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UNIVERSIDADE SOCIESC

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL


Disciplina: Resistência dos Materiais
Unidade: Florianópolis – SC

RESISTÊNCIA DOS
MATERIAIS
PROFESSORA: JAQUELINE CARVALHO FERREIRA, M.SC
Resistência dos Materiais
 Solicitações internas. Definição e classificação de tensões.
 Carregamento axial, diagrama de tensão deformação, lei de Hooke – Módulo de
elasticidade, Tensões e deformações de barras sob carregamento axial, Coeficiente de
Poisson, lei de Hooke generalizada, Principio de Sain-Venant, Concentração de tensão.
 Torção: Deformações nos eixos circulares, Tensões por torção, Ângulo de torção,
Eixos estaticamente indeterminados, Projeto de eixos de transmissão, Concentração de
tensões, Torção em eixos de seção não circular.
 Diagramas de força cortante e momento fletor.
 Circulo de Mohr
 Flexão e Cisalhamento transversal.
Resistência dos Materiais

Lista de Exercícios

Lista – L1 Lista – L2

Prova
Prova Individual – Prova Individual – Prova em Dupla –
50% - Parte I 50% - Parte II 100% - Parte I e II
Resistência dos Materiais
02/07/2019 4
03/07/2019 4
04/07/2019 4
05/07/2019 4
08/07/2019 4 Sugestão de Reposição
09/07/2019 4
10/07/2019 4
11/07/2019 4
12/07/2019 4
Tensões nos elementos de uma estrutura
 Será utilizado um sinal positivo para indicar uma tensão de
tração (barra tracionada) e um sinal negativo para indicar
tensão de compressão (barra comprimida).

tração (barra tracionada)

compressão (barra comprimida)


Análise e projeto
 Considerando novamente a estrutura
da figura, vamos supor que a barra BC seja
feita de aço com uma tensão máxima
admissível adm 100 MPa. A barra AB e BC
podem suportar com segurança a carga à
qual ela está submetida?
Solicitações internas
Carga axial e tensão normal
 Conforme indicado nas figuras, dizemos que a barra está sob carga axial. Um
exemplo real de estrutura formada por barras sob carga axial é a ponte em treliça.
Carga axial e tensão normal
 A tensão correspondente da figura abaixo é
descrita como tensão normal. Assim, a equação
𝑃
𝜎= nos dá a tensão normal em um elemento
𝐴
sob carga axial.
 Devemos observar que a equação citada
representa o valor médio da tensão sobre a
seção transversal e não a tensão em um ponto
específico da seção transversal.
Carga axial e tensão normal
 Na prática, consideraremos que a distribuição das tensões
normais em uma barra sob carga axial é uniforme, exceto nas
vizinhanças imediatas dos pontos de aplicação das cargas.
 O valor  da tensão é então igual a méd. No entanto, uma
distribuição uniforme da tensão é possível somente se a linha de
ação das cargas concentradas P e P’ passar através do centroide
da seção considerada. Esse tipo de carregamento é chamado de
carga centrada e consideraremos que ele ocorre em todos os
elementos de barra retos, encontrados em treliças e estruturas,
conectados por pinos.
Carga axial e tensão normal
Tensão de cisalhamento
 As forças internas e as tensões correspondentes discutidas
anteriormente eram normais à seção considerada. Um tipo muito
diferente de tensão é obtido quando forças transversais P e P’ são
aplicadas à barra AB.
 Ao passar um corte na seção transversal C entre os pontos de
aplicação das duas forças (Fig. a), obtemos o diagrama da parte AC
mostrada na Fig. b. Concluímos que devem existir forças internas
no plano da seção e que a resultante dessas forças é igual a P.
Tensão de cisalhamento
 Essas forças internas elementares são chamadas de forças de
cisalhamento e a intensidade P de sua resultante é a força cortante
na seção. Ao dividir a força cortante P pela área A da seção
transversal, obtemos a tensão média de cisalhamento na seção.
Indicando a tensão de cisalhamento pela letra grega  (tau), temos
Tensão de cisalhamento
 Essas forças internas elementares são chamadas de forças de cisalhamento e
a intensidade P de sua resultante é a força cortante na seção. Ao dividir a força
cortante P pela área A da seção transversal, obtemos a tensão média de
cisalhamento na seção. Indicando a tensão de cisalhamento pela letra grega 
(tau), temos
Tensão de esmagamento em conexões
 Parafusos, pinos e rebites criam tensões ao longo da superfície de
esmagamento, ou de contato, nos elementos que eles conectam.
Tensão de esmagamento em conexões
 No suporte mostrado na figura, a parte superior do elemento
ABC tem 9,5 mm de espessura e as partes inferiores têm 6,4 mm
de espessura cada uma. É utilizada resina epóxi para unir as partes
superior e inferior em B. O pino em A tem 9,5 mm de diâmetro e o
pino usado em C tem 6,4 mm de diâmetro. Determine:
• (a) a tensão de cisalhamento no pino A;
• (b) a tensão de cisalhamento no pino C;
• (c) a maior tensão normal no elemento ABC;
• (d) a tensão de cisalhamento média nas superfícies coladas em B, e
• (e) a tensão de esmagamento no elemento em C.
Tensão de esmagamento em conexões
 Duas barras cilíndricas de seção transversal cheia AB e BC são
soldadas uma à outra em B e submetidas a um carregamento
conforme mostra a figura. Sabendo que a tensão normal média
não pode exceder l75 MPa na barra AB e 150 MPa na barra BC,
determine os menores valores admissíveis de dl e d2.
Tensão de esmagamento em conexões
 Sabendo que a porção central da barra BD tem uma
área de seção transversal uniforme de 800 mm²,
determine a intensidade da carga P para a qual a tensão
normal naquela parte de BD é 50 MPa.
Tensão de esmagamento em conexões
 Duas barras cilíndricas de seção transversal cheia AB e BC são soldadas uma à
outra em B e submetidas a um carregamento conforme mostra a figura. Determine
a intensidade da força P para a qual a tensão normal de tração na barra AB é duas
vezes a intensidade da tensão de compressão da barra BC.

 Sabendo que P 177,9 kN,


determine a tensão normal
média no ponto médio da
(a) barra AB e (b) barra BC.
Tensão de esmagamento em conexões
 Duas pranchas de madeira, cada uma com 12 mm de espessura e 225 mm de largura, são
unidas pela junta de encaixe mostrada na figura. Sabendo que a madeira utilizada rompe
por cisalhamento ao longo das fibras quando a tensão de cisalhamento média alcança 8
MPa, determine a intensidade P da carga axial que romperá a junta.
Tensão de esmagamento em conexões
 Uma carga axial de 40 kN é aplicada a uma
coluna curta de madeira suportada por uma base
de concreto em solo estável. Determine (a) a
tensão de contato máxima na base de concreto e
(b) o tamanho da base para que a tensão de
contato média no solo seja de 145 kPa.
Tensão em um plano oblíquo sob
carregamento axial
 Considere a barra da Figura, que está submetida às forças axiais P e P’. Se
cortarmos a barra por um plano formando um ângulo u com um plano
normal (Fig.a) e desenharmos o diagrama de corpo livre da parte do
componente localizada à esquerda da seção (Fig.b), verificaremos, pelas
condições de equilíbrio do corpo livre, que as forças distribuídas agindo na
seção serão equivalentes à força P.

 Decompondo P nas suas componentes F e V, respectivamente normal e


tangencial à seção (Fig.c), temos:
Tensão em um plano oblíquo sob
carregamento axial
 A força F representa a resultante das forças normais distribuídas sobre a
seção e a força V, a resultante das forças tangenciais (Fig.d). Os valores médios
das tensões normal e de cisalhamento correspondentes são obtidos dividindo-
se, respectivamente, F e V pela área A da seção:
Tensão em um plano oblíquo sob
carregamento axial
 A Equações para o cisalhamento mostra que a tensão de cisalhamento  é
zero para  = 0 e  = 90 e que para  = 45  ela alcança seu valor máximo.
Tensão sob condições gerais de
carregamento; componentes de tensão
 Para facilitar a visualização do estado de tensão no
ponto Q, consideraremos um pequeno cubo de lado a
centrado em Q e as tensões que atuam em cada uma das
seis faces desse cubo (Fig.). As componentes de tensão
mostradas na figura são x, y e z, que representam as
tensões normais nas faces perpendiculares,
respectivamente, aos eixos x, y e z e às seis componentes
de tensão de cisalhamento xy, xz etc.
Tensão sob condições gerais de
carregamento; componentes de tensão
 Equações do equilíbrio estático.
Tensão sob condições gerais de
carregamento; componentes de tensão
 Equações do equilíbrio estático.
Considerações de projeto
 Determinação do limite de resistência de um material;

 Carga admissível e tensão admissível; coeficiente de segurança, e

 Limite de elasticidade.
Exercícios
 São aplicadas duas forças ao suporte BCD mostrado na figura.
(a) Sabendo que a barra de controle AB deve ser feita de aço e ter
um limite de tensão normal de 600 MPa, determine o diâmetro da
barra para o qual o coeficiente de segurança com relação à falha
seja igual a 3,3. (b) Sabendo que o pino em C deve ser feito de um
aço com um limite de tensão de cisalhamento de 350 MPa,
determine o diâmetro do pino C para o qual o coeficiente de
segurança com relação ao cisalhamento seja também igual a 3,3. e
(c) Determine a espessura necessária para as barras de apoio em
C, sabendo que a tensão de esmagamento admissível do aço
utilizado é 300 MPa.
Exercícios
 (c) Determine a espessura necessária para as barras de
apoio em C, sabendo que a tensão de esmagamento
admissível do aço utilizado é 300 MPa.
Exercícios
 A carga P de 6 227 N é suportada por dois elementos
de madeira de seção transversal uniforme unidos pela
emenda colada mostrada na figura. Determine as tensões
normal e de cisalhamento na emenda colada.
Exercícios
 Dois elementos de madeira de seção transversal retangular
uniforme são unidos por uma emenda colada como mostra a figura.
Sabendo que P = 11 kN, determine as tensões normal e de
cisalhamento na emenda colada.
Exercícios
 Os dois elementos de madeira mostrados suportam
uma carga de 16 kN e são unidos por juntas de madeira
contraplacadas perfeitamente coladas pela superfície de
contato. A tensão de cisalhamento limite da cola é de 2,5
MPa e o espaçamento entre os elementos é de 6 mm.
Determine o comprimento L necessário para que as juntas
trabalhem com um coeficiente de segurança igual a 2,75.
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Deformação específica normal sob carregamento axial

Embora esse diagrama contenha


informações úteis para a análise da
barra em consideração, ele não pode
ser utilizado diretamente para prever
a deformação de uma barra do
mesmo material mas com dimensões
diferentes.
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Deformação específica normal sob carregamento axial

Embora esse diagrama contenha


informações úteis para a análise da
barra em consideração, ele não pode
ser utilizado diretamente para prever
a deformação de uma barra do
mesmo material mas com dimensões
diferentes.
Tensão e deformação -
Carregamento axial
 Deformação específica normal sob carregamento axial
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Deformação específica normal sob carregamento axial
Essa observação nos leva a introduzir o conceito de deformação
específica: definimos deformação específica normal em uma barra
sob carregamento axial como a deformação por unidade de
comprimento da barra. Designando a deformação específica
normal por  (letra grega epsilon), temos
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Diagrama tensão-deformação
Os diagramas tensão-deformação dos materiais variam muito, e ensaios de tração
diferentes executados com o mesmo material podem produzir resultados diferentes,
dependendo da temperatura do corpo de prova e da velocidade de aplicação da carga.
No entanto, é possível distinguir algumas características comuns entre os diagramas
tensão-deformação de vários grupos de materiais e, assim, dividir os materiais em duas
categorias principais com base nessas características, ou seja, materiais dúcteis e
materiais frágeis.
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Diagrama tensão-deformação
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Lei de Hooke; módulo de elasticidade
Muitas estruturas em engenharia são projetadas para sofrer deformações relativamente pequenas,
que envolvem somente a parte reta do correspondente diagrama tensão-deformação.

Essa relação é conhecida como lei de Hooke, em homenagem ao matemático inglês Robert Hooke
(1635-1703). O coeficiente E é chamado de módulo de elasticidade do material envolvido, ou também
módulo de Young, em homenagem ao cientista inglês Thomas Young (1773-1829). Como a deformação
específica  é uma quantidade adimensional, o módulo E é expresso nas mesmas unidades da tensão
, ou seja, em pascal ou em um de seus múltiplos se forem utilizadas unidades do SI, e em psi ou ksi se
forem utilizadas unidades do sistema inglês de unidades.
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Comportamento elástico e comportamento plástico de um material
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Carregamentos repetidos; fadiga
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Deformações de elementos sob carregamento axial
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Exercícios

Determine a deformação da barra de aço mostrada na Figura, submetida às forças dadas (E 200
GPa).
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Exercícios
A barra rígida BDE é suspensa por duas barras AB e
CD. A barra AB é de alumínio (E = 70 GPa) e tem uma
seção transversal com área de 500 mm2; a barra CD
é de aço (E = 200 GPa) e tem uma seção transversal
com área de 600 mm2. Para a força de 30 kN
mostrada na figura, determine os deslocamentos
dos pontos (a) B, (b) D e (c) E.
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Exercícios
As peças fundidas rígidas A e B estão conectadas por
dois parafusos de aço CD e GH de 19 mm de
diâmetro e estão em contato com as extremidades
de uma barra de alumínio EF com diâmetro de 38
mm. Cada parafuso tem rosca simples com um passo
de 2,5 mm e, depois de serem ajustadas, as porcas
em D e H são apertadas em 14 de volta cada uma.
Sabendo que E é 200 GPa para o aço e 70 GPa para o
alumínio, determine a tensão normal na barra.
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Exercícios

Para a treliça de aço (E = 200 GPa) e o


carregamento mostrado, determine as
deformações dos componentes AB e AD,
sabendo que suas áreas de seção
transversal são, respectivamente, 2400
mm2 e 1800 mm2.
Tensão e deformação -
Carregamento axial
 Exercícios

Ambas as partes da barra ABC são feitas de um


alumínio para o qual E = 70 GPa. Sabendo que a
intensidade de P é 4 kN, determine (a) o valor de Q de
modo que o deslocamento em A seja zero e (b) o
deslocamento correspondente de B.
Tensão e deformação -
Carregamento axial
 Exercícios

Cada uma das barras AB e CD é feita de


alumínio (E = 75 GPa) e tem uma seção
transversal com área de 125 mm2. Sabendo
que elas suportam a barra rígida BC,
determine o deslocamento do ponto E.
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Problemas estaticamente indeterminados
Nos problemas considerados na seção anterior, sempre podíamos usar diagramas de
corpo livre e equações de equilíbrio para determinar as forças internas que ocorrem nas
várias partes de um componente sob determinadas condições de carregamento.
Na verdade, na maioria desses problemas as próprias reações, que são forças
externas, não podem ser determinadas simplesmente desenhando-se o diagrama de
corpo livre do componente e escrevendo as equações de equilíbrio correspondentes.
Como as equações da estática são incapazes de determinar as reações ou as forças
internas, dizemos que os problemas desse tipo são estaticamente indeterminados. Os
exemplos a seguir mostrarão como lidar com esse tipo de problema.
Tensão e deformação -
Carregamento axial
 Exercícios

Uma barra AB de comprimento L e seção


transversal uniforme está ligada a suportes
rígidos em A e B antes de ser aplicada uma
força. Quais são as tensões nas partes AC e BC
em razão da aplicação de uma força P no ponto
C
Tensão e deformação -
Carregamento axial
 Exercícios

Uma barra AB de comprimento L e seção


transversal uniforme está ligada a suportes
rígidos em A e B antes de ser aplicada uma
força. Quais são as tensões nas partes AC e BC
em razão da aplicação de uma força P no ponto
C
Tensão e deformação -
Carregamento axial
 Exercícios

Seja a barra de aço, presa em ambas as


extremidades por apoios fixos, mostrada na
Figura, submetida ao carregamento indicado.
Determine o valor das reações nesses apoios.
 Exercícios
Seja a barra de aço, presa em ambas as extremidades por apoios fixos, mostrada na Figura, submetida
ao carregamento indicado. Determine o valor das reações nesses apoios.
 Exercícios
Determine as reações em A e B para a barra de aço do Exemplo anterior. Considere o mesmo
carregamento e suponha, agora, que exista uma folga de 4,5 mm entre a barra e o apoio B antes de
aplicar o carregamento. Suponha E = 200 GPa.
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Problemas que envolvem mudanças de temperatura
Tensão e deformação -
Carregamento axial
 Problemas que envolvem mudanças de temperatura
 Exercícios
Determine os valores da tensão nas partes AC e CB da barra de aço mostrada, quando a temperatura da barra for de
-45 C, sabendo que ambos os apoios rígidos estão ajustados quando a temperatura estiver a 20 C. Use os valores E
200 GPa e  12 x 10-6 C para o aço.
 Exercícios
As barras CE de 12 mm de diâmetro e DF de 20 mm de diâmetro estão ligadas à barra rígida ABCD conforme mostra a
figura. Sabendo que as barras são feitas de alumínio e usando E = 70 GPa, determine (a) a força em cada barra
provocada pela força mostrada na figura e (b) o deslocamento correspondente do ponto A.
 Exercícios
A coluna de concreto de 1,5 m é reforçada com seis barras de aço, cada uma com 28 mm de diâmetro. Sabendo que
Eaço = 200 GPa e Econc = 25 GPa, determine as tensões normais no aço e no concreto quando uma força P centrada
axial de 1 550 kN é aplicada à coluna.
 Exercícios
Uma coluna de concreto de 1219 mm de altura é reforçada por quatro barras de aço, cada uma com diâmetro de 19,05
mm. Sabendo que Eaço = 200 GPa, aço = 11,7 x 10-6/ C e Econc = 24,8 GPa e conc = 9,9 x 10-6/ C, determine as
tensões normais induzidas no aço e no concreto por um aumento de temperatura de 30 C.

Tensão do Concreto: 0,25 MPa


Tensão no Aço: 8,79 MPa
 Exercícios
Sabendo que existe um espaçamento de 0,508 mm quando a temperatura é de 23,9 C, determine (a) a temperatura na
qual a tensão normal na barra de alumínio será igual a -75,8 MPa e (b) o comprimento exato correspondente da barra
de alumínio.

Tf = 94,26 C
Lf = 457,66
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Coeficiente de Poisson
 Exercícios
Observa-se que uma barra de 500 mm de comprimento e 16 mm de diâmetro, feita de um material homogêneo e
isotrópico, aumenta no comprimento em 300 mm, e diminui no diâmetro em 2,4 mm quando submetida a uma força
axial de 12 kN. Determine o módulo de elasticidade e o coeficiente de Poisson do material.
Tensão e deformação -
Carregamento axial
 Carregamento multiaxial; lei de Hooke generalizada
 Exercícios
O bloco de aço mostrado na Fig. 2.44 está submetido a uma pressão uniforme em todas as suas faces.
Sabendo que a variação no comprimento da aresta AB é 0,03 mm, determine (a) a variação no comprimento
das outras arestas e (b) a pressão p aplicada às faces do bloco. Suponha E 200 GPa e n 0,29.
Como a deformação xy é

Tensão e deformação - definida como um ângulo e


radianos, e o módulo G é

Carregamento axial expresso nas mesmas unidades


de xy, ou seja, em pascal.

 Deformação de cisalhamento

Essa relação é conhecida como


lei de Hooke para tensão e
deformação de cisalhamento, e
a constante G é chamada de
módulo de rigidez ou módulo
de elasticidade transversal do
material.
Tensão e deformação -
Carregamento axial
 Deformação de cisalhamento

Como a deformação xy é


definida como um ângulo e
radianos, e o módulo G é
expresso nas mesmas unidades
de xy, ou seja, em pascal.
Tensão e deformação -
Carregamento axial
 Para o estado de tensão geral
 Exercícios
Um bloco retangular de um material com um módulo de elasticidade transversal G = 620 MPa é colado a duas placas
rígidas horizontais. A placa inferior é fixa, enquanto a placa superior está submetida a uma força horizontal P. Sabendo que
a placa superior se desloca 1 mm sob a ação da força, determine (a) a deformação de cisalhamento média no material e
(b) a força P que atua na placa superior.
 Exercícios
Um círculo de diâmetro d = 220 mm é desenhado em uma placa de alumínio livre de tensões de
espessura t = 19 mm. Forças atuando posteriormente no plano da placa provocam tensões
normais x = 82 MPa e z =138 MPa. Para E = 69 GPa e  = 1/3, determine a variação (a) do
comprimento do diâmetro AB, (b) do comprimento do diâmetro CD, (c) da espessura da placa e
(d) do volume da placa.
 Exercícios
Um círculo de diâmetro d = 220 mm é desenhado em uma placa de alumínio livre de tensões de
espessura t = 19 mm. Forças atuando posteriormente no plano da placa provocam tensões
normais x = 82 MPa e z =138 MPa. Para E = 69 GPa e  = 1/3, determine a variação (a) do
comprimento do diâmetro AB, (b) do comprimento do diâmetro CD, (c) da espessura da placa e
(d) do volume da placa.
 Exercícios
Uma força de tração de 2 669 N é aplicada a um corpo de prova feito de placa de aço plana de
1,588 mm (E = 200 GPa,  = 0,30). Determine a variação resultante (a) no comprimento de
referência de 50,8 mm, (b) na largura da parte AB do corpo de prova, (c) na espessura da parte
AB e (d) na área da seção transversal da parte AB.
 Exercícios
Um tubo de aço de comprimento igual a 1829 mm,
diâmetro externo de 304,8 mm e espessura de
parede de 12,7 mm é usado como uma coluna curta
e suporta uma força axial centrada de 1334 kN.
Sabendo que E = 200 GPa e  = 0,30, determine (a)
a variação no comprimento do tubo, (b) a variação
em seu diâmetro externo e (c) a variação na
espessura da parede.
 Exercícios
O bloco de plástico mostrado está colado a uma base fixa e a uma chapa horizontal rígida à
qual é aplicada uma força P. Sabendo que o plástico utilizado tem módulo de elasticidade
transversal G = 379,2 MPa, determine o deslocamento da chapa quando P = 40,0 kN.

R: 0,475 mm.
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Distribuição de tensão e deformação específica sob carregamento axial;
princípio de Saint-Venant
Tensão e deformação - Carregamento axial
 Distribuição de tensão e deformação específica sob carregamento axial;
princípio de Saint-Venant
Tensão e deformação
- Carregamento axial
 Concentrações de tensão
 Exercícios
Determine a maior força axial P que pode ser suportada com segurança por uma placa de aço
que consiste em duas partes, ambas com espessura de 10 mm e, respectivamente, 40 e 60 mm de
largura, conectadas por adoçamentos de raio r = 8 mm. Considere uma tensão normal admissível
de 165 MPa.
 Exercícios
Para P = 37,8 kN, determine a espessura t mínima necessária para a placa se a tensão admissível
for de 124,1 MPa.
 Exercícios
Sabendo que o furo tem um diâmetro de 9,53 mm, determine (a) o raio rf dos adoçamentos para
os quais ocorre a mesma tensão máxima no furo A e nos adoçamentos e (b) a força P
correspondente máxima admissível se a tensão admissível for de 103,4 MPa.

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