Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Declaro, por minha honra, que o presente trabalho académico foi elaborado por mim. Não se
recorreu a quaisquer outras fontes, para além das indicadas, e todas as formulações e
conceitos usados, quer adaptados literalmente ou adaptados a parte das suas ocorrências
originais, se encontram adequadamente identificados e citados, com observância das
convenções do trabalho académico em vigor.
É de referir, que o presente trabalho não foi apresentado para efeito de avaliação, a qualquer
outra entidade ou instituição, para além da directamente envolvida na sua elaboração.
________________________________________
(Ercília Ussete)
Agradecimentos
Agradeço a Deus, que além da vida, proporcionou-me saúde, força, amor e perseverança para
que a conclusão desse estudo se concretizasse. A minha querida mãe, pelo amor
incondicional, ao meu pai pelo carrinho e cumplicidade de todos os dias, a todos meus
familiares e amigos, pelo incentivo e amizade, ao meu Supervisor Arcides Foloma, e a todos
os professores pelas experiencias compartilhadas, que de forma muito especial souberam
transmitir muito mais do que conhecimento.
Dedicatória
Dedico este trabalho, aos meus pais (Fita Alberto Ussete e Lígia Magaia), e aos meus irmãos
(Alberto Ussete e Nilton Ussete) que sempre me apoiaram nos meus estudos.
Resumo
Estamos na era da globalização, onde as organizações estão sempre em uma corrida constante
pela competitividade para a inovação de produtos e serviços, reduções de custos e
lucratividade. “A informação é um recurso efetivo e inexorável para as empresas,
especialmente quando planeadas e disseminada de forma personalizada, com qualidade
inquestionável e preferencialmente antecipada para facilitar as decisões” (REZENDE, 2005,
P.247). As informações refletem as concepções, os valores, as intenções, visão de mundo e
outras particularidades daquele que as utiliza. Elas influenciam directamente a tomada de
decisão. As informações podem funcionar como um meio de diminuir o grau de incerteza
sobre determinada situação de saúde. O SIS por sua vez, deve ser produtor de conhecimentos
e descritor de uma realidade. Deve assegurar a avaliação permanente da situação de saúde da
população e dos resultados das accões de saúde executadas, fornecendo elementos para
adequar, continuamente, essas accões aos objectivos de SIS. Porém para se construir tudo
isso, é necessário voltar forças para a busca pelo alto desempenho das equipes. Liderar, no
entanto, não é apenas delegar tarefas, e sim interagir, participar, se envolver no processo
dinâmico de produção e consequentemente no comportamento humano. As
empresas/instituições tem por objectivo principal obter lucro, mas muitas se esquecem da
parte em que o potencial humano tem que ser trabalhado com maior enfase para que esse
objectivo principal possa ser alcançado. No ambiente interno, a comunicação destina-se a
manter o quadro de pessoal sempre informado do que ocorre na organização, como um factor
motivação e participação. Segundo nossas reflexões podemos dizer que a tomada de decisão
é um acto que exige firmeza ou coragem na resolução do problema, objetivando conquistar
resultados positivos tanto pessoais quanto económico. Assim segundo Kazmier (1975) “
tomada de decisão é o acto ou efeito de tornar, de decidir, resolução, determinação,
deliberação, desembaraço, disposição, coragem, capacidade de decidir.
CAPITULO I-Introdução
Mais do que nunca, as organizações estão conscientes de que sua sobrevivência e evolução
depende da maneira como elas lindam com a informação e o conhecimento. A titulo de
exemplo o sector de saúde.
No sector de saúde, a informação subsidia o processo decisório, uma vez que contribui para
o conhecimento sobre as condições de saúde, mortalidade e morbilidade, factores de risco,
condições demográficas, entre outras.
É notório que pessoas a todo o momento tem que decidir ante as mais diversas situações
sobre problemas o mais diferentes possível, utilizando-se para isso de suas experiencias
passadas, seus valores e crenças, seus conhecimentos técnicos, suas habilidades e filosofias,
as quais norteiam a forma pela qual tomam decisões. Com a evolução do mundo e seu
decorrente aumento de complexidade, as decisões se tornam mais complexas nas
organizações, exigem do líder e dos colaboradores precisão na tomada de decisão.
No interior das organizações é muito difícil encontrar tarefas que não tenham qualquer
ligação com a tomada de decisão do líder. Ordens são transmitidas, memorandos escritos,
palestras assistidas, missões, metas sendo desenvolvidas e avaliações feitas através de um
processo de decisão.
Dai que os Sistemas de Informação em Saúde foram criados com o objectivo de permitir a
adequada formulação de diagnósticos de saúde. A colecta de dados, porem, é uma etapa que
apresenta grandes deficiências. O preenchimento de múltiplos formulários, o desinteresse em
manipular os SIS, a falta de capacitação de vários profissionais de saúde, a superposição de
informações nos diversos sistemas existentes e a resistência de alguns profissionais em
relação ao uso de computadores, são factores que acabam resultando na má qualidade das
informações geradas (GRACIANO; ARAÚJO; NOGUEIRA, 2009).
1.1.Delimitação do tema
1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo geral
Compreender a importância do Sistema de Informação em Saúde na tomada de decisão
ao nível da Direcção do Distrito de Marracuene.
1.3. Problematização
Todos os dias tomamos decisões em nossa vida, e esta por sua vez tem como sua referencia
e consulta às informações. No Distrito de Marracuene, a rotina não é diferente.
Tão comum é a frequência desta pratica que, ás vezes, nem nos damos conta de que a estamos
fazendo.
Para promover um resultado melhor, qualquer tomada de decisão precisa estar pautada em
informação. Quanto maior for a sua quantidade e qualidade, maior será a facilidade para tê-
la, e melhorar o seu nível.
1.4. Hipóteses
Segundo Prodanov e Freitas (2013, p.90) “a hipótese é uma possível resposta ao problema
de pesquisa, orienta a busca de outras informações”.
Segundo Lakatos e Marconi (2003, p.219), “a justificativa consiste numa exposição sucinta,
porem completa, das razoes de ordem teórica e dos motivos de ordem pratica que tornam
importante a realização da pesquisa”.
Hoje nessa corrida contra o tempo, é indispensável que uma organização esteja representada
por lideres ou administradores, que visualizem o todo positivo ou negativo, que atingirá a
organização com sua tomada de decisão, a fim de diminuir ou eliminar danos, falhas,
transtornos e retrabalho. Embora possamos dispor de meios tecnológicos para nos auxiliar, a
capacidade de raciocínio precisa estar aliada á boa sensibilidade, ao bom senso critico.
Neste sentido, faz-se necessário aprofundar o campo de pesquisa sobre a efectividade das
accões, sobre tudo nas áreas de saúde, por intermédio dos profissionais que actuam
quotidianamente com esta realidade e propor soluções que modifiquem ou melhorem o SIS
na tomada de decisão ao nível da Direcção do Distrito de Marracuene.
CAPITULO II- Metodologia
Segundo Fortin (2003, p.108) citado por Oliveira (2009, p.30), “a fase da metodologia
operacionaliza o estudo, precisando o tipo de estudo, as definições operacionais das variáveis,
o meio onde se desenrola o estudo e a população”.
Tendo em conta ao tipo de pesquisa optou-se pela observação não participativa, onde “o
pesquisador esta em contacto com o grupo pesquisado, mas não se envolve nas situações
observadas” (MARCONI e LAKATOS, 2011, P.78).
2.4.1. Questionário
Segundo Hicks (2006, p.23) “a principal vantagem dos questionários esta no facto de
poderem ser concebidas e utilizadas para qualquer fim ou grupo de pessoas”.
O questionário foi estruturado por questões fechadas, em que são fornecidas as possíveis
respostas ao entrevistado.
O processo de amostragem utilizado nesse estudo foi não-probabilística, pois “não se faz uso
de formas aleatórias de seleção e nem aplicação de formulas estatísticas” (MARCONI e
LAKATOS, 2011, p.37). Ela pode ser: por conveniência, julgamento, cota e autogerada.
Para Fortin (2009, p.202) citado por Oliveira (2009, p.34) “uma população é uma coleção de
elementos ou de sujeitos que partilham características comuns, definidas por um conjunto de
critérios”.
2.7. Amostra
Hill e Hill (2005, p.42), concordando com Sousa e Baptista, quando afirmam que: “[…]
muitas vezes, o investigador não tem tempo nem recursos suficientes para recolher e analisar
dados para cada um dos casos do universo pelo que nesta situação, só é possível considerar
uma parte dos casos que constituem o universo.
Tendo em conta ao tamanho da população em estudo, a nossa amostra será igual ao número
da população em estudo, visto que o recomendado é de pelo menos 30% tomando em
consideração que o tamanho amostral é inversamente proporcional ao erro amostral.
2.8. Tipo de estudo
Tendo em conta as características do estudo, pretende-se aplicar a pesquisa qualitativa, que
segundo Malhotra et al (2005) “o objectivo da pesquisa qualitativa é a obtenção da
compreensão qualitativa do problema, A amostra é tomada por um número pequeno de casos.
A coleta dos dados não é estruturada e a sua análise não é estatística.
CAPITULO III-Revisão da literatura
Tem como função mostrar as informações disponíveis e definir conceitos sobre problema de
investigação. Neste contexto Kauart e Medeiro (2010, p.45) “referem-se ao referencial
teórico como estudo teórico”.
Portanto, para que seja possível construir um marco teórico do problema, será abordado a
definição de termos.
3.1. Sistema
Segundo Guido de C. Santos (…) o termo sistema traz de imediato, a ideia de um todo
orgânico, governado por leis próprias que definem a sua estruturada e o seu funcionamento
e o dirigem a um fim determinado.
3.2. Informação
3.3. Saúde
Segundo a OMS, é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente
ausência de afecções e enfermidades.
3.4. Decisão
É um termo que se refere ao processo cognitivo pelo qual uma pessoa pode escolher como
agir e comportar-se em diferentes situações na vida em geral.
Segundo José Sérgio Marcondes- Editor (19 de Maio de 2018 ás 10:36) “direcção é a função
administrativa que conduz, coordena e lidera as pessoas da organização na execução das
actividades planejadas e organizadas para o atingimento dos objectivos propostos.
Registo;
Recolha;
Elaboração;
Apresentação;
Interpretação
Envio;
Receção;
Controle de qualidade;
Retroinformação;
Tomada de decisão.
O SIS de uma maneira geral deve sempre contribuir para a melhoria da qualidade bem como
da eficiência e eficácia do atendimento a saúde, proporcionando aos profissionais de saúde a
oportunidade da realização de pesquisas, com a intenção de oferecer evidencias e auxilio no
processo de ensino.
Um SIS deve servir para gerenciar as informações que os profissionais de saúde necessitam
para desempenhar suas actividades da melhor maneira possível sendo eficazes e eficientes.
A informação é um instrumento essencial para a tomada de decisões.
Não se deve perder de vista que informação em saúde é o esteio para a gestão de serviços,
pois orienta a implantação, acompanhamento e avaliação dos modelos de atenção à saúde e
das accões de prevenção e controle de doenças.
CAPITULO IV-Análise e discussão dos dados
A discussão dos resultados será feita tendo em conta o problema e os objectivos estabelecidos
no trabalho e por fim, realizar-se-á uma analise mais ampla em prol do tema “A importância
do Sistema de Informação em Saúde na tomada de decisão ao nível da Direcção do
Distrito de Marracuene no primeiro trimestre de 2019”. Caso: Centro de Saúde Sede.