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Jack o Estripador
Jack o Estripador
Introdução
Jack, o Estripador
Jack, o Estripador
Mary Ann “Polly” Nichols, assim como Martha Tabran, era uma das mais
de mil prostitutas que faziam ponto pelas ruas de Whitechapel. Nichols
media 1,60m, tinha 45 anos de idade e a boca desdentada (faltavam-lhe
cinco dentes da frente). Como outras mulheres que se prostituiam, Polly
via no álcool um alívio para seu triste destino. Mary tinha cinco filhos e
havia saído de um casamento desastroso. A custódia dos filhos foi dada
ao marido.
Tempo depois da 1:00h da manhã, do dia 31 de agosto de 1888, Polly
tentava conseguir um quarto no albergue da rua Flower and Dean, onde
estava dormindo há uma semana. Polly havia passado o mês anterior em
outra pensão, onde dividia um quartinho com outras prostitutas. Naquela
noite, Polly não tinha o dinheiro necessário para a hospedagem, além
disso, estava bêbada. O encarregado do alojamento não permitiu que ela
ficasse sem pagar. Polly Nichols pediu para que o rapaz reservasse uma
cama pra ela: “Logo vou conseguir o dinheiro para dormir. Olha só que
lindo chapéu estou usando!”.O chapéu havia sido presente de um cliente,
e a fazia sentir-se mais atraente.
Jack, o Estripador
Polly saiu e encontrou uma amiga, com quem dividira o quarto na Rua
Thrawl, Ellen “Emily” Holland. Polly e Ellem pararam para ver um
incêndio. Ellen, mais tarde, relataria que Polly estava tão bêbada que se
escorava na parede para não cair.
Ellen insistiu com Polly, para que ela a acompanhasse até a Rua Thrawl,
mas Nichols cismou em conseguir ela mesma o dinheiro para o
quarto: “Consegui hoje três vezes o dinheiro necessário para pagar um
quarto, mas já gastei em bebida. Não vou demorar muito para voltar.”
Polly Nichols seguiu cambaleante em direção à Rua Flower and Dean.
Por volta das 3:40h, dois carroceiros, Charles A. Cross e Robert Paul,
caminhavam pela alameda do Buck, a uma quadra de distância do
hospital de Londres, localizado na Whitechapel Street. Charles percebeu
algo caído do outro lado da rua, próximo a entrada de um estábulo. Ele
decidiu examinar, e verificou que se tratava de um cadáver feminino.
Robert Paul colocou a mão sobre o rosto da mulher, e verificou que ainda
estava quente, mas Charles, segurando as mãos do defunto, verificou
que a mulher já estava morta. Os dois decidiram chamar a policia. Eles
encontraram Jonas Mizen, policial metropolitano que fazia ronda na rua
Hanbury próximo dali. Os três voltaram ao local onde estava o cadáver e
encontraram o policial John Neil, que acabara de encontrar o cadáver.
Ele sinalizou para outro policial, Jonh Thain. Neil pediu para Thain para
chamar o doutro Ress Llewllyn, um clínico geral que morava próximo ao
local. Mizen chamou a ambulância (que na época era uma carroça
grande).
O Dr. Llewelly notou que a mulher havia sido esfaqueada várias vezes no
pescoço. O médico declarou que a mulher havia morrido há menos de
meias hora. Ele também notou que havia pouco sangue no local do
crime. O corpo foi levado para o necrotério da enfermaria do albergue da
Old Montague. O inspetor de policia, Jonh Spratling, chegou por volta
das 4:30 e se deparou com uma multidão que se formava. Ele
imediatamente mandou policiais buscarem evidências no local do crime,
e na área em torno. Junto ao doutro Llewellyn, Spratling seguiu para o
necrotério.
Pela manhã, o Dr. Llewellyn realizou uma autopsia mais detalhada no
cadáver. Havia um incisão, de formato circular, tão profunda, que
seccionara todos os tecidos até a vértebra, assim como as artérias do
pescoço. Llewellyn acreditava que o assassino poderia conhecer um
pouco de anatomia, e que provavelmente era canhoto. O corpo era de
Mary Ann “Polly” Nichols, ela não havia retornado para dormir.
A Scotland Yard, polícia metropolitana londrina, estava desconfortável
com a situação. Mas os crimes não chegaram a chocar a população.
Eram comuns crimes contra prostitutas, e sem-tetos, principalmente no
miserável bairro de Whitechapel. Não havia porque os cidadãos de bem
se preocupar com isso.
Jack, o Estripador
Annie Chapman
“ 25 de setembro de 1888
Jack, o Estripador
Caro Chefe,
Continuo a escutar que a polícia me apanhou, mas
por enquanto não vão conseguir dar jeito em mim.
Acho graça quando parecem tão espertos e dizem
que estão no caminho certo. A brincadeira sobre o
avental de couro me fez ter verdadeiros acessos de
riso. Estou atrás das prostitutas e não vou parar
estripá-las até me cansar. O último trabalho foi
formidável. Não dei tempo para a senhora gritar.
Como poderão me apanhar agora? Gosto do meu
trabalho, e quero começar de novo. Em breve vocês
terão notícias minhas e dos meu joguinhos
engraçados.Guardei um pouco daquele material
vermelho em uma garrafa de cerveja de gengibre,
depois do último trabalho, para escrever com ele,
mas ficou muito espesso, parecia cola, não pude usá-
lo. Acho que a tinta vermelha já está bem, rá, rá! No
próximo trabalho, vou cortar as orelhas da mulher e
enviá-las para os policiais só por diversão, vocês não
fariam o mesmo? Guarde esta carta até eu fazer mais
alguma coisa, depois a distribuam logo. Minha faca
está tão boa e afiada, que eu quero trabalhar
imediatamente, assim que tiver a oportunidade.
Boa sorte.
Atenciosamente
Jack, o Estripador
Não leve a mal, se assino apenas meu nome
artístico.”
“Do inferno”
Sr. Lusk
Sinhor
Lhe mando metade de um Rins que tirei de uma
mulher conservei pro sinhor o outro pedaço eu fritei
e comi estava muito gostozo posso mandar também
a faca que arrancou ele fora se o sinhor esperar mais
um pouco
Sinado
Ma pegue quando puder
Sinhor Lusk
Jack, o Estripador
Lusk achou que a carta seria um trote, e que o rim não seria humano. Ele
porém levou às autoridade para analises. O Dr. Thomas Openshaw, do
hospital de Londres, acreditava se tratar de um rim humano, de alguém
com idade entre 40 e 45 anos, sofrendo de alcoolismo crônico. Muitos
outros especialistas examinaram o rim, mas as opiniões divergiram. A
possibilidade de o rim ser de Kate Eddowes nunca foi descartada. A carta
é tida, por muitos, como a única autentica do caso.
Relatório Médico
Conhecimento médico?
Suspeitos