Você está na página 1de 1

O dízimo não é uma questão meramente financeira. Trata-se do reconhecimento de que tudo o que existe é de Deus.

Não trouxemos nada para o mundo nem nada dele levaremos.

É um sinal de fidelidade a Deus e confiança em sua providência. A devolução dos dízimos é uma ordenança divina. Não temos licença para retê-lo, subtraí-lo nem administrá-lo.

É importante dizer que a prática do dízimo é anterior à lei cerimonial (Gn 14.20; 28.18-22). Abrão, quatrocentos anos antes de a lei ser instituída, pagou dízimo a Melquisedeque, tipo de Cristo
(Hb 7.1-10). O dízimo foi incluído na lei, pois foi a maneira de Deus prover o sustento da tribo de Levi, aqueles que trabalhavam no ministério (Lv 27.30-33; Nm 18.21-32; Dt 14.22-29; 18.1-
8).

para tratar do sustento dos obreiros (1Co 9.7-14).

Aqueles que usam Mt 23.23 para dizer que Jesus sanciona o dízimo antes da inauguração da nova aliança, mas que depois de sua morte, essa sanção não era mais válida, esquecem-se de que
junto ao dízimo Jesus menciona também outros preceitos da mesma lei (a justiça, a misericórdia e a fé): “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e
do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Mt 23.23). Se estamos
desobrigados do dízimo, por ser da lei, deveríamos também estar desobrigados desses outros preceitos da lei, ou seja, a justiça, a misericórdia e a fé.

ensavam que o dízimo era uma espécie de salvo conduto. Imaginavam que por serem dizimistas tinham licença para negligenciar os outros preceitos da lei.

Em primeiro lugar, devemos contribuir porque a obra de Deus a ser realizada é muito grande (1Cr 29.1).

Em segundo lugar, devemos contribuir com liberalidade porque Deus merece o melhor (1Cr 29.2).

Davi, com todas as suas forças preparou para a Casa de Deus, em abundância, aquilo que existia de melhor. Ele é Deus de primícias.

Em terceiro lugar, devemos contribuir movidos por grande amor a Deus e à sua obra (1Cr 29.3). Davi não apenas recolheu ofertas dos outros, mas ele pessoalmente deu para a Casa do seu
Deus o ouro e a prata particulares que tinha.

Em quarto lugar, devemos contribuir espontaneamente motivados pela alegria de Deus (1Cr 29.5-9). A contribuição é uma graça que Deus nos dá. É um privilégio ser cooperador com
Deus na sua obra. O ato de contribuir é uma expressão de culto e adoração. Deus ama a quem dá com alegria.

Em quinto lugar, devemos contribuir conscientes de que Deus é dono de tudo e que tudo deve ser feito para a sua glória (1Cr 29.10-22). O resultado da alegre, generosa e abundante
oferta do rei e do povo foi a manifestação da glória de Deus. Davi louvou a Deus pela sua glória, poder e riqueza,

Atos 4:34 ” Não havia, pois, entre eles necessitado algum; por que todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos
apóstolos”.

Você também pode gostar