Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Projeto Conceitual e Dimensionamento Da Estrutura de Um Pórtico Rolante PDF
Projeto Conceitual e Dimensionamento Da Estrutura de Um Pórtico Rolante PDF
Rondonópolis-MT, V-1.0
2013
Marcus Vinícius Amélio de Moraes
Rondonópolis-MT, V-1.0
2013
Projeto Conceitual e Dimensionamento da Estrutura de
um Pórtico Rolante
Banca examinadora:
h Horas
s Segundos
m Metros
ton Toneladas
A Área [𝑚2 ]
𝑒𝑦 Deslocamento em y [mm]
𝑒𝑧 Deslocamento em z [mm]
Sumário
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1 Metodologia do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.2 Pórticos Rolantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.3 Processo de Desenvolvimento de Produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.4 Norma ABNT NBR 8400 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.5 ABNT NBR 8800 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2 Projeto Informacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1 Definição do escopo do produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1.1 Análise do problema de projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1.2 Pesquisa dos padrões/normas, patentes e legislação . . . . . . . . . 21
2.1.2.1 ABNT NBR 8400 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1.2.2 ABNT NBR 8800 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.2 Ciclo de vida do produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.3 Requisitos do cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.3.1 Definição dos requisitos do cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.4 Requisitos do produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.5 Especificações de projeto do produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.5.1 Desdobramento da função qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.5.2 Definição das especificações de projeto do produto . . . . . . . . . . 28
3 Projeto Conceitual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.1 Verificação do escopo do produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.2 Modelagem funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.3 Princípios de soluções para as funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.4 Avaliação dos conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.4.1 Estrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.4.2 Sistema de deslocamento horizontal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.4.3 Método de deslocamento horizontal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.4.4 Sistema de deslocamento vertical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.4.5 Sistema de acionamento do equipamento . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.4.6 Sistema de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.5 Definição e análise da arquitetura final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Anexos 65
Introdução
1
Rudenko (1976)
2
Langui (2001)
3
Rozenfeld (2006)
Parte I
1 Metodologia do Projeto
1.1 Objetivo
O objetivo deste trabalho é desenvolver o projeto de um pórtico rolante que irá
operar no interior da instalação de uma fábrica de equipamentos agrícolas. Para o desen-
volvimento do projeto será utilizado o processo de desenvolvimento de produtos (PDP),
e o cálculo das partes estruturais e componentes mecânicos dos equipamentos de levan-
tamento e movimentação de cargas terá como base as normas NBR 8400 (1984) e NBR
8800 (2008).
1
Mollyn. . . (2013)
Capítulo 1. Metodologia do Projeto 20
2
Rozenfeld (2006)
3
NBR 8400 (1984)
4
NBR 8800 (2008)
21
2 Projeto Informacional
Nesta fase são levantados os dados e informações das necessidades dos clientes,
para a definição das especificações de projeto de produtos. Esta fase do projeto consiste
nas seguintes atividades:
∙ Vão: 3[𝑚];
A definição dos esforços solicitantes para o cálculo das partes estruturais e com-
ponentes mecânicos dos equipamentos de levantamento e movimentação de cargas terá
como base a NBR 8400 (1984).
Capítulo 2. Projeto Informacional 22
∙ Projeto;
∙ Fabricação;
∙ Montagem;
∙ Função;
∙ Uso;
∙ Manutenção.
1
Rozenfeld (2006)
Capítulo 2. Projeto Informacional 23
Fonte: O autor
∙ Funcionalidade;
∙ Impacto Ambiental;
∙ Confiabilidade;
∙ Robustez;
∙ Ergonomia;
∙ Segurança;
∙ Normalização;
∙ Patenteabilidade;
∙ Econômico.
Fonte:O autor
Custo8de8fabricação 8
Baixo8Custo Custo8de8operação8 8
Custo8de8manutenção 15
Durante8a8operação 15
Segurança
Fora8de8Operação 9
Fácil 8
Operação Uso8rápido 8
Manutenção8fácil 6
Resistência 8
Robustez
Durabilidade 7
Silencioso 4
Ergonomia
Compacto 5
Fonte:O autor
Capítulo 2. Projeto Informacional 25
∙ Geométricos;
∙ Cinemática;
∙ Forças;
∙ Energia;
∙ Materiais.
Fonte:O autor
Fonte: O autor
2
AKAO (1997)
Capítulo 2. Projeto Informacional 27
Indicador0de0requisito0=0Σcorrelação9Peso
Normalização0componentes
Baixo0custo0de0manutenção
Requisitos0do produto
Segurança0na0operação
Material0resistente
do0cliente
Estrutura0leve
Requisitos do cliente
Custo0de0fabicação 8 *Pô *º
Baixo0Custo Custo0de0operação 8 7P Iº
Custo0de0manutenção *ô *ôô Pº
Durante0a0operação *ô *ôô qº
Segurança
Ordem0de0impôrtancia
Fora0de0operação 9 P7 *ôº
Fácil 8 8 **º
Operação Uso0rápido 8 qP 9º
Manutenção0fácil 6 6ô =º
Resistência 8 Iô 7º
Robustez
Durabilidade 7 q= 8º
Silencioso I I *Pº
Ergonomia
Compacto = I= 6º
Fonte:O autor
Capítulo 2. Projeto Informacional 28
Menor custo
1o Estrutura leve Estrutura frágil
aquisição de aço
Segurança na
3o Operação segura Acidentes
operação
Atender as
Irregularidades
o Normalização normas de
4 em relação as
componentes projeto e
normas
fabricação
Mínimo de
paradas e
Baixo custo de Manutenção
5o manutenção
manutenção corretiva
efetuadas pelos
próprios clientes
Fonte: O autor
29
3 Projeto Conceitual
∙ Modelagem funcional;
Movimento vertical
Carga transportada
Movimento horizontal
Movimentar
Estrutura
Carga
Segurança
Energia
Fonte: O autor
Sistema de Elevação da
Movimento vertical elevação carga
Carga transportada
Sistema de Movimentação
Movimento horizontal Segurança
movimentação do pórtico
Estrutura
Acionamento do Sistema de
Energia
sistema segurança
Fonte: O autor
Estrutura
Sistema de deslo-
camento horizontal Moto redutor Manual
Motor elétrico
Método de deslo-
camento horizontal Perfil U Trilho Livre
Sistema de deslo-
camento vertical
Talha elétrica Talha manual Talha de alavanca
Sistema de acio-
namento do equipa- Botoeira com cabo Controle remoto Manual
mento
Fonte: O autor
3.4.1 Estrutura
A tabela 8 mostra a avaliação da configuração da estrutura, pode-se observar que
a configuração 2 atende melhor as necessidades do cliente.
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Capítulo 3. Projeto Conceitual 34
Fonte: O autor
Capítulo 3. Projeto Conceitual 35
Fonte: CM (2011)
Estrutura
Configuração 2
Sistema de desloca-
mento horizontal Manual
Método de deslocamento
horizontal Livre
Sistema de desloca-
mento vertical Talha Manual
Sistema de acionamento
do equipamento Manual
Sistema de segurança
Alerta sonoro
Fonte: O autor
Parte II
Neste capítulo serão definidos as solicitações sobre a estrutura com base na Norma
NBR 84001 .
a) Carga: a carga máxima que o pórtico vai levantar é 5[𝑡𝑜𝑛] porém o a maioria
das cargas levantadas estará na faixa de 30% a 65% da carga máxima;
b) Altura média de elevação (H): 1, 5[𝑚];
c) Velocidade de elevação (V): 2[𝑚/𝑚𝑖𝑛];
d) Tempo de trabalho diário (T): 8[ℎ];
e) Número de ciclos por hora(N): 6[𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠/ℎ].
2*𝐻 *𝑁 *𝑇
𝑡𝑚 = (4.1)
60 * 𝑉
1
NBR 8400 (1984)
2
Tamasauskas (2000)
Capítulo 4. Solicitações segundo a Norma NBR 8400 39
𝑁𝑥 * 𝑡𝑠
𝑡𝑒 = (4.3)
3600
Fonte: CM (2011)
Fonte: CM (2011)
O peso total do sistema de levantamento pode ser obtido a partir das figura 9
e figura 10, temos que o peso total da talha é 37[𝑘𝑔] e peso total do trole é 40[𝑘𝑔],
então o peso total do sistema de levantamento é 77[𝑘𝑔]. A carga útil foi especificada na
subseção 2.1.1 como sendo 5[𝑡𝑜𝑛], então 𝑊𝑇 é 5077[𝑘𝑔], 𝑅1 e 𝑅2 são 2538, 5[𝑘𝑔𝑓 ].
R1 R2
b1 b2
WT
Fonte: O autor
Capítulo 4. Solicitações segundo a Norma NBR 8400 43
∙ À carga de serviço 𝑆𝐿 ;
b) Força de inércia média: A força de inercia média é obtida pela equação 4.7, 𝑚𝑢
é a carga útil, o valor de 𝐹 𝑐𝑚 é 320[𝑁 ].
𝐹 𝑐𝑚 = 𝑚𝑢 · 𝐽𝑚 (4.7)
Onde:
𝑇1 = período de oscilação
ℓ = comprimento de suspensão de carga
𝑔 = aceleração da gravidade
d) Coeficiente 𝜇 : O valor do coeficiente 𝜇 é 66,77 dado pela equação 4.9.
𝑚1
𝜇= (4.9)
𝑚𝑒𝑞
𝑇𝑚
𝛽= (4.10)
𝑇1
8
NBR 8400 (1984)
Capítulo 4. Solicitações segundo a Norma NBR 8400 45
A NBR 8400 (1984) estabelece que não se leva em consideração os efeitos de choque
para velocidades de deslocamento horizontal menores que 0, 7[𝑚/𝑠], como a velocidade do
pórtico é 𝑉𝑃 = 0, 40[𝑚/𝑠], não será considerado os efeitos de choque.
Capítulo 4. Solicitações segundo a Norma NBR 8400 46
Conforme definido na subseção 2.1.1 o pórtico trabalha sem ação do vento, portanto será
efetuado cálculos somente para o caso I.
A NBR 8400 (1984) diz que as diversas solicitações determinadas na seção 4.4
podem ser ultrapassadas devido às imperfeições de cálculo ou imprevistos. Por isso deve
ser considerado um coeficiente de majoração (𝑀𝑥 ) que depende do grupo em que o equi-
pamento está classificado, que deve ser aplicado no cálculo das estruturas.
A NBR 8400 (1984) estabelece que para o caso I considera-se as solicitações estáti-
cas devidas ao peso próprio 𝑆𝐺 , as solicitações devidas à carga de serviço 𝑆𝐿 multiplicadas
pelo coeficiente dinâmico 𝜓, e os dois efeitos horizontais mais desfavoráveis 𝑆𝐻 . Portanto
temos a expressão abaixo:
𝑀𝑥 · (𝑆𝐺 + 𝜓 · 𝑆𝐿 + 𝑆𝐻 )
O coeficiente de majoração para equipamentos industriais de aplicação não-siderúrgica
é dado pela tabela 27 do anexo A. Sendo que o equipamento se encontra no grupo 3, con-
forme definido na subseção 4.1.11, o coeficiente de majoração é igual a 1.
47
Segundo Sobue (2005) não existe ferramentas analíticas disponíveis para o dimen-
sionamento estrutural de pórticos rolantes, mas sim equações de verificação, as estruturas
ótimas são procuradas por tentativa e erro com base na experiência do projetista. Para
dimensionamento da estrutura, primeiro é realizado um pré-dimensionamento, para pos-
teriormente verificar-se a estabilidade estrutural com base na NBR 8800 (2008).
A NBR 8400 (1984) determina que deve-se determinar as tensões nos diferentes
elementos da estrutura e nas junções e verificar a existência de um coeficiente de segurança
suficiente em relação às tensões criticas, considerando que podem ocorrer as seguintes
causas de falha:
A NBR 8800 (2008) diz que deve-se também verificar os deslocamentos máximos.
As verificações estruturais obedecerão as recomendações da NBR 8800 (2008), mas
utilizando os coeficientes de segurança estabelecidos pela NBR 8400 (1984).
Neste trabalho não será realizada nenhuma análise quanto aos elementos parafu-
sados, junções soldadas e resistência à fadiga.
Fonte: O autor
Pela equação 5.1 temos que o valor mínimo de B é 0,62 m será adotado 1, 2[𝑚]
porque utilizou-se uma regra prática1 de que 𝐵 ≥ 𝐻/2, 5.
𝐵
𝑊𝑇 · 𝑔 · = 𝐹𝑇 · 𝐻𝑐𝑔 (5.1)
2
∙ Viga principal;
∙ Pernas.
∙ 𝑅1 = 𝑅2 = 25[𝑘𝑁 ];
∙ 𝑏 = 0, 373[𝑚];
∙ 𝐿 = 3[𝑚].
y
R1 R2
1 2
Fonte: O autor
A equação 5.2 calcula o valor do momento máximo na viga, o valor será majorado
com os coeficientes calculados na seção 4.4. Pela equação 5.2 temos que o valor de 𝑀𝑚 é
igual à 37, 8[𝑘𝑁 𝑚].
(𝐿 − 𝑏)
𝑀𝑚 = 𝑀𝑥 · 𝜓 · 𝑅1 · (5.2)
2
Para o caso de solicitação I ou seja, serviço normal sem vento, a NBR 8400 (1984)
𝜎𝑒
estabelece a tensão admissível (𝜎𝑎 ) para tração e compressão como sendo 1,5 , onde 𝜎𝑒 é a
tensão de escoamento do material.
Os perfis estruturais foram selecionados pelo catálogo da Gerdau2 , o aço seleci-
onado foi o AR350, pela NBR 7007 (2002) temos que 𝜎𝑒 é igual à 350[𝑀 𝑃 𝑎]. Então o
módulo elástico mínimo da seção é 162[𝑐𝑚3 ], dado pela equação 5.3.
𝑀𝑚 · 106
𝑊𝑥 > (5.3)
𝜎𝑎
2
Gerdau (2012)
Capítulo 5. Dimensionamento da estrutura do pórtico rolante 50
A NBR 8800 (2008) estabelece valores limites para a flecha máxima admissível
(𝛿𝑎 ), para pórticos com capacidade nominal inferior a 200 kN é recomendado 𝐿/600, então
temos que 𝛿𝑎 é 5[𝑚𝑚]. O momento de inércia (𝐼𝑥 ) é 3155, 5[𝑐𝑚4 ], dado pela equação 5.4,
sendo que o módulo de elasticidade3 (E) é 205[𝐺𝑃 𝑎].
(𝑀𝑥 · 𝜓 · 2 · 𝑅1 ) · 𝐿3
𝐼𝑥 = (5.4)
48 · 𝐸 · 𝛿𝑎
Com os valores de 𝑊𝑥 e 𝐼𝑥 foi selecionado o perfil W310x21 (figura 14) em Gerdau
(2012). As propriedades da seção da viga principal são mostradas na tabela 13.
3
FATEC-SP (2008)
Capítulo 5. Dimensionamento da estrutura do pórtico rolante 51
5.2.2 Pernas
Segundo Ribeiro (2011), para o pré-dimensionamento das pernas considera-se o
momento máximo nas pernas, 35% do momento máximo na viga principal. O módulo
elástico mínimo da seção é 56, 7[𝑐𝑚3 ], dado pela equação 5.5.
𝑀 · 0, 35
𝑊𝑥 > (5.5)
𝜎𝑎
Com o valor de 𝑊𝑥 foi selecionado em Gerdau (2011) o perfil U152x12,2 (figura 15).
∙ 𝑚𝑣 = 21[𝑘𝑔/𝑚]
∙ 𝑚𝑝 = 12, 2[𝑘𝑔/𝑚]
∙ 𝑚𝑠𝐿 = 77[𝑘𝑔]
5.3.2 Coeficiente 𝜇
O valor do coeficiente 𝜇 é 15, 7, dado pela equação 4.9.
5.3.3 Coeficiente 𝜓ℎ
O valor do coeficiente 𝜓ℎ é 4, 21, dado pela equação 4.11.
Pela equação 5.7 temos que a força de inércia do conjunto sistema de levantamento
e carga útil (𝐹1 ) é 2, 1[𝑘𝑁 ].
𝐹1 = 𝜓ℎ · (𝑚𝑠𝐿 + 𝑚𝑢 ) · 𝐽𝑚 (5.7)
Distribuindo a força de inércia nas quatro rodas do trole temos que a força de
inércia por roda (𝐹1 𝑟𝑜 ) é 525[𝑁 ]
Capítulo 5. Dimensionamento da estrutura do pórtico rolante 53
Como pode ser visto na tabela 13 a massa da viga principal (𝑚𝑣 ) é 21[𝑘𝑔/𝑚],
como será considerada uniformemente distribuída a força de inércia da viga principal é
8, 7[𝑁/𝑚], dado pela equação 5.8.
𝐹2 = 𝜓ℎ · 𝑚𝑣 · 𝐽𝑚 (5.8)
5.3.4.3 Pernas
Como pode ser visto na tabela 14 a massa das pernas (𝑚𝑝 ) é 12, 2[𝑘𝑔/𝑚], como será
considerada uniformemente distribuída a força de inércia da viga principal é 5, 03[𝑁/𝑚],
dado pela equação 5.9.
𝐹3 = 𝜓ℎ · 𝑚𝑣 · 𝐽𝑚 (5.9)
Viga 1
Viga 7
Viga 6
Viga 3
Viga 5
Viga 2
Viga 4
Fonte:O autor
Capítulo 5. Dimensionamento da estrutura do pórtico rolante 54
𝑆𝐿 = 𝑀𝑥 · 𝜓 · (𝑅1 + 𝑅2 ) · 𝑔 (5.10)
Como o trole pode estar em qualquer posição sobre a viga principal são gerados
esforços diferentes para cada posição, neste caso também serão considerados apenas as
condições críticas. Temos duas posições criticas do trole:
Fonte: O autor
𝑁𝑥 [𝑘𝑁 ] 𝑁𝑥 [𝑘𝑁 ]
(compressão) 𝑉𝑦 [𝑘𝑁 ] 𝑉𝑧 [𝑘𝑁 ] 𝑀𝑦 [𝑘𝑁 · 𝑚] 𝑀𝑧 [𝑘𝑁 · 𝑚]
(tração)
Fonte: O autor
Capítulo 5. Dimensionamento da estrutura do pórtico rolante 56
De acordo com a NBR 8800 (2008), 𝑁 𝑡𝑟 pode ser calculado pela equação 5.12,
onde:
𝐴 𝑔 · 𝑓𝑦
𝑁 𝑡𝑟 = (5.12)
𝛾
De acordo com a NBR 8800 (2008) 𝑁 𝑐𝑟 pode ser calculado pela equação 5.13,
onde:
𝜒 · 𝑄 · 𝐴 𝑔 · 𝑓𝑦
𝑁 𝑐𝑟 = (5.13)
𝛾
2
∙ para 𝜆0 ≤ 1, 5: 𝜒 = 0, 658𝜆0
0,877
∙ para 𝜆0 > 1, 5: 𝜒 = 𝜆20
𝜋 2 · 𝐸 · 𝐼𝑥
𝑁𝑐 = (5.15)
(𝐾𝑥 · 𝐿)2
Onde:
𝑄 = 𝑄𝑠 · 𝑄𝑎 (5.16)
Onde 𝑄𝑠 e 𝑄𝑎 são fatores de redução que levam em conta a flambagem local dos
elementos.
Como os elementos do pórtico submetidos à flambagem local estão classificados
no grupo 2 da figura 21 do anexo B temos que (b/t)lim é igual à 36,06 e (b/t) é 26,57,
portanto Q é igual à 1.
𝑁 𝑐𝑟 [𝑘𝑁 ] 𝜒 𝜆0 𝑁𝑐 [𝑘𝑁 𝑚4 ]
274,87 0.76 0,81 819,61
Fonte: O autor
Como o esforço máximo de compressão para a perna é 38, 78[𝑘𝑁 ] a condição está
verificada.
De acordo com a NBR 8800 (2008) as seções das vigas podem ser divididas em três
classes conforme a influência da flambagem local sobre os momentos fletores resistentes4 :
1. Seção compacta : 𝜆𝑏 ≤ 𝜆𝑝 ;
𝑀𝑛
𝑀 𝑟𝑑 = (5.17)
𝛾
Onde 𝑀𝑛 é o momento resistente nominal, dado pela equação 5.18 obtido pela
figura 22 do anexo C.
𝑀𝑛 = 𝑍 · 𝑓𝑦 (5.18)
Sendo que Z é o módulo plástico da seção obtido em Gerdau (2012), temos que:
∙ 𝑍𝑦 = 291, 9[𝑐𝑚3 ];
∙ 𝑍𝑧 = 31, 4[𝑐𝑚3 ];
∙ 𝑀 𝑛𝑧 = 11[𝑘𝑁 𝑚];
∙ 𝑀 𝑟𝑑 𝑦 = 68[𝑘𝑁 ];
∙ 𝑀 𝑟𝑑 𝑧 = 7, 33[𝑘𝑁 ].
Segundo a NBR 8800 (2008) para vigas de seção compacta 𝑉 𝑟𝑑 é dado pela equa-
ção 5.19.
𝑉 𝑝ℓ
𝑉 𝑟𝑑 = (5.19)
𝛾
Onde 𝑉 𝑝ℓ é a força cortante correspondente à plastificação da alma por cisalha-
mento, dada pela equação 5.20.
𝑉 𝑝ℓ = 0, 6 · 𝑑 · 𝑡𝑤 · 𝑓𝑦 (5.20)
Onde:
∙ d é a altura total da seção transversal que pode ser obtida da tabela 13;
Temos que 𝑉 𝑟𝑑 é igual à 216, 34[𝑘𝑁 ], como 𝑉 𝑠𝑑 é 49, 155[𝑘𝑁 ], a condição está
verificada.
Onde
Foi analisado a resistência à flexão composta com compressão pela equação 5.21
obteu-se 0, 699 < 1, portanto satisfaz a condição.
Capítulo 5. Dimensionamento da estrutura do pórtico rolante 61
Fonte: O autor
62
Conclusão
Referências
ABNT. NBR 7007 : Aços-carbono e microligados para uso estrutural e geral. Brasil,
2002. 4 p. Citado na página 49.
ABNT. NBR 8800 : Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto
de edifícios. Brasil, 2008. 247 p. Citado 16 vezes nas páginas 6, 7, 19, 20, 22, 47, 50, 56,
57, 58, 59, 60, 61, 62, 71 e 72.
AKAO, Y. Desdobramento das diretrizes para o sucesso do TQM. São Paulo: Bookman,
1997. Citado na página 26.
DURKIN, J. . D. Expert Systems – design and development. New York: BPrentice Hall,
1998. Citado na página 29.
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 75
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 76
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 77
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 78
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 79
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 80
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 81
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 82
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 83
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 84
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 85
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 86
Fonte: O autor
ANEXO D. Esforços solicitantes de cálculo nas vigas 87
Fonte: O autor
88
Fonte: O autor
Fonte: O autor
ANEXO E. Deslocamentos calculados nas vigas 89
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Fonte: O autor
ANEXO E. Deslocamentos calculados nas vigas 90
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Fonte: O autor
ANEXO E. Deslocamentos calculados nas vigas 91
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Fonte: O autor
ANEXO E. Deslocamentos calculados nas vigas 92
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Fonte: O autor