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Melhores Análises, Melhores Insights
Uma coletânea de análises, percepções e insights sobre
temas relevantes sobre a mágica da inovação
Índice
A Internet So Far 22
Acreditamos que essas dificuldades serão cada vez maiores tendo em vista que a
presença das empresas na Web vai aumentar forçosamente (inclusive à sua revelia,
nos chamados ambientes terceiros, onde marcas, produtos e serviços são objetos
contínuos de opiniões, análises, críticas...), assim como a complexidade da mesma.
Além disso, este aumento de demanda por presença e o crescimento das experiências
em novas tecnologias, canais, modelos e formatos têm se dado de maneira
desorganizada e desestruturada, uma vez que é latente a ausência de políticas,
pessoas e processos adequados.
Os riscos dessa desorganização são variados e não devem ser desprezados. Dentre eles
podemos citar:
* Gestão precária e sem rotina definida (ex. PDCA), baixa integração com o chassis
operacional da empresa (processos e modelos de gestão), má gestão de projetos e
iniciativas digitais (ex. PMO), orçamentos insuficientes, ausência de accountability
clara e reconhecida, pouca ou nenhuma integração com a estratégia corporativa,
desconexão das metas e modelos de compensação de empresa e escolha de
tecnologias inadequadas ajudam a rechear a lista...
Podemos dizer, em suma, que uma boa Governança de Web, em qualquer dimensão
relacional (B2C, B2B, C2C, etc) presume a perfeita orquestração entre o que
chamamos de 3Ps (Pessoas, Processos e Padrões) da Gestão Digital.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/governanca-para-web-
imperativa-para-o-crescimento
Estamos há mais ou menos uns 20/30 anos atrasados em termos de Educação nesse
país, se considerarmos o resto do mundo desenvolvido. E sabemos todos que sem
Educação não há desenvolvimento; sem Educação não há igualdade social. Educação é
competitividade - individual, empresarial e nacional.
Usar a Tecnologia (Internet, por exemplo) para incluir brasileiros como cidadãos no
mundo da informação, na Era do Conhecimento, vai nos economizar pelo menos uns
10 anos em nosso gap educacional em relação ao resto do mundo. Isso quer dizer
economia de tempo, dinheiro... quer dizer auto-estima, consumo, desenvolvimento,
melhores índices sociais.
Não se pode pensar em um país forte sem Conhecimento de valor e sem Tecnologia
como ativo estratégico. O Brasil precisa de ambos. Onde estão nossos planos de
médio-longo prazo considerando a Competição por Conhecimento (e não
commodities) e os investimentos em Tecnologia e Inovação? Sem esses 2 pilares não
chegaremos de forma sustentável a lugar algum.
O primeiro passo para a Inclusão Digital deveria ser a formulação de uma política real e
mensurável - qualitativa e quantitativamente - de inclusão empresarial (micro,
pequenas e médias empresas, que juntas concentram mais de 80% de nossa força de
trabalho). Só aí teríamos mais quase 60 milhões de brasileiros incluídos por efeito
dominó (dobrando o contingente de usuários que temos hoje). Mas falta visão,
financiamento, aculturamento, senso de urgência e parceria entre os setores privado,
públicos e as ONGs no que tange à essa questão.
De per se, o Governo não pode fazer tudo. Ser agente patrocinador da Inclusão Digital
do indivíduo é sua tarefa, até porque facilita e muito o processo educacional e
desenvolvimentista do país. Mas não unicamente dele Governo.
Com isso, o Governo, em conjunto com as ONGs, poderia se concentrar na sua parte,
ou seja, se ater em patrocinar a inclusão digital individual dos excluídos do mercado de
trabalho, uma exclusão, na verdade mais que digital; uma exclusão social.
Por fim, vale lembrar que a Inclusão Empresarial é, no mínimo, condição si ne qua non
para a sobrevivência de uma empresa na era da informação.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/uma-breve-visao-sobre-o-
poder-da-inclusao-digital/?searchterm=inclus%C3%A3o%20digital
O “Web 2.0”, criado por Tim O’Reilly, não traz quase nenhum paradigma tecnológico
novo, mas aponta para o conceito de ampla troca de informações e colaboração dos
usuários dos serviços, sem, contudo, necessitar uma infra-estrutura proprietária para o
fornecimento de conteúdo.
Não há como ser de outra forma. Novas versões de aplicativos de escritório prometem
ligação com redes sociais, como o Facebook ou o que existir de hype até lá. Softwares
de voz sobre IP (VoIP) se misturam com instant messengers, mashups começam a ser
encarados como uma nova camada na infra-estrutura de TI, etc. A Web 2.0 é
distribuída em armazenamento, processamento e disseminação. É o mundo da
produção em massa de conteúdo usando-se como insumo o conteúdo alheio
misturado ao próprio.
2.0 é a nova bolha nesse ramo de internet e informática que vive de sucessivas bolhas.
Para as companhias, a adoção dessas novidades com finalidade de business (de
produtividade a vendas) é lenta ainda. Mas, com as demandas crescentes sobre
ampliação dos negócios, conquista de novos clientes, aumento da colaboração entre
funcionários e a utilização de meios ecologicamente sustentáveis (menos papel e
menos hardware), não há como não ter certeza da concretização dessa tendência. Se
não para uma automação de processos braçais, como foi a TI até hoje, será para
aumentar a distribuição e coleta de conhecimento para otimizar os afazeres e rotinas
da companhia.
Hoje, vemos apenas um aparato de tecnologias dinâmicas que podem ou não ser
usadas na automatização de algum processo dentro das corporações. Com o passar
dos anos, e com a chegada da chamada Geração Y (formada por pessoas nascidas
entre 1978 e 1994, precedida pela Geração “baby boomers", nascida entre 1945 e
1961, e pela a Geração X, nascida entre 1962 e 1977) ao reino das atividades gerenciais
e ao mercado de consumo, esse quadro será mudado aos poucos. É o mesmo caminho
que tomou a Internet comercial durante toda a década de 90.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/a-web-2.0-o-mundo-
cloud-e-as-empresas
Várias são as formas de se aferir receitas em comunidades. Algumas delas são taxas de
assinatura, taxas de uso e taxas de membro (membership fee), taxas de entrega de
conteúdo e taxas de serviços. Devemos lembrar que a Internet criou a exigência do
grátis; portanto a estratégia de receitas deve ser muito bem analisada em termos do
que cada comunidade aceita, vê valor e entende por justo em pagar (mas esta é uma
discussão que não cabe neste artigo).
Enfim, o cenário da economia das redes é esse: volta a aldeias e grupos sociais
concentrados, mas reunidos, neste milênio, não mais por fatores herdados como
parentesco ou proximidade regional, mas sim por fatores de escolha, como desejos,
vontade e aceitação, fatores muito mais intangíveis e difíceis de se gerenciar.
Psicologia individual e sociologia passam a estar na agenda do dia dos negócios online.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/Compreendendo-as-
Comunidades-Online-Orkut-Linked
Dentro desta filosofia, as empresas passam a focar seus negócios no seu “core
business”, buscando na Tecnologia da Informação (TI) subsídios que possam
automatizar processos mecânicos e burocráticos não ligados diretamente a sua
atividade fim. Isto tem gerado uma maior divisão de trabalho entre as empresas,
envolvendo vários perfis de fornecedores, parceiros e terceiros, cada qual com suas
especializações, conseqüentemente estreitando as relações entre os vários players de
um determinado setor.
Anteriormente restritos aos ambientes do tipo portal, com a Web 2.0 esses
marketplaces digitais transbordaram as fronteiras de seu domínio www, germinando
em redes e comunidades coopetitivas, uma vez que a colaboração é desígnio central
dos ambientes 2.0 e a competição é efeito natural da proximidade de empresas do
mesmo setor ou com o mesmo mercado.
É nítido que não são somente as empresas que estão na linha de frente da cadeia de
negócios, vendendo e comprando, as beneficiadas por este tipo de rede. As
instituições governamentais e de pesquisa, bem como fornecedores, clientes,
imprensa, ONGs e demais stakeholders podem fazer parte e se inserirem dentro deste
contexto, provendo rico conhecimento explítico e opinativo, interagindo com as
empresas e fazendo negócios igualmente.
Vale ressaltar que a criação das reais e sólidas vantagens competitivas, via de regra,
ainda ocorre no mundo offline, mediante a oferta de produtos e serviços
diferenciados, metodologias e processos de produção mais eficazes e elaboração de
corretas estratégias mercadológicas, dentre outros fatores diferenciadores. Mas é
igualmente relevante reforçar que a Internet pode evidenciar estas vantagens de
forma retumbante para quem souber utilizá-la.
Desta forma, ao passo que temos uma mesma “porta de entrada” para diversas
empresas que competem entre si em alguns pontos e colaboram em outros, o sucesso
particular dos players dar-se-á cada vez mais na capacidade individual de explorar
melhor os benefícios propiciados pela Internet e pela TI, seja atendendo a velocidade
exigida pela nova ordem do mercado, seja maximizando sua eficiência em agregar e
fazer perceber valor em seus produtos e/ou serviços.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/e-coopetition-se-
fortalece-com-as-redes/?searchterm=e-coopetition
Internautas, antes consumidores com pouca voz ativa, agora são mídia e, portanto,
capazes de impactar gigantes corporativos com uma simples postagem de um vídeo,
opinião ou relato pessoal de um fato positivo ou negativo que vivenciou com
determinada interação com uma empresa, sua marca, produto, serviço ou
representantes.
Todo este poder vem sendo gradativamente compreendido e utilizado pelas empresas
em diversos formatos como bolgs corporativos, twitters corporativos ou redes e
comunidades privadas. Porém, uma das grandes oportunidades que esta onda 2.0
propicia é a utilização do ferramental e modus operandi das redes sociais para
usufruto de negócios da corporação.
A midia social mais popular e mais familiar para as empresas continuou a ser a de
networkng (tais como Facebook, Linkedin, Multiply, Orkut, etc), com 57% dos
respondentes dizendo ser muito familiar a elas (contra 42% em 2007), agregando um
crescimento de 44% em apenas 1 ano.
Os Wikis, que em 2007 ocupavam o último lugar, com apenas 16% de usuários dizendo
ter muita familiaridade com a ferramenta, em 2008 já ultrapassaram o podcasting com
35% dos usuários dizendo que eram muito familiares com a ferramenta. O ranking de
familiaridade segue a seguinte ordem: Social Networking-57%, Vídeos Online-52%,
Blogs-52%, Fóruns-39%, Wikis-35% e Podcasts-33%.
Já em relação ao uso efetivo das ferramentas de mídias sociais pelas empresas norte-
americanas, temos um crescimento médio em relação a sua adoção (2008 em relação
a 2007) de 77%. Social Networking apresentou nível de penetração de 49%, Videos
Recente estudo da E-Consulting com 288 das 1000 maiores empresas do país, entre
Março e Julho de 2009, apontou que o ranking de familiaridade no Brasil se comporta
da seguinte maneira: Social Networking-69%, Vídeos Online-58%, Fóruns-41%,
Podcasts-33%, Blogs-32% e Wikis-21%. O Twitter se configura na rede de maior
crescimento entre 2008 e 2009, atingindo 224% em aumento do nível de familiaridade
da ferramenta no ambiente corporativo. Quanto à penetração de utilização, esse
patamar cresceu de 11% em 2008 para 34% em 2009. Fóruns atingem 32% de
penetração, seguido por Podcasts com 29%, Social Networking com 24%, Blogs com
19% e Wikis com 14%. Vídeos Online atingiram 46%, mas sua utilização corporativa
não necessariamente está ligada aos negócios. (para saber mais sobre este estudo fale
conosco em contato@ec-corp.com.br)
A comunicação corporativa passa a ser uma atividade cross e não mais específica de
uma área, assim como a colaboração em projetos ganha participantes
multidisciplinares com visões e experiências complementares. Os ambientes
colaborativos promovem o palco ideal para que, de forma organizada e “controlada”,
se revele o conhecimento individual e se potencialize o conhecimento corporativo e
comunitário. Vídeos, áudio, richtexts, links, games, animações e demais formatos
passam mensagens e conhecimentos de forma experiencial sem, contudo, perder em
seriedade, foco e propósito.
A crescente adoção das mídias sociais nos ambientes corporativos se evidencia como a
migração bem sucedida de uma tendência que começou no mundo individual e chegou
ao organizacional. A compreensão e o reconhecimento prático da sua utilidade como
meio e/ou estratégia para melhorar os negócios, processos, relacionamentos e
comunicações da empresa – internas ou externas, de forma a transformar sua prática
diária em um modelo mais participativo e interativo com os diversos públicos de
relacionamento (stakeholders) é fator essencial para que as empresas 1.0 se
redefinam, de fato, como organizações 2.0.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/Redes-Sociais-S.A-1
O lado bom da panacéia ciclotímica dos mercados globais remete ao fato de que
certamente os investimentos sistemáticos na implementação eficaz da TI e a Internet
no bojo corporativo tem assumido um papel de importante vetor de geração de
competitividade e riquezas nos mercados, uma vez que, trazendo eficiência às cadeias
de negócios, têm conseguido proporcionar, dentre outros, a possibilidade de novos
modelos de negócios (coopetição, web-based, em redes, joint-ventures, etc) e a
redução real de custos produtivos e indiretos.
Reaprenderemos então, em versão Séc XXI, que online, offline, “xline”, enfim,
qualquer modelo de negócio deve ser criativo, sustentável, competitivo, porém
fundamentado em resultados e “built to last” (ref. a Jim Collins). Esse era o discurso de
Warren Buffett (“Não invisto no que não conheço”), mas que, em algum momento,
pecou por trair seus próprios conceitos e de seu mestre Benjamin Graham, perdendo,
tanto na crise pontocom, como na subprime, consideráveis quantias de recursos.
Isso será muito verdade nos EUA – rei dos cortes e das demissões -, cuja retomada do
crescimento econômico ainda parece ser uma miragem para final de 2010, e será, em
menor escala, no Brasil, principalmente para as empresas nacionais ou focadas nos
mercados internos e de consumo de baixo ticket médio.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/uma-breve-historia-dos-
tempos-modernos-os-cortes
A Inteligência Competitiva, como prática sistêmica, ao fazer uso deste ambiente online
e integrado em redes propicia que o fluxo de informações na organização seja
armazenado, compartilhado e beneficiado, de forma retroalimentativa, a partir de
agregações e colaborações provenientes tanto de fontes endógenas, quanto exógenas
às fronteiras da empresa.
Por fim, vale ressaltar que informação não é conhecimento e que a inteligência é o
elemento catalisador para que a informação se torne algo útil e com aplicabilidade
estratégica. É na análise e no beneficiamento exclusivo e criativo da informação – e
sua transformação em conhecimento – que reside seu grande diferencial. Até porque,
uma coisa é informação competitiva, outra é Inteligência Competitiva.
É impossível imaginar nossas vidas hoje sem computadores, banda larga, celular com
câmera e acesso aos e-mails, etc. De muitas formas, o mundo é exatamente o que foi
previsto na bolha pontocom. Mas, em termos de negócio de escala, com lucratividade
e liderança, contam-se nos dedos das mãos os projetos que sobreviveram e
prosperaram (Amazon, Yahoo!, Google, e-bay e mais uns poucos).
O tempo mostrou que a nova economia precisava de tempo. E, se Porter estava certo,
também tinha deixado de lado a opção de considerar a Internet como uma nova
plataforma e não uma continuidade do histórico e das teorias que ele defendia. Um
dos pontos que Porter considerava crítico - o poder excessivo nas mãos dos clientes -,
acabou se tornando um foco importante de lucratividade. A companhia aérea JetBlue
montou toda sua estratégia no conhecimento profundo de seus clientes. O mesmo
ocorreu com a Best Buy, o hipermercado Tesco e dezenas de serviços financeiros pelo
mundo. A tecnologia e a Internet permitiram que cada comprador fosse rastreado
individualmente e ganhasse valorização dentro das estratégias das empresas. No final
do dia, há grupos de clientes com portfólios distintos e, assim, a lucratividade da
empresa é alavancada.
A Internet se notabilizou por ser uma estrutura bem menos custosa do que os bancos
de dados mantidos para esse fim. As companhias aéreas foram exemplos dessa
Evidentemente, uma das características inatas da rede é seu baixo custo e rápida
adoção. Isso, também alertava Porter, mina o diferencial competitivo tradicional.
Contudo, a Internet se provou dinâmica o suficiente para se reinventar após todos
esses anos.
Hoje, vivemos uma nova onda da Internet. A consolidação da chamada Web 2.0, com
ferramentas de geração e distribuição de conteúdo, além da possibilidade de conexão
de peers distantes em uma comunidade virtual. Mais claramente, a Web hoje é uma
plataforma para relacionamentos interativos, colaborativos, transacionais, multmídia
na cadeia produtiva da empresa, ou mesmo com seus demais stakeholders. A Web 2.0,
colaborativa, é a nova onda da Internet. Mas, como sabemos, esta também vai eclodir,
já que a rede mundial é feita de ondas.
Para nós, que surfamos essa lição há quase 15 anos, é assim que as empresas devem
enxergar a Internet: como algo inexorável, transparente, em constante mutação, que
já faz parte, mesmo que de forma subversiva, de suas prioridades estratégicas,
tornando-se, cada vez mais, um pólo de investimentos compulsórios.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/a-internet-so-
far/?searchterm=internet%20so%20far
Tanta filosofia, conceito e metodologia para o CIO têm seu motivo de ser, pois cada
vez mais a Internet está assumindo papel deveras estratégico e disruptivo nos modelos
de negócios e práticas corporativas (processos e rotinas) e o principal responsável por
sua viabilização e gestão não pode estar à parte da discussão e, muito menos, ser
carregado nas ondas da Web pelas requisições das áreas de negócios.
Para tanto, a arquitetura que faz mais sentido em grande parte das empresas é a
existência de uma função com convocatória de Web, associada a TI em modelo shared
services, responsável por prover suporte consultivo – menu de soluções,
recomendações e resultados projetados, etc – para as áreas de negócio interessadas
em potencializar suas ações através da Web. Adicionalmente (e essencialmente), a
função é responsável por garantir o alinhamento das múltiplas frentes de atuação na
Web, bem como a gestão e mensuração dos resultados e desenvolvimento dos planos
de ação, cuja conceção estão nas áreas de negócios ou usuárias (a Web também deve
estar presente nas áreas de negócios, mas com caráter funcional e de business).
Como parte do movimento corporativo de oficialização da Web, o CIO (em seu job
description tradicional) deverá garantir a infra-estrutura de conectividade e diretrizes
de acesso necessárias para que as áreas de negócios (produtos, marketing,
comunicação, recursos humanos, comercial, etc) possam criar suas próprias conexões,
ambientes, portais, funcionalidades transacionais, etc e explorar as possibilidades de
negócio que a Web traz.
Aos CIOs incautos ou céticos, um alerta: cuidado para a Web não “brotar” sob seus
pés, com raízes e arbustos intrincados de tal forma que, no futuro, não seja mais
possível apenas podar ou replantar algumas mudas para organizar o jardim. Cuidado
com a contra-governança! Porque a governança tradicional da TI já se provou incapaz
de evitar que os usuários – as áreas de negócios mesmo – desenvolvam suas
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/cio-cuide-do-seu-
jardim/?searchterm=CIO:%20Cuide%20do%20seu%20Jardim!
Cai o mito. A internetização das companhias deixa de ser um ganho, uma “virada de
jogo”, uma “tacada certeira” e passa a ser uma obrigação de estratégia, de gestão e de
governança. O investimento passa a ser compulsório e contínuo. Não se pode parar,
não se pode voltar atrás. E pior... pode-se não ganhar “quase nada de novo” com isso...
a não ser a capacidade de continuar evoluindo, o que, de fato, já é muito.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/a-logica-colaborativa-da-
internet-redefine-
o?searchterm=A+L%C3%B3gica+Colaborativa+da+Internet+Redefine+o+Conceito+de+
Vantagem+Competitiva
Dessa forma, a maneira mais rápida para se ter acesso às informações necessárias para
o sucesso de um projeto é através da própria tecnologia, dentre as quais podemos
citar algumas famosas, como EIS, KM, CRM, ERP, BI, Portais Corporativos, Intranets e
Extranets. Sem dúvida, essas tecnologias/ambientes/plataformas estão se tornando
comuns e podem trazer – quando associadas a modelos de uso e gestão maduros -
resultados gerenciais muito positivos para as organizações.
Assumindo o parágrafo acima como verdade, podemos dizer que sistemas deste tipo
podem resolver diversos problemas de qualquer organização, inclusive no que tange à
gestão de pessoas; mas isso não é verdade absoluta.
Entendemos que a tecnologia, mecanicista por definição, nada mais é que um meio e,
como tal, ajuda a captar e gerar informações com agilidade, a controlar variáveis
teoricamente complexas, a coordenar ações e entregas e a alcançar outputs, dentre
outros. Entretanto, a tomada de decisão ainda é prerrogativa humana. Em essência,
são as pessoas que desenvolvem e administram os projetos.
Uma pesquisa realizada pela E-Consulting Corp., em Agosto de 2008 com 129
profissionais do setor de TI que tomam decisões nas organizações, mostra que 57%
deles se valem mais do instinto - e não das informações – no momento decisivo, do
que os modelos estruturados de informação. Em outras palavras, feeling, insights e
experiência tendem a contar mais do que dados e conhecimento.
Este é um paradigma básico, pois leva ao tradicional realizar mais com menos. E como
bom paradigma, esta questão pode ser formulada em uma função, dotada de seu
ponto ótimo – no caso, o de equilíbrio – mais lucro com maior satisfação do cliente –,
alcançado combinando e ponderando diversas variáveis – algumas externas, mais
macro, outras relativas à dinâmica de cada empresa, outras de caráter humano,
culturais ou ainda intrínsecas ao projeto e sua natureza em si. Coordenar tudo isso e
ainda extrair e entregar valor é o que um gestor competente de projetos de TI deve ser
capaz de fazer, quando coordena suas equipes e gerencia suas empreitadas.
Para tanto, muitas vezes é pelo meio de percepção no trabalho e o olhar aguçado em
outros pontos, mesmo que aparentemente sem qualquer relacionamento com a
rotina, que o gerente essencialmente técnico sai de cena e entre o gerente que precisa
conhecer de negócios e de gente, com capacidade de gerenciar os recursos através das
informações captadas.
Dessa forma, a liderança em TI está relacionada cada vez mais à gestão de pessoas e
de negócios, e não somente focada na tecnologia em si.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/lideres-gestores-de-ti-
simplicidade-no-
complexo?searchterm=L%C3%ADderes+Gestores+de+TI:+Simplicidade+no+Complexo
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