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1.Introdução ...................................................................................................................... 2
1.1.Objectivos ................................................................................................................... 3
1.2.Metodologia ................................................................................................................ 3
1.3.Contextualização ........................................................................................................ 4
1.Introdução
1.1.Objectivos
Geral
Descrever a formulação de políticas pública.
Específicos
Analisar o processo da formulação de políticas pública.
Identificar os modelos de formulação e análise de políticas pública.
Fazer um enquadramento de quadro de modelos descritivo ou operacional para
formulação de políticas públicas.
1.2.Metodologia
Neste trabalho fez-se uma descrição, do tema que versa sobre formulação de política
pública. Para o presente trabalho teve como base a revisão bibliográfica.
Para Gil (2008), a revisão bibliográfica permite ao autor aferir um leque de informação
que lhe permitem desenvolver o tema em análise.
Para tal a revisão literária foi suportada, por diversas obras (artigos científicos), cujo
tema versa sobre formulação de políticas pública, com destaque para artigos académicos
e científicos que permitiram o desenvolvimento do presente tema de estudo.
1.3.Contextualizaçao
A formulação das políticas públicas pode ser compreendida como o processo pelo qual
determinada política pública é desenhada, projectada, elaborada, construída. Cabe
destacar que a formulação de políticas públicas se insere no contexto do ciclo de
políticas públicas, correspondendo à fase embrionária de um processo maior, que
culminará na edição de uma política pública. Registe-se que a noção de ciclos de
políticas públicas traduz a ideia de etapas pelas quais uma política pública pode ser
decomposta, permitindo-se visualizar, logicamente, todo o processo de formação das
políticas públicas, desde seu nasce douro até sua avaliação. Assim, ao lado de outras
etapas do ciclo de políticas públicas, a formulação corresponde aos momentos iniciais
do ciclo de políticas públicas. É bem verdade que não existe consenso quanto às fases
do processo ou ciclo de criação de uma política pública. Entretanto, as etapas de
formulação, implementação e a avaliação (das políticas públicas) sempre são destacadas
pelos estudiosos do tema, e podem ser consideradas como as grandes fases do ciclo de
políticas públicas. Ademais, a fase/etapa de formulação sempre se situa nos primeiros
passos do processo de criação das políticas públicas.
A vasta literatura sobre políticas públicas, considera que não existe uma definição
acabada sobre esta matéria. Contudo, o termo “política”, é normalmente usado para se
referir a um conjunto de directrizes capaz de determinar os programas prioritários e
apropriados para o desenvolvimento de uma dada sociedade. Lowi, apud Rezende
(2004),
2.2.Conceito das políticas públicas
De acordo com Mead (1995) a define como um campo dentro do estudo da política que
analisa o governo à luz de grandes questões públicas.
Para Lynn (1980) entende como um conjunto específico de acções do governo que irão
produzir efeitos específicos.
Peters (1986) segue o mesmo veio: política pública é a soma das actividades dos
governos, que agem directamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos
cidadãos.
Dye (1984) sintetiza a definição de política pública como “o que o governo escolhe
fazer ou não fazer”.
A definição mais conhecida continua sendo a de Laswell, ou seja, decisões e análises
sobre política pública implicam em responder às seguintes questões: quem ganha o quê,
por que e que diferença faz. Outras definições enfatizam o papel da política pública na
solução de problemas.
Debates sobre políticas públicas implicam em responder à questão sobre o espaço que
cabe aos governos na definição e implementação de políticas públicas.
Não se defende aqui que o Estado (ou os governos que decidem e implementam
políticas públicas ou outras instituições que participam do processo decisório) reflete
tão-somente as pressões dos grupos de interesse, como diria a versão mais vulgar do
pluralismo. Também não se defende que o Estado opta sempre por políticas definidas
exclusivamente por aqueles que estão no poder, como nas versões simplificadas do
elitismo, nem que servem apenas aos interesses de determinadas classes sociais, como
diriam as concepções estruturalistas e funcionalistas do Estado. (Evans, Rueschmeyer e
Skocpol, 1985).
Deste modo, os valores sociais, políticos e ideológicos agem como poderosos filtros
determinando o que e pensável, o possível e o desejável.
4.Consideraçoes finais
5. Referencia bibliográfica
Evans, Peter, Rueschemeyer, D. e Skocpol, Theda (1985) Bringing the State Back In.
Cambridge: Cambridge
University Press