Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Paulo
2002
THAIS PUGLIANI GRACIE MALUF
São Paulo
2002
Maluf, Thais Pugliani Gracie
Avaliação de sintomas de depressão e ansiedade em uma amostra
de familiares de usuários de drogas que freqüentaram grupos de
orientação familiar em um serviço assistencial para dependentes
químicos / Thais Pugliani Gracie Maluf – São Paulo, 2002.
vii, 59 p
CHEFE DO DEPARTAMENTO:
Prof. Dr. Sérgio Blay
iii
Às minhas filhas Fernanda e Luiza e
em especial
ao Carlos meu marido, por ser uma
pessoa imensamente
dedicada e compreensiva em todas as
horas.
iv
AGRADECIMENTOS
Aos meus grandes amigos Cláudio Loureiro e Elias Korn onde pude em
vários momentos me confortar.
A toda equipe do PROAD pela cooperação e torcida para que tudo desse
certo.
v
À Rita Diniz que por muitas vezes iluminou o meu caminho.
vi
SUMÁRIO
Dedicatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vi
1. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
2.1. Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
2.2. Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
3. MÉTODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
3.1. Sujeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
3.1.1. Configuração dos Grupos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
3.2. Instrumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
3.2.1. Inventário de Beck para depressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
3.2.2. CES-D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
3.2.3. Inventário de ansiedade de Beck . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.2.4. IDATE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.3. Procedimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.4. Análise Estatística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4. RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.1. Caracterização da População Estudada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.2. Avaliação do desempenho das escalas de Depressão e Ansiedade . 19
4.3. Correlação entre as pontuações obtidas nas escalas de Depressão
e Ansiedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4.4. Influência de outras variáveis no desempenho nas escalas de
Depressão e Ansiedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.4.1. Escalas de depressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.4.2. Escalas de ansiedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
5. DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
6. CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
7. ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Abstract
vii
RESUMO
viii
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 MÉTODO
3.1 Sujeitos
Grupo 1: Foi composto por 8 pessoas, das quais 4 foram avaliadas e 4 delas não
foram incluídas no estudo por terem faltado a mais de 1 encontro.
Grupo 2: Foi composto por 7 pessoas, das quais 1 foi avaliada e 6 delas não
foram incluídas no estudo, 5 por terem faltado a mais de 1 encontro e 1
por estar freqüentando outro grupo de orientação familiar.
Grupo 3: Foi composto por 11 pessoas, das quais 5 foram avaliadas e 6 não
foram incluídas no estudo, 5 por terem faltado a mais de 1 encontro e 1
por estar freqüentando outro grupo de orientação familiar.
Grupo 5: Foi composto por 9 pessoas, das quais 7 foram avaliadas e 2 não
foram incluídas no estudo por terem faltado a mais de 1 encontro.
Grupo 6: Foi composto por 7 pessoas, das quais 4 foram avaliadas e 3 não
foram incluídas no estudo por terem faltado a mais de 1 encontro.
Grupo 7: Foi composto por 16 pessoas, das quais 7 foram avaliadas e 9 não
foram incluídas no estudo, 6 por terem faltado a mais de 1 encontro, 1
por desistência e 2 por estarem freqüentando outros grupos de
orientação familiar.
Grupo 8: Foi composto por 7 pessoas, das quais 6 foram avaliadas e 1 não foi
incluída no estudo por ter faltado a mais de 1 encontro.
7
EXCLUSÃO
1 8 --- 4 ---
2 7 --- 5 1
3 11 --- 5 1
4 5 --- --- ---
5 9 --- 2 ---
6 7 --- 3 ---
7 16 1 6 1
8 7 --- 1 ---
TOTAIS 70 1 26 3
Total de participantes 70
Total de participantes excluídos 30
Total de participantes avaliados 40
3.2 Instrumentos
3.3 Procedimento
4 RESULTADOS
Figura 1: Tipo de droga usada pelos parentes dos familiares que participaram dos
Grupos de Orientação Familiar
Tipos de Drogas
Maconha 25
Crack 6
Cocaína 18
Álcool 18
Solvente 1
Não Sabem 8
0 5 10 15 20 25 30
Usuários
Figura 2: Maneira pela qual os familiares que participaram dos Grupos de Orientação
Familiar souberam do uso de drogas de seus parentes
Como souberam
Perceberam
19
diferenças
Pegaram usando 13
Perguntaram a ele 4
Outras 10
0 5 10 15 20
Usuários
Atitude tomada
Conversaram 29
Choraram 16
Discutiram agress. 11
Expulsaram 6
Nada disseram 4
Bateram 3
Outras 4
0 5 10 15 20 25 30
Usuários
Beck Depressão
Média = 13,35
30 –
Mediana = 11,5
DP = 8,87
Média = 9,55
20 – Mediana = 8
Pontuação
DP = 7,48
10 –
0–
-10 –
CES-D
40 – Média = 18,55
Mediana = 15
DP = 11,47
30 –
Média = 14,42
Mediana = 12
Pontuação
DP = 9,84
20 –
10 –
0–
-10 –
Beck Ansiedade
40 –
30 – Média = 15,12
Mediana = 13 Média = 11,25
DP = 11,18 Mediana = 8
Pontuação
DP = 8,88
20 –
10 –
0–
-10 –
IDATE - Traço
60 –
50 –
Pontuação
40 –
30 –
Média = 43,45 Média = 43,82
Mediana = 46 Mediana = 43
DP = 7,18 DP = 4,58
20 –
10 –
IDATE - Estado
60 –
50 –
Pontuação
40 –
30 –
Média = 44,05
Média = 39,97
Mediana = 44
Mediana = 40
DP = 4,97
DP = 9,13
20 –
10 –
Significância
Intervenção
Estatística
Antes Depois
Significância
Intervenção
Estatística
Antes Depois
Significância
Intervenção
Estatística
Antes Depois
Significância
Intervenção
Estatística
Antes Depois
5 DISCUSSÃO
substância psicoativa era utilizado pelo familiar. Isto corrobora a constatação de que
embora o uso de drogas possa ser uma das manifestações externas de crises normais
da adolescência pode também sinalizar desajustes pessoais e familiares que os pais
inconscientemente se recusam a ver (Costa, A.C.L., 1989).
itens de pontuação reversa relacionados a afeto positivo (ex. o grau que um se sente
feliz, esperançoso, desfruta a vida, ou se sente bem com ele mesmo). Destacamos
entretanto, que alguns dos itens da CES-D foram originalmente obtidos do BDI e de
outras escalas validadas (Weissman, Scholomskas, Pottenger, Prusoff, & Locke, 1977),
tornando equivalentes algumas de suas questões. Diversos estudos utilizam o BDI e a
CES-D de maneira intercambiável para definir grupos depressivos experimentais,
considerando-os serem instrumentos igualmente úteis, com boas propriedades
psicométricas (Kendall, Hollon, Beck, Hammen, & Ingram, 1987; Radloff & Locke, 1986;
Radloff & Teri, 1986). Um estudo de Gotlib e Cane (1989) que comparou oito
instrumentos auto-aplicados amplamente utilizados de medidas de depressão tendo
como padrão de referência o DSM-III, concluíram que o BDI e a CES-D deveriam ser
as escalas escolhidas pelo seu melhor desempenho (Wilcox H; Field T; Prodomidis M;
Scafidi F, 1998). Um aspecto digno de nota foi a constatação de que na escala IDATE
– Estado observou-se aumento nas pontuações após a intervenção, contrastando com
os resultados da escala de Beck que, abarcando mais especificamente a ansiedade de
fundo, mostrou diminuição das pontuações após a intervenção. A discrepância nos
resultados das duas escalas de sintomas ansiosos pode ser parcialmente explicado
pelo fato de que o IDATE parece refletir mais especificamente a ansiedade relacionada
à situação de testagem (Sartori, V.A., 1999).
estes familiares procurem soluções mais imediatas, ainda que estas necessariamente
não sejam mais eficazes.
6 CONCLUSÃO
7 ANEXO
7.1 Escalas
(BECK-A)
Abaixo temos uma lista de sintomas comuns à ansiedade. Favor preencher cada item
da lista cuidadosamente. Indique agora os sintomas que você apresentou durante A
ÚLTIMA SEMANA INCLUINDO HOJE. Marque com um X os espaços correspondentes
a cada sintoma.
0 1 2 4
Moderado, é Severo,
Suave, não
desagradável quase não
Ausente me incomoda
mas consigo consigo
muito
suportar suportar
1. Dormência ou formigamento
2. Sensações de calor
3. Tremor nas pernas
4. Incapaz de relaxar
5. Medo de acontecimentos ruins
6. Confuso ou delirante
7. Coração batendo forte e rápido
8. Inseguro (a)
9. Apavorado (a)
10. Nervoso (a)
11. Sensação de sufocamento
12. Tremor nas mãos
13. Trêmulo (a)
14. Medo de perder o controle
15. Dificuldade de respirar
16. Medo de morrer
17. Assustado (a)
18. Indigestão ou desconforto abdominal
19. Desmaios
20. Rubor facial
21. Sudorese (não devido ao calor)
Desenvolvido por: BECK, A.T.: EPSTEIN. N.; et al. An Inventory for measuring clinical anxiety:
psychometric properties. J. Consult. Clin. Psychol. 1988; 56:893-897.
37
(BDI)
Neste questionário existem grupos de afirmativas. Por favor leia com atenção cada
uma delas e selecione a afirmativa que melhor descreve como você se sentiu na
SEMANA QUE PASSOU, INCLUINDO O DIA DE HOJE.
Marque um X no quadrado ao lado da afirmativa que você selecionou. Certifique-se de
ter lido todas as afirmativas antes de fazer sua escolha.
Desenvolvido por: BECK A.T.; WARD, C.H.; MENDELSON, M.; et al. An inventory for measuring
depression. Arch Gen Psychiatry 1961; 4:561-571.
38
13. 0 = tomo as decisões quase tão bem como em qualquer outra época
1 = adio minhas decisões mais do que costumava
2 = tenho maior dificuldade em tomar decisões do que antes
3 = não consigo mais tomar decisões
Desenvolvido por: BECK A.T.; WARD, C.H.; MENDELSON, M.; et al. An inventory for measuring
depression. Arch Gen Psychiatry 1961; 4:561-571.
39
14. 0 = não sinto que minha aparência seja pior do que costumava ser
1 = preocupo-me por estar parecendo velho(a) ou sem atrativos
2 = sinto que há mudanças em minha aparência que me fazem parecer sem
atrativos
3 = considero-me feio(a)
Desenvolvido por: BECK A.T.; WARD, C.H.; MENDELSON, M.; et al. An inventory for measuring
depression. Arch Gen Psychiatry 1961; 4:561-571.
40
21. 0 = não tenho observado qualquer mudança recente em meu interesse sexual
1 = estou menos interessado(a) por sexo do que acostumava
2 = estou bem menos interessado(a) por sexo atualmente
3 = perdi completamente o interesse por sexo
Desenvolvido por: BECK A.T.; WARD, C.H.; MENDELSON, M.; et al. An inventory for measuring
depression. Arch Gen Psychiatry 1961; 4:561-571.
41
INSTRUÇÕES
maior parte do
(1 ou 2 dias)
(menos que
Durante um
(3 a 4 dias)
(5 a 7 dias)
Raramente
moderado
Durante a
Durante
Tempo
Pouco
tempo
tempo
1 dia)
01. Senti-me incomodado com coisas que habitualmente não me
incomodam
02. Não tive vontade de comer; tive pouco apetite
03. Senti não conseguir melhorar meu estado de ânimo mesmo com
a aluda de familiares e amigos
IDATE – E
Leia cada pergunta e faça um círculo em redor do número à direita que melhor indicar como
você se sente agora, neste momento. Não gaste muito tempo numa única afirmação, mas tente
dar a resposta que mais se aproxima de como você se sente neste momento.
1. Sinto-me calmo(a) 1 2 3 4
2. Sinto-me seguro(a) 1 2 3 4
3. Estou tenso(a) 1 2 3 4
4. Estou arrependido(a) 1 2 3 4
5. Sinto-me à vontade 1 2 3 4
6. Sinto-me perturbado(a) 1 2 3 4
7. Estou preocupado(a) com possíveis infortúnios 1 2 3 4
8. Sinto-me descansado(a) 1 2 3 4
9. Sinto-me ansioso(a) 1 2 3 4
10. Sinto-me “em casa” 1 2 3 4
11. Sinto-me confiante 1 2 3 4
12. Sinto-me nervoso(a) 1 2 3 4
13. Estou agitado(a) 1 2 3 4
14. Sinto-me uma pilha de nervos 1 2 3 4
15. Estou descontraído(a) 1 2 3 4
16. Sinto-me satisfeito(a) 1 2 3 4
17. Estou preocupado(a) 1 2 3 4
18. Sinto-me super excitado(a) e confuso(a) 1 2 3 4
19. Sinto-me alegre 1 2 3 4
20. Sinto-me bem 1 2 3 4
43
IDATE – T
Leia cada pergunta e faça um círculo em redor do número à direita que melhor indicar como
você geralmente se sente. Não gaste muito tempo numa única afirmação, mas tente dar a
resposta que mais se aproximar de como você se sente geralmente.
1. Sinto-me bem 1 2 3 4
2. Canso-me facilmente 1 2 3 4
3. Tenho vontade de chorar 1 2 3 4
4. Gostaria de poder ser tão feliz quanto os outros parecem ser 1 2 3 4
5. Perco oportunidades porque não consigo tomar decisões
rapidamente 1 2 3 4
6. Sinto-me descansado(a) 1 2 3 4
7. Sinto-me calmo(a), ponderado(a) e senhor(a) de mim mesmo 1 2 3 4
8. Sinto que as dificuldades estão se acumulando de tal forma que
não as consigo resolver 1 2 3 4
9. Preocupo-me demais com coisas sem importância 1 2 3 4
10. Sou feliz 1 2 3 4
11. Deixo-me afetar muito pelas coisas 1 2 3 4
12. Não tenho muita confiança em mim mesmo(a) 1 2 3 4
13. Sinto-me seguro(a) 1 2 3 4
14. Evito ter que enfrentar crises ou problemas 1 2 3 4
15. Sinto-me deprimido(a) 1 2 3 4
16. Estou satisfeito(a) 1 2 3 4
17. As vezes idéias sem importância me entram na cabeça e ficam-
me preocupando 1 2 3 4
18. Levo os desapontamentos tão a sério que não consigo tirá-los da
cabeça 1 2 3 4
19. Sou uma pessoa estável 1 2 3 4
20. Fico tenso(a) e perturbado(a) quando penso em meus problemas
do momento 1 2 3 4
44
7.2 Questionário
Profissão: _____________________________________________________________
Endereço: ____________________________________________________________
6 - [ ] Através da televisão
Obs.: _________________________________________________________________
45
1 – [ ] Através do PROAD
Obs.: _________________________________________________________________
Obs.: _________________________________________________________________
1 - [ ] Sim 2 - [ ] Não
1 - [ ] há cerca de um mês
2 - [ ] de um a seis meses
7 - [ ] Outros ____________________________
1 - [ ] Sim 2- [ ] Não
Qual ? ________________________________________________________________
1 - [ ] um mês
9. Como você ficou sabendo que o seu familiar estava fazendo uso de drogas?
1 - [ ] Alguém contou
4 - [ ] Perguntou a ele
5 - [ ] Outros
Obs.: _________________________________________________________________
10. Que atitude você tomou quando soube que o seu familiar estava fazendo uso de
drogas?
1 - [ ] Conversou
2 - [ ] Bateu
3 - [ ] Discutiu agressivamente
4 - [ ] Chorou
6 - [ ] Expulsou de casa
7.3 Programa
1o Encontro
• Apresentação do PROAD
2o Encontro
3o Encontro
4o Encontro
Os relatos na sua maioria mostram uma sintonia importante com o que foi
discutido nos encontros anteriores. Habitualmente quem participa do exercício
apresenta “insights” que os auxiliam na busca de novas maneiras de se relacionar com
seus parentes.
5o Encontro
6o Encontro
• Dinâmica: “Palitos”
7o Encontro
• Encerramento
_________________________________________ _________________
Assinatura do Paciente ou Representante Legal Data
____________________________________ _________________
Data
Assinatura da Testemunha
____________________________________ _________________
Assinatura do Responsável pelo Estudo Data
53
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Beck, AT., Epstein, N., Brown, G., Steer, R.A., (1988). The Beck Ansiety Inventory. J.
Consult. Clin. Psychol. 56, 893-897.
Beck, AT; Rush, A. J.; Shaw, B. F. Emery, G. (1982). Terapia Cognitiva da Depressão.
Rio de Janeiro, Zahar.
Beck, A. T.; Steer, R. A. and Brown, G. (1985). Beck Anxiety Checklist. Unpublished
Manuscript, University of Pensylvania.
Beck, AT, Ward CH, Mendelson M, Mock J & Erbauch G (1961). An inventory for
measuring depression. Archives of General Psychiatry, 4: 53-63.
Del Porto, J. A. (1989). Aspectos gerais das escalas para avaliação de depressão In:
Centro de pesquisa em psicofamarcologia clinica AFIP (Coord.) – Escalas de
Avaliação para monitorização de tratamento com psicofármacos pg. 93 – 100.
Gotlib, I. H., & Cane, D. B. (1989). Self-Report Assessment of Depression and Anxiety.
In P. C. Kendal & D. Watson (Eds.), Anxiety and Depression : Distinctive and
Overlapping features (pp. 131 – 169). New York : Academic Press.
Gorestein, C., & Andrade, L (1996) – Validation of a Portuguese Version of The Beck
Depression Inventory and The State – Trait Anxiety Inventory in Brasilier
Subjects. Braz. J. Med. Biol. Res, 29 : 453 – 457.
Gorestein, C.; Pompéia, S.; Andrade, L. (1995). Scores of brazilian university students
on the Beck Depression and State-Trait Anxiety inventories. Psychological
Reports, 77, 635-641.
55
Jacob. T. Ritche Y., D.; Cvitkovic, J. F. & Blane, H. T. (1981) – Communications Sttyles
of Alcoholic and Nonalcoholic Families When Drinking and not Drinking – Journal
of Studies on Alcohol 42: 466 – 482.
Kaufmann E.; Kaufmann P. (eds) Family Therapy of Drug and Alcohol Abuse New York:
Gardner, (1979).
Kendall, P. C., Hollon, S. D., Beck, A. T., Hammen, C. L., & Ingram, R. E. (1987).
Issues and Recommendations Regarding the Use of the Beck Depression
Inventory. Cognitive Therapy and Ressearch, 11 (3), 289 – 299.
Myers, J. K.; Weissman, M. M. (1980). Use of a self – report sympton scale to detect
depression in a community sample. American Journal of Psychiatry, 137 : 1081 –
1084.
Nardi, E. A. (1998) Questões Atuais sobre Depressão – São Paulo : Lemos Editorial 2a
edição.
Radloff, L. S. (1977). The CES-D scale : A Self – Report Depression Scale for Research
in The General Population. Applied Psychological Measurement, 1 (3) : 385 –
401.
Roberts, R. E., Lewinsohn, P. M., & Seeley, J. R. (1991). Screening for Adolescent
Depression : A Comparisson of Depression Scales. Journal of The American
Academy of Child and Adolescent Psychiatry, 30 (1), 58 – 66.
Roberts, R. E.; Vernon, S. W. (1983). The center for Epidemiologic Studies Depression
Scale : Its use in a community sample. American Journal of Psychiatry, 140 : 41
– 46.
Silveira, D. & Silveira, E. (1999), Drogas: Um Guia para a Família, Cartilha informativa
sobre drogas. SENAD (Secretaria Nacional Anti Drogas), Brasília.
Spielberger, C.D.; Gorsuch, R.L.; Lushene, R.E. (1970). Manual for State-Trait Anxiey
Inventory. Palo Alto, CA: Consulting Psychologists Press.
Stanton, M. D.; (1977). The Addict as Savior : Heroin Death and The Family – Family
Process, 16 191 – 197.
Stanton, M. D.; Toddy, T. et al. (1988). Terapia Familiar del Abuso e Adiccion a las
Drogas. Buenos Aires, Ed. Gedesa.
Stanton, M. D.; Toddy, T. y cols. (1985) – Terapia Familiar del Abuso y Adiccion a las
Drogas, 1a Ed., Gedisa Ed., Barcelona .
Steinglass P. (1979) - The Home Observation Assessment Method Hoam: Real Time
Naturalistic Observation of Families in their homes – Family Process 18: 337 –
354.
Wilcox, H.; Field T.; Prodomidis M.; Scafidi F. (1998). Correlation between the BDI and
CES-D in a sample of adolescent mothers – Adolescence pg. 565 – 574.
ABSTRACT
The orientation and treatment of families of drug users are important for the
improvement in the personal relationship and for the patients' recovery. The clinical
observation of these families suggests that their members are generally depressed and
anxious. Counsellors have the impression that after their participation in family
orientation groups both depression and anxiety symptoms tend to decrease. Until now,
however, studies evaluating this kind of intervention are still lacking.
The present study compared the performance of a sample of drug users’ relatives
before and after a family intervention, through three anxiety symptoms scales (Beck –
anxiety, IDATE-state and IDATE-trait) and two depressive symptoms scales (Beck -
depression and CES-D). We also evaluated the influence of other variables in the
performance of these family members.
The research involved 40 members of drug users families that participated in the
Groups of Family Orientation at PROAD. The groups ocurred on a weekly basis, during
a eight week period, between January 2000 and July 2001. Scales were administered
both in the first and in the last session. After the intervention, we observed decreased
scores for the following scales: Beck - anxiety (Wilcoxon: Z=-2,889; p<0,01), CES-D
(Wilcoxon: Z=-2,413; p<0,05) and Beck-depression (Wilcoxon: Z=-2,774; p<0,01).
However, in the IDATE – state scale increased scores were observed after the
intervention (Wilcoxon: Z=-3,418; p<0,01), whereas no significant alterations could be
detected in the IDATE-trait scale.
Among the participants of the Groups of Family Orientation, being married and not
having the family drug user member on treatment in the same institution was associated
with a more favorable response to the proposed intervention.
Both depression scales were able to detect the decrease in depressive symptoms after
intervention. Contradictory results showed on anxiety symptoms scales suggests these
instruments probably evaluate distinct aspects of anxiety.
A wide range of factors may influence responses to the intervention targeted at drug
users families. In this study, small sample size and the absence of a comparison group
are obstacles to a deeper examination of these influences.