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Ponte retificadora
Ao alimentarmos o nosso inversor em uma rede elétrica, recebemos um sinal do tipo
senoidal (50/60Hz), podendo ser uma alimentação trifásica ou monofásica. A ponte
retificadora é composta pela associação de diodos que possuem a função de retificar
(cortar) o semiciclo negativo do sinal, deixando passar somente o ciclo positivo.
Filtro CC
Este filtro é composto pela associação de indutores e capacitores a fim de transformar
esse sinal em um mais próximo de um sinal DC ou sinal contínuo, elevando assim a
tensão de pico.
Ponte Inversora
Esta etapa é composta pela associação de transistores do tipo IGBT (Transistor
Bipolar de Porta Isolada) onde eles recebem este sinal quase DC, e convertem para
um sinal modulado pela largura de pulso (PWM). Dada a largura que esses pulsos
apresentam, ocorre uma variação na tensão/corrente e assim replicando na variação
da velocidade do motor. Outro ponto que deve ser considerado é a frequência de
chaveamento destes transistores, ao aumentarmos esta frequência de chaveamento,
temos um sinal mais limpo ao motor, reduzindo ruídos e distorções, porém isto implica
em um aumento na geração de harmônicas na rede elétrica. Logo, ao
parametrizarmos o nosso drive, devemos levar em conta este aspecto.
O inversor de frequência é composto por duas partes, sendo elas: parte de controle e
parte de potência.
Parte de controle
Os sistemas de controle são compostos pela IHM (Interface Homem-Máquina),
entradas e saídas digitais/analógicas, rede de comunicação. Com esta parte, o usuário
consegue comandar o inversor, selecionando a maneira em que irá controlar o motor
(via IO, IHM, entre outros), poderá criar lógicas ou utilizar funções específicas no
gerenciamento da aplicação, poderá ter o feedback da aplicação, entre outros
aspectos.
Parte de potência
Esta parte é composta por todos os filtros, retificadores, e a parte do IGBT, onde
tratará o sinal senoidal em um sinal modulado por largura de pulso, possibilitando a
variação de velocidade do motor. Além de tratar as distorções harmônicas, geradas
pelo chaveamento dos transistores.
Rampas de aceleração
Para evitar acionamentos bruscos e preservar o equipamento, o inversor conta com
um recurso chamado rampa de aceleração.
A rampa de aceleração de um inversor de frequência faz com que o motor atinja a
velocidade configurada para sua operação em um tempo determinado.
Por exemplo: se a rampa for definida como 10 segundos para uma frequência de
200Hz, o motor de indução irá iniciar seu trabalho em 0Hz e chegará aos 200Hz
desejados em 10 segundos.
Sem precisar atuar constantemente em sua velocidade máxima, os motores são
menos forçados, o que ajuda a diminuir as despesas com manutenção e substituição
de componentes, como correias e correntes.
Para evitar frenagens abruptas, se utiliza a função rampa de desaceleração.
Por que devo utilizar um Inversor de Frequência?
Em muitos projetos, o inversor de frequência é uma das formas mais viáveis para fazer
o controle da velocidade de motores elétricos, tanto pelo seu baixo custo quanto pela
sua eficiência.
Reduzir o Consumo de Energia e os Custos de Energia
Dependendo das características da aplicação, o inversor pode contribuir para uma
maior redução do consumo energético, em comparação com redutores mecânicos.
Geralmente, as operações de partida direta que envolvem ventilação, compressão e
bombeamento têm controle de vazão feito por dampers ou válvulas. A troca desses
componentes por um inversor de frequência permitirá a economia de energia.
Esse resultado é obtido porque o dispositivo é capaz de ajustar a velocidade do motor
em períodos definidos, ao contrário das válvulas, que fazem o controle de vazão com
o motor em velocidade constante.
Aumente a Produção com um Controle de Processo Adequado
Por meio de suas portas de entrada, os inversores permitem que operações
automáticas sejam programadas de acordo com medições externas de variáveis como
pressão ou temperatura.
Isso auxilia o controle de processos, beneficiando todo o sistema de produção
industrial.
Estenda a Vida útil do Equipamento e Reduza a Manutenção
Além das rampas de aceleração e desaceleração, o inversor oferece outras proteções
contra oscilações de energia e controle da corrente elétrica.
Manter o dispositivo é barato quando instalado em ambiente com condições
adequadas e com a realização de manutenções preventivas. Isso garante a
preservação de seus componentes por muito mais tempo.
Quais são os tipos de inversores de frequência?
Conhecer os principais tipos de inversores de frequência fará toda a diferença na
implementação do seu projeto:
Inversor de Frequência Escalar
É o tipo de inversor baseado em equações de regime permanente. Sua lógica de
controle é a manutenção da relação V/F (Tensão/Frequência) constante.
Esse modelo tem desempenho dinâmico limitado e é empregado em tarefas simples,
como o controle da partida e da parada do motor e para manutenção da velocidade
em um valor constante.
Podem ser usados em bombas, ventiladores e máquinas simples, que necessitam
apenas de variação de velocidade e partidas suaves.