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SIP FADIPA – Sistema Integrado de Prática Fadipa

Casos Concretos – 2022.2


4º período
Caro (a) Aluno (a),

O SIP mudou! E para muito melhor.

Fizemos uma inversão nas etapas de realização das atividades para que você tenha mais
segurança e conteúdo para solucionar juridicamente os casos propostos.

Agora você revisará a base conceitual (“passo a passo”) em sala de aula com o professor
em uma atividade denominada LABORATÓRIO DE PRÁTICA, e só depois você protocolará
as atividades com o líder da sua turma.

Não se esqueça de depois das explicações do professor utilizar livros/doutrinas para


melhorar ainda mais a redação das suas peças.

Por fim, lembre-se que as atividades deverão ser redigidas em manuscrito no caderno
de respostas, que também está disponível para download no AVA.

Cronograma de Atividades

Laboratório de Prática: será realizado na 1ª (primeira) aula da semana da respectiva


disciplina entre os dias 24/10 e 28/10 (FIQUE ATENTO!).

Protocolo das petições no dia 09/11 com o líder da sua turma.

Plantão para recursos de nota será realizado impreterivelmente no dia 22/11 – basta
enviar e-mail com as razões do recurso para sipfadipa@gmail.com.

Critério de avaliação

As atividades de prática jurídica serão avaliadas num total de 10 pontos que serão
lançados bimestralmente da seguinte forma:

 5 (cinco) para participação no Laboratório de Prática (vide horário da disciplina);


 5 (cinco) pontos para protocolo das atividades no dia 09/11.

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CASOS PRÁTICOS

Peça I
Apollo Fadipense, empresário, decide delegar a gestão de seus bens imóveis a Tício Romano.
Assim o faz, por via de contrato, no qual outorga poderes gerais a Tício, de modo a extrair os
melhores resultados financeiros na administração dos bens. Estipulou-se que, a cada operação
de gestão que resultasse lucrativa, o outorgado teria direito à remuneração de 5% (cinco por
cento) sobre a receita gerada. Tício, então, decide vender um apartamento de Apollo, em nome
deste, porque Têmis fez uma oferta para pagamento de preço apenas 10% abaixo do mercado,
colocando-se à disposição para o pagamento à vista, no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de
reais). Tício, então, em nome de Apollo, firmou, com Têmis, instrumento particular de
compromisso de compra e venda, recebendo um sinal de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Ato
contínuo, comunicou a Apollo acerca da transação finalizada, informando que irá transferir o
valor da venda, com a dedução de sua remuneração, compensando os valores. Revoltado, Apollo
esbraveja com Tício, acusando-o de prometer a venda de um imóvel que não era para ser
alienado, ressaltando que os poderes que lhe foram outorgados não abrangiam o direito de
alienar imóveis. Pediu-lhe que desfizesse o negócio, deixando claro que ele não tem poder para
vender seus imóveis, uma vez que não tem interesse em se desfazer deles. Tício aceita a crítica,
comunicando que conseguiu desfazer a operação contratual com Têmis, mas informou que lhe
é devido o valor de 5% da venda (R$ 50.000,00), pelo esforço despendido, fazendo incidir a
cláusula de remuneração. Afirma, ainda, que teve de devolver o sinal, em dobro, para Têmis,
totalizando R$ 40.000,00 (quarenta mil reais). Solicita, assim, o depósito de R$ 90.000,00
(noventa mil reais) em sua conta. Indignado, Apollo não efetua o pagamento, revogando os
poderes concedidos a Tício. Dias depois, recebe mandado de citação da 1ª Vara Cível da Comarca
de Ipatinga, para integrar o polo passivo da Ação de Cobrança movida por Tício. Na qualidade
de advogado(a) de Apollo, elabore a peça processual cabível para tutelar os interesses de seu
cliente, indicando requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente.

Entenda o mérito! (o caso concreto)


Leia e analise atentamente os seguintes dispositivos de lei:
1º Passo - Artigos 653 a 692 do Código Civil;
Entenda o processo! (instrumento para aplicação do caso concreto)
Leia e analise atentamente os seguintes dispositivos de lei:
2º Passo - Artigos 335 a 342 Código de Processo Civil.
Elaboração! (redação do instrumento apto a tutela do direito
3º Passo pretendido)
- Redija a petição inicial para tutela do direito do seu cliente.

Peça II
Artêmis Fadipense trabalhou para a sociedade empresária Auditoria Pente Fino S.A. de
29/09/2012 a 07/01/2021, exercendo, desde a admissão, a função de gerente do setor de
auditoria de médias empresas. Na condição de gerente, Artêmis comandava 25 auditores,
designando suas atividades junto aos clientes do empregador, bem como fiscalizando e
validando as auditorias por eles realizadas. Artêmis recebia salário mensal de R$ 20.000,00
(vinte mil reais), acrescido de gratificação de função de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Artêmis
pediu demissão, em 07/01/2021, e ajuizou reclamação trabalhista em 30/01/2021, na qual

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postulou o pagamento de horas extras, alegando que trabalhava de segunda-feira a sábado, das
8h às 20h, com intervalo de 1 hora para refeição, sendo que não marcava folha de ponto.
Artêmis requereu o pagamento da indenização de 40% sobre o FGTS, que não foi depositada na
sua conta vinculada, conforme extrato analítico do FGTS, que juntou com a inicial. Ela afirmou,
ainda, que a empresa não efetuou o recolhimento do INSS nos anos de 2018 e 2019, fazendo
comprovação disso por meio do seu Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), juntado
com a petição inicial, no qual se constata que, nos anos citados, não houve recolhimento
previdenciário, pelo que requereu que a empresa fosse condenada a regularizar a situação.
Artêmis explicou e comprovou com os contracheques que, a partir de 2018, passou a receber
prêmios em pecúnia, em valores variados, pelo que requereu a integração do valor desses
prêmios à sua remuneração, com reflexos nas demais verbas salariais e rescisórias, inclusive
FGTS, e o pagamento das diferenças daí decorrentes. Artêmis informou que, desde o início de
seu contrato, realizava as mesmas atividades que Isis, outra gerente do setor de auditoria de
médias empresas, admitida na Auditoria Pente Fino S.A. em 15/01/2010, já na função de
gerente, mas que ganhava salário 10% superior ao da reclamante, conforme contracheques que
foram juntados com a petição inicial e evidenciam o salário superior da modelo. Uma vez que as
atividades de Artêmis eram desenvolvidas em prédio da sociedade empresária localizado ao
lado de uma comunidade muito violenta, tendo a empregada ouvido diversas vezes disparos de
arma de fogo e assistido, da janela de sua sala de trabalho, a várias operações policiais que
combatiam o tráfico de drogas no local, requereu o pagamento de adicional de periculosidade.
Por fim, Artêmis requereu o pagamento de honorários advocatícios de 20% sobre o valor da
condenação, conforme o Art. 85, § 2º, do CPC. Diante da situação, você, como advogado(a) da
sociedade empresária, deve elaborar a peça processual adequada à defesa dos interesses de seu
cliente, sabendo que a demanda foi proposta perante a 10ª Vara do Trabalho de Coronel
Fabriciano sob o número 0101010-50.2020.5.02.0200

Entenda o mérito! (o caso concreto)


Leia e analise atentamente os seguintes dispositivos de lei:
1º Passo - Art. 7º, inciso XXIX, da CRFB/88, o Art. 11 da CLT e a Súmula 308, inciso
I, do TST.
- Art. 62, inciso II, da CLT
- Art. 18, § 1º, Lei 8.036/90 OU art. 9º, § 1º, Decreto 99.684/90
- Art. 461, § 1º, da CLT
- Art. 193 da CLT
- Art. 791-A da CLT
Entenda o processo! (instrumento para aplicação do caso concreto)
Leia e analise atentamente os seguintes dispositivos de lei:
2º Passo - Artigos 335 a 342 Código de Processo Civil.
- Art. 847, CLT
- Súmula Vinculante 53 do STF, Súmula 368, inciso I, do TST e art. 876,
Parágrafo único, da CLT
Art. 330, § 1º, II, do CPC
Elaboração! (redação do instrumento apto a tutela do direito
3º Passo pretendido)
- Redija a peça processual para tutela do direito do seu cliente.

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QUESTÕES PRÁTICAS

1. Caio Romano, sócio da sociedade empresária Tecnologia da Comunicação Ltda., negocia com
Têmis Fadipense, sócia do Hotel Contemporâneo Inc., a implantação de sistema de Internet sem
fio avançado na rede de hotéis, assim como o desenvolvimento de um aplicativo multifuncional.
Toda a negociação é realizada via e-mail, após contato inicial em uma feira de startup. Após
várias tratativas, no dia 31/12/2019, às 15h36min, Têmis envia, por e-mail, a proposta definitiva
de remuneração, com a delimitação dos serviços oferecidos e pagamento de R$ 300.000,00 por
ano de contrato. Caio, que estava de férias, tomou conhecimento da proposta ao olhar os e-
mails em seu telefone celular, enviando o aceite, no dia 01/01/2020, à 01h14min. Têmis, diante
disso, faz o depósito imediato, via TED bancária, da primeira anualidade, nas horas iniciais da
manhã do dia 02/01/2020. Passadas as festividades, na tarde do dia 02/01/2020, às 15h30min,
Caio relê seus e-mails e percebe, com mais atenção, que ele havia entendido errado a proposta
de remuneração, compreendendo equivocadamente que ocorreria pagamentos mensais de R$
300.000,00, ao invés da proposta de remuneração anual. De súbito, Caio realiza uma ligação
para Têmis e pede para ela desconsiderar a aceitação enviada, pois estava arrependido e
preferiria estudar melhor a proposta, antecipando desde já que a recusaria naqueles termos.
Têmis, então, afirma que diante da comunicação escrita, via eletrônica, considerou o contrato
como celebrado, dando início à execução, informando inclusive que já realizou o pagamento.
Caio se prontifica a devolver o depósito. Diante deste impasse, Têmis consulta você, como
advogado(a), para orientá-la acerca do caso e da viabilidade de propor uma ação que vise a exigir
de Caio a prestação dos serviços delineados na proposta.
A) O contrato pode ser considerado como celebrado? Justifique.
B) Independentemente da questão de direito material, é cabível o ajuizamento de ação
monitória? Justifique.

2. Isis Fadipense embarcou em um ônibus da empresa ABC Turismo com destino à cidade de São
Paulo. O motorista conduzia o veículo em alta velocidade e, em uma curva mais acentuada, o
ônibus capotou, deixando vários passageiros feridos - dentre eles Isis, que sofreu uma violenta
queda, que lhe provocou um trauma no punho direito, além de escoriações e hematomas por
todo o corpo. Após recuperar-se do acidente, Isis procura você, como advogado(a), para propor
uma ação indenizatória por danos morais, considerando se tratar de uma relação de consumo.
Sobre a hipótese narrada, responda aos itens a seguir.
A) A empresa ABC Turismo deve ser responsabilizada pelos danos decorrentes do acidente? Em
caso afirmativo, qual seria a natureza da responsabilidade civil da ABC Turismo?
B) Qual o foro competente para processar a ação indenizatória?

3. Afrodite trabalha como operadora de telemarketing em uma sociedade empresária,


oferecendo vários produtos, por telefone (seguro de vida, seguro saúde e plano de capitalização,
entre outros). A empregadora de Afrodite propôs que ela trabalhasse de sua residência, a partir
de fevereiro de 2018, o que foi aceito. Então, a sociedade empresária montou a estrutura de um
home office na casa de Afrodite, e o trabalho passou a ser feito do próprio domicílio da
empregada. Passados 7 (sete) meses, a sociedade empresária convocou Afrodite para voltar a
trabalhar na sede, a partir do mês seguinte, concedendo prazo de 30 (trinta) dias para as
adaptações necessárias. A empregada não concordou, argumentando que já havia se
acostumado ao conforto e à segurança de trabalhar em casa, além de, nessa situação, poder dar
mais atenção aos dois filhos menores. Ela ponderou que, para que a situação voltasse a ser como
antes, seria necessário haver consenso, mas que, no seu caso, não concordava com esse
retrocesso. Diante da situação retratada e dos ditames da CLT, responda aos itens a seguir.

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A) Analise se a empregada tem razão em negar-se a voltar a trabalhar fisicamente nas
dependências da sociedade empresária. Justifique.
B) Se Afrodite ajuizasse ação postulando horas extras no período em que atuou em seu
domicílio, que tese você, contratado(a) pela sociedade empresária, sustentaria? Justifique.

4. Artêmis é empregada da sociedade empresária Laticínios Leite Bom Ltda., na qual exerce a
função de auxiliar de estoque e recebe a importância correspondente a 1,5 salário-mínimo por
mês. Desejando tornar-se microempreendedora individual para realizar venda de bolos e tortas
por conta própria, Artêmis pediu demissão e começou a fazer cursos de confeitaria. Ocorre que,
30 dias após, Artêmis descobriu que estava grávida e, pelo laudo de ultrassonografia, verificou
que já estava grávida antes mesmo de seu desligamento. Então, Artêmis ajuizou, de imediato,
reclamação trabalhista pleiteando sua reintegração ao emprego, em razão da estabilidade,
inclusive com pedido de tutela provisória. Considerando a situação de fato e o que dispõe a CLT,
responda às indagações a seguir.
A) Caso você fosse contratado pela sociedade empresária, que tese jurídica apresentaria na
defesa contra o pedido de reintegração?
B) Caso Artêmis viesse a ser vencedora na causa e abandonasse o processo na fase de execução
por 25 meses, mesmo tendo sido intimada pelo juízo a manifestar-se nos autos, que tese você,
como advogado(a) da sociedade empresária, apresentaria em favor do seu cliente?

5. Mélvio Romano, em 31 de dezembro de 2019, com a intenção de causar dano à loja de


Yuri Fadipense, seu inimigo, arremessou uma pedra na direção de uma janela com mosaico, que
tinha valor significativo de mercado. Ocorre que, no momento da execução do crime, Mélvio
errou o arremesso e a pedra acabou por atingir Têmis, funcionária que passava em frente à loja
e que não tinha sido percebida, causando-lhe lesões corporais que a impossibilitaram de
trabalhar por 50 dias. A janela restou intacta. No momento do crime, não foi identificada a
autoria, mas, após investigação, em 04 de março de 2020, foi descoberto que Mélvio seria o
autor do arremesso. O Ministério Público iniciou procedimento em face de Mélvio imputando-
lhe o crime de lesão corporal de natureza culposa, figurando como vítima Têmis, que apresentou
representação quando da descoberta do autor. Yuri, revoltado com o ocorrido, contratou um
advogado, conferindo-lhe procuração com poderes gerais, constando o nome do ofendido e do
ofensor. O procurador apresenta queixa-crime, em 02 de julho de 2020, imputando a prática do
crime de tentativa de dano a Mélvio. Ao tomar conhecimento da queixa-crime, Mélvio o
procura, como advogado. Considerando apenas as informações narradas, na condição de
advogado(a) de Mélvio, responda aos questionamentos a seguir.

A) Qual argumento de direito processual poderá ser apresentado em busca da rejeição da


queixa-crime apresentada? Justifique.
B) Qual argumento de direito material a ser apresentado para questionar o delito imputado na
queixa-crime? Justifique.

6. Após receber informações de que teria ocorrido subtração de valores públicos por
funcionários públicos no exercício da função, inclusive com vídeo das câmeras de segurança da
repartição registrando o ocorrido, o Ministério Público ofereceu, sem prévio inquérito policial,
uma única denúncia em face de Caio e Tício, em razão da conexão, pela suposta prática do crime
de peculato, sendo que, ao primeiro, foi imputada conduta dolosa e, ao segundo, conduta
culposa. De acordo com a denúncia, Caio, funcionário público, com violação do dever de
cuidado, teria contribuído para a subtração de R$ 2.000,00 de repartição pública por parte de
Tício, que teria tido sua conduta facilitada pelo cargo público que exercia. Diante da reincidência
de Caio, já condenado definitivamente por roubo, não foram à ele oferecidos os institutos
despenalizadores. O magistrado, de imediato, sem manifestação das partes, recebeu a denúncia
e designou audiência de instrução e julgamento. No dia anterior à audiência, Gilberto ressarciu

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a Administração do prejuízo causado. Com a juntada de tal comprovação, após a audiência,
foram os autos encaminhados às partes para apresentação de alegações finais. O Ministério
Público, diante da confirmação dos fatos, requereu a condenação dos réus nos termos da
denúncia. Insatisfeito com a assistência técnica que recebia, Caio procura você para, na condição
de advogado(a), assumir a causa e apresentar memoriais. Com base nas informações expostas,
responda, como advogado(a) contratado por Caio, aos itens a seguir.
A) Existe argumento de direito material a ser apresentado em favor de Caio para evitar sua
condenação?
B) Qual o argumento de direito processual a ser apresentado em memoriais para questionar
toda a instrução produzida?

7. O Governador do Estado Alfa foi convocado pela Comissão de Trabalho e Cidadania da


Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos a respeito de notícias de que os servidores
públicos vinculados ao Poder Executivo estavam sendo submetidos a condições insalubres no
ambiente de trabalho. Por perceber, na iniciativa, uma forma de comprometer a sua
popularidade, pois liderava as pesquisas para o pleito vindouro, ocasião em que buscaria a
reeleição, o Governador do Estado formulou, à sua Assessoria, os questionamentos a seguir.

A) A convocação pela Comissão de Trabalho e Cidadania da Assembleia Legislativa é compatível


com a Constituição da República?
B) Qual ação constitucional poderia ser utilizada para se buscar um provimento jurisdicional que
o desobrigasse de atender à convocação?

8. Determinado legitimado à deflagração do controle abstrato de constitucionalidade no âmbito


do Estado Alfa ajuizou representação de inconstitucionalidade perante o respectivo Tribunal de
Justiça. O pedido formulado é o de que seja declarada a inconstitucionalidade do Art. 1º da Lei
do Estado Alfa nº 123/2018, por afrontar o Art. 66, § 2º, da CRFB/88, já que o Governador do
Estado, ao vetar apenas o vocábulo “não”, inverteu o sentido do texto normativo aprovado pela
Assembleia Legislativa. Ressalte-se que o referido preceito da CRFB/88 não foi reproduzido na
Constituição do Estado Alfa. Sobre o caso apresentado, responda aos itens a seguir.
A) A representação de inconstitucionalidade pode ser conhecida?
B) O posterior ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal
Federal, impugnando a Lei do Estado Alfa nº 123/2018, produzirá algum reflexo na
representação de inconstitucionalidade em tramitação?

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