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BARRAGEM DO TORTO
RESTRITA
S1000-3
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
BARRAGEM DO TORTO
RESTRITA
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
3.0 ESCOPO 3
4.0 REQUISITOS GERAIS 4
4.1 SONDAGEM A PERCUSSÃO 4
4.2 SONDAGEM ROTATIVA 11
4.3 SONDAGEM MISTA 17
5.0 ANEXO 18
CLASSIFICAÇÃO
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1.0 OBJETIVO
Para realização dos serviços especificados, deverão ser obedecidas as normas da ABNT
concernentes ao assunto.
O fornecimento completo, incluindo materiais, projeto, componentes, fabricação, montagem,
ensaios, condições de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, deve estar
de acordo com os Órgãos Normativos e/ou Normas e Regulamentações indicadas a seguir:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas:
• NBR 6122 Projeto de Execução de Fundações
• NBR 6484 Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT
• NBR 6490 Reconhecimento e Amostragem para fins de Caracterização de
Ocorrência de Rocha
• NBR 6502 Rochas e Solos
• NBR 8036 Programação de Sondagem de Simples Reconhecimento dos Solos para
Fundações de Edifícios
• NBR 9820 Coleta de Amostra Indeformada de Solos de Baixa Consistência em
Furos de Sondagem
3.0 ESCOPO
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• Saca tubos
• Baldinho com válvula de pé
• Chaves de grifo e trena
• Recipientes herméticos para amostras tipo copo
• Sacos plásticos ou caixas
• Etiquetas para identificação
• Medidor de nível d’água
É de fundamental importância o bom estado de conservação dos equipamentos utilizados
nas campanhas de sondagem. Os barriletes amostradores devem estar com as roscas e
ponteiras perfeitas e firmes, não podendo apresentar desgaste em suas extremidades. O
diâmetro externo deve ser de 50,8mm e o interno de 34,9mm, estando rigorosamente na
forma e dimensões recomendadas pela ABNT.
Para os ensaios de penetração, as hastes de tubo de aço devem ser retilíneas, Schedule 80,
diâmetro interno de 25,4mm (1”) e com roscas em ótimo estado, permitindo uma firme
conexão com as luvas. O seu peso deve ser, aproximadamente, de 3,0kg por metro linear e,
quando acopladas, devem formar um conjunto retilíneo.
O trépano é constituído por uma peça terminada em bisel com duas saídas laterais para
água e sua ponta deve estar sempre afiada.
O trado concha deve ter diâmetro mínimo de 101,6mm (4”) e o trado espiral deve ter o
diâmetro cerca de 5,0mm a menos que o diâmetro do tubo de revestimento utilizado. Os
tubos de revestimento devem ter diâmetro interno de 2 ½”, 3”, 4” e 6” e em ótimo estado de
conservação.
A CONTRATADA deve dispor de hastes com comprimento métrico exato como, por
exemplo, 1,0m, 2,0m, 3,0m, pois, facilitará a operação de início do furo, e evitará emendas
sucessivas quando os furos estiverem mais profundos.
A FISCALIZAÇÃO pode a qualquer momento solicitar a substituição de equipamentos e
ferramentas que julgue inadequadas para o bom desempenho e qualidade da sondagem.
A sondagem deve ser realizada após a limpeza de uma área que permita a execução de
todas as operações sem obstáculos.
A CONTRATADA deve providenciar a abertura de uma vala ao redor da sonda que permita
o desvio da água no caso de chuva.
Quando for necessária a construção de uma plataforma, ela deve ser assoalhada.
A sondagem será iniciada utilizando o trado concha, cujo diâmetro mínimo é de
101,6mm (4”).
Quando não for mais possível o avanço do furo com trado concha, ele deve ser revestido e o
avanço feito utilizando-se o trado espiral.
O trado espiral deve possuir diâmetro em torno de 5mm a menos que o diâmetro do tubo de
revestimento utilizado.
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Quando a sondagem atingir o nível d’água (NA) aguardar a estabilização por 5 minutos
fazendo em seguida leituras do nível d’água a cada 5 minutos. O tempo de leitura do nível
d’água pode ser superior, caso a FISCALIZAÇÃO julgue necessário.
A cada fim de jornada de trabalho, o furo deve ser esgotado e o nível atingido anotado.
Sendo muito difícil ou mesmo impossível o esgotamento do furo em função do material
perfurado, este deve ser feito pelo menos até 2,0m abaixo do primeiro nível d’água
registrado.
Anotar data, hora, profundidade do furo, cada avanço e posições do revestimento, quando
houver interrupções, ou ao final do dia.
Concluída a sondagem, os seguintes procedimentos devem ser adotados:
• Não retirar o revestimento;
• Esgotar o furo até onde for possível;
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4.1.3 Aceitação
A sondagem, sem as medidas de nível d’água ou incompleta, não será aceita. Caso isto
venha ocorrer, a sondagem deve ser refeita.
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teste, e quando já tiverem sido aplicados 50 golpes durante o mesmo ensaio. Assim, o
terreno será considerado impenetrável ao ensaio de penetração.
4.1.6 Amostragem
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• Sapatas de revestimento.
A FISCALIZAÇÃO pode a qualquer momento solicitar a substituição de equipamentos e
ferramentas que não julgar adequada para o bom desempenho e qualidade da sondagem.
A empresa CONTRATADA deve utilizar todos os recursos para executar uma boa
sondagem rotativa, tais como:
• Perfuração cuidadosa;
• Manobras curtas;
• Coroas e barrilete especiais e em boas condições de uso;
• Barrilete amostrador de solo;
• Molas retentoras, de maneira a assegurar a máxima recuperação dos materiais
atravessados;
• Os testemunhos não devem apresentar-se fraturados ou roletados.
Em terreno seco, a sonda rotativa deve ser instalada em plataforma ancorada firmemente no
terreno para que, com isso, não ocorram vibrações que sejam prejudiciais.
Sobre água, a sonda rotativa deve ser instalada sobre plataforma flutuante ancorada, para
que não ocorram deslocamentos durante a execução da sondagem.
O conjunto hastes, barrilete e coroa deve ser acionado junto com o sistema de circulação
d’água.
A escolha do diâmetro inicial da sondagem deve levar em conta as necessidades e
características da obra. De um modo geral, com maiores diâmetros consegue-se melhor
recuperação dos testemunhos e melhores informações do estado da rocha.
Os diâmetros mais utilizados em ordem decrescentes são: HW ou HX, NW ou NX, BW ou
BX, AW ou AX, EW ou EX e suas dimensões são dadas em milímetros.
Diâmetros dos tipos de sondagem:
Diâmetro de Furo Diâmetro da Broca Diâmetro da Amostra
Tipo
(mm) (mm) (mm)
HX ou HW 99,30 76,2 75,5
NX ou NW 75,69 54,7 54,0
BX ou BW 59,94 42,0 41,3
AX ou AW 48,00 30,0 29,2
EX ou EW 37,71 21,4 20,6
A primeira letra do tipo correspondente ao diâmetro do furo e a segunda letra indica a rosca
padronizada da composição de perfuração.
A recuperação mínima exigida para qualquer diâmetro deve ser especificada pelo projeto. A
inclinação com a vertical deve ser o ângulo medido, no sentido vertical, entre o eixo de
perfuração e um eixo vertical.
O rumo da sondagem deve ser indicado em relação às coordenadas geográficas ou sistema
de referência utilizado na obra.
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Durante a perfuração, deve ser anotada qualquer transição de camada, seja pelo exame
visual ou pela mudança de coloração do fluido de perfuração.
Anomalias, tais como perda d’água de circulação, fendas, fissuras, devem ser anotadas,
referenciando as profundidades correspondentes.
Ao final da manobra de ciclos sucessivos de corte e retirada dos testemunhos, o barrilete é
retirado do furo. Os testemunhos são cuidadosamente removidos e depositados nas caixas,
de modo que recomponham a disposição no barrilete.
A recuperação dos testemunhos por manobra não deve ser inferior a 95%. A recuperação
inferior a esta deverá ter a autorização expressa da FISCALIZAÇÃO.
Quando no avanço da sondagem rotativa ocorrer mais de 0,50m de material mole, se não
houver orientação contraria da FISCALIZAÇÃO, o método de avanço será com medidas de
SPT em intervalos de 1,0m, até se atingir condições para retomar a sondagem pelo
processo rotativo.
Os trechos com recuperação abaixo de 90% devem ser novamente perfurados, a menos que
a FISCALIZAÇÃO autorize em contrário, no caso de ocorrer situação especial.
A manobra é a operação de avanço do conjunto da composição de perfuração com ou sem
recuperação de testemunhos, qualquer que seja o comprimento do trecho perfurado.
O comprimento da manobra de perfuração é em função do comprimento do barrilete (1,5m a
5m) e da qualidade do material perfurado. O comprimento da manobra deve ser igual ou
maior que 95% do avanço.
A porcentagem de recuperação de testemunhos é obtida pela relação percentual entre o
comprimento dos testemunhos resultantes das manobras pelo comprimento da própria
manobra e, o resultado, multiplicado por 100.
Devem ser destacados os trechos de baixo índice de recuperação bem como os trechos
com água ou lama e problemas com a operação do barrilete.
O perfil obtido por uma sondagem deve ser completo, caracterizando toda extensão do
terreno atravessado. Para tanto, em uma sondagem mista1, os trechos de solo devem ser
perfurados através do processo a percussão e o trecho em rocha, alterada ou não, pelo
processo rotativo.
Os trechos imediatamente inferiores à sondagem de percussão devem ser perfurados com
vistas à recuperação mínima especificada pelo projeto. Para isto, cuidados especiais devem
ser tomados, tais como:
• Emprego de bocas e barriletes especiais;
• Empregos de coroas com diâmetros grandes compatíveis com a complexidade da
obra;
• Emprego de injeção de calda de cimento para recuperação integral. Este
procedimento somente será executado com autorização expressa da
FISCALIZAÇÃO;
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4.2.2 Amostragem
Nas camadas de solo atravessados pela sondagem rotativa, a amostragem deve ser feita de
acordo com o descrito na sondagem à percussão.
Nos trechos perfurados em colúvios, os testemunhos dos possíveis matacões devem ser
acondicionados em caixas dimensionadas para o diâmetro em uso, juntamente com as
amostras do material, obtidas através da água de lavagem ou, em casos especiais, através
do emprego do barrilete amostrador.
As operações de retirada de testemunhos do barrilete e seu acondicionamento nas caixas
devem ser feitos com cuidado para evitar que sejam danificadas artificialmente e de maneira
a serem mantidas as posições relativas dos testemunhos coletados.
Os testemunhos devem ser acondicionados em caixa de madeira imunizada contra insetos,
fornecidos pela empresa CONTRATADA conforme Anexo A.
As profundidades de cada manobra devem ser anotadas em tocos de madeira de dimensões
coerentes com o diâmetro em uso e que servem para separar as manobras.
A cada manobra devem ser dispostos na caixa os testemunhos e anotada as profundidades
com tinta indelével. Esta operação deve ser feita pelo sondador no local do serviço e as
anotações devem estar perfeitamente legíveis. Qualquer irregularidade constatada nesta
operação acarreta reperfuração do furo.
O número de peças de testemunhos por manobra deve ser o somatório dos pedaços de
testemunhos recolhidos pelo barrilete amostrador, considerando-se as fraturas naturais da
rocha e as ocasionadas pelo processo de furação.
Nos avanços com sonda rotativa em rocha, os testemunhos obtidos devem ser
acondicionados em caixas de madeira com as dimensões indicadas ao Anexo A. Os
testemunhos devem ser dispostos no sentido das dobradiças para fora e da esquerda para a
direita.
Caso venha ser empregado, no início do furo ou em um determinado intervalo, um avanço
de sondagem pelo processo a percussão, as amostras coletadas devem ser acondicionadas
na mesma caixa de amostras de sondagem rotativa e deve seguir a sequencia de sua
obtenção. Neste caso, separar as amostras por toco indicativo de profundidade.
Nenhum pedaço de testemunho pode ser retirado da caixa. Somente a FISCALIZAÇÃO tem
esta prerrogativa e, neste caso, o testemunho deve ser substituído por um toco de madeira
com a metragem e a classificação geológica expedita do testemunho.
A classificação dos testemunhos de rocha deve ser feita por um geólogo.
No término das sondagens e após análise das amostras por geólogo da empresa
CONTRATADA, as caixas de amostras devem ser levadas até o local indicado pela
FISCALIZAÇÃO, sendo o transporte a cargo da empresa CONTRATADA.
O transporte dos testemunhos deve ser feito com a tampa da caixa fechada com parafusos.
Concluída a sondagem deve ser colocado junto ao furo um marco de concreto, com
comprimento mínimo de 0,50m ultrapassando em 0,10m o nível do terreno, com as
seguintes inscrições:
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• Identificação do furo;
• Cota da boca do furo;
• Profundidade.
Após a conclusão de todas as operações de sondagem os furos devem ser preenchidos com
calda de cimento e areia, exceto quando a FISCALIZAÇÃO determinar seu uso como
piezômetro.
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5.0 ANEXO