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São Sebastião
2018
Ana Flavia Alves dos Santos
Giovanna Silva Duarte
Mariany Alves de Carvalho
São Sebastião
2018
Ana Flavia Alves dos Santos
Giovanna Silva Duarte
Mariany Alves de Carvalho
Banca de Validação:
___________________________________
Professor(a)
ETEC DE SÃO SEBASTIÃO
Orientador
___________________________________
Professor(a)
ETEC DE SÃO SEBASTIÃO
____________________________________
Professor(a)
ETEC DE SÃO SEBASTIÃO
São Sebastião
2018
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus aos meus pais, respectivamente, Rafaela e Marcio, que
sempre me apoiaram e me incentivaram a nunca desistir, e também, aos meus
amigos, em especial às integrantes desse grupo, Giovanna e Mariany, que foram de
grande importância para a produção e conclusão deste trabalho.
Ana Flavia
Dedico este trabalho em primeiro lugar a Deus, que permitiu a realização do mesmo,
também aos meus pais, Marlene e Flavio, que me ensinaram a persistir nos meus
objetivos, a minha irmã, Sabrina, que leu e opinou sobre os textos aqui escritos, e
por último, mas não menos importante, as integrantes deste grupo que sempre
cooperaram para a elaboração desta etapa de nossas vidas.
Giovanna
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pela força que me foi dada em todo os
momentos e em segundo lugar aos meus pais e aos meus professores, pelo
incentivo e apoio que foram constantes durante toda essa etapa da minha vida, e
como também durante todo o desenvolvimento desse trabalho.
Mariany
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus, pela sabedoria que nos foi concedida e pela
amizade que foi fortalecida ao longo desse trabalho. Em segundo lugar, a nossa
família que nos deu apoio para continuar esse processo de crescimento na
instituição. E por fim, à coorientadora e ao professor, respectivamente, Patrícia
Carbonari Pantojo e Hallan Henrick Vieira Lopes, pelos conselhos, auxílios e ideias
durante o desenvolvimento desse trabalho de conclusão de curso e a apresentação
do mesmo. Em especial, ao orientador, Paulo Garrido Macedo de Araújo que em
todo o momento nos incentivou a nunca desistir e que foi como uma luz no fim do
túnel.
RESUMO
Several means of communication and exposition are used for the costumer in the
store, the aim of this graduation paper is to enhance understanding of the
techniques, elements and visual merchandising used in the showcase of the stores,
that are usually the first visual contact and communication between the costumer and
store. So that, it will be analyzed the behavior of Brazilian women since they get into
the job market. When the disposition of the showcase in the store is planned in a
harmonious scheme, it becomes responsible for influencing the process of buying
decision, inducing the potential client in the most diverse feelings and experiences
just by using the correct lightening, color, organization and visual trajectory.
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................10
2 VISUAL MERCHANDISING..............................................................................11
2.1 Posicionamento de mercado......................................................................11
3 VITRINAS..........................................................................................................13
3.1 Estrutura...........................................................................................................14
4 COMPOSIÇÃO.................................................................................................16
4.1 Ângulo de visão...........................................................................................16
4.2 Cor.................................................................................................................17
4.3 Iluminação....................................................................................................18
4.4 Manequim.....................................................................................................19
4.5 Legislação.....................................................................................................20
5 CANAIS DE MARKETING................................................................................21
6 O PAPEL DA MULHER À PARTIR DOS ANOS 90.........................................22
6.1 Mercado de Trabalho Feminino...........................................................23
7 A ABERTURA DOS PORTOS..........................................................................25
8 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................27
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................30
10
1 INTRODUÇÃO
2 VISUAL MERCHANDISING
1ª fase: nesse período o público está livre para adquirir, sem interferência externa no
processo de decisão de compra, ocorria a produção em massa.
3ª fase: graças ao consumo saturado, isto é, a baixa demanda mesmo com redução
do preço, a compra passa ter um significado, ligada aos valores da sociedade, se
transformando em uma forma de identificação.
4ª fase: é o período atual, o público não quer apenas comprar, ele busca adquirir
alguma experiência ou sensação inovadora durante esse processo.
3 VITRINAS
Na Idade Antiga (4000 a.C. – 476 d.C.) o comércio era, em grande parte, à base do
escambo, ou seja, através de trocas e eram utilizadas das feiras ao ar livre para
isso. No Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.), já haviam estabelecimentos
comerciais, que serviam também como moradia do dono, e com o desenvolvimento
da atividade comercial, entre os séculos I e II, foi fundado o Mercado de Trajano, um
grande centro comercial que reunia 150 lojas, sendo considerado o antecessor do
shopping center. No início da Idade Média (476 – 1463), os produtos voltaram a ser
comercializados ao ar livre, porém com o advento do mercantilismo, isto é, quando a
base da economia ao poucos ia se convertendo na troca de mercadorias por
dinheiro, o comércio prosperou novamente em lugares como pontes e divisas entre
cidades ou entre o campo, tendo como objetivo atrair para a compra. (BÔAS, 2010;
DEMETRESCU, 2014, p. 33). Como Blessa (2010, p. 7) assinala “[...] desde que os
homens da Idade Média começaram a escolher as ruas principais para expor suas
mercadorias, gritando e concorrendo com os demais mascates para chamar a
atenção dos passantes, lá se estava fazendo merchandising.”
De acordo com Bôas (2010), entre os anos 1890 até 1980 os modelos de manequins
sofreram por diversas mudanças nos materiais utilizados para produção dos
mesmos, devido à procura de algum material mais duradouro e maleável, para a
criação de bonecos cada vez mais parecidos com a realidade.
Como afirma Bôas (2010), “Em 1900, em Viena, surgiram as primeiras escolas para
vitrinistas. Era comum os pintores, escultores e artistas realizarem projetos de vitrina
[...]”. Porém o estudo e as pesquisas relacionadas as mesmas só se desenvolveram
a partir de 1929, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, episódio que
acarretou em uma crise econômica que atingiu escalas globais e notou-se a
necessidade de impulsionar o marketing direcionado às vendas.
3.1 Estrutura
Vidro: é o limite com o público, além de poder ser utilizado como suporte para
decoração, por isso é necessário manter o mesmo limpo e livre de informações
desnecessárias, evitando poluição visual;
15
Laterais: tem como objetivo delimitar os limites das vitrinas, não é um elemento
principal tendo em vista que às vezes ele pode nem existir;
Fundo: é a divisão da vitrina com o resto da loja, podendo ser: fixo (possibilita à
exploração de uma superfície a mais, além de deixar a encenação mais limpa),
móvel (maior flexibilidade para criação), inexistente (nesse caso a loja em si
funciona como uma imensa vitrina) e velado ou psicológico (utiliza-se de algo que
isole a vitrina, porém que ainda permita a visualização da loja, apenas coloca em
foco o produto);
4 COMPOSIÇÃO
As vitrinas são consideradas obras efêmeras, de curta duração, dado que o ser
humano está em uma constante busca, inconsciente, por coisas novas para
observar e isso reflete diretamente em sua construção, que adequa sua composição
ao ambiente na qual está inserida. (DEMETRESCU, 2014). Composição é definida
por Demetrescu (2014, p. 95) como: “[...] o modo pelo qual se dáá́ a organização dos
elementos, ressaltando, no espaço da vitrina, as formas, os volumes e os efeitos de
movimentos possíveis de serem construídos pela colocação dos produtos que
constituirão a encenação planejada.”
Segundo Demetrescu (2014, p. 77), quando o ser humano está em movimento ele
captura tudo aquilo que está na altura de seus olhos, sendo assim o seu ângulo de
visão está entre 80 cm a 1,80 m e o trajeto desse olhar é como na leitura ocidental,
da esquerda para a direita. Abaixo se encontra um esboço da autora sobre os
principais pontos de interesse do público em uma vitrina.
Desenho 1 - Ângulo de visão do consumidor afim de compreender seus
pontos de interesse
4.2 Cor
Conforme Demetrescu (2014, p. 81), pode-se entender que cor é: “[...] uma
sensação, uma interpretação cerebral das ondas de luz que chegam aos nossos
olhos.”. Sendo mais que um simples elemento da decoração, pois interfere no modo
em que a informação transmitida é interpretada, induzindo associações e
comportamentos no consumidor. (AGUIAR, 2016, p. 180).
CORES COMPLEMENTARES
Embora seja muito complicado universalizar o significado de uma cor, pois suas
associações psicológicas estão ligadas diretamente à bagagem cultural de cada
indivíduo. (AGUIAR, 2016, p. 181). Podemos de acordo com Demetrescu (2014, p.
83-88) ter uma visão geral e mais simplificada delas:
Quadro 1 - Relação das cores com as sensações que, de maneira generalizada, proporcionam
COR SIGNIFICADO
4.3 Iluminação
4.4 Manequim
De acordo com Demetrescu (2014, p. 109), manequim é o que atrai a visão das
pessoas, sejam elas clientes ou não. Geralmente, não é necessário que o manequim
esteja representado por completo para passar uma mensagem, basta apenas algo
que remeta ao mesmo, como por exemplo, um rosto, uma perna e etc.
4.5 Legislação
Apesar de não haver uma lei específica para este caso, quando um determinado
estabelecimento expõe um produto sem possui-lo em seu estoque e o mesmo atrai o
cliente para a compra, essa indisponibilidade pode gerar um transtorno e acarretar
uma imagem negativa para a empresa, pois o comércio perde a credibilidade com
seu público em potencial.
22
5 CANAIS DE MARKETING
De acordo com Kotler e Keller (2012, p. 9), existem três tipos de canais de marketing
utilizados pelos profissionais da área: os canais de comunicação, canais de
distribuição e os canais de serviços. Sendo eles respectivamente, os que enviam e
recebem mensagens dos consumidores como os jornais, blogs, e-mails, rádio,
correio, telefones, internet entre outros; os que vendem, entregam e distribuem os
produtos ao consumidor, incluindo também os atacadistas, varejistas e agentes; e os
que fazem com que seja possível a realização de transações com compradores
potenciais através de transportadoras, armazéns e seguradoras.
De acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal, “todos são iguais perante a lei”,
porém, isso nem sempre foi de fato uma verdade para as mulheres na sociedade.
Após a entrada das mulheres no mercado de trabalho, ficou evidente o grande poder
de influência que elas possuem, por isso, elas estão sempre em busca de participar
de uma forma ativa do que está “em alta” ou de criar seu próprio estilo, que muitas
vezes são formas de “poder”, pois estão criando suas identidades e influenciando
pessoas ao seu redor.
25
Destaca Araújo (2013) que, ao final dos anos 90 já era notória as mudanças que
foram ocorrendo nos portos, um processo de modernização que possibilitou a
participação do Brasil em um contexto de uma economia globalizada. Ainda dentro
da segunda fase, ocorreu a criação da ANTAQ – Agência Nacional de Transporte
Aquaviário em 2001, que tinha o intuito de fiscalizar e regular a infraestrutura
aquaviária de forma geral. Apenas em 2007, ocorreu a chamada “terceira fase”,
onde foi criada a Secretaria Especial de Portos, conhecida nos dias de hoje apenas
como Secretaria de Portos. Essa transformação deu um status de Ministério para os
portos, trazendo uma nova visão estratégica e com um maior desenvolvimento para
o mesmo.
Ainda de acordo com Araújo (2013), atualmente o Brasil conta com trinta e sete
27
8 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Importante
50.00% 50.00%
Desnecessário
Sendo assim, é possível afirmar que grande parte dos lojistas da cidade de São
Sebastião possuem conhecimento sobre os benefícios de uma vitrina adequada, não
somente para o aumento de vendas, como também para a imagem da loja,
entretanto, metade desses comerciantes não se importam em aprofundar seu
conhecimento com técnicas de visual merchandising, fato que se comprova quando
afirmam que as trocas na vitrina são de acordo com o que é vendido ou por livre e
espontânea vontade, e não por estudos concretos que visam acabar com erros e
prejuízos.
analisar a frequência da troca das vitrines das seguintes lojas: AMIES, Jessica
Modas e Código Girls. Dentro dessa análise, foi possível observar algumas falhas
constantes nas vitrinas, de dois estabelecimentos em especifico, como: uma certa
poluição visual causada pelo tamanho das faixas promocionais de desconto, que
atrapalham a visão do produto, a falta de mudança no interior da vitrina e o fato das
mesmas não possuírem uma iluminação própria/especifica, mas sim algo que vinha
da própria loja, prejudicando muitas vezes a visualização do consumidor que está no
lado de fora.
31
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, foi decidido que seria feito uma série de revistas, intitulada como
“Éphémére”, pois o conteúdo relacionado às vitrinas é extenso e assim a leitura
ficaria mais “leve”, possuindo apenas 15 páginas. Somente a primeira edição foi
produzida e publicada pelas autoras no link seguinte:
https://www.flipsnack.com/59DE58E569B/ph-m-re.html.
32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÔAS, Eduardo Vilas. Breve história das vitrinas; MMdaMODA. Disponível em:
<http://mmdamoda.com.br/breve-historia-das-vitrinas/>. Acesso em: 13 de outubro
de 2018.