 4.1.3);
c) distância entre flanges;
d) diâmetro interno.
4.1.5.6 O estado da superfície do corpo da válvula deve ser verificado quanto a corrosão,
amassamento e falhas de fundição, empenamento da haste e aspecto geral do volante, segundo
critérios da norma MSS-SP-55.
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4.1.5.7 Deve ser realizado, previamente, o teste hidrostático do corpo e sede das válvulas. A
pressão de teste deve estar de acordo com a norma API SPEC 6D. Deve ser realizado um teste
de contravedação e vedação para todas as válvulas de bloqueio.
4.1.5.8 As válvulas devem ser mantidas limpas, secas e engraxadas. As partes que devem ser
protegidas são os internos e a haste, não sendo, entretanto, necessário desmontar a válvula
para esta proteção.
4.1.6.2 As juntas de tipo anel (RTJ) não devem apresentar corrosão, amassamento, avarias
mecânicas e trincas.
4.1.6.3 Deve ser verificado se as seguintes características das juntas estão de acordo com as
especificações indicadas no projeto ou normas referenciadas:
a) Não-Metálicas:
b) Metálicas:
4.1.7.1 Todos os lotes de parafusos e porcas devem ser identificados com as seguintes
características: especificação, tipo de parafuso e dimensões.
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4.1.7.3 Deve ser verificado, por amostragem definida no item 4.1.9b), se as seguintes
características das porcas e parafusos estão de acordo com as especificações adotadas pelo
projeto ou as normas referenciadas:
4.1.8.1 Todos os tampões de fecho rápido para lançadores ou recebedores de "Pigs" devem
estar identificados, de acordo com as especificações do projeto.
4.1.8.3 Deve ser verificada se as seguintes características estão de acordo com o projeto:
a) diâmetro interno;
b) chanfro;
c) integridade do anel de vedação;
d) classe de Pressão;
e) material.
4.1.9 Amostragem
4.1.9.1 O plano de inspeção para verificação das características de inspeção por amostragem
solicitadas nos itens 4.1.2.2 (tubos) e 4.1.7.3 (parafusos e porcas), conforme normas
ABNT NBR 5425, ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5427 é o seguinte:
a) tubos: nível geral de inspeção II,QL 15, plano de amostragem simples e risco do
consumidor 5%;
b) parafusos e porcas nível geral de inspeção II, QL 10. plano de amostragem
simples e risco do consumidor 5%;
c) eletrodos: conforme norma PETROBRAS N-133;
d) embalagem de Tintas de acordo com as TABELAS 6 e 7 da norma
ABNT NBR 5427;
e) materiais de revestimento anticorrosivo: conforme normas PETROBRAS N-650,
N-1947 e N-2238.
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4.2.1 Tubos
4.2.1.1 O armazenamento dos tubos deve obedecer ao disposto nas seguintes normas:
4.2.1.2 Para movimentação de tubos devem ser usados dispositivos de suspensão (patolas)
que acomodem perfeitamente as extremidades dos tubos, de modo a assegurar a integridade
dos chanfros e evitar a sua ovalização.
4.2.1.4 Os chanfros dos tubos e conexões devem ser protegidos com verniz à base de resina
vinílica após a sua limpeza manual ou mecânica que elimine gordura e pontos de corrosão.
4.2.2 Flanges
4.2.2.1 As faces de assentamento dos flanges devem ser protegidas contra corrosão com
aplicação de graxa anticorrosiva não solúvel em água, bem como protegidas contra avarias. Os
flanges devem ser armazenados e protegidos contra intempéries.
4.2.2.2 Os chanfros dos flanges devem ser protegidos com verniz à base de resina vinílica.
4.2.3 Válvulas
4.2.4.1 Devem ser protegidos contra corrosão pela aplicação de graxa anticorrosiva não
solúvel em água.
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4.2.4.2 Devem ser armazenados em locais protegidos das intempéries, identificados e sem
contato direto com o solo.
4.2.5.1 As juntas de amianto e tipo anel devem ser armazenadas em superfícies planas, em
locais abrigados das intempéries.
4.2.5.2 As superfícies metálicas das juntas devem ser protegidas com graxa anticorrosiva não
solúvel em água.
4.2.6 Conexões
4.2.6.2 As conexões para solda de topo devem ter os chanfros protegidos por verniz à base de
resina vinílica.
4.2.6.3 As roscas das conexões devem ser protegidas por meio de graxa anticorrosiva não
solúvel em água ou verniz removível à base de resina vinílica.
4.2.6.4 O armazenamento deve ser feito de modo a evitar acúmulo de água dentro das
conexões e o contato direto entre elas ou com o solo.
4.2.7.2 O anel de vedação deve ser armazenado com vaselina em embalagem plástica.
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4.4.1 A faixa de domínio e a pista devem ser demarcadas a partir da diretriz estabelecida nos
documentos de projeto e de acordo com as seguintes condições:
4.4.2 Quando necessário, a diretriz projetada pode ser alterada, desde que a alteração seja
previamente aprovada; o levantamento topográfico planialtimétrico, cadastral e jurídico da
faixa de domínio e apresentação de resultados da diretriz modificada devem ser executados de
acordo com as normas PETROBRAS N-47, N-1041 e N-2180.
4.4.3 A locação da posição de outros dutos existentes, em relação ao eixo da faixa, deve ser
feita de acordo com os seguintes critérios:
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4.5.1 Somente em condições excepcionais, quando for concluído pela total inviabilidade
técnica dos serviços de montagem, serão permitidos cortes que alterem os perfis - transversal e
longitudinal - originais do terreno: todos os cortes devem ser executados de acordo com um
projeto de terraplenagem específico.
4.5.2 Os raios de curvatura horizontais e verticais da pista devem estar compatíveis com o
método previsto para a mudança de direção do duto, procurando-se, sempre que possível,
respeitar os limites para curvamento a frio dos dutos revestidos, conforme definido no item
4.8.4.
4.5.3 A camada vegetal, quando removida, deve ser estocada para posterior reposição nos
taludes de corte, aterros, pistas, caixas de empréstimo ou bota-fora, quando da restauração.
Nesse caso a pista acabada deve ter uma inclinação transversal para o lado oposto ao da vala,
da ordem de 2%.
4.5.4 O bota-fora, quando ocorrer, deve ser disposto em local adequado com a prévia
autorização dos proprietários, envolvendo as autoridades competentes, e com inclinações
compatíveis com a natureza do material constituinte, de modo que seja evitado qualquer dano
a terceiros e obstrução ou poluição de mananciais.
4.5.5 Independente dos serviços de proteção e drenagem definitiva que serão realizados na
pista, serviços necessários de drenagem e proteção em áreas críticas devem ser imediatamente
realizados, de modo a não expor a riscos a pista e as propriedades adjacentes.
4.5.6 Deve ser evitado que os talvegues originais dos cursos d'água interceptados sejam
assoreados pelo material da terraplenagem, com o conseqüente lançamento do duto em cota
superior à linha do talvegue original.
4.5.7 Os acessos de serviço somente podem ser executados com a autorização formal dos
proprietários e autoridades competentes.
4.5.8 Devem ser executados todos os serviços provisórios necessários à preparação da pista.
4.5.9 Nas travessias de cursos d'água, a abertura da pista deve ser feita de forma a evitar o
represamento ou diminuição da seção de escoamento.
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4.5.10 Tanto quanto possível deve ser evitada a realização de aterros na pista, os quais
quando necessários devem ser realizados de forma controlada de modo a ser obtido um grau
de compactação no mínimo igual ao das condições locais.
4.5.11 Deve ser executada uma drenagem provisória da pista. As saídas de água sobre as saias
dos aterros devem ser evitadas; quando indispensáveis, a região atingida do aterro deve ser
adequadamente protegida.
4.5.12 Os cursos d'água que originalmente escoem para ou sobre a pista devem ser desviados
e canalizados. Nos casos em que não for possível executar o desvio dos cursos d'água ou em
que a abertura da pista interferir com mananciais, devem ser executadas as obras que se
fizerem necessárias para evitar o arraste de material, a erosão da pista ou a destruição do
manancial.
4.5.13 Quando a faixa atravessar áreas ocupadas por vegetações arbóreas onde se fizer
necessário o desmatamento, devem ser tomados os seguintes cuidados:
4.5.14 Quando a diretriz atravessar pomares, jardins, matas, reservas florestais e áreas de
reflorestamento, a pista deve ser aberta com a largura estritamente necessária ao lançamento
da linha e de modo a não ocasionar o rebaixamento do greide existente.
4.5.16 Se for necessário o uso de material explosivo para remoção de rochas, raízes e outros
obstáculos existentes na pista, devem ser observadas as disposições do Ministério do Exército
e Ministério do Trabalho.
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4.5.18 Os blocos de rocha que se apresentam em posição perigosa nas laterais da pista devem
ser removidos ou estabilizados.
4.6.1 Na execução dos serviços de abertura da vala devem ser consideradas as seguintes
informações fornecidas pelo projeto:
4.6.2 Devem ser estaqueados, a cada dois metros, os locais com curvas horizontais
executadas mecanicamente.
4.6.3 Deve ser mantida uma equipe de topografia, com a finalidade de locar o eixo e de fazer
o levantamento planialtimétrico do fundo da vala, necessário à preparação do programa de
curvamento dos tubos.
4.6.4 Nos pontos onde o tubo deve ser curvado, a vala deve ser pelo menos 30 (trinta) cm
mais larga (curvas horizontais) ou mais profunda (curvas verticais) do que as dimensões
originais, a fim de permitir acomodação da tubulação.
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4.6.5 Devem ser removidas todas as irregularidades existentes no fundo da vala, de forma a
garantir o apoio contínuo da linha; as pontas de rocha ou matacões devem ser cortadas, no
mínimo, 20 (vinte) centímetros abaixo da cota do fundo da vala. No caso de terrenos moles ou
compressíveis, essa altura deve ser aumentada para 50 (cinqüenta) centímetros.
4.6.7 A abertura da vala deve atender às autorizações emitidas pelo órgão responsável ou
proprietário, tais como: sinalização, tapumes, remanejamento, passagens provisórias,
escoramentos, proteções de estruturas e edificações adjacentes. O material proveniente das
escavações deve ser disposto de modo a não causar obstruções a terceiros.
4.6.8 Nas transições entre diferentes profundidades de vala, recomenda-se que a concordância
do fundo da vala seja compatível com o curvamento natural do tubo utilizado.
4.7.1 As operações de transporte dos materiais, especialmente tubos, devem ser realizadas de
acordo com as disposições das autoridades responsáveis pelo trânsito na região atravessada.
As ruas, rodovias federais, estaduais e municipais, ou estradas particulares não devem ser
obstruídas durante o transporte e este deve ser feito de forma a não constituir perigo para o
trânsito normal de veículos.
4.7.2 No transporte de tubos, as cargas devem ser dispostas de modo a permitir amarração
firme e a não danificar o tubo ou seu revestimento. Antes de efetuar o desamarramento da
pilha para descarga, deve ser feita uma inspeção visual, a fim de verificar se os tubos estão
convenientemente apoiados, sem risco de rolamento.
4.7.3 Devem ser mantidos nos locais de armazenamento e nos de distribuição de tubos ao
longo da faixa, pessoal e equipamentos adequados ao manuseio dos tubos, conforme norma
PETROBRAS N-1965, bem como à manutenção, segurança e limpeza permanente da área.
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4.7.4 Os tubos devem ser distribuídos ao longo da faixa, de maneira a não interferir no uso
normal dos terrenos atravessados.
4.7.5 Os tubos devem ser distribuídos, conforme planilha de distribuição baseada em projeto,
contendo no mínimo os seguintes dados: material, diâmetro, espessura, revestimento
anticorrosivo, isolamento, curvatura, revestimento de concreto e número do tubo (conforme
seqüência de montagem).
4.7.5.1 Caso seja adotada numeração seqüencial do tubo para montagem, deve haver uma
correlação com o número do fabricante.
4.7.7 Para o manuseio dos tubos durante carregamento ou descarregamento, devem ser
usadas cintas de largura apropriada ou ganchos especiais (patolas) para evitar danos nos tubos.
Estes ganchos devem ser revestidos de material mais macio que o material do tubo, sendo os
ganchos projetados para conformar-se à curvatura interna dos tubos, devendo também apoiar
um mínimo de 1/8 da circunferência do tubo.
4.7.8 Para o descarregamento de feixes de tubos não revestidos devem ser utilizadas cintas de
nylon. Tais cintas devem ajustar-se ao feixe, de modo a impedir movimentos relativos entre os
tubos.
4.7.9 Os equipamentos utilizados na distribuição dos tubos devem ter as suas lanças
protegidas com borracha, feltro ou material similar.
4.7.10 Nos trechos em que for necessário o emprego de explosivos, a distribuição de tubos
deve ser executada após a escavação.
4.7.11 Em rampas íngremes, deve ser executada uma ancoragem provisória dos tubos
distribuídos na pista para evitar o seu deslizamento.
4.7.12 Quando distribuídos, os tubos devem ser apoiados com cuidado, de forma a impedir a
ocorrência de danos no bisel e no revestimento anticorrosivo. Os tubos devem ser apoiados
sobre sacos com material selecionado e ficar no mínimo a 30 cm do solo.
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4.8 Curvamento
4.8.2 Deve ser verificada a adequação dos equipamentos de curvamento ao tubo a ser
curvado.
4.8.3 Para adequação ao projeto de terraplenagem e abertura da vala, no que se refere aos
seus raios horizontais e verticais, o raio mínimo de curvatura do tubo deve ser previamente
verificado, através de um teste de qualificação, utilizando-se os tubos a serem aplicados,
preservando-se o disposto no item 4.8.1.
DP = 0,975 x D - 2 x e
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h) nos tubos com costura, não é permitida a coincidência da solda longitudinal com
a geratriz mais tracionada ou mais comprimida, devendo o curvamento ser
executado de forma que a solda longitudinal seja localizada o mais próximo
possível do eixo neutro do tubo curvado, com uma tolerância de 30 graus;
i) nos curvamentos de tramos que contenham uma solda circunferencial, deve ser
deixado um comprimento reto mínimo de 01(um) metro para cada lado desta;
caso isto não seja possível, o curvamento pode ser realizado, desde que a solda
circunferencial seja totalmente radiografada após o curvamento; não é admitido o
reparo da solda;
j) o curvamento de tubos com costura deve ser realizado de modo a evitar, durante a
soldagem, a coincidência das soldas longitudinais, mantendo a defasagem mínima;
k) antes do curvamento a geratriz que vai ser mais comprimida deve ser marcada a
tinta;
l) devem ser marcadas a tinta as seções do tubo a serem golpeadas durante o
curvamento;
m) o tubo já curvado não pode ter aumentado o seu raio de curvatura;
n) o tubo curvado deve ter a posição de sua geratriz superior marcada junto às
extremidades.
4.8.5 Quando a temperatura ambiente for inferior a 18 graus Celsius, os tubos dotados de
revestimento betuminoso devem ser submetidos a um aquecimento pelo lado interno, antes de
serem curvados, tomando-se o devido cuidado para que a temperatura se mantenha abaixo do
ponto de amolecimento do material do revestimento.
4.8.6 Quando for utilizado o curvamento natural, este não deve ultrapassar o limite elástico do
material, fixado pelo projeto.
4.8.7 O raio mínimo de curvatura, para curvamento natural, para linhas trabalhando com
produtos a temperatura ambiente, deve ser calculado pela seguinte fórmula:
Ec. D / 2
R =
0,9 Sv − 0,7 PD / 2e
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4.8.8 O curvamento a quente só pode ser empregado quando seu método de execução previr
aquecimento uniforme por indução elétrica de alta-freqüência e resfriamento controlado.
a) ângulo da curva;
b) posição da geratriz superior (na montagem);
c) local de aplicação;
d) sentido de montagem.
4.9 Soldagem
4.9.1 A soldagem deve ser executada de acordo com as normas PETROBRAS N-133,
ANSI/ASME B 31.4 e ANSI/ASME B 31.8.
4.9.2 Para dutos a qualificação dos procedimentos de soldagem e dos soldadores deve ser
feita de acordo com o API Std 1104. Para complementos, como alternativa, pode ser usada a
norma ASME Seção IX.
4.9.3 A preparação e detalhamento de chanfros e ajustagem das peças devem ser verificados
por meio de gabaritos apropriados aferidos e estar de acordo com as normas
ANSI/ASME B 31.8 para gasodutos e ANSI/ASME B 31.4 para oleodutos.
4.9.4 Quando for necessária a remoção de uma solda circunferencial, esta deve ser feita
através de um anel cujo corte esteja no mínimo a 50 mm de distância do eixo da solda.
4.9.5 Todas as extremidades biseladas para soldagem devem ser esmerilhadas e as bordas dos
tubos devem ser escovadas numa faixa de 50 mm em cada lado da região do bisel, externa e
internamente, ao tubo. Se houver umidade, a junta deve ser seca por uso de maçarico, com
chama não concentrada (chuveiro).
4.9.6 Antes do acoplamento dos tubos, deve ser feita inspeção e limpeza interna, para
verificação de presença de detritos ou impurezas, que possam prejudicar a soldagem ou
passagem dos "pigs" de limpeza e detecção de amassamento. Deve-se na oportunidade
identificar, nas extremidades, a posição da solda longitudinal.
4.9.7 Antes do acoplamento dos tubos, suas extremidades não revestidas devem ser
inspecionadas interna e externamente, verificando-se descontinuidades, como defeitos de
laminação, mossas, amassamentos, entalhes ou outras descontinuidades superficiais.
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4.9.9 Todos os biséis de campo dos tubos devem ser feitos de acordo com os critérios de
acabamento previstos no API Spec 5L.
4.9.11 Os acopladores de alinhamento interno não devem ser removidos antes da conclusão
do primeiro passe.
4.9.13 O tubo não deve ser movimentado antes da conclusão do primeiro passe ou após o
lixamento deste. Neste caso, deve-se concluir a execução do segundo passe para permitir sua
movimentação. No caso de tubos concretados ou colunas que possam ser submetidas a tensão
durante a soldagem, a movimentação só deve ser feita após a conclusão do segundo passe.
4.9.15 O preaquecimento, quando aplicável, deve-se estender por pelo menos 100 mm de
ambos os lados do eixo da solda.
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4.10.2.1 Se adotado o processo de soldagem manual por eletrodo revestido, a inspeção acima
mencionada deve ser por radiografia ou ultra-som. Caso seja adotado qualquer outro processo
de soldagem , a inspeção deve ser por radiografia e ultra-som.
4.10.3 Completada a soldagem do trecho inicial citado no item 4.10.2 a mesma deve ser
reiniciada após o resultado dos ensaios não-destrutivos previstos nesta Norma.
4.10.4 Se o índice de rejeição for inferior ou igual a 10% das juntas soldadas, a partir do
trecho ensaiado devem ser usados os critérios previstos nos itens 4.10.7 e 4.10.8.
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4.10.5 Se o índice de rejeição for superior a 10%, um trecho seguinte de igual número de
juntas conforme item 4.10.2 deve ser inspecionado pelo mesmo método, em toda a
circunferência. Caso, no segundo trecho, a rejeição continue superior a 10% deve ser feita a
análise da causa da rejeição, englobando: soldadores, material, consumíveis, máquina de solda,
condições ambientais e outros. Após ação corretiva no processo deve ser inspecionado um
novo trecho de igual número de juntas ao inicial e assim sucessivamente.
4.10.6 As juntas a serem inspecionadas por ensaio radiográfico ou ultra-som, são classificadas
de acordo com os seguintes critérios:
a) Juntas de Escolha Dirigida - são aquelas juntas onde haja suspeita de defeitos,
levantadas durante o acompanhamento da soldagem, ou de inspeção obrigatória;
b) Juntas Aleatórias - escolhidas aleatoriamente dentro dos percentuais exigidos
nesta Norma.
c) Juntas de Aumento de Amostragem - são aquelas oriundas do aumento de
amostragem de inspeção conforme item 4.10.10.1.
4.10.6.1 As juntas de escolha dirigidas e as inspecionadas 100%, conforme projeto, não fazem
parte do controle estatístico, nem justificam o aumento de amostragem.
4.10.7 Para oleodutos, a extensão dos ensaios não-destrutivos a serem aplicados é a seguinte:
a) Inspeção Visual:
a) Inspeção Visual:
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4.10.9 O ensaio por ultra-som deve preferencialmente gerar um registro gráfico ou digital
abrangendo 100% da circunferência da junta inspecionada.
4.10.10 Durante a execução dos serviços de construção do duto, deve ser realizado um
acompanhamento do "Índice de Juntas Reprovadas" calculado para cada quilômetro do duto
soldado, conforme abaixo:
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4.10.10.1 Quando o índice de juntas reprovadas for superior a 12,5% deve haver aumento de
amostragem, na proporção de 2 (duas) juntas adicionais a serem inspecionadas para cada junta
reprovada.
4.10.10.3 Caso alguma junta seja reprovada após o aumento de amostragem, deve ser feito
novo aumento de amostragem, na mesma proporção, quantas vezes for necessário, até que
todas as juntas de um mesmo aumento de amostragem sejam aprovadas, ou se alcance a
totalidade das juntas do quilômetro inspecionado por END.
4.11.1 O revestimento externo das juntas deve obedecer ao disposto nas especificações de
projeto e nas seguintes normas:
4.11.2 Nas travessias, cruzamentos e onde indicado no projeto, as juntas dos tubos revestidos
com concreto devem ser igualmente concretadas.
4.12 Pintura
A pintura externa dos trechos aéreos deve ser executada de acordo com a norma
PETROBRAS N-442, atendendo às condições ambientais estabelecidas no projeto.
4.13.1 O abaixamento dos tubos na vala deve ser realizado imediatamente após o exame das
condições dos tubos, do revestimento e da vala. O exame visa principalmente:
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4.13.2 O abaixamento dos tubos não revestidos externamente com concreto deve ser
precedido do esgotamento da água existente na vala. Quando não for possível tal esgotamento
e, conseqüentemente, a verificação das condições da vala, devem ser utilizados meios que
assegurem a proteção do revestimento anticorrosivo dos tubos, como mantas de proteção
mecânica e esteiras de madeira.
4.13.3 Quando a vala for aberta em terrenos com ocorrência de rochas, que podem causar
danos ao revestimento externo dos tubos, o abaixamento deve ser precedido da utilização de
meios adequados de proteção, podendo ser utilizados, inclusive combinados, os métodos a
seguir:
4.13.4 O abaixamento deve ser feito por método que garanta a perfeita acomodação dos tubos
no fundo da vala e em sua posição correta, evitando deslocamentos, deslizamentos, tensões e
oscilações excessivas, deformações e danos ao revestimento.
4.13.5 O espaçamento entre os pontos de sustentação dos tubos a serem abaixados, deve ser
de forma a garantir a não-ocorrência de tensões, que possam ultrapassar o limite elástico do
material. O número mínimo de pontos de sustentação durante o abaixamento deve ser de 3
(três).
4.13.6 Para o abaixamento de trechos revestidos com isolante térmico deve ser observado o
seguinte:
4.13.7 Quando for utilizado o método de abaixamento com alças, os seguintes cuidados
devem ser observados:
a) o trecho entre duas alças consecutivas deve ser abaixado de forma a ajustar-se
corretamente ao fundo da vala;
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b) a distância entre duas alças, bem como a sua localização e distribuição ao longo
do trecho a ser abaixado, deve ser determinada em função das curvas verticais e
horizontais existentes no trecho considerado; o comprimento das alças é função
das características da tubulação, da configuração e extensão do trecho a ser
abaixado e a folga a ser absorvida;
c) nenhuma alça deve ser abaixada na vala sem que um comprimento suficiente de
tubulação esteja coberto entre a alça e a extremidade livre do trecho;
d) a tubulação abaixada deve ser coberta com uma camada suficiente de solo para
mantê-la assentada no fundo da vala;
e) o abaixamento das alças deve ser feito durante o horário de menor temperatura
ambiente; essa operação deve ser feita de forma que a maior extensão possível do
trecho fique assentada no fundo da vala e que todas as seções do tubo fiquem
submetidas a tensões de compressão longitudinal;
f) durante o abaixamento das alças, todas as curvas verticais de concavidade voltada
para cima, bem como as curvas horizontais, devem ficar assentadas no fundo da
vala, sendo que as curvas horizontais devem ser posicionadas de encontro à
parede da vala.
4.13.8 Todo tubo deve ser abaixado na vala e coberto imediatamente após o teste do
revestimento, de acordo com a norma ou especificação aplicável.
4.13.10 Nos locais onde o lençol d'água aflorar na vala, devem ser adotados métodos
adequados para garantir o abaixamento da tubulação e seu perfeito assentamento no fundo da
vala. Pode ser adotado qualquer dos seguintes métodos, de acordo com as recomendações do
projeto:
4.13.11 Em trechos onde houver o paralelismo com outros dutos protegidos catodicamente, a
cobertura deve ser precedida da interligação elétrica entre os dutos, de forma a se obter o
equilíbrio do sistema e a proteção do novo duto.
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4.13.12 Antes de se iniciar a cobertura de qualquer trecho do duto, devem ser reparados
todos os danos porventura causados ao tubo e revestimento durante a operação de
abaixamento.
4.13.13 Após a inspeção do revestimento anticorrosivo, o tubo deve ser abaixado e coberto
de imediato. A primeira camada da cobertura, até uma altura de 30 cm acima da geratriz
superior da tubulação, deve ser constituída de solo isento de torrões, pedras soltas e material
orgânico e outros materiais que possam causar danos ao revestimento. O restante deve ser
completado com material da vala, podendo conter pedras de até 15 (quinze) centímetros na
sua maior dimensão.
4.13.15 Não é permitido o rebaixamento do greide da faixa para obtenção de material para a
cobertura.
- passagem através de regiões cultivadas e/ou irrigadas nas quais a pista, após
restaurada, deve ficar no nível anterior, de forma a não causar embaraços ao
cultivo e à irrigação;
- trechos em que a existência de uma sobrecobertura ao longo da vala possa
obstruir a drenagem da pista;
- cruzamentos e, ao longo de ruas, estradas, acostamentos, pátios de ferrovias,
trilhos, caminhos e passagens de qualquer natureza.
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4.14.2 A instalação de tubo camisa em cruzamento sob vias deve obedecer às seguintes
recomendações gerais:
a) devem ser usados tubos concretados para evitar o contato direto com o tubo
camisa, facilitando a introdução e a retirada da tubulação;
b) as extremidades do tubo camisa devem ser vedadas com massa asfáltica;
c) deve ser assegurada a limpeza interna do tubo camisa, bem como a livre passagem
da tubulação pelo seu interior.
4.14.3 Durante a execução dos cruzamentos deve ser instalada a sinalização adequada,
inclusive a noturna, para a segurança do tráfego, atendendo a todas as condições e exigências
do órgão responsável pela operação da via atravessada.
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4.14.4 Nos casos de travessias enterradas ou sobre o leito, devem ser observadas as seguintes
recomendações gerais:
4.14.5 Nos cruzamentos com linhas de transmissão de energia elétrica, deve ser observado o
disposto na norma PETROBRAS N-2177 e as seguintes recomendações adicionais:
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4.16.1.1 No caso de faixas com dutos existentes, antes do início dos serviços de restauração
deve ser recuperada a sinalização provisória, conforme item 4.4.3.
4.16.3 Os serviços de drenagem superficial devem ser realizados em função das características
das áreas, atravessadas de modo a proporcionar proteção dos eventuais taludes formados com
a abertura da pista, e proteção de terrenos de terceiros em função das eventuais alterações na
drenagem natural das áreas, ocasionadas pela implantação dos dutos.
4.16.4 De forma geral a drenagem superficial da pista deve evitar o escoamento de águas
pluviais sobre a vala e, sempre que possível, deve ser prevista sua descarga lateral, analisando-
se cuidadosamente e tomando-se as providências necessárias para evitar o impacto prejudicial
nas áreas atingidas.
4.16.5 O projeto de drenagem de cada trecho deve ser definido em função das condições
locais e da área de contribuição; as disposições seguintes são recomendações de caráter
genérico:
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4.16.6 A proteção vegetal da pista e encosta deve ser realizada em áreas expostas à erosão
superficial ou em área onde por qualquer motivo seja necessário o restabelecimento da
vegetação.
4.16.7 A definição das áreas a serem protegidas, assim como os métodos de semeadura,
preparo do terreno, análise e correção dos solos, controle de pragas e adubações, são objetos
de projeto específico da executante.
4.16.9 Quando a pista atravessar terrenos cultivados, devem-se adotar cuidados especiais em
sua restauração para assegurar que os terrenos possam ser utilizados, independentemente de
qualquer outro serviço adicional por parte dos proprietários. Devem-se retirar todas as pedras,
raízes, galhos e outros materiais depositados na faixa e eliminar todos os obstáculos e
irregularidades do terreno resultantes dos serviços de construção, e ser reposta a cobertura de
terra vegetal existente antes da abertura da pista.
4.16.10 Exceto quando estabelecido de outra forma, devem ser eliminados ou removidos
todos os acessos, pontes, pontilhões e outras instalações provisórias, utilizadas nos trabalhos
de construção.
4.16.11 Deve ser realizada a limpeza completa da faixa e dos terrenos utilizados durante os
serviços de construção, retirando-se equipamentos, ferramentas e sobras de outros materiais.
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4.17.1 Após a conclusão da montagem dos dutos, as linhas devem ser submetidas a teste
hidrostático para a detecção de eventuais defeitos e para alívio das tensões mecânicas.
4.17.1.1 A pressão mínima de teste deve ser estabelecida de acordo com as normas
ANSI/ASME B 31.4 para oleodutos e ANSI/ASME B 31.8 para gasodutos.
4.17.1.2 A pressão de teste não deve ser superior àquela que produza na tubulação tensão
circunferencial superior à tensão mínima de escoamento especificada na norma de fabricação
do tubo.
4.17.2 Um plano de teste hidrostático deve ser preparado previamente ao início dos trabalhos
de montagem da tubulação, a fim de se determinar, em tempo hábil, os pontos de divisão da
linha, a pressão de teste a ser utilizada em cada trecho, pontos de captação e descarte de água
e resultados de análise da água a ser utilizada, conforme o item 2.5 do API-RP-1110.
4.17.2.1 Um procedimento de teste hidrostático deve ser preparado previamente ao início dos
trabalhos e atender ao item 2.6 do API-RP-1110, com as seguintes recomendações:
a) toda a extensão da linha a ser testada deve estar completamente cheia de água e
com a cobertura executada;
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4.17.3.1 O preenchimento prévio do trecho inicial da tubulação com água, em uma extensão
mínima de 500m.
4.17.3.2 O lançamento do "pig" calibrador deve ser feito com um intervalo mínimo de 1000m,
após o lançamento do "pig" de limpeza.
4.17.3.3 O "pig" calibrador deve possuir dispositivo que possibilite seu acompanhamento e
sua localização, mesmo quando não estiver em movimento.
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4.17.4 O diâmetro da placa calibradora do "Pig" deve ser calculado para qualquer diâmetro de
tubulação, pela seguinte fórmula:
Onde:
Dp = diâmetro da placa (pol.);
DE = diâmetro externo do tubo (pol.);
e = espessura nominal de parede do tubo ou da conexão, o que for maior (pol.);
K = tolerância da espessura, conforme TABELA 2.
4.17.4.1 A placa de calibração deve ser de aço-carbono SAE-1020, com espessura mínima
abaixo:
4.17.4.3 Os pontos da linha que venham a provocar o amassamento da placa devem ser
substituídos.
4.17.4.4 Após a substituição dos trechos amassados, a linha deve ser novamente percorrida
pelo "Pig" calibrador.
4.17.4.5 A linha deve ser considerada aceita para teste hidrostático quando a placa não
apresentar amassamentos.
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4.17.5 O enchimento da linha deve ser feito com água doce, limpa e isenta de elementos
agressivos ao tubo e previamente analisada conforme metodologias definidas nas TABELAS
B-1 e B-2 do ANEXO B. Para evitar corrosão e desenvolvimento de microorganismos, deve
ser prevista a instalação de filtros de forma a impedir, durante o bombeamento, o carreamento
de partículas para o interior do duto. Devem ser adotados todos os cuidados necessários à
retirada de ar da linha e os métodos devem estar previstos nos procedimentos citados no item
4.17.2.1.
4.17.5.2 O emprego de inibidor de corrosão e bactericidas deve ser evitado, ficando o seu uso
restrito a situações onde não existam alternativas para o suprimento de água de boa qualidade
para o teste; nesse caso, devem ser verificadas as condições para o descarte da água após o
teste.
4.17.5.3 Em situações especiais previstas no projeto básico, devem ser instalados "Vents"
para facilitar a pré-operação do duto. Nesses casos, os "Vents" devem ser convenientemente
protegidos com caixa de concreto, sinalizados e indicados no projeto executivo.
4.17.6 O fechamento das extremidades de cada trecho da linha a ser testada deve ser feito por
meios adequados. Devem ser instaladas câmaras de recebimento do "pig" e linhas de descarte
d'água nos terminais de cada trecho, de maneira a minimizar eventuais danos ao meio ambiente
durante o escoamento.
4.17.7 As travessias, indicadas pelo projeto, que devem receber o teste hidrostático
simplificado, antes e após o seu lançamento, devem ser testadas, conforme abaixo:
4.17.7.2 Após o lançamento o cavalote deve ser percorrido por "pig" calibrador, conforme
definido no item 4.17.4.1.
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4.17.9 Os trabalhos de correção das eventuais falhas verificadas devem ser executados
imediatamente. Em seguida, devem ser repetidas todas as atividades de teste hidrostático
anteriormente executado.
5.1 Durante a execução dos serviços de construção, montagem e testes, devem ser preparados
desenhos CONFORME CONSTRUÍDO ("As Built") das instalações, em planta e perfil, de
acordo com a norma PETROBRAS N-2047 e demais exigências abaixo:
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5.2 Para cada cruzamento e/ou travessia executada, devem ser indicados, nos desenhos de
detalhe específicos, os seguintes elementos:
5.3 Todos os desenhos citados nos itens 5.1 e 5.2 devem ser elaborados em formato digital,
abrangendo no mínimo 1000 metros de faixa em escala de 1:1000.
6.1 Condicionamento das instalações são todas as atividades necessárias para, após o término
dos serviços de construção e montagem do duto, colocá-lo em condições de ser pré-operado
com o produto previsto.
6.1.1 Para oleodutos considera-se o duto condicionado quando estiver completamente cheio
d'água.
6.1.2 Para gasodutos considera-se o duto condicionado quando estiver seco, com o ponto de
orvalho conforme definido no projeto básico e completamente inertizado.
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6.3 Recomenda-se que o condicionamento seja realizado logo após o término do teste
hidrostático, em toda a extensão do duto.
6.4 Para oleoduto, a água utilizada no condicionamento deve atender ao previsto nos itens
4.17.5 e 4.17.5.1.
____________
/ANEXO A
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PÁGINA EM BRANCO
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ANEXO A - FIGURAS
E DA PLACA DE CONCRETO
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Diâmetro Externo da Tipo de Largura da Tela Diâmetro do Fio Largura da Fita Espessura da
Tubulação (mm) Malha (mm) (mm) (mm) Fita (mm)
Até 50 DP-10 100 2,0 50 0,10
De 50 a 300 DP-15 150 2,5 75 0,10
Acima de 300 DP-20 200 2,5 100 0,10
Métodos
Propriedades Valores Especificados
Mínimo Máximo de Ensaio
Cor Alaranjado-Segurança 1867 Visual
Preto 0010 (inclusive o desenho
Inscrição -
da caveira)
Variação de espessura (%) -0 +20 Micrômetro
Variação de largura (%) 10 Escala
Densidade (g/cm3). 0,915 0,930 DIN-53479
Resistência à tração longitudinal (kgf/cm2). 90 120 DIN-53455
Alongamento na ruptura (%). > 400 - DIN-53455
Métodos
Propriedades Valores Especificados
Mínimo Máximo de Ensaio
Cor Alaranjado-Segurança 1867 Visual
-0
Variação no diâmetro do fio (%) Paquímetro
+20
Densidade (g/cm3). 0,940 0,965 DIN-53479
Resistência à tração longitudinal (kgf/cm2). 300 350 DIN-53455
Alongamento na ruptura (%). > 800 - DIN-53455
____________
/ANEXO B
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ANEXO B - TABELAS
Período Máximo
Volume Mínimo
de Estocagem
Determinação Recipiente de Amostra Preservação
Recomendado/
(mL)
Regulamentado +
Alcalinidade P, V 200 Refrigerar 24h/14d
Analisar imediatamente ou
Carbono Orgânico Total V 100 refrigerar e acrescentar 7d/28d
H2SO4 até pH<2
Cloreto P, V 500 Analisar imediatamente 0,5h/2h
Condutividade P, V 500 Refrigerar 28d/28d
V, boca Acrescentar HNO3 até
Óleos e Graxas 1000 28d/28d
larga pH<2, Refrigerar
Acrescentar HNO3 até
Dureza P, V 100 6 meses/6 meses
pH<2
Para metais dissolvidos,
filtrar imediatamente,
Cálcio e Ferro P(A), V(A) - 6 meses/6 meses
acrescentar HNO3
até pH<2
Analisar assim que for
possível ou acrescentar
Nitrogênio P, V 500 7d/28d
H2SO4 até pH<2,
Refrigerar
Frasco de
Oxigênio Dissolvido 300 Analisar imediatamente 0,5h/1h
DBO
Analisar em poucos dias,
Turbidez P, V - manter em local escuro por 24h/48h
24h
pH P, V - Analisar imediatamente 2h/2h
Sílica P - Refrigerar, não congelar 28d/28d
Sólidos Totais P, V - Refrigerar 7d/7-14d
Sólidos Suspensos P, V - Refrigerar 7d/7-14d
Sulfato P, V - Refrigerar 28d/28d
Refrigerar; adicionar
4 gotas de
Sulfeto P, V 100 imediato/5d
2N (CH3COO)2Zn
pH alcalino
Nota: Para determinações não listadas use recipiente de vidro ou plástico; é preferível refrigerar durante a
estocagem e analisar o mais rápido possível.
Refrigeração-Estocagem a 4°C, no escuro.
P=> plástico (polietileno ou equivalente)
V=> Vidro.
V(A) ou P(A) = lavado com solução de HNO3 1:1.
* Ver o texto para maiores detalhes.
+ Agência de Proteção ao Meio Ambiente. Regras Propostas. Registro Federal 44, Nº 244, 18 de
dezembro de 1979.
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Nota: V(C) 1 = Frasco de vidro tipo antibiótico (cap. 50 mL). Lavado com detergente, enxagüado com água
corrente, seco em estufa a 100°C, lacrado e esterilizado em autoclave por 15 min a
121°C/1 atm.
V(C) 2 = Frasco de vidro (cap. 125 mL), boca larga e esmerilhada. Lavado com detergente, enxagüado
com água corrente, seco em estufa a 100°C e esterilizado em autoclave por 15 min a
121°C/1 atm.
____________
46