Você está na página 1de 10

´´ISTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO

SMASRT BITTS´´

TRABALHO DE PRATICAS OFICINAIS

TEMA: CONTROLE DE VELOCIDADE

NOME: Gideão Nkanga e Adriano de Almeida

CURSO: ELETRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES

CLASSE:10ºA

TURNO: MANHÃ

DOCENTE

……………………………..

Malongue G. Tudizongue
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO……………………………………………………….………1

2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................2

2.1 Variadores de velocidade…………………………………………….………3

2.2 Tipos de variadores de velocidade……………………………….………..


….4

2.3 Benefícios do variador de velocidade…………………………………………


5

4. CONCLUSÃO...................................................................................................6

5. BIBLIOGRAFIAS ...........................................................................................7
INTRODUÇÃO

A velocidade está relacionada ao tempo que se leva para percorrer determinado


espaço ou fazer alguma coisa. É também a qualidade do que é veloz e designa a rapidez de um
movimento ou a celeridade de um processo.

Para a Física, a velocidade é a relação entre uma determinada distância percorrida e o


tempo gasto no percurso. A velocidade é uma grandeza vetorial representada por um vetor
que possui direção, sentido e módulo.

Os motores universais são conhecidos por velocidade excessiva, muitas vezes perigosa
e destrutiva quando executado sem carga. Este artigo trata de diferentes métodos de controle
universal de velocidade do motor elétrico.

Um motor que pode ser operado em DC (corrente contínua) ou em AC monofásica


(corrente alternada) é chamado de motor universal. Em AC e DC, ele fornece
aproximadamente a mesma velocidade e saída. Os motores universais geralmente correm a
uma velocidade perigosamente alta quando operados sem carga. Isso significa que a
velocidade do motor será baixa em carga total, mas a velocidade do motor começará a
aumentar à medida que a carga no motor diminua.

A velocidade do motor universal varia exatamente como a de um motor da série DC.


Sendo um motor em série, possui um alto torque de partida e características de velocidade
variável se o motor é iniciado sem carga. Devido ao seu alto torque de partida, ele alcançará
alta velocidade rapidamente. Assim, não é aconselhável iniciar um motor universal sem carga.
DENSEVOLVIMENTO

Variadores de velocidade

O surgimento de semicondutores de potência, nos anos 80, permitiu a aplicação de


variadores de velocidade para otimizar as operações nas fábricas.

Desde então, variadores são dispositivos que não podem faltar para reduzir
consideravelmente o consumo de energia elétrica dos motores.

Em busca de eficiência e economia para as indústrias, elementos como esse compõem


os sistemas produtivos.

Variadores de velocidade são dispositivos que fazem o controle da velocidade


de motores de indução e também são chamados de inverters, variadores de frequência ou
conversores de frequência, entre outras denominações. 

Tratam-se de unidades eletrônicas que ajudam a controlar processos, poupar energia,


proteger máquinas e redes elétricas. A velocidade é ajustada auxiliando a produção a se
adequar às demandas.

Esta solução para motores de indução aumenta a qualidade das atividades industriais
ao realizar variações mecânicas. Com ela, cada etapa do ciclo produtivo terá a velocidade
ideal de trabalho, com suavidade e controle de acelerações.

Também contribui para dar as condições ideais para realização de configurações,


ajustes de torque e controle de variáveis.
Variadores de velocidade AC, ou seja, de corrente alternada, são indicados para
ventiladores, compressores e bombas, contribuindo para economia de até 50% de energia
elétrica.

Essa poupança energética ocorre porque os motores de indução AC têm velocidade


constante, que é variada para  atender às condições da produção.

A variação ajuda os motores a se adequarem às alterações de fluxo dos processos,


resultando na economia de energia.

É uma excelente alternativa ao controle realizado por válvulas, que não têm a mesma
capacidade de economia.

Por apresentar rendimento similar ao de motores DC, variadores de velocidade com


controle vetorial são muito aplicados em substituição a esse tipo de motor.

Como funciona um variador de velocidade?

Seu funcionamento é baseado em transformar energia elétrica de frequência industrial


em energia elétrica de frequência variável. Desta forma, se controla a velocidade do motor,
adquirindo uma frequência entre 0 a 300 Hz ou até maior.

Uma unidade retificadora alimenta o variador de velocidade com energia elétrica. Esse
componente pode ser unidirecional ou bidirecional. No tipo unidirecional, o retificador de AC
consegue acelerar e girar o motor, usando a energia da fonte de alimentação.

Já o bidirecional permite que o variador de velocidade consiga também tomar a


energia mecânica de rotação do motor e do processo e devolvê-la à rede.

Um circuito de corrente contínua (CC) conserva a energia elétrica vinda do retificador,


para ser usada depois pelo inversor. Essa energia é geralmente armazenada em condensadores
de alta potência.

Então, uma unidade inversora usa a energia elétrica do circuito CC para entregar ao
motor. Com técnica de modulação, são geradas as três fases AC de saída de alimentação do
motor, com frequência ajustável.
Tipos de variadores de velocidade.

Entre os diversos modelos de variadores, destacamos:

Variadores magnéticos

Sua variação de velocidade é controlada por modulação de ímãs permanentes. Nesse


sistema, que se baseia na corrente de Foucault e na Lei de Lenz, ocorre uma variação da
camada de ar entre rotores.

Estes, por sua vez, possuem magnetos e placas de cobre condutoras, garantindo uma
velocidade fixa e constantemente nominal. Os elementos não têm contato físico, com o torque
passando pelo condutor sobre os ímãs, sem tocá-los.

Um atuador realiza a aproximação dos rotores magnéticos, garantindo velocidade


variável para o eixo de carga.

Os processos tornam-se precisos e econômicos, eliminando desperdício de energia


com regulagens que podem gerar vazamentos. Por apresentar perdas por ruído e aquecimento,
seu rendimento pode ser baixo.

Variadores mecânicos

Apresentam estrutura simples, são baratos e muito utilizados em aplicações com


baixas variações de velocidade. Podem ser motoredutores ou conter polias fixas, cônicas ou
variadoras.

Nos modelos com acoplamento por polias, é possível reduzir ou ampliar a velocidade
fixa, sem variação contínua de rotação. Cada vez que se desejar uma nova rotação, o motor
precisa ter suas polias trocadas e ser desligado.
Não tem alto rendimento pois, normalmente, trabalha de forma nominal. O tipo moto
redutor é capaz de variar a rotação de saída usando engrenagens e polias variáveis. 

Ainda assim, seu rendimento é considerado pequeno, sendo indicado para aplicações
de baixa e média potência.

Variadores hidráulicos

Sua construção inclui válvulas, tubulações e bomba, e tem a função de transformar a


potência hidráulica em potência mecânica controlada. Para isso, aciona pistões ou usa
engrenagens planetárias.

O controle é realizado pela vazão do fluido aplicado ao motor, o que aumenta a


pressão e reduz o escorregamento mecânico. A velocidade cresce e torna-se possível a sua
variação contínua.

Uma válvula faz o controle da pressão do fluido hidráulico para controlar a velocidade
de saída. Esse sistema complexo pode ter custo elevado de operação e manutenção, por conta
dos numerosos componentes.

É amplamente usado para obter precisão nos ajustes de velocidade e uma grande faixa
de variação.

Variadores hidrocinéticos

Possuem eixos de entrada e saída, com rotação variando de zero a um valor próximo
da rotação fixa do eixo de entrada. É capaz de fazer a variação contínua da velocidade.
Apresenta baixo rendimento e pode ter perdas de desempenho.
Benefícios do variador de velocidade

Uma pesquisa da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) aponta


que a energia elétrica representa mais de 40% dos gastos na produção da indústria
nacional.

Portanto, a economia de energia elétrica que o variador traz é especialmente vantajosa.


O mesmo ocorre com as despesas de manutenção, que se reduzem uma vez que o stress
mecânico também é reduzido.

Além desses, temos outros pontos positivos, como:

Melhoria nos processos

Os processos são melhor controlados, além de rentáveis. As operações tornam-se mais


suaves e as velocidades variadas atendem a processos diferentes, trazendo a flexibilidade que
permite a fabricação de itens diversos.

A qualidade da produção também fica mais evidente, com a eliminação de picos de


corrente nas partidas.
CONCLUSÃO

Este trabalho apresentou uma pesquisa sobre controle de velocidade na qual vimos que
controles de velocidade são comuns no mercado industrial de alta potência, sendo encontrados
em aplicações como sistemas de refrigeração, torres de arrefecimento, etc.

Os circuitos AC têm sido usados nestas aplicações durante os últimos 30 anos.

Nas versões mais modernas tais controles podem ter implementações usando
microcontroladores ou DSPs e como elementos ativos IGBTs.

Ao longo deste conteúdo, mostramos que os variadores de velocidade são muito aplicados a
motores para poupar energia elétrica, proteger a rede e os equipamentos.

A indústria se beneficia desta unidade eletrônica de potência que ajuda a conseguir diferentes
velocidades para a fabricação de produtos distintos.

.
BIBLIOGRÁFIAS

[1] Moreno, J, Cipolla, M, Peracula, J, Branco, P. J. C., Fuzzy logic based improvements in
efficiency optimization of induction motor drives , IEEE , Fuzzy Conference, 0-7803- 3796-
4/97 , p. 219-224. 1997. [2] Murphy, J. M. D., Turnbaull, F. G., Power Eletronic Control of
AC Motors . 1st edition, New York, Edt. Peergamon Press, 1988. [3] Shimma, Y, Lida, K,
Inverter aplication to air conditioning field IEEE , PESC 2000. Tóquio. [4] Bowes,
S.R.,Midoun, A.. Microprocessor implementation of new optimal PWM switching strategies ,
IEE Proceedings, v. 135, Pt. B, No. 5., p. 269-280, September. 1988. [5] Rashid, Muhamad
H.. Eletrônica de Potência – Circuitos dispositivos e aplicações . 2 a edição , São Paulo: Edito

Você também pode gostar