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Matemática
9º ANO
1
Quadrado da soma de três termos ................................................................... 9
Capítulo 6 – Fatoração ........................................................................................ 10
Diferença de dois quadrados .......................................................................... 10
Trinômio quadrado perfeito ........................................................................... 10
Trinômio de 2º grau ........................................................................................ 10
Formando uma equação ................................................................................. 11
Soma ou diferença de dois cubos ................................................................... 11
Capítulo 7 – Equações do 2º grau ....................................................................... 11
Resolução sem fórmula .............................................................................. 12
Observações................................................................................................ 12
Completando quadrados ............................................................................ 12
A fórmula de Bhaskara................................................................................ 13
Bibliografia .......................................................................................................... 19
2
Por que a ≠ 0? Porque não existe
Unidade 1 – resolução para 00 , é uma expressão
indefinida3.
Radicais 1
• a−n = an , para a ≠ 0. a ≠ 0 por a
expressão 0−n também é indefinida.
Capítulo 1 – Recordando Dicas:
potências
Quando você tiver que resolver
Potência de expoente inteiro uma potência com números decimais, é
Vou começar apresentando a lei interessante que você transforme o nú-
de uma potência simples, isto é, de ex- mero decimal em uma fração. Na prá-
poente inteiro. tica:
Para n inteiro, n ≥ 2: an = a ∙ a ∙ … ∙ a
25 2 625
(0,252 ) = ( ) = = 0,0625
100 10000
n fatores Caso a questão peça o expoente
e dê a base e o resultado, você pode
Mas o que isso significa? Aí está montar uma “equação exponencial bá-
apenas mostrando que um número a sica”. Não se assuste, o que você deverá
elevado a n, com n ≥ 2, é o mesmo que fazer é apenas tentar igualar as bases.
multiplicar esse número a por ele Exemplo:
mesmo pela quantidade de vezes indica-
das por n. Mas por que ≥ 2? Porque, 2x = 64 ⟹ 2x = 26 ⟹ x = 6
como daqui a pouco veremos, qualquer
Mas como eu saberia que seria 6
número elevado a um é ele mesmo e,
aí? Você só precisaria decompor o 64, ao
portanto, não tem pelo que multiplicar.
fazer isso, você perceberia que o fator 2
Veja alguns exemplos de potên- aparece seis vezes, portanto, 26 .
cias com base 10, a mais simples1.
Propriedades das potências
4 m
10 = 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 = 10.000 2 n
a = √am → Um número elevado a
n
1 3
Justifique a citação. Diga que julga-a a mais fá- Caso julgue interessante, ressalte que, em cál-
cil porque, basicamente, o expoente indica a culo, como é uma expressão muito usada, ela é
quantidade de zeros a se adicionar. considerada por convenção como sendo igual a
2 4
Este ponto (.) indica a separação de milhar. Esta propriedade também será vista mais a
frente, na parte de radiciação.
base, você deve manter a base e somar 88 8 8
os expoentes. 8
= ( ) = 48
2 2
53 ∙ 54 = 57 e9 e 9
=( )
x2 ∙ x3 = x5 f9 f
am
= am−n para a ≠ 0 → Na divi- Capítulo 2 – Raízes
an
são de potências de mesma base, deve- Raiz quadrada
se conservar a base e subtrair os expo- A raiz quadrada de um número real po-
entes. a ≠ 0 pois não existe divisão por sitivo a é um número positivo indicado
0, afinal, 0 elevado a qualquer outro nú- por √𝑎, elevado ao quadrado, resulta
mero, senão ele, é igual a 0. em a.
5
Ressalte que, apesar de haver o número um um número também natural. Um número natu-
como expoente, não é necessário escrevê-lo. ral n é dito um quadrado perfeito, se, e somente
6
Quadrado perfeito é qualquer número natural se, existir um número natural a tal que a² = n.
que possa ser representado pelo quadrado de
1
primos, formando, assim, neste caso, Qual a raiz cúbica de 27? Vamos
pares de números iguais. Os que forma- utilizar o mesmo método citado anteri-
rem, ficarão fora de uma raiz que você ormente.
deverá montar, os que não formarem,
27 3
ficarão dentro dessa raiz. É necessário
9 3 3
que formemos pares por causa do índice
3 3
da raiz, portanto, por exemplo, se fosse
1
a raiz cúbica de 10, precisaríamos for- 3
mar trios e assim por diante. Na prática, Portanto, √27 = 3.
temos: A quarta potência e a raiz
8 2 quarta
2√2 A raiz quarta de um número a é um nú-
4 2
2 2 mero n que, elevado a quarta potência,
1 resulte em a.
Que número, ao ser elevado a
Você poderá manter este for- quarta potência, resulta em 729? Mate-
mato, mas no caso de a questão trazer maticamente representando...
uma aproximação para a raiz, você de-
verá substituir a raiz pelo valor dado 𝑥 4 = 729 ⇒ 𝑥 = ±√729 ⇒ 𝑥 = ±9
pela questão, certo? Caso deseje saber
um valor mais exato, é interessante que Raízes aritméticas
você saiba a aproximação de raízes as- A n-ésima raiz de um número a é um nú-
sim. Neste caso, sabemos que a raiz de mero n positivo que, elevado ao expo-
dois é, aproximadamente, 1,4. Substi- ente n, resulte em a.
tuindo, temos: n
√a = x se, e somente se, x > 0 e
√8 = 2√2 ≅ 2 ∙ 1,4 = 2,8 x n = a.
Dicas: A equação x n = a, n par
É essencial que você saiba essas Para a positivo e n par, temos:
n n
aproximações. Dê uma olhada depois. x = a ⟺ x = ± √a.
2
Capítulo 3 – Relação en- o denominador é formado por tan-
tos “noves” quantos forem os alga-
tre expoente e raiz rismos do período. Caso a dízima
Potência de expoente racional possua parte inteira, ela deve ser in-
Já foi explicado como se resolve cluída à frente dessa fração, for-
uma potência com um expoente fracio- mando um número misto.
nário. Olha, esta parte aqui não é muito
3
diferente. O que muda é, apenas, que 0,33333 … =
você irá transformar o número racional 9
em fração. Mas, relembrando 27 3
0,272727 … = =
m 99 11
n
a n = √am → Um número elevado a • Cálculo de geratriz de uma dízima
uma fração resulta em uma radiciação,
periódica simples8: Utilize a fórmula
na qual o denominador será o índice e o
que segue.
numerador será o expoente do radi-
Nºs até o período − Nºs não periódicos
cando. (Considere este processo após a
Um 9 p/c Nº que se repete e um 0 p/c Nº que ñ se repete após a vírg.
transformação)
3
p/c: Para cada
x2 = √x 3 ñ: Não
13456 − 13 13443
Mas se vier uma potência de 1,3456456 … = =
9990 9990
uma potência com uma delas sendo 4481
uma fração, o que devo fazer? O mesmo =
3330
que você faz normalmente, multiplica os
expoentes. Transformando radicais em
7 7 7
potências
(24 )8 = 24∙8 = 22 = √27 = √128 Basta fazer o processo contrário
= √16 ∙ √8 = 4 ∙ 2√2 à fórmula de resolução de potências
= 8√2 com expoente fracionário.
5 2
É certo que este exemplo utilizou √6² = 65
técnicas que você ainda não conhece, 3
mas irá ver daqui a instantes. √8³ = 82
Exceção Simplificação de radicais
Caso venha com um expoente Observe o seguinte cálculo e
em dízima periódica, é necessário lem- suas respectivas análises.
brar de como encontrar a geratriz da 4 2
6 3
mesma. De uma forma resumida, aí vão √104 = 106 = 103 = √10². Portanto,
6 3
as fórmulas: √104 = √10². Nos foi dado o problema
6
• Cálculo de geratriz de uma dízima √104 para simplificarmos, certo? A pri-
periódica simples7: A geratriz de meira coisa que foi feita, foi reverter a
uma dízima periódica simples é uma radiciação em potenciação, logo após
fração cujo numerador é o período e isso, a fração foi simplificada, depois, a
7 Uma dízima periódica simples é quando o pe- 8 Uma dízima periódica composta é quando há
ríodo apresenta-se logo após a vírgula. uma parte não periódica (não repetitiva) entre o
período e a vírgula.
3
potenciação foi transformada em radici- Multiplicação e divisão com ra-
ação novamente. Como houve apenas dicais
uma simplificação, podemos concluir, No que diz respeito a multiplica-
então, que o problema inicial é equiva- ção, é, basicamente, a mesma coisa que
lente ao final. A este processo, chama- vimos no tópico Raiz de um produto.
mos de simplificação de radicais. 𝑛 𝑛
𝑛
√𝑎 ∙ √𝑏 = √𝑎𝑏
Raiz de um produto
A raiz aritmética de um produto √2 ∙ √32 = √64 = 8
é igual ao produto das raízes aritméticas
dos fatores: √3 ∙ √12 = √36 = 6
𝑛 𝑛 Concluindo, quando lhe apare-
√𝑎𝑏 = 𝑛√𝑎 ∙ √𝑏 (𝑎 > 0, 𝑏 > 0)
cer uma multiplicação de radicais, “uni-
√576 = √12² ∙ √22 = 12 ∙ 2 = 24 fique-os” em um só radical, multiplique
os números que estiverem no radicando
√300 = √25 ∙ 12 = √25 ∙ √12 e, se possível, extraia a raiz, ou, em al-
= 5 ∙ √4 ∙ 3 guns casos, simplifique.
= 5 ∙ √4 ∙ √3 Caso você se depare com uma
= 5 ∙ 2 ∙ √3 = 10√3 multiplicação de mesmos radicais, o re-
sultado é o próprio radicando.
√500 = √100 ∙ 5 = √100 ∙ √5
= 10√5 Mas se fossem índices diferen-
tes? (método apresentado pelo livro)
Capítulo 3 – Operações Você deverá tirar o MMC de índi-
com radicais ces.
Adição e subtração com radi- 3 6 6 6
√5 ∙ √8 = √53 ∙ √82 = √53 ∙ 82 =
cais 6 6 6
√125 ∙ 64 = √8000 = √26 ∙ 125 =
Para poder realizar essas opera- 6 6
ções, você poderá fazer duas coisas, de- 2√125 = 2 √53 = 2√5
pendendo da situação. Você poderá ex- Caso você não tenha entendido,
trair a raiz, se possível, ou simplificar, aí vai a explicação: No início, nos foi
isto é, colocar algum termo em evidên- apresentado uma multiplicação entre
cia, por exemplo, assim como em Cál- radicais com índices diferentes, são eles:
culo Algébrico. Fará mais sentido com 2 e 3. Portanto, tirei o MMC entre esses
alguns exemplos. mesmos índices, que é 6. Você lembra
de como reescrevemos uma fração após
√49 + √81 = 7 + 9 = 16
o MMC? É a mesma coisa. Por isso os
3 4 5
√4 − √27 + √16 − √−1 = 2 − 3 + expoentes nos radicandos. Coloquei
2 − (−1) = 4 − 3 + 1 = 5 − 3 = 2 ambos sob o mesmo radical, resolvi as
3
potências, multipliquei o que havia no
3√25 + 2√4 − 5 √8 = 3 ∙ 5 + 2 ∙ 2 − radical, fatorei, e como o dois formou
5 ∙ 2 = 15 + 4 − 10 = 19 − 10 = 9 um grupo de seis, “liberou-se” do radi-
2√3 − 5√3 + 3√3 − 6√3 = √3(2 − cal. Depois, fatorei o 125 e simplifiquei
5 + 3 − 6) = −6√3 o expoente dele com o índice da raiz.
4
Já a divisão que, neste caso, se
trata de raízes de mesmo índice segue a
seguinte fórmula:
𝑛
√𝑎 𝑛 𝑎
𝑛 = √ (𝑎 > 0, 𝑏 > 0)
√𝑏 𝑏
Mas se fossem índices diferen-
tes? Irei mostrar isso na parte de racio-
nalização de denominadores.
3√10∙2√5 3√5∙2√5 3∙2∙5 30
= = = =
√8 √4 2 2
15
Potenciação e radiciação
Potência de uma raiz
A potência de uma raiz é quando
uma raiz está elevada a algum número
n.
m n
( n√a) = √am
5 2 2
(√2) = (√2) ∙ (√2) ∙ √2
= 2 ∙ 2 ∙ √2 = 4√2
4 8 4 4 4 4
( √5) = ( √5) ∙ ( √5) = 5 ∙ 5 = 25
Raiz de raiz
Uma raiz de raiz é quando eu te-
nho um problema em que dentro de um
radical eu possuo outro (s).
m n m∙n
√ √a = √a
3
√ √√5 = √ 3∙2√5 = 2∙6√5 = 12√5
5
Atividades de fixação 5. (Puccamp–SP) Efetuando-se
1. Simplifique as expressões a seguir, 3
obtendo uma única potência. √ 14 + √3 − 11, obtêm-se:
125 5 25
a) (24 ∙ 26 ) ÷ (25 ∙ 23 )
3
√14+2
4 2 3 4 5
b) (x ∙ x ∙ x )² ÷ (x ) , com x ≠ 0 a) .
5
25x−1 ∙2x+2 3
√114
c) b)
23x−2 5
5²∙53 6
d) c)
5¹∙50 5
2. Responda: 4
d)
5
a) Dois números, elevados ao quadrado,
3
resultam em 100. Quais são eles? e)
5
b) Qual é a raiz quadrada de 100? 6. (Uece) Se 𝑝 = 3 + √2 e 𝑞 = 2 − √2,
3. Calcule: então 𝑝 ∙ 𝑞 − 𝑝 é igual a:
a) 2 ∙ √900 a) 1 − 2√2
3 b) 1 − √2
b) ∙ √2,56
4
c) 1 + √2
5
c) √0 − √−1
d) 1 + 2√2
3 8 25 4
d) √− − √64 7. (Fuvest–SP) Se 𝑎 = √2 e 𝑏 = √2, en-
27
tão o valor de 𝑎 ∙ 𝑏 é:
4. Calcule: 4
a) √8
a) √36 4
b) √4
1
b) 512 3 c) √8
4
c) √28 d) √4
8
5. Efetue: e) √4
a) 3√5 + √5 − 6√5
d) 3 + √2 + 7 − 5√2
6
5 5
Resoluções c) 2 √3 − 2√3 + 3√3 + 3 √3 =
(24 ∙26 ) 210 5 5
1. a) = = 2² 2 √3 + 3 √3 − 2 √ 3 + 3 √3 =
(25 ∙23 ) 28 5
5 √3 + √3
(x4 ∙x2 ∙x3 )² x8 ∙x4 ∙x6 x18 1
b) = = x20 = x² = d) 3 + √2 + 7 − 5√2 = 3 + 7 +
(x4 )5 x20
−2
x √2 − 5√2 = 10 − 4√2
25x−1 ∙2x+2 25𝑥−1+𝑥+2 26𝑥+1
c) = 23x−2 = 23x−2 = 3
14 3 11
23x−2
6𝑥+1−3𝑥+2 5. √ + √5 − 25 =
2 = 23𝑥+3 125
5²∙53 55
d) = = 54 3 3
5¹∙50 5 √ 14 + √15−11 = √ 14 + √ 4 =
125 25 125 25
2. a) 𝑥 2 = 100 ⇒ 𝑥 = ±√100 ⇒ 𝑥 =
±10. Os números são, portanto, +10 e 3 14 2 3 14+50 3 64 4
−10. √ +5= √ = √125 = 5
125 125
3 8 25 2 5
d) √− − √64 = − 3 − 8 =
27
−16−15 31
= − 24
24
4. a) √36 = 33 = 27
1
3
b) 5123 = √512 = 8
4
c) √28 = 22 = 4
5. a) 3√5 + √5 − 6√5 = (3 + 1 −
6)√5 = −2√5
b) 4√2 + 6√3 − 2√2 + 9√3 =
4√2 − 2√2 + 6√3 + 9√3 =
2√2 + 15√3
7
primeiro multiplicado pelo segundo, so-
Unidade 2 – mado ao quadrado do segundo termo.
(x − 3y)2 = x 2 − 2 ∙ x ∙ 3y + (3y)2 =
Cálculo Algébrico x 2 − 6xy + 9y²
2
(a − 2√3) = a2 − 2 ∙ a ∙ 2√3 +
Capítulo 5 – Produtos 2
(2√3) = a2 − 4√3a + 4 ∙ 3 =
Notáveis
No 8º ano vimos os quadrados a2 − 4√3a + 12
da soma, da diferença e o produto da Tudo bem, mas não entendi os
soma pela diferença. Este ano veremos exemplos com radicais. Basta se lembrar
mais alguns. que, caso venha um número ao lado da
Mas, por enquanto, vamos re- raiz, ele estará multiplicando-a. E que
n
cordar os que vimos no 8º. ( √a)n = a.
Quadrado da soma de dois ter- Produto da soma pela dife-
mos rença de dois termos
(a + b)2 = (a + b)(a + b) = a2 + (𝑎 + 𝑏)(𝑎 − 𝑏) = 𝑎2 − 𝑎𝑏 + 𝑎𝑏 −
ab + ab + b² = 𝐚𝟐 + 𝟐𝐚𝐛 + 𝐛² 𝑏2 = 𝑎2 − 𝑏²
9
Existe um quarto caso, no qual o denomina- apresentados e, caso ainda tenha uma raiz ao
dor apresenta uma raiz de raiz. O que deve-se final, deve-se repetir o 1º caso (não precisa ser
fazer, neste caso, é fazer como nos casos necessariamente este, mas é o mais comum).
8
deparar com isto, você deverá multipli- 5 10
√2 √2 √9 √25∙92
car o numerador e o denominador por 5 = 5 ∙5 = 5 =
√3³ √3³ √3² √35
essa raiz. Veja os seguintes exemplos: 10
√2592
4 4 √5 4√5 3
= ∙ =
√5 √5 √5 5
Cubo da soma de dois termos
14 14 √7 14√7 (a + b)3 = (a + b)(a + b)2 = (a +
= ∙ = = 2√7 b)(a2 + 2ab + b2 ) = a3 + 2a2 b +
√7 √7 √7 7
ab2 + a2 b + 2ab2 + b3 =
2√3 2√3 √2 2√6 a3 + 3a2 b + 3ab2 + b³
= ∙ = = √6
√2 √2 √2 2 Apresento-lhes o cubo da soma
2º Caso de dois termos. Ao início ele pode pare-
O segundo acontece quando cer grande, mas depois você se acos-
além da raiz, temos outro número so- tuma. O mesmo dispensa apresenta-
mado (ou subtraído) a ela no denomina- ções, assim o cubo da diferença, apre-
dor. Para racionalizar este tipo de fração sentado a seguir.
devemos multiplicá-la por uma fração (x + 1)3 = x 3 + 3 ∙ x 2 ∙ 1 + 3 ∙ x ∙ 12 +
formada pelo denominador da primeira 13 = x 3 + 3x 2 + 3x + 1
apenas com o sinal do meio trocado.
3
Veja os seguintes exemplos: (10 + √3) = 103 + 3 ∙ 102 ∙ √3 + 3 ∙
2 3
21 21 (3−√5) 10 ∙ (√3) + (√3) = 1000 +
= ∙ = 300√3 + 90 + 3√3 = 1090 + 303√3
3+√5 3+√5 (3−√5)
63−21√5 63−21√5 Cubo da diferença de dois ter-
=
9−5 4 mos
4√8 (3+√10)
4√8 Apenas trocando o sinal do b (se-
= ∙ = gundo termo) na fórmula anterior, te-
3−√10 3−√10 (3+√10)
mos:
12√8+4√80 12∙2√2+4∙4√5
= = a3 + 3a2 (−b) + 3a(−b2 ) + (−b3 ) =
9−10 −1
24√2+16√5 a3 − 3a2 b + 3ab2 − b³
= −24√2 − 16√5
−1
3º Caso (x − 2)3 = x 3 − 3 ∙ x 2 ∙ 2 + 3 ∙ x ∙ 22 −
Este caso ocorre quando temos 23 = x 3 − 6x 2 + 12x − 8
uma raiz diferente de raiz quadrada no
denominador (raiz cúbica, por exem- (4x − y)3 = (4x)3 − 3 ∙ (4x)2 ∙ y + 3 ∙
plo). Será parecido com o 1º caso, mas 4x ∙ y2 − y 3 = 64x 3 − 3 ∙ 16x 2 ∙ y +
tem um diferencial: segue a fórmula 12xy2 − y3 = 64x 3 − 48x 2 y +
a 12xy2 − y³
n b em que n > 2. Daí você irá realizar
√x Quadrado da soma de três ter-
o primeiro caso, mas a fração pela qual mos
n
a inicial será multiplicada é: √x n−b . Veja Vamos a mais um tópico novo!
os seguintes exemplos:
(a + b + c)2 = (a + b + c)(a + b +
3 3 3
7 7 √9 7 √9 7 √9 c) = a2 + ab + ac + ba + b2 + bc +
3 = 3 ∙ 3 = 3 = ca + cb + c2 =
√3 √3 √9 √27 3
9
a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc (x 2 − 4r 2 ) = (x + 2r)(x − 2r)
(x 2 + x + 6)2 = (x 2 )2 + x 2 + 62 + 2 ∙ (u2 − 16) = (u + 4)(u − 4)
x2 ∙ x + 2 ∙ x2 ∙ 6 + 2 ∙ x ∙ 6 = x4 +
Se aparecessem incógnitas com
x 2 + 36 + 2x 3 + 12x 2 + 12x = x 4 +
um expoente maior que 2? Vejamos na
13x 2 + 36 + 2x 3 + 12x = x 4 + 2x 3 +
13x 2 + 12x + 36 prática!
10
Diga a eles que, brevemente, este trinômio
será conhecido como equação quadrática ou do
2º grau.
11
b (número ao lado do x) é o coe- coeficientes b e c são diferentes de
ficiente secundário; zero. Quando pelo menos um deles é
igual a zero, chamamos essa equação de
c é o termo independente.
incompleta.
Resolução sem fórmula
Completando quadrados
Dizemos que um número é raiz
O método de completar quadra-
de uma equação quando substituído no
dos funciona quando a equação do 2º
lugar da incógnita, forma uma sentença
grau é um trinômio quadrado perfeito e
verdadeira.
quando não é, certo?
Você deve ter percebido que to-
Vejamos isso na prática.
das as equações do 2º tem resultado
igual a 0, certo? Isso torna mais fácil a x 2 + 6x + 2 = 0
resolução sem fórmula. Portanto, você
O que é a, b e c aí? a = 1, b =
precisa achar algum número que zere o
6 e c = 2. Isso, muito bem!
primeiro membro desta equação.
Enfim, passe c para o segundo
OBS: Quando b = 0, a equação
membro.
toma a seguinte forma: ax 2 + c = 0.
x 2 + 6x = −2
Quando c = 0, a equação toma a
seguinte forma: ax 2 + bx = 0. Certo, e agora? Quanto devemos
adicionar a ambos os membros para que
Que venham os exemplos!
tenhamos um trinômio quadrado per-
𝑥2 − 4 = 0 feito no segundo membro?
Sabemos que o primeiro mem- Relembremos o quadrado da
bro deve zerar, certo? Então, que nú- soma: (a + b)2 = a2 + 2ab + b². Sabe-
mero (s) elevado (s) ao quadrado é igual mos que a = x, não é? Vamos substituir.
a +4? Os números 2 e −2, certo? x 2 + 2 ∙ x ∙ b + b2 = x² + 2xb + b². No
Pronto! Encontramos as raízes da equa- entanto, que número multiplicado por
ção sem a fórmula. 2x = 6x? 3. Pronto, descobrimos.
Também há outra maneira de re- Agora, adicionando o quadrado
solver este exemplo, veja: de 3 a ambos os membros, temos:
x 2 − 4 = 0 ⇒ x 2 = 4 ⇒ x = ±2 x 2 + 6x + 9 = −2 + 9 ⇒ (x + 3)2 = 7
Ao final, obtivemos o mesmo re- Passando o quadrado da expres-
sultado. são x + 3 para o segundo membro, te-
mos:
Observações
Para darmos os resultados, utili- x + 3 = ±√7 ⇒ x = −3 ± √7
zamos o apóstrofo (‘) para representar
diferentes respostas. Separando as soluções, temos:
Na representação do conjunto x ′ = −3 − √7
solução, devemos colocar o menor nú- x ′′ = −3 + √7
mero primeiro, depois, o maior.
Por fim, temos que S = {−3 −
Uma equação do 2º grau é cha-
√7, −3 + √7}.
mada completa quando os
12
A fórmula de Bhaskara Portanto, temos que S=
Esta fórmula, também conhecida 1
{−3, − 2}.
como fórmula quadrática, é o método
mais comum para se resolver uma equa- Equações literais
ção do 2º grau. Vamos a ela! Dada uma equação do 2º grau
em que um dos coeficientes é represen-
−b ± √b 2 − 4ac tado por uma letra, a chamamos de
x=
2a equação literal. Essas letras (não são as
O que são essas letras a, b e c? incógnitas!) são denominadas parâme-
São os coeficientes, aqueles que já estu- tros.
damos. Veja este exemplo:
A fórmula de Bhaskara possui Resolva a equação kx 2 − 8x +
outra forma. A parte b2 − 4ac também 1 = 0, onde k ≠ 0.
é conhecida como delta (∆), também co-
nhecido como discriminante. Portanto, Vamos calcular o ∆.
podemos escrevê-la da seguinte ma- ∆= (−8)2 − 4 ∙ k ∙ 1 ⇒ ∆= 64 − 4k
neira:
Vamos substituir na fórmula de
−b ± √∆ Bhaskara.
x=
2a
−(−8) ± √64 − 4k
Vamos a um exemplo? x=
2k
Calcule x na equação 2x 2 + 7x +
8 ± √4(16 − k)
3 = 0 utilizando a fórmula de Bhaskara. x=
2k
Precisamos, primeiro, identificar
8 ± 2√16 − k
a, b e c. x=
2k
a = 2; b = 7; b = 3
4 + √16 − k
Agora, vamos calcular o ∆. x′ =
k
∆= b2 − 4ac 4 − √16 − k
x ′′ =
Substituindo, temos: k
13
Temos, portanto, que x ′ = 2m e x ′′ = Produto das raízes
−2m. (−b + √∆) (−b − √∆)
x ′ ∙ x ′′ = ∙
Raízes de uma equação do 2º 2a 2a
grau ′
b2 − (∆)
′′
Você saberia dizer quantas raízes x ∙x =
4a²
tem uma equação do 2º grau sem re-
solvê-la? b2 − b2 + 4ac
x ′ ∙ x ′′ =
4a²
Para saber quantas raízes uma
4ac c
equação do 2º grau tem, basta avaliar o x ′ ∙ x ′′ = ⇒ x ′ ∙ x ′′ =
valor de ∆. Veja: 4a² a
c
Temos, enfim, que x ′ ∙ x ′′ = a.
Quando ∆ > 0, a equação possui
duas raízes reais e distintas. Forma fatorada do trinômio de
Quando ∆ < 0, a equação não 2º grau
possui raízes reais. Basicamente, a forma fatorada
do trinômio de 2º grau é dada por:
Quando ∆ = 0, a equação possui
uma única raiz real. ax 2 + bx + c = a(x ′′ − x ′ )(x ′ − x ′′ )
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Diga aos alunos que uma equação biquadrada
possui apenas expoentes pares.
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E agora? Temos duas incógnitas Antes que você resolva, deixe-
elevadas ao quadrado. Agora, você deve me fazer-te uma pergunta: as duas
substituir a variável com expoente de- equações não deveriam ser do 2º grau?
composto, utilizando x 2 = y. E não, não Não necessariamente. Obviamente há
precisam ser essas letras. sistemas de equações em que ambas
são quadráticas, mas não precisa ser as
Substituindo tudo isso, temos:
duas. Continuando...
y2 − 18y + 32 = 0
Vamos isolar y na equação mais
Basta resolver normalmente. simples.
∆ = (−18)2 − 4 ∙ 1 ∙ 32 = 196 6
y=
x
18 ± √196
y= Vamos substituir na 1ª equação.
2∙1
18 ± 14 6 2 36
y= x + ( ) = 13 ⇒ x 2 +
2
= 13
2 x x²
18 + 14 Tirando o M.M.C, temos:
y′ = = 16
2
x 4 + 36
18 − 14 = 13 ⇒ x 4 + 36 = 13x²
y′′ = =2 x²
2
Reorganizando, obtemos:
Agora, como x 2 = y, temos:
x 4 − 13x 2 + 36 = 0
x ′ = √16 = 4
Pronto, obtivemos uma equação
′′ biquadrada. Resolvê-la-emos agora.
x = −√16 = −4
x 4 = (x 2 )²; x 2 = y.
x3 = √2
y2 − 13y + 36 = 0
x4 = −√2
Vamos calcular o ∆.
OBS: Aí coloquei o número do x,
mas foi por ficar melhor, afinal, x’’’’ é um ∆ = (−13)2 − 4 ∙ 1 ∙ 36 ⇒ ∆ = 25
tanto quanto estranho. Aplicando a fórmula de
Enfim, temos que o conjunto so- Bhaskara, temos:
lução é:
13 ± √25
y=
S = {−4, −√2, √2, 4} 2∙1
x2 = −√9 = −3;
15
x3 = √4 = 2; Equações irracionais
Chamamos de equações irracio-
x4 = −√4 = −2 nais toda equação que possui uma vari-
S = (3, 2), (−3, −2), (2, 3), (−2, −3) ável no(s) radicando(s).
x 2 − 7x − 2x − 14 + x 2 − 3x + 2x − 6 − 5x 2 + 20 Unidade 4 –
(x + 2)(x − 2)
Depois de realizar as operações,
Temas de Geo-
temos:
−3x 2 + 4x
metria
=0
(x + 2)(x − 2) Capítulo 9 – Teorema de
Passando (x + 2)(x − 2) para o Tales
outro lado e colocando o x em evidên-
Razão entre segmentos
cia, temos:
A razão entre dois segmentos,
−x(3x − 4) = 0 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
AB e CD, é a divisão das medidas dos
AB
Separando as respostas, obte- mesmos, isto é, , tendo em vista que
CD
mos: eles estão sob a mesma unidade de me-
dida.
x′ = 0
4 Segmentos proporcionais
3x ′′ − 4 = 0 ⇒ x ′′ = Se nós tivermos quatro segmen-
3
tos, AB e, ̅̅̅̅
̅̅̅̅ CD, ̅̅̅̅ e ̅̅̅̅
EF GH, que formam a
O conjunto solução é, portanto, AB EF
proporção:
CD
=
GH
, dizemos que es-
4
S = {0, } tes segmentos são proporcionais.
3
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Feixe de retas paralelas transversais é igual à razão entre os seg-
Dado um conjunto de retas para- mentos correspondentes da outra
lelas entre si, o chamamos de feixe de transversal.
paralelas.
A partir deste teorema e da fi-
gura a seguir, temos:
Capítulo 10 – Seme-
Retas paralelas igualmente espa- lhança
çadas
Agora pouco falei que as retas
não precisam estar igualmente espaça-
das, e não precisam! No entanto, isso
não significa que não haja retas espaça-
das igualmente.
Se um feixe de retas paralelas
determina segmentos congruentes, isto
é, de mesma medida sobre uma trans-
versal, então determina segmentos con-
gruente sore qualquer outra transver-
sal.
s t
x
x
x
Teorema de Tales
Se duas retas transversais são
cortadas por um feixe de retas paralelas,
então a razão entre quaisquer dois seg-
mentos determinados em uma das
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Bibliografia
CAJU, P. Google. Tutor Brasil, 2016. Disponivel em:
<https://www.tutorbrasil.com.br>. Acesso em: 7 Janeiro 2019.
SILVA, D. Google. Estudo Prático, 2014. Disponivel em:
<https://www.estudopratico.com.br/>. Acesso em: 5 Janeiro 2019.
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