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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA

FOTODETECTORES

Filipe Correia Pinto


Henrique Varella Ribeiro

ELETRÔNICA E INSTRUMENTAÇÃO
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SUMÁRIO

1) INTRODUÇÃO 02

2) CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OS SENSORES ÓTICOS 02

2.1) SENSORES DE REFLEXÃO 03

2.2) FOTOSENSOR POLARIZADO 03

2.3) SENSOR DE RETROREFLEXÃO 03

2.4) SENSOR DE RUPTURA DE FEIXE 04

2.5) FOTOSENSOR DE FEIXE CONVERGENTE 04

2.6) SENSOR DE FIBRA ÓTICA 05

2.7) SENSOR DE MARCA DE COR 05

2.8) SENSOR A LASER 05

2.9) SENSOR CONDIFICADOR 05

2.10) CONSIDERAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE SENSORES 06

3) TIPOS DE FOTODETECTORES 06

3.2) FOTOTRANSISTOR 06

3.3) FOTODIODO 08

3.3.1) Fotodiodos APD 09

3.3.2) Fotodiodos PIN 09

3.3.3) Vantagens do APD vs PIN 10

3.3.4) Desvantagens do APD vs PIN 10

4) APLICAÇÕES 10

5) CONCLUSÃO 12

6) BIBLIOGRAFIA 12
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1) INTRODUÇÃO

Os sensores fotoelétricos, também conhecidos por sensores ópticos, manipulam a luz de


forma a detectar a presença do acionador, que na maioria das aplicações é o próprio produto a ser
detectado. Baseiam-se na transmissão e recepção de luz (dependendo do modelo no espectro,
visível ou invisível ao ser humano), que pode ser refletida ou interrompida por um objeto a ser
detectado. O receptor é composto por um fototransistor sensível à luz, que em conjunto com um filtro
sintonizado na mesma frequência de pulsação dos flashes do transmissor, faz com que o receptor
compreenda somente a luz vinda do transmissor. Os sensores diferem-se em suas configurações e
componentes eletrônicos utilizados. Possuem uma ampla aplicação, desde sensores de movimento
até em aparelhos de Absorção Atômica.

2) CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OS SENSORES ÓTICOS

Todos os sensores óticos usam a luz para detectar objetos. Uma fonte de luz (emissor) e um
fotodetector sentem a presença ou a ausência da luz. LEDs (diodos emissores de luz), que são diodos
semicondutores que emitem luz, são usados tipicamente como fontes de luz porque são pequenos,
resistentes, muito eficientes e podem ser ligados/desligados em velocidades extremamente elevadas.
Operam em um comprimento de onda estreito e são muito confiáveis. Os diodos emissores de luz não são
sensíveis à temperatura, choque, ou à vibração e tem uma vida útil quase infinita.
Os diodos emissores de luz existentes nos sensores são usados normalmente em “pulsos”. O
emissor de luz é pulsado (desligado e ligado repetidamente). O tempo de permanência “ligado” é pequeno
comparado ao tempo “desligado”. Os LEDs são pulsados por duas razões: para impedir que o sensor seja
afetado pela luz ambiental, e para aumentar a vida útil do diodo emissor de luz. Isto é também chamado de
“modulação”.
O fotodetector detecta a luz pulsante. O receptor e o emissor são ambos “ajustados” à freqüência da
modulação. Assim, o fotodetector essencialmente ignora toda a luz ambiental e percebe somente a
freqüência correta. As fontes de luz escolhidas são geralmente invisíveis ao olho humano e os
comprimentos de ondas são escolhidos de modo que os sensores não sejam afetados por outras fontes de
iluminação da fábrica. O uso de comprimentos de ondas diferentes permite que alguns sensores, chamados
de sensores de marcação colorida, diferenciem diversas cores. O método de pulsar a luz e o comprimento
de onda escolhido fazem dos sensores óticos dispositivos muito confiáveis.
Algumas aplicações para sensores utilizam a luz emitido por materiais aquecidos ao rubro, tais
como o vidro ou o metal. Nestas aplicações, utilizam receptores sensíveis à luz infravermelha.
Todos os vários tipos de sensores óticos funcionam basicamente da mesma maneira. As diferenças
estão na maneira em que a fonte de luz (emissor) e o receptor são configurados e encapsulados e que
componente eletrônico é utilizado.
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2.1) SENSORES DE REFLEXÃO

Um dos tipos mais comuns de sensores óticos é o tipo reflexivo ou de reflexão difusora. O emissor
e o receptor de luz são encapsulados na mesma peça. O emissor emite a luz, que incide no produto a ser
detectado. A luz refletida retorna ao receptor onde é detectada (figura 1). Os sensores reflexivos têm menor
poder de detecção (alcance) do que outros tipos de sensores óticos porque dependem da luz refletida no
produto.

Figura 1 - Sensor tipo Reflexivo

2.2) FOTOSENSOR POLARIZADO

Um fotosensor especial detecta objetos brilhantes usando um refletor especial. O refletor consiste
de pequenos prismas que polarizam a luz do sensor. O refletor polariza verticalmente a luz e reflete-a para
em direção ao receptor do sensor. O fotosensor emite luz polarizada horizontalmente. Assim, se um objeto
muito brilhante se mover entre o fotosensor e o refletor e refletir de volta a luz em direção ao sensor, ela é
ignorada porque não está polarizada verticalmente.

Figura 2 - Um fotosensor polarizado. Notar o uso de um refletor especial

2.3) SENSOR DE RETROREFLEXÃO

Este sensor é similar ao sensor de reflexão. O emissor e o receptor são ambos montados no
mesmo pacote. A diferença é que a luz é refletida de um refletor em vez do produto. Os sensores de
retroreflexão possuem maior alcance do que sensores reflexivos comuns mas menor alcance do que
sensores de ruptura-defeixe.
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Figura 3 - Sensor de retroreflexão

2.4) SENSOR DE RUPTURA DE FEIXE

Outro sensor comum é o de ruptura-de-feixe. Nesta configuração o emissor e o receptor são


empacotados separadamente. O emissor emite a luz através de um espaço e o receptor detecta a luz do
outro lado. Se o produto passar entre o emissor e o receptor, a luz para de bater no receptor, dizendo ao
sensor que um produto está interrompendo o feixe. Esta é provavelmente a modalidade de detecção mais
confiável para objetos opacos (não transparentes).

Figura 4 - Sensor de Ruptura de Feixe.

2.5) FOTOSENSOR DE FEIXE CONVERGENTE

Um fotosensor convergente, é um tipo especial de sensor reflexivo. Emite-se a luz a um ponto focal
específico. A luz deve ser refletida do ponto focal a ser detectado pelo receptor do sensor.

Figura 5 - Fotosensor do tipo feixe-convergente.


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2.6) SENSOR DE FIBRA ÓTICA

Um sensor de fibra ótica é simplesmente uma mistura dos outros tipos. O emissor e o receptor são
os mesmos, mas com um cabo de fibra ótica unido a cada um dos dois. Os cabos são muito pequenos e
flexíveis e funcionam como uma “tubulação” para carregar a luz. Existem cabos disponíveis nas
configurações ruptura-de-feixe e reflexiva.

Figura 6 - Sensor de Fibra Ótica

2.7) SENSOR DE MARCA DE COR

Um sensor da marca da cor é um tipo especial de sensor ótico reflexivo difuso que pode diferenciar
cores; alguns podem mesmo detectar o contraste entre cores. É usado tipicamente para verificar etiquetas e
classificar pacotes através de uma marca colorida.

2.8) SENSOR A LASER

Um sensor a laser é usado também como uma fonte de luz para sensores óticos que executam
funções de inspeções de precisão e qualidade que requerem medições muito exatas. Esta precisão pode
chegar a ser tão pequena quanto alguns mícrons. Um LED de luz laser é usado como a fonte de luz.

2.9) SENSOR CONDIFICADOR

Um sensor codificador é usado para retroalimentação da posição e em alguns casos para


retroalimentação da velocidade. Os dois tipos principais de codificadores são: incrementais e absolutos;
incremental é o tipo o mais comum. A precisão de um codificador é determinada pelo número de linhas no
disco do codificador. Quanto mais linhas, mais elevada é a precisão obtida. A luz de um LED brilha através
das linhas no disco do codificador e em uma máscara e é detectada então por receptores.
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Figura 7- Vista expandida de um codificador

2.10) CONSIDERAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE SENSORES

A consideração principal na instalação de sensores é o limite da corrente elétrica aplicável. A


corrente de saída (carga) deve ser limitada para a maioria dos sensores a uma corrente de saída bastante
pequena. Se houver uma fiação de alta tensão na proximidade do cabo do sensor, este cabo deve ser
protegido por uma canalização metálica para impedir que o sensor não detecte sinais falsos, não apresente
mal funcionamento ou danos.

3) TIPOS DE FOTODETECTORES

Na saída de uma linha de transmissão óptica tem que existir um elemento receptor que interpreta a
informação contida no sinal de saída. O primeiro elemento do receptor é o fotodetector. Este dispositivo
detecta a potência óptica e converte as variações dessa em variações de corrente elétrica. Como o sinal
óptico é muito fraco e distorcido, é necessário que o fotodetector apresente um elevado desempenho.
Assim, deve possuir uma elevada velocidade de resposta e sensibilidade no comprimento de onda de
emissão, introduzir o mínimo de ruído no sinal de saída e deve ter uma largura de banda suficientemente
grande para poder suportar o débito de informação. O dispositivo deve ser também insensível a variações
de temperatura e ser compatível com as dimensões físicas do canal de transmissão.
Existem diversos tipos de fotodetectores, dos quais podemos destacar os fototransistores, os
fotodiodos APD e PIN.

3.2) FOTOTRANSISTOR

O fototransistor é mais um dispositivo que funciona baseado no fenômeno da fotocondutividade. Ele


pode, ao mesmo tempo, detectar a incidência de luz e fornecer um ganho dentro de um único componente.
Como o transistor convencional, o fototransistor é uma combinação de dois diodos de junção, porém,
associado ao efeito transistor aparece o efeito fotoelétrico. Em geral, possui apenas dois terminais
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acessíveis, o coletor e o emissor, sendo a base incluída apenas para eventual polarização ou controle
elétrico.
Como nas outras células fotocondutivas, a incidência de luz (fótons) provoca o surgimento de
lacunas na vizinhança da junção base-coletor. Esta tensão conduzirá as lacunas para o emissor, enquanto
os elétrons passam do emissor para a base. Isso provocará um aumento da corrente de base, o que por
conseqüência implicará numa variação da corrente de coletor beta vezes maior (lembrando que, para Ib
sendo a corrente da base e Ic a do coletor, temos a relação Ic = â.Ib, onde â é o ganho do transistor
(fornecido pelo fabricante), sendo essa variação proporcional à intensidade da luz incidente.
Como a base está normalmente desconectada, a corrente que circula por ela dependerá apenas do
fluxo luminoso incidente. Assim, na ausência de luz, a corrente de base será zero e o fototransistor estará
cortado, resultando na tensão do coletor igual à tensão de polarização Vcc. Quando há luz incidindo, a
tensão no coletor irá diminuir devido ao aumento da corrente.
Tais como os transistores bipolares, os fototransistores estão sujeitos à variações de temperatura.
Com o aumento da temperatura em torno de 8 a 10 graus Celsius, a corrente Iceo (corrente que circula no
componente enquanto não existe incidência de luz) dobrará. Para elevadas temperaturas, essa corrente
terá um valor significativo em relação à corrente total. Entretanto, utilizando dois fototransistores, podemos
compensar esse erro. Para isso, basta uni-los como na figura 10, fazendo com que essa corrente Ic em
ambos possua os mesmos valores, cancelando uma à outra. Assim, a corrente fornecida pela incidência da
luz passará inteiramente pelo resistor Rl.

Figura 10 – Representação de dois fototransistores

Os fototransistores são dispositivos sensíveis a luz. A base do fototransistor é sensível a luz,


quando há presença da mesma o transistor conduz, entretanto quando não há presença de luminosidade, o
transistor fica cortado. Abaixo foi representada uma situação onde a presença de luz (LED) liga ou desliga o
circuito acoplado ao receptor (fototransistor). Quando um facho de luz é apontado para o receptor, este
conduz e logo a saída estará em nível lógico "0". No entanto, quando não há presença de luz, o receptor
não está conduzindo, logo a saída estará em nível lógico "1".
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3.3) FOTODIODO

O fotodiodo é um diodo de junção construído de forma especial, de modo a possibilitar a utilização


da luz como fator determinante no controle da corrente elétrica. É um dispositivo de junção pn semicondutor
cuja região de operação é limitada pela região de polarização reversa e caracteriza-se por ser sensível à
luz. A aplicação de luz à junção resultará em uma transferência de energia das ondas luminosas incidentes
(na forma de fótons) para a estrutura atômica, resultando em um aumento do número de portadores
minoritários e um aumento do nível da corrente reversa. A corrente negra é a corrente que existirá sem
nenhuma iluminação aplicada. A corrente retornará a zero somente se for aplicada uma polarização positiva
igual a Vo. Em resumo, podemos dizer então que um fotodiodo é um dispositivo que converte a luz recebida
em uma determinada quantidade de corrente elétrica.
A corrente reversa e o fluxo luminoso variam quase que linearmente, ou seja, um aumento na
intensidade luminosa resultará em um aumento semelhante na corrente reversa. Podemos admitir que a
corrente reversa é essencialmente nula na ausência de luz incidente. Como os tempos de subida e de
queda (parâmetros de mudança de estado) são da ordem de nano segundos, o dispositivo pode ser usado
na aplicação de contagem ou comutação de alta velocidade. O germânio é mais adequado para luz
incidente na região infravermelha, já que abrange um espectro mais amplo de comprimentos de onda do
que o silício, apesar de sua corrente negra ser maior. O nível de corrente gerada pela luz incidente sobre
um fotodiodo não é suficiente para que ele possa ser usado em um controle direto, sendo necessário para
isto que haja um estágio de amplificação.
Existem duas maneiras de operar um fotodiodo. Ele pode funcionar como uma célula fotovoltaica (a
incidência de luz gera tensão) ou como uma célula fotocondutiva (a incidência de luz gera corrente). A figura
11 mostra o gráfico das características dos fotodiodos.

Figura 11 – Curva característica I x V


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3.3.1) Fotodiodos APD

Os fotodiodos de avalanche são construídos por forma a incluírem uma região de campo elétrico
elevado, que irá acelerar os fotoportadores até uma velocidade suficiente para que as colisões com átomos
produzam novos portadores. Estas partículas criadas por ionização são aceleradas por este campo elétrico
dando continuidade ao processo de avalanche. Assim, os APD multiplicam (amplificam) internamente a
corrente fotodetectada primária. A maioria dos sistemas de transmissão a longa distância e com elevada
velocidade de transmissão, operando na gama dos 1.3 a 1.5 µm, utilizam APD de InP/InGaAsP/InGaAs na
secção frontal do receptor. A estrutura destes fotodiodos consiste numa região de multiplicação de InP, e
uma região de absorção separada por uma ou mais regiões de InGaAsP para diminuir a acumulação de
cargas na heterojunção. Na figura 12 é apresentado o esquema da estrutura em estudo.

Figura 12 - Esquema estrutural de um fotodíodo APD

A dopagem da região de multiplicação n+ resulta num campo elétrico que descreve uma função
triangular com um pico na junção p n (x=0), sendo a largura da região de multiplicação muito pequena
comparada com a largura da região de depleção total. Como consequência desta estrutura as lacunas
secundárias são coletadas numa região p neutra logo que são criadas. Quase todos os elétrons
secundários, por seu turno, viajam através da região de depleção antes de serem recolhidos. Como a
corrente no circuito exterior resulta da movimentação das cargas através da região de depleção, a
contribuição das lacunas secundárias pode ser desprezada. É, então, claro que os elétrons primários,
secundários e as lacunas primárias devem ser considerados separadamente.

3.3.2) Fotodiodos PIN

O fotodiodo PIN tem a estrutura de uma junção pn com uma região levemente dopada de largura Wi
(região de intrínseca) entre as regiões p e n normais, com níveis de dopagem relativamente elevados. A
região de depleção, de largura Wd, incluí para além da região intrínseca também partes das regiões p e n.
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Figura 13 - Esquema de um fotodíodo PIN

Quando um fóton incidente tem energia maior ou igual ao intervalo energético entre bandas (" band-
gap ") do semicondutor utilizado, o fóton fornece energia e excita um elétron da banda de valência fazendo-
o deslocar para a banda de condução. Este processo gera pares livres de elétrons / lacuna conhecidos
como fotoportadores. Este processo é representado de uma forma esquemática na figura 14.

Figura 14 – Diagrama das bandas de energia de um fotodíodo PIN com heterojunção

O elevado campo elétrico na região de depleção faz com que os portadores se separem e sejam
recolhidos pelos terminais da junção inversamente polarizada. Este movimento de cargas provoca um fluxo
de corrente no circuito exterior, conhecida como corrente fotodetectada.
Os sistemas de comunicação mais lentos utilizam um comprimento de onda entre 0.8 e 0.9 µm da
região espectral onde os fotodetectores de silício apresentam um excelente desempenho. Presentemente,
as linhas de transmissão por fibra óptica utilizam comprimentos de onda superiores, surgindo assim a
necessidade, de utilizar fotodiodos que utilizam compostos com elementos do grupo III-IV.

3.3.3 ) Vantagens do APD vs PIN

• Existência de uma ganho elevado na conversão óptico-eléctrica.

3.3.4) Desvantagens do APD vs PIN

• A limitação do desempenho pode dar-se pelo ruído quântico. (No PIN este é desprezível
sendo a limitação geralmente imposta pelo ruído de circuito);
• Estrutura mais complexa (necessita da estrutura onde ocorre a multiplicação em
avalanche). Por tanto, mais caro;
• O desempenho fica limitado pelo ruído de circuito e não pelo ruído quântico;
• Sensibilidade elevada das suas propriedades (como o ganho) à temperatura;
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• Requer tensões de polarização muito superiores (para garantir a multiplicação em


avalanche).

4) APLICAÇÕES

O fotodiodo pode ser aplicado no foco automático de filmadora, na unidade ótica do CD Player, em
sistema contador de pulso, sensor crepuscular (iluminação pública), acopladores ópticos (isolar com total
segurança dois circuitos eletrônicos). Além destas os sensores óticos podem ser utilizados para diferentes
fins, como mostra a figura 15.
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Figura 15 - Aplicações para sensores Óticos

5) CONCLUSÃO

O dispositivo fotodetector é quem converte os sinais ópticos em luminosos. No processo de


fotodetecção, os fótons absorvidos pelo material semicondutor fazem transitar elétrons da
banda de valência para a de condução, desde que o comprimento de onda seja inferior a um
valor crítico, convertendo assim, os sinais ópticos recebidos da fibra em sinais elétricos.

6) BIBLIOGRAFIA

MALVINO, Albert Paul – ELETRÔNICA - vol. 1 – São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1986

MALVINO, Albert Paul – ELETRÔNICA NO LABORATÓRIO – São Paulo: Ed. McGraw-Hill,

1987

CATHEY, Jimmie J. Dispositivos e circuitos eletrônicos, 1ª ed. São Paulo, Makron Books, 1994.

(coleção Schaum)

MELLO, Hilton Andrade de; INTRATOR, Edmond. Dispositivos semicondutores,


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3ª ed. Rio de Janeiro, Livros técnicos e Científicos, 1978.

CEFET – FLORIANÓPOLIS – SC Prof. Valdir Noll

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