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´´ISTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO

SMASRT BITTS´´

TRABALHO DE PRATICAS OFICINAIS

TEMA: SENSOR DE PRESENÇA

NOME: Gideão Nkanga e Mário Sebastião

CURSO: ELETRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES

CLASSE:10ºA

TURNO: MANHÃ

DOCENTE

……………………………..

Malongue G. Tudi
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………….
………1
DESENVOLVIMENTO………………………………………………………2
Sensores de presença Indutivos…………………………………………………3
- Sensor de presença Capacitivos……………………………………………….4
- Sensores de presença por Ultrassom…………………………………………..5
- Sensores de presença Óptico (Fotoelétrico)……………………………………6
- Sensores de presença por Infravermelho……………………………………….7
CONCLUSÃO.....................................................................................................8
BIBLIOGRAFIAS..............................................................................................9
INTRODUÇÃO
Sensores são dispositivos que mudam seu comportamento sob a ação de uma grandeza
física podendo fornecer diretamente ou indiretamente um sinal que indica esta grandeza.
Sistemas computacionais industriais podem usar sensores para verificar se peças estão
presentes ou ausentes, para medir peças, e mesmo para verificar se o produto está vazio
ou cheio. O uso de sensores para monitorar processos é vital para o sucesso de uma
manufatura e para assegurar a segurança do equipamento e do operador. De fato, os
sensores executam tarefas simples mais eficientemente e mais precisamente do que
pessoas. Os sensores são muito mais rápidos e cometem poucos erros.
Existem vários tipos e modelos de sensores que variam conforme o objeto alvo de
sensoriamento. Os mais comuns são: Sensores Indutivos, Sensores Capacitivos,
Sensores Fotoelétricos, Sensores Magnéticos e Sensores de Pressão ou toque.

Tipos de Sensores:

Os sensores são classificados de várias maneiras; uma classificação comum é: sensores


com contato ou sem-contato. Se o dispositivo precisa contactar uma peça para a
detectar, o dispositivo é um sensor do contato. Um interruptor de limite simples em uma
correia transportadora é um exemplo. Quando a peça move uma alavanca no interruptor,
o interruptor muda de estado. O contato da peça e do interruptor cria uma mudança no
estado que o PLC pode monitorar.
Os sensores sem-contato podem detectar uma peça sem tocar nela fisicamente, o que
evita o retardo ou a interferência no processo. Os sensores sem-contato (eletrônicos) não
operam mecanicamente (i.e., não têm nenhuma peça móvel) e são mais confiáveis e
menos sujeitos a falhas do que sensores mecânicos. Os dispositivos eletrônicos são
também muito mais rápidos do que dispositivos mecânicos, assim, dispositivos sem-
contato podem trabalhar em taxas muito elevadas de produção
DESENVOLVIMENTO
Dependendo do tipo de tecnologia do sensor de presença, eles se dividem em:
- Sensores de presença Indutivos
- Sensor de presença Capacitivos
- Sensores de presença por Ultrassom
- Sensores de presença Óptico (Fotoelétrico)
- Sensores de presença por Infravermelho

Sensor Indutivo

Primeiramente, para que possamos entender o funcionamento do sensor indutivo é


importante que alguns conceitos e definições sejam bem compreendidos por você, como
os conceitos de indutor, indutância e reatância indutiva.

Um indutor é um dispositivo que armazena temporariamente energia em forma de


campo magnético. Ele usualmente é construído a partir de um núcleo de material
ferromagnético, material este usado para obter campos magnéticos de maior
intensidade, e possui em torno de si espiras que produzem um fluxo magnético a partir
de uma corrente elétrica.

O circuito interno do sensor é composto por um núcleo de ferrite envolvido por uma
bobina, um circuito disparador em conjunto com um amplificador e um circuito
oscilador.

Os osciladores juntamente com a bobina são responsáveis por criar um campo


magnético variável. Ao aproximar um material metálico neste campo, são geradas
pequenas correntes parasitas, graças ao princípio da indução eletromagnética. A energia
do campo magnético, juntamente com a sua amplitude gerada pelo oscilador, diminuirá
graças às correntes induzidas no material metálico.

O circuito de disparo, presente no interior do sensor indutivo, é responsável por detectar


a partir de um certo ponto a queda do campo magnético e enviar um sinal para a saída,
alterando a sua tensão. A saída por sua vez apresenta uma resposta lógica, que pode ter
nível baixo ou alto.

Na imagem abaixo, vemos um sensor indutivo em dois momentos.


Funcionamento do sensor indutivo.

No primeiro momento, o acionador metálico se apresenta distante do sensor indutivo, e


por isso o seu LED permanece desligado.

No segundo momento, o acionador metálico é aproximado do campo magnético do


sensor, ligando o LED.

A distância que o material precisa estar do campo magnético varia de sensor para
sensor, e varia também de acordo com as propriedades do metal. É necessário ao
projetar um circuito, calcular essas variações para achar a distância específica de
atuação do sensor para o material que servirá de acionador!

Nós temos atualmente no mercado, sensores indutivos do tipo cilíndrico e do tipo bloco!
Os sensores cilíndricos são geralmente usados para máquinas menores, já os do tipo
bloco são usados para máquinas mais robustas e possuem um alcance maior de
detecção.

Os mais usados são os sensores indutivos cilíndricos! Eles podem variar entre faceados,
que possuem a face rente ao corpo do sensor, e não faceados, que possuem a cabeça de
detecção elevada em relação ao corpo. Na imagem abaixo, é possível observá-los.
Sensor indutivo cilíndrico.

O campo magnético do sensor faceado emerge apenas da face sensora, já o campo


magnético do sensor não faceado emerge tanto da superfície quanto das laterais da face
sensora.

Aplicações

Os sensores indutivos podem ser muito aplicados por serem versáteis e seguros, dentre
as suas aplicações podemos citar:

 Detecção de presença de materiais metálicos


 Detecção de fim de curso
 Identificação de materiais metálicos
 Leitura de posição do material
 Contagem e reconhecimento de pulsos

Sensor Capacitivo

Assim como o sensor indutivo, para entender o funcionamento do sensor capacitivo é


importante ter conceitos prévios bem compreendidos, como os conceitos de capacitor,
capacitância e reatância capacitiva.

Um capacitor é um dispositivo elétrico capaz de armazenar temporariamente carga


elétrica em seus terminais, ao ser alimentado com uma tensão elétrica. Ele é constituído
por dois ou mais materiais condutores, isolados entre si por um meio isolante.
Funcionamento do sensor capacitivo.

Caso o material a ser detectado for condutor ou isolante, pode haver uma mudança na
capacitância e no sinal elétrico emitido pelo sensor.

Assim como os sensores indutivos, os sensores capacitivos possuem formatos do tipo


cilíndrico, faceados ou não faceados, e do tipo bloco. Eles são usados de acordo com a
necessidade do circuito! Na imagem abaixo, vemos exemplos de sensores capacitivos.

Tipos de sensores capacitivos.

Aplicações
Os sensores capacitivos possuem várias aplicações e são muito usados quando é
necessário uma alta resolução, dentre as suas aplicações podemos citar:

 Medição de posicionamento com alta precisão


 Medição de espessura
 Testes de uniformidade nas dimensões de materiais
 Identificação de materiais através de suas propriedades

Sensor Indutivo X Sensor Capacitivo

Apesar de muito parecidos, os sensores indutivos e capacitivos possuem limitações e


podem ser usados para se complementarem em determinadas situações.

Os sensores indutivos são usados quando se necessita de alcance, largura de banda e


custo melhores, já os sensores capacitivos possuem melhor resolução, além de poderem
ser usados para detectar mais materiais se comparados aos indutivos.

Os sensores capacitivos são também mais fáceis de montar e podem detectar objetos
pequenos, porém, não podem ser usados em ambientes sujos e com poeira.

Sensores de presença por Ultrassom


Semelhante ao sonar dos morcegos, o sistema do sensor ultrassônico funciona tem como
princípio de funcionamento a emissão de uma onda sonora de alta frequência. O objeto
a ser detectado (que é capaz de refletir essa onda) resulta em um eco, que é convertido
em sinais elétricos. A detecção desse eco depende da intensidade e da distância entre o
objeto e o sensor. É a partir disso que se sabe se o objeto está dentro dos parâmetros
estabelecidos, ou mesmo se está no local para o sensor identifica-lo. Na prática, isso
significa que por meio do sensor ultrassônico, é possível, por exemplo:
 Registrar a posição dos objetos
 Realizar a medição de distância ou o registro de meios sólidos, em pó ou líquido
 Medir níveis
 Contar objetos
 Medir o diâmetro de bobinas
E o melhor: o sensor ultrassônico apresenta uma detecção confiável e sem contato,
independente da textura, cor ou formato do objeto a ser identificado, o que inclui itens
transparentes. A presença de névoa, poeira ou sujeira também não influencia no
resultado da detecção.
Aplicações do sensor ultrassônico industrial
Sensores ultrassônicos industriais possuem uma gama de aplicações extremamente
versátil, da indústria alimentícia à química ou automotiva. Veja alguns exemplos das
principais aplicações desse dispositivo:

o Detectar objetos Com o sensor, é possível monitorar o preenchimento


das embalagens de forma precisa na indústria de alimentos, garantindo
que a quantidade correta de produto chegue ao cliente final
o Monitorar o nível de preenchimento Checagem do nível de itens a granel
(como grãos) em recipientes (ou mesmo itens líquidos ou sólidos em
recipientes estreitos)
Sensores de presença Óptico (Fotoelétrico)
Os sensores fotoelétricos são utilizados na detecção de grande número de aplicações,
são equipamentos eletrônicos capazes de detectar a aproximação,
passagem e presença de materiais metálicos ou não, através de emissão e recepção da
luz infravermelha desde que estejam localizados dentro da
distância de atuação do sensor. A detecção ocorre sem que haja o contato físico entre
sensor e o acionador, por não possuir peças móveis sujeitas a

Funcionamento do sensor infravermelho


Sensor de infravermelho
O sensor infravermelho ativo irradia um feixe de luz infravermelha e também tem a
função de receptor, desse mesmo tipo de luz. Em um sensor de alarme, por exemplo,
quando acontece uma movimentação no ambiente, ocorre uma variação da luz
infravermelha, permitindo que o sensor acione o alarme.
Já os sensores infravermelhos passivos não emitem luz infravermelha, possuem apenas
a função única de receber o sinal luminoso, detectando calor no ambiente. O sensor de
presença é um exemplo disso. Utilizado em residências para acender as luzes quando é
identificada uma aproximação, através do calor que é emitido do corpo de uma pessoa.
O sensor de infravermelho detecta o calor e não a luz, o que possibilita seu
funcionamento no período noturno, pois ele independe da luz em espectro visível.
Os sensores passivos podem ser ligados diretamente a uma central de alarme ou podem
ser instalados sem fios, tendo sua fonte de alimentação ligada a uma bateria e transmitir
os dados através de ondas de rádio.
Características do sensor infravermelho
Os sensores infravermelhos possuem duas maneiras de operação em circuitos de
segurança. A detecção por reflexão, onde um sinal de radiação infravermelha é emitido
e um objeto é usado como refletor rebatendo o sinal para um receptor. Nesse caso, o
sinal tem maior intensidade quando está mais próximo do objeto refletor. E a segunda
maneira de operação é a detecção por Interrupção, onde o emissor de sinal
infravermelho e o receptor são instalados na mesma direção, com os sentidos opostos,
assim, ocorre à detecção se o sinal infravermelho for ultrapassado por algo.
Os sensores infravermelhos podem ser térmicos ou quânticos. O sensor térmico detecta
o calor transportado pela radiação infravermelha. O sensor quântico, opera de acordo
com a liberação de temperatura que ocorre quando a radiação atinge uma superfície.
Os sensores infravermelhos têm lentes do tipo Fresnel, que permite melhor qualidade e
distanciamento dos feixes de luz, os sensores possuem um LED interno que acende
quando houver uma invasão do ambiente.
Alguns tipos de sensores possuem detecção por micro-ondas, captando de maneira mais
precisa movimentos no ambiente. Também podem ter uma função de anti-
mascaramento, que identifica bloqueios acidentais ou com o propósito de enganar o
sistema. Alguns possuem funções contra disparos desnecessários como a função PET,
evitando que a presença de pequenos animais dispare o alarme.
Dicas de instalação
Aqui vão algumas dicas de instalação e cuidados para manter em boas condições, para
que o monitoramento de segurança seja sempre preservado.
 A altura de instalação recomendada é de 2 m a 2,5 m
CONCLUSÃO
Podemos concluir que o sensor de presença é um equipamento que utiliza tecnologia de
detecção, e sua função é perceber e detectar um certo tipo de energia e sua variação. Na
ausência de energia, as luzes permanecem apagadas, quando há uma mudança, as luzes
se acendem.
Os diferentes tipos de sensores podem ser usados para medição de nível de fluidos,
contagem de produtos, checagem de embalagens, em robôs, etc. A sua utilização ajuda a
seguir normas industriais, padronizar processos, aumentar a qualidade dos itens
produzidos, reduzir desperdícios e muitas outras vantagens.
Sensores são dispositivos essenciais na automação industrial, com a função de controlar
diferentes aspectos, como nível, temperatura, posição, velocidade, pH e outros, de modo
a contribuir com o processo produtivo, inclusive com a segurança de pessoas, máquinas
e componentes necessários à produção
BIBLIOGRAFIAS
NIKU, SAEED B. Introdução à robótica; análise, controle, aplicações. 2.ed., 2013.
OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. Tradução de Prof. Bernardo
Severo. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
RIBEIRO, M. Isabel. Sensores em robótica, Enciclopédia Nova Activa Multimédia,
Volume de Tecnologias, p.228-229, Portugal, 2004

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