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Curso: Lic.

em Educação Profissional de Eletricidade

Módulo: Drivers

Tema: Intro aos Drivers

Formador:
MSc.Lino Alfredo de Castro

Maputo : 14.03.23 castro_lac@yahoo.com 1


Introdução

Os inversores de frequência são dispositivos elétrico/eletrónicos cuja função é


proporcionar um controle mais avançado nos motores, é uma das partidas mais
utilizadas na indústria e apresenta inúmeros benefícios tanto ao motor como para a
aplicação. Eles convertem um sinal senoidal de amplitude fixa em um sinal modulado
por largura de pulso (PWM), possibilitando assim a variação da velocidade no motor.

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Introdução
O inversor de frequência converte um sinal de tensão elétrica senoidal em
um sinal de onda quadrada, por uma modulação chamada PWM (Modulação
por Largura de Pulso), esse sinal de entrada é tratado por alguns blocos que
compõem esses equipamentos. Iremos, agora, visualizar as etapas de
transformação deste sinal.

Existem outros dois termos que podemos encontrar quando falamos deste
dispositivo electrónico, (inversor de frequência) são eles: Controle e Regulação.

Controle: Geralmente é um sistema isolado (um único motor), e em malha


aberta (Capelli, 2006).

Regulação: conta com um feedback (malha fechada), normalmente feito através de um


encoder, e é capaz de corrigir desvios automaticamente(Capelli, 2006).

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Composição Básica

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Partes Constituintes
Ponte retificadora
Ao alimentarmos o inversor em uma rede elétrica, recebemos um sinal do tipo senoidal
(50/60Hz), podendo ser uma alimentação trifásica ou monofásica. A ponte retificador é
composta pela associação de diodos que possuem a função de retificar o semiciclo
negativo do sinal, deixando passar somente o ciclo positivo.

Tensão e corrente média na carga

Tensão e corrente eficaz na carga

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Partes Constituintes
Filtro CC
Este filtro é composto pela associação de indutores e capacitores a fim de transformar
esse sinal em um mais próximo de um sinal DC ou sinal contínuo, elevando assim a
tensão de pico.

Capacitor de filtragem a ser inserido junto a


carga para reduzir a ondulação

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Partes Constituintes
Ponte Inversora

Esta etapa é composta pela associação de transistores do tipo IGBT (Transistor


Bipolar de Porta Isolada) onde eles recebem este sinal quase DC, e convertem para
um sinal modulado pela largura de pulso (PWM). Dada a largura que esses pulsos
apresentam, ocorre uma variação na tensão/corrente e assim replicando na variação
da velocidade do motor.
Outro ponto que deve ser considerado é a frequência de chaveamento destes
transistores, ao aumentarmos esta frequência de chaveamento, temos um sinal mais
limpo ao motor, reduzindo ruídos e distorções, porém isto implica em um aumento na
geração de harmônicas na rede elétrica. Logo, ao parametrizar o drive, deve-se levar
em conta este aspecto.

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Partes Constituintes

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Partes Constituintes
Parte de controle
Os sistemas de controle são compostos pela
IHM (Interface Homem-Máquina), entradas e
saídas digitais/analógicas, rede de comunicação.
Com esta parte, o usuário consegue comandar o
inversor, selecionando a maneira em que irá
controlar o motor (via IO, IHM, entre outros),
poderá criar lógicas ou utilizar de funções
específicas no gerenciamento da aplicação,
poderá ter o feedback da aplicação, entre outros
aspectos.

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Vantagens de IHM
Redução do tempo de parametrização: as dificuldades são muitas vezes
resolvidas com recursos visuais e simples de serem encontrados.

Visualização de múltiplos Parâmetros: poupa tempo na análise e na tomada de


decisões frente a alguma condição da aplicação.

Possibilidade de salvar múltiplas parametrizações: É possível salvar diversas


parametrizações, com diferentes dados de placa de motor e de aplicação e
armazenar ela na memória do inversor de frequência.

Descarregar parâmetros em vários inversores:


Pode se parametrizar vários inversores, graças a compatibilidade da IHM,
salvando a primeira configuração e nos demais somente descarregar os dados.

Histórico de falhas e alarmes:


A IHM poder sinalizar de maneira visual (através de cores) quando o inversor de
frequência apresentar uma falha

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Tipos de acionamento de frequência variável

Existem três tipos comuns de VFDs.

A inversão da fonte de corrente (CSI) tem sido usada com sucesso em processamento de
sinais e aplicações de energia industrial. Os VFDs CSI são o único tipo que possui capacidade
de energia regenerativa, ou seja, podem absorver o fluxo de energia de volta do motor para a
fonte de alimentação. Os VFDs CSI fornecem uma forma de onda de corrente muito limpa,
mas exigem indutores grandes e caros em sua construção e causam movimento pulsante
durante a rotação abaixo de 6 Hz.

Os inversores de inversão da fonte de tensão (VSI) têm um fator de potência pobre, podem
causar o travamento do motor abaixo de 6 Hz e não são regenerativos. Consequentemente, as
unidades CSI e VSI não têm sido amplamente utilizadas.

Os VFDs de modulação PWM são mais comumente usados ​na indústria devido ao excelente
fator de potência de entrada devido à tensão de barramento CC fixa, sem cogging do motor,
maior eficiência e menor custo. Um VFD PWM usa uma série de pulsos de tensão de
diferentes comprimentos para simular uma onda senoidal.

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Referência Bibliográficas

https://blog.se.com/br/automacao-industrial/2020/10/22/como-uma-interface-homem-
maquina-no-inversor-de-frequencia-pode-fazer-a-diferenca-no-seu-dia-a-dia/

https://blog.se.com/br/automacao-industrial/2020/10/22/o-que-e-um-inversor-de-
frequencia-e-como-escolher-a-melhor-opcao/

https://www.dicasdeinstrumentacao.com/principio-de-funcionamento-do-inversor-de-frequencia-variavel-vfd/

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