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Curso: Lic.

em Educação Profissional de Eletricidade

Módulo: Drivers

Tema: Tipos de Controle de VFD

Formador:
MSc.Lino Alfredo de Castro

Maputo : 14.03.23 castro_lac@yahoo.com 1


Introdução

Rampas de aceleração
A rampa de aceleração de um inversor de frequência faz com que o motor atinja a
velocidade configurada para sua operação em um tempo determinado. Deste modo,
evita acionamentos bruscos e preservar o equipamento.

Para evitar frenagens abruptas, se utiliza a função rampa de desaceleração.


Por exemplo: se a rampa for definida como 10 segundos para uma frequência de
200Hz, o motor de indução irá iniciar seu trabalho em 0Hz e chegará aos 200Hz
desejados em 10 segundos.

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Introdução
Vantagens do inversor de frequência

•Instalação simples e
•Parametrização fácil;
•Economia de energia;
•Precisão nos processos;
•Partida e parada suave do motor;
•Excelente regulador de pressão e vazão;
•Comunicação avançada e aquisição de dados;
• Identificação de falhas;
•Substituição de variadores mecânicos e eletromagnéticos;
•Eliminação de elementos de partida pesados e complicados;
•Menor frequência de manutenção;
•Automatização, segurança e flexibilização dos processos fabris.
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VFD
Desvantagens do inversor de frequência
•Custo inicial relativamente alto;
•Grande quantidade de componentes sofisticados que requerem técnicos
especializados para a manutenção;
•Limitação do uso em sistemas de bombeamento de líquido com partículas em
suspensão.

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Tipos de Inversor de Frequência

Inversor de Frequência Escalar

É o tipo de inversor baseado em equações de regime


permanente. Sua lógica de controle é a manutenção da
relaçãoV/F (Tensão/Frequência) constante.
Esse modelo tem desempenho dinâmico limitado e é
empregado em tarefas simples, como o controle da partida e
da parada do motor e para manutenção da velocidade em um
valor constante.
Podem ser usados em bombas, ventiladores e máquinas
simples, que necessitam apenas de variação de velocidade e
partidas suaves.

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VFD
Inversor de FrequênciaVetorial

Estes dispositivos apresentam um controle mais complexo que os


escalares e um desempenho dinâmico maior.
Utiliza algoritmos inseridos no software que alteram a relação entre
tensão e frequência para ajustar o torque.
Necessita da programação de todos os parâmetros do motor, como:
resistências elétricas, indutâncias, correntes nominais do rotor e
estator.
São aplicados em elevadores, guinchos e máquinas operatrizes, que
demandam variação de velocidade, controle de torque,
operações em baixas rotações e alta velocidade de resposta.

O inversor de frequência vetorial é usado em aplicações que exigem grande


nível de precisão.
Os dois tipos têm estrutura similar, sendo o escalar dedicado a aplicações simples e o
vetorial sensorless para compensação de torque e melhor performance.

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Escalar Vs Vectorial

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Tipos de implementação do controle vectorial (inversores vectoriais)

O controlo vectorial representa, sem dúvida, um avanço tecnológico significativo,


aliando os desempenhos dinâmicos de um accionamento de corrente continua com
as vantagens de um motor de corrente alternada. Em alguns sistemas que usam
controlo vectorial, é necessário um encoder acoplado ao motor para que haja melhor
dinâmica (malha fechada).

Existem dois tipos de implementação de inversores vectoriais:

✓ Sensorless ou malha aberta


✓ Inversor com realimentação por encoder (controle orientado pelo campo)

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VFD Vectoriais

a) Inversor vectorial Sensorless


O inversor Sensorless é a mais simples que o controle com CFW11 WEG

sensor, porém, apresenta limitações de torque


principalmente em baixíssimas rotações. Em velocidades
maiores é praticamente tão bom quanto o controle vetorial com
realimentação (feedback).

Neste controle não necessita de um “sensor de velocidade”, ou


seja, não necessita de um encoder. Sua precisão na regulação
de velocidade é inferior se comparado a do controle vetorial
normal, com limitações ainda maiores em baixíssimas rotações
(velocidade zero ou bem próximas a zero).

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Inversor Vectorial Sensorless

https://www.researchgate.net/figure/Sensorless-vector-control-scheme_fig1_261449517

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Inversor vectorial com realimentação por encoder
O inversor com realimentação por encoder é capaz de controlar a velocidade e o
torque do motor, pois calcula os dois componentes da corrente. Pois este consegue
excelentes características de regulação e resposta dinâmica:

✓ Regulação de velocidade: 0,01%


✓ Regulação de torque: 5%
✓ Faixa de variação de velocidade: 1:1000
✓ Torque de partida: 400%max.
✓ Torque máximo (não continuo): 400%

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Inversor vectorial com realimentação por encoder

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Inversor vectorial
A lógica de controlo precisa distribuir os pulsos de disparos pelos seis IGBT’s, de modo
a formar uma tensão de saída (embora quadrada), alternada e desfasada de 120° uma da
outra. Como têm-se seis transístores, e deve-se ligar três a três, tem-se oito combinações
possíveis, porém apenas seis serão válidas, conforme ver-se-á a seguir.

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Inversor vectorial

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Inversor vectorial
Durante o primeiro estado as chaves
1; 5 e 6 estão fechadas e as chaves
2; 3e 4 abertas.
Assim no motor a tensão entre as
fases U e V é positiva, entre as fases
V e W é zero e
entre as fases U e W é positiva, como
representado na forma de onda. Nos
cinco estados seguintes muda a
combinação de chaves abertas e
fechadas permanecendo o mesmo
tipo de análise do primeiro estado.
Pode-se deduzir também a partir da
figura que, variando o tempo que
cada combinação de chaves
permanece num determinado estado,
podemos variar a frequência da onda
de saída.

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Referência Bibliográficas

https://blog.se.com/br/automacao-industrial/2020/10/22/como-uma-interface-homem-
maquina-no-inversor-de-frequencia-pode-fazer-a-diferenca-no-seu-dia-a-dia/

https://blog.se.com/br/automacao-industrial/2020/10/22/o-que-e-um-inversor-de-
frequencia-e-como-escolher-a-melhor-opcao/

https://www.dicasdeinstrumentacao.com/principio-de-funcionamento-do-inversor-de-frequencia-variavel-vfd/

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