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USO DE ALGEMAS: SUA LEGALIDADE E A GARANTIA

CONSTITUCIONAL

Adjalene Coelho de Menezes


Kamila Rodrigues Andrade
Raquel Rodrigues Lima
Talanes Caminha de Lima

Orientador:Prof. Me. Francisco de Sousa Vieira Filho

RESUMO
ABSTRACT
1. -INTRODUÇÃO
A princípio, nos tempos passados, as algemas, ferros, cadeias e grilhões não eram
apenas meios de submeter fisicamente os presos, mas também formas de castigo, como
os grilhões foram utilizados para impedir os presos de se movimentarem, onde passaram
a simbolizar a opressão.
E como também, as primeiras algemas que foram criadas, tinha apenas um
tamanho, era as grilhetas de metal, onde o facto não era ajustado, onde os anéis ficavam
apertados em quem tinha pulsos grandes e folgadas em quem tinha pulsos pequenos,
sendo assim, gerando problemas, essas grilhetas foram usadas na era medieval, como
também, os grilhões que foi usado para transporte de escravos, onde prendia os
remadores no banco, fazendo-se a necessidade dos presos se movimentar nas prisões,
foi assim que se criaram as algemas de tornozelo.
Seguidamente, as algemas de dedos, onde as mesmas foram feitas para os
detetives usá-las ou policiais fora de serviço, e podem ser carregadas nos bolsos, pelo o
fato de ser pequenas, sendo usadas mais nos países asiáticos, em que os presos são
acorrentados com algemas em miniatura.
Ainda mais, temos as algemas descartáveis, elas também são algemas pequenas
em tamanho, são leves e flexíveis, porém, essa algema tem uma grande resistência e
elas são usadas em todo mundo, onde a vantagem da mesma é que o agente de
segurança, pode levar várias algemas descartáveis, mas ela só pode ser usada para
triagem, onde verifica quem realmente será conduzido, e depois dessa triagem, as
algemas descartáveis seriam substituídas por algemas de aço, como por exemplo, em
rebeliões em presídios ou em qualquer ocasião que tenha que conter as pessoas por meio
de algemas.

Por fim, temos também as algemas de pulsos, e sendo a mais utilizada no Brasil,
são feitas usualmente em aço inoxidável ou conjugadas com alumínio ou polímero,
consistem em dois sistemas esféricos interligados entre si por correntes ou dobradiças,
elas são pulseiras de metal providas de cadeados, utilizadas para prender os braços de
uma pessoa nos pulsos à frente ou atrás do corpo, e que tem por objetivo conter o
movimento convencional das mãos e braços, continua até hoje com grande polêmica,
sendo objeto de acirrado debate, e foi destaque na súmula vinculante nº 11.

Tentamos uma análise atual dos usos desse artefato, dada a sua natureza, e os
princípios consagrados na Constituição de 1988, principalmente pela sua relativa
simplicidade e eficácia. Após, mostra-se que o uso de algemas não é propriamente
regulamentado no Brasil. Artigo 199 do Código Penal. Dessa forma, analisamos de
forma objetiva os meios para fechar brechas legais e fornecer subsídios para que esses
meios sejam utilizados de forma correta.

Para tanto, são realizadas análises do direito penal, do processo penal e do


direito do menor, sendo que todos os diplomas são comumente utilizados como guias
para o uso adequado dos artefatos nas pesquisas. Portanto, é preciso buscar o
embasamento dos princípios previstos nas leis do Estado Democrático de Direito
brasileiro para ajudar a avaliar se o uso de algemas respeita o disposto na lei e
constituição vigentes. Para isso, princípios que norteiam o direito brasileiro, como a
presunção de inocência e a razoabilidade, são analisados com o objetivo de esclarecer as
situações em que o uso de algemas é ou não permitido.

Naturalmente, uma análise baseada em princípios produzirá uma variedade de


posições doutrinárias. Isso é ainda mais comum no caso dos princípios, quando as
normas jurídicas já contêm análises diversas e até contraditórias. Interpretação. Um
confronto feio e necessário com a polêmica Súmula nº 11 emitida por um tribunal
federal em 2008. A análise se concentra no quadro da súmula vinculante instituída pela
Emenda Constitucional nº 45 e nos requisitos para sua emissão, especificamente se
esses requisitos são atendidos para a emissão de tal súmula. Também estamos
investigando quando será publicado.

No entanto, continua a haver críticas de profissionais do direito e de muitos


acadêmicos a este respeito, pelo que irei delinear brevemente as dificuldades práticas de
cumprir o esboço. Por fim, algumas análises empíricas precisam ser feitas para analisar
o problema do uso de algemas em termos dos preconceitos daqueles mais diretamente
afetados pelo problema da Súmula 11.

A prática policial é mostrada em relação ao uso de algemas, ferramenta que


sempre existiu na vida de um agente. Foram apresentadas portarias policiais, com o
objetivo de orientar os investigadores para o trabalho e dar segurança jurídica que a lei
não oferece, questão polêmica e mal vista por praticamente todos os órgãos policiais,
pois não teria proporcionado a emissão de súmula cerimonial. Além da análise da
edição, central da preocupação é a busca de soluções para aparentes contradições entre o
uso de algemas e o direito fundamental à dignidade humana dos presos, a presunção de
inocência, etc.

1.1 USO DE ALGEMAS E SUA GARANTIA CONSTITUCIONAL

Como direitos e garantias se interligam, é necessário discernir que direitos


representam o bem em si, podendo ser atribuído um valor a ele existente, enquanto que
as garantias se enquadram em bens de caráter instrumental, em outras palavras,
vinculados a outro tipo de valor, na tendência de protegê-los , e garantias são como
ferramentas de proteção de direitos, sendo estão sua missão precípua que norteia a dá a
legitimidade ao Direito Penal.
Quando falamos de garantia Constitucional, segundo Cleber Masson (2017) as
regras e os princípios constitucionais são parâmetros de legitimidade das leis penais e
delimitam o âmbito da sua aplicação, com isso o Direito Penal nessa esfera tem
obrigação de harmonizar as liberdades, as garantias e os direitos estatuídos pela
Constituição Federal, pois é nela que alcança o seu fundamento de validade.
Podemos dizer que o Direito Penal cumpre uma função acessória das normas
constitucionalistas, visto como instrumento de controle social, e valores éticos
fundamentais, na qual configura costumes que evoluíram ao longo do tempo com as
mudanças do meio e comportamento da sociedade, não deixando de citar da função
educadora, com um poder moderador pensando na ética no quesito mais basilar.
É importante fazer a diferenciação de conceitos no que diz respeito aos direitos
humanos, na qual se materializam na dignidade humana, a diferença entre os direitos
humanos e os direitos fundamentais, os direitos humanos são positivados em
documentos internacionais e os direitos fundamentais são aqueles positivados na ordem
jurídica de cada Estado.
Jus puniend, como DIREITO PENAL subjetivo no qual tem o Estado como sujeito
exclusivo com o instituto ‘direito de punir’, que se estabelece no momento em que é
violado o objeto da lei penal incriminadora.
2. DESENVOLVIMENTO

2.1 IDENTIFICAR A POSSIBILIDADE DA EXTENSÃO DO DANO


PARA APLICAÇÃO DA PUNIÇÃO OU COERÇÃO
A consagração dos direitos humanos como seres tem suas raízes em um longo
tempo, em séculos de luta, como visto ao longo da história. A Declaração Universal dos
Direitos Humanos, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de
dezembro de 1948, é uma das reflexões mais importantes nesta luta histórica pelo
reconhecimento da dignidade humana.

Em nosso ordenamento jurídico, esse reconhecimento está inscrito no art. 1º,


inciso III, da Constituição Federal de 1988, por ser um dos fundamentos da República
Federativa do Brasil. Alexandre de Moraes define:

“um valor espiritual e moral inerente à pessoa, que se manifesta singularmente na


autodeterminação consciente e responsável da própria vida e que traz consigo a
pretensão ao respeito por parte das demais pessoas, constituindo-se um mínimo
invulnerável que todo estatuto jurídico deve assegurar, de modo que, somente
excepcionalmente, possam ser feitas limitações ao exercício dos direitos fundamentais,
mas sempre sem menosprezar a necessária estima que merecem todas as pessoas
enquanto seres humanos.”

Podemos ressaltar a importancia de observar, a preservação da da garantia do


princípio da dignidade da pessoa humana, como uma necessidade vital de cada
indivíduo.

O jurista Ingo Wolfgang Sarlet define a dignidade humana como:

“(...) temos por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e distintiva de cada
ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado
e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres
fundamentais que asseguram a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho
degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas
para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e
corresponsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os
demais seres humanos.”

Abordando a questão do uso de algemas à luz desse princípio, os autores


aproximadamente reconhecem que a mera imposição do instrumento atenta contra a
dignidade humana. Segundo ensinamento de Guimarães de Ubyrata Cavalcanti,

“(...) dúvida inexiste que, no correr dos séculos, os processualistas e os penalistas


preocupam-se com a problemática do uso de algemas que simboliza, na verdade, o
conflito entre o direito, a dignidade, a incolumidade física do preso e a segurança da
sociedade. Não há a menor dúvida, pois, é mesmo público e notório, que, em nosso país,
usam por demasia as algemas, e em alguns casos, até com o talante de humilhar, de
degradar o cidadão preso, ou conduzido, notadamente aqueles que provem das camadas
mais carentes da sociedade”.

No entanto, se for reconhecida a necessidade de segurança no tratamento dos


reclusos, argumenta-se que tal segurança pode ser conseguida através de escoltas
policiais reforçadas e outras medidas que não violem a dignidade humana, em que
garante a constitucionalidade. Contudo, outros autores tentam argumentar que
teoricamente violaria a dignidade humana seria a prisão em si, e não o uso de algemas
para realizá-la.

Nesta senda, podemos perceber que ao mesmo tempo em que temos uma visão
de que ao usar algemas em um indivíduo está atentado contra sua dignidade humana,
temos também a concepção de que o uso de algemas como forma de educar e corrigir é
legítimo.

Nesse sentido, Paulo Fernando Silveira argumenta que a prisão é de fato um ato
que atenta contra a liberdade individual, a dignidade humana, a integridade moral e a
imagem pública. Assim, se a prisão for legal, o uso de algemas é constitucional porque é
um uso razoável da força destinado a garantir um interesse maior e explica que "o
interesse do Estado de impedir a vida ou lesão corporal de policiais ou terceiros - que
permite o uso de algemas - é muito mais importante do que o interesse do indivíduo (jus
libertatis), mas ainda mais quando se trata de um suposto crime com o mero uso de
algemas - contra a dignidade e a imagem humana de detentos. Segundo Magalhães
Noronha,

“não há que se falar em humilhação ou violação da dignidade humana, porque não se


trata de um “castigo”, mas de uma precaução do interesse social e do próprio detento.”

Assim, parece um desejo extremo apoiar a violação do Princípio da Dignidade da


Pessoa Humana, quando a própria prisão já é autorizada pelo Estado. Nesse caso,
surgiria uma situação em que mais pode ser feito, mas não menos: o estado tem o direito
de prender, mas não de algemar, se os requisitos legais forem cumpridos. De fato,
parece que a privação de liberdade, a prisão em si, e não o fato de as algemas terem sido
usadas para realizar essa prisão, criariam as restrições.
Descobriu-se que o uso de algemas não está explicitamente regulamentado na lei
brasileira, por isso alguns dispositivos tentam criar uma base para a correta aplicação da
ferramenta, mas o fato é que apenas a, complementada pelo art. 199 do Código Penal,
pode-se considerar que existe uma regulamentação efetiva sobre o uso de algemas. Na
ausência desta disposição específica, os princípios constitucionais são um guia
importante para o procedimento de algemas, pelo que não proíbem de forma alguma,
mas é necessário que as algemas sejam usadas humanamente. Sem causar estresse
desnecessário ao detento e sem buscar a prevenção de punições e, sobretudo, de forma
proporcional e racional, porque esse é o principal vetor para direcionar as ações dos
atores estatais. Quando agem com prudência, seguem as disposições legais e os
princípios que asseguram que a liberdade seja algemada.

2.2 EM QUAIS SITUAÇÕES “SUSPEITAS” A AUTORIDADE PÚBLICA


PODE USAR AS ALGEMAS DE FORMA ADEQUADA

Em síntese, a utilização de algemas no momento da prisão surgiu no Império do


Brasil constatado no Código de Processo Criminal de Primeira Instância, no artigo 180.
E, somente 30 anos depois, a Lei n° 2.033, de 20 de setembro de 1871, fez uma
modificação no Processo Penal Brasileiro e nesse mesmo ano foi regulamentado o
Decreto n°4.824, de 22 de novembro, que discorre no art. 28 sobre a execução e a forma
como deveria ser conduzido o preso. E no Decreto de n° 19.903, de 30 de outubro de
1950, art. 1° dispõe sobre o uso de algemas. Alguns anos depois, por fim a Lei de
Execuções Penais no artigo 199 determina a regulamentação por decreto federal do uso
de algemas.

Sendo assim, a forma correta do uso de algemas como equipamento policial, são
tão necessárias como os demais, sejam eles, armas e colete a prova de balas. Para o
STF, o uso de algemas deve ser adotado em algumas finalidades, como impedir,
prevenir, ou dificultar a fuga ou reação indevida do preso, desde que haja fundada ou
justificado receio de que tanto venha a ocorrer, e como também evitar agressão do preso
contra os próprios policiais, contra terceiros ou contra si mesmo. Colocando sempre em
evidência, que as algemas tem suas garantias preventivas.

Tendo em vista, que em alguns casos as algemas são proibidas, sendo elas
quando se tratar de pessoa presa de acordo com o artigo 242 do Código de Processo
Penal Militar, como se tais pessoas fossem inatingíveis pela Lei ou fossem menos
perigosas e lesivas do que outras pessoas que não constam nas alíneas do referido
artigo. Tais pessoas especiais são:

Art. 242, CPPM: “a) os ministros de Estado; b) os governadores ou interventores


de Estados, ou Territórios, o prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e
chefes de Polícia; c) os membros do Congresso Nacional, dos Conselhos da União e das
Assembléias Legislativas dos Estados; d) os cidadãos inscritos no Livro de Mérito das
ordens militares ou civis reconhecidas em lei; e) os magistrados; f) os oficiais das
Forças Armadas, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares, inclusive os da
reserva, remunerada ou não, e os reformados; g) os oficiais da Marinha Mercante
Nacional; h) os diplomados por faculdade ou instituto superior de ensino nacional; i) os
ministros do Tribunal de Contas; j) os ministros de confissão religiosa.”

Devemos deixar clara a utilização ou não de algemas em caso concreto e não o


cargo ou função do prisioneiro. Assim, deve ser indiferente à natureza militar do crime
ou cargo que ocupa, desde que esteja claro que seja o emprego de algemas, seja para
impedir a fuga, seja para conter a violência da pessoa que está sendo presa.

E por outro lado, o uso de algemas pode ser constituído por uma conduta
criminosa, o uso indevido do instrumento pode ser caracterizado por abuso de
autoridade, e até mesmo o crime de tortura, ou seja, se causar sofrimento físico ou
mental na pessoa. De modo geral, o que tem que prevalecer é a discricionariedade do
policial na hora de efetuar a prisão, a questão de algemar ou não o preso é uma questão
subjetiva do policial, não podendo esquecer que mesmo sendo um criminoso, não ficará
sem os seus direitos fundamentais.

E todas as vezes que houver excesso do uso de algemas, podemos estar diante do
abuso de autoridade, nos termos dos artigos. 3º, i e 4º, b da Lei de nº 4.898/65,
denominada Lei de Abuso de Autoridade. De modo que, a Constituição Federal vigente,
dispõe sobre o respeito à integridade física e moral dos presos.

Dessa forma, como por exemplo a prisão em flagrante delito, não tem o que se
questionar sobre o uso de algemas, sendo no ato de prisão ou para se escoltar preso.
Diferentemente de uma prisão feita de forma abusiva, como levar alguém em uma
delegacia ou sistema prisional de forma errada, onde estaria violando os princípios
constitucionais, fazendo-se a importância da Súmula Vinculante nº 11 com o seguinte
teor: 
“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de
fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato
processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado". Sendo
assim, para que seja evitado o abuso, impedindo que sejam empregadas de forma
humilhante, espalhafatosa ou teatral. Por ela, as algemas só podem ser usadas em três
hipóteses excepcionais: resistência à ordem de prisão legal, fundado receio de fuga do
preso e agressão por parte deste ou de terceiros.”

É evidente que o uso de algemas tem uma grande importância, mas deverá ter
uma cautela de segurança, em que não ofenda a honra do preso. Sempre observando as
normas que regem esses direitos inerentes ao preso. E, no que diz respeito ao uso de
algemas no Tribunal do Júri, dispõe o art. 474, parágrafo 3° da Lei n°11.689 de 2008,
em que não permitirá o uso do instrumento no acusado durante o período em que
permanecer no plenário do júri, somente poderá ser utilizado à ordem dos trabalhos, à
segurança das testemunhas ou à garantia da integridade física dos presentes.

Sendo assim, o emprego de algemas é exigido em algumas situações, dada a


necessidade da medida, como:

 Tráfego em águas territoriais:

De acordo com o artigo 10 da Lei Federal nº 9.537/97

Inciso III

 Segurança a bordo de aeronaves:

Art. 168 da Lei Federal nº 7.565/86 (Código Brasileiro de Aeronáutica)

Art. 167

Como também em sede de Habeas Corpus, cabe (1999.01.00.106790-1/RO), a 5ª Turma


do TRF da 1ª Região já decidiu que “Ao comandante, no âmbito da aeronave que
conduz, cabe o exercício do poder de polícia”, o que reforça a tese supra.

 Transporte aéreo de presos em aeronaves civis

Instrução de Aviação Civil n° 2504/09, itens 4 e 5:


Instruções dos integrantes do DPF (Polícia Federal)

Em 25 de janeiro de 2018 a ANAC publicou a Resolução n° 461/18

 Exame de Corpo de Delito em pessoa algemada

Art. 2º da Resolução CFM n° 1635/02

Manual Operacional do Policial Civil diz que: “o preso somente poderá ser
desalgemado mediante ordem da autoridade competente, que deverá ser previamente
informada a respeito da periculosidade do suspeito”.

 Uso de algemas em adolescentes

Lei Federal n° 8.069/90 estatui em seu art. 178.

Portaria n° 004/2007, disciplinou que o emprego de algemas na condução, circulação ou


permanência de adolescentes nas áreas comuns do fórum, para quaisquer fins ou
destinação, dependerá de prévia determinação judicial comunicada com antecedência a
serviço de vigilância e fiscalização judiciária. E no interior das salas de audiência e
gabinetes de magistrados, promotores de justiça e defensores públicos, a eles competirá
decidir a respeito.

“medidas de proteção”

 Casos em que é proibido o uso de algemas:

Art. 3º do Decreto Federal n° 8.856/16, ser vedado emprego de algemas em mulheres


presas em qualquer unidade do sistema penitenciário nacional durante o trabalho de
parto, no trajeto da parturiente entre a unidade prisional e a unidade hospitalar e após o
parto, durante o período em que se encontrar hospitalizada. Esse regramento, que é de
específica aplicabilidade às presas grávidas, deve ser estritamente observado pelos
policiais, sob pena de responsabilização em caso de burla.

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